COLUNA DO TIMM

 

 


EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

Indagado se irá negar vistos à delegação brasileira à Assembleia da ONU, TRUMP disse estar chateado com o Brasil porque nosso Governo passou para a esquerda. Boa oportunidade para se esclarecer uma questão crucial sobre ideologia política. Esquerda e Direita são – ou eram -  expressões "normais" nas Democracias Ocidentais. O que é ANORMAL, na última década,  é a emergência de uma extrema direita, que é até proibida em alguns desses países. Chegam ao poder e estigmatizam  a esquerda, classificando=a como EXTREMISTA e  INIMIGA, tal como está acontecendo nos EUA neste segundo mandatoi de Trump. Lamentável. Isso já havia acontecido, no início do século XX na Itália, Japão e Alemanha, levando-os à deflagração da II Guerra. Naquele tempo ainda tivemos a sorte de contar no bloco ocidental, contra eles,  vários  países, principalmente Inglaterra, França e Estados Unidos. Eram os ALIADOS.  Venceram a guerra e abriram o mundo ocidental para uma Era de Bem Estar geral e desenvolvimento. Até agora, porém, neste novo surto neo fascista no mundo,  só o BRASIL, no mundo ocidental está resistindo à ANORMALIDADE, aliás, timidamente, evitando confrontos. Ainda não se sabe até que ponto poderemos ser realmente APOIADOS pelo BRICS, grupo geoeconômico ao qual pertencemos. Em represália, já fomos sancionados com o tarifaço, exigências absurdos de intervenção na política interna do país e aplicação da Lei Magnifsky contra um membro da Suprema Corta. Com isso, passamos a viver  momentos de grande tensão e  expectativa em nossas relações com EUA. Sempre bom lembrar que uma das características da EXTREMA DIREITA aninhada na CASA BRANCA é a INTOLERÂNCIA. Assim foi, outrora,  com o fascismo, ora reavivado. Trata-se de uma ideologia que condena todos os que não se sujeitam à sua visão como INIMIGOS. Não é, aliás, rigorosamente,  uma doutrina política, é uma seita: OU CRÊ OU MORRE! Tudo muito lamentável. É a democracia liberal, enfim, sucumbindo, mais uma vez ao fanatismo. Ou as INSTITUIÇÕES AMERICANAS, apoiadas pela OPINIÃO PÚBLICA param o tirano ou vamos conhecer, no mundo inteiro, dias cada vez mais tumultuados. PARA MUITOS ISSO JÁ APONTA PARA  A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL, com orçamentos militares cada vez mais elevados nos países centrais!

Anexo – Um depoimento sincero de uma pessoa verdadeiramente liberal, que não se confunde com extrema direita

Carmen Lícia Palazzo

rtnoeSpdosh9i9591f51l0lha49gh1i567u7 64m1g8hicc5ihg9cg6mh825 ·

Se toda essa gente perigosa, golpista, de extrema-direita for, afinal, condenada e receber suas penas como merece, ainda que o Brasil tenha muitos problemas com seus políticos as discussões poderão ser bem mais "normais".

Quando o Lula foi condenado e quando passou um LONGO TEMPO na cadeia, nenhum lulista estava arregimentando a sociedade ou países estrangeiros para que ele fosse solto. E nunca vi a esquerda brasileira, a centro-esquerda, a social-democracia e mesmo a direita equilibrada ser contra a Ciência, como ocorreu no governo do Perverso e seus seguidores.

O que está acontecendo com os bolsonaristas é algo surreal. São tão incrivelmente alucinados que nos fazem passar uma extrema vergonha com seus festejos absolutamente toscos do 7 de setembro. Uma amiga que mora na Europa me disse que ao ver as imagens da bandeira dos EUA cobrindo as cabeças de uma grande "manada" de bolsonaristas (a expressão foi dela, mas concordo) não saberia explicar o ocorrido para seus amigos europeus... Realmente vergonhoso!

Espero um julgamento justo, que é o que teremos. E, sendo justo, que as penas os os levem para a cadeia e mantenham totalmente fora da vida política, pois uma vez golpista, sempre golpistas. Se recebessem anistia, tentariam novos golpes, é mais do que óbvio. Como pessoas que eu tinha como equilibradas não conseguem entender isso?

Em 2026 votarei em qualquer candidato que não seja bolsonarista, mesmo que não seja muito do meu agrado. E votarei no Lula, se necessário for, pois ABSTENÇÃO é colaborar com a vitória de seres abjetos, entre eles o Tarcísio. E isso meus valores, meu senso de ética, minha dignidade não o permitem. Europeus que foram anti-fascistas tiveram que ENGOLIR ALIADOS BEM DISCUTÍVEIS. Então não serei eu a ficar no "nem, nem" e deixar que a corja volte, em roupagens que se pretendem mais civilizadas, mas com o mesmo risco da absoluta ignomínia que foi todo o governo do Bolsonaro.

Durmo com a consciência tranquila de que estou fazendo minha parte. e torço para que muitos também pensem bem se vale a pena ser "isento" ou afirmar como iguais grupos que não são semelhantes, nem de longe, em vez de alijar de uma vez por toda da possibilidade de vitória no caso de quem está apoiando o que de mais abjeto o Brasil já teve.

Dos nomes atuais que estão como abutres disputando os restos do bolsonarismo, todos são perigosos. Todos e todas, aqui é o caso de ressaltar, pois a Michelle tentou se promover na manifestação do 7 de setembro, ainda que de forma patética, ignorante, mas ainda assim conseguindo alguns aplausos. Essa gente TODA é PERIG0SA! Não se iludam. E ninguém deles vale o que come, sejamos francos. Não se trata de posicionamento político diferente do meu, não se trata do populismo simplório que tanto nos assola, não mesmo, é algo muito pior e mais grave. E a festa fascista que promoveram nos prova isso.

ENTENDAM e pensem muito antes da eleição. Não permitam que nenhum deles se eleja, mesmo os que tentam enganar com algum ar de pseudo-modernidade. São todos eles obscurantistas e perversos e isso é o mais grave de tudo!

 


EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com 8/IX

 

Recomendo a leitura do artigo de Dom Itacir sobre a Semana da Pátria!

Independência e Soberania

Estamos na semana da pátria e num tempo em que o patriotismo tem se tornado um conceito equívoco e disputado. Há tempos, a comemoração da data da independência política se tornou passarela para discursos e convocações desencontradas. Há décadas, as manifestações têm sido pouco populares e muito militares, como se o modelo de amor à pátria nos viesse das casernas. Além disso, a fé cristã rima mais com paz que com desfiles que ostentam armas e glorificam as guerras.

Lembro sem saudades, e com um certo constrangimento, das celebrações eufóricas que marcaram os 150 anos da proclamação da independência, em 1972. Ainda adolescente, sem nenhuma consciência de que a “pátria mãe gentil” era governada pelo medo e muitos patriotas verdadeiros haviam sido mortos ou expulsos, eu cantava “potência de amor e paz, esse Brasil faz coisas que ninguém imagina que faz...” Eram os tempos da ordem de amar o Brasil ou deixá-lo. Como se os exilados deixaram o Brasil por não amá-lo...

Posteriormente, com um pouco mais de consciência, eu ficava incomodado ao constatar que as escolas não sabiam celebrar essa data senão com desfiles que imitavam os desfiles militares. Manifestações de defesa da soberania diante dos novos colonizadores e de crítica aos “podres poderes” de plantão, reivindicações de igualdade e justiça, expressão dos sonhos e utopias populares eram mal vistas e, não poucas vezes, proibidas.

Hoje, em meio às tentativas de apropriação ideológica das cores e dos símbolos nacionais, precisamos libertá-los do sequestro que estão sofrendo. Se conseguimos o penhor da igualdade entre as nações soberanas com braço forte, não é somente no seio da liberdade que precisamos estar prontos a desafiar a morte. No seio e no sonho da igualdade e da justiça, precisamos desafiar e desmascarar aqueles que impõem a morte perpetuando a desigualdade e promovendo o entreguismo.

Qual é o sonho intenso e o raio vívido de amor e de esperança que desce à terra? Não vejo outro senão aquele expresso no artigo 3º da Constituição de 1988: “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

E os nossos bosques e florestas, cobiçados mais que nunca, clamam por vida. Nossos campos já não têm tantas flores, muita cana, soja, café, gado, e cercas que cercam e limitam nossa vontade de viver e de amar. Por isso, no seio dessa terra, nossa vida, a vida do nosso povo, tem mais dores que amores. Não é verdade que nosso passado é apenas de glórias, e, para que haja paz no futuro, é preciso fazer as contas com ele.

A semana da pátria é tempo apropriado também para levantar a clava forte da fome de justiça e de igualdade, da defesa da democracia e da soberania. É dessa luta que não podemos fugir. Não é filho nem ama a “pátria, mãe gentil” quem se cala por medo ou fala por ambição e por ódio, temendo desagradar senhores e perder a comodidade ou a vida.

Dom Itacir Brassiani msf

Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul

Anexos

BRASIL II CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

A Independência Como Processo - De PAULO TIMM -18/09/2023 

FacebookTwitterWhatsAppMessengerCompartilhar

https://red.org.br/noticia/a-independencia-como-processo/ 

H.Starling. Tiradentes - CANAL LIVRE TV BAND - https://www.youtube.com/watch?v=wouQHxd7QNk

Lilian Schwarcz – Canal Livre - https://videos.bol.uol.com.br/video/lilia-schwarcz-e-a-convidada-do-canal-livre-04020E1B3062E0817326   

José Murillo de Carvalho – Canal Livre - Um dos mais importantes estudiosos da história do Brasil e integrante da Academia Brasileira de Letras, o historiador José Murilo de Carvalho é o convidado do Canal Livre do próximo domingo. O programa faz parte do projeto "Band nos 200 anos da independência''. Autor de verdadeiros - https://www.youtube.com/watch?v=7gZT41HB4Ck 

 

O Assunto g1 dia 6 de setembro 2022 - A Independência para além da Corte

'Até os anos 50, a história da Independência foi contada do ponto vista do Rio de Janeiro', afirma o historiador Evaldo Cabral de Mello, autor do livro A Outra Independência. Neste episódio, ele detalha os processos históricos que levaram à emancipação do país e explica por que ela se deu a partir 'dois golpes de Estado' liderados por D. Pedro I.

https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2022/09/06/o-assunto-788-a-independencia-para-alem-da-corte.ghtml 

 

Debate Plural – II Centenário da Independência : https://www.youtube.com/watch?v=Xhz72YJj2p4 – Dia 1º/ 09/22 - No terceiro episódio da série sobre o Bicentenário da Independência vamos abordar a formação da identidade do Brasil. Receberemos o Doutor em Filosofia pela Universidade Paris, Agemir Bavaresco; o formado filosofia e economia com mestrado em filosofia, Fabian Scholze Domingues; e o formado em história e é doutorando em História na UFRGS, Erick Kayser


 EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com 5/SET

 Os 400 anos da criação da primeira redução indígena no RS

Não existe unanimidade entre os historiadores sobre o processo de ocupação do território do Rio Grande do Sul no período colonial. Duas correntes principais se disputam: platinistas e luzitanistas.

Os platinistas, mais antigos, situam o Rio Grande do Sul no Grande Pampa, do qual absorveu não só a geografia física deste bioma, tão propenso à pecuária, mas também os povos primitivos e a densa história dos países vizinhos na construção de suas Repúblicas, uma delas, Uruguai, antiga Província Cisplatina ligada ao Brasil.

Os luzitanistas emergem em meados do século passado e tratam a formação da sociedade riograndense a partir da fundação do Presídio do Rio Grande, em 1737. Consideram o episódio das Missões, aberto pela criação da Colônia de São Nicolau, em 3 de maio de 1626, pelo Padre Roque Gonzalez, como parte da História da Colonização Espanhola. Registre-se que entre 1580 e 1640 Portugal e Espanha estavam unidos sob uma mesma Coroa.

Apesar da divergência, o Governo do Estado resolveu assumir o ano de 2026, relativo à fundação de São Nicolau, como o ANO DO QUARTO CENTENÁRIO DAS MISSÕES.

Elogiável a iniciativa do Governador Leite, embora tudo indique que ele desconhece com maior profundidade não só as controvérsias sobre a História do RS, como suas consequências.

Primeiro, ao não propor, nesta ocasião, um amplo debate sobre a matéria, circunscrita que ficou em eventos festivos. Segundo, ao não incorporar na organização destes eventos maior representação dos povos originários, objeto da celebração. A jornalista Valentina Bressan, recolhendo protestos destes, elaborou importante matéria no JORNAL MATINAL, denunciando a grave falha.

“O governo Leite decidiu celebrar os 400 anos das Missões Jesuíticas Guaranis, mas deixou de fora justamente os indígenas, excluídos da organização do evento e também da destinação vultosa de recursos.”

O terceiro e maior erro do Governo do Estado, porém, é o circunscrever as festividades dos 400 anos das Missões à Região dita Missioneira do Estado, sobre a qual foi fundada a primeira onda de reduções jesuíticas. Esta primeira fase, aliás, foi arrasada, logo após, pela ação de bandeirantes paulistas, numa fase em que a ocupação holandesa no Nordeste dificultava a oferta de escravos negros para a nascente São Vicente (SP). Mas os jesuítas insistiriam e voltaram no final do século XVII, dando origem à etapa propriamente “missioneira” deste processo. Daí as ditas reduções se disseminaram por todo o território riograndense, chegando até o Uruguai. A celebração, portanto, dos 400 anos da ocupação missioneira, jamais deveria se limitar à Região das Missões, mas se distribuir sobre todos os municípios onde ela se deu até sua liquidação nas Guerras Guaraníticas de 1756/7. Sepé Tiaraju, aliás, líder da resistência indígena, que consagrou a consigna “ESTA TERRA TEM DONO”, ainda presente no MST, morreu em São Gabriel, não na dita Região Missioneira.

Isso posto, fica a sugestão ao Governo do ESTADo: organizar uma Comissão para a redefinição destas festividades, à qual deverão estar presentes, preponderantemente, organizações representativas dos guaranis, além, naturalmente de membros do Instituto Histórico e Geográfico do RS e historiadores reconhecidos e capazes de melhor calibrar todo este processo.


EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com 

TOLSTOI VIA Venceslau Fátima · · fb

Já idoso, o famoso autor de Guerra e Paz viajava de trem pela Rússia quando testemunhou uma cena curiosa.

Na plataforma, uma mulher procurava com urgência pelo marido, que tinha ido ao bar da estação. O comboio estava prestes a partir.

Sem reconhecer, a mulher dirigiu-se para Tolstói, acreditando que era um simples vagabundo:

—"Velho, poderia ter a gentileza de procurar meu marido? Dou-lhe uma moeda pelo incómodo. "

Tolstói, encantado, aceitou a tarefa. Ele andou sem pressa, encontrou o homem, trouxe-o de volta... e ao fazê-lo, alguns reconheceram-no.

A mulher, envergonhada ao perceber quem era, implorou-lhe que lhe devolvesse a moeda:

—"Não posso permitir que você, o grande conde Tolstói, aceite isto. "

Ele sorriu, simplesmente:

—"Não, eu fico com ela... é o único dinheiro que ganhei trabalhando honestamente. "

Para Tolstói, esses breves minutos foram um presente.

Cinco minutos de anonimato.

Cinco minutos de liberdade. 


 EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com 

CHINA 1945-2025 – O lado de lá...

Mao Tse Tung, o fundador da República Popular da China, em 1949, costumava dizer que o Poder repousa sobre a ponta de um fuzil. Foi seu método de fazer Política, num país arrasado pelo colonialismo inglês e brutalmente ocupado pelo belicoso Japão em 1937. Junto com o general Chiang Kai Chek, Mao empreende com seu exército popular, constituído por camponeses, a Grande Marcha, expulsa os japoneses em 1945 e se volta, então, contra seu aliado conservador até a vitória da Revolução em 1949. É bom lembrar sempre que Política é uma expressão que deriva de grego Polis, e que corresponde a origem da atividade de homens livres na articulação do seu destino. Uma criação, portanto, ocidental e que depois do apogeu e queda do Império Romano, renasce na Itália do século XV para desabrochar com o Iluminismo na Revolução Francesa. A Política, oriunda de Polis, cidade, é portanto, uma atividade humana que correspondeu à vida propriamente urbana. Não por acaso, Paris é a primeira cidade a chegar ao milhão de habitantes no século XVIII, mesmo tamanho a que chegara Roma antes de sua queda no século V. Não por acaso, dela emanaram as aspirações libertárias de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que moldariam o mundo contemporâneo, fertilizando as mentes revolucionárias ao Leste. As Revoluções Russa, de 1917 e a Revolução Chinesa, de 1949, são suas diletas filhas, levando a práxis da Política aos confins do mundo, onde as Repúblicas constitucionais recém se constituíam. 

Hoje, primeiras horas da manhã, Pequim assistiu, sob os olhares de seus dirigentes e vários líderes mundiais, um dos mais espetaculares desfiles militares que se tem notícia. A China não só diz a que veio economicamente, mas demonstra, através de sua força militar, a disposição de mudar a geopolítica mundial. Propõe um novo modelo de cooperação internacional com vistas â montagem de um mundo multipolarizado. Diferentemente da antiga URSS, não faz provocações bélicas ao Ocidente. Rejeita o retorno da Guerra Fria. O Presidente Xi Jin Ping, aliás, lembrou: “O mundo pode escolher entre a paz e a guerra”. Ele propõe a paz. A cena final do desfile foi a soltura de 80mil pombas brancas em sinal desta paz. Mas herda de Mao Tse Tung, cujo imenso retrato se via atrás da Praça da Paz Celestial, onde se celebrou o desfile, o entendimento da Política como Poder: repousando na ponta de um fuzil.

O Brasil esteve presente ao encontro através do representante de Lula ao evento, Emb. Celso Amorim e da Presidente do Banco Brics, Ex Presidenta Dilma Roussef, ambos no pavilhão de honra das autoridades. 

O espetáculo chinês procurou também, corrigir a versão ocidental da vitória sobre o nazifascismo no século XX, que atribui todas as glórias do feito aos americanos, como feito “ocidental”. Ora, o nazi-fascismo também é eminentemente “ocidental”, encerrando-se, aliás, nos últimos tempos em países do Ocidente. Ficamos fartos de tanto ver distorções sobre a II Guerra Mundial nos filmes de Holywood como uma vitória “americana”. Os russos, há pouco, celebraram a mesma vitória, naquilo que chamam a GRANDE GUERRA PATRIÓTICA, destacando seu papel na frente oriental européia. Foram os primeiros a chegar em Berlim, decisivos na vitória contra Hitler. Agora, os chineses trazem à tona seu papel contra o Japão, cuja rendição se faria em agosto de 1945, perante os americanos , mas com a presença de um representante chinês. Sempre bom lembrar que o “Eixo” nazifascista era constituído, precisamente, por Itália, França e Japão e sua liquidação um esforço conjunto de vários países, inclusive URSS, China, até o Brasil.

Lentamente, enfim, a história vai se revelando, não com narrativas parciais, mas como verdade.


 

EDITORIAL - FM Torres –

OPINIÕES = www.culturalfm.com 01/set
Luiz Fernando, o cronista da terceira pessoa
Luiz Fernando Veríssimo deixou-nos, sábado passado, aos 88 anos,
consagrado como um renovador da crônica literária, a qual deu fôros
de conto. De sua lavra ficam 80 títulos e 5 milhões de livros vendidos
ao largo de todo o território nacional. Luiz Fernando teve o mérito de
desidentificar o gaúcho, dissolvendo-o no caldeirão antropofágico do
Brasil. Reservado, a ponto de ser chamado “mudinho”, quando
criança, pelo pai, Érico, eminentemente urbano, pouco afeito aos

superlativos cavalares do tradicionalismo riograndense – “Eu sou
maior que a história grega; eu sou gaúcho e me chega !” – , Luiz
Fernando abriu mão até mesmo da primeira pessoa nas suas crônicas.
Preferiu entregá-la aos seus inesquecíveis personagens. Personagens
cotidianos, como lembra Ruy Castro em sua crônica de ontem, muito
parecidos com os Woody Allen, nascidos “não um para o outro, mas
um contra o outro”.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Luis Fernando Verissimo falava muito pouco, mas fazia o Brasil
inteiro rir, por Ruy Castro - Folha de S. Paulo -Cronista criou estilo único
inspirado nos mestres americanos e conquistou com a sua observação elegante do absurdo
cotidiano”
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ainda assim, sempre foi um homem cordial com todos os que o
procuravam e fez da CASA VERÍSSIMO uma referência cultural em
Porto Alegre, aberta a visitantes. Mais, entretanto, do que sua vasta
obra, Luiz Fernando, pela sua simplicidade e simpatia, deixa
saudades.

RIO GRANDE DO SUL – POA
Deu na Folha de São Paulo : FOLHA / Saga dos Verissimos une Erico e Luis
Fernando na casa histórica da família, em Porto Alegre-
FOLHA - 17ago25 
Saga dos Verissimos une Erico e Luis Fernando na casa histórica da família, em
Porto Alegre
Nos 50 anos da morte de autor de 'O Tempo e o Vento', Folha reconstitui
trajetórias e vai ao local que se tornou ponto de visitação e troca intelectual
Foto -Erico Verissimo, com o filho Luis Fernando atrás de si, com o manuscrito de "O
Continente", primeira parte da trilogia "O Tempo e O Vento", em 1949, quando o título
ainda não havia sido invertido - Acervo Literário Erico Verissimo
=Fabio Victor - Repórter especial da Folha, é autor do livro 'Poder Camuflado'
(Companhia das Letras), ganhador do Prêmio Jabuti
[RESUMO] Em meio às homenagens aos 120 anos de nascimento e 50 de morte de
Erico Verissimo, e às vésperas dos 90 anos de Luis Fernando, reportagem conta a
história e as conexões de pai e filho, dois dos mais importantes e populares escritores
brasileiros, e relata como a casa da família em Porto Alegre tornou-se um ponto
turístico de formação e troca intelectual, mais um elemento da obra artística de ambos
que os herdeiros buscam preservar.
Mal havia começado a entrevista com os filhos de Luis Fernando Verissimo, na casa
da família em Porto Alegre, quando o caçula do escritor, Pedro, pediu licença para
interromper a conversa. Trazia um casal que tocou a campainha querendo conhecer o

lugar onde viveu e trabalhou Erico Verissimo.
Moradores de Curitiba, Ismaile Barragan e Vivian Lie estavam de passagem pela
capital gaúcha e não queriam perder a chance. Grávida de uma menina, ela e o
marido contaram que, se fosse menino, chamaria-se Erico, uma homenagem ao autor
de "O Tempo e O Vento", de quem são leitores e admiradores.
Ele parecia eufórico ao entrar no escritório em que Erico revisava os originais dos seus
livros —escrevia-os em outro, a chamada "toca", no subsolo da casa— e onde
permanecem objetos do seu acervo pessoal, como uma poltrona vermelha, uma tábua
pintada por ele que servia de apoio para as revisões e uma pintura a óleo retratando
Clarissa, a filha mais velha do escritor e única irmã de Luis Fernando
-===================================================“Há 15 dias, assisti no
É A PRIMEIRA VEZ QUE VERISSIMO NOS FEZ CHORAR
Fabrício Carpinejar
Antes de Luis Fernando Verissimo, a crônica se centrava na primeira
pessoa, no tom confessional, nas nuances biográficas, no plano
interior.
Depois dele, nada mais foi igual. Surgiram os tipos universais: o
amigo, a vizinha, o professor, o policial, o viajante.
Ao não falar de si, um tímido nos revelou por completo. Colocou o
mundo no papel. Subverteu o modelo intimista pela narração, pelos
diálogos, a partir da criação de personagens.
A crônica casou com o conto — e viveram em litígio para sempre.
Virou o território ficcional da terceira pessoa, capaz de retratar
qualquer um, inclusive secretamente o próprio Verissimo.
Gigolô das palavras, como jocosamente se caracterizava, ou
saxofonista dos pensamentos, o escritor favoreceu a plasticidade das
ações, não mais se limitando à norma culta, capturando o coloquial
das ruas.
Ele pregava: “A gramática precisa apanhar todos os dias para saber
quem é que manda”.
Verissimo é inimitável, o mais cinematográfico de nossos tradutores,
o mais teatral de nossos bardos, o maior cronista brasileiro pós-
Rubem Braga, com cerca de cerca de 80 obras e mais de 5 milhões de
exemplares vendidos.
Começou com o horóscopo e o copidesque no jornal Zero Hora, em
1966, e arrebatou colunas nas principais publicações do país, como
Veja, O Estado de S.Paulo e O Globo. Manteve a sua atividade literária
até janeiro de 2021, quando sofreu um acidente vascular cerebral
(AVC).
Com sua fama estrondosa, o mítico Erico Verissimo, do monumento O

Tempo e o Vento, passou a ser lembrado por ter sido o pai de Luis
Fernando.
Em poucas linhas, ele desvendava dilemas comportamentais.
Escrevia como quem desenhava: rápido, certeiro, irônico. O poder de
síntese se aproximava de uma epifania.
Quem nunca se sentiu parte da Família Brasil, seus esquetes
humorísticos satirizando a classe média nos anos 70 e 80? O lar se
abastecia de conflitos geracionais entre a figura paterna
conservadora e machista, a dona de casa lúcida e de paciência
esgotada, e os filhos adolescentes, desafiando valores antiquados.
Quem não se politizou com as tirinhas das Cobras, protagonizadas por
animais rastejantes antropomorfizados que conversavam entre si
sobre os destinos do país?
Quem não se compadeceu da Velhinha de Taubaté, que foi concebida
durante a ditadura militar e ficou famosa por ser “a última no Brasil
que ainda acreditava no governo”?
Quem não riu com o Analista de Bagé, mais ortodoxo do que pomada
Minancora, um psicanalista freudiano que resolvia mimimi com o
joelhaço? Submetia o paciente a um golpe amnésico, provocando uma
dor tão intensa que ele logo se abstraía dos aborrecimentos.
Quem não viu alguma tia representada na Dorinha e seu cortejo de
socialites, buscando a eterna juventude por sucessivas e incansáveis
intervenções estéticas?
Quem não desistiu de recorrer à espionagem acompanhando as
peripécias de Ed Mort, um detetive particular pobre e trapalhão, um
ímã de encrencas e de causas perdidas?
Quem não se valeu dos exemplos das Comédias da Vida Privada para
não levar a sério os desentendimentos de casal? Era um jantar que
dava errado, uma visita inesperada, um segredo mal guardado, um
flerte perigoso.
O mestre gaúcho elaborou uma vivissecção do amor com seus blefes
e chantagens, mostrando o drama do quase divórcio, da quase
infidelidade.
Ele exorcizava o nosso desencanto com a evolução dos costumes, a
recessão e a violência: “Não sei para onde caminha a Humanidade,
mas, quando souber, vou para o outro lado”.
Mudava os estereótipos de lugar, produzindo reflexivo estranhamento.
Assim como o divã do Analista de Bagé fora desconstruído para o
atendimento num pelego, com tapete de pele de carneiro, o charme
dos romances policiais se converteu no escritório de pulgas e traças
de Ed Mort em Copacabana, com 117 baratas e um rato albino
chamado Voltaire.

Os dados oficiais professam que Verissimo faleceu aos 88 anos, neste
sábado (30), no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Mas ele
não morreu. É impossível que morra.
Ele sempre nos fez rir, é a primeira vez que nos faz chorar.
Zero Hora, GZH, última página, Porto Alegre (RS), 30/8/2025:- https://gauchazh.clicrbs.com.br/.../o-
mestre-timido-de...
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

 


EDITORIAL - CULTURAL FM Torres –

OPINIÕES = www.culturalfm.com

Um estranho país chamado Brasil

Para os “conquistadores” lusitanos do século XVI o Brasil se afigurou como uma terra prodigiosa em vastidão e riquezas, mas estranha aos hábitos ibéricos. Com o passar dos anos, até séculos, não tem sido diferente. O Brasil é uma incógnita, mesmo para seus melhores intérpretes. Carlos Drummond de Andrade, Poeta Maior, tem um poema chamado Hino Nacional, no qual conclui que o Brasil não existe. Cazuza se perguntava: “Que país é este?” Entre os analistas, todos concordam que a tarefa de entender o Brasil é para “profissionais”. O Brasil desafia e indaga, mais do que responde.

Nos tempos recentes, depois do fim do século XX, lá por 1980, quando o ocidente desdenhou do Projeto de construir uma Sociedade do Bem Estar, enveredando para o neoliberalismo desenfreado, a seguir acompanhado pelo esfacelamento da União Soviética, também jogada nos braços de liberalismo descontrolado sob a batuta de Yeltsin, os ideais de fraternidade e igualdade, herdados da Revolução Francesa, entraram em colapso. Até os Partidos Comunistas fortes, como o da França, Itália e Espanha, dissolveram-se, para não falar do velho ‘Partidão’ no Brasil. E os Partidos de inspiração social-democrata aderiram ao novo credo “libertário”. O Brasil, entretanto, foi uma exceção. No bojo da luta contra a ditadura, fortemente excludente e concentradora de renda, continuava havendo junto as massas um anseio de mudança que iria alimentar o projeto de Brizola, com o PDT e Lula, com o PT. Este levou a melhor e confirmou, no Governo, de 2003 a 2010, as expectativas de, senão mudança radical, alívio aos sofrimentos populares com o BOLSA FAMÍLIA e melhora no salário mínimo. Com isso o BRASIL contrariava a corrente dominante no Ocidente, mais inclinada à direita, embora ainda não fascista.

Agora, mais uma vez, o Brasil, de novo com Lula, enfrente a corrente global, pelo menos no Ocidente, cujo maior marco é a presença de Trump na Casa Branca. Quando toda a Europa se curva a Trump, e uma boa margem da opinião pública na América Latina se inclina á direita – vide Argentina e , agora, Bolivia, o Brasil insiste no esforço de manter o ritmo de políticas públicas, inspiradas na Constituição de 88, de fortalecimento do Estado de Bem Estar. Vinha sendo acossado, é verdade, pelo bolsonarismo, tendo-lhe vencido em 22 por pouco mais de 1 milhão de votos. O balanço, entretanto, das últimas semanas, confirmado pelas PESQUISAS QUAEST evidencia que a esquerda, se assim se pode chamar o governo Lula, está vencendo e se credenciando para uma nova vitória ano que vem. Ainda nada definitivo. O confronto com Trump ainda exige cuidados. Mas o país está levando a melhor, unindo-se crescentemente em torno do princípio da soberania com vistas a um Estado de Bem Estar . O bolsonarismo, mercê de seu aberto servilismo ao estrangeiro, ontem reverberado pelo Presidente do PL – “Agora só Trump pode nos salvar”, vai se desmascarando, em evidente capitulacionaismo,  e a direita, se dividindo, em busca, claro, de sua sobrevivência. Mais uma vez, seguimos o curso da Constituição de 88 no rumo de uma sociedade mais justa e soberana.

 

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Após Trump, política externa pauta debate presidencial - Por Joelmir Tavares / Valor Econômico - Para o professor de filosofia Marcos Nobre, papel global do Brasil e ameaça à democracia serão temas inevitáveis na corrida eleitoral

A ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Brasil e o papel a ser assumido pelo país diante da tentativa de reconfiguração global tornarão inevitável que a política externa seja debatida na eleição presidencial de 2026, afirma Marcos Nobre, professor titular de filosofia política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e diretor do Centro para Imaginação Crítica, sediado no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Nobre vê Jair Bolsonaro pressionado a capitular e ungir como sucessor o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado pelo analista o nome mais competitivo contra Luiz Inácio Lula da Silva. Mas projeta um cenário em que a vaga de vice na chapa seja destinada a alguém da família Bolsonaro, como esforço para garantir um salvo-conduto para o ex-presidente, após o julgamento por tentativa de golpe.

Autor de livros como “Limites da Democracia” (2022), o professor diz que o Brasil sofre de uma permanente ameaça golpista e que nem a eventual prisão do ex-presidente e de outros militares encerraria a necessidade de alerta. “Achar que a democracia está estabelecida é o tipo de ilusão que não deveríamos ter”, afirma.


EDITORIAL

 EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

Crianças, Adolescentes e Idosos: Urgências e Ressurgências

A Câmara dos Deputados, extremamente desgastada junto à opinião pública depois do motim a bordo praticado pelos bolsonaristas, impedindo pela força o reinício dos trabalhos legislativos no início do mês, ontem disse a que veio: Aprovou Projeto de Lei, 2628/2022, oriundo do Senado, oferecendo garantias às nossas crianças nas Redes Sociais, já denominado ECA DITGITAL. Principal objetivo é proteger crianças e adolescentes no uso de redes sociais após denúncias de aliciamento. As plataformas digitais que não cumprirem as regras poderão enfrentar sanções, com arrecadação destinada ao Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente.

 Precisou, na verdade, uma mobilização ímpar da sociedade que afluiu maciçamente ao vídeo do influenciador Felca, no qual denunciou a exposição de jovens por outro influenciador, Heraclyto Santos, já preso em São Paulo: 40 milhões de cliques...Bem disse , certa vez, o experiente José Sarney: - “Quando esta Casa (Congresso) quando cercada pelo povo, aprova o que é do seu interesse”. Aliás, as correntes políticas presentes no Congresso deviam dar mais atenção às ruas, ouvindo-as, do que se engalfinharem dentro daquelas duas Casas, em torno de interesses menores e filigranas ideológicas.

Vá o feito. Eis o resultado de ontem :

“Faixa etária

As empresas fornecedoras desses produtos e serviços de tecnologia da informação também deverão:

gerenciar riscos quanto aos impactos das aplicações para a segurança e a saúde de crianças e adolescentes;

- avaliar o conteúdo disponibilizado para crianças e adolescentes de acordo com a faixa etária; e

- oferecer sistemas e processos destinados a impedir que crianças e adolescentes encontrem conteúdo ilegal, nocivo ou danoso e em desacordo com sua classificação etária.

Notificação a autoridades

O Projeto de Lei 2628/22 determina aos fornecedores de produtos ou serviços de tecnologia da informação que comuniquem a autoridades nacionais e internacionais competentes, na forma de regulamento, conteúdos aparentemente relacionados a crimes de exploração sexual, abuso sexual infantil, sequestro e aliciamento detectados em seus produtos ou serviços, direta ou indiretamente.

As empresas deverão reter por seis meses os seguintes dados relacionados ao conteúdo denunciado:

conteúdo gerado, carregado ou compartilhado por qualquer usuário mencionado no relatório ou metadados relacionados ao referido conteúdo; e

dados do usuário responsável pelo conteúdo ou metadados a ele relacionados.

Para todos os provedores de aplicações de internet que possuírem mais de 1 milhão de usuários crianças e adolescentes registrados, com conexão de internet em território nacional, o projeto exige a elaboração de relatórios semestrais em língua portuguesa, contendo:

- os canais disponíveis para recebimento de denúncias e os sistemas e processos de apuração;

- a quantidade de denúncias recebidas;

- a quantidade de moderação de conteúdo ou de contas, por tipo;

- as medidas adotadas para identificar contas infantis em redes sociais e atos ilícitos;

- os aprimoramentos técnicos para a proteção de dados pessoais e privacidade das crianças e adolescentes; e

- os aprimoramentos técnicos para aferir consentimento parental.

Pesquisas

Os provedores de aplicações de internet deverão viabilizar, gratuitamente, o acesso a dados necessários à realização de pesquisas sobre os impactos de seus produtos e serviços nos direitos de crianças e adolescentes.

Esse acesso poderá ser por parte de instituições acadêmicas, científicas, tecnológicas, de inovação ou jornalísticas, conforme critérios e requisitos definidos em regulamento.

Sem monetização

O PL sobre proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais (PL 2628/22) proíbe os provedores de aplicações de internet de monetizar ou impulsionar conteúdos que retratem crianças e adolescentes de forma erotizada ou sexualmente sugestiva ou em contexto próprio do universo sexual adulto.

A fim de atender ao princípio da proteção integral, o texto prevê que esses fornecedores deverão permitir aos usuários acesso a mecanismos de notificação sobre conteúdo que viole direitos de crianças e adolescentes, exceto conteúdos jornalísticos e submetidos a controle editorial.

Assim que forem comunicados do caráter ofensivo de uma publicação, independentemente de ordem judicial, os provedores deverão retirar o conteúdo que viole esses direitos.

No entanto, a notificação poderá ser apresentada apenas pela vítima, por seus representantes, pelo Ministério Público ou por entidades representativas de defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Segundo o projeto, os conteúdos considerados prejudiciais a crianças e adolescentes são:

- exploração e abuso sexual;

- violência física, intimidação sistemática (bullying) virtual e assédio a crianças e adolescentes;

- indução ou instigação, por meio de instruções e orientações, a práticas ou comportamentos que levem a danos à saúde física ou mental, tais como violência física ou assédio psicológico a outras crianças e adolescentes, uso de substâncias que causem dependência química ou psicológica, autodiagnóstico e automedicação, automutilação e suicídio;

- promoção e comercialização de jogos de azar (incluídas bets e loterias), produtos de tabaco, bebidas alcoólicas, narcóticos ou produtos de comercialização proibida para crianças e adolescentes;

- práticas publicitárias predatórias, injustas ou enganosas, ou que possam causar outros danos a crianças e adolescentes;

- conteúdo pornográfico.

Contestação de retirada

A notificação deverá conter elementos suficientes para permitir a identificação específica do autor e do material apontado como violador desses direitos, proibida a denúncia anônima. Para fazer a denúncia, o público deverá ter acesso fácil ao mecanismo de encaminhamento dessa notificação.

No entanto, o relator do projeto, deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), incluiu no texto procedimentos para a contestação da decisão de retirada de conteúdo. Dessa forma, quem postou o conteúdo deverá ser notificado da retirada, com dados sobre o motivo e fundamentação, e informação sobre possibilidade de recurso segundo prazos definidos.

Uso abusivo

Outra novidade sobre as notificações é que os provedores de aplicativos deverão criar mecanismos para identificar o uso abusivo do instrumento de denúncia, informando ao usuário sobre quais hipóteses será considerado uso indevido e sanções aplicáveis. Os provedores deverão definir critérios técnicos e objetivos de identificação desse abuso, informar o usuário sobre a instauração de procedimento de apuração de abuso de notificação e possíveis sanções, com prazos para recurso e resposta a esse recurso.

Entre as sanções previstas, aplicáveis de forma proporcional e necessária segundo a gravidade da conduta, a suspensão temporária da conta, o seu cancelamento em casos de reincidência ou abuso grave e a comunicação às autoridades competentes se houver indícios de infração penal ou violação de direitos.

Pais e responsáveis

Apesar de a obrigação de retirar o conteúdo recair sobre os fornecedores dos aplicativos, o PL 2628/22 deixa claro que isso não exime os pais e responsáveis de atuarem para impedir a exposição de crianças e adolescentes a essas situações, assim como qualquer um que se beneficiar financeiramente da produção ou distribuição pública de qualquer representação visual desse público.

Conteúdo impróprio

Os fornecedores de produtos e serviços de tecnologia da informação que disponibilizarem conteúdo, produto ou serviço impróprios, inadequados ou proibidos para menores de 18 anos deverão adotar medidas eficazes para impedir o acesso por crianças e adolescentes no âmbito de seus serviços e produtos.

Entre esses conteúdos estão material pornográfico e outros que sejam vedados pela legislação, assim como os classificados como não recomendados para a faixa etária correspondente. Para isso, deverão adotar mecanismos confiáveis de verificação de idade de cada usuário, vedada a autodeclaração. Somente para conteúdo pornográfico é que o provedor deverá impedir a criação de contas ou perfis por crianças e adolescentes.

Controle parental

Para viabilizar o controle parental do acesso aos aplicativos por parte de crianças e adolescentes, os fornecedores deverão tornar disponível configurações e ferramentas acessíveis e fáceis de usar que apoiem a supervisão parental. Outras ferramentas deverão permitir a limitação do tempo de uso do produto ou serviço e uma funcionalidade deve avisar claramente quando as ferramentas de controle parental estiverem em vigor e quais configurações ou controles foram aplicados.

Em todo caso, a configuração padrão das ferramentas de controle parental deve adotar o maior nível de proteção disponível, assegurando, no mínimo:

- restrição à comunicação com crianças e adolescentes por usuários não autorizados;

- limitação de recursos para aumentar, sustentar ou estender artificialmente o uso do produto ou serviço pela criança ou adolescente, como reprodução automática de mídia, recompensas pelo tempo de uso, notificações e outros recursos que possam resultar em uso - compulsivo do produto ou serviço;

- emprego de interfaces para imediata visualização e limitação do tempo de uso do produto ou serviço;

- controle de sistemas de recomendação personalizados, inclusive com opção de desativá-los;

- restringir o compartilhamento da geolocalização e fornecer aviso sobre seu rastreamento;

- promover educação digital midiática quanto ao uso seguro de produtos e serviços de tecnologia da informação; e

- revisão regular de ferramentas de inteligência artificial com participação de especialistas com base em critérios técnicos para assegurar a segurança de uso por crianças e adolescentes.

Informações

Os fornecedores desses produtos e serviços deverão ainda tornar disponível a pais e responsáveis, com acesso independente da compra do produto, informações sobre os riscos e as medidas de segurança adotadas para crianças e adolescentes, incluindo a privacidade e a proteção de dados.”

(Entenda os principais pontos do projeto de lei sobre proteção de crianças no ambiente digital – Noticias R7)

Mas se crianças e adolescentes se encontram agora protegidos, seja pelo ECA, seja pelo ECA DIGITAL, o mesmo não se pode dizer dos idosos, preocupação maior tendo em vista o envelhecimento rápido da nossa população e que dentro de vinte anos será maioria da população. Já existe o Estatuto do Idoso e estão criados em todos os municípios Conselhos Municipais do Idoso. Estes, porém, não têm, nem estrutura de intervenção para cuidados com os idosos, como carecem do respaldo da Constituição para projetarem um instrumento semelhante aos Conselhos Tutelares.

Veja-se o que diz a CF :

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

Neste Artigo não estão incluídos os idosos, o que talvez se explique por uma concepção produtivista do desenvolvimento, ainda vigente quando da promulgação da Constituição em 1988. Conferia-se, então, à juventude o papel da construção do futuro, além, claro, da sua proteção em decorrência de sua evidente fragilidade. Os anos 90, entretanto, sobretudo depois da ECO-92, substitui este conceito produtivista pelo de sustentabilidade, vinculando-o a três exigências fundamentais: economicidade tecnológica, redistribuição dos benefícios e garantia de recursos naturais às próximas gerações. Nesse novo desenho, a proteção aos idosos é fator indispensável da garantia de justiça social. Afinal, foram eles que contribuíram com seus trabalho para as etapas anteriores do desenvolvimento. Assim sendo, há que incluir também os idosos neste Artigo, que deverá ser submetido a PEC de forma a ter a seguinte redação:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, aos idosos, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015).E

Tal modificação, afetará decisivamente o ESTATUDO DO IDOSO, assim disposto:

O Estatuto do Idoso, lei 10741/2003, prevê o seguinte:

Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022);

 


Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022)

 

O estatuto do Idoso não prevê a organização dos conselhos como órgãos que atuem na proteção e garantia dos direitos dos idosos, pois restringem-se apenas à fiscalização e execução de políticas públicas, o que fragiliza à proteção , pois os idosos não possuem o acesso a equipamentos que os auxiliem na garantia de seus direitos. No que se refere à violação de direitos ainda esbarram na dificuldade de acessar a polícia civil, que, em geral, não estão preparados para registrar uma ocorrência ou até mesmo realizar uma investigação nas delegacias circunscricionais. Ademais, a garantia de direitos dos idosos não pode estar limitada a uma política de segurança pública e/ou a política de assistência social.

Veja-se que este ESTATUTO DO IDOSO não prevê a organização dos conselhos como órgãos que atuem na proteção e garantia dos direitos dos idosos, pois restringem-se apenas à fiscalização e execução de políticas públicas, o que fragiliza à proteção , vez que não possuem o acesso a equipamentos que os auxiliem na garantia de seus direitos. No que se refere à violação de direitos ainda esbarram na dificuldade de acessar a polícia civil, que, em geral, não está preparado para registrar ocorrências ou até mesmo realizar uma investigações nas delegacias circunscricionais.

De resto, enfim, a garantia de direitos dos idosos não pode estar limitada a uma política de segurança pública e/ou a política de assistência social.

Urge, portanto, discutir a situação do idoso e sua proteção pelo Estado nos dias atuais, quando todas as formas de violência, sobretudo nas camadas mais pobres da população, o acuam e assediam. Lembremo-nos do COVID. Vitimou principalmente os idosos e pouco ou nada puderam fazer em seu socorro os Conselho Municipais do Idoso.

O primeiro passo deve ser a aprovação de uma PEC incluindo os idosos como sujeitos de direitos sociais no Art. 6º, da Constituição. Isso posto, trata-se de providenciar a criação de um CONSELHOS MUNICIPAIS DE PROTEÇÃO E GARANTIAS DO IDOSO, à semelhança dos Conselho Tutelares da Criança e do Adolescente, entregando aos Conselhos Municipais um instrumento ágil de ação.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

 


EDITORIAL - FM Torres – www.culturalfm.com

O CADUCEU: DE ESCULÁPIO A MERCÚRIO
Em 2025-04-28 10:41, Franklin Cunha

O Caduceu, na antiga Grécia, estava na não de Hermes e simbolizava os mensageiros e os embaixadores. Esculápio, na tradição greco-romana, era o Deus da Medicina e também trazia o Caduceu como símbolo. Na Roma antiga Hermes passou a ser Mercúrio, o Deus do Comércio e, hoje, o símbolo semelhante ao da medicina é visto no frontispício das Associações Comerciais de todo o mundo.

Não é de estranhar, portanto, o fato de que na agenda da Organização Mundial do Comércio (OMC), apresentada na conturbada

reunião de Seatle (1999), tinha como destaque a privatização total da assistência à saúde, da educação e dos benefícios sociais ('The Lancet', november 27, 1999)

Esse atual enfoque prioritário da OMC reflete a crescente importância do setor de serviços no comércio mundial,

principalmente com o proporcional declínio irreversível dos lucros na agricultura, na indústria e no comércio em relação ao setor

financeiro.

De acordo com a própria OMC, o setor de serviços, do qual a assistência médica faz parte, participa e contribui com dois terços

da economia da União Europeia e da metade de suas exportações para o resto do mundo. Nos Estados Unidos o quadro é semelhante. Os

serviços já são um quarto das exportações e contribuíram, nos últimos cinco anos, com um terço do crescimento da economia americana.

Os conglomerados financeiros transnacionais, os bancos e certos capitais de malcheirosas procedências estão apostando no sucesso

econômico da prestação de serviços públicos e todos se engalfinham numa cruenta competição para abocanhar a parcela

considerável das verbas que do Primeiro ao Terceiro Mundo flui dos contribuintes para os cofres estatais.

Uma importante entidade americana prestadora de serviços informa que 'estamos progredindo nas negociações propiciadoras de oportunidades

para os negócios nos mercados de assistência à saúde em outros países' ('ibid'). A delegação americana em Seatle disse mais: 'Os

Estados Unidos são de opinião que existem oportunidades para negócios comerciais dentro de todo o espectro da prestação de

serviços médicos e sociais, incluindo hospitais, serviços externos,

clínicas e assistência médica domiciliar' ('ibid').

Albergadas no cavalo de Troia da OMC, estão as multinacionais da indústria farmacêutica e as tais de medicinas de grupo pré-pagas.

Mas a expansão dessas empresas depende da abertura dos mercados nos serviços tradicionalmente prestados pelo estado. Para isso a OMC e o  Banco Mundial adotaram políticas asseguradoras desse gigantesco pulo e gato comercial. E, como canta a Zizi Possi:

 

> 'Lá do alto do telhado

> Pula quem quisé

> Mas só o gato que é gaiato

> É que cai de pé'.

 

E os governos do Terceiro Mundo, inermes e ineptos para resistir,  ainda afofam o terreno para o pulo dos grandes e bulímicos gatos das

finanças transnacionais. Sabe-se que estão sendo realizadas reformas nas instituições do estado, no sentido de permitir a captação dos

fundos dos serviços públicos governamentais por empresas privadas, embora tais reformas sejam apresentadas ao contrário, isto é, as

empresas é que, 'compungidas e magnânimas', auxiliariam e desobrigariam os governos de pesados encargos sociais.

Em toda a América Latina, hospitais e os serviços ligados à saúde da população como o SUS estão sendo ameaçados pela competição de

provedores comerciais que objetivam prioritariamente o lucro. E o "managed care' faz parte dessa visão empresarial da assistência médica.

Afinal, o Caduceu - nestes chaplinianos tempos modernos - parece até situar-se melhor nas mãos de Mercúrio do que nas de Esculápio.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Filosofia Cultura

                           VIDEOS EDUCATIVOS –

                     Filosofia, Psicanálise e Cultura

 

 

10 Filmes sobre a “Alegoria da Caverna” de Platão

Por Philippe Torres A Alegoria da Caverna é uma das alegorias mais importantes da história da filosofia. Nela, há a história de dois homens que nascem dentro de uma caverna que, sempre de co…

CINEPLOT.COM.BR

 

 

[VÍDEO] - Hans-Georg Gadamer - "Gadamer narra a história da Filosofia" - Tales, Heráclito,...

Hans-Georg Gadamer (1900 - 2002) foi um filósofo alemão considerado como um dos maiores expoentes da hermenêutica filosófica (interpretação de textos…

FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR

 

 

Sigmund Freud - A Invenção da Psicanálise - Documentário Completo

O documentário mostra muito material fotográfico e vídeos raros como o de Jung descrevendo seu primeiro encontro com Freud e relato de Ernest Jones, como...

VIDEOS.BLOG.BR

 

 

Espinosa - O Apóstolo da Razão .(Completo)

Benedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza , depois de ser...

YOUTUBE.COM

 

 

[Documentário] – Friedrich Hegel – “Grandes Filósofos” – (legendado português)

Friedrich Hegel (1770 — 1831) foi um filósofo alemão. É unanimemente considerado um dos mais importantes e influentes filósofos da história.…

FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR

 

Anna Maria Monteiro publicou uma nota.

 

o “Aufhebung” de Hegel, suprimir, conservar e superar

Vídeo sobre a dialética hegeliana- 15 min- https://www.youtube.com/watch?v=DGJ-kDdYlIE

Aufhebung é um dos conceitos mais importantes do sistema hegeliano. Ao conter os sentidos de suprimir, conservar e elevar, ele permite designar um dos traços essenciais da proposta filosófica de Hegel, a saber, a instituição de um sistemático discurso em movimento. Isto aparece, por exemplo, no modo de desenvolvimento próprio da Fenomenologia do Espírito, a ciência da experiência da consciência: em cada uma das etapas nas quais a consciência avança em seu processo de autoconhecimento, os ensinamentos do mome..

https://www.facebook.com/notes/560490437439643/

 

 

 

 

 

 

 

Aula 03

A recepção do pensamento filosófico de Hegel na França por Kojève, Hyppolite e Koyré - e seu impacto sobre a filosofia de Derrida.

YOUTU.BE

 

 

Está online o vídeo que deveria ter ido ao ar ontem. Ele traz uma panorâmica da filosofia francesa no século XX. Infelizmente, saiu com defeito técnico (ruído), mas acho que dá para ver/escutar tranquilamente. Aos poucos, a gente vai se aperfeiçoando. Quando chegar lá pelo vídeo 5 ou 6, espero que já não tenha mais problemas :)

Mais informações (dicas bibliográficas, dados do vídeos), curtam as páginas:
Aqui: https://www.facebook.com/filosofiaemtranse/
Twitter: @filosofiatranse
Youtube: Canal Filosofia em Transe

https://www.youtube.com/watch?v=NEI1X1Mk93Y

 

 

 

 

 

 

Alexandre Almeida - Vídeo fascinaste, é um pouco longo para o face 15 minutos, mas quem ama leitura vai gostar!!!!

 

 

 

 

 

 

 

Meu amigo nietzsche

YOUTUBE.COM

https://www.youtube.com/watch?v=fhgsbkRGUKs

 

Anna Maria Monteiro

 

Uma crítica ( fundamentada) à Nietzsche!

[ Não é como muitos que o criticam simplesmente chamando Nietzsche de "comediante alemão" e não dizem em que ou onde ele estaria errado, se é que está...]

É...mas existe um mundo além da ciência! A ser visto! 

 

Quimeras filosóficas – É impossível defender a ciência, ler Nietzsche e levar ambos a sério |...

Quimeras filosóficas – É impossível defender a ciência, ler Nietzsche e levar ambos a sério Filosofia da CiênciaAnticiênciaArtigosFilosofiaout 19, 20140 7 Eu não consigo entender como uma pessoa pode afirmar-se defensora e amante da ciência e da tecnologia – que são frutos da racionalidade e do pens…

http://www.universoracionalista.org/quimeras-filosoficas-e-impossivel-defender-a-ciencia-e-ler-nietzsche-e-levar-ambos-a-serio/

 

 

O impacto de Nietsche no sec. XX

Osvaldo Giacoia jr. – invenção do contemporâneo

https://www.youtube.com/watch?v=H-osDVnX3w0

Publicado em 23/02/2013

O que o Nietzsche faz é mostrar para o homem moderno que Deus está morto, e que todos nós somos os seus assassinos.

 

 

 

 

Curso Livre György Lukács em 10 vídeos

Do Blog da Boitempo Em junho de 1971, exatamente 45 anos atrás, nos deixava um dos maiores filósofos marxistas do século XX. Passado quase meio século, sua obra se revela cada vez mais indispensável

  • COM.BR

 

 

BBC - Friedrich Nietzsche - Humano, Demasiado Humano

Humano, Demasiado Humano é uma série de televisão produzida pela BBC. O Documentário apresenta a vida de três proeminentes filósofos europeus: Friedrich Niet...

 

Salvar

YOUTUBE.COM · 

 

Martin Heidegger - Humano Demasiado Humano BBC

O projeto do tratado Ser e Tempo, foi publicado em 1927 no mesmo ano que Minha Luta (Adolf Hitler). Este programa examina a vida e a filosofia de…

YOUTUBE.COM

 

 

 

 

 

Foucault e a Grécia Antiga: ouça a palestra "A cultura do eu", apresenta em inglês pelo filósofo

Na sua palestra sobre ‘’A Cultura do Eu’’ feita em Berkeley em 1983, Foucault formulou e reformulou…

COLUNASTORTAS.WORDPRESS.COM

Lembra-se da resenha detalhada d'A Arqueologia do Saber? Pois então, segunda tem uma seção nova resenhada!

Aproveite e leia tudo que já fizemos, você vai aprender o que é um discurso em seus detalhes e o que é um enunciado para Foucault. Já são 10 seções resenhadas!

 

A Arqueologia do Saber - Michel Foucault: resenha detalhada

Em 1969, A Arqueologia do Saber, de Michel Foucault, foi lançado. Logo após Maio de 68 e no limite de sua fase arqueológica, o autor tomou a iniciativa para…

COLUNASTORTAS.WORDPRESS.COM

 

 

52:42

Café Filosófico - Orgulho nosso de cada dia, com Leandro Karnal

por Edenilson Morais

 

Hamlet de Shakespeare e o mundo como palco - Leandro Karnal

por Hugo Alves

 

1:56:16

O Ódio no Brasil -- Leandro Karnal ( inscreva-se no canal )

por Uma dose de inteligência

 

2:12:34

7 Pecados Capitais - A inveja e a tristeza sobre a felicidade alheia - Leandro Karnal

por Nádima Andrade

 

 

7 Pecados Capitais - A inveja e a tristeza sobre a felicidade alheia - Leandro Karnal

Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de...

YOUTUBE.COM

 

 

Aula 2 | Derrida50 | Filosofia em Transe

Panorama geral sobre a filosofia francesa no século XX. Livros citados: Alain Badiou, "A aventura da filosofia francesa" Frederic Worms,…

YOUTUBE.COM

 

Para entender um pouco sobre história, filosofia, ciência e arte, você não precisa gastar tanto tempo assim. Conheça o canal do Philos no YouTube! Toda semana temos uma novidade para você! Inscreva-se: http://bit.ly/PhilosNoYouTube#PensoLogoAssisto

 

 

Penso, Logo Assisto! Bem-Vindo ao Philos TV

Para entender um pouco sobre história, filosofia, ciência e arte, você não precisa gastar tanto tempo assim. O canal do Philos no YouTube traz cultura e…

YOUTUBE.COM

 

 

 

Voltaire - O filósofo ignorante

Produzido por Julio Cezar Lazzari Junior E-mail: juliolazzari81@gmail.com

YOUTUBE.COM

 

 

 

O bem humano e a busca pela felicidade: uma lição de Aristóteles

Veja aqui o primeiro post com o vídeo sobre a busca pela felicidade na Filosofia grega Por Eduardo Wolf Em que consiste nossa felicidade? A

CULTURA.ESTADAO.COM.BR

 

Déconstruction et phénoménologie. Derrida en débat avec Husserl et Heidegger par Françoise Dastur

La déconstruction n'est pas une méthode, elle n'est pas plus un acte ou une opération : la déconstruction est un événement. Ce terme, associé à Derrida, est…

FRANCECULTURE.FR

 

 

Heidegger: De camino al pensamiento

Un documento clave para comprender la historia de la filosofía contemporánea.

YOUTUBE.COM · 3.722 COMPARTILHAMENTOS ·17 DE JULHO DE 2013

 

 

 

TV CULT investiga Jacques Derrida - YouTube

Alexandre Costa shared a video

 

IMPERDÍVEL : AULA TRADUZIDA DO DELEUZE SOBRE O ANTI-ÉDIPO .

Pensamos que saúde mental não é algo espontâneo. Muito menos congênito.…

Saiba mais

FORCASDAVIDA.BLOGSPOT.COM

 

 

 

 

 

 

 

Michel Foucault Por Ele Mesmo - (Michel Foucault Par Lui Même)

Minha felicidade e realização - ver uma criança feliz. Anisia Nascimento Conselho tutelar, um chamado, uma missão de amor às nossas crianças e adolescentes. ...

YOUTUBE.COM

Foucault entrevistado por Alain Badiou

https://www.youtube.com/watch?v=pkFC6tH_of8

Parte II- https://www.youtube.com/watch?v=41-cPCyC12Q

 

Michel Foucault: Filosofía y psicología 1/2

Michel Foucault es entrevistado por Alain Badiou en 1965

YOUTUBE.COM

Curtir · Comentar · Compartilhar

 

 

 

Foucault, Deleuze e Derrida

Neste Vídeo a filosofa Scarlett Marton explica um pouco da filosofia desses três grande monstros do ocidente. Em que medida eles ainda são úteis para o pensamento contemporâneo?

 

Roberto D'Ávila entrevista Leandro Karnal- Globo News- 20/07/16

Roberto D'Ávila entrevista Leandro Karnal no Globo News em 20/07/2016 Inscreva-se no nosso canal do youtube https://goo.gl/UWVOR6 Curta nossa fã…

 

 

 

 

Aqui vão os quatro encontros do Café Filosófico - Versão TV Cultura - sobre "Mal-Estar, Sofrimento e Sintoma":

Sofrimento e Mal-Estar com Christian Dunker
https...

Ver mais

a lógica do condomínio, com vladimir safatle (versão tv cultura)

VIMEO.COM|POR CPFLCULTURA

 

 

 

 

Tirer parti de Max Weber : Partie I

youtube.com

Société Louise Michel Rencontre avec Michael Löwy. Partie I. Tirer parti de Max Weber. Le 24 septembre 2013, au Lieu-dit, Paris. Intervenants : Michael Löwy ...

https://www.youtube.com/watch?v=bay7Wh8D-HM

 

Derrida: On The Private Lives of Philosophers

Asked what would he like to see in a documentary on a major philosopher, such as Hegel or Heidegger, Derrida replies he would want them to speak of their…

YOUTUBE.COM

 

Debate Entre Michel Foucault & Noam Chomsky — sobre a natureza humana

Histórico debate entre dois gigantes pensadores ocidentais. O filósofo Michel Foucault — filósofo,...

YOUTUBE.COM

Curtir

 

[Conferência] - "Uma investigação sobre a natureza humana a partir da filosofia transcendental...

Immanuel Kant (1724 -1804) filósofo alemão, geralmente considerado dentre os maiores filósofos da era moderna. Resumo da conferência: A filosofia...

FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR

Amei

 

 

 

Slavoj Žižek. The Return To Hegel. 2009 1/16

http://www.egs.edu/ Slavoj Žižek speaking about Hegel and Hegelian concepts of history and historicity, drawing not only on the works of Marxs Grundrisse and...

 

YOUTUBE.COM ·146 COMPARTILHAMENTOS

 

 

 

 

 

 

Slavoj Zizek Vs. David Horowitz | The World of Tomorrow | Debate

It was bound to end in disaster: two ideologues, one a communist and the other a neo-conservative, "do battle" over a skype link from a house in England…

https://www.youtube.com/watch?v=cE25ylnviks&feature=share

 
 
FILOSOFIA, ÉTICA, REALIDADE

 

Tem que ser divulgado... Raridade rara que vem de 1967... Sobre Heráclito, o da dialética... Em tempo: Filosofia das melhores

 

Heraclito, o Obscuro (um Curta sobre o filósofo Heráclito de Éfeso)

Heraclite l'obscur (Patrick Deval, 1967) Tunisia. 20 min. Zanzibar group (por GUERRILHA FILOSÓFICAwww.facebook.com/guerrilhaf)

YOUTUBE.COM

 


 

 

 

[CONFERÊNCIA] - Gilles Deleuze - "O que é o ato de criação" (legendas em português)

Gilles Deleuze (1925 - 1995) foi um filósofo francês. A célebre conferência, "Qu’est-ce que l’acte de création ?", sobre o cinema e o ato criativo, foi proferida em Paris em 17 de maio de 1987. &nb...

 

http://filosofiaemvideo.com.br/conferencia-gilles-deleuze-o-que-e-o-ato-de-criacao-legendas-em-portugues/

 

 

Amigos! Muito bom vídeo do canal Filosofia Hoje sobre alienação. Vale muito a pena assistir e o melhor é que vai ser disponibilizado um curso completo sobre o assunto! Clique para assistir

 

Debate Inicial - Alienação na Mídia Tradicional e Internet

Aula número 1 do curso Alienação na Mídia Tradicional e Internet. É um debate inicial com diversas questões deste curso. Interessante para todos nós que usam...

YOUTUBE.COM

Parte superior do formulário

 

Espelho meu!

 

Café Filosófico - Orgulho nosso de cada dia, com Leandro Karnal

Recomendo aos orgulhosos de plantão a aos que fingem a si próprios que não o são:

"Um dia, o mais belo arcanjo, lúcifer, disse eu ao invés de nós. surgia o ser individual que se destacava da criação e buscava um lugar de consciência de si, onde antes só havia o coletivo da criação. iniciava-se a história. Na mitologia religiosa, o mensageiro do mal preside ao pecado original da soberba e da vaidade. O mundo contemporâneo rebatizou a soberba como autoestima e a necessidade de se amar acima de tudo, como repete o mantra de quase toda a literatura que vende felicidade em drágeas nas bancas dos aeroportos. a humildade, o recato e a modéstia passaram de virtudes a deficiências de lítio. o encontro trata do mais original e primordial de todos os pecados, o orgulho, capaz de seduzir a todos, especialmente aqueles que se consideram humílimos. de atributo maléfico, o orgulho virou parte do mundo burguês contemporâneo. a virtude/defeito erigiu estátuas, criou biografias e deleites pessoais. Perdida a inocência/humildade original, resta o anseio pelo nós, rejeitado pelo pai da mentira, ou seja, pelo pai de todos nós. Filhos legítimos do individualismo orgulhoso, lutamos pela adoção de um mundo humilde e voltado ao outro, ou seja, o mundo oposto a todos nós. Apátridas,vagamos fixados na miragem do humilde modelo criado por nós, que insiste em estar além do espelho borgiano; parte deste aleph pode ser encontrado ao se destrinçar o fascinante mundo do orgulho.

Com Leandro Karnal: historiador, doutor em história social pela USP, professor da Unicamp e autor de diversos livros.

https://www.youtube.com/watch?v=gnJny32sjAQ

Orgulho nosso de cada dia, com Leandro Karnal (versão tv cultura)

YOUTUBE.COM

 

Leandro Karnal - Temor e Tremor - CPFL Cultura

Temor e Tremor - Há no homem uma fratura profunda: somos um poço que contempla o céu. Não sabemos quem somos, nem porque aqui estamos. Esta ...

www.youtube.com

 

 

 

CAFÉ FILOSOFICO – OUT 02 -2014 – Leandro Karnal

http://www.cpflcultura.com.br/wp/?aovivo=leandro-karnal-o-mal-primordial-o-orgulho-nosso-de-cada-dia

A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda.

As palavras agradáveis são como um favo de mel; doçura para a alma e saúde para os ossos.Há caminhos que parecem retos ao homem e, contudo, o seu termo é a morte.
A fome do trabalhador trabalha por ele, porque sua boca o constrange a isso.

Provérbios 16:24-26 - https://www.bibliaonline.com.br/vc/pv/16

 


Uma Conversa Entre C.G. Jung e Mircea Eliade

Aos 77 anos de idade, o Professor C. G. Jung nada perdeu de sua extraordinária vitalidade, de seu surpreendente espírito juvenil.

MONOMITO.ORG

 

 

Wittgenstein (1993) PELICULA COMPLETA subtitulos español.

Ludwig Josef Johann Wittgenstein (Viena, Austria, 26 de abril de 1889 — Cambridge, Reino Unido, 29 de abril de 1951) fue un filósofo, matemático,…

YOUTUBE.COM

 

 

Jean-Paul Sartre é tema de telefilme e livro inédito no Brasil - Cultura - Estadão

Docudrama sobre filósofo francês trata de seu engajamento político e ensaio aborda a questão da subjetividade; veja trailer

 

Salvar

ESTADÃO · 443 COMPARTILHAMENTOS ·24 DE JULHO DE 2015

 



 

Estudos Filosóficos: “A Banalidade do Mal e sua tenebrosa atualidade” – Reflexões na companhia...

“A cada nascimento vem ao mundo algo singularmente novo.” HANNAH ARENDT, “A Condição Humana” Julgo que Hannah Arendt legou à…

ACASADEVIDRO.COM

 

 

Romero Venancio‎ para FILOSOFIA, ÉTICA, REALIDADE

Uma entrevista sobre filosofia, ciência, sabedoria e racionalidade com Paul K. Feyerabend Recomendo!!!

 

Entrevista com Paul Karl Feyerabend - autor do clássico “Contra o método”- em Roma (1993) legendada em português

A entrevista e o texto de apresentação (abaixo) foram traduzidos do alemão por Adriano Steffler, e…

YOUTUBE.COM

 

 

Contra o Método - Galileu Galilei e Paul Feyerabend "O Impossível é possível" BR8

 

Compartilhar

Salvar

https://www.youtube.com/watch?v=I5VPtHoLYtM

 

 



 

Cientificismo sim, positivismo não! Denúncia de arrogância filosófica por ignorância científica!

“O seguinte texto foi apresentado na VI Jornada Filosófica no colóquio estudantil de epistemologia. Note-se também que o texto foi corrigido graças aos comentários e críticas feitas pelo meu …

UNIVERSORACIONALISTA.ORG ·3.273 COMPARTILHAMENTOS

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=ucRk2NpCn4Q

 

Foucault por ele mesmo 5 - Filme de e sobre Michel Foucault

YOUTUBE.COM

 

 

O Mal [Metafísico-Moral] na Filosofia - Aula1 (Parte 1-7)

Filosofia Prof. Dr. Clóvis de Barros Filho - Fonte:http://espacoetica.com.br - Follow me on Twitter:http://twitter.com/senzalamundi

YOUTUBE.COM

 

Romero Venancio‎ para FILOSOFIA, ÉTICA, REALIDADE

 “Em si, na verdade, o livro não se apresenta como um romance, e sim como um monólogo. Um homem julga sua vida e a partir dela julga a si mesmo”
Albert Camus. Sobre “A Náusea” de Sartre.
Segue uma necessária e inteligente aula do prof. Franklin Leopoldo e Silva (USP) sobre a obra romanesca primeira de Sartre... Minha aula na noite. Recomendo!!!

 

Jean-Paul Sartre — A Náusea, por Franklin Leopoldo e Silva

Em 1938, Jean-Paul Sartre publicara o romance La Nausée (A Náusea) que apresentara, em forma de ficção, o tema da contingência, tornando-se seu…

YOUTUBE.COM

 

 

 

Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre - BBC - (legendas em...

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 -1900) foi um filósofo alemão do século XIX. Martin Heidegger (1889 - 1976) foi um filósofo alemão do século XX. Influenciou...

FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR

 

 

 

Nietzsche e o Sofrimento

Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão que viveu de 1844 até 1900.Ele dizia que todo tipo de dor são bem vindos no caminho para o sucesso diferentemente ...

YOUTUBE.COM

 


AULA INAUGURAL 2014 / FILOSOFIA/USP

Aula inaugural 2014 do curso de Filosofia da Universidade de São Paulo "A lei da guerra - um tema clássico" Prof. Rolf Kuntz Dia 18 de Fevereiro…

YOUTUBE.COM

 

 

 

 

 

 

Neri Pies

1 h · 

Para quem gosta de filosofia.

 

Documentários sobre Nietzsche, Heidegger e Sartre que você deveria assistir

https://canaldoensino.com.br/blog/documentarios-sobre-nietzsche-heidegger-e-sartre-que-voce-deveria-assistir

 

 

 
 

 

Debate Badiou + Žižek | Christian Dunker, Paulo Arantes e Vladimir...

YOUTUBE.COM

 
 
 
 
 
 
 

 

Peter Sloterdijk e o Pensamento Contemporâneo

Os filósofos Paulo Ghiraldelli e Francielle Chies conversam sobre o filósofo Peter Sloterdijk e o pensamento contemporâneo com o prof. Rodrigo…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alexandre G. Nordskog to ‎AGAMBEN, Giorgio - Sentidos de sua obra

 

Giorgio Agamben - "O conceito de Estado de Exceção" - Rede Puc

http://filosofiaemvideo.com.br/video-giorgio-agamben-o-conceito-de-estado-de-excecao-rede-puc/

Giorgio Agamben (1942) é um filósofo italiano, autor de obras que percorrem temas que vão da etética à política. Seus trabalhos mais conhecidos incluem…

 

 

 

Ricardo Timm de Souza

 

Não concordo com a redução a uma "teologia negativa", mas a apresentação é interessante.

 

''Lo inmemorial'' y el ''Otro'' en Emmanuel Levinas. Teología negativa

http://elespiritudelchemin.wordpress.com/realidad-arte-y-conocimiento/

 

 

Hoje na História: 1940 – Filósofo alemão Walter Benjamin comete suicídio

Vítima da opressão humana, só teve seu trabalho reconhecido postumamente

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/24542/hoje+na+historia+1940++filosofo+alemao+walter+benjamin+comete+suicidio.shtml

Hoje na História: 1940 – Filósofo alemão Walter Benjamin comete suicídio

Max Altman | São Paulo - 27/09/2012 - 08h10

Vítima da opressão humana, só teve seu trabalho reconhecido postumamente

 

Wikimedia
Walter Benedix Schönflies Benjamin, ensaista, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu-alemão, se suicida na pequena cidade catalã de Portbou, em 27 de setembro de 1940, morrendo aos 48 anos.

Combinando a teologia, a filosofia da linguagem e o marxismo, foi testemunha viva de uma época em pleno caos. O que é empurrou Benjamin a se suicidar por envenenamento de morfina na noite de 26 de setembro de 1940 ma fronteira entre França e Espanha? Por que esse homem que amava tanto as palavras quanto as mulheres preferiu renunciar à vida?

Originário de uma família judia alemã, fez em Berlim e Munique estudos de Filosofia até o seu doutorado sobre o  romantismo alemão. Sua tese foi mal acolhida e não lhe permitiram galgar um posto de professor na universidade.

Em 1914, quando eclode a Primeira Guerra Mundial, fica marcado pelo suicídio de diversos de seus amigos. Trava conhecimento com Gershom Scholem, que se tornaria especialista mundial da mística judaica e da cabala. Dos diálogos, Benjamin extrairia uma reflexão teológica que aplicaria à linguagem. Paralelamente se interessa pelo pensamento marxista, estimulado pelo seu encontro com a revolucionária ucraniana Asja Lacis.

Grande viajante, coleciona brinquedos, se envolve com o jogo e aprecia o haxixe. Admirador de Kafka e de Klee, percorre a Europa entre as duas guerras sem jamais parar de escrever, buscando em vão ser reconhecido, ser entendido. Malgrado as amizades com Bertold Brecht, Ernst Bloch e Hannah Arendt, mal conheceu a felicidade. Exilado e pobre, drogado e mal-amado, tentou diversas vezes se suicidar.

Quando Hitler assume o poder, seus amigos se refugiam no estrangeiro. Expulso da Alemanha se fixa em Paris, cidade de Baudelaire e Proust, autores que traduz e comenta habitualmente. Contudo, a França é ocupada. Seus amigos filósofos Adorno e Horkheimer conseguem-lhe um visto norte-americano. Tarde demais. Só lhe resta a fronteira espanhola para fugir. É preso. Aquele que sua mãe chamava de “senhor Desastrado”,  não teve forças para suportar mais esta prova. Preferiu morrer a ser entregue à Gestapo.

Vítima da opressão, escolheu se matar, quando, após deixar a Paris ocupada, foi detido pelos guardas de fronteira espanhois, que recusaram a sua entrada. Preferindoa morte à Gestapo, tomou pílulas no hotel em que o grupo de judeus que acompanhava aguardava a deportação.

Foto:

 

Wikimedia Commons
A vida de Benjamin se constituiu numa série de mal-entendidos. Seria necessário vários anos após sua morte para que fosse reconhecido seu gênio e a modernidade da obra deste homem de múltiplos talentos.

[À esquerda: Memorial em homenagem ao filósofo em Portbou]

Ao lado de uma abordagem sociológica, desenvolveu uma filosofia da linguagem que insiste nas funções “místicas”. O crítico ou o tradutor tem por vocação de “liberar a linguagem pura cativa nas obras”. A palavra é capaz de conduzir ao divino quando é expressa em sua natureza mais pura. Assim, a palavra do poeta ou do escritor designa as coisas em sua verdade. Sua teoria se inspira no romantismo de Goethe, de Hölderlin e na tradição judaica.

Benjamin explica que com o desenvolvimento de novas formas de arte como a fotografia e o cinema, a arte pode ser reproduzida ao infinito e perde desse modo seu caráter sagrado, sua “aura”. Em contraposição, a arte torna-se mais acessível e se abre a todos. Devido a esse progresso técnico, a arte torna-se propriedade das massas e confere ao espectador uma nova responsabilidade, a de julgar a título individual a autenticidade de uma obra.

As traduções e comentários de Benjamin acerca de Baudelaire, Proust, Green, Kraus ou Kafka, as passagens parisienses que se tornaram  “teatro de todos os seus combates e todas as suas reflexões”, constituem ocasiões para aprofundar suas teses sobre a História. Ele considerava que o presente só se explicava com a ruptura com o passado. Por exemplo, à luz do surrealismo, a história é compreendida de maneira diferente. Isto se aplica em particular a sua época, que ele denuncia ser de opressão e violência.

Para Benjamin, a opressão não é exceção mas a regra, uma regra que se perpetua porque pode ser apresentada como um progresso histórico – o fascismo ao seu tempo ; a globalização ou o terrorismo, nos dias de hoje. “Aqueles que não querem ver que certas coisas sejam ainda possíveis no século 20” não trilham o caminho do conhecimento. Seu espanto nada tem de filosófico, não constitui o início do conhecimento, a menos que se deem conta que a visão da história que torna possível o objeto de seu espanto – fome, guerra, etc. – seja insuportável.

Benjamin atém-se ainda ao contexto da luta de classes e da identificação clara do inimigo. Atualmente, é mais difícil identificar claramente o fascismo, porém o pensamento de Benjamin encontra sempre aplicação: o terrorismo é condenável mas ele se abriga sob o manto da libertação da opressão e da contestação ao imperialismo. A globalização é justamente condenada pelos altermundialistas, no entanto ela carrega em si uma esperança de redenção da humanidade sofredora.

Anna Maria Monteiro O que Foucault irá propor, contudo, é justamente questionar estas evidências sobre o que ele denominou como “hipótese repressiva”. O autor irá apontar que o próprio fato de falar sobre sexo enquanto forma de produção de uma verdade do indivíduo se conf...

 

Sexualidade e verdade em Foucault

Como a repressão sexual constitui a sexualidade do sujeito moderno? É correto dizer que o poder, no que...

http://colunastortas.com.br/2015/05/25/sexualidade-e-verdade-em-foucault/

Sexualidade e verdade em Foucault

Como a repressão sexual constitui a sexualidade do sujeito moderno? É correto dizer que o poder, no que toca a questão sexual, tão somente interdita? Foucault questiona certas evidências acerca da hipótese repressiva e analisa como certos regimes de produção de verdade estão implicados no dispositivo da sexualidade.

by Beatriz Bagagli Published maio 25, 2015outubro 27, 2016 2 Comentários

Michel Foucault combate a hipótese repressiva do poder..

Foucault[1] apresenta algumas características comumente associadas à repressão sexual: condenação ao desaparecimento, injunção ao silêncio, afirmação da inexistência de modo a fazer com que, do assunto (sexual) reprimido, não haveria nada a dizer, ver ou saber. “Interdição, inexistência e mutismo”. A repressão sexual desvelaria a típica hipocrisia burguesa, que apenas faz concessões às sexualidades ilegítimas limitadas a espaços circunscritos. A própria repressão sexual está associada com o advento da ordem da dominação burguesa.

O próprio fato de falar sobre sexo concederia deliberadamente um certo estatuto de subversão às normas por parte de quem enuncia, como se o sujeito que falasse sobre sexo pudesse se colocar para fora do poder. É como se ao falar sobre a opressão sexual, se conjurasse automaticamente um discurso sobre a libertação sexual. Almeja-se assim, através do próprio discurso que afirma que há repressão, uma liberdade que se promete e se almeja, frente a esta realidade presumidamente excessivamente castradora.

O que Foucault irá propor, contudo, é justamente questionar estas evidências sobre o que ele denominou como “hipótese repressiva”. O autor irá apontar que o próprio fato de falar sobre sexo enquanto forma de produção de uma verdade do indivíduo se configura como uma prática implicada em relações de poder-saber, e não fora delas como a princípio a hipótese repressiva poderia supor. “Ironia do dispositivo da sexualidade”, pontua. Isto porque, para Foucault, qualquer forma de revelação da verdade não pode ser tomada como uma evidência de uma espécie de libertação do sujeito das relações de poder. Ao contrário, a produção da verdade é entendida já implicada nestas relações.

Não se trata, neste processo, de apenas contrapor a hipótese repressiva e dizer então que o sexo não seria reprimido. Foucault não nega que o sexo tenha sido reprimido. Não se trata para ele dizer que tudo foi uma espécie de ilusão; o que o autor propõe de novo é questionar a centralidade da interdição do sexo na constituição da sexualidade do sujeito moderno, compreendendo que o poder faz algo mais do que apenas dizer “não”.

O que o autor de fato busca estudar é o funcionamento tão peculiar e mesmo paradoxal destes discursos sobre o sexo, nos quais se afirmam simultaneamente reprimir o sexo para então criar a necessidade de libertá-lo: ao “falar prolixamente do seu próprio silêncio” e “obstinar detalhar o que não se diz”. Neste caminho, se objetiva perceber quais “caminhos o poder consegue chegar às mais tênues e individuais das condutas”. Neste aspecto, Foucault cita o exemplo da confissão religiosa como uma forma de se falar sobre o sexo de uma forma extremamente complexa: não evidentemente sem prudência, mas em todos os seus aspectos, correlações e efeitos nas mais finas ramificações. Ao dizer que não há silencio absoluto em relação ao sexo, Foucault pretende analisar como as “formas de não dizer” são administradas: haveria uma organização não completamente aleatória da partilha de quem pode ou não falar sobre sexo.

O autor aponta o funcionamento injuntivo da formulação de todo desejo enquanto discurso como típico de nossa sociedade moderna. E desta vez, não se trataria tão somente de discursar sobre o sexo tendo em vista sua moralidade (como nas práticas de confissão cristã), mas também em função de uma racionalidade científica. Assim, sexo passou a não apenas ser passível de julgamento, mas também de ser gerido ou administrado, de ser inserido num sistema que garanta sua utilidade ou bom funcionamento. Sexo se torna uma questão de Estado em um sentido forte: é preciso governar o que se entende por “população”; seus índices no que se referem à taxa de natalidade e fecundidade, por exemplo, na medida em que são tidos como passíveis de serem geridos, tocam inevitavelmente às práticas sexuais dos indivíduos.

O próprio discurso, como pontua Foucault[2], é produzido sob determinadas regras de controle de sua aparição, organização e redistribuição. Isto porque o discurso guarda em si uma potencialidade ou um caráter “perigoso”, como pontua Foucault, devido sua materialidade. Desta forma, se por um lado, em História da Sexualidade 1, Foucault nos mostra como falar sobre sexo é menos revolucionário do que se poderia a princípio achar, o discurso em si é regulado de modo a tolher alguns de seus efeitos próprios, a fim de se garantir sentido, coerência, estabilidade e mesmo a própria verdade. Regulação esta que chegaria a tal ponto a fazer Foucault afirmar a existência de uma logofobia típica de nossa civilização. Estas práticas de regulação do discurso desvelam um profundo temor em relação ao que há de mais incontrolável, desordenado, violento e descontínuo nas práticas discursivas.

Há, segundo o autor, certos mecanismos que atuam de forma externa ao próprio discurso, como os de exclusão, que incluem a interdição em que o direito ao acesso a enunciação é restringindo e a separação/rejeição, que se refere à palavra do louco que circula e é significada de formas distintas das demais pessoas. Por fim, um terceiro mecanismo externo de exclusão é em relação à distinção verdadeiro e falso que curiosamente, segundo o autor, é o menos debatido. Essa vontade de verdade é conduzida pelo modo como o “saber é aplicado em uma sociedade, como é valorizado, distribuído, repartido e de certo modo atribuído”.

Referências bibliográficas

[1] FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Edições Graal, 1988. 

[2] ____. A ordem do discurso. Trad. Graciano Barbachan. (data da digitalização: 2004). Coletivo Sabotagem. 1970.

 

 

 

  

 

Banalidade do Mal na atualidade - Maria Rita Kehl e Marcia...

Anna Maria Monteiro Banalidade do mal na atualidade- Maria Rita Kehl https://www.youtube.com/watch?v=QfImwROY7iA

 

 

 

 

 

 

Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas - Indivíduo e Sociedade - Aula 3 - Sociologia

Aula n°3 do curso de Sociologia para alunos do 1° ano do Ensino Médio. Introdução à Sociologia. -Links...

https://www.youtube.com/watch?v=g_h4BSIFmnw

 

 

 


Julieta Bertazzi

A metáfora do condomínio é o ponto de partida para a leitura da sociedade contemporânea comprometida com o neoliberalismo adotado como forma de vida psíquica, a transformação dos afetos na racionalidade econômica, como nos vemos e como tocamos nossas vidas, a mudança paradigmática das doenças mentais, a depressão, a violência como entretenimento, as baixas intensidades do desejo e o sofrimento como alerta da necessidade de mudança, o preço que pagamos por vivermos numa sociedade tocada a expectativas.

Anna Maria Monteiro Marli Havenstein Signorelli Ulrich Ayr Müller Gonçalves 

 

Café Filosófico - A lógica do condomínio com Vladimir Safatle (HD)

YOUTUBE.COM

 

Café Filosófico com Luc Ferry e Jorge Forbes - YouTube

► 46:03► 46:03

www.youtube.com/watch?v=NnYFgOZcdZ8‎Filosofia para um novo tempo: Café Filosófico com Luc Ferry e Jorge Forbes exibida pela TV Cultura ...

 

A SOCIEDADE DOS ARTEFATOS

O  sociólogo Laymert Garcia dos Santos, doutor pela Oxford University e professor titular da Unicamp tem nos brindado com vários artigos e um brilhante livro sobre este processo, tendo, recentemente comparecido ao Programa “Invenção do Contemporâneo”na TV Cultura, no qual apresentou seu olhar nesta  além-modernidade.

 (http://www.cpflcultura.com.br/2009/08/04/integra-modernidade-e-a-dominacao-da-natureza-laymert-garcia-dos-santos/)

 

 

 

 

 

 

Mal-estar na globalização, Lacan e as luzes - 1º bloco

Palestra do filósofo francês Alain Grosrichard da série Invenção do Contemporâneo "A psicanálise do Século XXI: Lacan para desesperados da ...

www.youtube.com

 

 

Mal-estar na globalização, Lacan e as luzes - 3º bloco

Palestra do filósofo francês Alain Grosrichard da série Invenção do Contemporâneo "A psicanálise do Século XXI: Lacan para desesperados da ...

www.youtube.com

 

 

 

 

 

 

Documentário: Paul Virilio - Pensar a Velocidade (Promo) - YouTube

 1:01

https://www.youtube.com/watch?v=BAApSdn5DGQ

3 de jun de 2016 - Vídeo enviado por Canal Curta!

Documentário: Paul Virilio - Pensar a Velocidade (Promo). Canal Curta!

 

 

 

 

 

 

Viviane Mosé - Ser ou não ser / Educação 1º partepor existopqpenso37.629 visualizações

8:09

22:45

13:59

9:33

9:31

15:24

9:11

1:15

9:25

9:27

7:54

9:38

7:48

11:25

9:40

9:39

MOSTRAR MAIS

raízes da fé - History

https://seuhistory.com/programas/raizes-da-fe

O que é essa , essa esperança que nos leva a Deus e ao próximo, ... igual de religiões ou cultos: Catolicismo, Protestantismo, Judaísmo, Igreja Ortodoxa, ..

Raízes da Fé [10/04/2017] • Episódio 1 - Vejo na TV

vejonatv.com.br/series/raizes-da-fe/episodio-1.html

Consulte o dia, o horário e o canal onde vai passar este episódio da série de TV Raízes da Fé: Segunda-Feira (dia 10/04/2017) - vai passar às 21:00 no canal ..

 

Protestantismo - History

https://seuhistory.com/programas/episodios/protestantismo?language=pt-br

RAÍZES DA FÉ ... em 1517, teve início uma rachadura dentro do Cristianismo, conhecida como “Protestantismo”. ... Em que se baseia a teologia Protestante?

 

Raízes da Fé [10/04/2017] • Episódio 1 - Vejo na TV

vejonatv.com.br/series/raizes-da-fe/episodio-1.html

Consulte o dia, o horário e o canal onde vai passar este episódio da série de TV Raízes da Fé: Segunda-Feira (dia 10/04/2017) - vai passar às 21:00 no canal ...

 

Raizes da Fé ( Igreja Ortodoxa ) - YouTube

 26:05

https://www.youtube.com/watch?v=K1ro2iC3uVs

Serie Produzida por Sydonia Produtions , e Exibido pelo canal H2 em marco/abril de 2016.

Hinduísmo - History

https://seuhistory.com/programas/episodios/hinduismo

Em que princípios se baseia o Hinduísmo? ... Para o Hinduísmo, a alma tanto de homens quanto de animais, reencarna várias ... RAÍZES DA FÉ HINDUÍSMO.