COLUNA DO TIMM
BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE
Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV
You Tube e Face Book – Cultural FM dia 25 junho – 4ª. Virtuosa
Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h
Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens. Temperatura entre 8° /17°
Onda de frio atinge pico nesta quarta e mínima pode chegar a 5°C em SP; veja capitais mais geladas
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Brasileira que caiu na Indonésia é achada morta. Críticas ao Governo da Indonéia são absolutamente corretas, mas o Governo brasileiro, preocupado com a guerra no Oriente Médio, não se deu conta da importância pública do caso.
INFOGRÁFICO g1: como foi a queda de brasileira achada morta em vulcão na Indonésia. Juliana Marins caiu durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani no sábado (21).
Em 5 anos, trilhas de vulcão onde brasileira caiu registraram 180 acidentes e 8 mortes, segundo o governo da Indonésia
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A mensagem de Francisco
O QUE VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube
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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.
Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. ESPAÇO PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_
Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -ESPAÇO PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP
Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil
Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas
Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U
'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro
'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas
Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48
Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -
Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior
Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/
Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/
A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48
Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube
Eu sou PAULO TIMM e registro os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Capas dos grandes jornais do centro do país. O GLOBO- Israel e Irã aderem à cessar-fogo e adotam narrativa de vitória. Dimensão da destruição de plano nuclear iraniano é incerta O ESP- Hospital privado poderá trocar até 50% de dívida com União se atender pelo SUS. Governo Lula procura criar “marca” na saúde FSP – Guerra Israel Irã arrefece; relatório sobre instalações iranianas contradiz Trump- Ação dos Estados Unidos apenas atrasou plano nuclear. ZH – Sob pressão de Trump Israel e Irã aderem a cessar -fogo e prometem encerrar ataques. Ambos declararam vitória https://audioglobo.globo.com/g1/podcastsJORNAL DO COMÉRCIO POA/RS - Cachoeirinha receberá investimento de R$ 1 bilhão em fábrica de semicondutores XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O Assunto g1 dia - A tentativa de golpe e suas versões – A tentativa de golpe e suas versões - O Assunto #1496 | O Assunto | G1 Nesta terça-feira (24), Mauro Cid e Braga Netto se sentaram cara a cara em uma sala do Supremo Tribunal Federal. Réus no processo sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-ajudante de ordens e o ex-ministro da Defesa e Casa Civil de Jair Bolsonaro deram suas versões sobre uma mesma acusação: uma reunião conspiratória na casa de Braga Netto e uma quantia que teria financiado a organização criminosa golpista. Ao serem confrontados, ambos mantiveram seus depoimentos anteriores. Depois deles, foi a vez do ex-ministro Anderson Torres se sentar frente a frente com o ex-comandante do Exército Freire Gomes, testemunha no caso. Neste episódio, Natuza Nery recebe Fernando Abrucio para explicar como a acareação mexe com o processo. Professor da FGV, comentarista da GloboNews e colunista do jornal Valor Econômico, Abrucio relembra o papel de Mauro Cid, Braga Netto e de Anderson Torres na trama golpista e analisa as versões apresentadas pelos réus. Ele avalia ainda como o entorno dos réus e do ex-presidente se movimentam para impedir ou reverter uma provável condenação no Supremo. O que você precisa saber:
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.
Café da Manhã Podcast Folha Uol Podcast discute acareação de Cid e Braga Netto - Folha - 25/06/2025 - Podcasts - Folha xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx INTERNACIONAIS irã e Israel desrespeitaram o cessar-fogo de Donald Trump e, depois de doze dias de bombardeios, os dois países se declararam vitoriosos. A Europa finalmente acordou militarmente, diz chefe da UE em cúpula para debater Irã e Rússia - Cúpula da Otan tem anúncio de expansão nos gastos de países-membros da aliança com Defesa para um mínimo de 5% do PIB, e falas sobre rearmamento diante da ameaça representada pela Rússia.
Bolsista, aluna brasileira tem a nota mais alta entre os formandos da Universidade de Harvard em 2025. Sarah Aguiar Monteiro Borges é uma das vencedoras do Sophia Freund Prize 2025, concedido apenas a estudantes que alcançam o mais alto desempenho acadêmico da turma. PCC é mapeado em 28 países, se infiltra em presídios no exterior para recrutar novos membros e expande tráfico de drogas e armas. Mapeamento obtido com exclusividade pela GloboNews e g1 mostra que facção criminosa se instalou em pelo menos quatro continentes para cometer crimes transnacionais, como lavagem de dinheiro. O relatório tem sido apresentado a embaixadas e consultados fora do país para cooperação internacional no combate a crimes transnacionais.
Paulo Figueiredo, neto do último ditador brasileiro João Baptista Figueiredo, foi ironizado por um dos principais expoentes da defesa dos direitos humanos na Câmara dos Deputados dos EUA nesta terça-feira, em Washington. O bolsonarista esteve na Comissão de Direitos Humanos do Congresso americano, repetindo as mentiras sobre a existência de uma suposta ditadura no Brasil. Se congressistas republicanos aliados ao movimento de extrema direita americana lhe dão atenção, a realidade foi bem diferente quando chegou a vez do deputado democrata Jim McGovern tomar a palavra, nesta terça-feira. “Fico feliz que você (Figueiredo) se sinta seguro como jornalista nos EUA. Não tenho certeza se me sinto seguro como político nos EUA, mas essa é a realidade”, disse o co-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, arrancando risadas da sala e rebatendo uma fala do brasileiro que fazia supostas denúncias de repressão no Brasil. Neste momento, o neto do ex-presidente brasileiro interrompeu o deputado e questionou se existia algum político americano preso. “Um senador foi levado ao chão e algemado. E tivemos assassinatos políticos”, rebateu o deputado, imediatamente. McGovern se referia ao senador democrata Alex Padilla, da Califórnia. Na semana passada, ao tentar fazer uma pergunta para uma secretária do governo Trump, o senador foi algemado e jogado ao chão. O caso gerou uma onda de indignação na classe política americana. Já o assassinato mencionado se referia à senador estadual de Minnesota, Melissa Hortman. O autor dos disparos tinha uma lista de alvos a serem atingidos e a polícia temia que ele também estivesse interessado em causar mortes entre os manifestantes contra Trump. Figueiredo tentou ser irônico, convidando o deputado americano a ir ao Brasil “e tentar”. “Estou tentando salvar a nossa democracia”, rebateu McGovern, encerrando o diálogo com o neto do ditador. Leia coluna completa no link no stories xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx NACIONAIS Imagens de satélite registraram cicatrizes de fogo e revelaram um recorde na destruição da Amazônia e da Mata Atlântica no ano passado. No Rio Grande do Sul, milhares de desalojados pelos alagamentos enfrentam o frio. O governo propôs um calendário para devolver o dinheiro descontado ilegalmente de aposentados e pensionistas. Numa entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, o príncipe William, da Inglaterra, explicou porque o Brasil sediará um dos prêmios de sustentabilidade mais importantes do mundo. A ação penal que investiga a tentativa de golpe teve acareações no STF. Veja também os gols e os confrontos da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: terça-feira, 24 de junho de 2025 O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Brasil decepciona com avanço lento do ensino - O Globo -Dados frustrantes do IBGE traduzem incapacidade crônica de o país alcançar educação de qualidade Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:27:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Temos um Congresso disfuncional, diz Sérgio Abranches Joelmir Tavares / Valor Econômico Cientista político vê 'enrascada de governabilidade' que não ficará restrita a Lula A seguir, os principais trechos: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
O futuro assusta Bolsonaro - Merval Pereira - O Globo - Os ventos eleitorais parecem favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que uniria a liderança política da centro-direita ao apoio dos radicais do bolsonarismo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX É urgente cortar privilégios - Carlos Minc* - O Globo Mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que enriquecem à custa do contribuinte Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:59:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O estreito que a economia teme - Míriam Leitão - O Globo - O fechamento do Estreito de Ormuz, pelo qual passam 20% de todo o petróleo do mundo, parece algo que o governo do Irã ameaça, porém teme realizar CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:49:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX IA militar dos EUA é preocupante - Pedro Doria - O Globo - Esse é um governo que viola regras não escritas, ignora decisões judiciais e não parece muito preocupado com liberdades civis CONTINUAR LEITURA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXIImpasse do IOF dá pistas do ajuste de 2027 - Christopher Garman* Valor Econômico O intenso debate atual sobre a necessidade de reformas nos gastos públicos é um sinal positivo para 2027 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O mundo ficou mais perigoso com entrada de Trump na guerra com o Irã - Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense = De todos os personagens envolvidos nos conflitos do Oriente Médio, o grande vitorioso é Netanyahu. Por ironia, pode ser preso quando a guerra acabar. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Por que o Brics não pode brincar com o poderoso dólar - Pedro Cafardo Valor Econômico Com Trump ou qualquer outro presidente, porém, os EUA não abrirão mão tão facilmente de suas poderosas e confortáveis regalias globais CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:27:00 Nenhum comentário: As chances de o cessar-fogo prosperar no Irã - Maria Cristina Fernandes Valor Econômico Cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Hora da verdade - Rubens Barbosa* O Estado de S. Paulo Os que defendem uma posição equidistante dos radicalismos ideológicos da esquerda e da direita têm uma palavra a oferecer no cenário político nacional CONTINUAR LEITURA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O novo desafio de Lula - Eliane Cantanhêde O Estado de S. Paulo Com líderes de Irã, Rússia e China no Rio, para a cúpula dos Brics, o risco é o Brasil se meter onde não deve XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O scotch junino de Hugo Motta - Carlos Andreazza = O Estado de S. Paulo Não sei quantas vezes li e escrevi sobre a paralisia de Brasília em 2025. Paralisia de Brasília – a partir do Congresso. Paralisada a atividade parlamentar; não as gestões dos parlamentares. E assim vamos – sob o São João estendido – até meados de julho. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Carl Schmitt x Aristóteles - Joel Pinheiro da Fonseca Folha de S. Paulo Preferimos atacar e expor contradições a se engajar em um debate construtivo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Às favas a maioria- Dora Kramer Folha de S. Paulo Indiferente à opinião pública, parlamentares apoiam duas propostas rejeitadas em pesquisas CONTINUAR LEITURA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Ação dos EUA contra Irã amplia incertezas - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Entrada de americanos no conflito dificulta saída diplomática; mudança de regime em Teerã pode dar lugar a caos ou endurecimento XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Os novos reizinhos do Brasil - Alvaro Costa e Silva - Folha de S. Paulo É mais um projeto que passa por cima da lei para defender grupos específicos CONTINUAR LEITURA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Da sala de aula para um gabinete ministerial - Aylê -Salassié Filgueiras Quintão* O que são políticas públicas? CONTINUAR LEITURA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br Assista ou ouça nosso canal de entrevistas ladainha da responsabilidade fiscal = Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Austeridade fiscal é a liturgia neoliberal que sacrifica vidas no altar da dívida. Enquanto os mercados rezam por juros altos, o povo paga a conta com saúde e educação. A justiça tributária? Uma heresia no catecismo do capital
sobre o ofício da crítica - Por EDGARD PEREIRA: Além de avaliar, a crítica literária é um mergulho profundo na essência da obra, guiado pela ética e pela vocação. Um convite à compreensão que transcende o nacionalismo, resgata vozes esquecidas e oxigena o cânone, revelando a força e o valor intrínseco do texto Uma guerra imprevisível = Por VALERIO ARCARY: A guerra contra o Irã revela a ilusão da invencibilidade: mesmo nações poderosas aprendem, tarde demais, que a soberania não se destrói com bombas, mas se fortalece na resistência de um povo. A história julgará não apenas os vencedores, mas os que calaram quando era preciso falar Transformação digital em um mundo polarizado- Por IVAN DA COSTA MARQUES, LUCAS BUOSI, FABRÍCIO NEVES & CAROLINE PEREIRA: A verdadeira soberania digital exigirá não apenas infraestrutura, mas também a capacidade de negociar em um tabuleiro global onde tecnologia e poder são indivisíveis Green card entre EUA e China - Por MARIANA LINS COSTA: Elon Musk é o bilionário da anomalia que redefine a disputa entre EUA e China A paz esteja convosco, Palestina! - Por SAMUEL KILSZTAJN: Embora o mundo não esteja muito interessado nos palestinos, o Estado de Israel está sim interessado em alastrar o confronto com os palestinos para uma guerra regional que corre o risco de se transformar em uma guerra mundial XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX RIO GRANDE DO SUL – POA JORNAL MATINAL POA -RS – Dia 25 junho
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TORRES E REGIÃO - afolhatorres.com.br GOTA D’ÁGUA OU FOGO AMIGO? – Coluna do Fausto Obra da Casa de Cultura de Três Cachoeiras está avançando Convênio Mata Atlântica: Mais autonomia para Arroio do Sal nos processos de licenciamento ambiental Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Editorial FM Torres – www.culturalfm.com - Dia 25 junho 25 Kadesh de novo: 1274AC e 2025 A região é, mais ou menos a mesma, os povos e nações que a habitam, rivais, o confronto, armado, igualmente destruidor. Depois da batalha, seus respectivos governos se declaram vencedores. O mundo gira e tudo parece se repetir eternamente...Em 1274 AC, egípcios e hititas se engalfinharam na famosa Batalha de Kadesh. Desgastados, sem nenhum vencedor, voltaram pra casa e registraram a vitória. Mentira. Em 2025, Israel ataca o Irã, engalfinham-se, ambos são forçados por uma terceira potência a suspenderem os ataques e repetem a dose da Kadesh: Declaram-se, ambos vencedores. Discutível. (Cessar fogo foi DECRETADO por Trump, sobretudo sobre NETANYAHU, o qual procura, então, dizer que os objetivos de ISRAEL foram cumpridos. Não foram. Nem está excluída a continuidade do programa nuclear do Iran, nem caiu seu regime. Tudo Frágil. Muito frágil, apesar das proclamações "condoreiras" do Presidente americano). A dita Batalha de Kadesh ocorreu entre o Egito, sob a égide de Ramessés II, e o Império Hitita, comandado por Muatal II, às margens do rio Orontes, junto à cidade-fortaleza de Cades (localizada na moderna Síria)1. A Batalha de Kadesh, envolvendo os exércitos egípcios e hititas, ocorreu por volta do ano de 1274 a.C. Dezesseis anos depois, por inédita e suposta ação da esposa de Ramsés II, Nefertari, ambos firmaram o que teria sido o primeiro Tratado de Paz conhecido no mundo =https://www.bing.com/videos/riverview/relatedvideo?q=o+primeiro+tratado+de+paz+no+mundo+sobre+KADESH&mid=35C9F657C68B43CA4C4C35C9F657C68B43CA4C4C&mmscn=stvo&FORM=VIRE . “Um exemplar completo do tratado, atualmente em exposição no Museu Arqueológico de Istambul, foi descoberto em escavações arqueológicas nos grandes arquivos do palácio real da capital hitita, Hatusa.[8] Os escribas que escreveram a versão egípcia do tratado que se encontra gravada nas paredes do templo mortuário de Ramessés II em Tebas, no Egito (atual Luxor), incluíram descrições de figuras e selos que constavam da tabuleta de prata hitita.”- "O sucessor de Mutawalli, Hatussili III, entrou em acordo com Ramsés no que dizia respeito aos direitos dos refugiados de ambos os lados em conflito, bem como na criação de um pacto de não agressão cumprido por egípcios e hititas. Hatussili III ofereceu ainda a Ramsés II sua filha para que o faraó se casasse com ela." - https://brasilescola.uol.com.br/guerras/batalha-kadesh-egipcios-versus-hititas.htm OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: terça-feira, 24 de junho de 2025 Opinião do dia – Antonio Gramsci* - I. Alguns pontos preliminares de referência Nota II. Não se pode separar a filosofia da história da filosofia, nem a cultura da história da cultura. No sentido mais imediato e determinado, não se pode ser filósofo — isto é, ter uma concepção do mundo criticamente coerente — sem a consciência da própria historicidade, da fase de desenvolvimento por ela representada e do fato de que ela está em contradição com outras concepções ou com elementos de outras concepções. A própria concepção do mundo responde a determinados problemas colocados pela realidade, que são bem deter minados e “originais” em sua atualidade. Como é possível pensar o presente, e um presente bem determinado, com um pensamento elaborado em face de problemas de um passado frequentemente bastante remoto e superado? Se isto ocorre, significa que somos “anacrônicos” em face da época em que vivemos, que somos fósseis e não seres que vivem de modo moderno. Ou, pelo menos, que somos bizarra mente “compósitos”. E ocorre, de fato, que grupos sociais que, em determinados aspectos, exprimem a mais desenvolvida modernidade, em outros manifestam-se atrasados com relação à sua posição social, sendo, portanto, incapazes de completa autonomia histórica. *Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.94-5. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:28:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Brasil decepciona com avanço lento do ensino - O Globo -Dados frustrantes do IBGE traduzem incapacidade crônica de o país alcançar educação de qualidade São frustrantes os dados revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação de 2024, divulgada pelo IBGE. Mais uma vez, o Brasil se mostra incapaz de elevar a escolaridade da população até as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) em 2014. Embora tenha havido progresso nas taxas de analfabetismo e no total de anos de estudo, o país continua distante de onde deveria estar. É certo que a pandemia provocou um choque com impacto nefasto. Mesmo assim, houve tempo suficiente para ajustar políticas e criar programas mais eficazes. Prova de que faltou determinação foi o atraso na reforma do ensino médio, que só agora entrou em vigor. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:27:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Temos um Congresso disfuncional, diz Sérgio Abranches Joelmir Tavares / Valor Econômico Cientista político vê 'enrascada de governabilidade' que não ficará restrita a Lula O Brasil “está numa enrascada de governabilidade”, que vai além das deficiências do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia o cientista político e sociólogo Sérgio Abranches. Em 1988, ele criou o conceito de “presidencialismo de coalizão” para descrever o modelo brasileiro em que a Presidência da República monta aliança ampla no Congresso para avançar sua agenda. Em entrevista ao Valor, Abranches avalia que o Legislativo esvaziou funções do Executivo, com a disparada no valor de emendas parlamentares. Além disso, deixou de “pensar no coletivo” para se ocupar de interesses próprios e da busca por reeleição de seus membros. “Com esse tipo de Congresso, nenhuma reforma estrutural vai acontecer”, afirma. A seguir, os principais trechos: Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:17:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
O futuro assusta Bolsonaro - Merval Pereira - O Globo - Os ventos eleitorais parecem favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que uniria a liderança política da centro-direita ao apoio dos radicais do bolsonarismo Ao insinuar que o candidato à Presidência escolhido por seu pai deverá se comprometer a atuar até com “uso da força” para que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite o indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro demonstra claramente que não entende o quadro político que está desenhado. Em primeiro lugar, o que o ex-presidente tem de fazer é uma chapa capaz de vencer a eleição do ano que vem, sem a qual o indulto não virá. Esse candidato, em vez de ser um cão raivoso que saia ameaçando todo mundo, terá de ser um político habilidoso que amplie o alcance eleitoral da direita brasileira, assim como Lula em 2022 ampliou a esquerda para derrotar Bolsonaro. O fato de o atual presidente não ter cumprido na prática seus compromissos com um governo de união nacional não significa que estivesse errado em sua postura na campanha. Ao contrário, mostra apenas que Lula e seu PT não cumprem os acordos e estão acostumados a usar seus aliados em manobras políticas rasteiras para se manter no poder. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:16:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX É urgente cortar privilégios - Carlos Minc* - O Globo Mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que enriquecem à custa do contribuinte A necessidade de ajuste fiscal escancarada com a tensão entre o Congresso e o governo em razão do aumento do IOF gerou uma oportunidade inusitada de diminuir subsídios e isenções tributárias injustificáveis e de fazer uma efetiva reforma administrativa, que aumente a eficiência do serviço público e limite gastos estruturais. Essas mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que conseguem — pela via de privilégios legais explícitos ou pela manipulação da lei — enriquecer à custa do contribuinte. No setor privado, urge que quaisquer benefícios tributários, financeiros e creditícios, hoje na casa de centenas de bilhões de reais, sejam limitados em valor e criteriosamente acompanhados de estudo que demonstre o retorno econômico e social da medida e a racionalidade de sua concessão. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:59:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O estreito que a economia teme - Míriam Leitão - O Globo - O fechamento do Estreito de Ormuz, pelo qual passam 20% de todo o petróleo do mundo, parece algo que o governo do Irã ameaça, porém teme realizar A última carta que o Irã vai usar nesse conflito será o fechamento do Estreito de Ormuz, acredita o professor da USP Feliciano Guimarães. Portanto, o temor sob o qual a economia amanheceu ontem, pode não acontecer. “É uma ficha de barganha de ultrassensibilidade que, se usada, abre um espaço para uma retaliação tão grande dos Estados Unidos, dos países europeus e dos países árabes, que o risco é muito alto. Acho mesmo improvável”. O presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo, não confirmado por nenhum dos dois países. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:49:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX IA militar dos EUA é preocupante - Pedro Doria - O Globo - Esse é um governo que viola regras não escritas, ignora decisões judiciais e não parece muito preocupado com liberdades civis Na semana passada, a OpenAI assinou seu primeiro grande contrato com o governo americano. É um contrato de desenvolvimento de modelos avançados de inteligência artificial para o Departamento de Defesa com teto fixado em US$ 200 milhões. Na madrugada entre sábado e domingo, os Estados Unidos usaram a bomba mais potente de seu arsenal, excluindo as nucleares. Não foi uma, foram 14. Fizeram um ataque que George W. Bush, Barack Obama e Joe Biden poderiam ter feito, tiveram a possibilidade de fazer, as razões para fazer e que, no fim, não fizeram. Uma notícia parece não ter nada a ver com a outra. Mas tem. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:44:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXIImpasse do IOF dá pistas do ajuste de 2027 - Christopher Garman* Valor Econômico O intenso debate atual sobre a necessidade de reformas nos gastos públicos é um sinal positivo para 2027 O governo enfrenta um impasse em suas contas fiscais. Diante da falta de receitas para cumprir as metas estabelecidas, anunciou um aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que gerou uma onda de críticas tanto do setor privado quanto do Congresso. A reação levou o governo a recuar e, após negociações com as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, foi anunciada a Medida Provisória 1.303 - que trouxe uma série de alternativas de arrecadação, além de algumas medidas de contenção de gastos. Na última semana, porém, ficou claro que essa saída também encontrará resistência no Congresso. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:33:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O mundo ficou mais perigoso com entrada de Trump na guerra com o Irã - Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense = De todos os personagens envolvidos nos conflitos do Oriente Médio, o grande vitorioso é Netanyahu. Por ironia, pode ser preso quando a guerra acabar A ideia de guerra justa (bellum iustum) é um conceito filosófico, ético e jurídico greco-romano e cristão. Estabelece critérios morais para legitimar o uso da força militar. Seus princípios são a defesa contra agressão, a proteção de inocentes e/ou a restauração de direitos violados. Seu objetivo deve ser a paz e não a vingança, a conquista e/ou interesse econômico. Segundo Santo Agostinho de Hipona (séc. V) e Tomás de Aquino (séc. XIII), os três critérios básicos de uma guerra justa são a autoridade legítima, a causa justa e a intenção reta. A justiça na condução da guerra (jus in bello) exige separar combatentes e não combatentes; uso da força proporcional ao objetivo; tratamento digno para prisioneiros e feridos. A resistência aos nazistas na Segunda Guerra Mundial; a intervenção internacional no Kosovo (1999) para evitar um genocídio; e a resposta inicial dos Estados Unidos ao 11 de setembro, com ataque ao Talibã no Afeganistão (2001), são consideradas guerras justas. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:30:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Por que o Brics não pode brincar com o poderoso dólar - Pedro Cafardo Valor Econômico Com Trump ou qualquer outro presidente, porém, os EUA não abrirão mão tão facilmente de suas poderosas e confortáveis regalias globais Em meio a guerras estúpidas e ao massacre humano dos últimos meses, pouco espaço tem sobrado para o debate sobre a poderosa arma representada pelo dólar na atual geopolítica mundial. Antes mesmo de tomar posse, em novembro do ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma ameaça aos países-membros do Brics: se o bloco insistir em criar uma moeda própria para negócios internacionais, os produtos dos países integrantes serão taxados em até 100% ao entrar no mercado americano. Após a posse, no fim de janeiro, Trump renovou a ameaça da taxação e disse que iria exigir um compromisso desses países, liderados por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, de não criar nem apoiar a criação de uma unidade monetária para substituir o dólar americano. “Eles podem procurar outra nação ingênua. Não há chance de o Brics substituir o dólar dos EUA no comércio internacional, ou em qualquer outro lugar, e qualquer país que tente isso deve dar as boas-vindas às tarifas e dar adeus à América”, escreveu Trump em seu perfil na Truth Social. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:27:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest As chances de o cessar-fogo prosperar no Irã - Maria Cristina Fernandes Valor Econômico Cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido Os agentes financeiros se anteciparam ao comandante-em-chefe. No início da tarde, a cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido. Contribuiu para isso o ataque iraniano contra as bases americanas no Catar com aviso prévio, sem aviões no solo, mísseis interceptados e sem feridos - uma jogada ensaiada, em resumo, de um ataque “para persa ver”. Além disso, não havia mais dúvida de que o estreito de Ormuz, por onde trafegam os petroleiros iranianos, permaneceria aberto. Fechá-lo seria equivalente ao Irã impor sanções à própria economia. O maior prejudicado seria a China, principal destino do seu petróleo. Até Vladimir Putin contribuiu para desescalar o conflito com seu jogo dúbio. Ao receber o primeiro-ministro iraniano na manhã de segunda-feira (23), tanto disse que o ataque americano contra o Irã não tinha “nenhuma justificativa” quanto afirmou que a Rússia estaria agindo para abaixar o tom da crise e ajudar os iranianos. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:22:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Hora da verdade - Rubens Barbosa* O Estado de S. Paulo Os que defendem uma posição equidistante dos radicalismos ideológicos da esquerda e da direita têm uma palavra a oferecer no cenário político nacional Apesar de indicadores positivos na economia (crescimento, inflação, desemprego, câmbio, reservas), o Brasil enfrenta uma situação interna de extrema complexidade sem uma liderança que expresse os anseios de todos por uma economia estável e um regime político funcional, que represente a maioria da população e que favoreça uma sociedade mais justa. O grau alarmante de corrupção e de violência, facilitadas pela interferência e ineficiência do Estado todo-poderoso, contamina a vida política e econômica do País e clama pelo fim da impunidade. Perdeu-se o sentido de autoridade e de garantia de segurança ao cidadão. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:13:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O novo desafio de Lula - Eliane Cantanhêde O Estado de S. Paulo Com líderes de Irã, Rússia e China no Rio, para a cúpula dos Brics, o risco é o Brasil se meter onde não deve A Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, dias 6 e 7 de julho, será um enorme desafio para o Itamaraty, ao reunir Irã, China e Rússia nesses tempos preocupantes em que os Estados Unidos aderiram aos ataques de Israel a usinas iranianas de enriquecimento de urânio. No início da noite de ontem, Donald Trump anunciou um cessar-fogo em seis horas. O governo Lula, porém, mantém o risco de, no Brics, assumir um lado numa disputa que extrapola o Oriente Médio e divide as potências. O Brics foi criado por Brasil, Rússia, Índia e China como resistência a um “mundo unipolar”, ou seja, à hegemonia norte-americana. A eles, se uniram a África do Sul e, em janeiro de 2024, mais cinco países, inclusive o Irã. A reunião do Rio nada tem oficialmente com o atual conflito, mas o Irã estará entre parceiros que se opõem aos ataques de EUA e Israel. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:05:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O scotch junino de Hugo Motta - Carlos Andreazza = O Estado de S. Paulo Não sei quantas vezes li e escrevi sobre a paralisia de Brasília em 2025. Paralisia de Brasília – a partir do Congresso. Paralisada a atividade parlamentar; não as gestões dos parlamentares. E assim vamos – sob o São João estendido – até meados de julho. Eis o ritmo do Legislativo que votou o Orçamento de 2025 em março de 2025; e que ora reclama da morosidade do Executivo em desembaraçar emendas. Tudo parado. O maledicente diria que não será de todo ruim a cousa atravancada, dada a agenda da rapaziada. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:58:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Carl Schmitt x Aristóteles - Joel Pinheiro da Fonseca Folha de S. Paulo Preferimos atacar e expor contradições a se engajar em um debate construtivo Foi Carl Schmitt quem definiu com muita propriedade: a política se funda na distinção entre amigo e inimigo. Por trás de todas as discussões técnicas, de todos os argumentos e do embate de valores abstratos há a realidade mais básica do conflito irreconciliável entre dois grupos humanos que estão dispostos a matar para preservar seu modo de vida. Isso vale sobretudo para a relação entre povos —e seus Estados— mas está cada vez mais presente na política doméstica de cada país, também ela constituída de identidades coletivas que enxergam no outro uma ameaça. Contra Schmitt, com milênios de distância, está Aristóteles, cuja filosofia política era acima de tudo sobre como bem governar a sociedade. Diferentes formas de governo e diferentes leis devem ser conhecidas e discutidas para garantir uma ordem social justa e que permita o florescimento humano. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:31:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Às favas a maioria- Dora Kramer Folha de S. Paulo Indiferente à opinião pública, parlamentares apoiam duas propostas rejeitadas em pesquisas "Esta casa faz o que o povo quer." A frase indicativa do dever de representação popular do Parlamento nos idos de 1992 funcionou como a senha dada pelo então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, à aprovação do impedimento de Fernando Collor da Presidência da República. Hoje o lema é para lá de discutível frente a decisões que privilegiam interesses internos. Está especialmente em xeque em dois temas que contrapõem as posições dos congressistas às opiniões da maioria dos brasileiros, captadas em recentes pesquisas do Instituto Datafolha. O aumento do número de deputados e o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos são propostas rejeitadas por 76% e 57% dos consultados, respectivamente. Ainda assim, os parlamentares tendem a aprová-las sem levar em conta o que seus representados pensam a respeito. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:29:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Ação dos EUA contra Irã amplia incertezas - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Entrada de americanos no conflito dificulta saída diplomática; mudança de regime em Teerã pode dar lugar a caos ou endurecimento Netanyahu conseguiu arrastar Trump para sua guerra contra o Irã. O lançamento das megabombas americanas contra instalações atômicas iranianas dificulta muito uma saída diplomática para a crise, pela qual Teerã renunciaria de forma crível a seus projetos nucleares bélicos em troca do fim das sanções econômicas. Essa, sem dúvida, teria sido a solução menos traumática para as partes envolvidas e para o mundo. A questão que se coloca agora é a de saber como a teocracia responderá aos ataques. E ela não tem muitas opções. O regime está militarmente debilitado e sofre contestação política interna. Uma retaliação percebida como muito fraca poderia significar um suicídio político para os aiatolás; e uma muito forte poderia desencadear uma contrarretaliação ainda mais intensa por parte de americanos ou de israelenses. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Os novos reizinhos do Brasil - Alvaro Costa e Silva - Folha de S. Paulo É mais um projeto que passa por cima da lei para defender grupos específicos Aprovadas por 88% dos moradores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha de 2024, e tendo seu uso comprovadamente associado à redução de mortes, tanto de policiais como de cidadãos, as câmeras corporais continuam a incomodar a bancada da bala. A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou na semana passada um projeto de lei que proíbe o uso das imagens de bodycams para instruir processos contra todos os profissionais que atuam na segurança pública —polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária, Distrital e Municipal. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:26:00 Nenhum comentário: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Da sala de aula para um gabinete ministerial - Aylê -Salassié Filgueiras Quintão* O que são políticas públicas? Já no final de um curso de Sociologia Política, havia estudado ideologias, partidos políticos, Poderes e Modelos de Estado, regimes de governo, funcionamento das instituições, hierarquias , direitos de cidadania, minorias, meio ambiente, assim por diante . De repente, já na reta final do semestre letivo, apareceu na sala de aula um professor com a proposta de um curso compactado de políticas públicas , complementar, de 30 dias. "Que é isso, professor! Logo agora! Todos estão se preparando para a formatura!!! Já estamos praticamente de férias!" Era um plano de um conteúdo denso e rápido para coroar a graduação de uma das primeiras turmas da noviça Universidade de Brasília . Apresentava uma bibliografia vasta, diversificada e fenomenológica - visão simbólica da realidade . Havia surgido de uma autocrítica docente sobre os objetivos originais da UnB. Todos ali eram muito jovens, cabeças cheias de teorias e conceitos. Mas, ninguém tinha ideia exata do que se tratavam as tais políticas públicas. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ASSUNTO DE DESTAQUE EM JUNHO 25 Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas- Análise importante sobre a nova postura do eleitor. https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw ‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…” = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/ O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1 Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT. O que você precisa saber:
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco. Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo. |
BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE
Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV
You Tube e Face Book – Cultural FM dia 24 junho – 3ª. oblíqua
Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h
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Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens. Temperatura entre 6° / 14°
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24 de junho - Dia de São João
A origem da festa de São João remonta à época da formação da Igreja Católica na Europa, na transição da Idade Antiga para a Idade Média.
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A mensagem de Francisco
O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube
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Situação ainda confusa no Oriente Médio quanto ao proclamado Acordo de Cessar Foto. Israel concordou, malgrado mal estar de Netanyahu, que preferia o aniquilamento do Irã, como faz com Gaza. Já a posição do Irã foi contraditória, embora analistas concordem em que iranianos até pediram o cessar fogo. Notícias desencontradas, inclusive de que Komeini teria sido assassinado. A Fars News,, iraniana relatou que uma fonte bem informada negou a alegação de cessar-fogo de Trump. Mas, apesar das controvérsias, tudo indica que o cessar fogo é frágil mas está em vigor, ainda que com ataques recíprocos eventuais.
Enquanto isso, EUA pressionam a América Latina para decidir "de que lado está" no conflito com o Irã . Na véspera da Assembleia Geral da OEA, uma autoridade americana disse que a região deve decidir se apoia o Irã ou a "ordem internacional". Tudo indica que, aliviada a tensão no Oriente Médio, Trump se voltará para América Latina, onde cultiva aproximação com a Argentina de Milei.
Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.
Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP
Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petróleo -Latitud Brasil
Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas
Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U
'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro
'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas
Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48
Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -
Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior
Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/
Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/
A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48
Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube
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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx INTERNACIONAIS O presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo de 12 horas entre Israel e Irã. Horas antes, iranianos lançaram. Trump diz que Irã e Israel concordaram com cessar-fogo completo; chanceler iraniano nega -- Israel e mídia do Irã confirmam início do cessar-fogo negociado por Trump. Horas após início, Israel alega violação do acordo pelo Irã - Antes da trégua, ataques mataram 4 em Israel e 9 no Irã - Netanyahu diz que atingiu objetivos ao 'eliminar ameaça nuclear
https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP NACIONAIS Lula não sanciona Lei DIA DA AMIZADE BRASIL ISRAEL. Projeto deve ser sancionado pelo Presidente do Senado. Depois da chuva, o vento dificulta o escoamento dos rios no Rio Grande do Sul. Canetas emagrecedoras passam a ser vendidas somente com retenção de receita médica. Na Copa do Mundo de Clubes, o Botafogo avançou para a segunda fase. O Presidente do MDB está enviando o ALDO REBELO em missão a todos os Estados para articular alternativa para 26: https://www.instagram.com/reel/DJMPxBXtsK9/?igsh=MXM2N3dpMTRweDI3Ng== Senador Cajuru denúncia parlamentares envolvidos no desvio de bilhões do orçamento secretos https://www.instagram.com/reel/DLPo5KOutVL/?igsh=MTF2cnNrZ29zYzRxMQ==
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br Assista ou ouça nosso canal de entrevistas A Alemanha tenta novamente - Por GILBERTO LOPES: O discurso da "ameaça russa" justifica tanques e mísseis, mas silencia sobre os riscos de uma escalada sem volta. No jogo da guerra, a Alemanha aposta alto – e o mundo segura o fôlego O fogo do fogo do fogo - Por DANIEL BRAZIL: Comentário sobre o romance de Eduardo Sens Dialética da colonização - Por LUIZ MARQUES: Enquanto o passado insiste em ecoar, o futuro exige ruptura. A dialética da colonização não se encerra no arquivo, mas se reinventa nas estruturas do poder. Superá-la demanda mais que memória – exige coragem para reescrever a história Regozijando com o racismo - Por RAFAEL MANTOVANI: O problema do trabalho do Léo Lins não é o fato de ele ter feito uma piada, mas de ser nazifascista. O racismo é a estrutura cognitiva que faz com que suas piadas sejam compreensíveis Brasil sitiado - Por ZENO SOARES CROCETTI: O novo imperialismo e a disputa pela soberania latino-americana O capitalismo como modo de transição - Por JOÃO P. PEREIRA: Breves reflexões sobre “O capital”, de Karl OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: segunda-feira, 23 de junho de 2025 O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Ataque americano redefine futuro do Oriente Médio - O Globo Ainda persistem incertezas, mas um Irã enfraquecido, sem artefatos nucleares, é um cenário positivo Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:48:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Quem puxará o fio embolado da sucessão de Lula? Paulo Fábio Dantas Neto* Desde que começaram a circular pesquisas e comentários sobre maiores dificuldades do que as previstas para a reeleição do presidente Lula, é possível que círculos petistas mais antenados tenham cogitado, ou talvez até trabalhado, internamente, para que a esquerda construísse um plano B, alternativo à tentativa de reeleição. . Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário: Empatia com quem sofre na guerra – Fernando Gabeira O Globo - Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando? Escritores têm uma característica comum: o impulso irresistível de se colocar no lugar do outro. Logo, não importa onde estoura uma guerra, a tendência é estar mentalmente no teatro de operações. Sofri muito com o frio e a bruma sobre o oceano na Guerra das Malvinas. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Querendo ou não, os EUA tornam-se parceiros de Israel – Demétrio Magnoli O Globo Netanyahu prendeu Trump em sua teia estratégica Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:43:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Novos pactos sociais são oxigênio para democracia - Preto Zezé* - O Globo País necessita de um mutirão contra as desigualdades, com pactos republicanos que fortaleçam as instituições não apenas pela lei
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:37:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Mano, Lula entendeu; só não sabe como reagir - Bruno Carazza - Valor Econômico Presidente reconhece que a sociedade tem novos anseios, mas seu governo ainda não descobriu como atendê-los Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:29:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O juro a 15%, o efeito sobre o câmbio e o impacto fiscal - Sergio Lamucci Valor Econômico O câmbio valorizado e a desaceleração da economia deverão permitir em algum momento o começo do ciclo de queda da Selic, mas o recuo da taxa será limitado se nada for feito para conter a expansão dos gastos Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:21:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Lula e a CPI do INSS - Carlos Pereira O Estado de S. Paulo A coalizão supermajoritária de Lula não tem garantido blindagem política
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:14:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O desafio partidário no Brasil - Guilherme Stumpf* O Estado de S. Paulo - Consolidar federações sólidas, baseadas em compromissos ideológicos reais, é um passo necessário para fortalecer a democracia brasileira Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:06:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Notas sobre a escalada da guerra no Oriente Médio - Rubens Barbosa* - Correio Braziliense Duas superpotências nucleares e militares, Israel e EUA, atuam conjuntamente contra quem se opuser a seus interesses e indiretamente defendendo um político israelense controverso** . Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:47:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ataque de Trump ao Irã foi à revelia do povo americano - Camila Rocha* - Folha de S. Paulo Mortes em Gaza podem ter sido só início de catástrofe maior para Oriente Médio e mundo Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:30:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O Congresso e o Jogo de Soma Zero - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo Executivo e Congresso respondem a incentivos políticos opostos, o que transforma o orçamento em campo de disputa Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A história da desigualdade - Celso Rocha de Barros* - [Resumo] Um dos mais brilhantes economistas da atualidade, o sérvio-americano Branko Milanović examina em seu novo livro as obras de seis autores clássicos de diferentes vertentes (como Adam Smith e Karl Marx) sobre a desigualdade de renda. Nessa viagem de mais de dois séculos, da Revolução Francesa ao fim da Guerra Fria, ele analisa as visões de cada época a respeito da concentração de riquezas, retrata o nascimento, o posterior ostracismo e o atual ressurgimento desse debate e lança perguntas oportunas sobre as turbulências de hoje. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00
RIO GRANDE DO SUL – POA JORNAL MATINAL POA RS 24 de junho de 2025 Olá! A Matinal mostra que o relatório da CPI da Pousada Garoa livra a prefeitura de responsabilidade sobre o incêndio que matou 11 pessoas, contrariando a investigação policial sobre a tragédia. A edição traz ainda informações sobre o nível do Guaíba, que segue elevado, perto da cota de inundação. Projeções mostram que a água deve subir mais, uma preocupação agravada por problemas em metade das comportas do sistema de proteção da capital. Roger Lerina escreve sobre Três Amigas, filme francês sobre os caminhos tortuosos dos afetos e das paixões. Hoje à tarde, os assinantes dos planos Completo e Comunidade recebem, com exclusividade, a Newsletter do Juremir, que fala do novo livro de Christopher Goulart, neto de Jango, entre outros assuntos. Se você também gostaria de receber, considere assinar a Matinal. Acima da cota de alerta pelo 4º dia seguido, Guaíba avança e águas invadem Orla, em Porto Alegre- Nível do lago está em 3,28 metros, conforme monitoramento do início da tarde desta segunda-feira (23). Patamar está acima da cota de alerta e a 32 centímetros da inundação. Também há registro de alagamentos em ruas do bairro Ipanema. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TORRES E REGIÃO Torres recebe emenda parlamentar de R$ 200 mil para Casa de Acolhimento Estrela Guia Prefeitura de Passo de Torres promove campanha de arrecadação de ração para cães e gatos Após tragédia em Praia Grande (SC), governo federal quer avançar em regulamentação do balonismo ========================================================== Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx INTERESSE PÚBLICO Imposto de Renda 2025: consulta ao 2º lote de restituição começou nesta segunda; veja como fazer- Pagamentos serão feitos a partir de 30 de junho. Serão contemplados mais de 6,5 milhões de contribuintes, com um crédito bancário total de R$ 11 bilhões. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Capas dos grandes jornais do centro do país. O GLOBO- Publicidade O ESP- Israel- irã acertam cessar fogo na guerra de 12 dias. FSP – Trump anuncia cessar fogo por 24 horas na guerra Israel – Irã. ZH – Trump diz que Israel e Irã acertaram acordo para suspender ataques a partir de hoje JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS - Rede gaúcha de gastronomia japonesa lança operação focada em pokes e saladas XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O Assunto g1 dia – A crise na diplomacia mundial Em 2022, a Rússia atacou e invadiu a Ucrânia sob o argumento que estava se defendendo contra eventuais ameaças ucranianas. No ano seguinte, o ataque do grupo terrorista Hamas deixou um rastro de morte e violência em Israel; a resposta israelense promoveu na Faixa de Gaza uma crise humanitária que contabiliza pelo menos 55 mil mortes. Há menos de duas semanas, o programa nuclear iraniano serviu de pretexto para ataques aéreos de Israel e, depois, dos Estados Unidos. Diante de um mapa mundi tomado por pontos em chamas, algo em comum: a primazia do uso de armas sobre o diálogo. O belicismo se apresenta também na organização do comércio mundial, onde ainda são incertos os efeitos do tarifaço anunciado por Donald Trump. Em entrevista à GloboNews, Celso Amorim, ex-chanceler e conselheiro especial para assuntos internacionais da Presidência, falou em “desmoralização do sistema internacional” e um “ataque à ordem mundial”. Para o historiador e diplomata de carreira Rubens Ricupero, que foi embaixador do Brasil em Washington, Roma e nas Nações Unidas, trata-se de “um momento de fragilização dos recursos diplomáticos”. Neste episódio, Rubens Ricupero, que também foi subsecretário geral da ONU (1995 a 2004) e hoje é conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, é o entrevistado de Natuza Nery. Ele analisa a crise na diplomacia mundial e explica por que os instrumentos clássicos nas relações entre os países estão perdendo espaço num momento da história marcado por decisões unilaterais e guerras. “Eu não vejo o caso do Irã como capaz de provocar uma guerra nuclear e mundial”, afirma. O que você precisa saber:
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery. O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.
Café da Manhã Podcast Folha Uol Podcast: o programa iraniano e as regras de armas atômicas - 24/06/2025 - Podcasts - Folha xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx EDITORIAL -CULTURAL FM Torres – = www.culturalfm.com O calcanhar de Aquiles do governo Lula História de Gustavo Tapioca- O calcanhar de Aquiles do governo Lula Lula é, sem dúvida, um dos maiores comunicadores populares da história do Brasil. Mas seu governo, paradoxalmente, sofre de um velho problema que se repete: falta de comunicação eficaz. E não é por ausência de realizações. O que falta é transformar ações concretas em narrativas que toquem o povo, mobilizem a base e enfrentem o bombardeio da extrema-direita. Com as eleições de 2026 no horizonte e as redes sociais fervendo, esse é um ponto que precisa de atenção urgente. Basta ver o que acontece quando surgem boatos sobre o BNDES financiando ditaduras, a mentira do PIX, a tentativa de culpar o governo pelo escândalo do INSS. Essas mentiras se espalham aos milhões, e quando o governo reage, o estrago já está feito. Essa lentidão na resposta passa a impressão de que o governo não sabe se defender ou, pior, que é culpado. Em tempos de guerra de narrativas, quem demora perde. Falta de alinhamento interno A comunicação do governo também sofre com a falta de unidade. Um ministro diz uma coisa, outro diz o contrário. Um fala de ajuste fiscal, outro fala de gasto social. Um tenta agradar o mercado, outro o movimento social. Essa confusão dá margem para a imprensa tradicional plantar crises onde não há, e pior: passa a imagem de um governo perdido, desorganizado, sem direção. Comunicação eficiente começa dentro de casa. Se os ministros não falam a mesma língua, como esperar que o povo entenda? A situação fica ainda mais grave quando olhamos para o campo adversário. A extrema-direita não saiu de cena em 2022. Ao contrário: segue organizadíssima. Produz conteúdo diário para TikTok, Instagram, YouTube, WhatsApp. Usa humor, medo, religião, desinformação — tudo junto — para construir um mundo à parte. Um Brasil imaginário onde Lula é uma ameaça e Bolsonaro é um mártir. Eles sabem usar as redes como ninguém. Não falam em prestação de contas: falam em emoções, fé, família, segurança. Criam identificação com o povo enquanto o governo se limita a relatórios e notas técnicas. Com Bolsonaro inelegível, outros nomes vão surgir. Mas o bolsonarismo como força política continua vivíssimo — e online. Redes sociais: campo de batalha central Não se trata mais de “usar redes sociais”. Trata-se de entender que a disputa política em 2026 será decidida nas redes. Quem dominar o TikTok, o WhatsApp, o YouTube, dominará o voto da juventude, das mulheres trabalhadoras, dos evangélicos e da classe média cansada da política tradicional. A comunicação digital precisa sair da bolha institucional. É preciso:
A esquerda tem conteúdo, tem projeto, tem história. Mas precisa falar a língua da rua, sem medo de disputar símbolos e afetos. Sem comunicação, não há vitória É simples: não adianta fazer se ninguém fica sabendo. A política hoje se ganha tanto nas urnas quanto nas telas. Se o governo quer vencer em 2026, precisa colocar a comunicação no centro da estratégia — e não como acessório. A comunicação não é só ferramenta. É trincheira. É nela que se disputa o que é verdade, o que é justo, o que é possível. Se o campo progressista não acordar para isso, vai continuar perdendo o jogo antes mesmo do apito inicial. Gustavo Tapioca é jornalista e MBA em Jornalismo pela Universidade de Wisconsin-Madison xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: segunda-feira, 23 de junho de 2025 O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Ataque americano redefine futuro do Oriente Médio - O Globo Ainda persistem incertezas, mas um Irã enfraquecido, sem artefatos nucleares, é um cenário positivo Há diversas dúvidas sobre os desdobramentos do ataque inédito dos Estados Unidos contra as instalações nucleares do Irã na madrugada deste domingo. Um fato, contudo, está claro: se ele destruiu a capacidade iraniana de fazer a bomba atômica, o Oriente Médio e, portanto, o planeta estão mais seguros. Depois de simular hesitação e de afirmar que levaria duas semanas para responder ao pedido de Israel por bombardeios às centrais de enriquecimento de urânio do Irã, Donald Trump, autorizou um ataque surpresa que, nas palavras dele, “obliterou completamente” o programa nuclear iraniano. Pela primeira vez foram usadas armas capazes de atingir centrífugas e outros equipamentos instalados nas profundezas subterrâneas. A atitude de Trump foi correta. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:48:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Quem puxará o fio embolado da sucessão de Lula? Paulo Fábio Dantas Neto* Desde que começaram a circular pesquisas e comentários sobre maiores dificuldades do que as previstas para a reeleição do presidente Lula, é possível que círculos petistas mais antenados tenham cogitado, ou talvez até trabalhado, internamente, para que a esquerda construísse um plano B, alternativo à tentativa de reeleição. Aliás, mesmo antes do atual contexto em que se supõe mais dificuldades eleitorais ao presidente, o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu já naturalizara essa hipótese em entrevista, raciocinando com o longo prazo. Mas da mesma forma que seria lógico cogitar um plano B, é lógico pensar que ele não prosperaria. A força da inércia, não só do aparelho partidário do PT como também da miríade de interesses locais, setoriais, e/ou de conservação de espaços na máquina pública ergue um muro contra qualquer arquitetura política que não a da manutenção do "status quo". Em que, então, se sustentaria uma ideia de a esquerda dar um cavalo de pau e descartar aquela que é sua liderança sem rivais, o nome que, apesar das sombras no horizonte, aparece em todas as pesquisas como o único competitivo que ela tem? Desistir dele seria, certamente, caminhar para uma opção fora da esquerda. Deixemos de lado, por ora, o exame da conveniência disso como saída política desejável para o país e perguntemos se há razões de política prática para que a esquerda faça esse movimento. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário: Empatia com quem sofre na guerra – Fernando Gabeira O Globo - Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando? Escritores têm uma característica comum: o impulso irresistível de se colocar no lugar do outro. Logo, não importa onde estoura uma guerra, a tendência é estar mentalmente no teatro de operações. Sofri muito com o frio e a bruma sobre o oceano na Guerra das Malvinas. O desconforto voltou na madrugada em que Israel iniciou uma série de bombardeios em Teerã, e alguns mísseis foram disparados contra Tel Aviv. Fui ao banheiro e lembrei-me da guerra começando. Acendi a luz, abri a torneira e tive certo alívio: a água corria, havia eletricidade. Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando? Tel Aviv dispõe de abrigos subterrâneos; logo, as pessoas têm para onde ir. E Teerã, uma cidade com 10 milhões de habitantes, sem nenhum abrigo? Não há saída, exceto deixar a capital. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Querendo ou não, os EUA tornam-se parceiros de Israel – Demétrio Magnoli O Globo Netanyahu prendeu Trump em sua teia estratégica Primeiro, Trump exigiu a “rendição incondicional” do Irã, na forma de um acordo de capitulação baseado em “enriquecimento zero” e supervisão externa do programa de mísseis. Depois, uma dúzia de megabombas antibunker, 30 mil libras cada uma, atingiram Fordow, instalação nuclear enterrada nas profundezas de uma montanha. A palavra e o ato convertem Trump em refém de Netanyahu. Querendo ou não, os Estados Unidos tornam-se parceiros de Israel numa guerra cujo objetivo final é a mudança de regime em Teerã. A Casa Branca não quer, mas calculou errado. — Esta missão não diz respeito a mudança de regime — declarou o secretário de Defesa, Pete Hegseth. — Não temos interesse em conflitos prolongados no Oriente Médio — insistiu o vice, JD Vance. O Irã, conclamou Trump, “precisa agora fazer a paz” — ou capitular. Entretanto a admissão de uma derrota humilhante é quase impossível, pois colocaria o regime teocrático no rumo do colapso. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:43:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Novos pactos sociais são oxigênio para democracia - Preto Zezé* - O Globo País necessita de um mutirão contra as desigualdades, com pactos republicanos que fortaleçam as instituições não apenas pela lei Num país marcado por desigualdades históricas e uma democracia sob tensão constante, a insegurança jurídica corrói a relação entre instituições e sociedade. Participei do Brazil Forum UK, a convite do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, num painel sobre resiliência urbana e infraestrutura sustentável, ao lado de lideranças de Google, Ministério das Cidades e governo gaúcho. Além da sustentabilidade, destaquei os entraves estruturais enfrentados por governos, empresas e sociedade civil na consolidação de políticas públicas contínuas e efetivas. Na sociedade civil, vivemos o esvaziamento do engajamento popular por uma agenda pública com base social. Muitas vezes, o advocacy é feito por grupos sem conexão real com as demandas populares. A falta de capilaridade enfraquece a pressão sobre o Legislativo e dificulta a sustentação de avanços. Soma-se a isso a necessidade de renovação nas práticas das organizações sociais, que perderam quadros para a estrutura estatal — o que, embora democratize a máquina pública, deixa vazios nas lutas populares, agora ocupadas por forças não institucionais que impõem suas próprias lógicas nos territórios urbanos. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:37:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Mano, Lula entendeu; só não sabe como reagir - Bruno Carazza - Valor Econômico Presidente reconhece que a sociedade tem novos anseios, mas seu governo ainda não descobriu como atendê-los Um homem na estrada olha ao redor. Tudo o que ele quer é viver em paz, ganhar dinheiro - ficar rico, enfim. Mas a realidade que o cerca é deprimente: mora num cômodo mal-acabado e sujo, com um cheiro horrível de esgoto no quintal. No calor falta água, quando chove inunda tudo. O IBGE até passou por lá, fez uma série de perguntas, mas as políticas públicas nunca apareceram. Ele pensa noite e dia em como fazer para sair daquela situação. Seu maior desejo é que o filho tenha uma vida segura, longe daquele ambiente de violência e criminalidade: tráfico de drogas, estupros, assassinatos e abusos policiais. Esse futuro, todavia, não virá pela educação - na comunidade onde mora, crianças e jovens quase nada aprendem. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:29:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O juro a 15%, o efeito sobre o câmbio e o impacto fiscal - Sergio Lamucci Valor Econômico O câmbio valorizado e a desaceleração da economia deverão permitir em algum momento o começo do ciclo de queda da Selic, mas o recuo da taxa será limitado se nada for feito para conter a expansão dos gastos A Selic chegou a 15% ao ano, com a alta de 0,25 ponto percentual promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. É uma taxa elevadíssima - descontando a inflação projetada para os próximos 12 meses, é um juro real de 9,8%, que encarece o crédito e inibe decisões de investimento das empresas. Quando o ciclo de alta da Selic começou, em setembro do ano passado, não se esperava que a taxa subiria tanto - mesmo em novembro, os mais cautelosos ainda viam o juro um pouco acima de 13%. No entanto, expectativas de inflação acima da meta de 3% para este e para os próximos anos, uma atividade econômica que demora a perder fôlego e incertezas fiscais persistentes levaram o BC a aumentar a taxa para 15%, e a indicar que pretende mantê-la no atual nível por um “período bastante prolongado”. Um juro dessa magnitude deverá reduzir o ritmo de crescimento da economia nos próximos trimestres, contribuindo ainda para fortalecer o real em relação ao dólar - ou pelo manter a taxa de câmbio perto de R$ 5,50 - e aumentando o já elevado custo da dívida pública. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:21:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Lula e a CPI do INSS - Carlos Pereira O Estado de S. Paulo A coalizão supermajoritária de Lula não tem garantido blindagem política Fiscalizar o Executivo por meio de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) é uma das funções clássicas do Legislativo em sistemas presidencialistas baseados na separação de poderes. CPIs são instrumentos que, idealmente, alinham o comportamento do governo às expectativas do eleitorado. Mas essa ameaça virtuosa do Legislativo ao Executivo só é crível quando há real disposição política para exercê-la. Em contextos em que o partido do presidente – ou a coalizão que o sustenta – detém a maioria no Legislativo, o incentivo para investigar o próprio governo tende a desaparecer. Afinal, por que provocar instabilidade que pode comprometer os ganhos de estar no poder? Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:14:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O desafio partidário no Brasil - Guilherme Stumpf* O Estado de S. Paulo - Consolidar federações sólidas, baseadas em compromissos ideológicos reais, é um passo necessário para fortalecer a democracia brasileira O sistema político brasileiro é marcado por uma complexa interação entre o presidencialismo e o multipartidarismo. A expressão “presidencialismo de coalizão”, cunhada por Sérgio Abranches inicialmente em artigo de 1988, foi posteriormente desenvolvida com mais profundidade em sua obra Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro (2018). Nela, Abranches demonstra como a combinação entre um presidente eleito por voto direto e um Legislativo fragmentado obriga o chefe do Executivo aformar amplas coalizões parlamentares para garantira governabilidade. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:06:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Notas sobre a escalada da guerra no Oriente Médio - Rubens Barbosa* - Correio Braziliense Duas superpotências nucleares e militares, Israel e EUA, atuam conjuntamente contra quem se opuser a seus interesses e indiretamente defendendo um político israelense controverso** As guerras que estão se desenrolando nos últimos dois anos no Oriente Médio estão intimamente relacionadas aos problemas pessoais de um político israelense e aos problemas de ego e de coerência de um político norte-americano. Para fugir de julgamento pela Corte de Justiça de Israel, por acusação de corrupção, Netanyahu aproveitou o ataque terrorista do Hamas na fronteira de Israel e iniciou a guerra contra o grupo terrorista de Gaza, em seguida, aproveitando ataques contidos do Hezbollah, a partir do Líbano, ampliou a guerra com esse grupo radical financiado pelo Irã. "‘Com a mesma afirmação de ameaça existencial invocada por Putin, Netanyahu reeditou o que o líder russo fez com a Ucrânia: atacou (sem ser atacado) o território iraniano’" Com a destruição da capacidade de ataque do Hamas e do Hezbollah, a fim de continuar a guerra, como é de seu interesse, com base em alertas que começaram nos anos 80 do século passado sobre a iminência do Irã produzir uma bomba atômica e se tornaram dramáticos nos últimos dias (apesar de contestados por fontes dos órgãos de inteligência dos EUA), Netanyahu, com a mesma afirmação de ameaça existencial invocada por Putin, reeditou o que o líder russo fez com a Ucrânia: atacou (sem ser atacado) o território iraniano com a previsível reação de Teerã. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:47:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ataque de Trump ao Irã foi à revelia do povo americano - Camila Rocha* - Folha de S. Paulo Mortes em Gaza podem ter sido só início de catástrofe maior para Oriente Médio e mundo O ataque liderado por Trump às instalações nucleares do Irã foi feito à revelia do povo americano. Além de não contar com a autorização do Congresso Americano, Trump desprezou não apenas a vontade da maioria dos eleitores norte-americanos como parte expressiva do Maga (Make America Great Again/Torne a América Grande Novamente), movimento que o apoiou em sua ascensão ao poder. De acordo com uma pesquisa Economist/Yougov divulgada em 19 de junho, ainda que 50% dos americanos enxerguem o Irã como um país inimigo dos Estados Unidos, apenas 16% pensam que os militares americanos devem se envolver na guerra entre Israel e Irã. Sessenta por cento dizem que não deveriam se envolver e 24% não têm certeza. Os maiores índices entre aqueles que se opõem à intervenção militar dos EUA no Irã são entre democratas (65%) e independentes (61%). Porém, mesmo entre republicanos, os contrários à entrada do país na guerra são maioria (53%). Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:30:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O Congresso e o Jogo de Soma Zero - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo Executivo e Congresso respondem a incentivos políticos opostos, o que transforma o orçamento em campo de disputa Há aparentemente dois paradoxos no comportamento do Executivo e do Congresso em relação à política fiscal. O primeiro diz respeito à suposta inversão observada em relação ao padrão austeridade no início do mandato e expansão de gasto no fim. Seria o proverbial ciclo político na política fiscal. O segundo é que o Congresso seria conservador, e o Executivo, expansionista. Um olhar atento revela que a questão é mais complexa. No início do mandato, o governo patrocinou uma expansão fiscal inédita. E isso ocorreu em virtude da natureza própria da eleição apertada e de seu caráter hiperminoritário. Sua extrema vulnerabilidade leva-o a antecipar a expansão do gasto com a PEC da Transição. Ao mesmo tempo deflagrou ataques ao Bacen, como estratégia de deslocar responsabilidades. O aumento recente da Selic expõe a inconsistência do discurso e da prática. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A história da desigualdade - Celso Rocha de Barros* - [Resumo] Um dos mais brilhantes economistas da atualidade, o sérvio-americano Branko Milanović examina em seu novo livro as obras de seis autores clássicos de diferentes vertentes (como Adam Smith e Karl Marx) sobre a desigualdade de renda. Nessa viagem de mais de dois séculos, da Revolução Francesa ao fim da Guerra Fria, ele analisa as visões de cada época a respeito da concentração de riquezas, retrata o nascimento, o posterior ostracismo e o atual ressurgimento desse debate e lança perguntas oportunas sobre as turbulências de hoje. Em "Visões da Desigualdade: da Revolução Francesa ao Fim da Guerra Fria", o economista Branko Milanović promete uma história intelectual a respeito do tema através das obras de seis autores clássicos: François Quesnay, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, Vilfredo Pareto e Simon Kuznets. Na verdade, o livro entrega muito mais do que isso. Primeiro, porque uma boa história intelectual é também uma boa história dos problemas sociais concretos que os autores analisados tinham diante de si. Segundo, porque Milanović nos mostra que esses problemas são extremamente atuais. O livro acaba sendo uma história da modernidade sob o ponto de vista da desigualdade. Nos estudos pioneiros de Quesnay ainda vemos as classes do Antigo Regime, mas também já temos uma perspectiva tecnocrática característica do Estado Moderno, importantíssima para a história da economia. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00
DESTAQUE DO MÊS DE JUNHO -
Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas- Análise importante sobre a nova postura do eleitor. https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw ‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…” = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/ O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1 Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT. O que você precisa saber:
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco. Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:
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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE
Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV
You Tube e Face Book – Cultural FM dia 23 junho – 2ª. compacta
Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.0
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A previsão do tempo para segunda-feira é de Sol, com pancadas de chuva de manhã e muitas nuvens à tarde. À noite, tempo firme. Temperatura entre 10°/ 17°. Nesta segunda entra no RS uma nova onda polar com muito frio e chuva.
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23 de Junho: Dia do Lavrador, Dia Olímpico Internacional, Dia Internacional das Viúvas e Dia do Serviço Público das Nações Unidas.
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A mensagem de Francisco
O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube
A mensagem de Leão XIV
'Que a diplomacia faça silenciar as armas', diz Papa após entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã ==> glo.bo/3G6RNIq #g1
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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.
Medvedev, líder russo enumera 10 consequências do ataque americano ao Irã
https://actualidad.rt.com/actualidad/555194-medvedev-logro-eeuu-ataque-iran
Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil
Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas
Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U
'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro
'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas
Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48
Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -
Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior
Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/
Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/
A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48
Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube
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Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx INTERNACIONAIS Depois do bombardeio fulminante sobre suas usinas nucleares, o Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Nos Estados Unidos, população era contra a intervenção do país no conflito e congressistas discutem possibilidade de impeachment de Trump por haver iniciado uma guerra sem autorização do Congresso. Nações Unidas e governo brasileiro denunciam a ação americana por contrariar regras internacionais que proíbem ataque a usinas nucleares. O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. Vulcão na Indonésia Condições eram extremas, dizem turistas que faziam trilha com brasileira= Buscas vão contar com drone térmico, diz diplomata Assista a "A Crise da Dívida Americana - Documentário "O Futuro do Dólar"" no YouTube- https://www.youtube.com/live/XduS2KSet-0?si=fvvcll8g6ujYN_76 Debate Plural – Cultural FM entrevista Flavio Aguiar sobre crise internacional e clima de guerra na Europa - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_ Livro mostra por que esquerda e direita ignoraram a desigualdade por décadas-Branko Milanovic repassa a história da modernidade sob o ponto de vista da concentração de renda- xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx NACIONAIS A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. No Rio Grande do Sul, a chuva matou varias pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados. Acidente com balão em Praia Grande, capital dos Grandes Canions em SC, mata 8 pessoas. O governo brasileiro condenou os ataques realizados pelos Estados Unidos a três instalações nucleares do Irã, classificando-os como "violação da soberania" do País persa e do direito internacional1 Confira a nota na íntegra O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala. O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio. O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário. Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear. Leia também: Após ataque dos EUA, parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota do petróleo OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com 22 JUBHI Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: domingo, 22 de junho de 2025 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Ampliação da Câmara desafia vontade popular - O Globo Três em quatro brasileiros são contra projeto que cria mais vagas de deputado. Senado precisa barrá-lo Deveria servir de alerta aos congressistas o resultado de pesquisa Datafolha mostrando que três em cada quatro brasileiros (76%) são contra o aumento do número de deputados federais de 513 para 531, aprovado pela Câmara no início do mês passado e em análise no Senado. De acordo com o levantamento, apenas 20% se mostraram favoráveis. Pela Constituição, cada uma das 27 unidades da Federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, dependendo do tamanho da população. Em agosto de 2023, ao julgar ação impetrada pelo governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal fixou prazo, até 30 de junho deste ano, para que o Congresso redistribuísse as cadeiras com base na população apurada pelo último Censo — isso não acontecia desde 1993. O que era para ser um rearranjo das bancadas acabou se transformando em oportunidade para aumentá-las. A aritmética criativa dos congressistas resultou no acréscimo de 18 deputados, realidade que destoa de outros países. Os Estados Unidos têm o mesmo número de representantes (435) desde 1929. A Itália reduziu os seus de 630 para 400. A Alemanha, de 736 para 630. E por aí afora. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:41:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esquerda, direita, centro - Luiz Sérgio Henriques O Estado de S. Paulo Nem a direita anticonstitucional nem a esquerda sem imaginação são um destino Lula não tem alternativa a não ser a opção preferencial pelos pobres – Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense Nas últimas semanas, Lula sofreu um cerco no Congresso, que somente não é de aniquilamento porque outras variáveis influenciam o comportamento do Centrão . xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Prosperidade X religiosidade - Merval Pereira - O Globo A esquerda brasileira, especialmente o PT, nascida da Teoria da Libertação, não encontrou o respaldo permanente na Igreja Católica e, juntamente com ela, perdeu espaço no seio dos desvalidos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Visão militar sobre o golpe - Míriam Leitão O Globo Fontes do Exército dizem que tem havido punições internas ao golpismo, e que o papel institucional dos militares está se fortalecendo CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Golpe em gerúndio - Bernardo Mello Franco O Globo Em novo livro, professor da USP relembra marcha autoritária e critica longa inércia dos democratas diante dos ataques do capitão: "O pior negacionismo não era o dele" CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reino Unido: reformas que desafiam o constitucionalismo liberal - Bruno Dantas* - Correio Braziliense - As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada" xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Cinzas – Dorrit Harazim O Globo Enquanto for liderado por um narcisista como Netanyahu, país continuará sua insana marcha de afirmação pela força xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Mais um erro - Eliane Cantanhêde O Estado de S. Paulo Lula quer visitar Kirchner na Argentina? Um erro diplomático e, mais ainda, de política interna xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Populismo e caça ao voto ameaçam gestão Lula - Rolf Kuntz O Estado de S. Paulo Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A encruzilhada de Trump - Lourival Sant’Anna O Estado de S. Paulo Destruição de Fordow é necessária, mas só mudança de regime evitaria que Irã obtenha a bomba xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Por que Flávio Bolsonaro está solto? - Celso Rocha de Barros - Folha de S. Paulo Em entrevista à Folha, Flávio nos contou que o próximo golpe já está marcado para 2027 Flávio Bolsonaro disse à Folha que em 2026 Jair Bolsonaro só apoiará um candidato a presidente se ele prometer dar um golpe de Estado quando o STF disser que anistiar golpista é inconstitucional. CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A variável mental na política - Muniz Sodré* Folha de S. Paulo Enquanto o STF brasileiro foi violado só pela ditadura militar, os EUA têm história de investidas contra sua Suprema Corte CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O equivocado convicto - Dora Kramer Folha de S. Paulo Lula cria as próprias dificuldades ao persistir nos erros com absoluta certeza de que está certo CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Direitão do Congresso ataca o país - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo Direitão aprova leis ruinosas, faz chantagem e acha que Dino e Lula conspiram para segurar dinheiro CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Deus já foi casado - Hélio Schwartsman Folha de S. Paulo Com erudição e ótimas histórias, livro faz a genealogia da moral sexual de diferentes ramos do cristianismo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Outro regime no Ocidente é possível? Crítica a Perry Anderson - Ronaldo Tadeu de Souza* Blog Boitempo, Publicado em 16/06/2025 Em importante artigo publicado na London Review of Books (vol. 47, 03 de abril de 2025), intitulado “Regime Change in the West?” [Mudança de regime no Ocidente?], o historiador e ensaísta Perry Anderson, membro do comitê editorial da prestigiada revista inglesa de esquerda New Left Review, propõe uma análise sobre quais as condições do Ocidente erigir uma nova ordem econômica, política e social em alternativa ao neoliberalismo. Combinando abordagem de longa duração com CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fernando Henrique Cardoso: o mestre das horas públicas. - Paulo Baía Fernando Henrique Cardoso fez noventa e quatro anos. Noventa e quatro. Um tempo que não se mede em calendários, mas em ideias. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br Assista ou ouça nosso canal de entrevistas Qual a qualidade do Qualis? = Por FLÁVIO R. KOTHE: Se o Qualis mede qualidade por métricas que ignoram a originalidade do pensamento, então estamos diante de um sistema que canoniza a mediocridade. Enquanto Spinoza, Marx e Nietzsche são lembrados por terem sido rejeitados por seus pares, a academia brasileira celebra artigos que obedecem a fórmulas vazias Cinquentenário de um arquivo - Por WALNICE NOGUEIRA GALVÃO: Cinco décadas depois, o Arquivo Edgar Leuenroth é mais que um depósito de documentos: é um monumento à astúcia dos que desafiaram o autoritarismo para salvar a história dos vencidos. Seus papéis, outrora escondidos como contrabando, hoje falam alto Novo desenvolvimentismo – uma nova teoria econômica e economia política Por ISAÍAS ALBERTIN DE MORAES: Comentário sobre o livro de Luiz Carlos Bresser-Pereira Dados estatísticos = Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: Compreender o papel das métricas e da financeirização não é um exercício teórico qualquer. É um ato de sobrevivência. É a chave para entender por que estamos doentes, por que estamos tristes, por que estamos exaustos Lágrimas por um jovem prefeito Por MARCO MONDAINI: Quando um gestor é celebrado como ídolo pop, mas desconhece os clássicos que moldaram seu próprio chão, algo está fora do lugar. Pernambuco, terra de insurreições e poesia, merece mais do que lágrimas de fãs e citações improvisadas O neoliberalismo não sobrevive sem o Estado Por CLÓVIS ROBERTO ZIMMERMANN: A experiência neoliberal chilena, a mais profunda e radical do mundo, instituída por uma ditadura, não parece sobreviver sem amplos recursos públicos, dependendo massivamente de recursos estatais para continuar existindo Facundo Jones Huala - Por SILVIA BEATRIZ ADOUE: O terrorismo não está na Resistência Ancestral Mapuche, mas nos tapumes de ferro erguidos sobre terras roubadas. Liberdade para Facundo: que a antipoesia incendiária queime as grades da barbárie iDialética da malandragem Por VINÍCIUS DE OLIVEIRA PRUSCH: Considerações sobre o ensaio de Antonio Candido MC Poze do Rodo - Por ARTHUR MOURA: O paradoxo do funk ostentação – entre o Estado penal e a fetichização da miséria Crônica da imobilidade - Por ANA CAROLINA DE BELLO BUSINARO: Lula reencena a escuta, mas cala a mobilização; condena o bolsonarismo, mas abraça seu legado neoliberal. Sua frente amplíssima não contém a direita e dilui a esquerda em tons de cinza. Restaura-se o passado como museu: vitrine brilhante, conteúdo emancipador esvaziado Comunicação e destino - Por OTAVIO A. FILHO: O destino não está no algoritmo de Zuckerberg, mas no código aberto da inventividade baiana que teima em transformar o "cortejo de horrores" em poesia concreta Pardos-indígenas – dilemas das cotas raciais - Por JOÃO VICTOR: Os pardos-indígenas são merecedores de um novo olhar que contemple sua história e sua legitimidade enquanto categoria própria no contexto do debate racial brasileiro ======================================================================= Maioria dos Brasileiros tem visão "MUITO NEGATIVA" sobre Israel, mostra pesquisa https://luizmuller.com/2025/06/20/maioria-dos-brasileiros-tem-visao-muito-negativa-sobre-israel-mostra-pesquisa/ PETISTA HISTÓRICO, TARSO GENRO SE UNE AOS COMPANHEIROS QUE GOSTARIAM DE VER RUI COSTA LONGE = RIO GRANDE DO SUL – POA JORNAL MATINAL – POA/RS 23 de junho de 2025 Olá, gente! Estão com as vacinas em dia? O repórter Tiago Medina mostra que quase 90% dos mortos e internados por gripe no estado não se vacinaram. A baixa cobertura é reflexo do negacionismo dos anos Bolsonaro e exige novas estratégias para imunizar a população e combater o discurso antivacina. A Matinal também fala das chuvas e cheias no estado. O Guaíba, que já inundou ruas e casas das ilhas da capital, continua subindo. A vazão dos afluentes e os ventos podem elevar ainda mais o seu nível nas próximas horas. A prefeitura colocou sacos de areia e argila para tentar proteger a cidade de uma nova inundação, estratégia que é tema da coluna de Juremir Machado da Silva. Tem também uma reportagem de Sílvia Lisboa na Dialogue Earth sobre a situação de agricultores gaúchos um ano após a tragédia climática de maio de 2024. Na coluna Tudo É Gênero, Marcela Donini destaca trechos da entrevista com Denise Dora, ativista feminista e Enviada Especial da COP 30 para Direitos Humanos e Transição Justa. O texto faz parte da newsletter exclusiva enviada todas as sextas, em primeira mão, para assinantes dos Planos Completo e Comunidade da Matinal. A edição traz também conteúdos exclusivos como análises, sugestões de leitura e uma curadoria de notícias sobre gênero, diversidade e direitos humanos. Assine a Matinal e receba mais conteúdos exclusivos por e-mail! E mais: Geovana Benites escreve sobre a exposição da artista Brígida Baltar em Porto Alegre. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX TORRES E REGIÃO Comentário - Danda Pereira - Estou na espera faz tempo e nada , até quando? Até as próximas eleições? Equipe torrense conquista Taça Sul Juvenil Feminina de Handebol de forma invicta Primeiros avistamentos de baleias-francas na temporada já estão ocorrendo na região de Torres ========================================================== Oito mortos no acidente com balão em Praia Grande Quem são as vítimas do acidente que deixou oito mortos em SC Balão com 21 pessoas a bordo pegou fogo em Praia Grande (SC); 13 pessoas sobreviveram Queda de um balão na região de Praia Grande (SC) deixa oito mortos - (crédito: Reprodução/Redes sociais ) A queda de um balão na região de Praia Grande (SC) com 21 pessoas a bordo causou a morte de oito pessoas neste sábado (21/6). O veículo pegou fogo devido a um maçarico destinado a reacender a chama caso o fogo apagasse durante o voo, não é sabido se o equipamento foi acionado ou se foi uma chama espontânea. Entre as pessoas que estavam no balão, 13 sobreviveram, incluindo o piloto. Vejam quem são os oito mortos na tragédia. 00:00/02:06 Truvid Leise e Leane Hermann A médica Leise Herrmann Parizotto era servidora pública do município de Blumenau (SC). Ela estava acompanhada da mãe, Leane Herrmann. Nas redes sociais, a Prefeitura Municipal lamentou a perda. Leane HerrmannReprodução/Redes sociais Leise Herrmann ParizottoReprodução/Redes sociais Leandro Luzzi O patinador artístico e treinador Leandro Luzzi também foi uma das vítimas do acidente. Morador de Brusque (SC), Leandro era Diretor Técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística. “Leandro foi um profissional dedicado, apaixonado pelo que fazia e um verdadeiro exemplo para atletas, colegas e toda a comunidade da patinação”, lamentou a organização. A escola de patinação Patinazzi, onde o atleta atuava, descreveu o jovem como “uma inspiração dentro e fora das pistas”. Leandro Luzzi(foto: Reprodução/Redes sociais) Janaina Moreira Soares da Rocha e Everaldo da Rocha O casal de Joinville (SC), Janaina Moreira Soares da Rocha, 46, e Everaldo da Rocha, 53, estava a passeio na cidade. A Prefeitura lamentou o ocorrido. Segundo o NSC Total, os dois estavam com os filhos, que sobreviveram. Janaina Moreira Soares da Rocha e Everaldo da Rocha(foto: Reprodução/Redes sociais) Andrei Gabriel de Melo O médico oftalmologista Andrei, de Fraiburgo (SC), também está entre as vítimas da tragédia. A Prefeitura prestou solidariedade à família. Ele era filho de uma servidora municipal do município. Andrei Gabriel de Melo(foto: Reprodução/Redes sociais) Fabio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki O casal gaúcho Fabio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki morava em Barão de Cotegipe (RS). Ele atuava em uma agência do Banco do Brasil, e ela era engenheira agrônoma. Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres Capas dos grandes jornais do centro do país. O GLOBO- Depois de ataques ao Irã, Trump fala em mudar regime no Irã O ESP-Irã fecha as portas para a diplomacia e ameaça bloquear rota do petróelo FSP – Irã reage aos Estados Unidos, ataca Israel e ameaça fechar rota do petróleo. Teerã nega aniquilamento ZH – Os reflexos políticos e econômicos da entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã JORNAL DO COMÉRCIO POA RS - Rio dos Sinos excede cota de inundação e risco é muito alto, aponta Defesa Civil xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxss O Assunto g1 dia -Os EUA na guerra – e um retrato do Irã e dos iranianos - Os EUA na guerra – e um retrato do Irã e dos iranianos - O Assunto #1494 | O Assunto | G1 Era madrugada de domingo no Irã quando os EUA lançaram uma ofensiva contra três instalações nucleares iranianas. Depois de dias de suspense sobre a entrada ou não no conflito entre Israel e o regime de Teerã, Donald Trump anunciou que as instalações de Fordow, Natanz e Esfahan tinham sido alvo de ataques aéreos americanos. Como resposta, o parlamento iraniano aprovou fechar o Estreito de Ormuz, responsável por 20% da rota mundial de petróleo. Na primeira parte deste episódio de O Assunto, Natuza Nery conversa com Oliver Stuenkel para analisar as consequências imediatas da entrada dos EUA na guerra. Oliver, que é professor de Relações Internacionais da FGV e pesquisador de Harvard e do Carnegie Endowment, responde a quais riscos Trump se submeteu ao atacar o Irã, e as possíveis respostas de Teerã. Ele avalia ainda os prováveis efeitos econômicos caso o fechamento do Estreito de Ormuz se concretize. Depois, Natuza recebe Samy Adghirni, jornalista da Bloomberg baseado em Paris que foi correspondente no Irã de 2011 a 2014. Autor do livro “Os Iranianos”, Samy traça a riqueza da história persa e os motivos pelos quais os iranianos são tão orgulhos de sua cultura: “O Irã mais do que um país, é uma civilização”. Ele apresenta também um panorama sobre as contradições atuais do país: uma sociedade moderna que coexiste com um regime teocrático, opressor e violento – especialmente com as mulheres. “A situação atual do Oriente Médio mostra o aumento da fraqueza desse regime”, conclui. O que você precisa saber:
Café da Manhã Podcast Folha Uol Podcast: como ataque dos EUA muda guerra Irã x Israel
Editorial Cultural FM Torres = www.culturalfm.com – 23 junho Os extremos em ação OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com 22 JUBHI Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ Índice: domingo, 22 de junho de 2025 Opinião do dia - Antonio Gramsci I. Alguns pontos preliminares de referência É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são “filósofos”, definindo os limites e as características desta “filosofia espontânea”, peculiar a “todo o mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na própria linguagem, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, simplesmente, de palavras gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso; 3) na religião popular e, consequentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que geralmente se conhece por “folclore”. Após demonstrar que todos são filósofos, ainda que a seu modo, inconscientemente — já que, até mesmo na mais simples manifestação de uma atividade intelectual qualquer, na “linguagem”, está contida uma determinada concepção do mundo —, passa-se ao segundo momento, ao momento da crítica e da consciência, ou seja, ao seguinte problema: é preferível “pensar” sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional, isto é, “participar” de uma concepção do mundo “imposta” mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente (e que pode ser a própria aldeia ou a província, pode se originar na paróquia e na “atividade intelectual” do vigário ou do velho patriarca, cuja “sabedoria” dita leis, na mulher que herdou a sabedoria das bruxas ou no pequeno intelectual avinagrado pela própria estupidez e pela impotência para a ação), ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica e, portanto, em ligação com este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de atividade, participar ativamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade? *Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.93-4. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Ampliação da Câmara desafia vontade popular - O Globo Três em quatro brasileiros são contra projeto que cria mais vagas de deputado. Senado precisa barrá-lo Deveria servir de alerta aos congressistas o resultado de pesquisa Datafolha mostrando que três em cada quatro brasileiros (76%) são contra o aumento do número de deputados federais de 513 para 531, aprovado pela Câmara no início do mês passado e em análise no Senado. De acordo com o levantamento, apenas 20% se mostraram favoráveis. Pela Constituição, cada uma das 27 unidades da Federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, dependendo do tamanho da população. Em agosto de 2023, ao julgar ação impetrada pelo governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal fixou prazo, até 30 de junho deste ano, para que o Congresso redistribuísse as cadeiras com base na população apurada pelo último Censo — isso não acontecia desde 1993. O que era para ser um rearranjo das bancadas acabou se transformando em oportunidade para aumentá-las. A aritmética criativa dos congressistas resultou no acréscimo de 18 deputados, realidade que destoa de outros países. Os Estados Unidos têm o mesmo número de representantes (435) desde 1929. A Itália reduziu os seus de 630 para 400. A Alemanha, de 736 para 630. E por aí afora. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:41:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Esquerda, direita, centro - Luiz Sérgio Henriques O Estado de S. Paulo Nem a direita anticonstitucional nem a esquerda sem imaginação são um destino Num ambiente pavorosamente polarizado – e com uma compreensão curta das exigências que a democracia faz aos seus protagonistas –, um pequeno livro de Norberto Bobbio ainda pode ser lido com proveito. Contextualizemos o livro, Direita e esquerda: Razões e significados de uma distinção política. Eram os anos 1990 do século passado, a esquerda estava em debandada, tanto a comunista quanto a social-democrata. Com um dos lados em retirada, o outro, mesmo vitorioso, deixava de existir como tal. A contraposição clássica, denominada segundo a posição das bancadas parlamentares na França revolucionária, perdia sua motivação. A política parecia, então, cancelada, dando lugar à mera “administração das coisas”, entendida como a ação humana possível diante da generalização das relações mercantis. A globalização inevitável dispensava direita e esquerda, impondo-se sem discussão o acrônimo raso de Margaret Thatcher – Tina, “there is no alternative”. Bobbio, com coragem intelectual, desmanchava a fantasia economicista e reafirmava, num momento particularmente difícil, a vigência da distinção e, portanto, de escolhas. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:41:00 Nenhum comentário: Lula não tem alternativa a não ser a opção preferencial pelos pobres – Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense Nas últimas semanas, Lula sofreu um cerco no Congresso, que somente não é de aniquilamento porque outras variáveis influenciam o comportamento do Centrão Ninguém morre antes de morrer. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu enfrentar o Centrão em relação à política tributária porque se sentiu muito acuado e já se deu conta de que os "companheiros de viagem" desembarcaram de seu projeto de reeleição. Desde quando seus principais líderes declinaram de participar do governo. Foram os casos, por exemplo, dos ex-presidentes do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que mantêm distância regulamentar do governo. Havia uma possibilidade de ampliação da coalizão de governo, com a incorporação de lideranças que fossem maiores do que os ministérios que deveriam ocupar, mas os resultados eleitorais de 2024 consolidaram a fragilidade dos partidos de esquerda e fortaleceram os partidos do Centrão. Especialmente o PSD, de Gilberto Kassab, o visionário da grande reestruturação do sistema partidário em curso, cuja tática de manter um pé em cada canoa e disputar os grandes quadros políticos náufragos desse realinhamento vem dando excelentes resultados em diversos estados. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:40:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Prosperidade X religiosidade - Merval Pereira - O Globo A esquerda brasileira, especialmente o PT, nascida da Teoria da Libertação, não encontrou o respaldo permanente na Igreja Católica e, juntamente com ela, perdeu espaço no seio dos desvalidos Se juntarmos a multidão de milhões de evangélicos reunida na Marcha para Jesus com a pesquisa DataFolha que mostra que a maioria dos brasileiros prefere o trabalho independente a ter carteira assinada, teremos um bom retrato da realidade brasileira. A esquerda brasileira não entendeu ainda o que se passa na cabeça dos brasileiros de classe média, que procuram um sentido de prosperidade pessoal em seu trabalho e em sua religião. Segundo a pesquisa, os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos, onde o PT predomina, são aqueles que preferem a carteira assinada. A maioria dos que preferem um trabalho autônomo para ganhar mais é de eleitores do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro. O último censo mostrou que os evangélicos continuam crescendo, embora em ritmo menor, e a teoria da prosperidade, vendida por pastores menos ortodoxos, encontra mentes ávidas por uma saída do cotidiano de precariedade. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:24:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Visão militar sobre o golpe - Míriam Leitão O Globo Fontes do Exército dizem que tem havido punições internas ao golpismo, e que o papel institucional dos militares está se fortalecendo O Exército já puniu 40 militares ligados aos eventos que levaram à tentativa de golpe. Dentro da Força se diz que tudo isso servirá para confirmar a sua verdadeira função institucional e afastar a interpretação errada do artigo 142 da Constituição. Generais, que acompanham o julgamento dos golpistas no STF, afirmam que o assunto está “circunscrito à área política” e torcem para que alguns consigam provar inocência, como o general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira. O ph da grafia antiga do som da letra “f”, no nome dele, não é por acaso. Essa é uma família tradicional no Exército, que faz parte da história da instituição. Ele é o sexto general Theóphilo de Oliveira. Acusado de fatos graves, ele chefiava o Coter, Comando de Operações Terrestres, e se reuniu com o então presidente Bolsonaro num momento crucial da conspiração, quando o general Freire Gomes negava apoio ao golpe. É uma família tão tradicional que foi a única a ter autorização para usar barba no Exército. Essa exclusividade da família Theóphilo durou 150 anos. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:23:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Golpe em gerúndio - Bernardo Mello Franco O Globo Em novo livro, professor da USP relembra marcha autoritária e critica longa inércia dos democratas diante dos ataques do capitão: "O pior negacionismo não era o dele" Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o início da pandemia e instou todos os países a fazerem o possível para conter o coronavírus e salvar vidas. Quatro dias depois, o presidente do Brasil deu uma banana para as recomendações sanitárias e confraternizou com apoiadores que urravam por “intervenção militar”. Sem máscara e de camisa da seleção, Jair Bolsonaro apertou as mãos de seguidores aglomerados em frente ao Planalto. “O presidente em pessoa extrapolava seus limites funcionais, quebrava o decoro e instava o povo a atacar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal”, escreve Eugênio Bucci em “Que Não Se Repita: A Quase Morte da Democracia Brasileira”. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:18:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reino Unido: reformas que desafiam o constitucionalismo liberal - Bruno Dantas* - Correio Braziliense - As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada" "Esta é a mais grave ameaça às liberdades civis em uma geração." Assim inicia o editorial do The Guardian, de 21 de junho de 2025, ao denunciar as propostas legislativas que, sob o pretexto de fortalecer a autoridade estatal, podem desfigurar garantias centrais do Estado de Direito britânico. As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada". Paralelamente, pretendem blindar certas decisões administrativas contra a revisão judicial, especialmente quando relacionadas a políticas públicas de "alta política". A justificativa invoca estabilidade e eficiência. Mas o efeito, como bem observa o editorial, é o esvaziamento silencioso de liberdades conquistadas historicamente. Como advertia A. V. Dicey, a essência do rule of law está em submeter todo exercício de autoridade à legalidade — e não em proteger o poder de sua própria responsabilidade. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:10:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Cinzas – Dorrit Harazim O Globo Enquanto for liderado por um narcisista como Netanyahu, país continuará sua insana marcha de afirmação pela força Dias atrás, com Israel espremido entre a glorificação de sua soberania militar e a angústia de viver em nova frente de guerra, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tentou uma abordagem churchilliana para falar à nação. O pronunciamento se pretendeu solene. Teve como pano de fundo o hospital Soroka de Beersheva, atingido pouco antes por um míssil iraniano que causou ferimentos e danos. — Isso evoca o povo britânico durante a blitz — proclamou “Bibi”, referindo-se à chuva de bombas nazistas sobre o Reino Unido na Segunda Guerra. Pediu sacrifícios. Para não variar, isso resulta em desastre. Desde o 13 de maio de 1940, todo líder de guerra que fala em sacrifícios se sente rugindo como o leão Winston Churchill na Câmara dos Comuns: — Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor... O que ofereceu Netanyahu ao país que governa há 17 anos? Um sacrifício familiar que julgou à altura do momento histórico: — Cada um de nós carrega um custo pessoal, e nossa família não é exceção. Esta é a segunda vez que o casamento de meu filho Avner foi cancelado por ameaças de mísseis. O custo pessoal para sua noiva também é grande. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:56:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Mais um erro - Eliane Cantanhêde O Estado de S. Paulo Lula quer visitar Kirchner na Argentina? Um erro diplomático e, mais ainda, de política interna O presidente Lula deveria pensar muito bem antes de visitar a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que foi condenada pela Justiça e está em prisão domiciliar, de tornozeleira, em Buenos Aires. Os problemas diplomáticos são o de menos, o que pode complicar muito essa visitinha é a repercussão aqui no Brasil. A desde sempre polêmica Cristina, que se diz “de esquerda”, não está presa por “perseguição política” ou coisas do gênero, mas pela velha corrupção que grassa lá, na Argentina, como cá, no Brasil. Lula prestando solidariedade a uma – aliás, mais uma – condenada por corrupção? Não parece uma boa ideia. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:41:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Populismo e caça ao voto ameaçam gestão Lula - Rolf Kuntz O Estado de S. Paulo Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores Juros altos, baixo investimento, inflação bem acima da meta e economia sem perspectiva de longo prazo marcam o cenário a pouco mais de um ano das eleições. Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores – e parece ter algum sucesso, neste momento, principalmente entre os mais pobres. Pesquisas, no entanto, indicam empate no segundo turno e elevada rejeição. Por enquanto, a economia avança, embora menos velozmente do que no primeiro trimestre, mas os preços no varejo permanecem desarrumados e as projeções de inflação seguem elevadas. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:36:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A encruzilhada de Trump - Lourival Sant’Anna O Estado de S. Paulo Destruição de Fordow é necessária, mas só mudança de regime evitaria que Irã obtenha a bomba Ao ordenar o bombardeio das instalações nucleares iranianas, Donald Trump tomou a decisão potencialmente mais importante de sua presidência, que poderá moldar sua biografia política. A destruição da instalação de Fordow é condição necessária, mas não suficiente para impedir o Irã de obter bombas nucleares: seria necessária a mudança de regime. Trump construiu sua carreira política sobre a promessa de desengajar os EUA de “guerras infinitas” como a do Afeganistão e do Iraque, que mataram 7 mil soldados americanos e consumiram US$ 2 trilhões. Por outro lado, ele nutre há décadas uma repulsa à proliferação nuclear – desde que seu tio, físico nuclear, explicou-lhe na juventude o que ela significava – e simpatia por Israel. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:32:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Por que Flávio Bolsonaro está solto? - Celso Rocha de Barros - Folha de S. Paulo Em entrevista à Folha, Flávio nos contou que o próximo golpe já está marcado para 2027 Flávio Bolsonaro disse à Folha que em 2026 Jair Bolsonaro só apoiará um candidato a presidente se ele prometer dar um golpe de Estado quando o STF disser que anistiar golpista é inconstitucional. Ou seja, se Jair Bolsonaro apoiar um candidato a presidente em 2026, você já sabe: o sujeito prometeu ao Jair um golpe de Estado. Flávio Bolsonaro não é Carluxo nem Eduardo. Não tem reputação de maluco. Disse o que disse por cálculo e disse por ordem do pai. A entrevista à Folha foi o primeiro serviço prestado por Flávio Bolsonaro à democracia brasileira em uma vida cujos destaques até agora haviam sido um desmaio em debate, o Queiroz e uma mansão comprada com dinheiro vivo. O que Flávio deixou claro é que, se o sujeito for apoiado por Bolsonaro, não interessa se tem verniz de moderninho ou aquela reputação de competência técnica que o sujeito adquire automaticamente assim que o mercado resolve votar nele. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:34:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A variável mental na política - Muniz Sodré* Folha de S. Paulo Enquanto o STF brasileiro foi violado só pela ditadura militar, os EUA têm história de investidas contra sua Suprema Corte Quando da Revolta da Armada em 1893, era presidente Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro. Navios estrangeiros ancorados no porto consultaram como seriam recebidos se decidissem proteger os interesses locais de seus países. Floriano respondeu: "À bala!". Primeira República, o arroubo de soberania talvez espelhasse mais a mente explosiva do Marechal do que o real sentimento de uma nação ainda alheia ao Estado. Bravata ou não, foi respeitado. Cabe essa rememoração em época de fraca energia das soberanias nacionais, não por efeito colateral da globalização, mas por vulnerabilidade aos surtos de um neoimperialismo. Vulneráveis são os processos políticos que trocam espaço nacional pela efemeridade das redes, onde o que se diz não corresponde a qualquer princípio de organização social, mas a influências distantes da lógica da vida. O virtual arroga-se superior às demarcações territoriais e favorece uma subjetividade política sem identidade de classe. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:31:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O equivocado convicto - Dora Kramer Folha de S. Paulo Lula cria as próprias dificuldades ao persistir nos erros com absoluta certeza de que está certo Autoconfiança é uma coisa, mas a capacidade de errar com absoluta convicção é diferente e geralmente senta praça na antessala do infortúnio. É o risco que corre o presidente Lula (PT) ao insistir em dar murros na ponta das evidências como se a elas cumprisse o dever de se dobrar a vontades e realizar expectativas. O governo gasta o dobro do que arrecada, não entrega um bom serviço e ainda se arvora o direito de aumentar impostos sob a rubrica da justiça social recentemente convocada para dar a Lula ares de Robin Hood. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:29:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Direitão do Congresso ataca o país - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo Direitão aprova leis ruinosas, faz chantagem e acha que Dino e Lula conspiram para segurar dinheiro Depois de voltarem das férias juninas e julinas, os parlamentares devem tratar da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês. O governo quer compensar essa isenção cobrando imposto de mais ricos. Na atual pindaíba, seria o caso de cobrar imposto de rico e não isentar ninguém, mas isso é devaneio. Realista é estimar que o direitão do Congresso talvez aprove a isenção sem providenciar receita para cobrir o buraco. "Talvez": a depender da conjuntura político-eleitoral, pode ser que não se dê essa lambuja a Luiz Inácio Lula da Silva. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Deus já foi casado - Hélio Schwartsman Folha de S. Paulo Com erudição e ótimas histórias, livro faz a genealogia da moral sexual de diferentes ramos do cristianismo Confesso que comprei "Lower Than the Angels" (mais baixo que os anjos), de Diarmaid MacCulloch, em busca de sacanagem. O subtítulo do livro, afinal, é "uma história de sexo e cristianismo". E a obra não decepciona. A sacanagem está lá, mas "Lower..." é muito mais do que um catálogo de histórias picantes. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Outro regime no Ocidente é possível? Crítica a Perry Anderson - Ronaldo Tadeu de Souza* Blog Boitempo, Publicado em 16/06/2025 Em importante artigo publicado na London Review of Books (vol. 47, 03 de abril de 2025), intitulado “Regime Change in the West?” [Mudança de regime no Ocidente?], o historiador e ensaísta Perry Anderson, membro do comitê editorial da prestigiada revista inglesa de esquerda New Left Review, propõe uma análise sobre quais as condições do Ocidente erigir uma nova ordem econômica, política e social em alternativa ao neoliberalismo. Combinando abordagem de longa duração com história intelectual e averiguação da conjuntura, Anderson sugere que diante do quadro indisputável da atual predominância das forças da direita ultraliberal, o campo alargado de esquerda tem de não mais enfrentar o conjunto das ideias e práticas hayekianas na perspectiva de apresentar uma teorização coerente e desenvolvida, bem como ações políticas que suplantem definitivamente o regime internacional de livre mercado que vigora desde 1980. Em seu entendimento, a melhor atuação para a esquerda é não aguardar até que “ideias políticas e econômicas comparáveis aos paradigmas keynesiano ou hayekiano” se formem para propor opções a uma alteração considerável ao “modo de produção existente”. “Não necessariamente” isso ocorrerá — nem se pode aguardá-lo — no nosso momento imediato de enfrentamento ao regime neoliberal. O que então Perry Anderson prenuncia? E quais são seus argumentos? Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:23:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fernando Henrique Cardoso: o mestre das horas públicas. - Paulo Baía Fernando Henrique Cardoso fez noventa e quatro anos. Noventa e quatro. Um tempo que não se mede em calendários, mas em ideias. Um tempo que se dobra sobre a própria história para contemplar, com o silêncio dos sábios e a dignidade dos justos, o país que ajudou a pensar, a escrever, a defender, a transformar. Nessa idade de claridade serena e memória abundante, ele não é apenas um homem que vive. É um tempo que respira. Um corpo que abriga a biografia de uma nação em sua travessia mais difícil: a da escuridão à democracia. No início de minha jornada como sociólogo, ainda tateando conceitos, aprendendo a desenhar o contorno do mundo com as ferramentas da análise, foi seu nome que apareceu com uma força quase fundadora. Não como um ídolo imaculado, mas como um caminho. FHC me ensinou que a sociologia não era um luxo de gabinete, mas uma forma de insurgência contra o obscurantismo. Que a ciência social não se fazia apenas com citações, mas com coragem. Que a análise estrutural das dependências do continente podia ser também um gesto de amor ao Brasil. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:22:00
REVISTA SERÁ = Recife PE www.revistasera.info Índice 20 de junho de 2025 Os Senhores da Guerra – editorial Guerra. Ou uma metáfora da vida - Luiz Otávio Cavalcanti. Psicanálise, sociedade e cultura – uma introdução – João Rego Uma terceira via é viável? - Sérgio C. Buarque Memórias Afetivas - 50 Anos da Independência de Moçambique - Denise Paiva Conversas de ½ Minuto (42) ‒ Cantadores (I de II) - José Paulo Cavalcanti Filho Última Página, a charge de Elson. Revista Será? Por um diálogo crítico, independente e transformador Uma organização sem fins lucrativos. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX TEMA EM DETAQUE NO MÊS DE JUNHO 25 Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas- Análise importante sobre a nova postura do eleitor. https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw ‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…” = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/ O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1 Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT. O que você precisa saber:
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco. Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário: |
BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE
Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV
You Tube e Face Book – Cultural FM dia 20 junho – Sextamos!
Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h
FIQUE CONOSCO. ACESSE E DIVULGUE CULTURAL FM
www.culturalfm875.com
Acesso aplicativos:
Cultural FM: http://01.stmip.net:8096/listen.pls?sid=1
Cultural FM on Android - Check it out - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.app.culturalfm
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A mensagem de Francisco
O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube
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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.
Alfredo Attié em conversa sobre o novo sistema judicial mexicano - https://apd.org.br/alfredo-attie-em-conversa-sobre-o-novo-sistema-judicial-mexicano
Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil
Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas
Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U
'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro
'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas
Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48
Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior
Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/
Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/
A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48
Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTubeEu sou PAULO TIMM e registro os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
FIQUE CONOSCO. ACESSE E DIVULGUE CULTURAL FM Acesso aplicativos: Cultural FM: http://01.stmip.net:8096/listen.pls?sid=1 Cultural FM on Android - Check it out - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.app.culturalfm INTERNACIONAIS O Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Sobre a possibilidade de atacar, Donald Trump respondeu que "pode ser que sim, pode ser que não" e disse que um acordo ainda é possível. Os Estados Unidos são o único país capaz de destruir as usinas subterrâneas de enriquecimento de urânio com suas bombas-bunker. Putin e Xi discutem crise no Oriente Médio e oferecem mediação entre Irã e Israel O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. No Mundial de Clubes, surpresa: o Real Madrid empatou na estreia contra o Al-Hilal. NACIONAIS A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. O Banco Central elevou a taxa de juros para 15%, a taxa mais alta dos últimos dezenove anos. No Rio Grande do Sul, a chuva matou duas pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados. Dino aciona TCU após pedido do governo para dispensar regra de fiscalização sobre emendas Pix e Breno Altman, no 247, diz que Lula está emparedado pelos aliados. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx “Marcha com Jesus” mostra abismo entre Esquerda e Evangélicos. Mas é patética a atitude de brasileiros abraçando a bandeira de outro país com base em argumentos religiosos sem fundamento histórico. Israel atual não é o Israel bíblico. Muitos o fazem por ignorância. Políticos, por mero oportunismo eleitoral. CORRESPONDENTE POLÍTICO: Haddad chega ao seu limite? – RED https://red.org.br/noticias/correspondente-politico-haddad-chega-ao-seu-limite/ O impacto do BOLSA FAMÍLIA, Drauzio Varela Ratinho Jr quer separar o sul - https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:51542 Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista? Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Por BBC Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 — Foto: Valterci Santos/CBIC"Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa atarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Matéria completa clique abaixo: ============================================== / OPINIÕES DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/
O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro - Valor Econômico Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ricos e pobres - William Waack - O Estado de S. Paulo - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming O Estado de S. Paulo À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. CONTINUAR LEITURA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
RIO GRANDE DO SUL – POA Canoas debaixo d´água - https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/18/agua-da-chuva-inunda-casas-em-canoas-uma-das-cidades-do-rs-mais-atingidas-na-enchente-de-2024-perdemos-tudo-de-novo-diz-morador.ghtml TORRES E REGIÃO ESPAÇO PLURAL – Especialistas criticam porto em A.do Sal - https://www.youtube.com/live/mrKtSlj_atQ?si=FqqIRLag9hFspsj0 JORNAL MATINAL POA/RS – 20 junho de 25 Bom dia. Com a rápida elevação do nível do Guaíba e duas mortes confirmadas no interior do estado, o Rio Grande do Sul volta a viver dias de apreensão por conta das chuvas intensas. A newsletter de hoje traz um panorama atualizado da situação no estado e na capital. Também repercutimos a aprovação, na Câmara, do projeto que muda o caráter do conselho do DMLU, que deixa de ser deliberativo para se tornar consultivo, em meio ao andamento da PPP dos Resíduos Sólidos.
A News do Roger, que será enviada no fim da manhã para apoiadores da Matinal dos planos Completo e Comunidade, destaca a exposição póstuma de Brígida Baltar no Instituto Ling e as estreias de Levados pelas Marés, Três Amigas e Andy Warhol – Um Sonho Americano. Na Tudo é Gênero, que também chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes, Marcela Donini traz trechos exclusivos da entrevista com Denise Dora, com foco nas políticas de combate à violência contra a mulher. E sábado, também exclusivo para aqueles que nos apoiam, uma edição da Parêntese com estreia do folhetim de Tônio Caetano, uma crônica da antropóloga Marília Kosby sobre nossa relação com os animais, além de ensaios e muito mais. Considere assinar a Matinal para receber o conteúdo na íntegra. TORRES E REGIÃO Comentário CARLOS LUIZ - Vai faltar lugar na praia prós banhistas, neste ano já foi complicado, os donos de locação de gazebo delimitam os lugares montando eles cedo ocupando lugar na areia como se fossem donos da praia. Quanto Os preços são absurdamente caros, entendo que eles tem que faturar, mas não afundar a faca nos clientes. Vamos ter que atravessar a ponte e ir pra Passos de Torres. APAE Torres já pode receber os R$ 420 mil repassados pela Câmara de Vereadores O GLOBO- Dólar alivia inflação e IPCA deve ficar em 5% neste ano. Após alta dos juros , dólar tende a cair O ESP- Irã tenta acordo com os Estados Unidos. Trump adia decisão para atacar. FSP – Gasto sob Lula cresce em ritmo de quase o dobro que a arrecadação. O próprio governo prevê a possibilidade de um colapso em 27 ZH – Crise climática : Á espera do curso das águas. JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS- Fábricas de celulose e de pellets devem impulsionar plantio de eucalipto no RS O Assunto g1 dia - Existe solução de paz para o Oriente Médio? Existe solução de paz para o Oriente Médio? - O Assunto #1493 | O Assunto | G1 A instabilidade é permanente e se espalha por vários territórios. Na Faixa de Gaza, uma guerra que já dura mais de 600 dias e que provoca uma crise humanitária sem precedentes. No Líbano, a população vive sob os ataques do grupo Hezbollah e do exército israelense. Na Síria, o fim de uma longa ditadura deu lugar a um país cujo comando está fragmentado. No Iêmen, os rebeldes Houthis também estão envolvidos em conflitos. Agora, desde o início da troca de bombardeios entre Israel e Irã, a tensão escalou para a iminência de uma guerra total entre os dois países militarmente mais poderosos da região -- um risco que cresce com os sinais enviados por Donald Trump de que os EUA podem entrar no conflito. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Guga Chacra para explicar as origens dessas instabilidades. O comentarista da Globo, da GloboNews, da CBN e colunista do jornal O Globo reconta a história dos insucessos nas tratativas de paz das últimas décadas, analisa os atuais pontos de maior tensão e tenta responder à pergunta: o que fazer para pacificar o Oriente Médio? O que você precisa saber:
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Café da Manhã Podcast Folha Uol Podcast: Israel x Irã e os impactos no Oriente Médio café da manhã folha uol 20 junho - Pesquisar Imagens Editorial Cultural FM Torres – = www.culturalfm.com A CRISE ECONÔMICA DO RS OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ 19 junho Índice: • Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao e... • O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões • Perto do fim - Merval Pereira • Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão • Copom adota tom conservador para segurar juros alt... • Congresso faz o que quer e trata Lula como se já f... • Ricos e pobres - William Waack • Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming • BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel • Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em mei... • Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria ... • Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos ... • BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tard... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx quinta-feira, 19 de junho de 2025 Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao estudo da filosofia) 1) Hegemonia da cultura ocidental sobre toda a cultura mundial. Mesmo admitindo que outras culturas tiveram importância e significação no processo de unificação “hierárquica” da civilização mundial (e, por certo, isto deve ser admiti do inequivocamente), elas tiveram valor universal na medida em que se tornaram elementos constitutivos da cultura européia, a única histórica ou concretamente universal, isto é, na medida em que contribuíram para o processo do pensamento europeu e foram por ele assimiladas. 2) Mas também a cultura européia sofreu um processo de unificação e, no momento histórico que nos interessa, culminou em Hegel e na crítica ao hegelianismo. 3) Dos dois primeiros pontos, resulta que se leva em conta o processo cultural que se encarna nos intelectuais; não cabe tratar das culturas populares, para as quais é impossível falar de elaboração crítica e de processo de desenvolvimento. 4) Tampouco se deve falar dos processos culturais que culminam na atividade real, como se verificou na França do século XVIII; ou, pelo menos, só se deve falar deles em conexão com o processo que culminou em Hegel e na filosofia clássica alemã, como uma comprovação “prática”, no sentido já várias vezes e alhures mencionado, a saber, no da recíproca tradutibilidade dos dois processos, um, o francês, político-jurídico, o outro, o alemão, teórico-especulativo. 5) Da decomposição do hegelianismo, resulta o início de um novo processo cultural, de caráter diverso dos precedentes, isto é, no qual se unificam o movimento prático e o pensamento teórico (ou buscam unificar-se, através de uma luta teórica e prática). 6) Não é relevante o fato de que este novo movimento tenha seu berço em obras filosóficas medíocres, ou, pelo menos, não em obras-primas filosóficas. O que é relevante é o nascimento de uma nova maneira de conceber o homem e o mundo, e que essa concepção não mais seja reservada aos grandes intelectuais, mas tenda a se tornar popular, de massa, com caráter concretamente mundial, modificando (ainda que através de combinações híbridas) o pensamento popular, a mumificada cultura popular. 7) Que tal início resulte da confluência de vários elementos, aparentemente heterogêneos, não causa espanto: Feuerbach como crítico de Hegel, a escola de Tübingen como afirmação da crítica histórica e filosófica da religião, etc. Aliás, deve-se notar que uma transformação tão radical não podia deixar de ter vinculações com a religião. 8) A filosofia da práxis como resultado e coroamento de toda a história precedente. Da crítica ao hegelianismo, nascem o idealismo moderno e a filosofia da práxis. O imanentismo hegeliano torna-se historicismo; mas só é historicismo absoluto com a filosofia da práxis, historicismo absoluto ou humanismo absoluto. (Equívoco do ateísmo e equívoco do deísmo em muitos idealistas modernos: é evidente que o ateísmo é uma forma puramente negativa e infecunda, a não ser que seja concebido como um período de pura polêmica literária popular.) *Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, V. 1, p. 363-5, 4ª Edição. Civilização Brasileira, 2011 Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:52:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos Se havia alguma dúvida quanto à fraqueza política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, esta semana tratou de dissipá-la. A tentativa parlamentar de derrubar os decretos presidenciais de aumento do IOF tramitará em regime de urgência. Houve ainda ameaças abertas de que dificilmente será aprovada a medida provisória que elenca providências com o objetivo de diminuir, de modo precário, o déficit das contas do Tesouro Nacional. Na terça-feira (17), foi instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a investigar o roubo de parte de aposentadorias e pensões do INSS. Ademais, uma série de vetos presidenciais foi derrubada com facilidade, para não dizer com escárnio pelos interesses do país. A debilidade política da administração petista, de fato, é evidente desde as eleições de 2022. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:51:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem Parece que está chegando o fim do mundo, e não estou falando sobre a entrada dos Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã. Trato de coisas nossas, como as recentes decisões do Congresso que aumentam gastos em benefício dos parlamentares. Em plena discussão sobre a necessidade de cortar gastos, o Congresso recusa-se a aumentar imposto, no que está certo, mas aumenta suas vantagens como se não houvesse amanhã. O pior, para o Brasil, é que provavelmente a oposição que domina o Congresso será governo a partir de 2026 e receberá um país quebrado. Que tipo de lideranças são essas, que não pensam no futuro do país, preferem tratar do futuro pessoal de cada um, mesmo que agindo assim matem a galinha dos ovos de ouro? Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:50:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo O Copom elevou a taxa de juros para 15%, sem haver qualquer necessidade e com a maioria do mercado apostando em manutenção. A Selic em 14,75% já seria o suficiente para enfrentar a alta da inflação, porque isso representa 8% de juros reais, um número estratosférico. Disse que agora haverá uma “interrupção no ciclo de alta dos juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”, e avisou que não hesitará em voltar a subir a taxa. A inflação está em queda, as projeções do mercado e do Banco Central estão sendo reduzidas, e a economia está desacelerando. A dose até agora aplicada na economia está fazendo efeito. Não foi grande o aumento dos juros, apenas metade de meio ponto percentual, mas a decisão mostra um Banco Central inseguro, querendo provar que é “hawkish”, mais do que uma avaliação de que tecnicamente era preciso subir as taxas de juros. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:41:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro - Valor Econômico Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo A decisão desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era menos sobre uma alta residual de juros e mais sobre como convencer os mercados de que está comprometido com a estratégia de manter os juros altos por muito tempo. É nesse contexto que devem ser entendidos tanto a decisão de levar a taxa Selic para 15% ao ano, maior percentual em quase duas décadas, como o tom conservador que permeia todo o comunicado divulgado. A mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo. Quanto tempo? Os participantes do mercado financeiro vão fazer as contas, mas isso é algo em aberto para o Copom: vai depender de quanto tempo for necessário para levar a inflação à meta. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:40:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo Para não dizer que não falei das pesquisas que avaliam o governo Lula, aqui vai um resumo da ópera. Datafolha (10-11 de junho): aprovação, 28%; desaprovação, 40%. Ipsos Ipec (junho): ruim/péssima, 43%; ótima/boa, 25%; regular, 29%; forma de governar: aprovação, 39%; desaprovação, 55%; confiança no presidente: confiável, 37%; não confiável, 58%. CNT/MDA (17 de junho): aprovação, 40,7%; desaprovação, 52,9%. Qualquer que seja a pesquisa, variando entre 25% e 40% , a aprovação se mantém num patamar que coloca em risco a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua rejeição está entre 40% e 53%, o que dificulta muito uma avaliação generosa do tipo "copo pela metade": ninguém pode afirmar que está quase cheio. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:32:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ricos e pobres - William Waack - O Estado de S. Paulo - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele A “fórmula mágica” adotada pelo Planalto para manter esperanças de vitória em 2026 é basicamente retornar ao Lula do “rico contra os pobres” de uns 30 anos atrás. É quando ele perdia eleições. Implícita nessa postura está a constatação, também dentro do Planalto, de que o “simples” assistencialismo não funciona mais como fábrica de votos. Daí a “pegada” mais agressiva, abraçada também pelo ministro da Fazenda – que está devolvendo ao “mercado” o aberto desprezo com que vem sendo tratado nos bastidores. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:09:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming O Estado de S. Paulo À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. A mais importante dessas mudanças é a deflagração da guerra entre Israel e Irã, que levantou novas incertezas sobre o comportamento da inflação global, inclusive a do Brasil. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:02:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar O Banco Central acertou três vezes ao subir os juros para 15% ao ano na reunião de ontem. Primeiro, surpreendeu parte do mercado com a alta adicional de 0,25 ponto porcentual, o que vai ajudar a ancorar as expectativas de inflação. Segundo, deixou claro que os juros vão permanecer elevados por bastante tempo, para evitar interpretações equivocadas de que eles possam cair em virtude das pressões políticas. E, por fim, ainda deixou a porta aberta para um novo ciclo de alta, mais à frente, caso os preços não voltem para o centro da meta. O BC também tinha motivos para manter a Selic em 14,75%, e não estaria errado se optasse por esse caminho. Mas a alta adicional vai aumentar a confiança de que a inflação não sairá do controle no País, e isso compensa esse torniquete mais apertado na política monetária. Por um lado, o impacto no mercado de juros será residual, já que a taxa já estava bastante alta; por outro, o efeito sobre as expectativas será muito maior, porque não era isso que estava precificado na curva de juros. Ganha-se muito a um custo pequeno. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:56:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista A entrevista do empresário Ricardo Faria, 50, o assim chamado "rei do ovo", publicada por esta Folha no último dia 15, foi um serviço prestado à exposição da estreiteza ordinária e triunfante de um tipo de empreendedor ornado com plumagem liberal que se compraz em papagaiar preconceitos contra os mais pobres, espírito antissocial e falsidades socioeconômicas. Não se discute que possa ser esperto e muito bem-sucedido em sua atividade. Mantém residência fiscal no paraíso uruguaio e a sede de sua empresa num equivalente europeu, Luxemburgo. O cartão de visitas das patacoadas proferidas pelo empreendedor foi a declaração a respeito do Bolsa Família. O benefício seria um empecilho à contratação de mão de obra no Brasil, uma vez que "as pessoas estão viciadas" e "presas" ao programa, o que impediria levá-las a "treinar e conseguir dar uma vida melhor". Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:18:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas A mais recente pesquisa Datafolha, publicada por etapas a partir de 13/6, destaca dois fatos especialmente importantes para o governo. O primeiro é a dissociação entre os indicadores econômicos positivos —o crescimento do PIB e a expansão do emprego formal— e o sentimento ambíguo dos brasileiros em face da situação do país e de si próprios, agora e no futuro. Aumentou o contingente dos que acreditam que, nos últimos meses, as coisas mudaram para pior no Brasil, entendendo embora que para eles tudo continuou igual. Por outro lado, são otimistas as expectativas em relação ao país e ao entrevistado, que vê sua vida melhorando, a despeito de prever que a inflação e o desemprego continuarão em alta e que o poder de compra dos salários encolherá em futuro próximo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:12:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta O Congresso Nacional não derrotou o governo ao derrubar os vetos do presidente Lula e restabelecer jabutis com subsídios setoriais que podem custar R$ 245 bilhões na conta de luz nos próximos 15 anos. O grande derrotado é o consumidor de energia que, no final das contas, vai pagar a fatura. A preços de hoje, os parlamentares transferiram uma conta de R$ 32 bilhões por ano aos usuários de energia, como apontam cálculos do governo. Vem mais por aí. Outros vetos, que ainda não foram analisados pelos parlamentares, devem custar mais R$ 300 bilhões se forem também rejeitados pelo Legislativo. A pretexto de dar um recado ao governo na guerra deflagrada contra o decreto de alta do IOF de Lula, os líderes do Congresso puxaram a manada para fazer algo que já queriam fazer. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:07:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado A queda da Selic está adiada para o dia de são Nunca, de tarde. Depois, vai cair devagar. No que importa, foi a mensagem do comunicado em que o Banco Central anunciou que a taxa básica de juros passou de 14,75% ao ano para 15%. Talvez a talagada amarga de remédio sirva para abreviar a doença. Para parte da esquerda, Gabriel Galípolo estaria "à direita" de Roberto Campos Neto. Pois é. A gente não vai longe. A linguagem foi tão relevante quanto o aumento: o BC vai observar expectativas de inflação e conjuntura a fim de avaliar se a Selic, em nível de arrocho "por período bastante prolongado", basta para levar a inflação à meta. Enfatizou: "exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado". O BC anunciou que suspende a campanha de alta de juros, com ressalva retórica, a fim de reforçar o tempero de dureza: "não hesitará" em elevar a Selic. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:01:00 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tema em destaque no mês de junho – O TRABALHO INFORMAL
Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas- Análise importante sobre a nova postura do eleitor. https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw ‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…” = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/ O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1 Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT. O que você precisa saber:
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco. Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:
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A mensagem de Francisco
O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube
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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.
Alfredo Attié em conversa sobre o novo sistema judicial mexicano - https://apd.org.br/alfredo-attie-em-conversa-sobre-o-novo-sistema-judicial-mexicano
Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil
Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas
Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U
'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro
'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas
Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48
Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior
Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/
Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/
A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48
Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTubeEu sou PAULO TIMM e registro os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
FIQUE CONOSCO. ACESSE E DIVULGUE CULTURAL FM Acesso aplicativos: Cultural FM: http://01.stmip.net:8096/listen.pls?sid=1 Cultural FM on Android - Check it out - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.app.culturalfm INTERNACIONAIS O Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Sobre a possibilidade de atacar, Donald Trump respondeu que "pode ser que sim, pode ser que não" e disse que um acordo ainda é possível. Os Estados Unidos são o único país capaz de destruir as usinas subterrâneas de enriquecimento de urânio com suas bombas-bunker. Putin e Xi discutem crise no Oriente Médio e oferecem mediação entre Irã e Israel O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. No Mundial de Clubes, surpresa: o Real Madrid empatou na estreia contra o Al-Hilal. NACIONAIS A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. O Banco Central elevou a taxa de juros para 15%, a taxa mais alta dos últimos dezenove anos. No Rio Grande do Sul, a chuva matou duas pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados. Dino aciona TCU após pedido do governo para dispensar regra de fiscalização sobre emendas Pix e Breno Altman, no 247, diz que Lula está emparedado pelos aliados. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx “Marcha com Jesus” mostra abismo entre Esquerda e Evangélicos. Mas é patética a atitude de brasileiros abraçando a bandeira de outro país com base em argumentos religiosos sem fundamento histórico. Israel atual não é o Israel bíblico. Muitos o fazem por ignorância. Políticos, por mero oportunismo eleitoral. CORRESPONDENTE POLÍTICO: Haddad chega ao seu limite? – RED https://red.org.br/noticias/correspondente-politico-haddad-chega-ao-seu-limite/ O impacto do BOLSA FAMÍLIA, Drauzio Varela Ratinho Jr quer separar o sul - https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:51542 Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista? Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República. Por BBC Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 — Foto: Valterci Santos/CBIC"Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?" Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa atarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil. Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil. Matéria completa clique abaixo: ============================================== / OPINIÕES DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/
O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro - Valor Econômico Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ricos e pobres - William Waack - O Estado de S. Paulo - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming O Estado de S. Paulo À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. CONTINUAR LEITURA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado - CONTINUAR LEITURA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
RIO GRANDE DO SUL – POA Canoas debaixo d´água - https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/18/agua-da-chuva-inunda-casas-em-canoas-uma-das-cidades-do-rs-mais-atingidas-na-enchente-de-2024-perdemos-tudo-de-novo-diz-morador.ghtml TORRES E REGIÃO ESPAÇO PLURAL – Especialistas criticam porto em A.do Sal - https://www.youtube.com/live/mrKtSlj_atQ?si=FqqIRLag9hFspsj0 JORNAL MATINAL POA/RS – 20 junho de 25 Bom dia. Com a rápida elevação do nível do Guaíba e duas mortes confirmadas no interior do estado, o Rio Grande do Sul volta a viver dias de apreensão por conta das chuvas intensas. A newsletter de hoje traz um panorama atualizado da situação no estado e na capital. Também repercutimos a aprovação, na Câmara, do projeto que muda o caráter do conselho do DMLU, que deixa de ser deliberativo para se tornar consultivo, em meio ao andamento da PPP dos Resíduos Sólidos.
A News do Roger, que será enviada no fim da manhã para apoiadores da Matinal dos planos Completo e Comunidade, destaca a exposição póstuma de Brígida Baltar no Instituto Ling e as estreias de Levados pelas Marés, Três Amigas e Andy Warhol – Um Sonho Americano. Na Tudo é Gênero, que também chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes, Marcela Donini traz trechos exclusivos da entrevista com Denise Dora, com foco nas políticas de combate à violência contra a mulher. E sábado, também exclusivo para aqueles que nos apoiam, uma edição da Parêntese com estreia do folhetim de Tônio Caetano, uma crônica da antropóloga Marília Kosby sobre nossa relação com os animais, além de ensaios e muito mais. Considere assinar a Matinal para receber o conteúdo na íntegra. TORRES E REGIÃO Comentário CARLOS LUIZ - Vai faltar lugar na praia prós banhistas, neste ano já foi complicado, os donos de locação de gazebo delimitam os lugares montando eles cedo ocupando lugar na areia como se fossem donos da praia. Quanto Os preços são absurdamente caros, entendo que eles tem que faturar, mas não afundar a faca nos clientes. Vamos ter que atravessar a ponte e ir pra Passos de Torres. APAE Torres já pode receber os R$ 420 mil repassados pela Câmara de Vereadores O GLOBO- Dólar alivia inflação e IPCA deve ficar em 5% neste ano. Após alta dos juros , dólar tende a cair O ESP- Irã tenta acordo com os Estados Unidos. Trump adia decisão para atacar. FSP – Gasto sob Lula cresce em ritmo de quase o dobro que a arrecadação. O próprio governo prevê a possibilidade de um colapso em 27 ZH – Crise climática : Á espera do curso das águas. JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS- Fábricas de celulose e de pellets devem impulsionar plantio de eucalipto no RS O Assunto g1 dia - Existe solução de paz para o Oriente Médio? Existe solução de paz para o Oriente Médio? - O Assunto #1493 | O Assunto | G1 A instabilidade é permanente e se espalha por vários territórios. Na Faixa de Gaza, uma guerra que já dura mais de 600 dias e que provoca uma crise humanitária sem precedentes. No Líbano, a população vive sob os ataques do grupo Hezbollah e do exército israelense. Na Síria, o fim de uma longa ditadura deu lugar a um país cujo comando está fragmentado. No Iêmen, os rebeldes Houthis também estão envolvidos em conflitos. Agora, desde o início da troca de bombardeios entre Israel e Irã, a tensão escalou para a iminência de uma guerra total entre os dois países militarmente mais poderosos da região -- um risco que cresce com os sinais enviados por Donald Trump de que os EUA podem entrar no conflito. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Guga Chacra para explicar as origens dessas instabilidades. O comentarista da Globo, da GloboNews, da CBN e colunista do jornal O Globo reconta a história dos insucessos nas tratativas de paz das últimas décadas, analisa os atuais pontos de maior tensão e tenta responder à pergunta: o que fazer para pacificar o Oriente Médio? O que você precisa saber:
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Café da Manhã Podcast Folha Uol Podcast: Israel x Irã e os impactos no Oriente Médio café da manhã folha uol 20 junho - Pesquisar Imagens Editorial Cultural FM Torres – = www.culturalfm.com A CRISE ECONÔMICA DO RS OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ 19 junho Índice: • Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao e... • O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões • Perto do fim - Merval Pereira • Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão • Copom adota tom conservador para segurar juros alt... • Congresso faz o que quer e trata Lula como se já f... • Ricos e pobres - William Waack • Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming • BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel • Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em mei... • Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria ... • Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos ... • BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tard... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx quinta-feira, 19 de junho de 2025 Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao estudo da filosofia) 1) Hegemonia da cultura ocidental sobre toda a cultura mundial. Mesmo admitindo que outras culturas tiveram importância e significação no processo de unificação “hierárquica” da civilização mundial (e, por certo, isto deve ser admiti do inequivocamente), elas tiveram valor universal na medida em que se tornaram elementos constitutivos da cultura européia, a única histórica ou concretamente universal, isto é, na medida em que contribuíram para o processo do pensamento europeu e foram por ele assimiladas. 2) Mas também a cultura européia sofreu um processo de unificação e, no momento histórico que nos interessa, culminou em Hegel e na crítica ao hegelianismo. 3) Dos dois primeiros pontos, resulta que se leva em conta o processo cultural que se encarna nos intelectuais; não cabe tratar das culturas populares, para as quais é impossível falar de elaboração crítica e de processo de desenvolvimento. 4) Tampouco se deve falar dos processos culturais que culminam na atividade real, como se verificou na França do século XVIII; ou, pelo menos, só se deve falar deles em conexão com o processo que culminou em Hegel e na filosofia clássica alemã, como uma comprovação “prática”, no sentido já várias vezes e alhures mencionado, a saber, no da recíproca tradutibilidade dos dois processos, um, o francês, político-jurídico, o outro, o alemão, teórico-especulativo. 5) Da decomposição do hegelianismo, resulta o início de um novo processo cultural, de caráter diverso dos precedentes, isto é, no qual se unificam o movimento prático e o pensamento teórico (ou buscam unificar-se, através de uma luta teórica e prática). 6) Não é relevante o fato de que este novo movimento tenha seu berço em obras filosóficas medíocres, ou, pelo menos, não em obras-primas filosóficas. O que é relevante é o nascimento de uma nova maneira de conceber o homem e o mundo, e que essa concepção não mais seja reservada aos grandes intelectuais, mas tenda a se tornar popular, de massa, com caráter concretamente mundial, modificando (ainda que através de combinações híbridas) o pensamento popular, a mumificada cultura popular. 7) Que tal início resulte da confluência de vários elementos, aparentemente heterogêneos, não causa espanto: Feuerbach como crítico de Hegel, a escola de Tübingen como afirmação da crítica histórica e filosófica da religião, etc. Aliás, deve-se notar que uma transformação tão radical não podia deixar de ter vinculações com a religião. 8) A filosofia da práxis como resultado e coroamento de toda a história precedente. Da crítica ao hegelianismo, nascem o idealismo moderno e a filosofia da práxis. O imanentismo hegeliano torna-se historicismo; mas só é historicismo absoluto com a filosofia da práxis, historicismo absoluto ou humanismo absoluto. (Equívoco do ateísmo e equívoco do deísmo em muitos idealistas modernos: é evidente que o ateísmo é uma forma puramente negativa e infecunda, a não ser que seja concebido como um período de pura polêmica literária popular.) *Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, V. 1, p. 363-5, 4ª Edição. Civilização Brasileira, 2011 Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:52:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos Se havia alguma dúvida quanto à fraqueza política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, esta semana tratou de dissipá-la. A tentativa parlamentar de derrubar os decretos presidenciais de aumento do IOF tramitará em regime de urgência. Houve ainda ameaças abertas de que dificilmente será aprovada a medida provisória que elenca providências com o objetivo de diminuir, de modo precário, o déficit das contas do Tesouro Nacional. Na terça-feira (17), foi instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a investigar o roubo de parte de aposentadorias e pensões do INSS. Ademais, uma série de vetos presidenciais foi derrubada com facilidade, para não dizer com escárnio pelos interesses do país. A debilidade política da administração petista, de fato, é evidente desde as eleições de 2022. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:51:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem Parece que está chegando o fim do mundo, e não estou falando sobre a entrada dos Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã. Trato de coisas nossas, como as recentes decisões do Congresso que aumentam gastos em benefício dos parlamentares. Em plena discussão sobre a necessidade de cortar gastos, o Congresso recusa-se a aumentar imposto, no que está certo, mas aumenta suas vantagens como se não houvesse amanhã. O pior, para o Brasil, é que provavelmente a oposição que domina o Congresso será governo a partir de 2026 e receberá um país quebrado. Que tipo de lideranças são essas, que não pensam no futuro do país, preferem tratar do futuro pessoal de cada um, mesmo que agindo assim matem a galinha dos ovos de ouro? Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:50:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo O Copom elevou a taxa de juros para 15%, sem haver qualquer necessidade e com a maioria do mercado apostando em manutenção. A Selic em 14,75% já seria o suficiente para enfrentar a alta da inflação, porque isso representa 8% de juros reais, um número estratosférico. Disse que agora haverá uma “interrupção no ciclo de alta dos juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”, e avisou que não hesitará em voltar a subir a taxa. A inflação está em queda, as projeções do mercado e do Banco Central estão sendo reduzidas, e a economia está desacelerando. A dose até agora aplicada na economia está fazendo efeito. Não foi grande o aumento dos juros, apenas metade de meio ponto percentual, mas a decisão mostra um Banco Central inseguro, querendo provar que é “hawkish”, mais do que uma avaliação de que tecnicamente era preciso subir as taxas de juros. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:41:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro - Valor Econômico Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo A decisão desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era menos sobre uma alta residual de juros e mais sobre como convencer os mercados de que está comprometido com a estratégia de manter os juros altos por muito tempo. É nesse contexto que devem ser entendidos tanto a decisão de levar a taxa Selic para 15% ao ano, maior percentual em quase duas décadas, como o tom conservador que permeia todo o comunicado divulgado. A mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo. Quanto tempo? Os participantes do mercado financeiro vão fazer as contas, mas isso é algo em aberto para o Copom: vai depender de quanto tempo for necessário para levar a inflação à meta. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:40:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo Para não dizer que não falei das pesquisas que avaliam o governo Lula, aqui vai um resumo da ópera. Datafolha (10-11 de junho): aprovação, 28%; desaprovação, 40%. Ipsos Ipec (junho): ruim/péssima, 43%; ótima/boa, 25%; regular, 29%; forma de governar: aprovação, 39%; desaprovação, 55%; confiança no presidente: confiável, 37%; não confiável, 58%. CNT/MDA (17 de junho): aprovação, 40,7%; desaprovação, 52,9%. Qualquer que seja a pesquisa, variando entre 25% e 40% , a aprovação se mantém num patamar que coloca em risco a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua rejeição está entre 40% e 53%, o que dificulta muito uma avaliação generosa do tipo "copo pela metade": ninguém pode afirmar que está quase cheio. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:32:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ricos e pobres - William Waack - O Estado de S. Paulo - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele A “fórmula mágica” adotada pelo Planalto para manter esperanças de vitória em 2026 é basicamente retornar ao Lula do “rico contra os pobres” de uns 30 anos atrás. É quando ele perdia eleições. Implícita nessa postura está a constatação, também dentro do Planalto, de que o “simples” assistencialismo não funciona mais como fábrica de votos. Daí a “pegada” mais agressiva, abraçada também pelo ministro da Fazenda – que está devolvendo ao “mercado” o aberto desprezo com que vem sendo tratado nos bastidores. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:09:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming O Estado de S. Paulo À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. A mais importante dessas mudanças é a deflagração da guerra entre Israel e Irã, que levantou novas incertezas sobre o comportamento da inflação global, inclusive a do Brasil. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:02:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar O Banco Central acertou três vezes ao subir os juros para 15% ao ano na reunião de ontem. Primeiro, surpreendeu parte do mercado com a alta adicional de 0,25 ponto porcentual, o que vai ajudar a ancorar as expectativas de inflação. Segundo, deixou claro que os juros vão permanecer elevados por bastante tempo, para evitar interpretações equivocadas de que eles possam cair em virtude das pressões políticas. E, por fim, ainda deixou a porta aberta para um novo ciclo de alta, mais à frente, caso os preços não voltem para o centro da meta. O BC também tinha motivos para manter a Selic em 14,75%, e não estaria errado se optasse por esse caminho. Mas a alta adicional vai aumentar a confiança de que a inflação não sairá do controle no País, e isso compensa esse torniquete mais apertado na política monetária. Por um lado, o impacto no mercado de juros será residual, já que a taxa já estava bastante alta; por outro, o efeito sobre as expectativas será muito maior, porque não era isso que estava precificado na curva de juros. Ganha-se muito a um custo pequeno. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:56:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista A entrevista do empresário Ricardo Faria, 50, o assim chamado "rei do ovo", publicada por esta Folha no último dia 15, foi um serviço prestado à exposição da estreiteza ordinária e triunfante de um tipo de empreendedor ornado com plumagem liberal que se compraz em papagaiar preconceitos contra os mais pobres, espírito antissocial e falsidades socioeconômicas. Não se discute que possa ser esperto e muito bem-sucedido em sua atividade. Mantém residência fiscal no paraíso uruguaio e a sede de sua empresa num equivalente europeu, Luxemburgo. O cartão de visitas das patacoadas proferidas pelo empreendedor foi a declaração a respeito do Bolsa Família. O benefício seria um empecilho à contratação de mão de obra no Brasil, uma vez que "as pessoas estão viciadas" e "presas" ao programa, o que impediria levá-las a "treinar e conseguir dar uma vida melhor". Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:18:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas A mais recente pesquisa Datafolha, publicada por etapas a partir de 13/6, destaca dois fatos especialmente importantes para o governo. O primeiro é a dissociação entre os indicadores econômicos positivos —o crescimento do PIB e a expansão do emprego formal— e o sentimento ambíguo dos brasileiros em face da situação do país e de si próprios, agora e no futuro. Aumentou o contingente dos que acreditam que, nos últimos meses, as coisas mudaram para pior no Brasil, entendendo embora que para eles tudo continuou igual. Por outro lado, são otimistas as expectativas em relação ao país e ao entrevistado, que vê sua vida melhorando, a despeito de prever que a inflação e o desemprego continuarão em alta e que o poder de compra dos salários encolherá em futuro próximo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:12:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta O Congresso Nacional não derrotou o governo ao derrubar os vetos do presidente Lula e restabelecer jabutis com subsídios setoriais que podem custar R$ 245 bilhões na conta de luz nos próximos 15 anos. O grande derrotado é o consumidor de energia que, no final das contas, vai pagar a fatura. A preços de hoje, os parlamentares transferiram uma conta de R$ 32 bilhões por ano aos usuários de energia, como apontam cálculos do governo. Vem mais por aí. Outros vetos, que ainda não foram analisados pelos parlamentares, devem custar mais R$ 300 bilhões se forem também rejeitados pelo Legislativo. A pretexto de dar um recado ao governo na guerra deflagrada contra o decreto de alta do IOF de Lula, os líderes do Congresso puxaram a manada para fazer algo que já queriam fazer. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:07:00 Nenhum comentário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado A queda da Selic está adiada para o dia de são Nunca, de tarde. Depois, vai cair devagar. No que importa, foi a mensagem do comunicado em que o Banco Central anunciou que a taxa básica de juros passou de 14,75% ao ano para 15%. Talvez a talagada amarga de remédio sirva para abreviar a doença. Para parte da esquerda, Gabriel Galípolo estaria "à direita" de Roberto Campos Neto. Pois é. A gente não vai longe. A linguagem foi tão relevante quanto o aumento: o BC vai observar expectativas de inflação e conjuntura a fim de avaliar se a Selic, em nível de arrocho "por período bastante prolongado", basta para levar a inflação à meta. Enfatizou: "exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado". O BC anunciou que suspende a campanha de alta de juros, com ressalva retórica, a fim de reforçar o tempero de dureza: "não hesitará" em elevar a Selic. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:01:00 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tema em destaque no mês de junho – O TRABALHO INFORMAL
Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas- Análise importante sobre a nova postura do eleitor. https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw ‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…” = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/ O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1 Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT. O que você precisa saber:
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco. Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:
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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com
A difícil conjuntura nacional reedita o março de 1964
O arrefecimento da guerra entre Israel e Irã, a despeito da retomada dos ataques injustificáveis de Israel sobre o Norte de Gaza, elevando o número de mortos, que pode estar chegando ao lamentável número de 80 mil, maior parte mulheres e crianças, fora os feridos, deslocou as atenções da Mídia para os assuntos internos. Com efeito, a decisão da Câmara dos Deputados, logo avalizada pelo Senado, denunciando inequívoca e “sospechosa” articulação política dos Presidentes destas casas, teve um efeito bombástico na conjuntura nacional. Emparedou Lula, que depois de várias reuniões e determinada contra ofensiva, decidiu ingressar no Supremo, na expectativa de derrubar, por inconstitucional, o ato do Congresso. Com isso acabou transferindo a decisão final do caso para, nada mais, nada menos do que o Ministro Alexandre de Moraes, já estigmatizado pela Oposição como o algoz dos bolsonaristas. Daí sua proposta de tentar uma negociação entre Congresso e Poder Executivo, na expectativa de escapar à mais uma crise institucional. De qualquer forma, os ânimos estão exaltados embora Hugo Motta, Presidente da Câmara dos Deputados insista na tese de que “não traiu” o Planalto e o Senador Alcolumbre, Presidente do Senado insista que não se trata de uma guerra, apenas um episódio. Tudo poderia passar em branco, porém, não estivéssemos num ano crítico: final de Lula III e véspera de eleições gerais. Lula acusou o golpe e parece disposto a deflagrar um discurso eleitoral, reeditando o “nós x eles”. Para tanto, retoma os ataques a Bolsonaro, justificando, inclusive os altos juros como o resultado da “admistração anterior”. Já Bolnaro, em nítido refluxo em suas mobilizações, que veem caindo das multidões superiores a 50 mil para os últimos 12mil no último domingo em São Paulo, começa a admitir que poderá não ser candidato, ao propor a seus seguidores o voto em deputados e Senadores com vistas ao controle das decisões estratégicas sobre o país. Tanto ele, aliás, como o próprio Lula, parece que começam a avaliar com cuidado cada vez maior seus possíveis candidatos ao Senado, pois aí poderá recair a possibilidade não só de cassação de Juízes do Supremo, ou Diretores do Banco Central, como o sopro capaz de introduzir o parlamentarismo no Brasil.
Como a história costuma se reproduzir, nunca é demais lembrar o epílogo do regime da Constituição de 1946, nos idos de 1964. O Presidente João Goulart, também emparedado por um Congresso conservador, a despeito de uma popularidade medida na época pelo IBOPE em torno de 70% , diante da rejeição formal de sua proposta de Reforma Agrária, decide decretá-la em praça pública, no comício da Central no 13 de março. A 31, capitulava sob as armas da sublevação golpista. Hoje como ontem, a propósito, a mídia corporativa, ecoa o conservadorismo e levanta sua voz contra o Presidente de República. Já não vivemos sob o império da Midia, mas as Redes Sociais, enfim, reverberam seus editoriais inflamando o ambiente político. Eis o Editorial de ontem, por exemplo, de O GLOBO:
No embate com o Congresso em torno do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT optaram mais uma vez pela tática do “nós contra eles”. Em vídeos feitos para redes sociais, o “povo” carrega pesados fardos nas costas (os impostos), enquanto personagens bem vestidos, representando os “ricos”, levam pequenas sacolas simbolizando taxação leve. Mais uma vez, o governo tenta justificar sua tentativa de promover um ajuste fiscal aumentando receitas, em vez de cortar gastos. A tática usada para fustigar o Congresso é um equívoco tanto do ponto de vista econômico quanto do político.
É verdade que a estrutura de impostos brasileira é regressiva (em termos proporcionais, as faixas de renda mais alta arcam com carga menor de impostos). Pode fazer sentido, por isso, corrigir a base de cálculo do Imposto de Renda em benefício das faixas de menor renda. Mas é absurdo acreditar que a alta do IOF afete apenas os mais ricos. O tributo recai sobre empréstimos, cartões de crédito e outras operações financeiras. Seu aumento nas transações cambiais encarece importações, alimentando a inflação e punindo os mais pobres. O empréstimo rotativo do cartão, usado sobretudo pelos pobres, também fica mais caro. E saem perdendo os microempreendedores individuais (MEIs), que buscam crédito para financiar equipamentos como carrinhos de venda ou máquinas de costura.
Diante disso, Roberto Amaral, ex Ministro de C&T do Governo Lula II, conclui em recente artigo:
A ordem político-institucional herdada da reconstitucionalização de 1988 foi posta em recesso com o impeachment de Dilma Rousseff. Morria ali a Nova República anunciada por Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. O golpe de Estado de 2016 se consolidou com o regime-tampão do vice perjuro, ponte para a ascensão do neofascismo, pela vez primeira no Brasil a escalar o poder pela via eleitoral.
O presidencialismo espatifa-se como bola de cristal caída ao chão e, com seus estilhaços, a direita concerta o quebra-cabeça como novo Leviatã: poderoso mostrengo que devora as instituições republicanas e impõe a ingovernabilidade como estágio preparatório do caos, indispensável para a revogação do que ainda podemos chamar de “ordem democrática” – frágil, nada obstante sua permanente conciliação com o grande capital, no que se esmera o atual Congresso, implacável no desmonte do que quer que seja que possa sugerir um Estado de bem-estar social.
Esta é a circunstância que nos domina: um Poder Executivo acuado, impedido de exercer o dever da governança; um Legislativo que não arrecada, mas é senhor dos gastos; uma democracia representativa que prescinde da soberania popular. Um Executivo se esvaindo numa sangria de poder que parece não ter fim, prisioneiro de um Congresso abusivamente reacionário, na tocaia contra qualquer sinal de avanço civilizatório. Em seu nome fala e age sua escória, chorume poderosíssimo que não cessa de crescer em número de militantes, em ousadia e em chantagens contra o governo. O quadro funesto se completa com uma Faria Lima descolada do país e de seu povo: seus interesses deitam raízes em Wall Street.
Lição dos dias que demoram a passar: no Brasil de hoje, em cenário no qual o centro e a social-democracia (depois da falência dos liberais) aderiram ao conservadorismo larvar, a direita e a extrema-direita governam independentemente do resultado das eleições que ainda se realizam – as quais, assim, deixam de ser decisivas, e sobretudo deixam de ser instrumento de mudança, pois qualquer mudança que não aprofunde a exploração de classe será vista como subversiva da ordem na qual a classe dominante (que também atende pela alcunha de “mercado”) se alimenta.”
Quem viver, verá...
EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com
A “besta” nazista foragida em Atibaia-
A “besta” nazista foragida em Atibaia | Outras Palavras
Ensaio histórico sobre um facínora do Reich. Protegido e auxiliado por um bispo em
Roma, fugiu ao Brasil. Virou fazendeiro, mas se matou, temendo ser assassinado.
Suas atrocidades em Sobibor, campo de extermínio que matou 250 mil judeus, estão
insepultas
OutrasPalavras -por Daniel Afonso da Silva - Publicado 26/06/2025 às 18:48
Foi no Brasil. No 3 de outubro de 1980. Na pequena Atibaia. Interior de São Paulo. Que adormeceu, à tout jamais, o
último facínora de Sobibor. Gustav Franz Wagner (1911-1980). Por alcunha, “besta”. Por verdade, “demônio”.
“Besta” e “demônio” de Sobibor. Que, no Brasil, suicidou-se. E o fez pelo receio de ser assassinado. Pois um medo
intenso que rondava o seu espírito. Feito materialização da lei do retorno. Trazendo de volta e contra ele todo o ódio
que ele aplicara no extermínio de judeus nos tempos do Reich.
O mundo inteiro desejava-o vivo ou morto. Agora, 1978-1980, mais que nunca. Ele havia cometido crimes
abomináveis em favor de Hitler e do Reich. Infringindo todos os tratados, declarações e convenções disponíveis –
Declaração de São Petersburgo de 1868, Convenções de Haia de 1889 e 1907, Declaração dos Aliados de 1915
referente aos “crimes contra a humanidade e civilização” perpetrados contra os armênios, Convenção de Genebra
de 1929, Declaração da Polônia e da Tchecoslováquia de 1940, Carta do Atlântico de 1941, Declaração de Moscou
de 1943, assim como o espírito da Carta das Nações Unidas de 1945. Para, adiante, fugir dos aliados. Esconder-se
em sua Áustria natal. Seguir para Roma. De Roma ao Vaticano. Indo à Igreja e aos católicos. Localizando o bispo
Alois Hudal (1885-1963), o “anjo da guarda” dos nazistas em fuga. Que lhe faria chegar à América do Sul. No Brasil.
Em 1950. Para recomeçar a vida. Sem Hitler nem o Reich. E também sem Sobibor. Apenas com a memória de tudo.
Das vidas que se foram no inferno que ele promovera em Sobibor.
Uma vez no Brasil, foi para São Paulo. E, em São Paulo, instalou-se em Atibaia. Onde contraiu matrimônio. Fez
família. Criou filhos. Tornou-se trabalhador rural. Caseiro. Aprendeu português. Interiorizou o savoir vivre à
brasileira. Cultivou amizades. Aderiu aos cigarros fatto a mano. Palheiros. Enveredou pelos jogos. Carteado. Virou
“amigo” dos amigos. Produziu redes de confiança.
Aparentando-se sempre homem humilde, rural, do campo, campeiro. Sem passado. Nova persona. Anônimo nas
montanhas ermas de Atibaia. Mesmo figurando nas principais listas de criminosos nazistas procurados desde o fim
da guerra.
Tudo ia bem. Simon Wiesenthal (1908-2005) e o Mossad pareciam terem se olvidado dele. Até que Franz Stangl
(1908-1971), no crepúsculo da vida, em 1970, quebrou o silêncio e revelou o seu paradeiro. Em São Paulo, no
Brasil. Que, em descoberto, concorreria para o desfecho do 3 de outubro de 1980. Com suicídio.
Mas o começo de tudo foi Hitler.
Hitler, Mein Kampf, ressentimentos, animosidades e desejos implacáveis de vingança. Que desembocaram em
martírios. A superação da república de Weimar. A ascensão dos nazistas ao poder em 1933. O desmantelamento
do espírito de 1918. A mobilização de toda a sociedade alemã – população, economia e Estado – para batalhas
existenciais e guerras finais. A imposição do sentimento de fins de tempos e fins do mundo. Tudo em favor do Reich
e para o bem do império. Destruindo o que restava das tópicas liberais do presidente Wilson. Abdicando das
instituições e dos arranjos saídos de Versalhes. Saindo, assim, subitamente, da Sociedade de Nações. Projetando a
França e os franceses como inimigos magnânimos. Afirmando a anexação da Áustria como desejo ancestral.
Impondo germanizações implacáveis em todas as partes. Especialmente à Leste. Inicialmente na Polônia.
Avançando-se, também, como alternativa ao Mundo Livre. Contaminando rápido a Itália e a Espanha. Alcançado o
Japão. E, logo, estabelecendo parcerias em todas as partes do mundo.
Por esses ideais, Gustav Franz Wagner – nascido em Viena, em 1911 – ingressou no partido em 1931. Ascendeu à
SS em 1933. Viu de dentro e de perto toda a progressão do Reich. Fundiu-se a ele em 1940, quando foi tornado
assistente Franz Stangl no extermínio calculado de judeus, mediante banhos de gás. Tornando-se um dos maiores
especialistas no ofício. Merecendo, assim, a alcunha de “besta”.
Franz Stangl, seu mentor, era o homem de confiança do Reich para a construção da dimensão racial do império
alemão. Aquele da superioridade germânica vis-à-vis do extermínio e limpeza étnica de “indesejados”. Judeus à
frente. Deficientes físicos e mentais adiante. E, nessa condição, foi o diretor do sinistro Castelo de Hartheim, na
Áustria, onde iniciou Wagner. Que, sem tardar, tornou-se expert em matar rápido, sem remorso, contrição,
penitência nem perdão. Ampliando o prestígio do empreendimento nazista e o seu próprio. Sendo admirado e
respeitado pelo seu instrutor, Stangl; mas, também e sobretudo, nos altos círculos do Reich em Berlim. Que eram
atualizados diuturnamente dos feitos de Hartheim. Regozijando-se pela eficiência, pela performance e pelo volume
do extermínio de “indesejados”. Que de maio de 1940 a agosto de 1941 ultrapassariam os 18 mil judeus e
deficientes físicos e mentais assassinados. Tendo entre as vítimas a bisneta do imperador Pedro II do Brasil, a
princesa brasileira Maria Carolina de Saxe-Coburgo Braga.
Com o rompimento do pacto germano-soviético em 1941, o avanço do Reich para Leste amplificou a escala de
brutalizações. Especialmente pela modificação do modus operandi dos extermínios. Que teve os corriqueiros
fuzilamentos profissionalizados com batalhões que interceptavam, reuniam e fuzilavam judeus em números
impressionantes. Quinhentos, seiscentos, mil, três mil, cinco mil, 23 mil e seiscentos por vez. O que, após análise,
revelou-se custoso e danoso. Custoso pela logística. Que envolvia extenso quantitativo de munição empregada.
Danoso pela brutalidade da atrocidade. Que impingia desvios significativos na saúde mental dos verdugos.
Ciente disso, Himmler rogou ao Führer alternativa mais perspicaz e “humanitária”. Pois, em contrário, a “pobre
soldadesca nazista” poderia perder o seu vigor. O que sensibilizou Hitler. Que solicitou a Reinhard Heydrich (1904-
1942) – alto oficial do Reich – uma solução. Que desembocou no Programa Reinhard. Imediatamente renomeado
“Solução Final”. Com a passagem do extermínio por fuzilamento para o uso massivo de gás em campos de
concentração. [Veja-se Em uma palavra: bandidos. Em muitas: demônios, gentilmente publicado no Jornal da USP].
Nessa mudança de approach, Franz Stangl, por sua expertise, foi mobilizado para construir os campos de
concentração de Belzec, Treblinka e Sobibor. Todos no interior da Polônia. Todos à Leste de Varsóvia. De onde a
maior parte dos judeus e “indesejados” era despachada em trens da morte para jamais voltar.
Feito Sobibor, em inícios de 1942, Franz Stangl seguiu para construir Treblinka, deixando Gustav Franz Wagner
como plenipotenciário.
Uma escolha previsível. Wagner era o sucessor natural de Stangl. Mas, uma vez no comando, superou-o.
Tornando-se mais sádico, mais violento e mais temido. Adicionando terror e desespero ao cotidiano de Sobibor.
Que ceifaria a vida de mais de 250 mil pessoas nos seus 18 meses de existência. E extinguir-se-ia por descuido.
Quando das férias de Wagner em 1943.
Foi complexo.
A “besta” saiu em férias e os internos promoveram uma extensa insurreição. Emboscando guardas. Assassinando-
os. E fugindo. Pondo fim a Sobibor. (Sendo ainda hoje muito útil a leitura das memórias de Stanislaw
Szmajzner, Inferno em Sobibor, que foi o primeiro relato sobre a insurreição de Sobibor e sobre martírios impetrados
por Wagner.)
Mas nada estava garantido mesmo assim. O ano era 1943. A ofensiva soviética era importante. O desembarque
aliado na África e no Mediterrâneo tinha sido determinante. Mas a Wehrmacht resistia em todas as frentes. Impondo
aos sobreviventes de Sobibor tornarem-se recrutas das forças soviéticas, norte-americanas ou britânicas para
seguir-se o combate. Que seguiria implacável até 1945. Após imponentes batalhas. De Moscou a Berlim, da
Normandia a Berlim, da Varsóvia eterna a Berlim. (Jamais vai demais ressaltar a bravura das forças polonesas de
resistência lideradas pelo general Sikorski, que trocaram a Polônia pela França em 1939 e a França pela Inglaterra
em 1940 para seguir combatendo o nazismo até o fim.)
Vencendo-se Berlim, Hitler e o Reich, impôs-se julgá-los. Mas para tanto era preciso, antes, interceptar os
responsáveis. Que muitos fugiram. Outros morreram. Alguns seguiram anônimos. Sendo o caso dos facínoras de
Sobibor.
Franz Stangl caiu preso dos norte-americanos em 1945. Entregando-se como soldado raso. Inofensivo. Cumpridor
de ordens do Reich. Levando os aliados a ignorá-lo, a ponto de ele fugir dois anos depois. Reconquistar a sua
Áustria natal, onde ele nascera em Altmünster, em 1908. Asilar-se em Graz e aconselhar-se na Igreja Católica local.
Onde reencontrou Gustav Franz Wagner. Com quem seguiu em segurança para Roma. Onde teve com o bispo
Alois Hudal. Que facilitaria a fuga dos dois para o Brasil. Wagner em 1950. E ele, apenas em 1951, após passar
pela Síria, em Damasco, para recuperar a sua família – mulher e filhos.
No Brasil e em São Paulo, eles dois seguiram nazistas e nostálgicos de Hitler e do Reich. Encontravam-se com
frequência. Falavam alemão. Mantinham contatos com os alemães. Promoviam festas alemãs. Cultivavam a
culinária alemã. Celebravam – em todo 20 de abril – o aniversário do Führer. E acompanhavam a situação europeia
e alemã. Wagner instalado em Atibaia. Stangl morando em São Paulo e trabalhando na Volkswagen, em São
Bernardo do Campo. Tudo tranquilo e bem até a captura de Adolf Eichmann, em Buenos Aires, em 1960.
A espetacularização desse feito e, em seguida, a ostentação do julgamento em Jerusalém causaram apreensão em
todos os nazistas em fuga em todas as partes e notavelmente na América do Sul. Klaus Barbie (1913-1991) – o
açougueiro de Lyon – estava na Bolívia. Josef Mengele (1911-1979), transitando pela América do Sul. Wagner e
Stangl, em São Paulo. Mas, para todos os fins, mantiveram-se todos calmos. Até que imponderáveis começaram a
modificar o lado da sorte.
Era um dia corriqueiro de trabalhos triviais no Centro de Documentação Judaica em Viena. 22 de fevereiro de 1964.
Quando um visitante, aturdido e apressado, irrompeu no ambiente em busca de Simon Wiesenthal informando
portar informação de valor. Wiesenthal recebeu-o. A conversação foi curta, direta e franca. O cidadão – que não se
identificou nominalmente – dizia saber do paradeiro de Stangl; e que estaria disposto a revelar por US$ 7 mil.
Wiesenthal anuiu. Mas comprometeu-se a saldar o montante apenas após averiguar a veracidade e a consistência
da informação.
O visitante, de sua parte, também anuiu. Fazendo-se, assim, um trato sem garantias de parte a parte. Apenas com a
indicação dos endereços de Stangl. Todos no Brasil. Um em São Paulo e outro em São Bernardo do Campo.
Wiesenthal mandou averiguar. Mobilizou os seus informantes no país. Uns em São Paulo. Outros no Rio. Alguns em
Brasília. Todos profissionais e discretos. Que, sem dificuldades, atestaram que sim: era ele mesmo. Stangl. Que
vivia tranquilamente com sua mulher e filhos numa confortável residência num bairro nobre da capital paulista.
Ciente da situação e ciente que não seria simples, Wiesenthal iniciou manobras para levá-lo a julgamento na
Europa.
O Brasil estava conflagrado. Os militares vinham de tomar o poder. Certa euforia tomava conta das principais
capitais. Perseguições políticas, ideológicas e físicas multiplicavam-se por todas as partes. Deixando apreensivas as
comunidades de estrangeiros. Sobretudo as alemãs e alemãs nostálgicas do Reich. Que seguiam atônicas com o
andamento dos fatos. Sendo contrárias ao modelo cubano e ao modelo norte-americano. Levando Wiesenthal a
redobrar a prudência. Esperando em silêncio a composição de alguma estabilidade no Brasil. Sobretudo no campo
jurídico.
Essencialmente no plano burocrático. Com a designação de novas autoridades. Juízes, promotores, delegados,
investigadores. Para se sondar a melhor forma de interditar Stangl.
Outro movimento imprevisto ocorreu em Berlim naquele mesmo ano de 1964. No mês de outubro. Quando – na
senda do processo de Eichmann, em Jerusalém – teve início o julgamento de dez ex-SS acusados de crimes de
guerra e de crimes contra a humanidade. Frente a isso, Wiesenthal deslocou a sua atenção de Brasília e São Paulo
para Berlim. Onde percebeu, de saída, que Stangl não constava de nenhum dos processos. Evidenciando que a sua
participação na guerra era ignorada. O que para Wiesenthal beirava a ignomínia.
Diante disso, Wiesenthal voltou aos arquivos e começou a produzir um dossiê detalhado sobre a atuação de Stangl
pelo Reich. Tão logo constituído, esse dossiê seria decisivo na sensibilização das autoridades brasileiras. Que
tomariam conhecimento do assunto entre 1967 e encarregariam o delegado Romeu Tuma (1931-2010) de
investigar, prender e proceder os encaminhamentos para a extradição de Stangl.
Conduzido para julgamento em Düsseldorf, Stangl manteve a altivez de um alto funcionário do Reich e seguiu o
exemplo de Eichmann ao afirmar-se um “simples cumpridor de ordens”. Foi assim pelos mais de dois anos de
julgamento. Que terminou no dia 22 de dezembro de 1970. Com o veredito indicando a sua prisão perpétua pelo
assassinato de pelo menos 900 mil pessoas em campos de concentração nazistas.
Tudo parecia encerrado. Wiesenthal – que esteve na audiência final em Düsseldorf – respirava aliviado. Vestido da
sensação de missão cumprida. Mais um criminoso nazista na cadeia.
Mas novos imponderáveis voltaram a emergir.
Quatro meses após o fechamento do caso Stangel, Stangl aceitou conceder entrevista a Ghita Sireni (1921-2012) –
austríaca, intelectual, historiadora e jornalista em busca das razões das barbaridades do Reich. Nessa conversa,
Stangl recontou a sua vida promovendo acerto de contas consigo mesmo. Lembrando do passado, de Hitler, do
Reich, dos amigos, da causa. Mas também ressentindo de sua família fixada no Brasil. Já era do conhecimento de
todos que o delator de seu paradeiro em São Paulo fora um antigo genro seu. Um rapaz de meia idade que, após
divorciar-se litigiosamente de uma de suas filhas, cego de raiva e rancor, fora bater às portas de Wiesenthal. Sabia-
se também que sua mulher e filhas eram perseguidas em todas as partes. Mesmo sob o amparo das comunidades
alemãs em São Paulo. Stangl sentia-se impotente. Arruinado. Exangue. Perto do fim da partida. O que o levou – por
lapso ou por razão – a mencionar que o seu discípulo, Gustav Franz Wagner, estava vivo e bem vivo. Vivendo
confortavelmente no Brasil.
Essa informação tornou-se logo pública. Estarrecendo o mundo inteiro. Trazendo ao Brasil e a São Paulo a imagem
de refúgio de nazistas. Colocando Wiesenthal na senda de Wagner. Voltando, assim, novamente, a focar no Brasil.
Novamente em São Paulo. Mas, agora, sem endereço nem pistas precisas.
Após muito investigar, foi encontrada uma cópia do passaporte que Wagner utilizara ao ingressar no Brasil em 1950
e nela figurava um endereço. Que, por claro, não servia mais.
As investigações se sucediam.
O tempo ia passando e o desânimo, chegando.
Passou-se, assim, a suspeitar que Wagner estivesse em fuga. Em outra cidade ou país. Quem sabe, até morto.
O que levou Wiesenthal a reduzir as esperanças.
Até que a sorte bateu novamente às portas da justiça.
Era mais um dia corriqueiro de trabalhos triviais na redação do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, quando chegou
um material – a ser publicado como classificado; portanto, matéria patrocinada – contendo um convite para a
celebração do nonagésimo aniversário de Hitler num hotel em Itatiaia. Poderia ser broma, gozação ou similar. Mas
poderia não ser. Por via das dúvidas, o responsável do setor no jornal despachou a jornalista Cyntia Brito para
averiguar. E ela foi e encontrou o local. Itatiaia, interior do Rio de Janeiro, Hotel Till. Um local tipicamente alemão.
Onde, sim, convivas alemães nostálgicos do nazismo festejavam.
Era inverossímil e inimaginável. Mas era real.
Para atestar, Cyntia Brito registrou várias fotos – de ambientes decorados com suásticas e de pessoas trajadas em
alemães de antanho homenageando o Reich –, produziu um relato e encaminhou para o jornal.
Tão logo publicado, sob a headline de Nazismo como nos velhos tempos, a matéria escandalizou o mundo inteiro.
Levando Wiesenthal, em pessoa, a ligar para a redação do Jornal do Brasil solicitando mais informações e a
integralidade das fotos. Que foram, urgentemente, encaminhadas para Viena. Onde Wiesenthal observou, cotejou e
se frustrou. Wagner não constava em nenhuma delas. Os convivas alemães de Itatiaia eram aparentemente gente
do comum. Simplórios nostálgicos do Reich. Anônimos. Sem maiores implicações. Mas significativos da presença
fervorosa de nazistas no Brasil.
O foco de Wiesenthal era Wagner. Wagner não esteve em Itatiaia. Mas Wiesenthal pressentiu que ele estava, sim,
vivo e, sim, no Brasil. Sendo, assim, importante avivar-se as investigações sobre o seu paradeiro.
Nesse sentido, entre as fotos de Itatiaia, ele apanhou uma cujo fotografado mais se assemelhava a Wagner,
inscreveu o número da matrícula da SS de Wagner no verso, compôs um relato de seus crimes em Sobibor,
mandou traduzir para o português e enviou para publicar no Jornal do Brasil.
Ainda era o mês de abril e ainda do ano de 1978.
O estarrecimento geral continuou. O proprietário do hotel de Itatiaia foi hostilizado e o alemão indicado como
Wagner, assassinado. O clima ficou pesado para alemães e para alemães nazistas no Brasil. Levando o legítimo
Gustav Franz Wagner a aparecer e apresentar-se.
Foi em fins de maio. Ainda em 1978. Numa delegacia de Atibaia. Foi lá que a “besta de Sobibor” apareceu e se
apresentou. E o fez para dizer que era, sim, Gustav Franz Wagner, mas, em contrário, que não tinha nada que ver
com o relato de Wiesenthal no Jornal do Brasil. Tanto que, seguia ele, a foto estampada no jornal era de outra
pessoa, não ele. Promovendo-se, assim, seguia ele, uma exposição indevida de seu nome. Colocando-o em perigo.
Ele queria, assim, proteção. Acreditava-se perseguido.
Mas o delegado decidiu encaminhá-lo ao 3º Batalhão de Polícia de Choque, da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, na cidade de São Paulo, para procedimentos mais definitivos. Que, de súbito, tornaram-se nacionais e
mundiais.
Tão logo noticiada a sua aparição e presença, rumores emergiram de todas as partes indicando ser ele, ele mesmo.
Nesse ínterim, apareceu um sobrevivente de Sobibor. Stanislaw Szmajzner (1927-1989). Para dizer que sim: ele,
Wagner, era ele mesmo: Gustav Franz Wagner.
Stanislaw Szmajzner era um judeu que fora levado para Sobibor em 1942. Onde perdeu sua família, pais e irmãos,
exterminados pelas mãos de Wagner. Tendo sido poupado devido a sua qualidade de ourives, ofício muito útil ao
Reich. E, em seguida, pela sua participação na insurreição de 1943. Finda a guerra, ele migrou para o Brasil em
1947. Veio para o Rio de Janeiro. Contraiu matrimônio. Fez família. Teve filhos. Separou-se. Foi para Goiânia. Onde
esperava terminar seus dias feliz. Até que soube da prisão de Stangl em São Paulo em 1967 e, agora, da aparição
de Wagner em 1978.
Sim: Wagner era Wagner.
Atestou Stanislaw e atestaram tantos outros.
O mundo inteiro, agora, sabia quem era a “besta” e onde era o seu paradeiro. Wiesenthal, nisso, encaminhou
dossiês alentados sobre os seus crimes para os grandes jornais do mundo inteiro.
Nesses termos, Áustria, Polônia, Israel e Alemanha solicitaram a sua imediata extradição. Mas ele foi levado preso
de São Paulo para Brasília, onde seria julgado e absolvido pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que considerou
seus crimes todos prescritos.
Mas de que adiantava a liberdade com tanta gente querendo a sua morte?
O saudoso Carlos Heitor Cony (1926-2018), pela Manchete, foi à prisão de Brasília perguntar isso ao Wagner.
Wagner hesitou em responder. Seguindo, assim, no dilema.
Um dilema que o consumiu pelos seus últimos meses de vida. Levando-o a alucinações, manias de perseguição e
instabilidades mentais e emocionais permanentes. Que, ao cabo, impuseram-no a decisão de suicidar-se. Um
suicídio tentado várias vezes. Tendo êxito em Atibaia, naquele 3 de outubro de 1980.
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Editorial 18/06/24 – Cultural FM – www.culturalfm875.com
O Poder dividido
O Presidente Lula acompanhou com preocupação os 13 vetos do
Congresso Nacional que acabam devolvendo ao Executivo a
obrigação de mais gastos, dentre eles o que representará um
aumento nas contas de energia dos consumidores. Reintroduziu
também mais isenções sobre o Agro na Reforma Tributária que
deverá entrar em vigor no próximo ano. Outros 27 vetos ficaram para
análise no segundo semestre. O comportamento dos parlamento
neste e em outros processos empalidece, cada vez mais, o
Presidencialismo, vez que retira do Poder Executivo capacidade
orçamentária para gerenciar contas do Estado, avaliar políticas
publicas e definir rumos do processo de desenvolvimento do país. O
maior relevo do Poder Legislativo é sempre saudado com positivo no
aprofundamento da democracia. Tal relevo, porém, não deve
comprometer a capacidade do Poder Executivo cumprir o programa
para o qual foi eleito em eleições majoritárias. Os deputados e
senadores, fazendo coro com a imprensa e entidades empresariais,
alegam que devem ser rigorosos no controle das contas
governamentais, mas a cada passo, introduzem mais compromissos
financeiros sobre o Orçamento. Isso é um contra senso, que caminha
para um impasse. Ou assumimos o PARLAMENTARISMO, no qual o
Congresso é responsável pelo Executivo, ou voltamos ao
PRESIDENCIALISMO, por duas vezes preferido pelo eleitorado
nacional através plebiscito. O problema não está, como alguns
apontam no estilo tradicional de Lula que tentaria retornar aos
tempos do Lula I e Lula II. Claro que tudo mudou e o Legislativo
relevou seu protagonismo no processo político. Mas isso não pode
subverter as regras estabelecidas para o bom funcionamento da
República. No fundo, parece que a atitude do Congresso tem dois
sentidos: um, de colocar o Executivo contra a parede para liberar as
Emendas Parlamentares, as quais, além de cada vez maiores, se
oferecem como campo de malversação de recursos públicos e de
impedimento à avaliação de seus resultados; outro, de insistir no
desvio de funções legislativas do CONGRESSO transformando-o num
puxadinho de Prefeituras que ensejam a montagem de um ANEL de
interesses que podem dificultar a renovação tanto nas Prefeituras,
como no próprio Congresso. O resultado disso tudo parece se traduzir
nas pesquisas de Opinião cada vez menos favoráveis ao Governo e ao
próprio Lula, mais como resultado da camisa de força que o imobiliza.
Anexo:
O velho patrimonialismo preside as decisões fiscais do Congresso – Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense - Parlamentares têm poder para mexer no Orçamento e corrigir o que
tanto criticam, mas precisam cortar na própria carne e ser mais responsáveis em relação a
isenções e privilégios
Inicialmente, um corte linear de 2% em todas as despesas da União faria um bem danado ao
equilíbrio fiscal e à harmonia entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Resolveria o
problema do deficit fiscal de forma categórica e possibilitaria a redução acelerada da taxa de
juros, bem como da expansão da dívida pública, e ainda permitiria algum investimento, graças
ao entendimento de que os Três Poderes precisam cortar na própria carne.
O Congresso reverteria toda a expectativa negativa em relação às contas públicas, que projetam
um deficit primário de R$ 64,2 bilhões para este ano, segundo a Instituição Fiscal Independente
(IFI), mantida pelo Senado. Para 2026, a instituição avalia que as contas públicas poderão ter
um resultado ainda pior, com um deficit primário estimado em R$ 128 bilhões. O governo
precisará de pelo menos R$ 72 bilhões para tentar fechar 2026 dentro da meta (superavit de
0,25% do PIB).
CONTINUAR LEITURA
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:53:00 Nenhum comentário:
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Editorial Cultural FM Torres RS - www.culturalfm875.com – 17 junho
A GUERRA ISRAEL X IRÃ
O conflito aberto entre Israel e Irã, cujo início se deu com um severo ataque dos israelenses no dia 13
último – 13.VI/2025 – se insere em dois processos: O primeiro, de caráter histórico, com a criação pelas
Nações Unidas do Estado Israel na Palestina, num território de maciça presença de palestinos. Dali foram
sumariamente expulsos, abrindo um contencioso com todo o mundo árabe que reagiu, foi à guerra, mas
acabou derrotado. O novo Estado de Israel mostrou-se militarmente vigoroso e decidido a levar a cabo
um política de expansão colonial sobre a região. Os palestinos acabaram confinados na Cisjordânia, hoje
sob controle do grupo oriundo da liderança de e na Faixa de Gaza, sob controle do Hamas. A longa luta
dos palestinos pelos seus direitos à organização de um Estado próprio, negado por Israel, projetou-se em
toda a região e vinha sendo fortemente defendida pelo Irã, antiga Pérsia, não árabe, o qual, desde 1979,
se encontra sob tutela dos ayatolás muçulmanos xiitas. O segundo processo, ligado ao ataque recente de
Israel, se situa em dois contextos, um interno, pelo relevo da extrema direita em Israel, empenhada em
varrer os palestinos da região, cujo episódio mais odioso vem sendo levado a cabo no bombardeio
indiscriminado sobre Gaza, que já matou mais de 50 mil pessoas, e colonização da Cisjordania por
colonos judeus, muitos deles religiosos radicais; outro, externo, marcado pela crise da ONU com
mecanismo de efetivação do Direito Internacional em escala global e que é incapaz de evitar intervenções
armadas, agressivas, de países mais fortes sobre mais fracos, processo inaugurado pelo Governo Busch,
depois dos atentados ás Torres Gemeas em N.Y. em 2011 e que acabou arrastando o exército americano
para as aventuras sobre o Iraque e Afeganistão. Mais recentemente, a Rússia avançou nesta iniciativa,
com a OPERAÇÃO ESPECIAL de ocupação da Ucrânia, em 2022, numa guerra cruel que já se arrasta
por mais de 3 anos. Trata-se de um colapso nas regras de convivência internacional com base no fato
consumado. Os fortes praticam, os mais fracos, padecem, isso sem entrar no mérito dos antecedentes de
cada caso. Israel, agora, assumiu a mesma posição ofensiva, na suposta defesa de sua segurança
EXISTENCIAL. Dotado de inequívoca superioridade militar na região vem se impondo de uma forma cada
vez mais insinuante. Já havia feito isso, principalmente sobre o Líbano. Agora avançou sobre Síria,
contribuindo para a liquidação do região de Al Assad, sobre Gaza e sobre o Irã. A matéria é complexa,
exige cuidado e aprofundamento em seu estudo. Daí a reprodução que trazemos, abaixo, de posts e
artigos que ajudam a melhor compreendê-la.
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O QUE O VOCÊ SABE SOBRE O IRÃ ? Marino Boeira, FB 16 JUNHO
Muitos dos que condenavam o genocídio dos palestinos por parte do estado racista e colonialista
de Israel, se omitiram na condenação da agressão ao Irã ou como fez de forma surpreendente meu
amigo Milton Ribeiro criticaram os que estariam defendendo a teocracia iraniana. Um pequeno
passeio pela História ajuda a entender quem é esse povo agora bombardeado covardemente pelos
sionistas. O Irã de hoje é a antiga Pérsia, onde se desenvolveu uma das culturas mais antigas do
mundo, existente há mais de 600 anos antes de Cristo. Em 550 AC, Ciro o Grande fundou um dos
maiores impérios da antiguidade, o chamado Império Aquemênida. Na era atual, já com a
denominação de Irã, o país se torna uma monarquia constitucional governada pela dinastia Cajar e
vai ser palco de uma grande disputa pelas imensas reservas de petróleo, envolvendo a União
Soviética, Reino Unido e Estados Unidos. Eleito em 1951 como primeiro ministro Moahmmed
Mossadegh vai promover a nacionalização do petróleo iraniano. Dois anos depois será derrubado
por um golpe de estado patrocinado por ingleses e americanos e o poder passa todo para o xá
Mohammad Reza Pahlevi, que vai reinar de forma ditatorial. Enquanto seu povo é oprimido e sua
polícia secreta, a SAVAK se torna famosa pelos seus métodos de tortura, o Xá é figura de
destaque nas revistas da moda do mundo inteiro porque sua mulher, a princesa Soraya, não pode
lhe dar um filho para herdar o trono. Durante todo esse tempo a maior resistência ao ditador vinha
dos clérigos xiitas no exílio, comandados por Ruhollah Khomeini. Em 1979 ele volta a Teerã em
meio a um movimento revolucionário para criar uma República Islâmica , enquanto o Xá fugia para
os Estados Unidos. Lamentavelmente, o Irã ainda continua sendo uma teocracia, assim como o
Vaticano, mas de qualquer forma bem melhor que a antiga monarquia do Xá.
Marcelo Zero: Alguns esclarecimentos sobre a questão do Irã
14/06/2025 - 18:12 Tempo de leitura Marcelo Zero: Alguns esclarecimentos sobre
a questão do Irã - Viomundo
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O regime atual do Irã é chefiado pelo presidente Masoud Pezeshkian e pelo aiatolá
Ali Khamenei Foto: Reprodução X/ Pezeshkian
Alguns Esclarecimentos Sobre a Questão do Irã
Por Marcelo Zero*
O programa nuclear do Irã, que tem abrigo jurídico no TNP, foi criado ainda na década de 1950, mediante
acordo entre os EUA e o Xá do Irã, no âmbito do projeto “Átomos Para a Paz”, de Eisenhower.
Antes de tudo, é preciso afirmar que qualquer país signatário do TNP, tal como o Irã, tem o direito de ter
um programa nuclear para fins pacíficos e de enriquecer urânio, como o Brasil faz.
Isso está previsto explícita e claramente no TNP:5
Artigo IV:
1. Nenhuma disposição deste Tratado será interpretada como afetando o direito inalienável de todas as
Partes do Tratado de desenvolverem a pesquisa, a produção e a utilização da energia nuclear para fins
pacíficos, sem discriminação, e de conformidade com os artigos I e II deste Tratado.
2. Todas as partes deste Tratado comprometem-se a facilitar o mais amplo intercâmbio possível de
equipamento, materiais e informação científica e tecnológica sobre a utilização pacífica da energia
nuclear e dele tem o direito de participar. As partes do Tratado em condições de o fazerem deverão
também cooperar – isoladamente ou juntamente com outros Estados ou Organizações Internacionais –
com vistas a contribuir para o desenvolvimento crescente das aplicações da energia nuclear para fins
pacíficos, especialmente nos territórios dos Estados não-nuclearmente armados, Partes do Tratado, com
a devida consideração pelas necessidades das regiões do mundo em desenvolvimento.
Os governos iranianos, desde a época do Xá, ditador brutal, queridinho do Ocidente, investiram bilhões
de dólares em seu programa nuclear, que sempre teve como principal objetivo prover o Irã de energia
elétrica, para poder exportar mais petróleo e desenvolver pesquisas médicas.
É evidente que o Irã não vai desistir de um programa nuclear que já tem mais meio século e no qual
foram investidos bilhões dólares. É óbvio também que o Irã vai opor feroz resistência a renunciar
inteiramente ao enriquecimento de urânio, algo que não é vedado pelo TNP.
É preciso que se entenda que o programa nuclear iraniano tem grande apoio da opinião pública interna.
Trata-se um programa que, como já salientado, foi iniciado ainda na década de 1950, no regime do Xá
Reza Pahlevi, com o apoio decidido dos EUA.
O primeiro reator nuclear iraniano, inteiramente construído pelos EUA, começou a operar em 1967, com
urânio medianamente enriquecido (urânio enriquecido a cerca de 20%). Posteriormente, o Xá firmou um
acordo para que os EUA construíssem no Irã 23 usinas nucleares até 2000.
Outras potências se juntaram a esse esforço. A Alemanha firmou, em 1975, acordo com Teerã para a
construção de duas grandes centrais nucleares baseadas em água pressurizada, um investimento de
US$ 6 bilhões.
A França criou com o Irã a Sofidif (Société franco–iranienne pour l’enrichissement de l’uranium par
diffusion gazeuse), mediante um investimento de US$ 1 bilhão. Com a sociedade criada, o Irã teria o
direito de usar 10% do urânio enriquecido produzido.
Mas não ficou só nisso. Em 1976, os EUA ofereceram ao Irã uma usina de reprocessamento de material
radioativo, que permitiria aos iranianos o domínio de todo o ciclo nuclear e a fabricação de
plutônio, material com o qual se pode construir uma bomba atômica.
O objetivo manifesto do programa nuclear iraniano da época era, como afirmamos, gerar energia a partir
do uso de urânio, de modo a permitir que o Irã exportasse grandes excedentes de petróleo e produtos
petroquímicos. O Xá, líder de um país rico em petróleo, virou garoto-propaganda da indústria nuclear
internacional.
Evidentemente, os EUA, com todas essas ofertas, estavam, inclusive, começando a criar as condições
para um possível armamento nuclear do Irã, na época grande aliado dos norte-americanos no Oriente
Médio, região historicamente conturbada e instável.
Relatório da CIA de 1974, já “desclassificado”, indicava claramente essa possibilidade. Segundo o
relatório, se o Xá ainda estivesse vivo em meados da década de 1980, e se outros países da região se
armassem (notadamente a Índia, como de fato aconteceu) o Irã, “sem dúvida”, seguiria o mesmo
caminho. Entretanto, isso não parecia inquietar muito Washington.
Tudo mudou, evidentemente, com a queda do regime de Reza Pahlevi. Todos os acordos e contratos
foram cancelados ou revistos, mesmo sendo instrumentos jurídicos de Estados, e não de governos.
Em alguns casos, o dinheiro dos investimentos iranianos sequer foi totalmente devolvido, como
aconteceu com a sociedade francês-iraniana para o enriquecimento de urânio.
Os reatores que estavam sendo construídos pela Alemanha tiveram de ser abandonados e os EUA
pararam de fornecer urânio para o reator operante desde 1967.
Obviamente, essa forte inflexão política provocou intensa desconfiança dos iranianos, em relação às
grandes potências ocidentais.
Eles consideram que não podem confiar nesses países como fornecedores de combustível para seus
reatores. Por isso, resistem à ideia de simplesmente renunciar ao enriquecimento de urânio.
Volte-se a frisar o TNP não proíbe o enriquecimento de urânio. O Brasil, por exemplo, já enriquece urânio
a 20%.
Já sob o regime islâmico, o Irã voltou a investir em seu programa nuclear, mediante esforço próprio e
ajuda moderada de países como Paquistão.
Desde então, o programa nuclear iraniano, antes tão estimulado pelo Ocidente, passou a ser
demonizado, especialmente por Israel (que já tem armas atômicas) e pelos EUA.
Justiça seja feita, apesar das inúmeras sanções impostas pelos EUA e outros países, o Irã tentou
diversos acordos com o Ocidente para resolver a questão.
Pois bem, o Brasil e a Turquia, com o apoio explícito das grandes potências, inclusive dos EUA, como
comprovava cabalmente a carta enviada ao presidente Lula por Obama, chegaram, em 2010, a um
acordo com Teerã, plasmado na hoje famosa “Declaração de Teerã”.
Esse acordo conseguido pelo Brasil era praticamente idêntico ao acordo que tinha sido tentado meses
antes, sem sucesso, pelos EUA, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a França, a Rússia
e a Alemanha.
Naquela ocasião, por motivos políticos internos do regime iraniano e pela desconfiança entre as Partes, o
acordo não frutificou.
É que o governo dos EUA anunciou que, com o acordo, o Irã renunciava ao enriquecimento de urânio,
como tenta fazer agora.
A oposição iraniana protestou. O grande rival do então presidente Ahmadinejad, Hossein Mousavi,
perdedor da eleição de 2009 e queridinho da mídia ocidental, foi quem mais se opôs ao acordo.
Tal acordo previa o envio de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido iraniano (cerca de 60% do
total disponível) para o exterior, e tinha dois efeitos imediatos: a) impossibilitava a construção de qualquer
artefato nuclear por parte do Irã, pois para isso seria necessário enriquecer a mais de 90% cerca de
2.500 quilos de urânio levemente enriquecido, sendo que os iranianos ficariam com apenas cerca de 800
quilos, e b) abria as portas para uma cooperação pacífica entre o Irã e as potências ocidentais.
Por isso mesmo, o acordo foi bem recebido por quem entendia do assunto. El Baradei, ex-diretor da
AIEA, uma das maiores autoridades mundiais no tema, deu pleno apoio ao acordo.
A maior parte dos países também. Aliás, se houvesse uma votação na Assembleia das Nações Unidas
sobre o acordo, Brasil e Turquia seriam aclamados. Diga-se de passagem, a própria Resolução do
Conselho de Segurança que impôs, pouco depois, novas sanções ao Irã, em virtude do bombardeio do
acordo por parte dos EUA, elogiava o entendimento conseguido por Brasil e Turquia e o considerava uma
importante medida para a “construção de confiança”.
O próprio Comandante-em-Chefe da OTAN na EUROPA, general James Stavridis, afirmou, na época,
que o acordo era um exemplo do que todos buscávamos, um sistema diplomático que visasse um “bom
comportamento” por parte do regime iraniano.
Gary Sick, que foi membro do Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante uma década,
considerado um dos maiores especialistas norte-americanos em Irã, afirmou que “ter o Brasil e a Turquia
trabalhando ativamente para desenvolver uma nova abordagem da questão iraniana era uma enorme
vantagem para os EUA”.
Essa ação, segundo Gary Sick, tinha “valor incalculável para progressos futuros”. Com o malogro do
acordo em razão da oposição dos EUA, Gary Sick lamentou que essa “grande oportunidade tivesse sido
perdida”.
As principais razões para que os EUA tivessem inviabilizado o grande acordo conseguido pelo Brasil e
articulado novas sanções contra o Irã, dificultando muito a continuidade das negociações, eram duas.
A primeira tangia ao fato de que o acordo (que eles tanto haviam procurado) foi conseguido por duas
potências médias (Brasil e Turquia), sem histórico de intervenção no assunto.
Assim, o acordo turco-brasileiro retirou protagonismo dos EUA (e das outras grandes potências) numa
região estrategicamente sensível. Eles ficaram melindrados com o êxito alheio e receosos quanto a
manter o controle absoluto do processo de negociação.
A segunda, e mais preocupante, dizia respeito ao fato de que o Departamento de Estado norte-americano
estava dividido quanto ao que fazer com o Irã.
Havia uma forte vertente, aparentemente hegemônica, que preferia apostar na desestabilização do
regime iraniano. Por isso, a preferência pelas sanções, pela manutenção de uma pressão contínua
e pelo crescente isolamento de Teerã.
Como já tinha acontecido no Iraque, o “desarmamento” seria usado como elemento essencial
nesse processo. A política interna também pesava: a “demonização” do Irã tornava populares medidas
de força contra esse país.
Todo esse cínico cálculo político mudou um pouco com a eclosão do Estado Islâmico, grupo que havia
sido financiado e incentivado pelos EUA, e com o grande recrudescimento do terrorismo
fundamentalista sunita no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria.
O Irã, de maioria xiita, é inimigo mortal desse terrorismo sunita (tanto da Al-Qaeda, quanto do Estado
Islâmico), que chegou a representar a maior ameaça aos interesses ocidentais no Grande Oriente Médio.
Assim, em 2015, o Irã passou a ser visto como um possível aliado tático para a estabilização daquela
região. O acordo que fez Obama naquele ano resultou dessas mudanças geopolíticas. Não resultou das
sanções e das pressões.
Esse plano chama-se Plano de Ação Conjunto Global (em inglês: Joint Comprehensive Plane of Action –
JCPOA) e foi negociado pelos EUA, a União Europeia, a Rússia, a China, a Alemanha, a França e Reino
Unido.
Mas, apesar de alguns poucos progressos feitos, Trump resolveu, em 2018, sair do acordo, e tudo votou
à estaca zero, especialmente após o assassinato de Suleimani.
Os EUA voltaram a fazer o máximo de pressão e a impor sanções draconianas contra o Irã.
Hoje, a desconfiança é muito grande. Diplomatas de Teerã e o chefe do programa nuclear iraniano,
Mohammad Eslami, criticaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Rafael
Grossi, por se recusarem a condenar veementemente as repetidas ameaças israelenses e os ataques
noturnos de sexta-feira. Eles disseram que a agência nuclear global, que aprovou sua mais forte
resolução de censura contra o Irã em quase duas décadas na quinta-feira, tornou-se uma “ferramenta” de
pressão por parte de Israel e seus aliados ocidentais.
O fato é que nem Israel e nem os EUA querem acordo nenhum com o Irã. Usam do programa nuclear do
Irã, assim como usaram do suposto programa de “armas químicas” do Iraque, para impor “pressão
máxima” sobre Teerã.
Querem, na realidade, a mudança do regime político do Irã. Acham que o aumento da pressão e os
ataques vão provocar a queda do regime dos aiatolás. As instalações nucleares iranianas, como a
de Natanz, estão fora do alcance das bombas israelenses. O real objetivo dos bombardeios é levar
pânico à população e induzir mudanças políticas internas.
Isso é ridículo. O Irã tem 5 mil anos civilização e não vai, é claro, apoiar um regime pró-EUA e pró-Israel,
depois de tudo o que aconteceu. O regime atual do Irã, chefiado por Masoud Pezeshkian e pelo aiatolá
Khamenei é bastante moderado. Mas achar que os bombardeios e as agressões vão levar a população
iraniana a se “rebelar contra o regime” é o cúmulo da estupidez. Isso é fruto de muita ignorância.
Ocorrerá, provavelmente, o contrário, como aconteceu, no caso da Rússia. A guerra na Ucrânia só
aumentou a solidariedade interna e fortaleceu Putin.
Essa questão do programa nuclear iraniano poderia já estar resolvida desde 2010, com a iniciativa
brasileira.
A questão é que não querem resolver, assim como não deixaram o nosso embaixador Bustani resolver a
fictícia questão das armas químicas do Iraque.
A coisa tende a ficar feia, caso Israel insista na guerra, a qual não poderá ser, evidentemente, uma guerra
de ocupação. O Irã não é Gaza.
Os EUA, embora finjam não apoiar a guerra que se inicia, vão apoiar Netanyahu em tudo que precisar.
Mas uma civilização de 5 mil anos não se extinguirá em alguns dias. O Irã já demonstrou ter resiliência
extrema.
É mais fácil Trump e Netanyahu caírem.
*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.
Ricardo Queiroz FB 16 junho 25
Em janeiro de 2025, a New Left Review publicou um texto extenso e meticuloso de
Tariq Ali: Terras Conquistadas (Conquered Lands). O que ele faz ali não é exatamente
uma denúncia — é um mapeamento de guerra. Um mapa sujo, rabiscado a sangue,
feito de tratados, pactos e alianças nas costas dos povos que sangram. Cada guerra,
cada tratado, cada rearranjo territorial aparece como parte de uma engrenagem que
não para de girar. Girando sempre na mesma direção: contra qualquer forma de
soberania árabe ou muçulmana que não se ajoelhe diante do mercado, da doutrina
estratégica e das armas do Ocidente.
O artigo parte da derrota do Império Otomano e acompanha a sequência de cirurgias
imperiais feitas no corpo da região — primeiro por britânicos e franceses, depois por
norte-americanos. Um século depois, o corte ainda está aberto. O que se vê hoje, com
Gaza transformada em ruína ao vivo, é simplesmente a consequência mais visível
daquilo que foi meticulosamente instalado desde o início do século XX.
Mas antes de Gaza, antes de Oslo, antes mesmo das imagens de 1967 e das fotos em
preto e branco da Nakba de 1948, há uma palavra: mapa.
A expressão “Oriente Médio” não é geografia, é uma invenção pusilânime. Nasceu nos
gabinetes de oficiais britânicos, franceses norte-americanos como categoria
estratégica para nomear uma zona de vigilância, contenção e, se preciso, aniquilação.
Não se trata de uma região com coerência interna, mas de um espaço desenhado
conforme os olhos e os interesses imperiais. Um nome funcional, conveniente, neutro
apenas na aparência — uma ficção com consequências muito concretas.
Ao final da Primeira Guerra, com o Império Otomano em ruínas, o espólio foi repartido
entre cavalheiros com gravata e uniformes militares. O Acordo Sykes-Picot, assinado
antes mesmo da paz, já estabelecia a lógica do loteamento: aqui fica com a França, ali
com a Grã-Bretanha. O que havia — cidades, tribos, línguas, tradições, convivências
— virou obstáculo técnico. Daí em diante, tudo pôde ser desenhado: países,
monarquias, minorias convenientes e religiões de estimação.
O Iraque nasceu como um Frankenstein colonial, com xiitas, sunitas e curdos
costurados sob um trono emprestado à monarquia hachemita. O Líbano virou uma
bomba-relógio sectária criada por engenheiros franceses para manter cristãos
maronitas no comando e o resto do povo na fila. A Arábia Saudita foi concebida como
peça-chave do tabuleiro — um pacto selado em 1945, a bordo do USS Quincy, entre
Roosevelt e Ibn Saud, garantiu à monarquia wahhabita proteção militar em troca de
petróleo barato e alinhamento absoluto. Desde então, a dinastia Saud administra
repressão, doutrina religiosa e veto político com selo de aprovação ocidental. Os
pequenos emirados do Golfo, por sua vez, foram moldados como postos de
abastecimento e logística — refinarias cercadas de shopping centers.
Tariq Ali não adorna o diagnóstico e nem usa meio termo. Os países não foram feitos
para durar, nem para se desenvolver. Foram feitos para conter. E para conter melhor,
deviam ser frágeis, dependentes, fraturados por dentro. Quando algum escapou desse
molde — como o Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, a Síria antes da guerra —, o
castigo veio rápido: sabotagem, golpe, bombardeio, embargo, guerra por procuração.
As poucas tentativas de soberania popular que surgiram na região foram esmagadas
com método. O Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, o Iraque do Baath — todos
foram neutralizados antes que amadurecessem como alternativa real. O nacionalismo
árabe, laico e popular, foi apresentado como ameaça à estabilidade. E eliminado como
tal. O que restou no lugar: ditaduras domesticadas, guerras intestinas e Estados
vigiados. Um manual de instruções que os impérios seguem à risca, sem pressa e
sem remorso.
O século XXI só aperfeiçoou a operação.
Iraque: desmontado com base em um PowerPoint do Pentágono.
Líbia: esmagada por uma coalizão que jurava defender direitos humanos com aviões
da OTAN.
Síria: transformada em laboratório para rebeldes terceirizados, drones e jornalistas
embedded.
Tudo em nome da democracia, claro. Ou da liberdade. Ou da estabilidade. O nome
muda, a lógica não.
É nesse cenário que se encaixa a tensão entre Israel e Irã. Não como uma anomalia,
mas como ponto focal de uma arquitetura muito bem montada. De um lado, Israel:
potência nuclear não declarada, blindada pelos Estados Unidos, com licença
permanente para bombardear qualquer um sob a desculpa de sempre. Do outro, o Irã:
um regime clerical, autoritário, cercado por sanções e sabotagens, mas com
capilaridade regional suficiente para incomodar quem se julga proprietário da ordem.
Israel diz que o Irã ameaça sua existência. Difícil conter o espanto. O país que de fato
tem ogivas, submarinos nucleares e apoio irrestrito de Washington — esse é o que
precisa se defender. E o Irã, que tenta manter alianças frágeis com vizinhos semi-
destruídos, é o inimigo existencial. É assim que se constrói a moral geopolítica:
chamando segurança aquilo que é supremacia.
Tariq Ali mostra como os EUA, ao invadirem o Iraque, acabaram fortalecendo o Irã ao
empoderar a maioria xiita. O que era para ser contenção virou catalisador. Desde
então, toda movimentação iraniana na região — no Líbano, no Iêmen, no Iraque — é
enquadrada como ameaça. E qualquer reação, mesmo a mais tímida, como
provocação intolerável.
E enquanto essa disputa se desenha no campo da intimidação diplomática, Gaza vira
o campo de testes. Israel testa armas, testa limites, testa o silêncio das nações e a
tolerância da opinião pública. E tem passado em todas as provas. Nenhuma
consequência. Nenhum recuo. Nenhuma ruptura. O Egito guarda a fronteira como
quem guarda segredo. A Jordânia balbucia lamentos. A Arábia Saudita gerencia
interesses. O Qatar se indigna, mas não rompe com nada.
E o Irã? Até outro dia observava, calculava, absorvia ataques e reagia dentro dos
limites que lhe restavam. Agora está no centro da guerra. Generais, cientistas e líderes
políticos vêm sendo sistematicamente eliminados — em casa e fora. Como em
Damasco: explosões cirúrgicas, sabotagens internas, divisão operada com bisturi. As
respostas continuam calibradas, quase didáticas — como se avisassem que podem
muito, mas ainda não. Porque sabem: o tabuleiro não é apenas militar. É político,
econômico, narrativo. E Gaza continua no centro da equação.
A estratégia é simples: manter a região sob tensão , impedir qualquer redistribuição
real de poder, garantir que nenhum país árabe ou muçulmano exerça soberania fora
dos trilhos. E para isso, vale tudo. Cerco, mentira, fome, massacre. O custo, como
sempre, é jogado no colo dos civis.
Ali sugere que, apesar da passividade dos Estados árabes, há uma raiva subterrânea
crescendo. As ruas se calaram, mas não esqueceram. Talvez não faltem revoltas —
falte escuta. Faltam palavras que escapem dos governos e voltem a pertencer aos
povos.
A história contada por Tariq Ali não quer explicar Gaza. Quer mostrar por que Gaza
sempre volta. Porque o mapa desenhado em 1916 nunca foi apagado. Ele apenas
mudou de formato. E hoje é sobreposto por outro mapa, feito de satélites, checkpoints,
cercas e algoritmos. Mas a lógica segue: controlar, dividir, castigar.
O que se vê em Gaza hoje não é uma tragédia nova. É o resultado de um script que
ninguém quis interromper. Um século de devastação cuidadosamente administrada. A
modernização da barbárie. A democracia liberal ocidental — tão incensada quanto
cúmplice — tem suas digitais cravadas nesse estado de coisas.”
Para quem anda espalhando islamofobia e clichês orientalistas nas redes —
chamando povos inteiros de bárbaros, rotulando religiões como ameaça ou reduzindo
uma região inteira a conflitos com povos bárbaros e fanáticos — recomendo a leitura
atenta do texto de Tariq Ali. Não vai limpar o preconceito, mas talvez exponha o
constrangimento de opinar com arrogância sobre mapas que não conhece, povos que
nunca ouviu, histórias que nunca estudou.
Link para o texto de Tariq Ali no primeiro comentário.
#GazaGenocide #GazaPalestine
Ricardo Queiroz
Em janeiro de 2025, a New Left Review publicou um texto extenso e meticuloso de Tariq Ali: Terras
Conquistadas (Conquered Lands). O que ele faz ali não é exatamente uma denúncia — é um
mapeamento de guerra. Um mapa sujo, rabiscado a sangue, feito de tratados, pactos e alianças nas
costas dos povos que sangram. Cada guerra, cada tratado, cada rearranjo territorial aparece como parte
de uma engrenagem que não para de girar. Girando sempre na mesma direção: contra qualquer forma de
soberania árabe ou muçulmana que não se ajoelhe diante do mercado, da doutrina estratégica e das
armas do Ocidente.
O artigo parte da derrota do Império Otomano e acompanha a sequência de cirurgias imperiais feitas no
corpo da região — primeiro por britânicos e franceses, depois por norte-americanos. Um século depois, o
corte ainda está aberto. O que se vê hoje, com Gaza transformada em ruína ao vivo, é simplesmente a
consequência mais visível daquilo que foi meticulosamente instalado desde o início do século XX.
Mas antes de Gaza, antes de Oslo, antes mesmo das imagens de 1967 e das fotos em preto e branco da
Nakba de 1948, há uma palavra: mapa.
A expressão “Oriente Médio” não é geografia, é uma invenção pusilânime. Nasceu nos gabinetes de
oficiais britânicos, franceses norte-americanos como categoria estratégica para nomear uma zona de
vigilância, contenção e, se preciso, aniquilação. Não se trata de uma região com coerência interna, mas
de um espaço desenhado conforme os olhos e os interesses imperiais. Um nome funcional, conveniente,
neutro apenas na aparência — uma ficção com consequências muito concretas.
Ao final da Primeira Guerra, com o Império Otomano em ruínas, o espólio foi repartido entre cavalheiros
com gravata e uniformes militares. O Acordo Sykes-Picot, assinado antes mesmo da paz, já estabelecia a
lógica do loteamento: aqui fica com a França, ali com a Grã-Bretanha. O que havia — cidades, tribos,
línguas, tradições, convivências — virou obstáculo técnico. Daí em diante, tudo pôde ser desenhado:
países, monarquias, minorias convenientes e religiões de estimação.
O Iraque nasceu como um Frankenstein colonial, com xiitas, sunitas e curdos costurados sob um trono
emprestado à monarquia hachemita. O Líbano virou uma bomba-relógio sectária criada por engenheiros
franceses para manter cristãos maronitas no comando e o resto do povo na fila. A Arábia Saudita foi
concebida como peça-chave do tabuleiro — um pacto selado em 1945, a bordo do USS Quincy, entre
Roosevelt e Ibn Saud, garantiu à monarquia wahhabita proteção militar em troca de petróleo barato e
alinhamento absoluto. Desde então, a dinastia Saud administra repressão, doutrina religiosa e veto
político com selo de aprovação ocidental. Os pequenos emirados do Golfo, por sua vez, foram moldados
como postos de abastecimento e logística — refinarias cercadas de shopping centers.
Tariq Ali não adorna o diagnóstico e nem usa meio termo. Os países não foram feitos para durar, nem
para se desenvolver. Foram feitos para conter. E para conter melhor, deviam ser frágeis, dependentes,
fraturados por dentro. Quando algum escapou desse molde — como o Egito de Nasser, o Irã de
Mossadegh, a Síria antes da guerra —, o castigo veio rápido: sabotagem, golpe, bombardeio, embargo,
guerra por procuração. As poucas tentativas de soberania popular que surgiram na região foram
esmagadas com método. O Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, o Iraque do Baath — todos foram
neutralizados antes que amadurecessem como alternativa real. O nacionalismo árabe, laico e popular, foi
apresentado como ameaça à estabilidade. E eliminado como tal. O que restou no lugar: ditaduras
domesticadas, guerras intestinas e Estados vigiados. Um manual de instruções que os impérios seguem
à risca, sem pressa e sem remorso.
O século XXI só aperfeiçoou a operação.
Iraque: desmontado com base em um PowerPoint do Pentágono.
Líbia: esmagada por uma coalizão que jurava defender direitos humanos com aviões da OTAN.
Síria: transformada em laboratório para rebeldes terceirizados, drones e jornalistas embedded.
Tudo em nome da democracia, claro. Ou da liberdade. Ou da estabilidade. O nome muda, a lógica não.
É nesse cenário que se encaixa a tensão entre Israel e Irã. Não como uma anomalia, mas como ponto
focal de uma arquitetura muito bem montada. De um lado, Israel: potência nuclear não declarada,
blindada pelos Estados Unidos, com licença permanente para bombardear qualquer um sob a desculpa
de sempre. Do outro, o Irã: um regime clerical, autoritário, cercado por sanções e sabotagens, mas com
capilaridade regional suficiente para incomodar quem se julga proprietário da ordem.
Israel diz que o Irã ameaça sua existência. Difícil conter o espanto. O país que de fato tem ogivas,
submarinos nucleares e apoio irrestrito de Washington — esse é o que precisa se defender. E o Irã, que
tenta manter alianças frágeis com vizinhos semi-destruídos, é o inimigo existencial. É assim que se
constrói a moral geopolítica: chamando segurança aquilo que é supremacia.
Tariq Ali mostra como os EUA, ao invadirem o Iraque, acabaram fortalecendo o Irã ao empoderar a
maioria xiita. O que era para ser contenção virou catalisador. Desde então, toda movimentação iraniana
na região — no Líbano, no Iêmen, no Iraque — é enquadrada como ameaça. E qualquer reação, mesmo
a mais tímida, como provocação intolerável.
E enquanto essa disputa se desenha no campo da intimidação diplomática, Gaza vira o campo de testes.
Israel testa armas, testa limites, testa o silêncio das nações e a tolerância da opinião pública. E tem
passado em todas as provas. Nenhuma consequência. Nenhum recuo. Nenhuma ruptura. O Egito guarda
a fronteira como quem guarda segredo. A Jordânia balbucia lamentos. A Arábia Saudita gerencia
interesses. O Qatar se indigna, mas não rompe com nada.
E o Irã? Até outro dia observava, calculava, absorvia ataques e reagia dentro dos limites que lhe
restavam. Agora está no centro da guerra. Generais, cientistas e líderes políticos vêm sendo
sistematicamente eliminados — em casa e fora. Como em Damasco: explosões cirúrgicas, sabotagens
internas, divisão operada com bisturi. As respostas continuam calibradas, quase didáticas — como se
avisassem que podem muito, mas ainda não. Porque sabem: o tabuleiro não é apenas militar. É político,
econômico, narrativo. E Gaza continua no centro da equação.
A estratégia é simples: manter a região sob tensão , impedir qualquer redistribuição real de poder,
garantir que nenhum país árabe ou muçulmano exerça soberania fora dos trilhos. E para isso, vale tudo.
Cerco, mentira, fome, massacre. O custo, como sempre, é jogado no colo dos civis.
Ali sugere que, apesar da passividade dos Estados árabes, há uma raiva subterrânea crescendo. As ruas
se calaram, mas não esqueceram. Talvez não faltem revoltas — falte escuta. Faltam palavras que
escapem dos governos e voltem a pertencer aos povos.
A história contada por Tariq Ali não quer explicar Gaza. Quer mostrar por que Gaza sempre volta. Porque
o mapa desenhado em 1916 nunca foi apagado. Ele apenas mudou de formato. E hoje é sobreposto por
outro mapa, feito de satélites, checkpoints, cercas e algoritmos. Mas a lógica segue: controlar, dividir,
castigar.
O que se vê em Gaza hoje não é uma tragédia nova. É o resultado de um script que ninguém quis
interromper. Um século de devastação cuidadosamente administrada. A modernização da barbárie. A
democracia liberal ocidental — tão incensada quanto cúmplice — tem suas digitais cravadas nesse
estado de coisas.”
Para quem anda espalhando islamofobia e clichês orientalistas nas redes — chamando povos inteiros de
bárbaros, rotulando religiões como ameaça ou reduzindo uma região inteira a conflitos com povos
bárbaros e fanáticos — recomendo a leitura atenta do texto de Tariq Ali. Não vai limpar o preconceito,
mas talvez exponha o constrangimento de opinar com arrogância sobre mapas que não conhece, povos
que nunca ouviu, histórias que nunca estudou.
Link para o texto de Tariq Ali no primeiro comentário.
#GazaGenocide #GazaPalestine-Tariq
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com -13
junho
Pesquisas demonstram fase mais crítica da liderança de Lula
Duas pesquisas de Opinião foram, ontem, divulgadas: Datafolha e IPEC/IPSOS.
Ambas avaliam, tanto o Governo de Lula III, quanto sua margem de confiança e
são coincidentes em assinalar o que é a fase mais difícil na trajetória do Presidente
desde que assumiu, por vez primeira, o Governo em 2003. As entrevistas IPEC
com os eleitores foram feitas entre 5 de junho e a última terça-feira
(9). Foram ouvidos 2 mil eleitores em 132 cidades. Veja-se os
resultados:
PESQUISA IPEC , 12 junho
• Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);
• Regular: 30% (eram 30%);
• Ótimo ou bom: 27% (eram 34%);
• Não sabe/não respondeu: 1% (eram 2%).
Saiba mais:
• Ipsos-Ipec: 58% dos brasileiros não confiam no presidente Lula
• Ipsos-Ipec: 55% dos brasileiros desaprovam maneira como Lula
administra o país
• Quaest: 49% desaprovam trabalho de Lula, pela primeira vez o
índice é superior à aprovação
• Datafolha: 24% aprovam o governo Lula e 41% reprovam
A última pesquisa IPEC, divulgada em 13 de março, mostrou que 41%
avaliavam o governo Lula como ruim ou péssimo, uma alta em relação
ao levantamento anterior. Os que avaliavam com bom ou ótimo eram
27%, uma queda. A pesquisa de março também apontou que 58% dos
brasileiros não confiavam no presidente Lula (40% confiavam), e 55%
desaprovavam sua forma de governar (40% aprovavam).
Há quem não dê grande crédito às Pesquisas, mas, sabe-se que o
próprio governo também as faz, denominadas “tracking”, e que,
embora confidenciais, também apontariam para a perda de
popularidade de Lula III. Até teria havido, em abril, uma certa
recuperação, depois da substituição do responsável pela
comunicação, com o deslocamento de Paulo Pimenta. Os indicadores,
econômicos, enfim, são todos animadores, apesar do grande zumbido
em torno da crise fiscal, que nem é percebida pela população e
parecia que o governo reencontrava seu rumo. O escândalo do INSS,
entretanto, que levou à queda do Ministro da pasta, Carlos Lupi, e
afastamento da bancada federal na Câmara do seu Partido, o PDT, da
base de apoio ao Governo, reacendeu a crise de popularidade
governamental. Destaque-se que, nas pesquisas, Lula está mais
vulnerável que seu próprio Governo. Indicadores da Pesquisa
demonstram, ainda, que as faixas de renda mais baixa da população e
idosos, são os que mais confiam nele e no Governo. Finalmente,
somados os que têm uma visão não negativa do Governo, a saber, que
o vêm como regular, bom e ótimo, apesar da perda de sete pontos
deste último, são mais do que os que o vêm negativamente:
A) Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);
B)Regular: 30% (eram 30%);
C)Ótimo ou bom: 27% (eram 34%); B + C= 57%
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Anexo
Ipsos-Ipec divulga pesquisa de avaliação do governo Lula nesta quinta (12) | Política |
G1.Ipsos-Ipec: 41% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 27% como ótimo ou
bom
É a primeira vez no terceiro mandato do petista que o instituto aponta que a avaliação
negativa supera a positiva.
Por Arthur Stabile, Felipe Turioni
13/03/2025 21h11 Atualizado há 2 meses
Instituto Ipsos-Ipec: 41% dos brasileiros consideram o governo Lula ruim ou péssimo
Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13) aponta que 41% dos
brasileiros avaliam o governo do presidente Lula (PT) como ruim ou péssimo e 27%
como ótimo ou bom. É a primeira vez no terceiro mandato do petista que o instituto
aponta a que a avaliação negativa supera a positiva.
Outros 30% consideram o governo Lula 3 como regular e 1% não sabe ou não
respondeu.
Veja os números:
Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);
Regular: 30% (eram 30%);
Ótimo ou bom: 27% (eram 34%);
Não sabe/não respondeu: 1% (eram 2%).
Foram ouvidas 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 11 de março e a
margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Houve crescimento de 7 pontos entre os insatisfeitos desde a última pesquisa, realizada
em dezembro de 2024. Por outro lado, caiu os mesmos 7 pontos aqueles que avaliam bem
a administração petista.
Saiba mais:
Ipsos-Ipec: 58% dos brasileiros não confiam no presidente Lula
Ipsos-Ipec: 55% dos brasileiros desaprovam maneira como Lula administra o país
Quaest: 49% desaprovam trabalho de Lula, pela primeira vez o índice é superior à
aprovação
Datafolha: 24% aprovam o governo Lula e 41% reprovam
A avaliação negativa de Lula se dá entre quem:
tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (59% deste público);
mais instruídos (48%);
evangélicos (48%);
votou em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (72%).
Já a avaliação positiva está mais presente entre:
moradores da região Nordeste (37%);
menos escolarizados (36%);
quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (34%);
católicos (34%);
votou em Lula em 2022 (52%).
Aprovação ou desaprovação de como Lula administra
O Ipsos-Ipec também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está
governando: 55% desaprovam o trabalho, enquanto 40% aprovam. Não sabe ou não
responderam somam 4% dos entrevistados.
Veja os números:
Aprova: 40% (eram 47% em setembro);
Desaprova: 55% (eram 46%);
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%).
Houve alta de 9 pontos entre aqueles que têm visão negativa da gestão Lula desde a última
pesquisa, em dezembro, enquanto a visão positiva caiu 7 pontos no período.
A aprovação é maior entre moradores da região Nordeste (53%), os que têm o ensino fundamental
(51%), os que possuem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (50%), os católicos (50%) e
pessoas com 60 anos ou mais (49%).
A desaprovação à forma como o presidente Lula vem governando é maior entre aqueles com
renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (72%), os evangélicos (66%), os mais
instruídos (64%), quem tem de 25 e 34 anos (63%) e aqueles com outra religião, que não a católica
ou evangélica, ou sem religião (63%).
Confiança no presidente
O Ipsos-Ipec avaliou a confiança em Lula pelo eleitor: 58% disseram não confiar no presidente,
enquanto 40% disseram confiar.
Veja os números:
Confia: 40% (eram 45% em setembro);
Não confia: 58% (eram 52%);
Não sabe/não respondeu: 2% (eram 3%).
Aumentou em 6 pontos a quantidade dos que não confiam no presidente, ao mesmo tempo que a
confiança caiu 5 pontos.
Não souberam ou não responderam somam 2% dos entrevistados (eram 3% no levantamento
passado).
Os que confiam mais no petista são: moradores da região Nordeste (55%), os que têm o ensino
fundamental (50%), católicos (50%), quem tem 60 anos ou mais (50%) e aqueles com renda familiar
mensal de até 1 salário mínimo (49%).
Já os que não confiam são: evangélicos (70%), quem tem renda mensal familiar superior a 5
salários mínimos (73%), moradores da região Norte/Centro-Oeste (66%), aqueles com outra
religião, que não a
12 de Junho
EUA esvaziam embaixadas no Oriente Médio diante de risco de Israel atacar Irã, diz jornal - Segundo o 'The Washington Post', embaixadas e bases militares dos EUA estão em alerta máximo. oficiais dos EUA foram avisados de que Israel está "totalmente preparado para lançar uma operação contra o Irã", afirma reportagem da CBS News.
Putin diz que novo programa de armas da Rússia deve priorizar 'tríade nuclear'- Declaração foi feita durante reunião sobre indústria de defesa, nesta quarta-feira (11). Fala ocorre em meio a novas ameaças nucleares no contexto da guerra na Ucrânia.
Nos Estados Unidos, os protestos contra Donald Trump se espalharam para Nova York, Atlanta e Chicago. O presidente americano falou em acordo comercial com a China. Morreu o cantor e compositor Brian Wilson, líder dos Beach Boys. Falta um ano para a Copa do Mundo. E, a partir deste sábado, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA testará cinco sedes nos Estados Unidos.
Ultraortodoxos de Israel podem derrubar governo de Netanyahu em votação nesta quarta; entenda. Partidos da coalizão do governo de Benjamin Netanyahu ameaçaram apoiar um projeto de lei da oposição para dissolver o Parlamento. Siglas ultraortodoxas se irritaram com apoio de partido do premiê à obrigação do serviço militar para ultrarreligiosos.
Com discurso belicoso, Trump vai ao encontro de seu inimigo interno - Presidente descreve realidade alternativa em base militar com objetivo de politizar forças armadas e justificar militarização de reduto democrata. - Blog da Sandra Cohen-g1
Uma economia mundial cada vez mais arriscada - Martin Wolf - Valor Econômico - A guerra tarifária de Trump traz consigo a imprevisibilidade e a consequente perda de confiança
Estamos vivendo os primeiros estágios de uma revolução —a tentativa de conversão da república americana em uma ditadura arbitrária. Ainda não está claro se Donald Trump terá sucesso nessa tentativa. Mas o que ele quer fazer parece evidente. Seu modo de governar —ilegal, imprevisível, anti-intelectual e nacionalista— terá o maior impacto nos próprios Estados Unidos. Mas, inevitavelmente, também está tendo um impacto enorme no restante do mundo, dada a posição hegemônica dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial. Nenhum outro país ou grupo de países pode —ou quer— ocupar esse lugar. Essa revolução ameaça o caos.
CONTINUAR LEITURA
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:36:00 Nenhum comentário:
Míssil com precisão mortal e drone kamikaze: as armas usadas pela Rússia em ataque massivo à Ucrânia- Ataque com drones e mísseis matou ao menos três pessoas na Ucrânia. Rússia usou armas de longo alcance com alta capacidade de destruição.
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NACIONAIS
Trama golpista: interrogatórios correram 'dentro do esperado' e fortalecem denúncia, avaliam ministros do STF e investigadores. Na segunda (9) e na terça (10), Primeira Turma ouviu oito réus do chamado 'núcleo crucial', incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Julgamento é esperado para o segundo semestre.
'Eu fui muito otário', diz ex-ministro Weintraub após Bolsonaro chamar apoiadores do golpe de 'malucos'. Ex-presidente negou, durante interrogatório no STF, ter apoiado pedidos de intervenção militar. Bolsonaro também pediu desculpas pelas denúncias sem provas ao ministro Alexandre de Moraes.
A maioria do Supremo votou a favor de responsabilizar as redes sociais por conteúdo ilegal publicado. União Brasil e PP anunciaram que são contra o novo pacote fiscal. Os dois partidos têm quatro ministérios no governo. O presidente da Câmara disse que, no Congresso, as reações às medidas foram muito ruins. O ministro da Fazenda afirmou que elas corrigem distorções.
Aeroporto de Guarulhos tem pousos e decolagens interrompidos por presença de drones
Segundo informações da GloboNews, ao todo, as movimentações foram paralisadas por 46 minutos. As atividades já foram retomadas.
Audiência com Haddad na Câmara é encerrada após bate-boca com Nikolas e Jordy e acusações de 'molecagem'.
Após bate-boca com Haddad, oposição desrespeita regra de Motta e leva cartazes ao plenário contra ministro
Centrão não concorda com medidas para substituir alta do IOF, e MP pode ser rejeitada - CAMAROTTI g1: deputado será relator da MP; clima na Câmara é pior
INSS, Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, pesquisa: o que foi atingido pelo congelamento de despesas
Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma contenção de R$ 31,3 bilhões em despesas. Detalhes dos cortes ainda não haviam sido divulgados.
CULTURAL FM Torres -RIO GRANDE DO SUL – J.Matinal
ESPAÇO PLURAL -Os comunérios – comunais gaudérios – RED/BRASIL PROGRESSITA TV 02 abril 25 - https://www.youtube.com/live/WUOYZVA7Zug?si=BA3jWrOIzFd9NNRy
ESPAÇO PLURAL – RED /Brasil Progressista TVA saga portuguesa chega ao RS. Vera Barroso e Claudio Knierin 9 abril 25
https://www.youtube.com/live/ZeYC43ofX3M?si=OHlT1qtf7r7jXqG9
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM – Os povos primitivos na formação da sociedade riograndense – Entrevista de RAFAEL FRIZZO, doutorando em Antropologia
https://www.facebook.com/share/v/1B1KFKgFJX/
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM Torres – 7/maio – Entrevista com Antonio Carlos Cortes, advogado, membro da Academia Riograndense de Letras, fundador do Grupo Palmares em POA, em 1971 = https://www.youtube.com/live/o4y1XOEUFfE?si=Bo5ZjvhvUaGGiNNL
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM Torres – 4 junho - O cenário da imigração italiana no Brasil - *https://www.youtube.com/live/70ceLONO3mY?si=RnUnRqv0TB-0Mand
ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS – FB Biblioteca da Academia Riograndense de Letras– Palestra de Eduardo Jablonski sobre Vida e Obra de Erico Veríssimo – 27.IV.25
(2) Facebook Live | Facebook
ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS – BIBLIOTECA DA ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS - Pesquisar FB– Palestra de R. Prym sobre a Poesia em Érico Veríssimo
ESPAÇO PLURAL -ENCONTRO COM ESCRITORES DE POA –– RED/Brasil Progressista TV/ Cultura Torres – Entr. Mário Pepo- https://www.youtube.com/live/zu1sfnGWamY?si=cDCllzyYDjI23cm9
O FIO DA HISTÓRIA com Paulo Timm – BRASIL PROGRESSISTA TV - https://www.youtube.com/live/jWgc6iSagPE?si=6VpQq9uiS973_Cke
A RECONSTRUÇÃO DO RS com Carlos Paiva – mai/25 = https://www.youtube.com/live/CoJKlC5n2Is?si=fM7NXWf8U8pRsuse
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TORRES E REGIÃO
afolhatorres.com.br
Atendimentos no Hospital de Torres estão restritos devido a superlotação - Segundo a comunicação do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN) restrição abrange também a outros hospitais da região e se dá por motivos de grande incidência de gripes (vírus respiratórios, como Rinovírus e Influenza A) e resfriados devido as quedas de temperatura
Curso gratuito de Panificação do Senac Torres com inscrições abertas- Os interessados podem se inscrever diretamente no Senac Torres (que fica localizado na Av Júlio de Castilhos, 423 centro). Mais informações pelo fone (51) 9701-1705 (FONTE - Senac Torres)
Show de gols e emoção marcaram a 3ª rodada do Municipal de Futebol em Torres
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INTERESSE PÚBLICO
Farmacêutica brasileira lança em agosto caneta contra obesidade- Medicamento tem como princípio ativo a liraglutida. Empresa se torna a primeira fabricante 100% brasileira a ingressar no mercado global de análogos de GLP-1.
Termômetro da relação, 34 músculos envolvidos e milhões de bactérias trocadas: veja o que a ciência diz sobre o beijo na boca- Beijar na boca é prática o milenar de demonstração de amor e desejo sexual. Por sua história na humanidade, o beijar vem sendo alvo de pesquisas pela ciência.
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CAPAS DOS JORNAIS DO CENTRO DO PAÍS E POA
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O GLOBO- Congresso promete rejeitar pacote de Haddad, e crise fiscal se agrava.
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O ESP- Lula edita MP que eleva impostos, apesar da rejeição do Congresso e setor privado. Aplicações financeiras, bets e dividendos de empresas , os principais alvos
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FSP – Congresso ataca pacote de alta de impostos. Lula insiste e envia MP
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ZERO HORA – STF forma maioria para responsabilizar plataformas por conteúdos postados por usuários.
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JORNAL DO COMÉRCIO POA
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O Assunto g1 - Los Angeles: o epicentro da onda de protestos nos EUA
Los Angeles: o epicentro da onda de protestos nos EUA #1487 | O Assunto | G1
Em meio a uma onda de protestos contra as prisões feitas pelo ICE (Immigration and Customs Enforcement), a polícia da imigração dos Estados Unidos, a prefeita de Los Angeles, uma das cidades mais importantes da Califórnia, nos EUA, decretou toque de recolher. A medida da democrata Karen Bass foi tomada para conter a violência.
Desde meados da semana passada, manifestantes bloquearam vias e queimaram veículos, principalmente em locais próximos de prédios públicos. A polícia local usou bombas de efeito moral e balas de borracha.
Com a escalada de tensão, Trump enviou agentes da Guarda Nacional para o estado da Califórnia, mesmo sem o pedido do governador, o democrata Gavin Newsom. Quem explica o embate político e pessoal por trás disso é Guga Chacra, comentarista da Globo, da Globonews, da CBN e colunista do jornal O Globo. "Trump quer transformar os EUA em uma espécie de regime autoritário. Ele sabe que não vai conseguir ir tão longe, mas a democracia está se deteriorando."
Antes, para entender a importância dos imigrantes para Los Angeles, Natuza Nery recebe Felippe Coaglio, correspondente da Globo e GloboNews nos Estados Unidos, que fala direto da cidade. Coaglio conta como age o ICE e como os protestos se espalharam para outros locais do país. "Essa ação do ICE está chamando a atenção pela amplitude do que está acontecendo e, claro, pela forma mais truculenta do que o usual."
O que você precisa saber:
• PROTESTOS EM LA: O que é a Guarda Nacional dos EUA?
• VIOLÊNCIA: Repórter é atingida por bala de borracha durante entrada ao vivo
• SANDRA COHEN: Discurso violento de Trump inflama tropas contra cidadãos
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.
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Café da Manhã Podcast Folha Uol
https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts
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Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com-12 junho
O que é o amor?
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com -11 junho
Bolsonaro chama de "malucos" apoiadores que pediram golpe após derrota em 2022
O ex presidente Jair Bolsonaro foi ouvido, ontem, no STF, junto com outros réus no processo que investiga tentativa de golpe no Brasil ao final de 2022. Comportou-se surpreendemente sereno, respondendo com desenvoltura às indagações do Ministro Moraes, sempre negando que tivesse comandado qualquer ato com vistas à ruptura institucional do país. Reitera que teve sempre em mente “as quatro linhas da Constituição”, cujo exemplar o acompanhava. Essa, entretanto, é apenas uma retórica, como ele mesmo gosta de dizer, pois não há “quatro linhas” na Constituição de 88. Ela tem artigos e cláusulas pétreas que devem ser seguidos à risca por todos os brasileiros, sobretudo investidos de funções públicas. Não um campo de futebol. Bolsonaro permitiu-se, até, fazer um convite ao Ministro Moraes como companheiro de chapa, na condição de seu vice, em 2026, que o Ministro imediatamente declinou, sem censurá-lo. Afinal, Bolsonaro está inelegível. Para a maioria dos analistas, o ex presidente entrou condenado e saiu condenado, pois confessou que discutiu medidas que poderiam levar a anulação das eleições “dentro da Lei”. Alguns explicam sua descontração na expectativa de que dificilmente seria preso por muito tempo, considerando, inclusive, que a sentença, sem margem de chicanas jurídicas, só sairia no final deste ano e que, na eventual vitória, em 26 , de um aliado à Presidência, seria indultado.
Em seu depoimento Bolsonaro minimizou ações de seus seguidores que culminaram nos eventos de 8 de janeiro de 23 e disse que Forças Armadas jamais aceitariam intervenção militar. Estigmatizou o golpe. E chamou os que pediam intervenção militar, depois de sua derrota, de “malucos”. Com isso acabará perdendo a aura de durão que tradicionalmente cultivou. Quanto as aglomerações em frente aos quartéis, de onde emanavam os ecos pedindo “intervenção militar”, afirmou que não ultrapassaram os limites da legalidade, embora aninhassem radicais:”- Agora, tem sempre uns malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar, que as Forças Armadas jamais iam embarcar nessa porque o pessoal tava pedindo ali, até porque não cabia isso aí e nós tocamos o barco”, afirmou o ex-mandatário. Esta estratégia, porém, contrasta com a série de acusações que fez, desde o famoso discurso do 7 de setembro de 21 em São Paulo, tanto às instituições do sistema eleitoral do país, como ao próprio Ministro Moraes. Desculpou-se, inclusive, instado por Moraes sobre denúncia de membros do TSE estariam recebendo até R|$ 30 milhões, afirmando ter se tratado apenas de retórica, sem provas.
Além de Bolsonaro, vários outros réus, todos ocupantes de altas funções no campo da segurança nacional e jurídica em seu Governo, inclusive um titubeante ex Ministro da Justiça, também foram ouvidos. Sem exceção, declararam-se inocentes, não sem deixar de demonstrar a altivez de caráter e propósitos que deles se esperam.
Isso posto, prosseguirão hoje os trabalhos da mais alta Corte do país no sentido de ouvir todos os réus apontados como responsáveis pela tentativa de golpe no país, cumprindo, dessa forma, mais um importante papel na defesa da ordem constitucional do país e consolidação da democracia-entre-nós.
Abaixo, a repercussão do depoimento de Jair Bolsonaro no Supremo:
O GLOBO- Bolsonaro admite ter buscado alternativas ao resultado eleitoral, mas nega golpismo.
O ESP- Bolsonaro se desculpa com Moraes, nega golpe, mas diz ter exibido minuta a militares
ZERO HORA – Bolsonaro confirma que discutiu medidas, mas nega plano golpista
O Assunto g1 - Bolsonaro: o interrogatório no STF – Bolsonaro: o interrogatório no STF - O Assunto #1486 | O Assunto | G1
Café da Manhã Podcast Folha Uol
Podcast analisa interrogatório de Bolsonaro no STF - Folha - 11/06/2025 - Podcasts - Folha
Podcast: advogado faz análise jurídica do interrogatório de Bolsonaro na trama golpista. Ex-presidente negou ter discutido planos para um golpe, mas admitiu conversas sobre possibilidades
Desfecho de Bolsonaro se aproxima sem refresco para Lula - Maria Cristina Fernandes Valor Econômico Maré baixa com a qual Bolsonaro chega à reta final do julgamento não traz alívio para o governo
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com 10 junho
A língua que nos moldou o olhar e o coração
Landro Oviedo - professor, escritor e advogado landrooviedo@correiodopovo.com.br
Fonte – Correio do Povo - ANO 117 Nº 254 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012\
Nas caravelas das grandes navegações portuguesas, viajava muito mais do que a ambição de conquistas e de riqueza. Nelas navegava uma língua heroica, que havia resistido ao latim vindo das cortes romanas e ao árabe dos muçulmanos. Reavivada por um pequeno condado chamado Portucalense, reagiu para empreender uma jornada vitoriosa e conquistar o mundo desconhecido de antanho, expandindo a alma portuguesa.
Hoje,10 de junho, é comemorado o Dia da Língua Portuguesa no mundo, correspondendo à morte do poeta Luiz Vaz de Camões, mártir e prócer do idioma, no ano de 1580. Essa língua já nos fez predestinados a esposá-la desde os primórdios da Pátria brasileira, quando Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal dando contadas terras agregadas ao seus domínios. Nascia ali o Brasil de hoje, com agramática lusitana impondo seus fonemas e sintaxe sobre a oralidade frágil daslínguas indígenas, torre de babel que começou a declinar diante da linguagem não verbal das armas lusitanas.
Depois, essa língua de dominação foi flexibilizada pelos negros, que a fizeram sincrética e polissêmica. Também os poetas a recrutaram para dar voz aos que não tinham voz, feito Castro Alves, que se armou de metáforas e apóstrofes para defender homens e mulheres vitimados pela ignominiosa escravidão. Antes, José de Alencar já havia propugnado pela independência linguística do país, estabelecendo a base de uma cultura própria e afirmando uma literatura nacional.
Para falarmos de língua, é preciso conceber também idioma, dialeto e idioleto. O idioma é o substrato anterior à língua, esta a realização particular e localista do idioma. Já o dialeto é o fenômeno repetido em menor escala, notadamente em regiões internas, pela variabilidade linguística. Por sua vez, o idioleto é a expressão singular do falante, própria e subjetiva, mas inserida nos cânones coletivos. É do idioma camoniano que derivam a língua brasileira e os dialetos, inclusive o gaúcho, mantendo-se o adjetivo primevo para reverenciar a primazia.Aliás, mesmo nas áreas de confluência entre Camões e Cervantes nestas bandas, aquele mantém brilho e bandeira, como nesta estrofe do poema "Pajada para a Língua Portuguesa", do poeta rio-grandense Vaine Darde: "Eu transito pelo verso/Com metáforas de campo/Lampejos de pirilampos/Nos vocábulos impressos/Pois toda vez que me expresso/Com a prosa dos galpões/Tenho o sotaque dos peões/Que por mais que o tempo mude/Apesar do timbre rude/Jamais renega Camões".
A língua portuguesa, que nos legou um olhar de encanto com a vida, entremeada coma nostalgia dos lusitanos, moldou-nos o coração para emoções veiculadas por um vernáculo sóbrio e expressivo. A ela, metalinguisticamente, nossa gratidão pela identidade, forjada com a têmpera dos que fizeram a história de uma pátria que renasceu em outras tantas para além dos oceanos.
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Editorial CULTURAL FM -Torres RS –09-06-25 www.culturalfm875.com
Raízes socioeconômicas do trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo
= Valor Econômico = terça-feira, 6 de maio de 2025
Entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, Trump
encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos
de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados
Avaliado em seus próprios termos e objetivos, o projeto iluminista da
Liberdade, Igualdade e Fraternidade está fazendo água diante da
alucinante e alucinada competição entre as lideranças
contemporâneas e seus asseclas para mergulhar o planeta nos
esgotos da barbárie.
O filósofo Fredric Jameson, no livro “A Cultura do Dinheiro”, já
advertia no início do milênio: “Os quatro pilares ideológicos, jurídicos
e morais do alto capitalismo - constituições, contratos, cidadania e
sociedade civil - são, hoje, vadios maltrapilhos, mas sempre lavados,
barbeados e vestidos com roupas novas para esconder sua verdadeira
situação de penúria”. Não podemos colher outro ensinamento dos
embates travados por Donald Trump para tornar a América Grande
Outra Vez.
Peço licença aos leitores para retomar considerações a respeito da
Grande América, o país que emergiu dos sofrimentos da Grande
Depressão e da Segunda Guerra Mundial.
O imaginário político predominante no New Deal tinha uma visão
progressista acerca do papel a ser exercido pelos Estados Unidos. Em
claro antagonismo com as práticas das velhas potências, os EUA -
tomando em conta o seu autointeresse de forma esclarecida - se
empenharam na reconstrução europeia e apoiaram as lutas pela
descolonização.
É oportuno registrar as origens do projeto político, social e econômico
que presidiu os avanços do pós-guerra. Discursando no Congresso do
Partido Democrata em 1936, Franklin D. Roosevelt denunciou os
poderes da oligarquia financeira no controle da sociedade e da
economia. “Era natural e talvez humano que os príncipes privilegiados
dessa nova dinastia econômica, sedentos por poder, tentem alcançar
o controle do próprio Governo. Eles criaram um despotismo e o
embrulharam nos vestidos de sanções legais. Em seu serviço, novos
mercenários procuraram regimentar o povo, seu trabalho e sua
propriedade”.
Esta turma está de volta. Trump, entusiasmado com favores e
poderes da oligarquia, encarregou seus auxiliares de cortar os
direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da
eficiência dos mercados.
Daron Acemoglu escreveu no Project Syndicate: “Nos Estados Unidos,
o status tornou-se firmemente ligado ao dinheiro e à riqueza durante a
Revolução Industrial, e a desigualdade de renda e riqueza disparou
como resultado. Embora tenha havido períodos em que a intervenção
governamental buscou reverter a tendência, a sociedade americana
sempre foi estruturada em torno de uma hierarquia de status
íngreme”.
Nos idos de 2018, Martin Wolf, editor do Financial Times, denunciou
as manobras de Trump para implodir a ordem mundial. “São
características destacadas do comportamento de Trump suas
invenções, sua autocomiseração e sua prática da intimidação: os
outros, inclusive os aliados históricos, “estão zombando de nós” em
relação ao clima ou “nos enganando” em relação ao comércio
exterior. A União Europeia, argumenta ele, “foi implantada para tirar
proveito dos EUA, certo? Não mais... Esse tempo acabou”.
Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os
Estados Unidos na construção da chamada ordem mundial do pós-
guerra. Terminado o conflito, as forças vitoriosas, democráticas e
antifascistas trataram de criar instituições destinadas a impedir a
repetição da desordem destrutiva que nascera da rivalidade entre as
potências e da economia destravada.
A civilização ocidental, disse Gandhi, teria sido uma boa ideia.
Imaginei, santa ingenuidade, que as batalhas do século XX, além do
avanço dos direitos sociais e econômicos, tivessem finalmente
estendido os direitos civis e políticos, conquistas das “democracias
burguesas”, a todos os cidadãos. Mas talvez estejamos numa
empreitada verdadeiramente subversiva em seu paradoxo: a
construção da República dos Bárbaros. Uma novidade política
engendrada nos porões da inventividade contemporânea, regime em
que as garantias republicanas recuam diante dos esgares da máquina
movida pela “tirania das boas intenções”.
Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os
EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra
Os deserdados da civilidade simulam retidão moral para praticar as
brutalidades dos homens de bem. Os direitos individuais e os valores
da modernidade são tragados no redemoinho do moralismo
particularista e exibicionista dos amorais. Trump exibiu de forma
contundente o papel do ultraje pessoal na avacalhação do debate
público. A ofensa pessoal desqualificadora usada como argumento e a
resposta no mesmo tom são instrumentos da brutalização das
consciências.
Perorando diante de uma plateia com algumas milhares de pessoas
na terça-feira em Michigan, Trump usou e abusou de sua
contundência antirrepublicana e imprecou contra o Judiciário
americano, referindo-se a juízes como comunistas. “Não podemos
permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda,
obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que
pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA”, afirmou. “Os
juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter
nosso país seguro”.
Os projéteis disparados no debate ganharam impulso nos Facebooks,
Twitters e Instagrams da vida. Os impropérios lançados das
plataformas da arrogância não atingiram apenas os dois debatedores,
mas maltrataram impiedosamente os princípios elementares da
convivência civilizada. Os tecladistas alcançam a proeza de cometer
cinco atentados contra os adversários numa frase de 12 palavras.
Bárbaros do teclado, como Trump e assemelhados, manejam com
desembaraço a técnica das oposições binárias, método dominante
nas modernas ações e interações entre os participantes das redes.
Nos comentários da internet, vai “de vento em popa” o que Herbert
Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os
processos conscientes são substituídos por reações imediatas,
simplificadoras e simplistas, quase sempre grosseiras, corpóreas.
O que aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal
está objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as
subjetividades exaltadas. A indignação individualista e os arroubos
moralistas são expressões da impotência que, não raro, se
metamorfoseia em desvario autoritário.
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com
Por que o Brasil precisa ir além do AGRO para crescer?
By Paulo Gala on 05/06/2025
Apesar de o Brasil apresentar um PIB de aproximadamente US$ 2,5 trilhões a preços de mercado — o que o coloca entre as dez maiores economias do mundo — sua estrutura produtiva revela um padrão ainda concentrado em atividades de baixo valor agregado. O setor agropecuário representa cerca de 7% do PIB, ou aproximadamente US$ 175 bilhões, enquanto nos Estados Unidos a agropecuária responde por apenas 2% do PIB, com um valor absoluto bem superior, em torno de US$ 600 bilhões. Essa comparação demonstra que a agropecuária americana é extremamente produtiva e tecnologicamente avançada, mesmo tendo menor peso relativo na economia. O Brasil, por sua vez, ainda depende do crescimento do setor primário para impulsionar o desempenho econômico.
A indústria de transformação também revela contrastes marcantes. Os Estados Unidos produzem cerca de US$ 2,5 trilhões em manufatura, ao passo que o Brasil tem uma produção industrial estimada em torno de US$ 200 bilhões. Essa diferença não é apenas de escala, mas principalmente de sofisticação: enquanto os EUA concentram sua produção em setores de alta complexidade, como aeroespacial, farmacêutico, semicondutores e equipamentos médicos, o Brasil tem uma base manufatureira mais voltada à transformação de recursos naturais, com baixa densidade tecnológica e limitada inserção em cadeias globais de valor.
Nos serviços, o contraste é ainda mais revelador. Ambos os países possuem estruturas econômicas dominadas pelo setor terciário. No entanto, nos EUA esse setor é composto por serviços de alto valor agregado: tecnologia da informação, finanças, consultorias especializadas, educação superior, pesquisa científica e serviços profissionais avançados. No Brasil, a maior parte do setor de serviços é composta por atividades tradicionais, como comércio, transporte, alimentação, serviços pessoais e administração pública — importantes para o bem-estar, mas com baixa produtividade e limitada capacidade de tracionar a economia para o desenvolvimento.
Mineração e petróleo são áreas em que Brasil e Estados Unidos também possuem relevância, mas não representam, em nenhum dos casos, o núcleo do valor adicionado da economia. Esses setores são fortemente intensivos em capital e recursos naturais, e tendem a empregar relativamente pouca mão de obra qualificada. Assim, embora sejam importantes fontes de divisas e receitas fiscais, não são motores sustentáveis de crescimento inclusivo e inovação tecnológica.
A verdadeira diferença de valor agregado está, portanto, na combinação entre manufatura de alta tecnologia e serviços complexos. É nesse espaço que os Estados Unidos se distanciam das economias intermediárias como o Brasil. A capacidade americana de inovar, escalar produtos sofisticados e exportar conhecimento está diretamente ligada ao investimento em ciência, educação e políticas industriais consistentes. Para o Brasil avançar em sua trajetória de desenvolvimento, será preciso reverter a desindustrialização prematura e apostar na construção de capacidades produtivas sofisticadas, articulando indústria e serviços modernos em torno de uma estratégia de transformação econômica de longo prazo.
Dobrar a produção agropecuária no Brasil — o que significaria elevar de US$ 175 bilhões para US$ 350 bilhões o valor adicionado do setor — teria impactos importantes sobre exportações, balança comercial e geração de renda no interior do país. No entanto, isso não alteraria de forma estrutural a posição do Brasil na economia global nem resolveria os principais entraves ao desenvolvimento. A agropecuária, embora moderna em muitos segmentos, tem limites naturais à sua expansão: depende de terras, água, clima e logística, além de empregar relativamente pouca mão de obra qualificada e ter baixa capacidade de induzir inovações sistêmicas em outros setores da economia. É um setor intensivo em recursos naturais, não em conhecimento.
Além disso, mesmo que a produção dobrasse, a agropecuária ainda representaria uma fração relativamente pequena do PIB total e continuaria insuficiente para sustentar crescimento robusto e duradouro. Países desenvolvidos não se tornaram ricos por expandirem sua agricultura, mas sim por construírem capacidades produtivas em setores de alta complexidade, como tecnologia, manufatura avançada e serviços baseados em conhecimento. O desafio brasileiro não está em produzir mais commodities, mas em agregar valor a elas, diversificar sua base produtiva e inserir-se de forma competitiva em setores que geram aprendizado tecnológico, emprego qualificado e sofisticação produtiva. É essa mudança estrutural que pode romper o ciclo de crescimento volátil e dependente de preços internacionais das matérias-primas
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Por que o Brasil precisa ir além do AGRO para crescer?
By Paulo Gala on 05/06/2025
Apesar de o Brasil apresentar um PIB de aproximadamente
US$ 2,5 trilhões a preços de mercado — o que o coloca
entre as dez maiores economias do mundo — sua estrutura
produtiva revela um padrão ainda concentrado em
atividades de baixo valor agregado. O setor agropecuário
representa cerca de 7% do PIB, ou aproximadamente US$
175 bilhões, enquanto nos Estados Unidos a agropecuária
responde por apenas 2% do PIB, com um valor absoluto
bem superior, em torno de US$ 600 bilhões. Essa
comparação demonstra que a agropecuária americana é
extremamente produtiva e tecnologicamente avançada,
mesmo tendo menor peso relativo na economia. O Brasil,
por sua vez, ainda depende do crescimento do setor
primário para impulsionar o desempenho econômico.
A indústria de transformação também revela contrastes
marcantes. Os Estados Unidos produzem cerca de US$ 2,5
trilhões em manufatura, ao passo que o Brasil tem uma
produção industrial estimada em torno de US$ 200 bilhões.
Essa diferença não é apenas de escala, mas
principalmente de sofisticação: enquanto os EUA
concentram sua produção em setores de alta
complexidade, como aeroespacial, farmacêutico,
semicondutores e equipamentos médicos, o Brasil tem
uma base manufatureira mais voltada à transformação de
recursos naturais, com baixa densidade tecnológica e
limitada inserção em cadeias globais de valor.
Nos serviços, o contraste é ainda mais revelador. Ambos
os países possuem estruturas econômicas dominadas pelo
setor terciário. No entanto, nos EUA esse setor é
composto por serviços de alto valor agregado: tecnologia
da informação, finanças, consultorias especializadas,
educação superior, pesquisa científica e serviços
profissionais avançados. No Brasil, a maior parte do setor
de serviços é composta por atividades tradicionais, como
comércio, transporte, alimentação, serviços pessoais e
administração pública — importantes para o bem-estar,
mas com baixa produtividade e limitada capacidade de
tracionar a economia para o desenvolvimento.
Mineração e petróleo são áreas em que Brasil e Estados
Unidos também possuem relevância, mas não
representam, em nenhum dos casos, o núcleo do valor
adicionado da economia. Esses setores são fortemente
intensivos em capital e recursos naturais, e tendem a
empregar relativamente pouca mão de obra qualificada.
Assim, embora sejam importantes fontes de divisas e
receitas fiscais, não são motores sustentáveis de
crescimento inclusivo e inovação tecnológica.
A verdadeira diferença de valor agregado está, portanto,
na combinação entre manufatura de alta tecnologia e
serviços complexos. É nesse espaço que os Estados
Unidos se distanciam das economias intermediárias como
o Brasil. A capacidade americana de inovar, escalar
produtos sofisticados e exportar conhecimento está
diretamente ligada ao investimento em ciência, educação
e políticas industriais consistentes. Para o Brasil avançar
em sua trajetória de desenvolvimento, será preciso
reverter a desindustrialização prematura e apostar na
construção de capacidades produtivas sofisticadas,
articulando indústria e serviços modernos em torno de
uma estratégia de transformação econômica de longo
prazo.
Dobrar a produção agropecuária no Brasil — o que
significaria elevar de US$ 175 bilhões para US$ 350
bilhões o valor adicionado do setor — teria impactos
importantes sobre exportações, balança comercial e
geração de renda no interior do país. No entanto, isso não
alteraria de forma estrutural a posição do Brasil na
economia global nem resolveria os principais entraves ao
desenvolvimento. A agropecuária, embora moderna em
muitos segmentos, tem limites naturais à sua expansão:
depende de terras, água, clima e logística, além de
empregar relativamente pouca mão de obra qualificada e
ter baixa capacidade de induzir inovações sistêmicas em
outros setores da economia. É um setor intensivo em
recursos naturais, não em conhecimento.
Além disso, mesmo que a produção dobrasse, a
agropecuária ainda representaria uma fração
relativamente pequena do PIB total e continuaria
insuficiente para sustentar crescimento robusto e
duradouro. Países desenvolvidos não se tornaram ricos por
expandirem sua agricultura, mas sim por construírem
capacidades produtivas em setores de alta complexidade,
como tecnologia, manufatura avançada e serviços
baseados em conhecimento. O desafio brasileiro não está
em produzir mais commodities, mas em agregar valor a
elas, diversificar sua base produtiva e inserir-se de forma
competitiva em setores que geram aprendizado
tecnológico, emprego qualificado e sofisticação produtiva.
É essa mudança estrutural que pode romper o ciclo de
crescimento volátil e dependente de preços internacionais
das matérias-primas.
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com- 5 junho
O HOMEM E O MEIO
No dia mundial do meio ambiente poderíamos falar sobre as consequências da ação do homem sobre seu meio ambiente, o planeta Terra. Poderíamos fazer coro com o Poeta e proclamar “Verde, verde, que te quiero verde!”. Poderíamos denunciar, mais uma vez a gravidade das mudanças climáticas, a destruição dos biomas brasileiros, a putrefação das nossas cidades. Poderíamos citar as emoções do astronauta que passou quase um ano no espaço e que viu a Terra em sua unicidade cósmica. O Homem, entretanto, é parte do Meio, embora sua multiplicação desenfreada, sem adequado planejamento de sua intervenção sobre o meio, mercê do endeusamento do “Senhor Mercado”, nem acesso às condições mínimas para o exercício de uma cidadania responsável a seu redor, num mundo cada vez mais favelizado, com metrópoles que n 20/ 30 milhões de pessoas, o transformem num agente predador inconsequente. Neste dia, portanto, homenagearemos, aqui, uma mulher, franco-brasileira, antropóloga, NIEDE GUIDON, ontem falecida. Ela nos deixou um legado de valorização dos primitivos “brasileiros” que podem ter vivida , aqui, há 50 mil anos, antes, pois, das civilizações mesopotâmicas. Foi a criadora do Parque da Capivara, no Piaui, um relíquia destes tempos memoráveis. A este “meio” que ela revelou, cuidou e se dedicou a vida inteira, nosso aplauso.
“Arqueóloga Niède Guidon morre aos 92 anos
Ela dedicou sua vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Publicado em 04/06/2025 - Rio de Janeiro - © Yala Sena/Cidadeverde.com - Versão em áudio
A arqueóloga Niède Guidon, que dedicou sua vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara, no Piauí, morreu nesta quarta-feira (4) aos 92 anos. A informação foi divulgada nas redes sociais do parque. A causa da morte não foi informada.
Ela revelou ao mundo as pinturas rupestres do parque que mudaram o conhecimento sobre o povoamento das Américas.
“Com coragem, paixão e compromisso com a ciência, fundou a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) e lutou por décadas para proteger e divulgar a riqueza arqueológica do Brasil. Sua trajetória deixa um legado imensurável para a ciência, a cultura e a memória do nosso país. Seu nome está eternamente gravado na história”, diz comunicado do parque.
No ano passado, a arqueóloga recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto 2024. A premiação, concedida anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Marinha do Brasil, é um reconhecimento aos cientistas brasileiros que contribuíram de forma significativa para a ciência e tecnologia do país e se deu durante a Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Esse foi mais um título para a cientista que já foi condecorada com a Ordem do Mérito Científico, Grã-Cruz, do MCTI; além de ter conquistado o Green Prize, da organização pacificista e ecológica Paliber; o Prêmio Príncipe Klaus, do governo holandês; o Prêmio Fundação Conrado Wessel de Cultura; o prêmio Cientista do Ano, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); o Prêmio Chevalier de La Légion d'Honneur, do governo francês.
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Segundo o CNPq, ao longo de sua carreira, Niède identificou mais de 700 sítios pré-históricos, entre os quais 426 paredes de pinturas antigas e evidências de habitações humanas antigas na área da Serra de Capivara, no Piauí.
Repercussão
A escritora Adriana Abujamra, autora do livro Niéde Guidon — Uma Arqueóloga no Sertão, afirma que a especialista fez uma revolução feminina no interior do Piauí ao chegar no local, na década de 1970.
“Ela proporcionou uma revolução das mulheres. Ela contratou só mulheres para porteiras do parque. A chefe do parque hoje era uma menina quando a Niède chegou. Ela foi inspirada pela Niède. Ela falava em proteção do meio ambiente numa época em que pouca gente falava disso. Se não fosse o trabalho dela, talvez nem tivéssemos as pinturas rupestres e a fauna e a flora preservadas”.
Segundo Adriana, Niède chamou a atenção para a grande resiliência da caatinga e mudou os rumos não só da arqueologia como de toda a região.
“Ela colocou o Brasil no mapa da discussão da arqueologia do mundo na questão da ocupação das Américas por mais controversa que fosse a posição dela naquela época. A importância dela vai muito além da arqueologia. A Niède transformou aquela região. A primeira universidade federal no interior do Nordeste existe em São Raimundo Nonato pelo afinco dela”.
Em nota, o governo do Piauí disse que a arqueóloga transformou milhares de vida na caatinga e seu legado estará sempre na memória e no coração dos piauienses. Segundo o comunicado, desde 1973, quando chegou à região da Serra da Capivara, Niède mudou os rumos da arqueologia brasileira e do primeiro registro do homem americano nas Américas, Ali, ela encontrou a riqueza de mais de mil sítios arqueológicos e pinturas rupestres datadas de até 12 mil anos de idade.
“Tornou sua missão o reconhecimento destas riquezas e transformou a vida de sertanejos com diversos programas sociais. Para ela, desenvolver e prosperar o Parque Nacional da Serra da Capivara era sinônimo de melhorar a vida de cada piauiense que por ali se encontrava”, diz o governo.
O diretor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alexandre Kellner, disse que recebeu com enorme consternação a notícia do falecimento de uma das principais arqueólogas do país.
‘As contribuições realizadas pela professora Niède Guidon ficarão reverberando por bastante tempo, não apenas no campo da arqueologia, mas também em todos aqueles que atuam para a preservação do patrimônio científico, histórico e cultural do nosso país’. “
Arqueóloga Niède Guidon morre aos 92 anos | Agência Brasil
EDITORIAL 04/06/25
Do “Mal Estar da Civilização” ao desencanto com o Ocidente
Sigmundo Freud, no começo do século XX, destoava da maior parte dos pensadores da época, por ser francamente pessimista. A civilização, para ele, embora tivesse colocado o ‘Sapiens” no topo da vida animal, era violenta. Só a sublimação pela cultura poderia criar um equilíbrio mínimo na sociedade.
“"O Mal-Estar na Civilização" é uma obra de Freud que explora a relação entre o ser humano e a civilização. Freud argumenta que a civilização traz um mal-estar inerente, pois impõe restrições aos instintos humanos, criando um conflito entre os desejos individuais e as normas sociais. Ele categoriza o homem em relação aos animais, destacando que a civilização é o que confere uma identidade única à humanidade, carregando um componente coletivo que implica uma certa superioridade. “ - https://www.bing.com/ck/a?!&&p=abfc5a2a5755c92f54dfdc3af8babead124cb044e071e9fec81f9c3321ec81d2JmltdHM9MTc0ODk5NTIwMA&ptn=3&ver=2&hsh=4&fclid=3f979678-faa3-677b-25d9-833dfb586659&u=a1L3ZpZGVvcy9yaXZlcnZpZXcvcmVsYXRlZHZpZGVvP3E9byttYWwrZXN0YXIrZGUrY2l2aWxpemElYzMlYTclYzMlYTNvJm1pZD01NkQwNjA3OTc1NUJGRkYzOUQ4ODU2RDA2MDc5NzU1QkZGRjM5RDg4JkZPUk09VklSRQ&ntb=1
O correr do século, com suas duas Grandes Guerras mundiais, deixando um rastro de 100 milhões de mortos parece ter dado razão a Freud, embora nos tivesse levado senão às estrelas, pelo menos, à lua.... Ao final do século, outro pensador, Eric Hobsbawn, afirmaria, mais ou menos isso : Se no começo do século éramos otimistas quanto às possibilidades do progresso técnico e para a redenção da humanidade, hoje somos pessimistas.
Nas últimas décadas, esse sentimento parece se alastrar pelo mundo. Já em 1971, John Lennon, profetizava: “O sonhou acabou”. Esqueceu-se de dizer que começava um pesadelo. Em 1973 adveio a crise do petróleo, que anunciaria o começo do fim da Era dos combustíveis fósseis, que em sua esteira criaria os chamados pobres países bilionários do Oriente Médio. Sem capacidade de investimentos produtivos, sobre estruturas econômicas internas primário-exportadoras, alimentariam com os petro-dólares a passagem do capitalismo moderno para a hegemonia financeira. Trilhões de dólares giram diariamente em mercados eletrônicos multiplicando fortunas, enquanto a grande parte da população do mundo vive favelizada, em meio à miséria e a violência. Tudo em nome do “Mercado”, sob cuja consigna maléfica, carente de qualquer virtude, com exceção da louvação à eficiência, até os mais humildes feirantes, entregadores de pizza e “se-viradores” se identificam. Uma série atual da Rede Globo trata, justamente, disso. Sete em cada dez brasileiros preferem a “livre iniciativa” à Carteira Assinada.
Já não se trata, agora, do Mal Estar de Civilização advertido por Freud. Agora vivemos o desencanto com as instituições que, no século XX, arrefeceram o ímpeto da Era das Revoluções, inaugurado em 1789, substituindo-a pela Era dos Direitos. O século XX foi o Século dos Direitos, da construção da cidadania e da tentativa de consolidação de um regime de paz e progresso a todos os amparados pelo Pacto Constitucional. Mas caducou no meio do caminho e nos colocou à mercê não de um novo tempo, mas um tempo de caos, ansiedade e depressão. Nossos jovens não são mais felizes. Os idosos, desamparados. Os menos qualificados à idade digital, á margem da sociedade.Eis como, hoje, este pensador, nos define:
"Em tempos de incertezas costuma-se citar Gramsci quando não se sabe o que dizer. Em particular, sua célebre assertiva de que a velha ordem já não existe e a nova ainda está para nascer. O que pressupõe a necessidade de uma nova ordem depois da crise. Mas não se contempla a hipótese do caos. Aposta-se no surgimento dessa nova ordem de uma nova política que substitua a obsoleta democracia liberal que, manifestamente, está caindo aos pedaços em todo o mundo, porque deixa de existir no único lugar em que pode perdurar: a mente dos cidadãos.
A crise dessa velha ordem política está adotando múltiplas formas. A subversão das instituições democráticas por caudilhos narcisistas que se apossam das molas do poder a partir da repugnância das pessoas com a podridão institucional e a injustiça social: a manipulação midiática das esperanças frustradas por encantadores de serpentes; a renovação aparente e transitória da representação política através da cooptação dos projetos de mudanças; a consolidação de máfias no poder e de teocracias fundamentalistas, aproveitando as estratégias geopolíticas dos poderes mundiais; a pura e simples volta à brutalidade irrestrita do Estado em boa parte do mundo, da Russia à China, da África neocolonial aos neofascismos do Leste Europeu e às marés ditatoriais na América Latina.
E, enfim, o entrincheiramento no cinismo político, disfarçado de possibilismo realista dos restos da política partidária como forma de representação. Uma lenta agonia daquilo que foi essa ordem política."
*Manuel Castells. "Ruptura – A crise da democracia liberal", p.144. Editora Zahar. Rio de Janeiro, 2017.
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:10:00 Nenhum comentário:
Nos dias que atravessamos, nada de alentador ao nosso redor. A Europa já se prepara para uma nova guerra, jogando a culpa a Putin. Estados Unidos, sob a égide de Trump, isola-se do mundo e internamente desfecha uma campanha de extermínio justo naquilo que o fez vitrine do mundo: o soft power das grandes universidades, do cinema, das artes. Na América Latina vivemos o confronto de dois titãs contrapostos: Lula e Milei. O que vencer, o fará com pouca margem, mas definirá o lado do continente. Mas seja qual for, tudo indica que continuaremos sob o clima de tensão e desencanto. Os “Anos Dourados” ficaram para a História.
EDITORIAL 30/5/25
ELEIÇÕES DE 2026 À VISTA
Daqui a um ano, à altura de junho, já estarão sendo realizadas Convenções dos Partidos para a indicação de candidatos ao pleito que se realizará em Outubro: Nacional e estaduais, Executivos e Legislativos. As cogitações e pesquisas, porém, já antecipam o pleito. Duas grandes dúvidas acompanharão este processo, até a undécima hora das escolhas: Lula será candidato à reeleição (?) e quem representará Bolsonaro candidato á Presidência? Lula tem reafirmado que estará a postos, mas analistas apontam problemas que ainda poderão se antepor à sua indicação: perda de popularidade, já baixa, que desaconselhe derrota ao final de uma brilhante carreira política e, inevitavelmente, sua idade. Bolsonaro, de sua parte, também não decide por antecipação. Finge que “um milagre” , encomendado a seu filho Eduardo em missão nos Estados Unidos, poderá salvá-lo. Na verdade está dividido entre indicar um nome da família, sua mulher, ou Tarcísio, Governador de São Paulo. À estas dúvidas quanto à Presidência da República, somam-se estratégias quanto à luta pelo Poder, seja no tocante à composição do Congresso Nacional, seja quanto aos Governadores dos principais Estados: SP, MG, RJ, RS e PE. Hoje, tal como em 1964, a direita domina os quatro primeiros. Arrais, naquele fatídico ano do golpe. governava PE, mas não teve capacidade de resistência, tal como Brizola, na Legalidade, em 1961. Lula, no comando da Frente de Centro Esquerda deve estar atento a isso e preocupado em escolher nomes com efetiva capacidade de vitória. E “resistência”. Isso é particularmente estratégico no RS, onde a direita está sem um candidato natural, diante da saída do páreo do Senador Heize, com saúde abalada, da inevitabilidade da saída do Governador Leite, já filiado ao PSD/Kassab, e da disputa acirrada dentro do MDB entre o Prefeito de POA e o atual vice governador, abrindo excepcional possibilidade de vitória da esquerda. Aqui, porém, também um problema: Um PDT enfraquecido - e abalado pelo escândalo do INSS/Lupi - tem em Juliana Brizola um trunfo. Ela ponteia as pesquisas ao Piratini. Mas o PT, partido mais forte no campo da esquerda, dificilmente a aceitará como cabeça de chapa numa eventual composição. Tudo indica que tentará novamente o Governo, em estreita aliança com PSOL, PCdo B e PV , escolhendo como candidato ao Governo um destes três nomes: A. Pretto, candidato em 22, Pepe Vargas, atual Presidente da Assembleia Legislativa e o deputado federal Alexandre Lindemeier , vitorioso no sul do Estado. O outro polo de Poder é o Congresso. Aqui os olhos da direita e esquerda estão postos no Senado, cujos poderes poderão torna-lo peça chave da dinâmica da politica nacional. Haverá renovação de 2/3 do Senado, abrindo amplas possibilidades de seu perfil, hoje dominado pela direita, com o agravante do fim da lua de mel do seu atual Presidente com Lula. Ganhando a direita, fortalecer-se-á, mesmo em caso da vitória de Lula. Perdendo, dará a ele mais oxigênio legislativo, num processo em que o Executivo vem perdendo cada vez mais capacidade de intervenção. Daí a atenção de Lula quanto aos nomes que se lançarão candidatos ao Senado em cada Estado. Não quer candidatos para “marcar posição”, mas com efetiva competividade. Quem viver, verá o resultado...
Anexo:
Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste - Partido quer evitar que oposição leve as duas vagas no Senado em sete estados das regiões; ministros do governo podem ser convocados a disputar. Blog da Andréia Sadi
Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste
Partido quer evitar que oposição leve as duas vagas no Senado em sete estados das regiões; ministros do governo podem ser convocados a disputar.
Por Juliana Braga, GloboNews
29/05/2025 16h50 Atualizado há 8 horas
Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste
O PT tem antecipado as conversas para 2026 com atenção especial ao Senado nos estados do Sul e Centro-Oeste. O objetivo é diminuir o risco de que a direita conquiste as duas cadeiras em disputa nesses sete estados, onde o bolsonarismo é forte.
Para evitar uma derrota maiúscula, alianças com partidos de centro-direita não estão descartadas.
A preocupação com o Senado é maior porque na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Casa tem segurado pautas bombas e garantido uma certa governabilidade. Além disso, é lá onde são aprovadas as indicações para tribunais, agências reguladoras e embaixadores. Dificuldade na tramitação dessas matérias pode paralisar o governo. É também responsabilidade dos senadores analisar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas próximas eleições, o Senado renova dois terços das cadeiras. Do terço que fica, 16 (ou 60%) são de oposição. Se a direita conquista todas as vagas do Sul e Centro-Oeste, garante 30 votos.
O caso do Distrito Federal é ilustrativo da dificuldade que o PT tenta evitar. Há possibilidade de que a legenda enfrente o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), dois nomes difíceis de bater. Para concorrer no DF, o partido deve lançar a deputada federal Érika Kokay, que já manifestou preferência por disputar a reeleição, considerada mais garantida, mas que deve ter de ir para o "sacrifício".
O PT tem na próxima segunda-feira (2) mais uma reunião do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). Geralmente, ele é montado próximo de cada eleição mas, temendo o cenário preocupante, nem chegou a ser desmontado depois do pleito municipal. A ideia é ir avaliando cenário e afunilando as alianças possíveis para 2026.
"Nós temos nomes e lideranças que podem compor a chapa majoritária, independente da posição que esteja. O foco é garantir um palanque forte para garantir a reeleição do presidente Lula", diz Henrique Fontana, secretário-geral do PT.
"Vou focar nos 40% que votam no Lula, isso é mais que suficiente para ganhar Senado", diz. A ministra de Relações Institucionais vem afirmando que não pretende concorrer ao cargo majoritário, mas também pode ser convocada a depender do cenário.
Ministros cotados para disputar Senado
No Rio Grande do Sul, a aposta deve ser o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Paulo Pimenta. A escolha se deve à projeção que o parlamentar teve durante a reconstrução do estado após as enchentes. Mas o martelo não está batido porque, lá, o partido tenta garantir uma aliança ampla ao menos com os partidos de esquerda como PCdoB, PDT, Rede e PSOL.
No Paraná, o plano é concentrar esforços em uma candidatura do PT para garantir ao menos uma cadeira. Segundo o deputado Zeca Dirceu, cotado para disputar o posto, em 2018 os dois senadores eleitos pelo estado tiveram 28% e 29% dos votos cada um.
Outros dois ministros são citados como possibilidades para enfrentar o bolsonarismo nessas regiões. No Mato Grosso do Sul, a aposta no momento é a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). A avaliação é de que ela saiu com capital político elevado ao ficar em terceiro lugar na disputa presidencial em 2022.
Ainda é preciso testar, no entanto, o quanto esse capital se reverterá em voto no seu estado, tendo em vista que em 2022 ela desistiu de disputar a reeleição por receio de não ter os votos suficientes.
Já no Mato Grosso, o nome mencionado é o do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A aposta é que ele consiga fazer o diálogo com o setor produtivo, que tem apoiado majoritariamente Bolsonaro.
Lula preocupado
Como o blog mostrou, o presidente Lula tem demonstrado preocupação com o avanço da direita e do bolsonarismo no Senado nas eleições de 2026 e quer foco nessa disputa. Nesse projeto de lançar nomes fortes para enfrentar a oposição, Haddad tem ganhado força nos bastidores como uma das opções viáveis para o Senado.
A democracia paralítica por Christian Lynch
Como a democracia liberal, ainda analógica, sobrevive em um mundo ditado pelo digital, por sua vez dominado pelo extremismo de direita?
A democracia liberal, tal como concebida no século 20, atravessa uma fase avançada de obsolescência. Em praticamente todas as democracias do mundo, sua paralisia não decorre de um golpe explícito, mas de um esvaziamento progressivo de sua capacidade de agir. A engrenagem institucional, outrora celebrada por sua prudência e respeito aos freios e contrapesos, hoje se revela disfuncional diante de um tempo acelerado. O mundo digital exige decisões rápidas, fluxos contínuos de informação e adaptação permanente. A democracia, contudo, permanece ancorada em rotinas deliberativas lentas, herdadas da era analógica e da burocracia de papel. Sua crise é, antes de tudo, uma crise de temporalidade.
No Brasil, essa obsolescência é particularmente grave. O sistema presidencialista tornou-se uma equação desequilibrada entre um Executivo enfraquecido, um Legislativo fragmentado e um Judiciário hipertrofiado. O governo federal, embora comprometido com a democracia — tendo sido alvo recente de uma tentativa de golpe de Estado —, opera com minoria parlamentar e sob constante chantagem de um Congresso que, embora não seja majoritariamente golpista, flerta abertamente com o golpismo como expediente eleitoral e mecanismo de chantagem. A consequência é um pacto institucional disfuncional: para preservar a legalidade democrática, toleram-se abusos, apropriações privadas do orçamento e a judicialização excessiva da política. O custo da estabilidade é a erosão da eficácia governamental.
Não se trata mais de oposição, mas de conluio internacional para inviabilizar a normalidade institucional brasileira
É nesse vácuo que o bolsonarismo se reconfigura. Fora do governo, mas não da cena pública, conta com apoio da extrema direita internacional — em especial do trumpismo americano — e se estrutura como um projeto político digitalizado, transnacional e desinstitucionalizante. Sua ofensiva não é apenas simbólica: opera-se uma sabotagem ativa do sistema democrático por dentro e por fora. O caso de Eduardo Bolsonaro, articulando do exterior pressões pela impunidade do pai, é exemplar. Não se trata mais de oposição, mas de conluio internacional para inviabilizar a normalidade institucional brasileira.
Esse novo reacionarismo se molda perfeitamente ao ecossistema digital. Domina as linguagens afetivas, os algoritmos, a inteligência artificial e a micro segmentação. Sabe onde atingir e como produzir engajamento. Enquanto isso, o Estado brasileiro continua operando como uma máquina analógica: suas respostas são lentas, fragmentárias e ineficazes. Governar, em muitos aspectos, ainda depende de papel, fila e balcão. O populismo digital reacionário encontra sua força não apenas nas emoções que mobiliza, mas na inércia do Estado democrático que não entrega. A cidadania digital é prometida pela extrema direita; o Estado oferece apenas a lentidão da promessa adiada.
Esse quadro agrava-se na medida em que os cidadãos já naturalizaram a eficiência do setor privado. Pedem comida por aplicativo, fazem transferências bancárias em segundos, mas não conseguem marcar uma consulta no SUS ou consultar um processo judicial. A plataforma gov.br, ainda que promissora, é insuficiente. O Estado é mais lento que o crime, menos hábil que a desinformação, menos ágil que os fluxos financeiros que lhe escapam. Elon Musk e Mark Zuckerberg sabem mais sobre os brasileiros do que qualquer órgão da administração pública — e frequentemente colocam essa informação a serviço de projetos políticos regressivos.
A democracia precisa reaprender a se comunicar, a se organizar e a governar num mundo digital
A democracia, portanto, enfrenta um duplo desafio: proteger-se do golpismo e reinventar-se tecnologicamente. Isso não exige abandonar o liberalismo político — base irrenunciável de qualquer regime democrático —, mas sim reconfigurá-lo às condições da era digital. Roosevelt, nos anos 1930, fez isso ao transformar o rádio, instrumento preferencial dos fascismos europeus, em meio de reconstrução democrática. A partir dali, o Estado social passou a responder por bens essenciais, combinando liberdade política com justiça distributiva. É essa mesma reinvenção que se faz hoje necessária.
No caso brasileiro, essa atualização deve começar pela providência mais óbvia e urgente: a regulamentação democrática das redes sociais. Não se trata de censura, mas de soberania. Trata-se de garantir à democracia um mínimo controle sobre o espaço público digital, atualmente entregue à manipulação emocional, à desinformação industrializada e à atuação de potências estrangeiras. A democracia precisa reaprender a se comunicar, a se organizar e a governar num mundo digital.
Reinventar a democracia, portanto, não é um gesto de ruptura, mas de continuidade histórica. Como ensinava Afonso Arinos, “a evolução da humanidade é comparável a uma espiral, cujas curvas se sobrepõem sempre, mas em planos cada vez mais elevados”. Os problemas históricos se repetem, mas em contextos distintos, que exigem respostas novas. Só o espírito rotineiro insiste em aplicar soluções antiquadas a dilemas inéditos — ou entrega o poder às forças da regressão. A democracia brasileira ainda pode reencontrar seu caminho. Mas para isso precisa sair do torpor, reduzir seu déficit tecnológico e voltar a operar no tempo do mundo em que vive. E o tempo, hoje, é digital.
Cientista político, editor da revista Insight Inteligência e professor do IESP-UERJ
CADA DIA COM SUA AGONIA
Dificilmente nos deparamos com situações coincidentes com tanta crise. Não bastassem as tensões das mudanças climáticas e dos ajustes tectônicas de uma nova Ordem Geoeconômica Mundial, assistimos, nos dias que passam, fortes abalos da conjuntura nacional. Até na nossa Mais Bela Praia, as coisas andam mal, com a invasão do Museu, fruto do abandono da cultura nos oito anos da passada gestão, mais preocupada em fazer de Torres um arremedo de Camboriu SC, e a questão da transferência de recursos da Prefeitura para a APAE. Aqui ao lado, em Arroio do Sal, a inquietação é com o delírio da construção de um Porto que acabará infestando a região, como ocorreu no Equador, com as disputas em torno do contrabando e do narcotráfico. A verdade é que estamos atravessando, em todos os sentidos, um tempo difícil. O panorama internacional não poderia ser mais crítico. A guerra na Ucrânia vai deteriorando cada vez mais as relações entre Ocidente e Rússia, agora já a nível de advertência para uma III Guerra Mundial por parte do Presidente Putin. Um alto dirigente europeu , Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”, já admite: E a ação terrorista do Estado de Israel, que se deveria comportar, como Estado Membro das Nações Unidas, descambou, em Gaza, sob a alegação de direito `a segurança, se revela como um genocídio a céu aberto condenado internacionalmente. No Brasil, a sucessão de 26, já está em campo, com a visível dificuldade de Lula III segurar, seja o próprio governo, enleado na questão do aumento do IOF, desencontrando Casa Civil – Fazenda e BANCO CENTRAL, seja do Ministro da Fazenda, para administrar as tensões da alta do IOF com o Congresso Nacional e entidades empresariais. O resultado de tudo isso se reflete em algumas pesquisas eleitorais. Ciro Gomes, cresce, ao lado de Tarcísio, Governador de São Paulo, como candidatos a Presidente. Juliana Brizola, de um agonizante PDT, ponteia a sucessão para o Piratini. Veja-se , por exemplo, o cenário destas questões todas nos títulos dos fazedores de Opinião :
Extrema-direita em ascensão, por Celso Japiassu – RED = https://red.org.br/noticias/extrema-direita-em-ascensao/
Editorial
Renda do trabalho em alta e supersafra fazem marcado elevar projeção do PIB - Mayra Castro / O Globo
Democracia Política e novo Reformismo: Renda do trabalho em alta e supersafra fazem marcado elevar projeção do PIB
Desaceleração adiada de novo
A desacerelação da economia foi, mais uma vez, adiada — e, talvez, a freada seja menor do que a que vinha sendo esperada. Com mais uma supersafra cada vez maior, o mercado de trabalho aquecido, com rendimento nas máximas históricas, e o crédito ainda em expansão, mesmo com juros em alta, economistas já estão revisando para cima suas projeções de crescimento econômico para o primeiro trimestre.
Já era esperado que a agropecuária puxasse a economia, com clima favorável e boa quantidade de chuvas desde outubro do ano passado, mas a freada no consumo deverá ficar mais para este segundo trimestre e, principalmente, para a segunda metade do ano.
Uma confirmação do adiamento da desaceleração veio anteontem. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indicou que a economia brasileira cresceu 1,3% no primeiro trimestre ante o período de outubro a dezembro de 2024.
Isso surpreendeu alguns analistas, que esperavam um ritmo mais moderado — o resultado oficial do Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os produtos e serviços produzidos na economia) dos três primeiros meses do ano será divulgado no próximo dia 30 pelo IBGE.
Andrea Damico, economista-chefe da gestora de recursos Armor Capital, contou que sua equipe mudou suas projeções do PIB do primeiro trimestre, que passaram para um avanço de 1,4% sobre o quarto trimestre de 2024, ante 1,1%, na estimativa anterior.
As revisões para cima têm sido recorrentes, lembrou a economista. No início de 2024, já era esperada uma desaceleração, mas o crescimento foi se mostrando mais forte do que o esperado ao longo do ano. Apesar do arrefecimento no último trimestre, a economia cresceu 3,4% no ano passado. Isso parece estar acontecendo novamente no início de 2025.
Para além do agro
Segundo economistas, a surpresa no primeiro trimestre se deu porque, além do bom desempenho da agropecuária, já esperado, o setor de serviços continuou forte e a indústria não arrefeceu tanto.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias seguiu robusto, por causa do mercado de trabalho. Apesar da política de juros restritiva — em setembro, o BC começou a subir a taxa básica (a Selic, hoje em 14,75% ao ano) —, os recordes no rendimento médio do trabalho estimularam a atividade econômica no primeiro trimestre.
— Os rendimentos voltaram a acelerar, os salários voltaram a se recuperar e isso não estava no nosso cenário — disse Andrea.
Outro fator mencionado por economistas é o aumento das concessões de crédito, também apesar dos juros altos. Um destaque aí são os empréstimos consignados — aqueles que têm como garantia o salário ou benefício previdenciáro do tomador —, que receberam um impulso com o programa para trabalhadores do setor privado, lançado em março pelo governo federal.
— Teve esse consignado privado, que leva a uma troca de dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Isso acaba por liberar mais a renda disponível (para consumir) — explica Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora e consultoria financeira G5 Partners.
Leal citou ainda o impulso do aumento do salário mínimo. Desde 2023, voltou a política de reajustes acima da inflação, marca dos governos do PT. O economista da G5 Partners aumentou suas projeções para o desempenho do PIB do primeiro trimestre para uma alta de 1,5% ante os três últimos meses de 2024, acima do 1,1% que estimava antes.
Freada menor
A desaceleração segue no radar, ainda que adiada, mas alguns acreditam que a freada pode ser menos intensa do que o inicialmente imaginado. O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento econômico em 2025 para 2,4%, ante os 2,3% de antes.
Ariane Benedito, economista-chefe da empresa de pagamentos PicPay, também elevou suas previsões para o ano, para 2,2%, ante o avanço de 1,6% que projetava anteriormente. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC sobre projeções de analistas de mercado, vinha apontando crescimento anual de 2% — subiu ligeiramente, para 2,02%, na edição mais recente.
— Vai desacelerar, mas menos do que se imaginava — disse a economista. — Olhando para crédito e para salários, vimos uma persistência dessas variáveis como contribuição positiva para a atividade. Embora já se comece a ver números aquém dos registrados anteriormente, podemos dizer que o mercado de trabalho deverá permanecer aquecido.
Leal manteve a projeção para o ano — alta de 2,3% —, porque baixou a expectativa para este segundo trimestre:
— O primeiro trimestre mais forte acaba fazendo, pelo efeito base, com que tenhamos o segundo trimestre mais baixo. E tem o fato de que a safra de soja é concentrada no primeiro trimestre.
Para Juliana Trece, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a desaceleração deverá vir no restante do ano, como resultado dos juros elevados e da incerteza externa:
— Desaceleração não significa retração. A expectativa é de uma fase de estagnação nos próximos meses.
Isso deverá ocorrer, em parte, porque o primeiro trimestre mais forte poderá contribuir para que o BC mantenha os juros em patamares elevados — seja com um aumento de 0,25 ponto percentual na próxima reunião, chegando a 15%, seja com a manutenção do nível atual por mais tempo.
E há incertezas. Novos incentivos do governo podem impulsionar a economia. A ameaça da gripe aviária e a guerra comercial do presidente americano, Donald Trump, podem reforçar a freada.
EDITORIAL
Nós brasileiros, quem somos?
José Bonifácio, o Patriarca da Independência, já se perguntava sobre nossa identidade. Letrado no Iluminismo, contemporâneo da Revolução Francesa de 1789, dava-se conta de que detínhamos um Estado, supostamente autônomo, ainda que sob o alcance das canhoneiras inglesas, mas faltava uma Nação. Daí suas iniciativas, frustradas quanto à inclusão de nativos e negros. Diversos autores, décadas depois, continuaram indagando sobre nossa natureza: Um povo triste? Um povo cordial? Uma cultura antropofágica? País negro? Mestiço? País do carnaval e do futebol? Não há um consenso. Na verdade, somos um grande mosaico regional, cujo epicentro originário, o nordeste, não coincide com as sobreposições que se lhe acrescentaram. O Rio de Janeiro é uma cidade cosmopolita, mas fechada em si mesmo, hoje mergulhada no narco estado. São Paulo é uma locomotiva movida por um punhado de empresas e gentes multinacionais, que tanto está no Brasil, como poderia estar no Canadá ou Austrália. Acreditam piamente que os “bandeirantess” construíram as fronteiras do Brasil...Minas Gerais, a mais próxima de uma “cara” do Brasil, vez que genuinamente sintética de várias contribuições, é “um Estado de Espírito”. Paira poeticamente do cume de suas montanhas sobre o que escorre pelos vales da Nação. O Norte, “descoberto” pelos militares de 1964, que criaram a SUDAM. Zona Franca e a Transamazônica é o frágil continente verde de baixa densidade demográfica, permeado de aldeias indígenas, e ameaçado pelo agro-business e pelo conluio do narcotráfico com o garimpo. O Centro Oeste, a nova terra de promissão econômica que destrói o cerrado e sufoca as principais nascentes brasileiras. O Sul, com um Estado ao seu extremo, o Rio Grande, perdendo população e agonizando diante de uma severa crise de lideranças que não conseguem enfrentar os desafios das mudanças climáticas e do seu parque produtivo; Santa Catarina, um mosaico de culturas, que avança empreendedoramente sem uma referência histórica de suporte e o Paraná, uma eterna promessa, num prolongamento de São Paulo ao norte, até Londrina, gaúchos ao Sudeste e a gelada República de Curitiba, que pouco tem a ver com o Brasil, querendo dar receitas para consertá-lo.
Diante disso, fica-se a pensar: Quem somos?
Recente pesquisa de DNA dos brasileiros , feita pela Universidade de São Paulo, comprova que somos mesmo “mestiços” com cerca de 60% de sangue europeu, 27% negro e 13% nativo, mas 8 milhões de variantes étnicas dispersas pelo território. Somos, muito mais que os americanos, um “melting pot” populacional. Mas os pretos se reinvidicam maioria, porque somam os que se denominam negros com os mestiços, alegando que a mestiçagem foi decorrente da violência dos homens brancos contra as mulheres negras. Mas já há um movimento autônomo de “mestiços” rejeitando essa tese e exigindo o estatuto próprio como tal. Para gáudio de Gilberto Freira e Darcy Ribeiro. Povos originários, de outra parte, foram sumariamente destroçados pelos colonizadores, como ocorreu no Rio Grande do Sul na destruição das reduções jusuíticas. Dos seus vestígios reperam-se suas culturas em áreas protegidas, alcançando hoje apenas 1 milhão deles.
Persiste, pois, a indagação: QUEM SOMOS?
Celso Furtado, então Ministro da Cultura, tentou explicar sociologicamente nossa natureza. Foi bem sucedido quanto à nossa elite, que classificou como “bovarista”. Mas só a Poesia, talvez nos defina, ou enigmaticamente nos proponha. Foi o fez Drummond:
HINO NACIONAL
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
Com água dos rios no meio,
O Brasil está dormindo, coitado
Precisamos colonizar o Brasil.
O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonetes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas...
Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.
Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.
Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...
Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão
de seus sofrimentos.
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?
Por isso, se tivesse que dar uma face aos brasileiros, preferiria a Lady Gaga. Afinal, com ela comungam mais de dois milhões de brasileiros. Prefiro, aliás, a dela do que a dos 300 deputados federais que se apoderaram do Orçamento da República num conluio onde não falta de defesa de figuras grotescas como um delegado golpista e uma faroleira de ocasião
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Entenda como funcionam os algoritmos e veja dicas para tentar escapar das bolhas
Além de não serem neutros, os algoritmos, no caso das redes sociais, respondem a estímulos dados pelos usuários
Investigado por: Folha de S.Paulo e Estadão.
Comprova Explica: Os algoritmos são códigos desenvolvidos para executar tarefas. Nos aplicativos de transporte, eles podem, por exemplo, sugerir o trajeto mais rápido de um ponto a outro; nos de delivery, podem mostrar os restaurantes em que você já fez algum pedido na tela inicial. Nas redes sociais, eles entendem que tipo de conteúdo você costuma gostar – seja ao analisar suas curtidas ou comentários, entre outros pontos – e sugerem apenas posts com potencial de te agradar, mesmo que contenham desinformação. A seção Comprova Explica traz informações sobre o funcionamento deles.
Comprova Explica: Quando navegamos nas redes sociais, somos apresentados a diferentes conteúdos, mas já parou para pensar quem escolhe o que vemos? São os algoritmos, criados por programadores seguindo instruções de empresas como X, TikTok e Meta, dona do Facebook e Instagram. “Eles não são neutros”, afirma Kérley Winques, professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Além de não serem neutros, os algoritmos, no caso das redes sociais, respondem a estímulos dados pelos usuários. Quanto mais você curt
EDITORIAL
Nós brasileiros, quem somos?
José Bonifácio, o Patriarca da Independência, já se perguntava sobre nossa identidade. Letrado no Iluminismo, contemporâneo da Revolução Francesa de 1789, dava-se conta de que detínhamos um Estado, supostamente autônomo, ainda que sob o alcance das canhoneiras inglesas, mas faltava uma Nação. Daí suas iniciativas, frustradas quanto à inclusão de nativos e negros. Diversos autores, décadas depois, continuaram indagando sobre nossa natureza: Um povo triste? Um povo cordial? Uma cultura antropofágica? País negro? Mestiço? País do carnaval e do futebol? Não há um consenso. Na verdade, somos um grande mosaico regional, cujo epicentro originário, o nordeste, não coincide com as sobreposições que se lhe acrescentaram. O Rio de Janeiro é uma cidade cosmopolita, mas fechada em si mesmo, hoje mergulhada no narco estado. São Paulo é uma locomotiva movida por um punhado de empresas e gentes multinacionais, que tanto está no Brasil, como poderia estar no Canadá ou Austrália. Acreditam piamente que os “bandeirantess” construíram as fronteiras do Brasil...Minas Gerais, a mais próxima de uma “cara” do Brasil, vez que genuinamente sintética de várias contribuições, é “um Estado de Espírito”. Paira poeticamente do cume de suas montanhas sobre o que escorre pelos vales da Nação. O Norte, “descoberto” pelos militares de 1964, que criaram a SUDAM. Zona Franca e a Transamazônica é o frágil continente verde de baixa densidade demográfica, permeado de aldeias indígenas, e ameaçado pelo agro-business e pelo conluio do narcotráfico com o garimpo. O Centro Oeste, a nova terra de promissão econômica que destrói o cerrado e sufoca as principais nascentes brasileiras. O Sul, com um Estado ao seu extremo, o Rio Grande, perdendo população e agonizando diante de uma severa crise de lideranças que não conseguem enfrentar os desafios das mudanças climáticas e do seu parque produtivo; Santa Catarina, um mosaico de culturas, que avança empreendedoramente sem uma referência histórica de suporte e o Paraná, uma eterna promessa, num prolongamento de São Paulo ao norte, até Londrina, gaúchos ao Sudeste e a gelada República de Curitiba, que pouco tem a ver com o Brasil, querendo dar receitas para consertá-lo.
Diante disso, fica-se a pensar: Quem somos?
Recente pesquisa de DNA dos brasileiros , feita pela Universidade de São Paulo, comprova que somos mesmo “mestiços” com cerca de 60% de sangue europeu, 27% negro e 13% nativo, mas 8 milhões de variantes étnicas dispersas pelo território. Somos, muito mais que os americanos, um “melting pot” populacional. Mas os pretos se reinvidicam maioria, porque somam os que se denominam negros com os mestiços, alegando que a mestiçagem foi decorrente da violência dos homens brancos contra as mulheres negras. Mas já há um movimento autônomo de “mestiços” rejeitando essa tese e exigindo o estatuto próprio como tal. Para gáudio de Gilberto Freira e Darcy Ribeiro. Povos originários, de outra parte, foram sumariamente destroçados pelos colonizadores, como ocorreu no Rio Grande do Sul na destruição das reduções jusuíticas. Dos seus vestígios reperam-se suas culturas em áreas protegidas, alcançando hoje apenas 1 milhão deles.
Persiste, pois, a indagação: QUEM SOMOS?
Celso Furtado, então Ministro da Cultura, tentou explicar sociologicamente nossa natureza. Foi bem sucedido quanto à nossa elite, que classificou como “bovarista”. Mas só a Poesia, talvez nos defina, ou enigmaticamente nos proponha. Foi o fez Drummond:
HINO NACIONAL
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
Com água dos rios no meio,
O Brasil está dormindo, coitado
Precisamos colonizar o Brasil.
O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonetes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas...
Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.
Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.
Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...
Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão
de seus sofrimentos.
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?
Por isso, se tivesse que dar uma face aos brasileiros, preferiria a Lady Gaga. Afinal, com ela comungam mais de dois milhões de brasileiros. Prefiro, aliás, a dela do que a dos 300 deputados federais que se apoderaram do Orçamento da República num conluio onde não falta de defesa de figuras grotescas como um delegado golpista e uma faroleira de ocasião.
EDITORIAL
Como resistiremos? Janete Schubert
Tenho refletido sobre nosso adoecimento coletivo. Estamos adoecendo, mas não é por fraqueza individual e sim por um cansaço estrutural. Um esgotamento que não vem só de dentro, mas que nos atravessa por todos os lados.
Vivemos numa lógica que transforma tudo — e todos — em recurso. Produzimos sem pausa, competimos sem fim, acumulamos tarefas, metas, diplomas, validações. Fomos ensinados que descansar é preguiça, que sentir é fraqueza. E que se mostrar vulnerável é um defeito.
E se você está cansado… é porque não está se esforçando o suficiente. O nome disso é capitalismo emocional, um sistema que monetiza até o afeto, que coloniza o tempo, o corpo, os sonhos
E que nos convence de que sucesso é estar sempre ocupado — mesmo que vazio por dentro.
Estamos adoecendo porque nos fizeram acreditar que precisamos render o tempo todo, mas não fomos feitos para apenas produzir, fomos feitos para viver, para criar, para amar e, sobretudo, para parar. Nosso corpo protesta quando nossa alma não é ouvida. Nosso coração adoece quando nossa vida perde o sentido.
É hora de perguntar, com coragem:
Quem se beneficia do nosso cansaço?
Que tipo de mundo estamos sustentando com nossa exaustão?
E o que, em nós, ainda pode ser resgatado e refeito?
Estamos adoecidos por um sistema que nos destrói.
Hoje são as máquinas que estão pensando.
Como resistiremos ?
Dra Janete Schubert
EDITORIAL
NÓS SEMPRE TEREMOS O URUGUAI
PEPE MUJICA , no Uruguai, e VIRGÍNIA FONSECA , no Brasil, duas vidas, uma finda, outra em curso, ambas em relevo no noticiário de ontem e hoje. Virgínia, faroleira, isto é, influenciadora digital, apolítica, 26 anos, 53 milhões de seguidores, uma bela mulher, prestou depoimento no Senado sobre seus negócios milionários com casas de aposta. ( Símbolo da modernidade líquida condenada ao esquecimento daqui a um século). Pepe Mujica, amante da Política, mas casado com a vida, ex guerrilheiro tupamaro, ex Presidente do Uruguai, nos deixa com a imagem de seu velho fusca azul para entrar na História. Não por acaso, os dois Podcasts mais lidos do Brasil, da Globo e do Grupo Folho/UOL, tratam, hoje, precisamente, destes dois progatonistas de seu tempo.
EDITORIAL
Brasil, uma Nação marcada pela violência disfarçada no mito da cordialidade
O Atlas da Violência, é um estudo produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), indica que o Brasil teve 45.747 homicídios em 2023, com uma média de 21,2 a cada 100 mil habitantes123. Houve redução de homicídios desde 2018, atribuída a políticas de segurança pública e acordos entre facções3.
O IPEA, órgão de pesquisa e planejamento do Governo Federal acaba de lançar novo ATLAS DA VIOLÊNCIA no Brasil. Um verdadeiro horror, amenizado com a informação de que os assassinatos, enfim, diminuíram de intensidade nos últimos anos, apesar da elevada cifra em torno de 45 mil mortos por ano. Isso sem contar mortes não identificadas como violência. Por acaso acidentes fatais no trânsito e no trabalho também não são produtos da violência? Isso num país que não está em guerra, mas convive com a morte inesperada diariamente. As maiores vítimas são mulheres e jovens negros, abandonados à própria sorte no dia 14 de maio de 1888, um dia depois da suposta “Abolição” assinada pela “abençoada” Princesa Isabel, que teria dado jóias da Coroa pela causa da libertação dos escravos. Ora, o Império era a própria armadura da escravidão e, por isso mesmo, não resistiu muito depois da “Abolição”. Em boa hora, aliás, um pequeno grupo de jovens pretos de Porto Alegre, em 1971, Antonio Carlos Cortes, ainda vivo, entre eles, denunciou a farsa do “13 de maio” e o substitui pelo “20 de novembro”, que viria a se tornar como o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. Eles não só recuperaram o protagonismo da luta pela libertação de seu povo, como denunciam as sequelas da falsa Abolição que os jogou nas margens de uma ordem social competitiva proibidos do acesso à terra para trabalharem, ao estudo para se desenvolverem e às garantias para sua adequada organização e representação social e política. Restou-lhes a música e o futebol com os quais encantaram a sociedade emergente do século XX. Uma exceção foi Abdias do Nascimento que depois de curtir o exílio e a prisão, por desacato à autoridades, inaugura dois momentos importantes da presença negra no Teatro brasileiro: O do “ Sentenciado” e o “Teatro Experimental Negro”, que fez sua estréia no Municipal do Rio de Janeiro em 1945. Na década de 80, deputado e Senador pelo PDT, seria um dos artífices do Movimento Negro no Brasil Mas a violência, entranhada na escravidão por mais de três séculos em nosso país, com seus estigmas, preconceitos e consequências disseminou-se no país, tomando as mais diversas formas de expressão: autoritarismo, coronelismo, golpismo, machismo, patriarcalismo etc. Nem mesmo o interior está livre da violência. Notícias recentes dão conta de que o tráfico instalou-se em vários recantos regionais e já comanda administrações municipais. Nem mesmo uma capital escapou. Notícia de hoje afirma que o tráfico ofereceu ao Prefeito de Natal R$ 500mil para que renunciasse a favor de seu vice, supostamente aliado ao narco. Chegamos, com isso às bordas do Narco Estado. Tudo violência. Das mais elementares que atordoam a vida cotidiana de todo mundo com golpes e mais golpes por telefone, nas ruas, em assaltos a residências à continuidade dos escândalos nas altas esferas governamentais, dentre os quais o INSS é vítima sequencial. Nos anos 80/90 uma tal de Jorgina, advogada, ficou famosa pelo rombo com base na falsificação de acidentes de trabalho e aposentadorias precoces. Desta vez tugaram os contracheques dos aposentados e pensionistas e deixam ao Governo o encargo de pagar a conta com recursos públicos.
E agora, o que fazemos, com a Política Nacional sitiada por um Congresso dominado numa inédita aliança com Prefeitos que se reelegem a rodo e eternizam um modelo pouco promissor às novas gerações.
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com
O NOVO PAPA LEÃO XIV- “ A paz esteja com todos vocês”
CIDADE DO VATICANO, 8 de maio (Reuters) - Segue o texto completo do primeiro discurso do Papa Leão XIV, proferido da varanda central da Basílica de São Pedro pouco após sua eleição como o novo papa e líder da Igreja Católica.
"A paz esteja com todos vocês!
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Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação do Cristo Ressuscitado, o bom pastor que deu a sua vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse em seus corações, alcançasse suas famílias, todas as pessoas, onde quer que estejam, todos os povos, toda a Terra. A paz esteja com vocês!
Esta é a paz do Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, o Deus que nos ama incondicionalmente. Ainda ressoa em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoou Roma!
O papa que abençoou Roma deu a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã de Páscoa.
Permitam-me dar seguimento a essa mesma bênção: Deus cuida de nós, Deus ama a todos nós, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente.
Somos discípulos de Cristo. Cristo vai adiante de nós. O mundo precisa da Sua luz. A humanidade precisa Dele como a ponte para alcançar Deus e o Seu amor.
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Conclave elege o novo papa, no Vaticano
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O recém-eleito Papa Leão XIV, Cardeal Robert Prevost dos Estados Unidos, fala da varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, 8 de maio de 2025. Vatican Media/Francesco Sforza/Handout via REUTERS
Ajudem-nos também, então ajudem-se uns aos outros a construir pontes – com diálogo, com encontro, unindo todos nós para sermos um só povo sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!
Quero também agradecer a todos os meus colegas cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e para caminhar convosco, como uma Igreja unida que busca sempre a paz, a justiça – sempre tentando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho, para sermos missionários.
Sou filho de Santo Agostinho, agostiniano, que disse: "Para vós sou cristão e para vós sou bispo". Neste sentido, podemos todos caminhar juntos rumo àquela pátria que Deus preparou para nós.
À Igreja de Roma, uma saudação especial! Devemos buscar juntos como ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogo, sempre aberta a receber pessoas, como esta praça, de braços abertos – todos, todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do nosso diálogo e do nosso amor.
(Mudando para o espanhol) E se me permitem também, uma palavra, uma saudação a todos aqueles, e particularmente à minha amada diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou o seu bispo, partilhou a sua fé e deu tanto, tanto para continuar sendo uma Igreja fiel de Jesus Cristo.
(Voltando ao italiano) A todos vós, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, do mundo inteiro, queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que busca sempre a paz, que busca sempre a caridade, que busca sempre estar perto especialmente daqueles que sofrem.
Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora de Pompeia. Nossa Mãe Maria sempre quer caminhar conosco, permanecer perto, ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor.
Então, gostaria de rezar junto com vocês. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo, e peçamos esta graça especial a Maria, nossa Mãe."
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Reportagem de Joshua McElwee; Edição de Janet Lawrence
EDITORIAL
O DIA DA VITÓRIA CONTRA O NAZIFASCISMO
O PAPEL DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA. Por Aldo Rebelo - https://www.instagram.com/reel/DJMPxBXtsK9/?igsh=NzlqdTd5MjF1ZGsy
O Dia da Vitória (8 de maio): Comemorações e Significado - Dia da Vitória (8 de maio) - SÓ ESCOLA
O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, é uma data que marca a rendição incondicional das forças armadas da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Este evento histórico não apenas simboliza o fim de um dos conflitos mais devastadores da história, mas também representa a luta pela paz e a reconstrução da Europa. Neste artigo, exploraremos a importância do Dia da Vitória, suas origens, as comemorações ao redor do mundo e o legado que deixou.
Origens do Dia da Vitória
A Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, foi um dos conflitos mais sangrentos da história, resultando na morte de milhões de pessoas e na destruição de cidades inteiras. O Dia da Vitória, ou “Victory in Europe Day” (VE Day), foi oficialmente proclamado em 8 de maio de 1945, quando o líder nazista Adolf Hitler foi derrotado e a Alemanha se rendeu. Essa rendição foi um marco importante que selou o destino da Europa e do mundo, encerrando anos de opressão e violência.
Comemorações ao Redor do Mundo
O Dia da Vitória é celebrado de diferentes maneiras em vários países. Na Europa, especialmente no Reino Unido e na Rússia, as comemorações incluem desfiles, cerimônias e eventos que homenageiam os veteranos de guerra e as vítimas do conflito. Em Londres, por exemplo, é comum que a população se reúna em Trafalgar Square para recordar os eventos de 1945, enquanto na Rússia, o Dia da Vitória é um feriado nacional, marcado por grandes desfiles militares na Praça Vermelha, em Moscou.
No Brasil, embora o Dia da Vitória não seja um feriado oficial, a data é lembrada em algumas cerimônias e eventos que visam educar a população sobre a importância da paz e da memória histórica. A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, ao lado dos Aliados, é um aspecto que merece destaque, pois o país enviou tropas para lutar na Campanha da Itália.
O Legado do Dia da Vitória
O legado do Dia da Vitória vai além da celebração do fim da guerra. Esta data nos lembra da importância da paz, da tolerância e da cooperação internacional. Após a guerra, o mundo se uniu em esforços para reconstruir nações devastadas e estabelecer instituições que promovem a paz, como as Nações Unidas. O Dia da Vitória serve como um alerta sobre os perigos do extremismo e da intolerância, enfatizando a necessidade de diálogo e entendimento entre os povos.
Reflexões sobre a Paz e a Memória Histórica
À medida que o tempo avança, é essencial que as novas gerações compreendam o significado do Dia da Vitória e os horrores da guerra. A educação sobre a Segunda Guerra Mundial e suas consequências é fundamental para evitar que a história se repita. Museus, documentários e livros desempenham um papel crucial na preservação da memória histórica e na promoção de uma cultura de paz.
Conclusão
O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, é uma data que nos convida a refletir sobre o passado e a valorizar a paz. As comemorações ao redor do mundo, embora variem em forma e intensidade, têm um objetivo comum: honrar aqueles que lutaram e sofreram durante a guerra e garantir que as lições aprendidas não sejam esquecidas. Ao lembrarmos do Dia da Vitória, reafirmamos nosso compromisso com um futuro onde a paz e a compreensão prevaleçam sobre o conflito e a divisão.
Editorial
Raízes socioeconômicas do trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo = Valor Econômico = terça-feira, 6 de maio de 2025
Entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, Trump encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados
Avaliado em seus próprios termos e objetivos, o projeto iluminista da Liberdade, Igualdade e Fraternidade está fazendo água diante da alucinante e alucinada competição entre as lideranças contemporâneas e seus asseclas para mergulhar o planeta nos esgotos da barbárie.
O filósofo Fredric Jameson, no livro “A Cultura do Dinheiro”, já advertia no início do milênio: “Os quatro pilares ideológicos, jurídicos e morais do alto capitalismo - constituições, contratos, cidadania e sociedade civil - são, hoje, vadios maltrapilhos, mas sempre lavados, barbeados e vestidos com roupas novas para esconder sua verdadeira situação de penúria”. Não podemos colher outro ensinamento dos embates travados por Donald Trump para tornar a América Grande Outra Vez.
Peço licença aos leitores para retomar considerações a respeito da Grande América, o país que emergiu dos sofrimentos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial.
O imaginário político predominante no New Deal tinha uma visão progressista acerca do papel a ser exercido pelos Estados Unidos. Em claro antagonismo com as práticas das velhas potências, os EUA - tomando em conta o seu autointeresse de forma esclarecida - se empenharam na reconstrução europeia e apoiaram as lutas pela descolonização.
É oportuno registrar as origens do projeto político, social e econômico que presidiu os avanços do pós-guerra. Discursando no Congresso do Partido Democrata em 1936, Franklin D. Roosevelt denunciou os poderes da oligarquia financeira no controle da sociedade e da economia. “Era natural e talvez humano que os príncipes privilegiados dessa nova dinastia econômica, sedentos por poder, tentem alcançar o controle do próprio Governo. Eles criaram um despotismo e o embrulharam nos vestidos de sanções legais. Em seu serviço, novos mercenários procuraram regimentar o povo, seu trabalho e sua propriedade”.
Esta turma está de volta. Trump, entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados.
Daron Acemoglu escreveu no Project Syndicate: “Nos Estados Unidos, o status tornou-se firmemente ligado ao dinheiro e à riqueza durante a Revolução Industrial, e a desigualdade de renda e riqueza disparou como resultado. Embora tenha havido períodos em que a intervenção governamental buscou reverter a tendência, a sociedade americana sempre foi estruturada em torno de uma hierarquia de status íngreme”.
Nos idos de 2018, Martin Wolf, editor do Financial Times, denunciou as manobras de Trump para implodir a ordem mundial. “São características destacadas do comportamento de Trump suas invenções, sua autocomiseração e sua prática da intimidação: os outros, inclusive os aliados históricos, “estão zombando de nós” em relação ao clima ou “nos enganando” em relação ao comércio exterior. A União Europeia, argumenta ele, “foi implantada para tirar proveito dos EUA, certo? Não mais... Esse tempo acabou”.
Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os Estados Unidos na construção da chamada ordem mundial do pós-guerra. Terminado o conflito, as forças vitoriosas, democráticas e antifascistas trataram de criar instituições destinadas a impedir a repetição da desordem destrutiva que nascera da rivalidade entre as potências e da economia destravada.
A civilização ocidental, disse Gandhi, teria sido uma boa ideia. Imaginei, santa ingenuidade, que as batalhas do século XX, além do avanço dos direitos sociais e econômicos, tivessem finalmente estendido os direitos civis e políticos, conquistas das “democracias burguesas”, a todos os cidadãos. Mas talvez estejamos numa empreitada verdadeiramente subversiva em seu paradoxo: a construção da República dos Bárbaros. Uma novidade política engendrada nos porões da inventividade contemporânea, regime em que as garantias republicanas recuam diante dos esgares da máquina movida pela “tirania das boas intenções”.
Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra
Os deserdados da civilidade simulam retidão moral para praticar as brutalidades dos homens de bem. Os direitos individuais e os valores da modernidade são tragados no redemoinho do moralismo particularista e exibicionista dos amorais. Trump exibiu de forma contundente o papel do ultraje pessoal na avacalhação do debate público. A ofensa pessoal desqualificadora usada como argumento e a resposta no mesmo tom são instrumentos da brutalização das consciências.
Perorando diante de uma plateia com algumas milhares de pessoas na terça-feira em Michigan, Trump usou e abusou de sua contundência antirrepublicana e imprecou contra o Judiciário americano, referindo-se a juízes como comunistas. “Não podemos permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda, obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA”, afirmou. “Os juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter nosso país seguro”.
Os projéteis disparados no debate ganharam impulso nos Facebooks, Twitters e Instagrams da vida. Os impropérios lançados das plataformas da arrogância não atingiram apenas os dois debatedores, mas maltrataram impiedosamente os princípios elementares da convivência civilizada. Os tecladistas alcançam a proeza de cometer cinco atentados contra os adversários numa frase de 12 palavras.
Bárbaros do teclado, como Trump e assemelhados, manejam com desembaraço a técnica das oposições binárias, método dominante nas modernas ações e interações entre os participantes das redes. Nos comentários da internet, vai “de vento em popa” o que Herbert Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os processos conscientes são substituídos por reações imediatas, simplificadoras e simplistas, quase sempre grosseiras, corpóreas.
O que aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal está objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as subjetividades exaltadas. A indignação individualista e os arroubos moralistas são expressões da impotência que, não raro, se metamorfoseia em desvario autoritário.
EDITORIAL 2/5
Nós ainda estamos aqui –
Eis, acima, a sugestão de Ana Maria Reis como título deste Editorial Valeu!
Escândalo: Fraude em contracheques dos velhinhos no INSS! O valor anunciado – R$ 6 bilhões - é extrapolação do total transferido pelo INSS ás Associações de aposentados. O roubo propriamente dito é um valor ainda incerto, dificilmente chegará a R$1 bi, ainda assim, uma vergonha!
Querem a verdade?
Aposentados não contam para o mundo político. Falam em trabalhador, jovens, minorias segregadas, empresários, empreendedores, evangélicos, povos originários. Lembram de alguma promessa de alguma candidato voltada a aposentados? Nunca se lembram dos aposentados. Tampouco para idosos. E eles foram os que mais morreram no COVID e os que mais sofrem todo tipo de abandono social e abuso, inclusive por membros da família. Não obstante, De acordo com relatório do INSS, o número de aposentados no Brasil, em 2023, já ultrapassa 37 milhões. Esse crescimento é um reflexo do envelhecimento da população, que, segundo o IBGE, deverá alcançar 41% de pessoas com 60 anos ou mais até 2060.
Outrora, os “vóvovôs” tinham um quartinho no fundo da casa. Hoje, não cabem nos minúsculos apartamentos dos filhos, mantidos com salários miseráveis. Muitos idosos acabam suas vidas na solidão de uma vida obscura e como moradores em situação de rua. Os Conselhos Municipais do Idoso, que deveriam zelas por eles, são piadas, muito longe da estrutura que protege crianças e adolescentes através do ECA e dos Conselhos Tutelares, estes, inclusive, com membros eleitos e remunerados. Conheço municípios que têm albergues para mulheres em situação de risco e até de Centros Comunitários. Raros os que têm uma CASA PARA TERCEIRA IDADE, e quando as têm, não raro, entregam à iniciativa privada para fazerem “bailões vespertinos”. Daí vem à tona esse escândalo das ditas Associações de Aposentados que fraudavam associados para obterem mensalidades retiradas automaticamente dos contra-cheques, com a conivência polpuda de autoridades do INSS. O Presidente da instituição já foi demitido. Alguns diretores, também, já na mira da Polícia Federal, de olhos no invejável patrimônio confiscado. O Ministro da área, sob intensa pressão da Mídia, periclita. Admite, atrasos, que atribui à lentidão da burocracia e afirma que o INSS “não é o botequim da esquina”. Um cara-de-pau, que deu de mão no Partido do Brizola e se eterniza há mais de 20 anos no comando da sigla, usando o Ciro Gomes como moeda de troca.
Voltemos aos aposentados e pensionistas. Alguém , aliás, já pensou que idosos e aposentados têm imensas dificuldades para operar aplicativos? Esse GOV, do Governo Federal para seus servidores, é simplesmente inacessível. Portarias eletrônicas de prédios de classe média em qualquer cidade do país são muito mais eficientes? Como não veem isso? Por que não enviam aos idosos o velho email - ou msg - ? Enfim, particularmente, nada tenho a reclamar nos meus 81 anos. Mas se não fosse filhos, eventuais consultores e amigos, estaria frito. Oxalá , ano que vem, vejamos alguns candidatos que olhem para os idosos pensionistas e aposentados. Eles (ainda) são cidadãos...
EDITORIAL
AS CEM “NOITES” DE TRUMP II NA CASA BRANCA
Os dez erros de Trump - Bruno Guigue
Guerra comercial: Os dez erros de Donald Trump
O Assunto g1 -Trump x Harvard -28 abril 25
Trump x Harvard - O Assunto #1455 | O Assunto | G1
O Presidente voltou à Casa Branca, reeleito para um segundo mandato, intercalado pela Presidencia de Biden, no dia 20 de janeiro. A imprensa internacional fala nos seus feitos nos cem primeiros “dias”de Governo. Todas, no mínimo, sombrias. Por isso, prefiro falar nas suas cem primeiras “noites”, nas quais se destacam o desconcertante tarifaço, a pressão sobre imigrantes, muitos levados como prisioneiros para Guantânamo, na base militar que Estados Unidos mantém em Cuba, e para El Salvador e os cortes de verbas públicas para Universidades americanas que não obedeçam exigências absurdas do Boverno. Hoje, reina no Império, um clima de insegurança, inclusive com ataques ao sistema de Justiça, descumprindo determinações judiciais e até levando à prisão uma Juíza. Tudo muito distante dos bons tempos em que todo aquele que estive em solo americano podia dizer o que quisesse, ao amparo da Emenda 01 da sua Constituição. Em consequência, a popularidade de Trump vai caindo, sendo hoje desaprovado por mais da metade dos eleitores. E é preocupante que diversos conhecidos professores estejam abandonando algumas conceituadas Universidades, denunciando o clima autoritário que vai tomando do Governo.
O (in)concebível – Dorrit Harazim - O Globo - domingo, 20 de abril de 2025
Segundo pesquisa da revista Nature com 1.600 cientistas nos EUA, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país
Semanas atrás, três professores da Universidade Yale — uma das oito instituições privadas que compõem a estelar Ivy League americana — tornaram pública sua mudança para a Munk School of Global Affairs and Public Policy, de Toronto, no Canadá. Em tempos normais, a notícia nem notícia seria, dada a mobilidade inerente ao mundo acadêmico. Só que o filósofo Jason Stanley, o historiador Timothy Snyder e sua mulher Marci Shore, professora de História intelectual europeia, não são nomes quaisquer.
Stanley, autor de seis livros — incluindo “Como funciona o fascismo” —, centra sua obra na manipulação emocional da propaganda fascista e nos riscos de uma sociedade ignorar sinais precoces de autoritarismo. Judeu, pai de dois filhos multirraciais (foi casado com a cardiologista negra Njeri K. Thande), ele já sofreu inúmeras ameaças de morte digitais recentes. Por isso decidiu empacotar seu saber e filhos para além do ambiente político opressor instaurado por Donald Trump.
— O que é um país? — indaga ele, com resposta pronta: — É a forma pela qual seu povo escolheu se governar. Os Estados Unidos existem porque o povo americano elege aqueles que devem fazer e executar as leis... Mas a lógica atual é a da destruição.
Seu colega Snyder é autor, entre outros, do best-seller “Sobre a tirania —Vinte lições do século XX para o presente”. Estudioso da história da Europa Central, União Soviética e Holocausto, Snyder pesquisa o elo que brota no fascismo histórico e desemboca nos tempos atuais. Em todas as obras, ele enfatiza a responsabilidade pessoal e coletiva na construção ou ruína da democracia. Como seu colega de Yale e agora Toronto, tem 55 anos, mas é nascido em família quacre do Meio-Oeste americano. A mãe de seus dois filhos também é de Ohio, e a decisão de se mudar para o Canadá, tomada ainda antes da eleição de Trump, é mais nuançada. Por isso acabou exigindo dele um longo esclarecimento público. Alguns trechos do que publicou no jornal da universidade:
— Não saí de Yale em consequência do que Trump está fazendo. Também não estou fugindo de nada. Não mudei devido a ameaças, denúncias, tentativas de violência aleatória por parte de pessoas baixas em cargos altos, nem por alertas de amigos etc. Mas, mesmo que fosse esse o caso, qual o problema de pessoas menos privilegiadas do que eu (e elas são muitas) optarem por sair do país? Alguns já se foram. Outros mais sairão. Devemos apoiá-los e aprender com eles. A função de uma universidade é criar condições de liberdade, e é em função disso que são alvo prioritário de tiranos. Já é possível ver nos Estados Unidos a tentativa, por parte do governo, de alimentar o conformismo e o denuncismo com o propósito de disseminar medo e imbecilidade.
A partida dos três professores de Yale aponta para uma realidade bem mais alarmante. Segundo pesquisa realizada pela revista Nature com 1.600 cientistas em atividade acadêmica nos Estados Unidos, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país domado por Trump. O corte nas verbas para pesquisa, as tentativas de silenciamento da contradita e a repressão à imigração foram citados como principais motivos.
Uma das ignomínias dos editos da Casa Branca está em dar roupagem edificante ao autoritarismo rábido das deportações de estudantes e professores: o combate ao antissemitismo. Snyder escreveu dois livros sobre o Holocausto e ensina a história do antissemitismo há décadas.
— O governo atual não está combatendo o antissemitismo, está fomentando-o — sustenta ele.
Não perceber a falácia permite que o termo se transforme em instrumento político e que as universidades sejam destruídas em nome dessa aberração. Cabe lembrar que nenhum governo americano do pós-guerra teve tantos amigos da extrema direita mundial, da AfD alemã ao camarada Putin.
Sempre haverá quem manifeste incômodo com o uso da palavra “fascismo” no contexto da democracia americana. Mas o fascismo pode assumir roupagens diversas, como alertou o vice-presidente de Franklin Roosevelt, Henry Wallace, em ensaio publicado no auge da Segunda Guerra, em 1943.
— A luta mundial e secular entre fascismo e democracia não cessará quando a luta terminar na Alemanha e no Japão — escreve.
No texto, Wallace cunha a expressão “fascismo americanizado” e explica que o pensar fascista se adapta a momentos e sociedades diversas. Seria fácil identificá-los:
— Eles se proclamam superpatriotas, mas estão dispostos a destruir as liberdades constitucionais. Clamam por liberdade de mercado, mas são porta-vozes de interesses e monopólio. Seu objetivo final é a captura do poder político por meio do uso do poder do Estado.
Em outras palavras: não existe espaço para inocência num mundo operado por Trump.
Editorial
A FRAUDE NO INSS
A fraude no INSS, amplamente noticiada, que derrubou o Presidente do órgão, vinculado ao Ministério da Presidência, ocupado por Carlos Lupi, virtual dono do PDT desde a morte de Brizola, em 2004, merece reflexões.
A primeira onda “recente” de escândalo no INSS teve como principal Jorgina de Freitas, já falecida. Roubou milhões, foi condenada, escapou para o exterior mas acabou retornando para cumprir pena. Jorgina ficou famosa por comandar o esquema de desvio de verbas de aposentadoria que ficou conhecido como “escândalo da Previdência”, a maior fraude da história da previdência social do país, descoberta na década de 1990. O prejuízo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou a quase R$ 2 bilhões, segundo a Advocacia-Geral da União.
Já no Governo Lula, outra fraude sobre servidores e aposentados federais emergiu: Os consignados. Fraudavam contratos de consignados que eram lançados na surdina nos contracheques, depositando pequena parcela, supostamente contratada, em conta para disfarçar a fraude. Não houve propriamente escândalo, mas o assunto transpirou na imprensa e , aparentemente, foi superado, ainda que jamais de saiba se os prejudicados, muitos aposentados, tenham sequer tomado conhecimento do assunto.
Agora, a fraude é intermediada por 17n Associações de Aposentados, com a provável conivência de servidores do INSS. Eram subtraídas pequenas mensalidades sobre 20 milhóes de aposentados e pensionistas, a título de contribuição a ditas Associações, num valor médio de R$ 40 reais, que somadas ao longo de vários anos, de 2017 até 2024 teriam totalizado algo entre R$ 6 e R$ 8 bilhões. Este é o valor global das transferências, não exatamente das fraudes, pois ainda não se sabe quais descontos eram efetivamente autorizados e quais foram fraudados. Nestes casos, os descontos eram feitos diretamente no contracheque, sem autorização legal dos interessados. As fichas de inscrição nas respectivas Associações eram simplesmente fraudadas. A primeira medida que o Governo deveria tomar – e ontem já tomou -deveria ser a proibição de DESCONTO AUTOMÁTICO em contracheques. Melhor seria, aliás, não autorizar mais nenhum desconto automático em contracheque, exceção, talvez, a consignados
Uma das explicações para o sucesso da fraude é que os CONTRA CHEQUES impressos e enviados aos servidores não é mais expedido. Os interessados têm que entrar, pela INTERNET, nos sites do Governo e INSS para acompanhar seus ganhos. Ora, pessoas com mais de 60 anos têm imensa dificuldade para operar INTERNET e não conseguem falar por telefone. Muito difícil, a propósito, entrar no site GOV para acompanhar contra cheque e outras informações funcionais. A cada anos, inclusive, sofre-se para fazer prova de vida num sistema sabidamente ruim. Aposentados, nestes casos, contam com filhos e netos, quando não acabam tendo que sair em busca de algum consultor, para cumprir a exigência da atualização. De resto o modelo de confirmação biométrica do site GOV é horrível, muito pior do que vários outros existentes em portarias de prédios. E não adiante recloamar. Ouvidos moucos não escutam o flagelo dos servidores, sobretudo idosos...
Finalmente, ainda sobre o atual escândalo do INSS, é importante que se perceba que há várias dimensões aí envolvidas. Primeiro , o criminal, a cargo da Policia Federal que apontará o arco de cumplicidades entre Associações , Servidores e Autoridades. Ninguém deve ser poupado. Outro, Administrativo, vez que demonstra a inequívoca incompetência da Direção do órgão, com um Orçamento Anual de R$ 3 trilhões, para gerir estes recursos adequadamente. E aqui, convenhamos, a responsabilidade não é apenas da Direção do , mas se estende ao Ministro ao qual o INSS está subordinado. Bando do incompetentes, no mínimo. Finalmete, a questão Política: O Ministro CARLOS LUPI , tem sob suas axilas, o eterno presidenciável Ciro Gomes, com expressão ainda considerável nas Pesquisas para 2026. Será muito difícil, portanto, a demissão do dono do PDT, num ano pré eleitoral, quando Lula se esforça para manter uma ampla Frente contra o bolsonarismo.
Editorial
O (in)concebível - DORRIT HARAZIM - 20/ 4/ 2025
Semanas atrás, três professores da Universidade Yale — uma das oito instituições privadas que compõem a estelar Ivy League americana — tornaram pública sua mudança para a Munk School of Global Affairs and Public Policy, de Toronto, no Canadá. Em tempos normais, a notícia nem notícia seria, dada a mobilidade inerente ao mundo acadêmico. Só que o filósofo Jason Stanley, o historiador Timothy Snyder e sua mulher Marci Shore, professora de História intelectual europeia, não são nomes quaisquer.
Stanley, autor de seis livros — incluindo “Como funciona o fascismo” —, centra sua obra na manipulação emocional da propaganda fascista e nos riscos de uma sociedade ignorar sinais precoces de autoritarismo. Judeu, pai de dois filhos multirraciais (foi casado com a cardiologista negra Njeri K. Thande), ele já sofreu inúmeras ameaças de morte digitais recentes. Por isso decidiu empacotar seu saber e filhos para além do ambiente político opressor instaurado por Donald Trump.
— O que é um país? — indaga ele, com resposta pronta: — É a forma pela qual seu povo escolheu se governar. Os Estados Unidos existem porque o povo americano elege aqueles que devem fazer e executar as leis... Mas a lógica atual é a da destruição.
Seu colega Snyder é autor, entre outros, do best-seller “Sobre a tirania —Vinte lições do século XX para o presente”. Estudioso da história da Europa Central, União Soviética e Holocausto, Snyder pesquisa o elo que brota no fascismo histórico e desemboca nos tempos atuais. Em todas as obras, ele enfatiza a responsabilidade pessoal e coletiva na construção ou ruína da democracia. Como seu colega de Yale e agora Toronto, tem 55 anos, mas é nascido em família quacre do Meio-Oeste americano. A mãe de seus dois filhos também é de Ohio, e a decisão de se mudar para o Canadá, tomada ainda antes da eleição de Trump, é mais nuançada. Por isso acabou exigindo dele um longo esclarecimento público. Alguns trechos do que publicou no jornal da universidade:
— Não saí de Yale em consequência do que Trump está fazendo. Também não estou fugindo de nada. Não mudei devido a ameaças, denúncias, tentativas de violência aleatória por parte de pessoas baixas em cargos altos, nem por alertas de amigos etc. Mas, mesmo que fosse esse o caso, qual o problema de pessoas menos privilegiadas do que eu (e elas são muitas) optarem por sair do país? Alguns já se foram. Outros mais sairão. Devemos apoiá-los e aprender com eles. A função de uma universidade é criar condições de liberdade, e é em função disso que são alvo prioritário de tiranos. Já é possível ver nos Estados Unidos a tentativa, por parte do governo, de alimentar o conformismo e o denuncismo com o propósito de disseminar medo e imbecilidade.
A partida dos três professores de Yale aponta para uma realidade bem mais alarmante. Segundo pesquisa realizada pela revista Nature com 1.600 cientistas em atividade acadêmica nos Estados Unidos, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país domado por Trump. O corte nas verbas para pesquisa, as tentativas de silenciamento da contradita e a repressão à imigração foram citados como principais motivos.
Uma das ignomínias dos editos da Casa Branca está em dar roupagem edificante ao autoritarismo rábido das deportações de estudantes e professores: o combate ao antissemitismo. Snyder escreveu dois livros sobre o Holocausto e ensina a história do antissemitismo há décadas.
— O governo atual não está combatendo o antissemitismo, está fomentando-o — sustenta ele.
Não perceber a falácia permite que o termo se transforme em instrumento político e que as universidades sejam destruídas em nome dessa aberração. Cabe lembrar que nenhum governo americano do pós-guerra teve tantos amigos da extrema direita mundial, da AfD alemã ao camarada Putin.
Sempre haverá quem manifeste incômodo com o uso da palavra “fascismo” no contexto da democracia americana. Mas o fascismo pode assumir roupagens diversas, como alertou o vice-presidente de Franklin Roosevelt, Henry Wallace, em ensaio publicado no auge da Segunda Guerra, em 1943.
— A luta mundial e secular entre fascismo e democracia não cessará quando a luta terminar na Alemanha e no Japão — escreve.
No texto,Wallace cunha a expressão “fascismo americanizado” e explica que o pensar fascista se adapta a momentos e sociedades diversas. Seria fácil identificá-los:
— Eles se proclamam superpatriotas, mas estão dispostos a destruir as liberdades constitucionais. Clamam por liberdade de mercado, mas são porta-vozes de interesses e monopólio. Seu objetivo final é a captura do poder político por meio do uso do poder do Estado.
Em outras palavras: não existe espaço para inocência num mundo operado por Trump.
EDITORIAL
O MUNDO CHORA A MORTE DO PAPA FRANCISCO
Morre Francisco, o primeiro papa latino-americano, de hábitos simples, que lutou para mudar a Igreja Católica devolvendo-a aos ensinamentos de Cristo. Foi eleito em 2013 e logo em seguida veio ao Brasil, em sua primeira viagem pontifical, para o Encontro Mundial da Juventude, quando conquistou o coração dos brasileiros Sua sucessão ainda é uma incógnita, embora predomine a opinião de que deverá se eleito, para contrabalançar o caráter “revolucionário” de Francisco, um papa mais moderado. Lembremo-nos que a BOA NOVA de Cristo foi a disseminação do perdão, como corolário do Amor a toda a humanidade e fundamento da PAZ entre os homens. Oremos, pois, mesmo aqueles que não sabem rezar ou que, por qualquer razão, não simpatizavam com Francisco. E esperemos, dentro de uns 15 dias a abertura do CONCLAVE que reunirá 135 cardeais, a maioria indicados por Francisco, entre os quais 7 brasileiros. Deles ouviremos depois de algumas semanas o sonoro HABEMUS PAPAM.
Anexos:
Solon Saldanha - VIRTUALIDADES
O mundo perdeu hoje uma das suas maiores lideranças, tanto religiosa quanto política. Faleceu o Papa Francisco, o primeiro latino-americano a alcançar a liderança dos 1,4 bilhão de católicos que se estima existirem no planeta hoje em dia – 17,7% da população total. Homem simples e humilde, soube conquistar o respeito da maioria daqueles que não professam a mesma fé, mas entendem o quanto foi importante para a busca do entendimento, do convívio pacífico entre os povos. Ele foi um progressista que compreendeu e acolheu minorias, um defensor da liberdade e um combatente das desigualdades sociais. Leia o texto em postagem extra de virtualidades.blog. Basta clicar sobre a imagem ou no link abaixo: - https://wp.me/p1jFYb-2IL
E.J. Dionne Jr.: “Francisco evitou as armadilhas da realeza, incluindo os apartamentos papais. Seus hábitos favoreciam a simplicidade. Ele era conhecido por tratar os funcionários do Vaticano mais como colegas de trabalho do que como funcionários. O seu objetivo, disse ele, era ‘uma igreja pobre para os pobres’ — uma que esteja ‘machucada, magoada e suja porque esteve nas ruas’. ‘Se você entender que pregar um Deus de misericórdia é fundamental para o seu ministério’, disse o escritor católico Michael Sean Winters, ‘todo o resto se encaixa’”. (Washington Post)
Catherine Pepinster: “Francisco era um papa que não queria nada da pompa de um papado. Mas também havia substância subjacente a isto. A sua preocupação pelos mais afetados pelas dificuldades econômicas, pela guerra e pela política, e pela onda de refugiados que varre a Europa e a América, foi acompanhada pela sua empatia pelos que foram desenraizados pela crise climática. A sua preocupação com o planeta — o que ele chamou de “nossa casa comum” — estava enraizada na reverência pela criação de Deus. A sua encíclica ou documento de ensino mais radical, o Laudato si’, foi publicada em 2015, apresentando razões científicas e teológicas para proteger o planeta do colapso climático. Ele costumava dar uma cópia aos visitantes — incluindo Trump, em 2017”. (Guardian)
John J. Miller: “Quando Francisco morreu, o mundo perdeu a sua voz mais poderosa em favor dos nascituros. O lado que normalmente apoia o direito ao aborto irá ignorar ou minimizar a firme oposição do papa a eles. O lado que geralmente se opõe ao aborto não lhe dará crédito suficiente pela sua posição intransigente. Isso porque as opiniões de Francisco perturbaram as narrativas fáceis de cada lado, quer fosse Francisco, o reformador liberal, quer fosse Francisco, a ameaça à ortodoxia. No entanto, ele falou abertamente e muitas vezes com ousadia sobre o aborto. ‘Um aborto é um homicídio... Mata um ser humano’, disse ele no ano passado, falando a jornalistas num voo da Bélgica para Roma. Depois recorreu a uma metáfora sombria que já tinha usado antes: ‘Os médicos que fazem isso são assassinos de aluguel’. Finalmente, para garantir, ele acrescentou: ‘Sobre isso não há debate’”. (Boston Globe)
Francisco Borba Ribeiro Neto: “O fato é que a renovação iniciada por Francisco permanece uma grande tarefa incompleta. Algo natural numa instituição milenar. Será ainda necessário muito tempo para que o caminho trilhado por Francisco se consolide. Tal consolidação será a principal tarefa de seu sucessor. Mas em que ela implica? Ouvindo as demandas ditas progressistas, tornar a Igreja cada vez mais acolhedora, que proclame o perdão e defenda os mais frágeis. Por outro lado, o crescimento no mundo todo de movimentos conservadores, sejam político-culturais ou religiosos, mostra que também se deve atender a um anseio por ortodoxia doutrinal e fortalecimento da espiritualidade tradicional”. (Estadão)
Morre Papa Francisco, o reformista da Igreja Católica - Por O Globo
Pontífice argentino aumentou punição contra pedofilia, assinou primeira encíclica ambiental da História e criticou isolamento do Vaticano
Eram 20h12 de 13 de março de 2013 quando o argentino Jorge Mario Bergoglio apareceu na sacada central da Basílica de São Pedro, provocando o grito da multidão que, uma hora antes, viu a fumaça branca da Capela Sistina anunciar a eleição do novo líder da Igreja Católica. Bergoglio, o Papa Francisco, não demorou a mostrar ao mundo como era devoto de brincadeiras: “Vocês sabem que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até no fim do mundo.” E veio de Buenos Aires o religioso que, nos 12 anos seguintes, agitou a Cúria levando aos holofotes temas como a defesa do meio ambiente, a punição à corrupção no Vaticano e à pedofilia, além de abrir espaço para a discussão da ordenação de mulheres e homens casados. Francisco morreu hoje, aos 88 anos, por problemas pulmonares.
— Caríssimos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico o falecimento do nosso Santo Padre Francisco. Às 07h35 desta manhã (02h35 em Brasília), o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai — anunciou o cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Câmara Apostólica, em um anúncio na Casa Santa Marta. — Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do senhor e da sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino.
Democracia Política e novo Reformismo: Morre Papa Francisco, o reformista da Igreja Católica
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:23:00
Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com
DIA DA VOZ
Deixemo-nos levar pelo espírito da Páscoa, ou Pessach, segundo os judeus, e que significa “Travessia”: O longo caminho de 40 anos de um povo em busca da Terra Prometida. Na tradição cristã, é a consagração de uma nova voz que iluminaria o naturalismo helenístico, abrindo na Era da Boa Nova, o advento do perdão nos interstícios do diálogo. Para nós, simples mortais, a identidade da espécie: Aquele que fala. Com efeito, na vastidão da biodiversidade que recobre como fina camada vital o inanimado planeta, somos o homo comunicans e, graças a isso, inventamos a civilização. Diziam, inclusive, os antigos, que a escrita nada mais era do que o prolongamento da voz dos mortos. A eternização da palavra. Enfim, muitas recomendações poderiam ser feitas, neste Dia da Voz, sobre como educá-la.e preservá-la para uma boa fala durante a vida inteira. Mas prefiro escolher um “case”. Ocorreu-me há muito tempo, quando achava que já sabia tudo sobre as implicações da voz com a consciência. Ei-lo
Morava eu isolado no interior de Goiás, preocupado com os gambás que se haviam instalado no forro da minha casa, quando, numa tarde quente e ensolarada de agosto, recebo a visita de um amigo, Newton Rossi, alma poética, mineiro de Ouro Fino, figura célebre em Brasília por ter sido durante décadas Presidente da Federação do Comércio. Trazia-me ele, para conhecimento, um oriental de magreza preocupante, mas de olhos vivos e gestos precisos: Dr. Jonk Suk Yum, criador de um movimento denominado Unibiótica.
Dr. Jonk Suk Yum, médico coreano radicado no Brasil, desde 1976, fundou a Unibiótica que teve sua origem no estudo de cerca de 8.000 volumes de medicina, tanto oriental como ocidental compreendendo 18 grandes métodos de tratamento e 362 técnicas de cura.
Essa ciência traz resultados surpreendentes para quem a pratica, e não tem contra indicação, todos podem praticar!
Abaixo coloquei um link com um depoimento pessoal do próprio Dr. Yum onde ele conta um pouco sobre a sua vida e como nasceu a Unibiótica. Vale a pena ler!
Depoimento – Dr. Yum – Vida e missão
http://unibiotica.wordpress.com/dr-yum/
Depois de tomarmos o cafezinho regulamentar, conversamos sobre o dia e a noite no cerrado naqueles dias de seca, quando, surpreendemente, suas belas flores despontam. Newton me disse a que vinha:
- Timm, o Dr. Yum tem um livro – pronto , sublinhou – e precisa de um brasileiro como co-autor, pois assim terá mais aceitação do público. Te recomendei.
Era a primeira vez na vida que recebia algo escrito “de presente”. Escrevinhador inveterado, eu, geralmente, era o solicitado para fazer requerimentos, cartas, ações nos Tribunais de Pequenas Causas, discursos de políticos ou simplesmente trabalhos de classe. Estranhei, mas indaguei do que se tratava..
- Dr. Timm, falou o Yum, eis aqui – e me passou um calhamaço xerocado que ainda guardo – minhas reflexões sobre a “Voz de Deus” e a “Voz do Homem”. Falou sem parar durante meia hora, explicando o que era uma coisa e o que era outra. Retive apenas que a primeira se referia aos ensinamentos sagrados, imutáveis , objeto da Razão Pura de Kant, enquanto a segunda, seria a do aprendizado humano. Eu ia encaixando tudo no meu modelito como um caso de Vox Populi , Vox Dei, até dar-me conta que ele falava outra coisa: A voz do homem não era a reverberação da Voz maiúscula de Deus. Era mais forte!
Ôpa, pensei comigo! Mais um para o pavilhão ...
Fez-se, então um curto silêncio, entreolhamo-nos, mas o Dr. Yum, que muito me impressionara, mostrava-se inquieto até que, direta e repentinamente, me perguntou se eu subscreveria o manuscrito como co-autor. Respondi-lhe,, respeitosamente, que precisava ler os manuscritos e que dentro de alguns dias lhe daria uma resposta. Começava a me desagradar a aparente impaciência do visitante ilustre.. Mas vá lá! Ia ver. Aí, o pacifico Dr. Yum interveio com determinação e disse que eu deveria decidir imediatamente, mesmo sem ler. Reagi, isto não faria nunca. De-ci-di-da-men-te!, disse-lhe, um pouco contrafeito. A conversa, então, congelou. Meu amigo Newton o arrastou para fora, depois de nos despedirmos friamente e eu fiquei com os manuscritos, que li naquele mesmo dia. Interessantissimo. Com uma ou outra ressalva teria passado para a História como seu co-autor. Conto-vos do que se tratava e aí a ligação com o Dia da Voz. Ele procurava demonstrar que a Voz de Deus é a voz milenar dos livros religiosos, que tem na India um lugar primordial, e a do Homem, o resultado da sua própria consciência, aí identificando a China como sua pátria de excelência. Tendo nestes anos lido mais sobre Confúcio e a China, hoje me dou conta do que ele queria dizer: Os chineses não têm religião, têm códigos morais úteis na indução de açõe Uma verdade prática, Voltarão a ser os Senhores do Meio...
Por via das dúvidas, e para registro da data, narro o caso e encerro. Vá o feito!
EDITORIAL 10/4/25
Participação do Presidente da República na IX Cúpula da CELAC, em Honduras - Publicado em 08/04/2025
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O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participoui, em 9 de abril, da IX Cúpula da CELAC, em Tegucigalpa, Honduras. O evento contou com a presença de representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe, bem como de delegados de organismos internacionais e de parceiros extrarregionais da Comunidade convidados pela presidência hondurenha.
A CELAC constitui o único mecanismo de diálogo e de concertação que reúne todos os países em desenvolvimento do continente americano.
A participação do Presidente Lula na Cúpula de Tegucigalpa reforça o compromisso do Estado brasileiro com a integração latino-americana e caribenha, conforme previsto na Constituição de 1988.
Por ocasião da Cúpula, os países membros da CELAC passarão em revista os trabalhos realizados em 2024 e o conjunto de iniciativas a serem implementadas ao longo de 2025, com destaque para o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da CELAC 2030 (Plano SAN-CELAC 2030) e o Fundo de Adaptação Climática e Reposta Integral a Desastres Naturais (FACRID) da Comunidade. Além disso, refletirão sobre a conjuntura internacional, os desafios conjuntos que afetam a região e as oportunidades existentes para os países e povos latino-americanos e caribenhos.
Leia a íntegra do discurso do Presidente Lula no CELAC dia 9/IV/25
“A América Latina e o Caribe enfrentam hoje um dos momentos mais críticos de sua história.
Percorremos um longo caminho para consolidar nossos ideais de emancipação.
Abolimos a escravidão, superamos as ditaduras militares, mas seguimos convivendo com a exclusão social, a fome e a miséria.
Só recentemente passamos a valorizar nossos povos originários.
A ingerência de velhas e novas potências foi e é uma sombra perene ao longo desse processo.
Agora, nossa autonomia está novamente em xeque.
Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região.
A liberdade e a autodeterminação são as primeiras vítimas de um mundo sem regras multilateralmente acordadas.
Migrantes são criminalizados e deportados sob condições degradantes.
Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional e elevam os preços.
A história nos ensina que guerras comerciais não têm vencedores.
Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar à condição de zona de influência em uma nova divisão do globo entre superpotências.
O momento exige que deixemos as diferenças de lado.
É preciso resgatar o espírito plural e pragmático que nos uniu no início dos anos 2000 e que levou à criação da UNASUL e da própria CELAC.
Outras regiões se preparam para responder às transformações em curso.
Acabo de voltar da Ásia, onde testemunhei a pujança da ASEAN.
A União Europeia está se reorganizando para fazer frente à crise da OTAN e às medidas comerciais unilaterais.
A União Africana formulou visão comum de desenvolvimento para as próximas quatro décadas.
É imperativo que a América Latina e o Caribe redefinam seu lugar na nova ordem global que se descortina.
Nossa inserção internacional não deve se orientar apenas por interesses defensivos.
Precisamos de um programa de ação estruturado em torno de três temas que demandam ação coletiva.
O primeiro deles é a defesa da democracia.
Nenhum país pode impor seu sistema político a outro.
Mas foi nos períodos democráticos que o Brasil mais avançou na superação de seus desafios sociais e econômicos.
Assistimos nos últimos anos à erosão da confiança na política, o que abriu espaço para projetos autoritários.
A desinformação, o ódio e o extremismo se disseminam nas plataformas virtuais, deturpando e deformando a liberdade de expressão.
Negacionistas desprezam a ciência e a cultura e atacam até as universidades.
Indivíduos e empresas poderosas, que se consideram acima da lei, investem contra a soberania de nossos países.
É trágico que tentativas de golpe de Estado voltem a fazer parte do nosso cotidiano.
Nossos países só estarão seguros se forem capazes de erradicar a fome, gerar bem-estar e garantir oportunidades para todos.
Em linha com o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional da CELAC, o Brasil lançou, em sua presidência do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
Convidamos todos a se somarem à iniciativa, que começará seus trabalhos com projetos no Haiti e na República Dominicana.
O segundo tema que demanda atuação conjunta é a mudança do clima.
O último relatório do IPCC descreve a América Latina e o Caribe como uma das regiões mais vulneráveis do planeta.
Os riscos de colapso da Floresta Amazônica e de degelo da Antártida são pontos de não-retorno que colocam em xeque nossa sobrevivência.
A elevação do nível do mar representa ameaça existencial para as ilhas caribenhas e zonas costeiras.
A COP30, em pleno coração da Amazônia, não será apenas a COP do Brasil, mas de toda a América Latina e Caribe.
Precisamos exigir dos países ricos metas de redução de emissões alinhadas ao Acordo de Paris e de financiamento à altura das necessidades da transição justa.
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos em Belém permitirá que nações que preservam sua cobertura florestal sejam remuneradas por esse esforço.
Somos berço de imensa biodiversidade e fonte abundante de energias renováveis, incluindo importantes reservas de minerais críticos, que precisam estar a serviço do nosso desenvolvimento.
A cooperação energética na América Latina e Caribe não é apenas um imperativo ambiental, mas também uma necessidade estratégica e uma oportunidade econômica.
O terceiro tema de interesse comum é nossa integração econômica e comercial.
Quanto mais fortes e unidas estiverem nossas economias, mais protegidos estaremos contra ações unilaterais.
Em 2023, o comércio entre países da América Latina e Caribe correspondeu a apenas 14% das exportações da região.
O volume de comércio anual que o Brasil mantém com os países da CELAC é de 86 bilhões de dólares, maior do que temos com os Estados Unidos e próximo do que possuímos com a União Europeia.
Precisamos promover o comércio regional de bens e serviços, sua diversificação e crescente facilitação.
Para ampliar nosso intercâmbio, meu governo está determinado a reativar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI e a expandir o Sistema de Pagamentos em Moeda Local. Integrar redes de transporte, energia e telecomunicações reduz distâncias, diminui custos e incentiva sinergias entre cadeias produtivas.
O Brasil vem impulsionando cinco Rotas de Integração Sul-Americana, que vão unir o Caribe, o Atlântico e o Pacífico.
Fortalecer as instituições financeiras regionais, como a CAF, o Banco de Desenvolvimento do Caribe e o Fonplata, é fundamental para garantir que esses projetos saiam do papel.
Terei prazer em receber os líderes caribenhos em Brasília, no mês de junho, para aprofundar esse debate na segunda Cúpula Brasil-Caribe.
Também atuaremos na presidência brasileira do Mercosul para assinar o acordo com a União Europeia e estreitar os laços com os países centro-americanos.
Nossa integração é uma tarefa inadiável, que não deve ficar à mercê de divergências ideológicas.
Por isso, é chegada a hora de enfrentar o debate sobre a regra do consenso.
Mesmo que reconheçamos seu mérito de forjar convergências, é inegável que hoje ela tem gerado mais paralisia do que unidade, transformando-se em verdadeiro direito de veto.
As inúmeras notas de rodapé incluídas em declarações recentes mostram que a expectativa de uniformidade é irrealista.
Existem exemplos em outras regiões nos quais podemos nos inspirar.
Para analisar essa questão, sugiro a constituição de um grupo de trabalho que possa apresentar recomendações até a próxima Cúpula.
Senhoras e senhores,
O mundo ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.
Não queremos guerras nem genocídio. Precisamos de paz, desenvolvimento e livre-comércio.
Manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz significa trabalhar para que o uso da força não se sobreponha à resolução pacífica de conflitos.
O multilateralismo é abalado cada vez que silenciamos ante as ameaças à soberania dos países da região.
Não podemos nos omitir em face do embargo a Cuba, das sanções contra a Venezuela ou do caos social no Haiti.
É essencial recuperar nossa tradição regional de respeito ao asilo diplomático.
A CELAC pode contribuir para resgatar a credibilidade da ONU elegendo a primeira mulher Secretária-Geral da organização.
Companheiras e companheiros,
Quero agradecer à nossa companheira Xiomara Castro por liderar a CELAC num ano especialmente desafiador para o mundo e para a região.
Desejo ao companheiro Gustavo Petro muito sucesso na condução da CELAC no próximo período.
Saúdo também a decisão do meu amigo Yamandú Orsi de assumir a presidência da CELAC em 2026.
Só posso dizer para vocês: contem com o Brasil para seguir construindo nossa Pátria Grande.
Muito obrigado.”
EDITORIAL
Anistia: bolsonaristas pressionam por urgência
Como afirma o Jornal O POVO, do Ceará
“A consciência democrática e as instituições não podem deixar impunes aqueles que atentaram com o Estado Democrático de Direito
Depois do ato no Rio de Janeiro, que reuniu 18 mil pessoas, os bolsonaristas fizeram nova manifestação no domingo passado, em São Paulo. A principal reivindicação dos manifestantes é a anistia aos participantes do ataque e depredação da sede dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023, com benefícios para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Duas mil pessoas são investigadas e 371 (até janeiro) já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato teve a participação de 45 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap, que usa critérios científicos para calcular multidões. Em Fortaleza, houve uma manifestação reunindo um pequeno grupo de pessoas.
Por que anistia para golpistas é inconstitucional - Lenio Luiz Streck* - O Globo = Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina
O Globo
Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina
Está em discussão a concessão de anistia aos condenados e acusados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. A pergunta de 1 milhão de leis é: se aprovada, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode declarar a lei anistiante como inconstitucional?
A resposta é afirmativa. Por vários motivos. Em primeiro lugar, há que rejeitar argumentos (existem muitos divulgados na mídia) de que uma lei de anistia não seria inconstitucional porque a Constituição Federal (CF) não a proíbe. Esse parece ser o principal argumento a favor da tese da anistia. Trata-se de uma tese que no Direito chamamos de textualista, pela qual “o que a Constituição não proíbe, permite”. Isso quer dizer que o legislador, toda vez que a CF não estabelecer o contrário ou não disser algo sobre o tema, poderia aprovar qualquer tipo de lei. Ora, pensar assim é fazer pouco-caso da Constituição. É pensar que a CF é uma espécie de simples código.
Um exemplo singelo derruba os argumentos textualistas. Se uma lei proíbe cães no parque, um textualista — que defende a constitucionalidade de uma lei de anistia aos golpistas — por certo responderia que “a lei não proíbe ursos”. Logo, são permitidos. Pior ainda: por certo o textualista dirá que, proibidos cães, o cão-guia do cego está impedido de transitar no parque. Essa é a melhor maneira de saber o conceito de “interpretação textualista”.
Em segundo lugar, temos o precedente Daniel Silveira. Não era proibido expressamente pela Constituição que o presidente Jair Bolsonaro concedesse indulto. Mas o STF, baseado em forte doutrina e na interpretação sistemática, entendeu que o ato contrariou a Constituição. Nesse precedente (ADPF 964), já se vê a pista da inconstitucionalidade de eventual lei anistiando golpistas. Há uma passagem em que se lê:
— Indulto que pretende atentar, insuflar e incentivar a desobediência a decisões do Poder Judiciário é indulto atentatório a uma cláusula pétrea prevista no art. 60 da CF.
Isso é o que se chama “proibição implícita”. Igualzinha à vedação de ursos. Não precisa ser dito. Está implícita a proibição. Chama-se a isso de hermenêutica da função da lei.
Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina (Bidart Campos). Por aqui, setores do Direito tentam aplicar uma espécie de “textualismo seletivo”.
Ainda sobre o “precedente Daniel Silveira”, consta no acórdão, no voto do ministro Alexandre de Moraes:
— Seria possível o STF aceitar indulto coletivo para todos aqueles que eventualmente vierem a ser condenados pelos atos de 8 de janeiro, atentados contra a própria democracia, contra a própria Constituição?
E a resposta:
— Obviamente que não. Isso está implícito na Constituição.
Aliás, no caso Silveira, o STF usa mais de 40 vezes a tese de que há vedações implícitas na Constituição ao direito de anistia e indulto.
No nosso exemplo, parece óbvio que, proibidos cães, ursos não são permitidos. E por quê? Porque onde está escrito cães, leia-se “animais perigosos”. E onde está escrito democracia e Estado Democrático de Direito, leia-se “ninguém pode usar a democracia contra si mesma”. Nenhuma Constituição admitirá perdão (indulto, anistia) para quem atenta contra o Estado Democrático. Tudo porque a Constituição não é um oximoro. Não dá para “contentar-se de contentamento”. Na poesia, dá; no Direito, não!
*Lenio Luiz Streck é jurista, professor e advogado
ANEXO
A anistia está nas mãos do Centrão - Eliane Cantanhêde
O Estado de S. Paulo - Pressão da Paulista, do PL e em inglês fajuto? Que nada! Quem decide a anistia é o Centrão
Num domingo muito especial, Donald Trump, presidente da (ainda) maior potência, deliciava-se com o derretimento do multilateralismo, do comércio e das bolsas mundo afora, considerando tudo isso como “coisa linda de se ver”, enquanto Jair Bolsonaro, ex-presidente da maior economia da América Latina, lia com o jeitão dele um papelzinho em inglês ridicularizando a prisão de “Popcorn and ice cream sellers” que vandalizaram os três Poderes no fatídico 8/1.
O ato da Avenida Paulista, marcado para defender o projeto de anistia aos paus-mandados do 8/1, virou o que já se esperava: pró-Bolsonaro e uma demonstração de força dele na direita, com perto de 45 mil presenças, o dobro do que ele reuniu na Praia de Copacabana, mas só um quarto do que exibiu na mesma Paulista em fevereiro de 2024. Um copo meio cheio, meio vazio.
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EDITORIAL 7/4/25:
Como a América pode acabar tornando a China grande novamente
‘Make America Great Again’ de Trump está pressionando líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos e criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China
Por The Economist – Revista Reino Unido - 04/04/2025
Enquanto Donald Trump lança uma saraivada de tarifas e seu governo fala sobre a força de suas alianças militares na Ásia, pode-se pensar que estes são tempos de ansiedade no país que os Estados Unidos veem como seu principal adversário. Na verdade, nossas reportagens de Pequim revelam um quadro bem diferente. O MAGA (Make America Great Again) está pressionando os líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos. Também está criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China.
O país asiático se saiu mal no discurso de Trump no Rose Garden. Contando a nova taxa de 34%, mais as taxas que já existiam, o total sobe para 65% — e um pouco mais se você incluir a remoção perturbadora de uma isenção tarifária para pequenos pacotes. Considerando que as exportações ainda representam cerca de 20% do PIB, como em 2017, isso prejudicará a economia da China. A tática da China de redirecionar as cadeias de produção de suas empresas por meio de países como o Vietnã para contornar as tarifas funcionará menos bem agora que os Estados Unidos estão erguendo barreiras globalmente.
A guerra comercial ocorre em um momento em que a China continua lutando contra a deflação, o colapso imobiliário e a demografia desanimadora. Nos últimos cinco anos, o Partido Comunista negligenciou o consumo fraco e adotou um estatismo imprudente que restringiu o setor privado. A China exportou seu excesso de capacidade, inundando o mundo com mercadorias, e promoveu um chauvinismo espinhoso que perturba os aliados dos Estados Unidos na Ásia e na Europa.
Apesar de tudo isso, a China entra na nova era do MAGA mais forte do que no primeiro mandato de Trump. Há muito tempo, o presidente Xi Jinping argumenta que os Estados Unidos estão muito polarizados e sobrecarregados para sustentar seu papel global. Um de seus slogans adverte sobre “grandes mudanças nunca vistas em um século”. Seu nacionalismo paranoico costumava parecer uma hipérbole distópica. Agora que Trump está cometendo tamanha autoflagelação e destruição geral, ele parece estar à frente de seu tempo.
Xi vem se preparando para o mundo caótico de hoje desde que se tornou líder da China em 2012. Ele pediu autossuficiência econômica e tecnológica para seu país. A China reduziu sua vulnerabilidade às restrições americanas, como sanções e controles de exportação. Embora seus bancos ainda precisem ter acesso a dólares, atualmente a maioria dos pagamentos internacionais não bancários é feita em yuan.
A economia doméstica da China tem pontos fortes não reconhecidos. A concorrência e a adoção da tecnologia fazem com que suas empresas industriais derrotem os rivais ocidentais em tudo, desde veículos elétricos até a “economia de baixa altitude”, ou seja, drones e táxis voadores. Visto da China, as tarifas de Trump condenarão Detroit à obsolescência no estilo dos anos 1970, assim como sua cruzada contra as universidades atrasará a inovação.
Um exemplo da promessa da China é o DeepSeek, visto como um sinal de que o país pode inovar em relação aos embargos de semicondutores dos Estados Unidos. O partido se sente confortável com a IA desenvolvida internamente, e isso poderia permitir que a tecnologia se difundisse pela China mais rapidamente do que no Ocidente, aumentando a produtividade. Isso e os sinais de que Xi pode ter se tornado mais tolerante com os empreendedores ajudam a explicar por que o índice MSCI de ações chinesas aumentou 15% em 2025, mesmo com a queda das ações americanas.
Quatro anos após o estouro da bolha, os imóveis estão finalmente se tornando um obstáculo menor para o crescimento. Em algumas cidades, incluindo Xangai e Nanjing, os preços até começaram a subir. O partido também tomou medidas tardias para estimular o consumo. Os governos locais podem se refinanciar com 6 trilhões de yuans (US$ 830 bilhões) de novos títulos ao longo de três anos e outros 4,4 trilhões de títulos “especiais” este ano. Parte do dinheiro extra será destinada às famílias.
Para aproveitar todas as oportunidades econômicas, o partido precisa parar de perseguir o setor privado. Até mesmo os autocratas leninistas da China percebem que a repressão à “prosperidade comum” contra os empreendedores, iniciada em 2021, foi longe demais. Embora algumas autoridades zelosas ainda não tenham entendido a mensagem, Li Qiang, vice de Xi, usou um discurso em 23 de março para elogiar os “dragões” de Hangzhou, a capital da inovação da China.
A economia também precisará de mais estímulos para impulsionar o consumo e de esforços mais determinados para estabilizar o mercado imobiliário, que ainda pesa sobre a confiança das famílias. O consumo extra também beneficiaria as relações chinesas no exterior, ajudando a absorver a capacidade excedente. À medida que os Estados Unidos levantam muros, a China terá a chance de redefinir as relações comerciais em todo o mundo, oferecendo-se para investir na fabricação em países parceiros em vez de inundá-los com exportações.
Essas oportunidades econômicas estão lado a lado com uma oportunidade geopolítica. A política americana para a China é assustadoramente obscura. Os falcões do governo insistem que, ao se afastar da Europa, os Estados Unidos estão liberando recursos para conter a China. No entanto, Trump admira Xi e enviou um aliado, o senador Steve Daines, a Pequim para tentar chegar a um acordo. Em seu primeiro mandato, Trump fechou um acordo comercial com a China; agora ele quer pechinchar sobre o TikTok.
A China está apostando que a conversa do MAGA sobre um acordo “Kissinger reverso”, com os Estados Unidos afastando a Rússia da China, é bobagem. E o protecionismo trumpiano, o abuso de aliados e a indiferença aos direitos humanos são um repúdio aos valores americanos: o farol do mundo livre agora parece caprichoso e perigoso. Xi não tem a intenção de preencher o vácuo deixado pelo Tio Sam, mas ele tem a chance de expandir a influência da China, especialmente no sul global. Se, além de disseminar tecnologias limpas, a China se tornar mais ousada na redução de emissões em seu próprio país, ela poderá demonstrar liderança em relação às mudanças climáticas.
O desdém de Trump pela Otan e pela Ucrânia corroeu a confiança em seu compromisso com os aliados asiáticos e a disposição de lutar por Taiwan. Se os Estados Unidos fabricarem mais de seus próprios semicondutores avançados, seu incentivo para defender Taiwan diminuirá. Esse é um presente para Xi.
Ainda assim, há perigos à frente para a China. Uma guerra comercial poderia desencadear uma recessão global. Se Trump não conseguir chegar a um acordo com o governo de Pequim, ele poderá atacar com moedas e impor mais sanções. A China ainda pode envenenar as relações com o resto do mundo, praticando dumping nas exportações. O fato de ela aproveitar esse momento depende de um homem: Xi. Mas o fato de a oportunidade existir se deve muito a outro: Trump
EDITORIAL 4/4/25
Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica - Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1
Em cena de 'Curtindo a Vida Adoidado', professor dá aula entediante sobre lei protecionista que aumentou tarifas americanas e aprofundou a Grande Depressão dos anos 1930.
Por Daniel Médici, g1 - 03/04/2025 18h07
Reproduzir vídeo- Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1
O que cena de 'Curtindo a Vida Adoidado' tem a ver com tarifaço de Trump
O que a decisão de Trump de aplicar tarifas em produtos de outros países tem a ver com um filme da Sessão da Tarde?
Nesta quinta-feira (3), alguns usuários de redes sociais buscaram em um clássico dos anos 1980 as respostas para os riscos do "tarifaço" do republicano. Eles desenterraram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado" na qual um professor explica uma lei similar que aprofundou a Grande Depressão, crise econômica que marcou os EUA nos anos 1930.
• Trump anuncia tarifas recíprocas para 185 países; confira a lista
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Trump anunciou, na quarta-feira, que os EUA cobrarão 10% de todas as importações feitas do Brasil — outros países enfrentarão uma tributação ainda maior. O presidente americano disse que o conjunto de tarifas vai "libertar" o país de produtos estrangeiros, fortalecendo sua indústria.
Enquanto os mercados responderam a Trump com bolsas em queda, a internet respondeu com memes. Foi então que algumas contas recuperaram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado", longa-metragem de 1986.
"Será que Trump nunca assistiu 'Curtindo a Vida Adoidado'?", questionou um usuário, ao postar uma cena do filme.
Trecho de 'Curtindo a Vida Adoidado', agora relacionado ao tarifaço de Trump — Foto: Reprodução
No trecho um professor dá uma aula sobre a Lei Smoot–Hawley para uma plateia de alunos entediados. Apesar de suas tentativas de arrancar alguma interação, os estudantes permanecem calados durante a explicação.
"Em 1930, a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, em um esforço para aliviar os efeitos da... alguém?, o projeto de tarifa, o Ato Tarifário de Hawley-Smoot, que... alguém? Aumentou ou reduziu? Aumentou as tarifas, na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal", explica o professor, em tom monocórdio.
"Funcionou? Alguém? Sabem os efeitos?", ele prossegue. "Não funcionou ,e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão."
É do tédio da escola que o protagonista do filme, Ferris Bueller, interpretado por Matthew Broderick, tenta escapar. A trama do filme gira em torno do desejo de Bueller, sua namorada e seu melhor amigo aproveitarem um dia de sol em Chicago.
A obra é uma das mais famosas de John Hughes (1950-2009), que escreveu e dirigiu alguns dos principais filmes juvenis da época, como "O Clube dos Cinco" e "Esqueceram de Mim".
O que é a Lei Smoot–Hawley
A Lei Smoot-Hawley foi uma lei adotada para proteger fazendeiros e indústrias americanas pouco após o início da Grande Depressão, iniciada após o colapso da Bolsa de Valores em 1929.
Trump tem um objetivo parecido: ao aumentar as tarifas de produtos importados, ele visa fazer com que os produtos americanos sejam mais competitivos para os consumidores dos EUA, impulsionando a indústria e a agricultura locais, bem como incentivando corporações a transferir sua cadeia produtiva para o país.
Especialistas argumentam, porém, que levará anos para que as tarifas produzam os efeitos desejados, como reacender a indústria dos EUA, alterar as cadeias de suprimentos e trazer a produção para casa.
Enquanto isso não acontece, os consumidores americanos provavelmente verão preços mais altos, a economia pode entrar em crise e os aliados colocarão seus próprios impostos sobre produtos americanos — efeitos que Trump chamou de "perturbação", mas que os eleitores podem não estar dispostos a aceitar nas eleições de meio de mandato do ano que vem.
Economistas, assim como o professor de "Curtindo a Vida Adoidado", afirmam também que a Lei Smoot-Hawley, em vez de impulsionar o mercado local, aprofundou e espalhou a crise. Parceiros comerciais dos EUA rapidamente adotaram terifas recíprocas, afetando profundamente o comércio internacional, que desabou 66% entre 1929 e 1934.
Trump anuncia tarifas recíprocas — Foto: REUTERS/Carlos Barria
"O que é certo é que a Lei Smoot-Hawley não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais", diz o site de história americana do Departamento de Estado dos EUA.
Mais cedo nesta semana, Trump defendeu sua política tarifária, afirmando que a própria crise de 1929 foi um resultado do fim abrupto das taxas a produtos estreangeiros nos anos 1920. A fala do presidente foi fortemente criticada pelo artigo de capa da revista "The Economist" desta semana.
"Quase tudo o que o Sr. Trump disse nesta semana — sobre história, economia e tecnicalidades do comércio — foi completamente ilusório. Sua leitura da história está de cabeça para baixo. Ele há muito glorifica a era de tarifas altas e impostos de renda baixos do final do século 19. Na verdade, os melhores estudos mostram que as tarifas impediam a economia naquela época", diz a revista.
"Ele agora acrescentou a afirmação bizarra de que o levantamento de tarifas causou a Depressão da década de 1930 e que as tarifas Smoot-Hawley chegaram tarde demais para contornar a situação. A realidade é que as tarifas tornaram a Depressão muito pior, assim como prejudicarão todas as economias hoje. Foram as meticulosas rodadas de negociações comerciais nos 80 anos subsequentes que reduziram as tarifas e ajudaram a aumentar a prosperidade."
A conclusão é parecida com a descrição do próprio site do Departamento de Estado: "Até hoje, a expressão 'Smoot-Hawley' continua sendo uma palavra de ordem para alertar sobre os perigos do protecionismo."
Editorial 3/4/25
Trump declara Guerra Comercial com anúncio de “Tarifaço”
O "Tarifaço de Trump" refere-se às tarifas impostas pelo PRESidente dos EUA, Donald Trump, que começaram logo após sua posse, foram suspensas e ontem foram novamente decretadas abrangendo produtos do mundo inteiro, sobretudo países asiá%3






- The Platters - Only You and You Alone; https://www.facebook.com/loeilmusical/videos/1120673442223612/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Bach - Obra Para Violoncelo;https://www.youtube.com/watch?v=xzN6VwiZYMo
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- Melissa Venema - Il Silenzio ; https://www.youtube.com/watch?v=od5M5g42SSs
- Eugene Doga - Valsas; https://www.facebook.com/radiofacundoquiroga/videos/1399542794201529/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Louis Armstrong - What a Wonderful World; https://www.youtube.com/watch?v=D67lR7Qy_wk
- Atahualpa Yupanqui - Trovador; https://www.facebook.com/groups/447649651954854/permalink/6214129348640160/?sfnsn=wiwspwa&ref=share&mibextid=VhDh1V&_rdr
- Atahualpa Yupanqui - Milonga Perdida;
- Carlos Gardel - Por Una Cabeza; https://www.facebook.com/RenatoBellucciGuitarra/videos/975173913826269/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Nemanja Bogunovic - Por una Cabeza (Carlos Gardel); https://www.facebook.com/CulturaNacionAr2019.2023/videos/289636986878499/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Elis Regina - Cais; https://www.facebook.com/Loshermanosmirandaoficial/videos/6326021404158000/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Mariza - Gente Da Minha Terra; https://www.youtube.com/watch?v=S2Ip-uUhaoI
- Lili Marleen - Lied Eines Jungen Wachpostens; https://www.facebook.com/filin3o/videos/750697866742031/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Casablanca - As Time Goes By; https://www.youtube.com/watch?v=d22CiKMPpaY
- Vicente Celestino - Mia Gioconda; https://www.youtube.com/watch?v=rEUM_XvFYgA
- Nadia Figueiredo - Rosa; https://www.facebook.com/nadiafigueiredosoprano/videos/912064303810645/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Marco Aurélio Vasconcellos - Cordas De Espinho; https://www.letras.mus.br/marco-aurelio-vasconcellos/1379655/
- Rodrigo - Concierto de Aranjuez; https://www.facebook.com/medicitv/videos/1658788614640527/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Noche Luna - Toda Una Vida; https://www.facebook.com/100063580060848/videos/962079618430280/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=kgZ8q0
- Rolando Boldrin - Cevando o Amargo; https://www.facebook.com/tvcultura/videos/2009513622735092/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Filin - Boleros; https://www.youtube.com/watch?v=Web007rzSOI
- Marisol Castillo - Historia de un amor; https://www.facebook.com/marisolcastillomx/videos/830529204994544/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Lucy Thomas - Evergreen; https://www.facebook.com/lucythomassings/videos/803731074542511/?extid=WA-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=2Rb1fB
- Clara Nunes - Canto das Três Raças; https://www.youtube.com/watch?v=dcVKb2ht6BE
- Cartola - As Rosas Não Falam; https://www.youtube.com/watch?v=5j3QjEk-6c0
- Inti-Illimani - Canto de pueblos andinos; https://www.youtube.com/watch?v=NDJz7mE4g5k
- Yamandu Costa e Orquestra Sinfônica de São Paulo - Itaparica; https://www.youtube.com/watch?v=JHS5_7AT-dA
- Danilo Timm - Landslide (Fleetwood Mac); https://www.youtube.com/watch?v=WM7-PYtXtJM
- Grupo Etnia - Canção da América; https://www.youtube.com/watch?v=AVWsY-5NJ-E
- Ricardo Scofano y su grupo - Entancia San Blas; https://www.youtube.com/watch?v=bQeYBNhsppw
- Israel Kamakawiwoʻole - Somewhere over the Rainbow; https://www.youtube.com/watch?v=V1bFr2SWP1I
Davi Rosa de Lima (@davi.chuleador)
- Coral de Crianças Árabes - Bella Ciao; https://www.facebook.com/musicaquetequero/videos/coral-de-crian%C3%A7as-%C3%A1rabes-cantando-a-bella-ciao-o-hino-da-resist%C3%AAncia-ao-fascismo/3672506052787425/ 52. Versões Artísticas - Celina Ten Caten; https://www.youtube.com/watch?v=GtIBe_B362s
- Roda Viva - Chico Buarque de Holanda https://www.youtube.com/watch?v=0dU4mLOHGIQ