COLUNA DO TIMM
Editorial 25/4/25
A FRAUDE NO INSS
A fraude no INSS, amplamente noticiada, que derrubou o Presidente do órgão, vinculado ao Ministério da Presidência, ocupado por Carlos Lupi, virtual dono do PDT desde a morte de Brizola, em 2004, merece reflexões.
A primeira onda “recente” de escândalo no INSS teve como principal Jorgina de Freitas, já falecida. Roubou milhões, foi condenada, escapou para o exterior mas acabou retornando para cumprir pena. Jorgina ficou famosa por comandar o esquema de desvio de verbas de aposentadoria que ficou conhecido como “escândalo da Previdência”, a maior fraude da história da previdência social do país, descoberta na década de 1990. O prejuízo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou a quase R$ 2 bilhões, segundo a Advocacia-Geral da União.
Já no Governo Lula, outra fraude sobre servidores e aposentados federais emergiu: Os consignados. Fraudavam contratos de consignados que eram lançados na surdina nos contracheques, depositando pequena parcela, supostamente contratada, em conta para disfarçar a fraude. Não houve propriamente escândalo, mas o assunto transpirou na imprensa e , aparentemente, foi superado, ainda que jamais de saiba se os prejudicados, muitos aposentados, tenham sequer tomado conhecimento do assunto.
Agora, a fraude é intermediada por 17n Associações de Aposentados, com a provável conivência de servidores do INSS. Eram subtraídas pequenas mensalidades sobre 20 milhóes de aposentados e pensionistas, a título de contribuição a ditas Associações, num valor médio de R$ 40 reais, que somadas ao longo de vários anos, de 2017 até 2024 teriam totalizado algo entre R$ 6 e R$ 8 bilhões. Este é o valor global das transferências, não exatamente das fraudes, pois ainda não se sabe quais descontos eram efetivamente autorizados e quais foram fraudados. Nestes casos, os descontos eram feitos diretamente no contracheque, sem autorização legal dos interessados. As fichas de inscrição nas respectivas Associações eram simplesmente fraudadas. A primeira medida que o Governo deveria tomar – e ontem já tomou -deveria ser a proibição de DESCONTO AUTOMÁTICO em contracheques. Melhor seria, aliás, não autorizar mais nenhum desconto automático em contracheque, exceção, talvez, a consignados
Uma das explicações para o sucesso da fraude é que os CONTRA CHEQUES impressos e enviados aos servidores não é mais expedido. Os interessados têm que entrar, pela INTERNET, nos sites do Governo e INSS para acompanhar seus ganhos. Ora, pessoas com mais de 60 anos têm imensa dificuldade para operar INTERNET e não conseguem falar por telefone. Muito difícil, a propósito, entrar no site GOV para acompanhar contra cheque e outras informações funcionais. A cada anos, inclusive, sofre-se para fazer prova de vida num sistema sabidamente ruim. Aposentados, nestes casos, contam com filhos e netos, quando não acabam tendo que sair em busca de algum consultor, para cumprir a exigência da atualização. De resto o modelo de confirmação biométrica do site GOV é horrível, muito pior do que vários outros existentes em portarias de prédios. E não adiante recloamar. Ouvidos moucos não escutam o flagelo dos servidores, sobretudo idosos...
Finalmente, ainda sobre o atual escândalo do INSS, é importante que se perceba que há várias dimensões aí envolvidas. Primeiro , o criminal, a cargo da Policia Federal que apontará o arco de cumplicidades entre Associações , Servidores e Autoridades. Ninguém deve ser poupado. Outro, Administrativo, vez que demonstra a inequívoca incompetência da Direção do órgão, com um Orçamento Anual de R$ 3 trilhões, para gerir estes recursos adequadamente. E aqui, convenhamos, a responsabilidade não é apenas da Direção do , mas se estende ao Ministro ao qual o INSS está subordinado. Bando do incompetentes, no mínimo. Finalmete, a questão Política: O Ministro CARLOS LUPI , tem sob suas axilas, o eterno presidenciável Ciro Gomes, com expressão ainda considerável nas Pesquisas para 2026. Será muito difícil, portanto, a demissão do dono do PDT, num ano pré eleitoral, quando Lula se esforça para manter uma ampla Frente contra o bolsonarismo.
Editorial 24/4/25
O (in)concebível - DORRIT HARAZIM - 20/ 4/ 2025
Semanas atrás, três professores da Universidade Yale — uma das oito instituições privadas que compõem a estelar Ivy League americana — tornaram pública sua mudança para a Munk School of Global Affairs and Public Policy, de Toronto, no Canadá. Em tempos normais, a notícia nem notícia seria, dada a mobilidade inerente ao mundo acadêmico. Só que o filósofo Jason Stanley, o historiador Timothy Snyder e sua mulher Marci Shore, professora de História intelectual europeia, não são nomes quaisquer.
Stanley, autor de seis livros — incluindo “Como funciona o fascismo” —, centra sua obra na manipulação emocional da propaganda fascista e nos riscos de uma sociedade ignorar sinais precoces de autoritarismo. Judeu, pai de dois filhos multirraciais (foi casado com a cardiologista negra Njeri K. Thande), ele já sofreu inúmeras ameaças de morte digitais recentes. Por isso decidiu empacotar seu saber e filhos para além do ambiente político opressor instaurado por Donald Trump.
— O que é um país? — indaga ele, com resposta pronta: — É a forma pela qual seu povo escolheu se governar. Os Estados Unidos existem porque o povo americano elege aqueles que devem fazer e executar as leis... Mas a lógica atual é a da destruição.
Seu colega Snyder é autor, entre outros, do best-seller “Sobre a tirania —Vinte lições do século XX para o presente”. Estudioso da história da Europa Central, União Soviética e Holocausto, Snyder pesquisa o elo que brota no fascismo histórico e desemboca nos tempos atuais. Em todas as obras, ele enfatiza a responsabilidade pessoal e coletiva na construção ou ruína da democracia. Como seu colega de Yale e agora Toronto, tem 55 anos, mas é nascido em família quacre do Meio-Oeste americano. A mãe de seus dois filhos também é de Ohio, e a decisão de se mudar para o Canadá, tomada ainda antes da eleição de Trump, é mais nuançada. Por isso acabou exigindo dele um longo esclarecimento público. Alguns trechos do que publicou no jornal da universidade:
— Não saí de Yale em consequência do que Trump está fazendo. Também não estou fugindo de nada. Não mudei devido a ameaças, denúncias, tentativas de violência aleatória por parte de pessoas baixas em cargos altos, nem por alertas de amigos etc. Mas, mesmo que fosse esse o caso, qual o problema de pessoas menos privilegiadas do que eu (e elas são muitas) optarem por sair do país? Alguns já se foram. Outros mais sairão. Devemos apoiá-los e aprender com eles. A função de uma universidade é criar condições de liberdade, e é em função disso que são alvo prioritário de tiranos. Já é possível ver nos Estados Unidos a tentativa, por parte do governo, de alimentar o conformismo e o denuncismo com o propósito de disseminar medo e imbecilidade.
A partida dos três professores de Yale aponta para uma realidade bem mais alarmante. Segundo pesquisa realizada pela revista Nature com 1.600 cientistas em atividade acadêmica nos Estados Unidos, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país domado por Trump. O corte nas verbas para pesquisa, as tentativas de silenciamento da contradita e a repressão à imigração foram citados como principais motivos.
Uma das ignomínias dos editos da Casa Branca está em dar roupagem edificante ao autoritarismo rábido das deportações de estudantes e professores: o combate ao antissemitismo. Snyder escreveu dois livros sobre o Holocausto e ensina a história do antissemitismo há décadas.
— O governo atual não está combatendo o antissemitismo, está fomentando-o — sustenta ele.
Não perceber a falácia permite que o termo se transforme em instrumento político e que as universidades sejam destruídas em nome dessa aberração. Cabe lembrar que nenhum governo americano do pós-guerra teve tantos amigos da extrema direita mundial, da AfD alemã ao camarada Putin.
Sempre haverá quem manifeste incômodo com o uso da palavra “fascismo” no contexto da democracia americana. Mas o fascismo pode assumir roupagens diversas, como alertou o vice-presidente de Franklin Roosevelt, Henry Wallace, em ensaio publicado no auge da Segunda Guerra, em 1943.
— A luta mundial e secular entre fascismo e democracia não cessará quando a luta terminar na Alemanha e no Japão — escreve.
No texto,Wallace cunha a expressão “fascismo americanizado” e explica que o pensar fascista se adapta a momentos e sociedades diversas. Seria fácil identificá-los:
— Eles se proclamam superpatriotas, mas estão dispostos a destruir as liberdades constitucionais. Clamam por liberdade de mercado, mas são porta-vozes de interesses e monopólio. Seu objetivo final é a captura do poder político por meio do uso do poder do Estado.
Em outras palavras: não existe espaço para inocência num mundo operado por Trump.
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O MUNDO CHORA A MORTE DO PAPA FRANCISCO
Morre Francisco, o primeiro papa latino-americano, de hábitos simples, que lutou para mudar a Igreja Católica devolvendo-a aos ensinamentos de Cristo. Foi eleito em 2013 e logo em seguida veio ao Brasil, em sua primeira viagem pontifical, para o Encontro Mundial da Juventude, quando conquistou o coração dos brasileiros Sua sucessão ainda é uma incógnita, embora predomine a opinião de que deverá se eleito, para contrabalançar o caráter “revolucionário” de Francisco, um papa mais moderado. Lembremo-nos que a BOA NOVA de Cristo foi a disseminação do perdão, como corolário do Amor a toda a humanidade e fundamento da PAZ entre os homens. Oremos, pois, mesmo aqueles que não sabem rezar ou que, por qualquer razão, não simpatizavam com Francisco. E esperemos, dentro de uns 15 dias a abertura do CONCLAVE que reunirá 135 cardeais, a maioria indicados por Francisco, entre os quais 7 brasileiros. Deles ouviremos depois de algumas semanas o sonoro HABEMUS PAPAM.
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DIA DA VOZ
Deixemo-nos levar pelo espírito da Páscoa, ou Pessach, segundo os judeus, e que significa “Travessia”: O longo caminho de 40 anos de um povo em busca da Terra Prometida. Na tradição cristã, é a consagração de uma nova voz que iluminaria o naturalismo helenístico, abrindo na Era da Boa Nova, o advento do perdão nos interstícios do diálogo. Para nós, simples mortais, a identidade da espécie: Aquele que fala. Com efeito, na vastidão da biodiversidade que recobre como fina camada vital o inanimado planeta, somos o homo comunicans e, graças a isso, inventamos a civilização. Diziam, inclusive, os antigos, que a escrita nada mais era do que o prolongamento da voz dos mortos. A eternização da palavra. Enfim, muitas recomendações poderiam ser feitas, neste Dia da Voz, sobre como educá-la.e preservá-la para uma boa fala durante a vida inteira. Mas prefiro escolher um “case”. Ocorreu-me há muito tempo, quando achava que já sabia tudo sobre as implicações da voz com a consciência. Ei-lo
Morava eu isolado no interior de Goiás, preocupado com os gambás que se haviam instalado no forro da minha casa, quando, numa tarde quente e ensolarada de agosto, recebo a visita de um amigo, Newton Rossi, alma poética, mineiro de Ouro Fino, figura célebre em Brasília por ter sido durante décadas Presidente da Federação do Comércio. Trazia-me ele, para conhecimento, um oriental de magreza preocupante, mas de olhos vivos e gestos precisos: Dr. Jonk Suk Yum, criador de um movimento denominado Unibiótica.
Dr. Jonk Suk Yum, médico coreano radicado no Brasil, desde 1976, fundou a Unibiótica que teve sua origem no estudo de cerca de 8.000 volumes de medicina, tanto oriental como ocidental compreendendo 18 grandes métodos de tratamento e 362 técnicas de cura.
Essa ciência traz resultados surpreendentes para quem a pratica, e não tem contra indicação, todos podem praticar!
Abaixo coloquei um link com um depoimento pessoal do próprio Dr. Yum onde ele conta um pouco sobre a sua vida e como nasceu a Unibiótica. Vale a pena ler!
Depoimento – Dr. Yum – Vida e missão
http://unibiotica.wordpress.com/dr-yum/
Depois de tomarmos o cafezinho regulamentar, conversamos sobre o dia e a noite no cerrado naqueles dias de seca, quando, surpreendemente, suas belas flores despontam. Newton me disse a que vinha:
- Timm, o Dr. Yum tem um livro – pronto , sublinhou – e precisa de um brasileiro como co-autor, pois assim terá mais aceitação do público. Te recomendei.
Era a primeira vez na vida que recebia algo escrito “de presente”. Escrevinhador inveterado, eu, geralmente, era o solicitado para fazer requerimentos, cartas, ações nos Tribunais de Pequenas Causas, discursos de políticos ou simplesmente trabalhos de classe. Estranhei, mas indaguei do que se tratava..
- Dr. Timm, falou o Yum, eis aqui – e me passou um calhamaço xerocado que ainda guardo – minhas reflexões sobre a “Voz de Deus” e a “Voz do Homem”. Falou sem parar durante meia hora, explicando o que era uma coisa e o que era outra. Retive apenas que a primeira se referia aos ensinamentos sagrados, imutáveis , objeto da Razão Pura de Kant, enquanto a segunda, seria a do aprendizado humano. Eu ia encaixando tudo no meu modelito como um caso de Vox Populi , Vox Dei, até dar-me conta que ele falava outra coisa: A voz do homem não era a reverberação da Voz maiúscula de Deus. Era mais forte!
Ôpa, pensei comigo! Mais um para o pavilhão ...
Fez-se, então um curto silêncio, entreolhamo-nos, mas o Dr. Yum, que muito me impressionara, mostrava-se inquieto até que, direta e repentinamente, me perguntou se eu subscreveria o manuscrito como co-autor. Respondi-lhe,, respeitosamente, que precisava ler os manuscritos e que dentro de alguns dias lhe daria uma resposta. Começava a me desagradar a aparente impaciência do visitante ilustre.. Mas vá lá! Ia ver. Aí, o pacifico Dr. Yum interveio com determinação e disse que eu deveria decidir imediatamente, mesmo sem ler. Reagi, isto não faria nunca. De-ci-di-da-men-te!, disse-lhe, um pouco contrafeito. A conversa, então, congelou. Meu amigo Newton o arrastou para fora, depois de nos despedirmos friamente e eu fiquei com os manuscritos, que li naquele mesmo dia. Interessantissimo. Com uma ou outra ressalva teria passado para a História como seu co-autor. Conto-vos do que se tratava e aí a ligação com o Dia da Voz. Ele procurava demonstrar que a Voz de Deus é a voz milenar dos livros religiosos, que tem na India um lugar primordial, e a do Homem, o resultado da sua própria consciência, aí identificando a China como sua pátria de excelência. Tendo nestes anos lido mais sobre Confúcio e a China, hoje me dou conta do que ele queria dizer: Os chineses não têm religião, têm códigos morais úteis na indução de açõe Uma verdade prática, Voltarão a ser os Senhores do Meio...
Por via das dúvidas, e para registro da data, narro o caso e encerro. Vá o feito!
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DIA NACIONAL DAS BIBLIOTECAS
Paulo Timm – Publ. A FOLHA, RS =11/18 abril 25 -
Não faltam assuntos de grande relevância para serem tratados nesta coluna semanal. Dois deles encheriam livros: 1. O “Tarifaço” do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que soterrou a Organização Mundial do Comércio, órgão responsável pela regulação do livre-comércio numa fase de globalização das relações econômicas que disseminaram as cadeias de produção pelo mundo inteiro; 2. A questão da Anistia aos promotores dos 8 de janeiro de 23, cujo Projeto de Lei, conduzido por deputados , que corre o risco de tramitar em regime de urgência na Câmara, podendo ser até aprovado, levando a um confronto com o Poder Judiciário. Não obstante, volto meus olhos para uma questão mais doméstica: Livros e Biblioteca. O dia 9 passado (9.IV), celebrou do Dia Nacional das Bibliotecas e vale trazer o assunto à baila. Afinal, é inadmissível que nossa cidade, com 40 mil habitantes, no Estado do Rio Grande do Sul, reconhecido pela excelência de sua educação, que na virada do Império para a República, inclusive, lhe brindou com papel estratégico na Política Nacional, dotada de unidades universitárias como a ULBRA e a Universidade de Caxias do Sul, tenha tido sua biblioteca fechada. Inadmissível e lamentável.
A existência de Biblioteca é imperativo legal e civilizatório, aqui, pelo caráter social que implica. Acesso aos livros, mesmo na Era Digital, ainda é fundamental à informação, sobretudo qualificada. E é um ambiente de socialização. O mundo padeceu muito com a perda de históricas bibliotecas que poderiam nos ter transmitido o conhecimento de eras passadas. O caso mais lamentado foi o incêndio da Biblioteca de Alexandria, cidade fundada, não por acaso, por um líder helênico, Alexandre o Grande, preocupado em disseminar, na rota de suas vitórias militares, a cultura grega. Queima de livros foi, também, um procedimento sempre associado a governos totalitários, quando não colonialistas. Na chegada à América, no século XVI, os espanhóis queimaram grande parte do acerto maia a asteca.
No Brasil, devemos a Dom João VI a criação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Esta biblioteca é uma das maiores e mais importantes do mundo, possuindo um acervo vasto que inclui obras raras e documentos históricos. Trouxe com ele, embora tenha chegado mais tarde, o acervo cultural escrito de Portugal. Desde então, o movimento “bibliotecarista” cresceu e multiplicou-se por todo o país até que. em 9 de abril de 1980, através Dec. 64.831, foi instituída, no país, a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, bem como o Dia do Bibliotecário. A esses profissionais, o nosso reconhecimento pela sua importância na organização dos acervos e informação aos interessados. Um Império, aliás, ficou conhecido, historicamente, como guardião da sabedoria: O Império Bizantino, herdeiro oriental do Império Romano, criado por Constantino. Daí sua capital: Constantinopla, que sobreviveu até 1453, quando foi conquistada pelos otomanos. O Império Bizantino teve o cuidado de guardar muitas das obras da Idade Clássica, transmitindo-as, mais tarde, aos árabes que as traduziram e verteram para o latim, em sua longa estada na Península Ibérica, daí influenciando as Universidades nascentes na Europa.
Hoje, tal como tem ocorrido com os Museus, as Bibliotecas já nem são apenas depósitos de livros. Tornaram-se espaços de vivência e disseminação cultural, com acesso à digitalização, imagens e conferências. Alguns, como o Museu de Arte do Rio de Janeiro são sedes de cursos superiores. O mesmo com Bibliotecas. Medelin, na Colômbia, em sua luta contra o domínio do narcotráfico, criou as Bibliotecas Parque.
“Bibliotecas Parque (em espanhol, Parques Biblioteca) são complexos urbanos compostos por edifícios de uso público com arquitetura moderna e amplos espaços abertos para a circulação dos visitantes. Esses espaços públicos, que promovem diferentes tipos de atividades culturais, são o que concede ao complexo urbano o nome de Parque[1]. O edifício central ou eixo do complexo, por ser dotado de uma biblioteca com equipamentos de informática de alta tecnologia, concede o nome de Biblioteca, sendo assim criada a expressão composta “Biblioteca Parque”.”
Este novo modelo de Biblioteca, Parque, tem se disseminado pelo mundo inteiro. Tive ocasião de visitar recentemente, a Biblioteca Parque do Rio de Janeiro, na Av. Presidente Vargas. Outras cidades estão copiando o modelo.
Ao tratarmos do assunto em Torres, ocorre-me trazer a ideia não só de reabrir um Depósito de Livros, mas de lançarmos um Movimento amplo para a criação de outro modelo, mais ousado, juntando a almejada construção de uma Casa Municipal de Cultura com uma Biblioteca Parque. Seria um espaço vivencial para jovens, movimentos sociais, idosos, cidadania em geral para encontros culturais, com acesso a livros, Internet, filmes, informação cultural etc. Projeto que faria jus a beleza natural que já nos fez A MAIS BELA PRAIA do Estado. Seríamos também reconhecidos como a pioneira em associar dois projetos tão ansiados: Casa de Cultura e Biblioteca, um verdadeiro paraíso, como diria Jorge Luiz Borges : “Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de Biblioteca”.
Anexos
Biblioteca Parque do Rio de Janeiro
Biblioteca Parque RJ (@bibliotecasparquerj) - Instagram
FALA, BIBLIOTECÁRIA: História da Biblioteca Nacional por Gabriela Pedrão
Biblioteca Nacional 200 anos
Dia Nacional da Biblioteca - Dia Nacional da Biblioteca (9 de abril) - SÓ ESCOLA
Academia Riograndense de Letras – Crítico EDUARDO JABLONSKI fala sobre obra de E.Veríssimo - Facebook Live | Facebook
Biblioteca Parque
https://pt-br.facebook.com/bibliotecasparquedorio
http://www.cultura.rj.gov.br/espaco/biblioteca-parque-estadual-bpe
http://www.bibliotecasparque.org.br/#home
Bibliotecas Parque - Biblioteca Parque – Wikipédia, a enciclopédia livre
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EDITORIAL 10/4/25
Participação do Presidente da República na IX Cúpula da CELAC, em Honduras - Publicado em 08/04/2025
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O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participoui, em 9 de abril, da IX Cúpula da CELAC, em Tegucigalpa, Honduras. O evento contou com a presença de representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe, bem como de delegados de organismos internacionais e de parceiros extrarregionais da Comunidade convidados pela presidência hondurenha.
A CELAC constitui o único mecanismo de diálogo e de concertação que reúne todos os países em desenvolvimento do continente americano.
A participação do Presidente Lula na Cúpula de Tegucigalpa reforça o compromisso do Estado brasileiro com a integração latino-americana e caribenha, conforme previsto na Constituição de 1988.
Por ocasião da Cúpula, os países membros da CELAC passarão em revista os trabalhos realizados em 2024 e o conjunto de iniciativas a serem implementadas ao longo de 2025, com destaque para o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da CELAC 2030 (Plano SAN-CELAC 2030) e o Fundo de Adaptação Climática e Reposta Integral a Desastres Naturais (FACRID) da Comunidade. Além disso, refletirão sobre a conjuntura internacional, os desafios conjuntos que afetam a região e as oportunidades existentes para os países e povos latino-americanos e caribenhos.
Leia a íntegra do discurso do Presidente Lula no CELAC dia 9/IV/25
“A América Latina e o Caribe enfrentam hoje um dos momentos mais críticos de sua história.
Percorremos um longo caminho para consolidar nossos ideais de emancipação.
Abolimos a escravidão, superamos as ditaduras militares, mas seguimos convivendo com a exclusão social, a fome e a miséria.
Só recentemente passamos a valorizar nossos povos originários.
A ingerência de velhas e novas potências foi e é uma sombra perene ao longo desse processo.
Agora, nossa autonomia está novamente em xeque.
Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região.
A liberdade e a autodeterminação são as primeiras vítimas de um mundo sem regras multilateralmente acordadas.
Migrantes são criminalizados e deportados sob condições degradantes.
Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional e elevam os preços.
A história nos ensina que guerras comerciais não têm vencedores.
Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar à condição de zona de influência em uma nova divisão do globo entre superpotências.
O momento exige que deixemos as diferenças de lado.
É preciso resgatar o espírito plural e pragmático que nos uniu no início dos anos 2000 e que levou à criação da UNASUL e da própria CELAC.
Outras regiões se preparam para responder às transformações em curso.
Acabo de voltar da Ásia, onde testemunhei a pujança da ASEAN.
A União Europeia está se reorganizando para fazer frente à crise da OTAN e às medidas comerciais unilaterais.
A União Africana formulou visão comum de desenvolvimento para as próximas quatro décadas.
É imperativo que a América Latina e o Caribe redefinam seu lugar na nova ordem global que se descortina.
Nossa inserção internacional não deve se orientar apenas por interesses defensivos.
Precisamos de um programa de ação estruturado em torno de três temas que demandam ação coletiva.
O primeiro deles é a defesa da democracia.
Nenhum país pode impor seu sistema político a outro.
Mas foi nos períodos democráticos que o Brasil mais avançou na superação de seus desafios sociais e econômicos.
Assistimos nos últimos anos à erosão da confiança na política, o que abriu espaço para projetos autoritários.
A desinformação, o ódio e o extremismo se disseminam nas plataformas virtuais, deturpando e deformando a liberdade de expressão.
Negacionistas desprezam a ciência e a cultura e atacam até as universidades.
Indivíduos e empresas poderosas, que se consideram acima da lei, investem contra a soberania de nossos países.
É trágico que tentativas de golpe de Estado voltem a fazer parte do nosso cotidiano.
Nossos países só estarão seguros se forem capazes de erradicar a fome, gerar bem-estar e garantir oportunidades para todos.
Em linha com o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional da CELAC, o Brasil lançou, em sua presidência do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
Convidamos todos a se somarem à iniciativa, que começará seus trabalhos com projetos no Haiti e na República Dominicana.
O segundo tema que demanda atuação conjunta é a mudança do clima.
O último relatório do IPCC descreve a América Latina e o Caribe como uma das regiões mais vulneráveis do planeta.
Os riscos de colapso da Floresta Amazônica e de degelo da Antártida são pontos de não-retorno que colocam em xeque nossa sobrevivência.
A elevação do nível do mar representa ameaça existencial para as ilhas caribenhas e zonas costeiras.
A COP30, em pleno coração da Amazônia, não será apenas a COP do Brasil, mas de toda a América Latina e Caribe.
Precisamos exigir dos países ricos metas de redução de emissões alinhadas ao Acordo de Paris e de financiamento à altura das necessidades da transição justa.
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos em Belém permitirá que nações que preservam sua cobertura florestal sejam remuneradas por esse esforço.
Somos berço de imensa biodiversidade e fonte abundante de energias renováveis, incluindo importantes reservas de minerais críticos, que precisam estar a serviço do nosso desenvolvimento.
A cooperação energética na América Latina e Caribe não é apenas um imperativo ambiental, mas também uma necessidade estratégica e uma oportunidade econômica.
O terceiro tema de interesse comum é nossa integração econômica e comercial.
Quanto mais fortes e unidas estiverem nossas economias, mais protegidos estaremos contra ações unilaterais.
Em 2023, o comércio entre países da América Latina e Caribe correspondeu a apenas 14% das exportações da região.
O volume de comércio anual que o Brasil mantém com os países da CELAC é de 86 bilhões de dólares, maior do que temos com os Estados Unidos e próximo do que possuímos com a União Europeia.
Precisamos promover o comércio regional de bens e serviços, sua diversificação e crescente facilitação.
Para ampliar nosso intercâmbio, meu governo está determinado a reativar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI e a expandir o Sistema de Pagamentos em Moeda Local. Integrar redes de transporte, energia e telecomunicações reduz distâncias, diminui custos e incentiva sinergias entre cadeias produtivas.
O Brasil vem impulsionando cinco Rotas de Integração Sul-Americana, que vão unir o Caribe, o Atlântico e o Pacífico.
Fortalecer as instituições financeiras regionais, como a CAF, o Banco de Desenvolvimento do Caribe e o Fonplata, é fundamental para garantir que esses projetos saiam do papel.
Terei prazer em receber os líderes caribenhos em Brasília, no mês de junho, para aprofundar esse debate na segunda Cúpula Brasil-Caribe.
Também atuaremos na presidência brasileira do Mercosul para assinar o acordo com a União Europeia e estreitar os laços com os países centro-americanos.
Nossa integração é uma tarefa inadiável, que não deve ficar à mercê de divergências ideológicas.
Por isso, é chegada a hora de enfrentar o debate sobre a regra do consenso.
Mesmo que reconheçamos seu mérito de forjar convergências, é inegável que hoje ela tem gerado mais paralisia do que unidade, transformando-se em verdadeiro direito de veto.
As inúmeras notas de rodapé incluídas em declarações recentes mostram que a expectativa de uniformidade é irrealista.
Existem exemplos em outras regiões nos quais podemos nos inspirar.
Para analisar essa questão, sugiro a constituição de um grupo de trabalho que possa apresentar recomendações até a próxima Cúpula.
Senhoras e senhores,
O mundo ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.
Não queremos guerras nem genocídio. Precisamos de paz, desenvolvimento e livre-comércio.
Manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz significa trabalhar para que o uso da força não se sobreponha à resolução pacífica de conflitos.
O multilateralismo é abalado cada vez que silenciamos ante as ameaças à soberania dos países da região.
Não podemos nos omitir em face do embargo a Cuba, das sanções contra a Venezuela ou do caos social no Haiti.
É essencial recuperar nossa tradição regional de respeito ao asilo diplomático.
A CELAC pode contribuir para resgatar a credibilidade da ONU elegendo a primeira mulher Secretária-Geral da organização.
Companheiras e companheiros,
Quero agradecer à nossa companheira Xiomara Castro por liderar a CELAC num ano especialmente desafiador para o mundo e para a região.
Desejo ao companheiro Gustavo Petro muito sucesso na condução da CELAC no próximo período.
Saúdo também a decisão do meu amigo Yamandú Orsi de assumir a presidência da CELAC em 2026.
Só posso dizer para vocês: contem com o Brasil para seguir construindo nossa Pátria Grande.
Muito obrigado.”
EDITORIAL 09/04/25
Anistia: bolsonaristas pressionam por urgência
Como afirma o Jornal O POVO, do Ceará
“A consciência democrática e as instituições não podem deixar impunes aqueles que atentaram com o Estado Democrático de Direito
Depois do ato no Rio de Janeiro, que reuniu 18 mil pessoas, os bolsonaristas fizeram nova manifestação no domingo passado, em São Paulo. A principal reivindicação dos manifestantes é a anistia aos participantes do ataque e depredação da sede dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023, com benefícios para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Duas mil pessoas são investigadas e 371 (até janeiro) já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato teve a participação de 45 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap, que usa critérios científicos para calcular multidões. Em Fortaleza, houve uma manifestação reunindo um pequeno grupo de pessoas.
Por que anistia para golpistas é inconstitucional - Lenio Luiz Streck* - O Globo = Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina
O Globo
Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina
Está em discussão a concessão de anistia aos condenados e acusados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. A pergunta de 1 milhão de leis é: se aprovada, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode declarar a lei anistiante como inconstitucional?
A resposta é afirmativa. Por vários motivos. Em primeiro lugar, há que rejeitar argumentos (existem muitos divulgados na mídia) de que uma lei de anistia não seria inconstitucional porque a Constituição Federal (CF) não a proíbe. Esse parece ser o principal argumento a favor da tese da anistia. Trata-se de uma tese que no Direito chamamos de textualista, pela qual “o que a Constituição não proíbe, permite”. Isso quer dizer que o legislador, toda vez que a CF não estabelecer o contrário ou não disser algo sobre o tema, poderia aprovar qualquer tipo de lei. Ora, pensar assim é fazer pouco-caso da Constituição. É pensar que a CF é uma espécie de simples código.
Um exemplo singelo derruba os argumentos textualistas. Se uma lei proíbe cães no parque, um textualista — que defende a constitucionalidade de uma lei de anistia aos golpistas — por certo responderia que “a lei não proíbe ursos”. Logo, são permitidos. Pior ainda: por certo o textualista dirá que, proibidos cães, o cão-guia do cego está impedido de transitar no parque. Essa é a melhor maneira de saber o conceito de “interpretação textualista”.
Em segundo lugar, temos o precedente Daniel Silveira. Não era proibido expressamente pela Constituição que o presidente Jair Bolsonaro concedesse indulto. Mas o STF, baseado em forte doutrina e na interpretação sistemática, entendeu que o ato contrariou a Constituição. Nesse precedente (ADPF 964), já se vê a pista da inconstitucionalidade de eventual lei anistiando golpistas. Há uma passagem em que se lê:
— Indulto que pretende atentar, insuflar e incentivar a desobediência a decisões do Poder Judiciário é indulto atentatório a uma cláusula pétrea prevista no art. 60 da CF.
Isso é o que se chama “proibição implícita”. Igualzinha à vedação de ursos. Não precisa ser dito. Está implícita a proibição. Chama-se a isso de hermenêutica da função da lei.
Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina (Bidart Campos). Por aqui, setores do Direito tentam aplicar uma espécie de “textualismo seletivo”.
Ainda sobre o “precedente Daniel Silveira”, consta no acórdão, no voto do ministro Alexandre de Moraes:
— Seria possível o STF aceitar indulto coletivo para todos aqueles que eventualmente vierem a ser condenados pelos atos de 8 de janeiro, atentados contra a própria democracia, contra a própria Constituição?
E a resposta:
— Obviamente que não. Isso está implícito na Constituição.
Aliás, no caso Silveira, o STF usa mais de 40 vezes a tese de que há vedações implícitas na Constituição ao direito de anistia e indulto.
No nosso exemplo, parece óbvio que, proibidos cães, ursos não são permitidos. E por quê? Porque onde está escrito cães, leia-se “animais perigosos”. E onde está escrito democracia e Estado Democrático de Direito, leia-se “ninguém pode usar a democracia contra si mesma”. Nenhuma Constituição admitirá perdão (indulto, anistia) para quem atenta contra o Estado Democrático. Tudo porque a Constituição não é um oximoro. Não dá para “contentar-se de contentamento”. Na poesia, dá; no Direito, não!
*Lenio Luiz Streck é jurista, professor e advogado
ANEXO
A anistia está nas mãos do Centrão - Eliane Cantanhêde
O Estado de S. Paulo - Pressão da Paulista, do PL e em inglês fajuto? Que nada! Quem decide a anistia é o Centrão
Num domingo muito especial, Donald Trump, presidente da (ainda) maior potência, deliciava-se com o derretimento do multilateralismo, do comércio e das bolsas mundo afora, considerando tudo isso como “coisa linda de se ver”, enquanto Jair Bolsonaro, ex-presidente da maior economia da América Latina, lia com o jeitão dele um papelzinho em inglês ridicularizando a prisão de “Popcorn and ice cream sellers” que vandalizaram os três Poderes no fatídico 8/1.
O ato da Avenida Paulista, marcado para defender o projeto de anistia aos paus-mandados do 8/1, virou o que já se esperava: pró-Bolsonaro e uma demonstração de força dele na direita, com perto de 45 mil presenças, o dobro do que ele reuniu na Praia de Copacabana, mas só um quarto do que exibiu na mesma Paulista em fevereiro de 2024. Um copo meio cheio, meio vazio.
EDITORIAL 7/4/25:
Como a América pode acabar tornando a China grande novamente
‘Make America Great Again’ de Trump está pressionando líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos e criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China
Por The Economist – Revista Reino Unido - 04/04/2025
Enquanto Donald Trump lança uma saraivada de tarifas e seu governo fala sobre a força de suas alianças militares na Ásia, pode-se pensar que estes são tempos de ansiedade no país que os Estados Unidos veem como seu principal adversário. Na verdade, nossas reportagens de Pequim revelam um quadro bem diferente. O MAGA (Make America Great Again) está pressionando os líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos. Também está criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China.
O país asiático se saiu mal no discurso de Trump no Rose Garden. Contando a nova taxa de 34%, mais as taxas que já existiam, o total sobe para 65% — e um pouco mais se você incluir a remoção perturbadora de uma isenção tarifária para pequenos pacotes. Considerando que as exportações ainda representam cerca de 20% do PIB, como em 2017, isso prejudicará a economia da China. A tática da China de redirecionar as cadeias de produção de suas empresas por meio de países como o Vietnã para contornar as tarifas funcionará menos bem agora que os Estados Unidos estão erguendo barreiras globalmente.
A guerra comercial ocorre em um momento em que a China continua lutando contra a deflação, o colapso imobiliário e a demografia desanimadora. Nos últimos cinco anos, o Partido Comunista negligenciou o consumo fraco e adotou um estatismo imprudente que restringiu o setor privado. A China exportou seu excesso de capacidade, inundando o mundo com mercadorias, e promoveu um chauvinismo espinhoso que perturba os aliados dos Estados Unidos na Ásia e na Europa.
Apesar de tudo isso, a China entra na nova era do MAGA mais forte do que no primeiro mandato de Trump. Há muito tempo, o presidente Xi Jinping argumenta que os Estados Unidos estão muito polarizados e sobrecarregados para sustentar seu papel global. Um de seus slogans adverte sobre “grandes mudanças nunca vistas em um século”. Seu nacionalismo paranoico costumava parecer uma hipérbole distópica. Agora que Trump está cometendo tamanha autoflagelação e destruição geral, ele parece estar à frente de seu tempo.
Xi vem se preparando para o mundo caótico de hoje desde que se tornou líder da China em 2012. Ele pediu autossuficiência econômica e tecnológica para seu país. A China reduziu sua vulnerabilidade às restrições americanas, como sanções e controles de exportação. Embora seus bancos ainda precisem ter acesso a dólares, atualmente a maioria dos pagamentos internacionais não bancários é feita em yuan.
A economia doméstica da China tem pontos fortes não reconhecidos. A concorrência e a adoção da tecnologia fazem com que suas empresas industriais derrotem os rivais ocidentais em tudo, desde veículos elétricos até a “economia de baixa altitude”, ou seja, drones e táxis voadores. Visto da China, as tarifas de Trump condenarão Detroit à obsolescência no estilo dos anos 1970, assim como sua cruzada contra as universidades atrasará a inovação.
Um exemplo da promessa da China é o DeepSeek, visto como um sinal de que o país pode inovar em relação aos embargos de semicondutores dos Estados Unidos. O partido se sente confortável com a IA desenvolvida internamente, e isso poderia permitir que a tecnologia se difundisse pela China mais rapidamente do que no Ocidente, aumentando a produtividade. Isso e os sinais de que Xi pode ter se tornado mais tolerante com os empreendedores ajudam a explicar por que o índice MSCI de ações chinesas aumentou 15% em 2025, mesmo com a queda das ações americanas.
Quatro anos após o estouro da bolha, os imóveis estão finalmente se tornando um obstáculo menor para o crescimento. Em algumas cidades, incluindo Xangai e Nanjing, os preços até começaram a subir. O partido também tomou medidas tardias para estimular o consumo. Os governos locais podem se refinanciar com 6 trilhões de yuans (US$ 830 bilhões) de novos títulos ao longo de três anos e outros 4,4 trilhões de títulos “especiais” este ano. Parte do dinheiro extra será destinada às famílias.
Para aproveitar todas as oportunidades econômicas, o partido precisa parar de perseguir o setor privado. Até mesmo os autocratas leninistas da China percebem que a repressão à “prosperidade comum” contra os empreendedores, iniciada em 2021, foi longe demais. Embora algumas autoridades zelosas ainda não tenham entendido a mensagem, Li Qiang, vice de Xi, usou um discurso em 23 de março para elogiar os “dragões” de Hangzhou, a capital da inovação da China.
A economia também precisará de mais estímulos para impulsionar o consumo e de esforços mais determinados para estabilizar o mercado imobiliário, que ainda pesa sobre a confiança das famílias. O consumo extra também beneficiaria as relações chinesas no exterior, ajudando a absorver a capacidade excedente. À medida que os Estados Unidos levantam muros, a China terá a chance de redefinir as relações comerciais em todo o mundo, oferecendo-se para investir na fabricação em países parceiros em vez de inundá-los com exportações.
Essas oportunidades econômicas estão lado a lado com uma oportunidade geopolítica. A política americana para a China é assustadoramente obscura. Os falcões do governo insistem que, ao se afastar da Europa, os Estados Unidos estão liberando recursos para conter a China. No entanto, Trump admira Xi e enviou um aliado, o senador Steve Daines, a Pequim para tentar chegar a um acordo. Em seu primeiro mandato, Trump fechou um acordo comercial com a China; agora ele quer pechinchar sobre o TikTok.
A China está apostando que a conversa do MAGA sobre um acordo “Kissinger reverso”, com os Estados Unidos afastando a Rússia da China, é bobagem. E o protecionismo trumpiano, o abuso de aliados e a indiferença aos direitos humanos são um repúdio aos valores americanos: o farol do mundo livre agora parece caprichoso e perigoso. Xi não tem a intenção de preencher o vácuo deixado pelo Tio Sam, mas ele tem a chance de expandir a influência da China, especialmente no sul global. Se, além de disseminar tecnologias limpas, a China se tornar mais ousada na redução de emissões em seu próprio país, ela poderá demonstrar liderança em relação às mudanças climáticas.
O desdém de Trump pela Otan e pela Ucrânia corroeu a confiança em seu compromisso com os aliados asiáticos e a disposição de lutar por Taiwan. Se os Estados Unidos fabricarem mais de seus próprios semicondutores avançados, seu incentivo para defender Taiwan diminuirá. Esse é um presente para Xi.
Ainda assim, há perigos à frente para a China. Uma guerra comercial poderia desencadear uma recessão global. Se Trump não conseguir chegar a um acordo com o governo de Pequim, ele poderá atacar com moedas e impor mais sanções. A China ainda pode envenenar as relações com o resto do mundo, praticando dumping nas exportações. O fato de ela aproveitar esse momento depende de um homem: Xi. Mas o fato de a oportunidade existir se deve muito a outro: Trump
EDITORIAL 4/4/25
Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica - Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1
Em cena de 'Curtindo a Vida Adoidado', professor dá aula entediante sobre lei protecionista que aumentou tarifas americanas e aprofundou a Grande Depressão dos anos 1930.
Por Daniel Médici, g1 - 03/04/2025 18h07
Reproduzir vídeo- Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1
O que cena de 'Curtindo a Vida Adoidado' tem a ver com tarifaço de Trump
O que a decisão de Trump de aplicar tarifas em produtos de outros países tem a ver com um filme da Sessão da Tarde?
Nesta quinta-feira (3), alguns usuários de redes sociais buscaram em um clássico dos anos 1980 as respostas para os riscos do "tarifaço" do republicano. Eles desenterraram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado" na qual um professor explica uma lei similar que aprofundou a Grande Depressão, crise econômica que marcou os EUA nos anos 1930.
• Trump anuncia tarifas recíprocas para 185 países; confira a lista
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Trump anunciou, na quarta-feira, que os EUA cobrarão 10% de todas as importações feitas do Brasil — outros países enfrentarão uma tributação ainda maior. O presidente americano disse que o conjunto de tarifas vai "libertar" o país de produtos estrangeiros, fortalecendo sua indústria.
Enquanto os mercados responderam a Trump com bolsas em queda, a internet respondeu com memes. Foi então que algumas contas recuperaram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado", longa-metragem de 1986.
"Será que Trump nunca assistiu 'Curtindo a Vida Adoidado'?", questionou um usuário, ao postar uma cena do filme.
Trecho de 'Curtindo a Vida Adoidado', agora relacionado ao tarifaço de Trump — Foto: Reprodução
No trecho um professor dá uma aula sobre a Lei Smoot–Hawley para uma plateia de alunos entediados. Apesar de suas tentativas de arrancar alguma interação, os estudantes permanecem calados durante a explicação.
"Em 1930, a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, em um esforço para aliviar os efeitos da... alguém?, o projeto de tarifa, o Ato Tarifário de Hawley-Smoot, que... alguém? Aumentou ou reduziu? Aumentou as tarifas, na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal", explica o professor, em tom monocórdio.
"Funcionou? Alguém? Sabem os efeitos?", ele prossegue. "Não funcionou ,e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão."
É do tédio da escola que o protagonista do filme, Ferris Bueller, interpretado por Matthew Broderick, tenta escapar. A trama do filme gira em torno do desejo de Bueller, sua namorada e seu melhor amigo aproveitarem um dia de sol em Chicago.
A obra é uma das mais famosas de John Hughes (1950-2009), que escreveu e dirigiu alguns dos principais filmes juvenis da época, como "O Clube dos Cinco" e "Esqueceram de Mim".
O que é a Lei Smoot–Hawley
A Lei Smoot-Hawley foi uma lei adotada para proteger fazendeiros e indústrias americanas pouco após o início da Grande Depressão, iniciada após o colapso da Bolsa de Valores em 1929.
Trump tem um objetivo parecido: ao aumentar as tarifas de produtos importados, ele visa fazer com que os produtos americanos sejam mais competitivos para os consumidores dos EUA, impulsionando a indústria e a agricultura locais, bem como incentivando corporações a transferir sua cadeia produtiva para o país.
Especialistas argumentam, porém, que levará anos para que as tarifas produzam os efeitos desejados, como reacender a indústria dos EUA, alterar as cadeias de suprimentos e trazer a produção para casa.
Enquanto isso não acontece, os consumidores americanos provavelmente verão preços mais altos, a economia pode entrar em crise e os aliados colocarão seus próprios impostos sobre produtos americanos — efeitos que Trump chamou de "perturbação", mas que os eleitores podem não estar dispostos a aceitar nas eleições de meio de mandato do ano que vem.
Economistas, assim como o professor de "Curtindo a Vida Adoidado", afirmam também que a Lei Smoot-Hawley, em vez de impulsionar o mercado local, aprofundou e espalhou a crise. Parceiros comerciais dos EUA rapidamente adotaram terifas recíprocas, afetando profundamente o comércio internacional, que desabou 66% entre 1929 e 1934.
Trump anuncia tarifas recíprocas — Foto: REUTERS/Carlos Barria
"O que é certo é que a Lei Smoot-Hawley não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais", diz o site de história americana do Departamento de Estado dos EUA.
Mais cedo nesta semana, Trump defendeu sua política tarifária, afirmando que a própria crise de 1929 foi um resultado do fim abrupto das taxas a produtos estreangeiros nos anos 1920. A fala do presidente foi fortemente criticada pelo artigo de capa da revista "The Economist" desta semana.
"Quase tudo o que o Sr. Trump disse nesta semana — sobre história, economia e tecnicalidades do comércio — foi completamente ilusório. Sua leitura da história está de cabeça para baixo. Ele há muito glorifica a era de tarifas altas e impostos de renda baixos do final do século 19. Na verdade, os melhores estudos mostram que as tarifas impediam a economia naquela época", diz a revista.
"Ele agora acrescentou a afirmação bizarra de que o levantamento de tarifas causou a Depressão da década de 1930 e que as tarifas Smoot-Hawley chegaram tarde demais para contornar a situação. A realidade é que as tarifas tornaram a Depressão muito pior, assim como prejudicarão todas as economias hoje. Foram as meticulosas rodadas de negociações comerciais nos 80 anos subsequentes que reduziram as tarifas e ajudaram a aumentar a prosperidade."
A conclusão é parecida com a descrição do próprio site do Departamento de Estado: "Até hoje, a expressão 'Smoot-Hawley' continua sendo uma palavra de ordem para alertar sobre os perigos do protecionismo."
Editorial 3/4/25
Trump declara Guerra Comercial com anúncio de “Tarifaço”
O "Tarifaço de Trump" refere-se às tarifas impostas pelo PRESidente dos EUA, Donald Trump, que começaram logo após sua posse, foram suspensas e ontem foram novamente decretadas abrangendo produtos do mundo inteiro, sobretudo países asiáticos, China em primeiro lugar, com 34% de sobretaxa, e Europa, com 20%. Brasil e outra dezena de países, muitos da América Latina foram menos onerados, com 10%.
A decisão de Trump pode ser considerada um Ato Histórico, pois rompe com a tradição liberal americana e sepulta o órgão multilateral, Organização Mundial do Comércio- OMC -, que vinha sustentando, como sucessora do GATT, criado no pós guerra, a política de abertura comercial no mundo. Algo similar já aconteceu no passado, logo da Crise de 29. Os Estados Unidos, na tentativa de contornar a recessão, também lançaram mão do “tarifaÇO”. Não funcionou. A recessão se aprofundou até que a eleição e posse do Presidente Roosevelt, em 1933, trouxesse novos ares à Política Econômica, com o abandono das teses liberais até então vigentes. Começava a Era Keynesiana que reconhecia a importância da intervenção do Estado como mecanismo de regulação da Economia, muito mais eficaz do a mera gestão tarifária do comércio exterior. O Tarifaço daquela época, aliás, deflagrou uma década de franco protecionismo no mundo inteiro que acabaria isolando os países e levando=os à II Guerra Mundial. Impacto similar ao Tarifaço ocorreu em 1973, quando a OPEP elevou o preço do petróleo de US 2,5 o barril para perto de US$ 15, operando este processo como um verdadeiro imposto, também, unilateralmente e com reflexos em toda a cadeia produtiva mundial.
O recurso protecionista, no entanto, viria no pós Guerra a ser proclamado e fartamente usado por países atrasados que necessitavam de tarifas altas sobre produtos importados afim de estimular o processo de substituição de importações que animaria seu desenvolvimento industrial. Na época, Brasil foi pródigo neste recurso no receiturário “desenvolvimentista” preconizado pela Comissão Econômica para América Latina – CEPAL-, órgão das Nações Unidas para o continente. Jamais se imaginaria, porém, que a maior potência econômica do mundo ocidental também viesse a se socorrer de tal expediente, sobretudo depois do comércio mundial haver se expandido e consolidado como poderoso instrumento do crescimento de várias nações, sempre em obediência às regras do livre comércio.
Trump, entretanto, sempre foi intervencionista e confiante no seu voluntarismo político, ao qual atribui capacidade de mover não só eleitores, mas a “máquina do mundo”. Tudo indica que fracassará e que o impacto inflacionário de suas medidas o colocará na berlinda depois das próximas eleições de Midterm , no ano que vem, nos EUA. De resto, já está promovendo uma comoção mundial. Nem uma perdida ilha sem habitantes, no meio do Oceano, escapou de sua sanha...O Brasil, pouco gravado, comporta-se com cautela e tentará se defender não só através de recurso ao órgão multilateral de defesa do livre comércio, como através de negociações diretas com a Casa Branca.
Eis o retrospecto do Tarifaço:
“Em 1º de fevereiro de 2025, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de 10% sobre bens da China. No entanto, ele suspendeu temporariamente essas tarifas até 2 de abril de 2025. Neste dia, uma nova rodada de tarifas foi implementada, chamada de "Dia da Libertação", com o objetivo de equilibrar a balança comercial dos EUA e proteger a indústria nacional. As tarifas têm gerado tensões globais e preocupações, especialmente em relação a países como o Brasil, que estão na mira das políticas tarifárias. “
Apesar da desorganização que o Tarifaço trará à Economia Global, trazendo no seu bojo um deslocamento cada vez maior do Atlântico para os Corredores da Seda na Asia, com tendência ao fortalecimento da China e, provavelmente, India, o Brasil poderá ter novas oportunidades no mercado mundial, tanto na exportação de grãos e carnes, como até mesmo em produtos industriais, os quais se destinam em maior parte para Estados Unidos, que isolados do mundo, poderão vir a comprar mais do Brasil Um atento jornalista, Willian Waack, destaca o assunto :
Waack vê início do século chinês e fim da hegemonia americana após tarifaço de Trump
Jornalista analisa impacto geopolítico do novo pacote tarifário de Donald Trump e alerta para riscos e oportunidades que se abrem ao Brasil - Waack vê início do século chinês e fim da hegemonia americana após tarifaço de Trump | Brasil 247
EDITORIAL 28/3/2025
Exploração da Margem Equatorial renderia ao Brasil US$ 56 bilhões em investimentos e US$ 200 bilhões em arrecadação
Além disso, segundo estudo detalhado pelo Ministério de Minas e energia, a exploração geraria mais de 300 mil empregos
Paulo Emilio
247 - O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, detalhou um estudo que projeta US$ 56 bilhões em investimentos, geração de mais de 300 mil empregos e arrecadação governamental superior a US$ 200 bilhões com a liberação da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira.
O estudo, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, defende a necessidade de emissão da licença ambiental pelo Ibama até abril de 2025 para que a Petrobras consiga realizar a perfuração do poço FZA-M-59 até outubro. O prazo é estratégico, uma vez que o contrato da sonda afretada da empresa Foresea, atualmente na Bacia de Campos e que será deslocada para o Amapá, expira no mesmo mês.
“O único ponto pendente do processo de licenciamento é o tempo de resposta a eventual fauna oleada, que está sendo equacionado pela Petrobras com a construção do novo Centro de Reabilitação de Despetrolização de Fauna (CRD)”, destacou Pietro Mendes, de acordo com a reportagem. A partir de 7 de abril, o CRD estará apto a receber vistorias, segundo a apresentação.
A expectativa no mercado é de que, após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de uma viagem oficial à Ásia, ocorra uma reunião com ministros e o presidente do Ibama para destravar o impasse ambiental. A liberação da licença pode impulsionar as ações da Petrobras, que enxerga na Margem Equatorial a alternativa mais viável para recompor suas reservas petrolíferas, em declínio projetado para a próxima década.
O estudo compara a região à faixa entre Guiana e Suriname, onde foram descobertas grandes jazidas de petróleo, e reforça que o poço FZA-M-59 foi arrematado em leilão governamental (11ª Rodada de Licitações), com participação da Petrobras (30%) e da BP (70%). Em 2021, porém, a empresa britânica decidiu abandonar a parceria devido à morosidade no processo de licenciamento ambiental.
Segundo Mendes, os investimentos já realizados pela Petrobras no projeto somam cerca de R$ 1 bilhão. O custo diário do aluguel da sonda é estimado em US$ 400 mil. A estrutura montada para atender às exigências ambientais supera, segundo o estudo, aquelas destinadas às bacias de Campos e Santos, onde foram perfurados centenas de poços: “É a maior estrutura de resposta do País”, afirma o documento.
Editorial
VIVA A REPÚBLICA – Paulo Timm
Brasil se mobiliza pela prisão de Bolsonaro e contra anistia a golpistas. Veja os locais com atos marcados para o fim de semana
O ex-mandatário e sete aliados se tornaram réus após decisão unânime dos cinco ministros da Primeira Turma do STF
Leia 247 - Brasil se mobiliza pela prisão de Bolsonaro e contra anistia a golpistas. Veja os locais com atos marcados para o fim de semana | Brasil 247
Discussão sobre tentativa de golpe e preparativos deve pautar julgamento de Bolsonaro - Blog da Julia Duailibi
Entenda quais são os próximos passos após o STF aceitar denúncia
Crimes atribuídos a Bolsonaro podem somar 39 anos de prisão
Após virar réu, Bolsonaro diz que acusação de golpe é 'infundada' e repete ataques a urnas -g1 - Por unanimidade, Primeira Turma da Corte aceitou denúncia da PGR contra ex-presidente e sete aliados. Com a decisão, será aberta uma ação penal e grupo vai a julgamento pelo STF.
Anistia que Bolsonaro defende é possível? Entenda o termo. Ver g1
Nesta semana, dois acontecimentos importantes e interligados, do ponto de vista da vida pública no Brasil: Aniversário, no dia 25 de março, da primeira Constituição, de 1824, e aceitação, no dia 27, da denúncia da Procuradoria Geral da República, com base em vasto inquérito da Policia Federal, contra o ex Presidente Bolsonaro e figuras do alto escalão do seu Governo, por tramarem contra o Estado de Direito Democrático. Doravante, são réus e se espera que todos os ritos processuais sejam garantidos, sobretudo no tocante à presunção de inocência dos mesmos e ampla garantia de sua defesa.
Onde a conexão, tão distante, deste dois fatos?
Na Constituição de 1824, consagrou-se, como resquício do Absolutismo, o PODER MODERADOR do Imperador. Foi uma excrescência autoritária que acabou se ramificando em anos posteriores. Na Proclamação da República, este Poder foi extinto, mas acabou sendo assumido pelas Forças Armadas, sobretudo o Exército, que ganhara desenvoltura e protagonismo na vida política do país depois da Guerra do Paraguai. Desde então militares tiveram papel preponderante no país, até o Governo Bolsonaro. Inclusive no período Vargas. Getúlio , em 30, venceu a Revolução com o apoio dos "tenentes", jovens oficiais que se rebelaram durante a década anterior (1920) contra a República Velha e se constituíram em lideranças estaduais sob o manto do Estado. Dividiram-se na Guerra Fria e acabaram intervindo em 1964, mantendo-se no Poder por 21 anos. Veja-se o filme “O dia que durou 21 anos”... Com a redemocratização, patrocinada pelo próprio regime, continuaram com alto poder de influência. Mesmo a Constituição de 88 , resultado do caráter liberal da redemocratização, os preservou e os manteve como eminência "farda" do Poder Republicano. Insatisfeitos com a condução de Dilma Roussef na “Comissão da Verdade”, que trouxe à público os crimes dos porões da ditadura, acabaram abraçando a eleição de Bolsonaro em 2018. Mas os tempos mudaram. A Sociedade Civil e as Instituições do Estado se fortaleceram muito nas quatro últimas décadas da redemocratização e resistiram à narrativa do retrocesso, das Redes Sociais manipuladas e do Gabinete do Ódio instalado no Palácio do Planalto. Esse extremismo de direita não convenceu os brasileiros e acabou derrotado em 2022. E felizmente , no dia 27 passado (março/2025), estamos consagrando o império da Toga, através do Judiciário, sobre a Espada. Bolsonaro e sete de seu alto staff, um primeiro conjunto de um total de 34, indiciados por conspiração contra a democracia, viraram réus diante da aceita pelo Supremo da denúncia apresentada pela pela PGR. De deverão, agora, se submeter a processo criminal grave. Dificilmente escaparão da cadeia. Uma lição, não só uma para todos aqueles que se insurgem com atos contra o Estado, com advertência à toda cidadania, mas, sobretudo, um novo marco na construção do regime republicano e no aprofundamento da democracia-entre-nós. Não foi uma vitória da esquerda, do Lula ou do PT. Foi uma vitória da democracia. E este processo, que se prolongará ainda por algumas semanas, não será o passo definitivo no rumo da estabilidade e equilíbrio entre os Poderes Republicanos. Ainda sofreremos sobressaltos, mas resistiremos. A utopia, no nosso caso, democrática, como dizia Galeano, não é um poste de luz ao qual se chega, mas uma luz no horizonte que nos guia rumo a um mundo melhor. Viva a República!
Anexo
Bolsonaro acabou? - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Existe uma categoria de políticos carismáticos que podem dizer e fazer barbaridades sem perder o apoio dos eleitores mais fiéis
A essa altura, podemos dar como favas contadas que Jair Bolsonaro será condenado a uma longa pena de prisão. Sua carreira política acabou? Adoraria responder afirmativamente à pergunta, mas a experiência recomenda certa cautela.
Lula, que também parecia um caso perdido após ser preso, com condenação por corrupção em três instâncias, voltou e reassumiu a Presidência. Isso não é exclusividade brasileira. Napoleão Bonaparte, derrotado na Batalha de Leipzig e exilado em Elba, também deu um jeito de voltar.
A situação de Bolsonaro, porém, me parece mais difícil que a de Lula e Napoleão. Ao contrário do que ocorreu com o petista, o capitão reformado será julgado pelo STF, o que significa que não existe corte superior que possa depois anular tudo, como é padrão por aqui.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:34:00 Nenhum comentário:
Advogados adotam Lei de Murici e querem anular delação contra Bolsonaro - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - Presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin marcou para hoje a continuidade do julgamento, que deve apreciar o mérito da denúncia contra o ex-presidente da República e outros sete denunciados
Por se tratar de um julgamento inédito, seja porque o principal acusado de tentativa de golpe de Estado é um ex-presidente da República, seja por generais de quatro estrelas igualmente acusados serem julgados na Justiça civil, todos por intentar contra o regime democrático, vem ao caso o coronel Tamarindo, personagem histórico da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Como ele, as defesas de Jair Bolsonaro e dos demais acusados adotaram a Lei de Murici.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:44:00 Nenhum comentário:
A história em julgamento - Dora Kramer - Folha de S. Paulo - Os acusados de golpe são, sobretudo, traidores do pacto que resultou na anistia de 1979
Imperfeita, mas a possível para abrir caminho à transição democrática, a anistia de 1979 senta-se agora no Supremo Tribunal Federal na figura de familiares de Vladimir Herzog e Zuzu Angel, vítimas da ditadura militar, para assistir ao julgamento de pessoas acusadas de romper o pacto de quatro décadas atrás.
A peça que começou a ser examinada denuncia 34 pessoas por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito, organização criminosa armada, dano e deterioração do patrimônio público.
Um verdadeiro manual de traição à reconstrução de uma democracia que completa 40 anos. É muita coisa e, se comprovadas de modo bem consistente as acusações, não há que se falar em punições excessivas, muito menos em anistia. Esta foi pactuada lá atrás e vilipendiada por gente inconformada com o resultado de uma eleição.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:32:00 Nenhum comentário:
Batalha judicial está perdida para o bolsonarismo - César Felício - Valor Econômico -Sem alternativas, resta ao ex-presidente repetir a manobra de Lula em 2018
O julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 24 pessoas por golpismo, que se iniciou na terça-feira (25), é um dos maiores jogos jogados da história recente do país, com efeitos já amplamente precificados há meses. Suas vítimas não conseguiram desviar-se do destino aparentemente inexorável.
A denúncia deverá ser aceita e a ação penal, uma vez aberta, deverá levar à condenação de Bolsonaro ainda neste ano. Sua prisão é um evento previsto para o último trimestre do ano. O próprio ex-presidente previu em entrevista ao “Financial Times” ser condenado a 28 anos. Fontes jurídicas que acompanham o julgamento, distantes de Bolsonaro, acham que o ex-presidente está certo.
Há uma certa dúvida sobre o placar e a conclusão do exame da questão esta semana, em função da presença do ministro Luiz Fux no colegiado. No exame das questões preliminares levantadas pelas defesas do primeiro núcleo dos acusados, Fux sinalizou ver com muita reserva a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que contou com mais de uma versão. Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia devem acompanhar o voto do relator, Alexandre de Moraes. A eventual falta de unanimidade, contudo, não muda o prognóstico.
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O batom de Bolsonaro - Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo - Atentar contra as liberdades é o pior dos crimes que alguém pode cometer em uma República
Marco Mânlio Capitolino aspirou à realeza e acabou precipitado da Rocha Tarpeia. É o que Tito Lívio conta no livro VI da História de Roma – Ab urbe condita libri. A República condenou Mânlio, apesar de suas ações nobres, porque – movidas pela “vergonhosa paixão de reinar” – deixavam de motivar recompensa e glória para se tornarem odiosas.
Bolsonaro, como os antigos acusados em Roma, compareceu ao fórum. Sua presença não constrangeu os ministros – Lula não esteve lá quando o STF definiu que os condenados em 2.ª instância deviam ir para o cárcere, antes do trânsito em julgado.
Bolsonaro sabe o significado de seu gesto. É de manipular as redes e de explorar meias-verdades que o bolsonarismo é sempre acusado pelos adversários.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:20:00 Nenhum comentário:
EDITORIAL 25/3/25
Adolescentes
Carmen Lícia Palazzo - FBook 24 março 25
Não vou discutir a série sobre a adolescência porque já sei que vão discordar de mim, no entanto acho exageradíssima, embora haja (e sempre houve, SEMPRE) muitos casos como aqueles, nos devidos contextos de cada época.
De qualquer maneira, é muito mais a realidade inglesa do que a brasileira e as latinas em geral. E há toda uma discussão que os ingleses têm recém começado a fazer sobre seus internatos, maneira muiiiito "peculiar", aliás, (e põe peculiar nisso) das famílias tratarem seus jovens... Abusos em quantidade são varridos pra baixo do tapete de tais escolas, que são, a maior parte delas, britânicas, bem mais raras em outros países. E eles acham normalíssimos, os tais internatos). Mais aí já é outro debate. E cada cultura com a sua realidade, não os estou criticando em bloco, apenas mostrando o que muitas famílias por lá têm questionado, segundo me informam diversos amigos.
Da mesma maneira que, nos EUA, acham normal que quase todos façam a universidade longe de casa e que os laços com as famílias sejam muito esgarçados a partir dos 18 anos, quando grande parte dos jovens vai morar longe dos pais. Não é a realidade em muitíssimos outros países. É bom? É ruim? Não sei, apenas é diferente, portanto não há uma maneira única de viver a juventude, no mundo todo.
Sobre a adolescência, toda ela é trágica? Há barbaridades que acontecem e sempre aconteceram por todos os lados mas, como muitos estão dizendo, mais trágica atualmente? DISCORDO. Há milhões de jovens vivendo uma vida totalmente diferente do que mostra a série, há milhões de jovens focando no seu futuro.
E há milhões de jovens para os quais o trágico é a miséria, crianças em países em guerra, fome e ausência de toda e qualquer dignidade.
Não se assustem tanto com a série. Não demonizem tanto a adolescência. Não acreditem tanto que "o mundo atual está perdido" para a juventude que não vive em situação de miséria e de conflitos armados. Sou professora e não faço coro com os que agora comentam que até perderam o sono por causa da referida série.
E há pequenas coisas, nada pequenas, na verdade, mas que muitos não ligam e que devem ser implementadas de maneira efetiva: educação sexual nas escolas (existente sem dramas em alguns países europeus) para evitar a tristeza da gravidez precoce, não permitir que as religiões se imiscuam na necessidade de alertar a juventude, que OBVIAMENTE FAZ SEXO, para que tome os devidos cuidados para evitar doenças sexualmente transmissíveis e GRAVIDEZ. Isso é que deve ser MUITO alertado e discutido!
Não superestimem a importância da tal série, ela é bastante alarmista. E, como é bem feita, impressiona muito mais do que possam imaginar. Há uma juventude excelente, "se virando" para dar certo!
Pronto, discordei da opinião generalizada sobre ela e, na verdade, não estou muito interessada, pois acho distorcida para efeitos de sucesso da tal série. E sou muito fã da juventude!
Chris Hedges - 14 de março de 2025
Nós, estadunidenses, compartilhamos as patologias de todos os impérios moribundos, com sua mescla de bufonaria, corrupção rastejante, fiascos militares, colapso econômico e selvagem repressão estatal.
Os multimilionários, fascistas cristãos, estelionatários, psicopatas, imbecis, narcisistas e facínoras que tomaram o controle do Congresso, da Casa Branca e dos tribunais estão canibalizando a máquina do Estado. Essas feridas autoinfligidas, características de todos os impérios tardios, paralisarão e destruirão os tentáculos do poder. E então, como um castelo de cartas, o império cairá.
O governo de Trump e a destruição institucional
Cegos por sua arrogância e incapazes de compreender a redução do poder imperial, os mandarins da administração Trump refugiaram-se em um mundo de fantasia, onde fatos duros e indesejáveis já não têm peso. Cospem absurdas incoerências enquanto usurpam a Constituição e substituem a diplomacia, o multilateralismo e a política por ameaças e juramentos de lealdade. Agências e departamentos criados e financiados por leis do Congresso vão desaparecendo.
Eliminaram relatórios e dados governamentais sobre a mudança climática e se retiraram do Acordo Climático de Paris. Saíram da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sancionaram funcionários que trabalham na Corte Penal Internacional (CPI), que emitiu ordem de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra em Gaza. Sugeriram que o Canadá se tornasse o 51º estado dos Estados Unidos. Formaram uma força especial para “erradicar os preconceitos anticristãos”. Pediram a anexação da Groenlândia e a tomada do Canal do Panamá. Propuseram construir resorts de luxo na costa de uma Gaza despovoada, sob supervisão dos EUA, controle que, se ocorresse, derrubaria os regimes árabes apoiados pelos Estados Unidos.
Os governantes de todos os impérios tardios, como os imperadores romanos Calígula e Nero ou Carlos I, último governante dos Habsburgo, são tão incoerentes quanto o Chapeleiro Louco [n. da t.: personagem de Alice no País das Maravilhas]: proferem comentários sem sentido, propõem enigmas sem resposta e recitam saladas de palavras cheias de incoerências. Eles, assim como Donald Trump, são um reflexo da podridão moral, intelectual e física que afeta uma sociedade enferma.
Passei dois anos pesquisando e escrevendo sobre as perversas ideologias daqueles que agora tomaram o poder. O resultado está em meu livro Fascistas estadunidenses: a direita cristã e a guerra contra os Estados Unidos (American Fascists: The Christian Right and the War on America).
Fascistas cristão e o ódio as democracias seculares
Esses fascistas cristãos, que determinam a ideologia central da administração Trump, não se envergonham de seu ódio às democracias pluralistas e seculares. Buscam, como detalham exaustivamente em inúmeros livros e documentos “cristãos” (como o Projeto 2025, da Heritage Foundation), deformar os poderes Judiciário e Legislativo do governo, além dos meios de comunicação e da academia, para transformá-los em apêndices de um Estado “cristianizado”, dirigido por um líder ungido pela divindade.
Admiram abertamente apologistas nazistas, como Rousas John Rushdoony, um partidário da eugenia que defende que a educação e os benefícios sociais sejam entregues às igrejas e que a Lei da Bíblia substitua o Código Jurídico secular. Também exaltam teóricos do Partido Nazista, como Carl Schmitt. São racistas, misóginos e homofóbicos declarados.
Adotam teorias conspiratórias bizarras, desde a teoria da substituição branca até um sombrio monstro que chamam de “woke”. Basta dizer que seus fundamentos não estão baseados em um universo realista.
Imperialismo e fanatismo religioso: a ascensão da teologia do Domínio
Os fascistas cristãos provêm de uma seita teocrática chamada Dominionismo (ou teologia do Domínio). Essa seita ensina que os cristãos estadunidenses receberam o mandato de transformar os Estados Unidos em um Estado cristão e representante de Deus. Os oponentes políticos e intelectuais desse “biblicanismo” militante são condenados como representantes de Satanás.
“Sob o domínio cristão, os Estados Unidos já não serão uma nação pecadora e decadente, mas uma em que os Dez Mandamentos formem a base de nosso sistema legal; o criacionismo e os ‘valores cristãos’ formem as bases de nosso sistema educativo; e onde os meios de comunicação e o governo proclamem as Boas Novas a todos e cada um”, transcrevi em meu livro. “Serão abolidos os sindicatos, as leis dos direitos civis e as escolas públicas. As mulheres serão retiradas da força de trabalho para ficar em casa, e será negada a cidadania a todos aqueles considerados insuficientemente cristãos. Além de seu mandato proselitista, o governo federal será reduzido à proteção da propriedade e à segurança ‘nacional’.”
Os fascistas cristãos e seus financiadores multimilionários, mostrei, falam em termos e frases que são familiares e reconfortantes para a maioria dos estadunidenses, mas já não usam as palavras para significar o que significavam no passado”.
Cometem logocídio, matando velhas definições e substituindo-as por outras novas. Palavras como verdade, sabedoria, morte, liberdade, vida e amor são desconstruídas e passam a ter significados diametralmente opostos. Vida e morte, por exemplo, significam “vida em Cristo” ou “morte para Cristo”, uma distinção entre crença e incredulidade. Sabedoria refere-se ao nível de compromisso e obediência à doutrina. Liberdade (liberty) não tem relação com liberdade (freedom), mas sim com a que advém de seguir Jesus Cristo e libertar-se dos ditames do secularismo. Amor é distorcido para significar obediência incondicional àqueles que, como Donald Trump, afirmam falar e agir em nome de Deus.
À medida que a espiral de morte se acelera, os inimigos fantasmas — nacionais e estrangeiros — serão responsabilizados pelo colapso e perseguidos e condenados até o aniquilamento. Quando o naufrágio se consumar, (resultando na pauperização da população e no colapso dos serviços públicos, gerando uma raiva incoerente) só restará o instrumento brutal da violência estatal. Muitas pessoas sofrerão, especialmente com a intensificação dos impactos da crise climática, que imporá um castigo letal cada vez maior.
O estertor da Pax Americana
O colapso quase total do sistema constitucional de separação de poderes ocorreu muito antes da chegada de Trump. Seu retorno ao poder representa o estertor da Pax Americana. Não está distante o dia em que, como o Senado romano em 27 a.C., o Congresso celebrará sua última votação significativa e entregará o poder a um ditador. O Partido Democrata, cuja estratégia parece ser não fazer nada e esperar que Trump exploda, já consentiu o inevitável.
A questão não é se cairemos, mas quantos milhões de inocentes levaremos conosco. Dada a violência industrial exercida pelo império, podem ser muitos — especialmente se os que estão no poder decidirem recorrer às armas nucleares.
O desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) — que Elon Musk afirma ser comandada por “um ninho de víboras marxistas de esquerda radical que odeiam os Estados Unidos” — é um exemplo de como esses piromaníacos não têm ideia de como funcionam os impérios.
Essa ajuda estrangeira não é benévola. É usada como arma para manter a primazia sobre as Nações Unidas (ONU) e eliminar governos que o império considera hostis. As nações que aceitam ajuda da ONU (e de outras organizações multilaterais que votam conforme as exigências do império) entregam sua soberania às corporações globais e ao Exército dos Estados Unidos, tornando-se elegíveis para receber assistência. Já as que não o fazem são excluídas.
O “instrumental” utilizado pela Usaid
Quando os Estados Unidos se ofereceram para construir um aeroporto em Porto Príncipe, capital do Haiti, segundo informa o jornalista investigativo Matt Kennard, exigiram que o Haiti se opusesse à admissão de Cuba na Organização dos Estados Americanos (OEA) — o que o país aceitou.
A ajuda estrangeira da Usaid) financia projetos de infraestrutura para que corporações possam operar oficinas clandestinas globais (maquiladoras) e, assim, extrair recursos. Além disso, destina verbas para “promover a democracia” e a “reforma judiciária”, iniciativas que desconstroem as aspirações de líderes políticos e governos que buscam se manter independentes das garras do império.
A Usaid, por exemplo, financiou um “projeto de reforma de partidos políticos” projetado como contrapeso ao “radical” Movimento ao Socialismo (MAS), da Bolívia, com o objetivo de impedir a eleição de socialistas como Evo Morales. Depois que Morales assumiu a presidência, a agência continuou investindo em organizações e iniciativas que enfraquecessem o poder do MAS, incluindo programas de capacitação para jovens bolivianos, orientados a práticas estadunidenses de negócios.
Kennard, em seu livro The Racket: A Rogue Reporter vs The American Empire, documenta como instituições estadunidenses, como a Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy, NED), o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Usaid e a Administração para o Controle de Drogas (DEA) trabalham em conjunto com o Pentágono e a Agência Central de Inteligência (CIA) para subjugar e oprimir o Sul Global.
Austeridade e retirada de direitos
Os Estados clientes que recebem ajuda devem dissolver sindicatos, impor medidas de austeridade, manter salários baixos e instalar governos títeres. Na Bolívia, os programas de ajuda, fortemente financiados e projetados para enfraquecer Morales, levaram o presidente a expulsar a USAID do país.
A mentira vendida ao público é que essa ajuda beneficia tanto os necessitados no exterior quanto a população dos Estados Unidos. No entanto, a desigualdade promovida por esses programas no Sul Global reflete a mesma desigualdade imposta dentro do próprio país. A riqueza extraída das nações periféricas não é distribuída equitativamente: termina nas mãos da classe multimilionária, muitas vezes escondida em contas bancárias no exterior para evitar impostos.
Enquanto isso, os impostos da população financiam desproporcionalmente as forças armadas, que são o punho de ferro que sustenta esse sistema de exploração. Os 30 milhões de estadunidenses que perderam seus empregos devido às demissões em massa e à desindustrialização viram suas vagas serem transferidas para trabalhadores de oficinas clandestinas no exterior. Como demonstra Kennard, tanto no âmbito nacional quanto no internacional, trata-se de uma enorme transferência de riqueza dos pobres para os ricos, em escala global e nacional.
“Os mesmos que inventam mitos sobre o que fazemos no exterior construíram também um sistema ideológico similar para legitimar o roubo dentro do país: o roubo dos mais pobres pelos mais ricos”, escreve Kennard. “Os pobres e trabalhadores do Harlem têm mais em comum com os pobres e trabalhadores do Haiti do que com suas elites, mas isso precisa ser ocultado para que o barraco funcione.”
Oficinas clandestinas ou “zonas econômicas especiais
A ajuda estrangeira mantém oficinas clandestinas ou “zonas econômicas especiais” (maquiladoras) para as corporações globais em países como o Haiti, onde trabalhadores são explorados por alguns centavos por hora, muitas vezes em condições precárias e inseguras.
“Uma das facetas das ‘zonas econômicas especiais’ e um dos incentivos para as corporações nos Estados Unidos é que essas zonas possuem menos regulamentações do que o Estado nacional em questões relacionadas à mão de obra, impostos e alfândega”, explicou Kennard em entrevista. “Você abre essas oficinas clandestinas nas ‘zonas econômicas especiais’, paga uma miséria aos trabalhadores e extrai todos os recursos sem precisar pagar alfândega ou impostos.
O Estado — seja no México, no Haiti ou em qualquer outro lugar onde há produção offshoring — não se beneficia em absolutamente nada. Isso é intencional. As arcas do Estado nunca aumentam. São as corporações que se beneficiam.”
As mesmas instituições e mecanismos de controle dos Estados Unidos, segundo Kennard, foram usados para sabotar a campanha eleitoral de Jeremy Corbyn, ferrenho crítico do império estadunidense e candidato ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido.
A crise econômica e o colapso do dólar
Os Estados Unidos desembolsaram quase US$ 72 bilhões em ajuda externa no ano fiscal de 2023. O montante financiou iniciativas de acesso à água potável, tratamentos contra HIV/Aids, segurança energética e combate à corrupção. Em 2024, o país foi responsável por 42% de toda a ajuda humanitária monitorada pelas Nações Unidas (ONU).
A ajuda humanitária, frequentemente descrita como “poder brando”, é projetada para mascarar o roubo de recursos do Sul Global por parte das corporações estadunidenses, a expansão da presença militar dos Estados Unidos, o controle rígido sobre governos estrangeiros, a devastação causada pela extração de combustíveis fósseis, o abuso sistemático de trabalhadores em oficinas clandestinas globais e o envenenamento de crianças trabalhadoras em países como o Congo, onde são exploradas na extração de lítio.
Duvido que Elon Musk e seu exército de jovens sequazes no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) — que, vale lembrar, não é um órgão oficial dentro do governo federal — tenham alguma ideia sobre as organizações que estão destruindo, os motivos de sua existência e o impacto de seu desaparecimento sobre o poder dos Estados Unidos.
O confisco de arquivos do governo e de material classificado, o esforço para rescindir contratos governamentais no valor de centenas de milhões de dólares — em sua maioria relacionados a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) —, as tentativas de aquisição para “drenar o pântano” (incluindo a oferta de compra de toda a força de trabalho da Agência Central de Inteligência (CIA), temporariamente bloqueada por um juiz), a exoneração de 17 ou 18 inspetores gerais e fiscais federais, a suspensão de financiamento e subsídios governamentais… tudo isso faz parte do canibalismo político sobre o Leviatã que eles mesmos veneram.
Planejam desmantelar a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o Departamento de Educação e o Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS), todos parte essencial da estrutura interna do império. Quanto mais disfuncional se torna o Estado, mais oportunidades de negócios surgem para corporações predatórias e empresas de capital privado. Esses multimilionários farão uma fortuna “colhendo” os restos do império. No entanto, no fim das contas, estão matando a besta que gerou a riqueza e o poder estadunidenses.
Quando o dólar deixar de ser a moeda de reserva mundial, algo inevitável com o desmantelamento do império, os Estados Unidos não conseguirão mais pagar seu enorme déficit vendendo bônus do Tesouro. A economia entrará em uma depressão devastadora, provocando o colapso da sociedade civil, uma escalada vertiginosa nos preços (especialmente dos produtos importados), estagnação salarial e altas taxas de desemprego. Será impossível manter o financiamento das pelo menos 750 bases militares no exterior e do exército inchado. O império se contrairá instantaneamente, se transformando em uma sombra de si mesmo. O hipernacionalismo, impulsionado por uma raiva incipiente e um desespero generalizado, se converterá em um fascismo estadunidense repleto de ódio.
“O desaparecimento dos Estados Unidos como principal potência mundial poderia chegar muito mais rápido do que se imagina”, escreve o historiador Alfred W. McCoy em seu livro In the Shadows of the American Century: The Rise and Decline of US Global Power (Nas sombras do século americano: a ascensão e queda do poder global estadunidense).
A fragilidade do Império
“Apesar da aura de onipotência que costumam projetar os impérios, a maioria é surpreendentemente frágil e carece da força inerente, até mesmo de um modesto Estado-nação. De fato, um olhar para sua história deveria recordar-nos que os maiores são suscetíveis de cair por diversas causas, sendo geralmente as pressões fiscais um fator primordial. Durante a maior parte de dois séculos, a segurança e a prosperidade da pátria foi o objetivo principal da maioria dos Estados estáveis, o que torna as aventuras estrangeiras, ou imperiais, uma opção prescindível, a que em geral se atribui não mais do que 5% do orçamento interno. Sem o financiamento, que surge quase organicamente no seio de uma nação soberana, os impérios notoriamente são predadores em sua incessante busca de saque ou lucro: basta ver o comércio de escravos no Atlântico, a paixão da Bélgica pela borracha no Congo, o comércio do ópio da Índia britânica, a violação da Europa por parte do Terceiro Reich ou a exploração soviética da Europa do Leste.”
Quando as receitas diminuem ou colapsam, afirma McCoy, “os impérios se tornam frágeis”. Tão delicada é sua ecologia de poder, que quando as coisas começam a ir realmente mal, os impérios desmoronam a uma velocidade ímpar: apenas um ano para Portugal, dois anos para a União Soviética, oito anos para a França, onze anos para os otomanos, dezessete para a Grã-Bretanha e, com toda probabilidade, apenas vinte e sete anos para os Estados Unidos, contando desde o crucial ano de 2003 (quando os EUA invadiram o Iraque)”, escreve Alfred W. McCoy em seu livro “In the Shadows of the American Century: The Rise and Decline of US Global Power”.
O arsenal de ferramentas utilizadas para o domínio global — vigilância em grande escala, desmembramento das liberdades civis (incluindo o devido processo legal), tortura, polícia militarizada, sistema penitenciário massivo, drones e satélites militarizados — será empregado contra uma população nervosa e enfurecida.
A ação de devorar o cadáver do império para alimentar a desmedida cobiça e os egos desses carniceiros é o presságio de uma nova era sombria.
A POSSE DE NEJAR NA ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS
Carlos Nejar com Gabriel Fernandes (dir) e Paulo Timm (esq)
Significativa e solene reunião da Academia Riograndense de Letras recebeu, no dia 19 deste mês, março de 2025, o grande Poeta Carlos Nejar em seu seio. Luís Carlos Verzoni Nejar, gaúcho, nascido em Porto Alegre em 1939, com vasta obra literária internacionalmente reconhecida, é membro da Academia Brasileira de Letras mas, pelo que ele próprio em seu discurso de posse admitiu, como certo “estranhamento”, estava ausente na própria terra. Faltava-lhe este reconhecimento do mais alto sodalício literário riograndense. Presente ao ato, como representante da Academia dos Escritores do Litoral Norte, ocupante da cadeira cujo Patrono é Ruy Rubem Ruschel, junto com o confrade Poeta Gabriel Fernandes, testemunhei, emocionado, este momento de encontro, sobretudo, de fidalguias. De um lado a Academia Riograndense de Letras batendo à porta do grande Poeta que nos representa no plano literário nacional, chamando-o ao amplexo com a terra natal; de outro, o consagrado imortal que desce do Olimpo das Letras nacionais para confraternizar com seus conterrâneos escritores. Longe do Rio Grande há muitos anos, Nejar na verdade, nunca se apartou das origens e disso deu conta em seus versos quando descrevia na visão das ondas do Espírito Santo as coxilhas do Pampa. Intérprete como poucos da alma pampeana, Nejar foi além da épica gauchesca, procurando no dedilhar de seus poemas, a transcendentalidade do Homem de todos os tempos e lugares. Assim o definiu Juremir Machado, em sua crônica “A conversão pela palavra”, publicada no livro A NOITE DOS CABARÉS, POA, 1991 – Ed. Pradense:
-”O poeta Carlos Nejar fala como se deixasse escapar da sua boca, a cada momento, a cada palavra, poesias. Os olhos brilham, a cabeça é jogada para trás, o verbo é buscado na alma.”
Recurvado pelos anos e pelas dores do poeta, Nejar, do alto de sua Poesia, saudado pelo acadêmico Roberto S. Prym, nos abraçou em versos e deixou o seu registro à posteridade, que transcrevo:
Senhores,
Quero, em primeiro lugar, louvar a Deus por este momento. E tomo posse, hoje, nesta Egrégia Academia Riograndense de Letras, como quem retorna para a sua terra. Dirá alguém que já não vou encontrar o mesmo tempo. ‘Mudam os tempo, mudam as vontades” – escreveu Camões. Não irei encontrar o tempo, porque é o tempo que me encontra. Não vou achar muitas pessoas que amei e conheci, o nome de ruas e avenidas terão mudado ou mesmo a rua, onde passei a meninice. Mas os sonhos amadureceram, mas não podem envelhecer conosco. Terão que continuar vivendo além de nós.
O que vi e vivi persistirá existindo na minha sombra, como as árvores do bosque. Minha infância, como a de todos não acabaca.
Lembro Erico Veríssimo, Mário Quinta, Guilhermino César, Manoelito de Ornellas, entre tantos. Não foram um tempo, estão no pampa da palavra, o pampa do universo.
Tenho morado longe do Rio Grande, como no exílio. E como diz Pessoas, “os rios daqui não são como os rios da minha aldeia. Que o digam “O campeador e o Vento”, que o saudoso Wilson Martins chamou de “Os Lusíadas do gaúcho”, generosamente. Ou “Canga”, ou “Miguel Pampa”, ou “República do Pampa”, ou meu romance “Riopampa e o Moinho das Tribulações”. Não parei de amar esta terra por ter-me amado primeiro. E a levo comigo, mesmo me tenha estranhado às vezes por seu acentuado barbarismo. Nos encontramos nas raízes e nos frutos.
Sei que a posse nesta nobre Academia, de tradição e de tantos valores, alguns aqui presentes, repito, é um retorno deste que vos fala. Fui Promotor de Justiça pelo interior, honrado de ser do Ministério Público, servindo a este povo. Vaguei por cidades e plagas. De Procurador de Justiça na capital, tornei-me procurador de almas nos romances que acumulei, com a certeza de que não inventamos as palavras, mas elas que nos inventam.
Portanto, assumo esta cadeira na Sodalício e este lugar como quem assume um sonho que não precisa acordar.
Escreveu Napoleão Bonaparte que após as batalhas, apreciava ver o rosto dos companheiros. Sem ser Napoleão, apenas um vivente, da “Terra dos Viventes”, agradecendo profundamente a todos os que votaram em mim e a todos que, aqui, me acolhem, fraternos, recobro a cidadania do coração do pampa e reconheço, por estar perto da terra para poder ser plantado, não no ar, ou na vaidade , ou orgulho. E reconheço o rosto dos companheiros, grato por esta honra, das maiores, por ser a da terra” – Carlos Nejar
A estratégia norte-americana de “destruição inovadora”
• Por JOSÉ LUÍS FIORI* - 18/03/2025 in A TERRA É REDONDA
Do ponto de vista geopolítico o projeto Trump pode estar apontando na direção de um grande acordo “imperial” tripartite, entre EUA, Rússia e China
Ao se completarem dois meses da nova administração perplexidade dos europeus criam uma impressão americana, o histrionismo de Donald Trump e a duplamente falsa com relação à Guerra da Ucrânia. Por um lado, o presidente americano se comporta como se os EUA fossem o “país ganhador”, exigindo uma “reparação de guerra” do país derrotado, a Ucrânia, que foi seu grande aliado até anteontem.
Por outro, os europeus, em estado de pânico, atribuem à traição de Trump e à sua decisão de acabar com a guerra, a responsabilidade por sua divisão e derrota eminente. Como se fosse possível fazer, desfazer e refazer a história real através apenas da manipulação de “narrativas” que são inventadas e repetidas incansavelmente pelas potências que se acostumaram a controlar o “imaginário coletivo” do sistema mundial.
Na verdade, o que estamos assistindo é o reconhecimento norte-americano de um fato consumado: a vitória da Rússia no campo de batalha contra as tropas da Ucrânia, e contra os armamentos da OTAN, mesmo que durem ainda a resistência e os ataques pontuais dos ucranianos. Neste momento, os EUA estão exigindo que seus vassalos se rendam, na forma inicial de um “cessar-fogo”, mas na verdade se trata de uma vitória russa sobre os próprios EUA, que forneceram a maior parte do equipamento bélico, base logística, apoio de inteligência, e financiamento, que permitiram aos ucranianos resistirem durante três anos, promovendo uma escalada militar que chegou às portas de uma guerra atômica, no final do governo de Joe Biden.
Neste momento, a situação ainda está muito confusa, mas mesmo assim já é possível reconstruir os caminhos e principais passos que levaram a essa guerra. Uma história que começou em 1941, com a assinatura da Carta do Atlântico, pelo presidente americano, Franklin Delano Roosevelt, e pelo primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, em Newfoundland, nas cercanias do Canadá. Carta Atlântica que se transformou na “pedra fundamental” da “aliança estratégica” entre EUA e Grã-Bretanha (GB), que foi vitoriosa na Segunda Guerra Mundial, e que foi em seguida sacramentada pelo bombardeio atômico norte-americano das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Uma aliança inquebrantável que durou 80 anos e que esteve na origem do projeto globalista de construção de um mundo unificado e tutelado pelos anglo-saxões, seguindo as regras e valores da “civilização ocidental”.
Esse projeto anglo-saxônico mudou de rumo, entretanto, depois do discurso de Winston Churchill, em Fulton, Missouri, EUA, em março de 1946, quando o ex-primeiro-ministro britânico propôs aos seus aliados norte-americanos a construção de uma barreira de contenção militar – que ele chamou de “cortina de ferro” – separando o “mundo ocidental” da zona de influência comunista da União Soviética. (!!!! – (MD) Uma política inglesa, de demonização e confronto permanente com a Rússia, que foi formulada pela primeira vez logo após o Congresso de Viena, em 1815, um século antes da Revolução Soviética.
A grande novidade desta proposta, portanto, foi o convencimento e mobilização do governo norteamericano de Harry Truman a favor dessa estratégia que deu início à Guerra Fria, em 1947, seguida pela formação de um bloco dos países do Atlântico Norte, consagrado pela criação da OTAN, em 1949, e pela inauguração da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 1951, embrião da União Europeia, que viria a ser formalizada em 1993.
Quarenta anos depois, no momento da queda do Muro de Berlim, em 1989, e da dissolução da União Soviética, em 1993, as duas grandes potências anglo-saxãs voltaram ao seu projeto de 1941. Foi quando se falou em “fim da história” e da vitória definitiva da democracia e do capitalismo liberal e anglo-saxônico, sobretudo depois da arrasadora vitória militar dos EUA na Guerra do Golfo, de 1991/2, quando os americanos expuseram ao mundo sua nova tecnologia de guerra teledirigida, equivalente às bombas de Hiroshima e Nagasaki, do ponto de vista do impacto sobre o sistema mundial.
A partir de então, os EUA se desfizeram do seu compromisso com as Nações Unidas, e com as regras de funcionamento do seu Conselho de Segurança, e transformaram a OTAN – progressivamente – no seu braço armado de intervenção nos Balcãs, no Oriente Médio, na Ásia Central e Europa do Leste”[i]. Primeiro foi a Bósnia, em 1995, e depois a Iugoslávia, em 1999, que foi bombardeada pela OTAN sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. E o mesmo voltou a acontecer em 2003, quando EUA e GB invadiram e destruíram o Iraque, apesar do veto da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e da oposição de Alemanha, França e de vários outros aliados tradicionais dos anglo-saxões. Começaram ali as “guerras sem fim” dos EUA, da GB e da OTAN no Grande Oriente Médio, e se estenderam até sua e “retirada” do Afeganistão, em 30 de agosto de 2021.
E o mesmo aconteceu na Europa, onde a OTAN se expandiu de forma contínua, multiplicando suas bases militares na direção da Europa do Leste da fronteira ocidental da Rússia. Apesar da promessa do secretário de Estado norte-americano James Baker ao primeiro-ministro russo Mikhail Gorbachev, feita em 1991, logo após o fim da Guerra Fria, de que a OTAN não avançaria na direção da Europa do Leste, em 1994, o presidente Bill Clinton autorizou sua primeira expansão, e em 1999 a Otan começou sua “marcha para o Leste”, com a incorporação de Hungria, Polônia e República Tcheca.
E em 2004, a OTAN incorporou Estônia, Lituânia, Letônia, Bulgária, Eslovênia e Eslováquia, enquanto experimentava suas novas formas de intervenção através das chamadas “revoluções coloridas” contra governos desfavoráveis aos interesses americanos – como foi o caso da “revolução das rosas”, na Geórgia, em 2003; da “revolução laranja” na Ucrânia em 2004; da “revolução das tulipas” no Quirguistão, em 2005.
Por fim, em abril de 2008, na cidade de Bucareste, a OTAN anunciou seu xeque-mate, com a incorporação da Geórgia, e sobretudo da Ucrânia, que Zbigniew Brzezinski[ii] (o grande geopolítico do Partido Democrata norte-americano), considerava ser uma peça central da disputa dos EUA com a Rússia, pelo controle da Europa do Leste e de todo o continente eurasiano. Tão importante que Brzezinski chegou a propor que a Ucrânia fosse conquistada pelos EUA e pela OTAN, até no máximo 20151 – o que acabou acontecendo depois do golpe de Estado de 2014, que derrubou o governo eleito de Viktor Yanukovych, considerado hostil pelos EUA e pela OTAN.
A Rússia protestou inutilmente contra esses sucessivos avanços da OTAN sobre sua fronteira ocidental. E, em 2007, na Conferência de Segurança de Munique, o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu pessoalmente as potências ocidentais de que a Rússia não toleraria os avanços da OTAN na Geórgia e na Ucrânia. Sua advertência foi ignorada uma vez mais e, no ano seguinte, a Rússia foi obrigada a fazer uma primeira intervenção militar direta na República Autônoma da Ossétia do Sul, para impedir sua incorporação à OTAN. E mais à frente, em 2015, a Rússia voltou a intervir diretamente contra o golpe de Estado apoiado pelos EUA e pela OTAN, ocupando e incorporando a Crimeia ao território russo.
Por fim, em 15 de dezembro de 2021, a Rússia entregou um memorando às autoridades americanas e da OTAN, e aos governantes da União Europeia, propondo a interrupção da expansão da OTAN, o afastamento de suas tropas das fronteiras russas e a desmilitarização da Ucrânia. Não houve resposta a esse memorando e o silêncio das “potências ocidentais” foi o estopim que deflagrou a invasão russa do território da Ucrânia, iniciando de fato uma “proxy-war” entre Rússia e EUA.[iii]
rês anos depois do início da guerra, já não cabe dúvida de que a Rússia venceu no campo de batalha, mas também no campo da competição tecnológico-militar com relação aos equipamentos fornecidos aos ucranianos pelos EUA e pelos países da OTAN. Além disso, a Rússia também venceu a guerra econômica contra as sanções que lhe foram impostas pelas potências ocidentais, e sua economia vem crescendo sistematicamente à frente dos demais países europeus.
Não há dúvida de que a vitória russa se acelerou e consolidou nos dois últimos meses: (i) com a saída dos EUA da guerra e a ruptura do seu “casamento estratégico” com a Grã-Bretanha; (ii) com a divisão interna da OTAN e a ameaça de saída dos EUA; (iii) com a fragilização da União Europeia, depois do seu afastamento dos EUA; (iv) e finalmente, com o desmonte do “bloco ocidental” e de sua hegemonia mundial exercida nos últimos 200 anos. Como consequência, o mais provável é que as negociações post-bellum entre Rússia e EUA se transformem no primeiro passo de uma nova “ordem mundial multipolar” e “pós-europeia”, a mais importante de todas as reivindicações e vitórias russas.
Notas
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[i] Victoria Nuland, a diplomata americana que ficou famosa por sua participação direta pessoal a favor do golpe de Estado na Ucrânia, em 2014, e que foi também Representante Permanente dos EUA na OTAN, de 2005 a 2008, declarou numa entrevista ao jornal Financial Times, em 2006, que “os EUA querem ter uma força com projeção global, para operar em todo o mundo, da África ao Oriente Médio e bem mais além, o Japão, como a Austrália tem vocação, igual que as nações da OTAN, para fazer parte desta força” (in Chauprade, A., Chronicque du Choc des Civilizations, Chronique Editions, Paris, 2013, p. 69).
[ii] Brzzezinski, Z, The Grand Chessboard. American Primacy and its Geostrategica Imperatives, Basic Books, New York, 1997
[iii] O novo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, reconheceu recentemente que a Guerra da Ucrânia foi na verdade uma “guerra por procuração” entre Rússia e EUA., in UOL Noticias, noticias.uol.com.br -6 de março de 2025.
Reagan e Trump e a “destruição inovadora” Por J.L. Fiori
“Toda situação hegemônica é transitória, e mais do que isto, é autodestrutiva, porque o próprio hegemon acaba se desfazendo das regras instituições que ajudou a criar para poder seguir se expandindo e acumulando mais poder do que seus liderados” (José Luís Fiori, O poder global e a nova geopolítica das nações)
Na década de 70 do século passado, os EUA sofreram uma série de reveses militares, econômicos e geopolíticos: foram derrotados na Guerra do Vietnã; uma série de reveses militares, econômicos e surpreendidos pela Guerra do Yom Kippur e pela criação da OPEP e a subida dos preços internacionais[iii] do petróleo; e foram surpreendidos uma vez mais pela Revolução do Aiatolá Khomeini, no Irã, em 1979; seguida pela “crise dos reféns” americanos que foram mantidos presos durante 444 dias na embaixada dos EUA em Teerã, culminando com a invasão soviética do Afeganistão, em dezembro de 1979.
Muitos analistas falaram naquele momento de uma “crise final da hegemonia americana”. Frente a essa situação de declínio relativo de poder, entretanto, os EUA destruíram a ordem mundial que haviam criado depois da Segunda Guerra Mundial e adotaram uma nova estratégia internacional, com o objetivo de manter sua primazia mundial. Primeiro, aceitaram a derrota, renderam-se e assinaram um acordo de paz com o Vietnã; ao mesmo tempo, abandonaram o padrão-dólar que haviam imposto ao mundo em Bretton Woods, em 1944; em seguida, pacificaram e reataram relações com a China; e enterraram definitivamente seu projeto econômico desenvolvimentista, impondo uma abertura e desregulação financeira da economia internacional, enquanto iniciavam uma nova corrida armamentista, conhecida como a 2ª. Guerra Fria, que culminou com a derrocada da União Soviética. Um verdadeiro tufão conservador e neoliberal, que começou no governo de Richard Nixon e alcançou sua plenitude durante o governo de Ronald Reagan, mudando radicalmente o mapa geopolítico do mundo e transformando de forma irreversível a face do capitalismo mundial.
Agora de novo, na segunda e terceira décadas do século XXI, os EUA vêm sofrendo novos e sucessivos reveses militares, econômicos e geopolíticos. Foram derrotados no Afeganistão e obrigados a uma retirada humilhante da cidade de Cabul, em agosto de 2021; estão sendo derrotados de forma inapelável na Ucrânia; sofreram uma perda significativa de credibilidade moral em todo mundo, depois do seu apoio ao massacre israelense dos palestinos da Faixa de Gaza; vêm sofrendo um processo acentuado de desindustrialização e sua moeda, o dólar vem sendo questionado por seu uso como arma de guerra contra países concorrentes ou considerados inimigos dos seus interesses; e por fim, os EUA têm perdido posições importantes na sua competição tecnológica-industrial e espacial com a China, e na sua disputa tecnológica-militar com a Rússia.
Neste momento, uma vez mais, o governo norte-americano de Donald Trump está se propondo refazer sua primazia através de uma nova mudança radical de sua estratégica internacional, combinando doses altíssimas de destruição, com algumas propostas disruptivas e inovadoras no campo geopolítico e econômico, partindo de uma posição de força e sem pretensões éticas ou missionárias, e orientando-se apenas pela bússola dos seus interesses nacionais.
A principal consigna de campanha de Donald Trump – “fazer a América grande de novo” – já é por si mesma, um reconhecimento tácito de que os EUA estão enfrentando uma situação de crise ou declínio que precisa ser revertida. E suas primeiras medidas são todas de natureza defensivas: seja no caso da sua política econômica mercantilista, seja no caso da “barreira balística” que ele está se propondo construir em torno do território americano. E o mesmo se pode dizer de suas agressões e ameaças verbais, que têm sido dirigidas contra seus vizinhos, aliados e vassalos mais próximos e incondicionais.
De qualquer maneira, o mais importante tem sido o ataque avassalador e destrutivo de Donald Trump e seus auxiliares mais próximos, contra as regras e instituições próprias da ordem internacional construída pelos EUA, como resposta à sua crise dos anos 70 do século passado. E contra os últimos vestígios da ordem mundial do pós-Segunda Guerra, como no caso das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança. Com ênfase particular no ataque e destruição americana do multilateralismo e do globalismo econômico que se transformaram na principal bandeira americana do pós-Guerra Fria. Neste capítulo das “destruições”, deve-se sublinhar também o ataque seletivo e estratégico do governo Donald Trump contra todas as peças de sustentação interna – dentro do próprio governo americano – do que eles chamam de deep state, a verdadeira base de sustentação e locus de planejamento das guerras norte-americanas.
No plano internacional, entretanto, a grande revolução – se prosperar – será efetivamente a mudança da relação entre os EUA e a Rússia, que vem sendo proposta pelo governo de Donald Trump. Uma inflexão muito profunda e radical, muito mais do que foi a reaproximação entre os EUA e a China, na primeira metade dos anos 1970. Porque, de fato, no século XX, os EUA herdaram uma inimizade, competição e polarização geopolítica construída pela Grã-Bretanha contra a Rússia, desde o momento em que se consagrou a vitória dos russos e dos ingleses contra a França de Napoleão Bonaparte, no Congresso de Viena, de 1815.
Desde então, os russos foram transformados pelos ingleses em seus “inimigos necessários”, e serviram como princípio organizador da estratégia imperial inglesa. Uma realidade histórica que foi depois consagrada pela teoria geopolítica do geógrafo inglês Halford Mackinder, segundo a qual o país que controlasse o coração da Eurásia, situado entre Moscou e Berlim, controlaria o poder mundial. Por isso, os ingleses lideraram a Guerra da Criméia, entre 1853 e 1856, contra os russos; e de novo lideraram a a invasão da Rússia depois do fim da Primeira Guerra Mundial; e cogitaram fazer o mesmo logo depois da Segunda Guerra. Uma obsessão de Winston Churchill que acabou cedendo lugar ao projeto de construção da “cortina de ferro” e da OTAN.
Essa obsessão inglesa foi repassada aos norte-americanos depois da Segunda Guerra Mundial e esteve na origem da Guerra Fria. A partir de então, os EUA e a GB (junto com seus aliados da OTAN), construíram uma gigantesca infraestrutura militar – material e humana – destinada a “conter os russos” e, se possível, derrotá-los estrategicamente. A última tentativa foi feita agora na Guerra da Ucrânia e fracassou uma vez mais. E se o projeto atual de Donald Trump de aproximação da Rússia prosperar, ele estará sucateando toda essa infraestrutura junto com todas as demais alianças americanas construídas a partir de 1947, com vistas a esta “guerra final” contra os russos. Não é pouca coisa, muito pelo contrário, e muitos líderes euro-atlânticos que tentaram romper essa barreira ficaram pelo caminho. Podendo-se prever, inclusive, a possibilidade de algum tipo de atentado ou auto-atentado, a partir do próprio mundo anglo-saxão, com o objetivo de barrar esta mudança de rumo norte-americana.
Sim, porque está sendo rompida e enterrada a aliança estratégica anglo-saxônica, que foi fundamental para a dominação ocidental do mundo, desde a Segunda Guerra Mundial, desmontando-se ao mesmo tempo, como um castelo de cartas, o projeto da OTAN, o G7, e talvez a própria União Europeia. Mas nada disto encerra a competição interestatal pelo poder global. O projeto de Donald Trump diminui a importância da Europa e diminui a importância da fronteira europeia da Rússia, deslocando as linhas de fratura da geopolítica mundial para o Ártico e para o Sul do Pacífico.
Mas a própria cobiça de Trump com relação ao Canadá e à Groenlândia explicita seu projeto de construção de uma grande massa territorial equivalente à russa, justo em frente à fronteira norte e ártica da própria Rússia. E ao mesmo tempo, o projeto de negócios conjuntos entre russos e norte-americanos, que vem sendo insistentemente anunciado, sobretudo na região do Polo Norte, aponta para um possível distanciamento futuro e “pelo mercado” da Rússia com relação à China, para não permitir que se consolide uma aliança estratégica inquebrantável entre Rússia e China, ou mesmo entre Rússia e Alemanha. Porque a China seguirá sendo no Século XXI, o principal competidor e adversário dos EUA, neste planeta e no espaço sideral.
A estratégia americana de “destruição inovadora” terá – desta vez – o mesmo sucesso que teve no século passado, com Richard Nixon e Ronald Reagan? É difícil de saber, porque não se sabe quanto tempo durará o projeto de poder de Donald Trump e seus seguidores. E em segundo lugar não se conhece o impacto mundial de uma política econômica mercantilista e defensiva, praticada pela maior economia do mundo. O nacionalismo econômico foi sempre uma arma dos países que se propõem “subir” na hierarquia internacional, e não de um país que não quer “descer”.
De qualquer maneira, do ponto de vista geopolítico o projeto Trump pode estar apontando na direção de um grande acordo “imperial” tripartite, entre EUA, Rússia e China, como também pode estar apontando para o nascimento de uma nova ordem multipolar que lembra, de certa forma, a história europeia do século XVIII. Com a grande diferença que agora o “equilíbrio de forças” do sistema envolveria uma competição entre potências atômicas de grande dimensão, quase impérios, como é o caso dos EUA, da China, da Rússia, da Índia, e da própria União Europeia, caso ela consiga se reorganizar e rearmar sob a liderança da Inglaterra ou da Alemanha. E, em menor escala, da Turquia, do Brasil, da Indonésia, do Irã, da Arábia Saudita e da África do Sul. Um mundo difícil de ser administrado, e um futuro impossível de ser previsto.
*José Luís Fiori é professor emérito da UFRJ. Autor, entre outros livros, de Uma teoria do poder global (Vozes) [https://amzn.to/3YBLfHb]
Publicado originalmente no Boletim no. 10 do Observatório Internacional do Século XXI.
Editorial CULTURAL FM – Os 40 anos da redemocratização
Vivi intensamente o ano de 1966. Estava com 22 anos, passara pelo “Julinho”, já havia andado por várias experiências profissionais, tendo sido cadete na velha Escola da Redenção e vendedor no remoto interior do Paraná e Santa Catarina, e acabara de entrar no Curso de Ciências Sociais na URGS. Mergulhei, imediatamente, na política estudantil e me lembro das referências que os mais velhos faziam sobre a Constituição de 1946, para mim, um tempo tão remoto quanto o dos faraós. E tratava-se de um lapso de apenas 20 anos. Neste dia 15 de março diversas cerimônias e publicações saudaram os 40 anos da posse de Jose Sarney na abertura da Nova República, o mais longo tempo de vida democrática na História do país. Para mim, parece que foi ontem. Vivia em Brasília e acompanhei todos os passos daquele momento. Mas imagino que muitos brasileiros que, à época tinham 10 anos de idade, hoje com 50, pouco se lembrem como tudo aconteceu. Creio, pois, que cerca de 180 milhões de brasileiros com menos desta idade, pouco saibam como tudo aconteceu. Vale lembrá-los. Tarefa dos velhos...
O regime autoritário que destituiu o Presidente constitucional João Goulart iniciou-se em 1964 e perdurou por 21 anos, sem que o último General Presidente, João Figueiredo, se dignasse passar a faixa Presidencial ao sucessor civil no dia 15 de março de 1985. Ao longo do período militar sucederam-se várias etapas: Primeiro, a instauração do regime, através de um golpe/artifício parlamentar que “elegeu” o General Castelo Branco para completar o tempo de mandato do Presidente destituído, a saber até 1966. Grande parte da esquerda, aliás, exceção de Leonel Brizola, acreditava que isso ocorreria, à luz da baixa popularidade dos militares e das dificuldades da economia. Mas não aconteceu. Já em 1965 o regime acabaria os Partidos e aprofundava seu caráter autoritário com a eleição de um novo General Presidente, Artur da Costa e Silva, com uma particularidade: Mudava o Ministro da Economia, entronizando um “desenvolvimentista” , Delfim Neto, o que diferenciaria em profundidade a política econômica no Brasil de outras ditaduras do cone sul, francamente liberalizantes. Confrontada, porém, com o agravamento da crise e a perda das ilusões quanto à auto-contenção do regime, as oposições se mobilizam exigindo a redemocratização, o que culmina na deflagração de várias frentes de resistência: greves no ABC, mobilização estudantil, intensa resistência cultural e recurso à luta armada. Tudo em vão. O regime recrudesce e edita o Ato Institucional n. 5 no dia 13 de dezembro de 1968. O General Emílio Médici assume a Presidência, mergulhando a Nação nos “Anos de Chumbo”, mas recolhendo, entretanto, os benefícios da reorganização econômica promovida nos anos anteriores, com inédita performance no crescimento da economia. Tempos difíceis: prisões, tortura, mortes, desaparecimentos e muitos exilados em meio à cantorias do “Pra frente, Brasil” e “Noventa milhões em ação”, tudo desembocando na posse de um novo General, Ernesto Geisel, em 1974. O clima era favorável ao regime que parecia caminhar para sua eternização quando sobrevêm os efeitos da crise do petróleo do ano anterior - o preço do barril salta de US$ 2,5 o barril para US$15 - , provocando maior inflação, endividamento externo e insatisfação social, o que leva ao êxito da Oposição elegendo 18 senadores. Os ânimos, então, se exaltam e o Governo se vê na contingência de promover uma “lenta, segura e gradual” abertura até eleger outro general, João Batista Figueiredo, para um novo quinquênio, a saber, 1979/84. Já então a luta pela redemocratização se havia alastrado por todo o país, estimulada, como em 1968, pela movimentação estudantil, parlamentar, cultural e operária no ABC, onde despontava a figura de um novo líder: Lula. Nada mais resta, a tais alturas, senão decretar a Anistia, o que ocorre ao final de 1979, trazendo de volta exilados e libertando os últimos condenados pela Lei de Segurança, simultânea a liberação para a criação de novos Partidos e liberação das eleições para todos os níveis. Muitos prefeitos de esquerda são eleitos nas capitais e em 1982 vários governadores são eleitos pela Oposição: Brizola, no Rio; Franco Montoro, em S.Paulo; Tancredo Neves em MG. Cresce a mobilização popular, estimulada no ano de 1983 por multitudinários comícios pelas “Diretas Já” e aumenta a expectativa pela redemocratização. O regime, entretanto, ainda controla o Congresso e impede a aprovação da Emenda das Diretas para Presidente, transferindo a transição para o que o próprio Tancredo denominaria, uma “transação”, que se processaria de uma forma insólita, através da eleição indireta de um Presidente em 1985. Foi o que aconteceu. O candidato do sistema, Paulo Maluf, foi derrotada e a Oposição, que tinha Tancredo Neves como candidato a Presidente, por um Partido de centro recém criado por ele, o PFL, e José Sarney, Vice, pelo PMDB, partido ao qual aderira rompendo com o regime militar. Neste processo, tanto o PT como o PDT, se abstiveram, evitando participar do que consideravam farsa, apesar de que alguns de seus parlamentares, como Airton Soares, Bety Mendes do PT sufragassem Tancredo, merecendo, por isso, expulsão do Partido.
Eleito Tancredo/ Sarney, era questão de tempo sua posse, a ser efetiva a 15 de março. Sarney, entretanto, adoece e não pode comparecer à posse, assumindo o Vice em seu lugar. Faleceria, enfim, a 21 de abril daquele ano vindo com isso, consagrar seu Vice como o Presidente civil da Transição.
E já lá vão 40 anos...
Anexos
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Olhos de ontem; olhos de sempre: 40 anos de democracia - Ana Dubeux - Correio Braziliense - Olhos de ontem, como disse Sarney em seu discurso de posse ouvido in loco por Liana Sabo, são os olhos de sempre. São eles que eternizam momentos históricos
Sentei ao computador para escrever este texto depois de ler o artigo impactante da nossa repórter de ouro, Liana Sabo. E agora estou aqui procurando as palavras certas para falar da importância deste dia histórico que não cobri como jornalista profissional. Neste sábado, 15 de março, são 40 anos de redemocratização do Brasil. Vejo este dia com os olhos de Liana; também com os olhos de José Sarney, aquele que assumiu como presidente da República no susto ou, como ele me disse, “levitando”.
Liana escreve às vésperas de completar 57 anos como repórter do Correio Braziliense. Descreve de maneira prodigiosa e com detalhes preservados na sua sempre excelente memória as horas que antecederam ao dia da posse de Sarney no lugar de Tancredo Neves. Na época, antes de se tornar uma jornalista de referência na área da gastronomia, Liana cobria o Itamaraty.
Reescrevo aqui o final do seu artigo, uma pérola: “Quando raiou o dia, a edição estava fechada. Fui pra casa, tomei um banho e um café forte e me vesti depressa para chegar cedo à posse no Palácio do Planalto. Quando José Sarney, do alto dos seus 55 anos, abriu o discurso, emocionado, dizendo ‘estou com os olhos de ontem’, eu comentei baixinho no quadrado de imprensa, frente às autoridades: ‘Eu também, presidente’. Assim, insone, eu vi renascer a democracia no Brasil”.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:44:00 Nenhum comentário:
Democracia viva e sob permanente vigilância - Eduarda Esposito e Vanilson Oliveira / Correio Braziliense - Ex-presidente José Sarney relembrou os desafios enfrentados na transição para a democracia, durante evento no Panteão, que contou com a presença de autoridades, acadêmicos e ex-chefes de Estado
A celebração dos 40 anos da redemocratização política do Brasil reuniu autoridades, acadêmicos e ex-chefes de Estado no coração de Brasília: o Panteão, na Praça dos Três Poderes. O evento Democracia 40 anos: Conquistas, Dívidas e Desafios, apoiado pelo Correio Braziliense, relembrou o passado e indicou perspectivas para o futuro.
O ex-presidente José Sarney, o principal homenageado, afirmou que é preciso vigilância permanente para garantir a continuidade do regime democrático. Primeiro presidente da Nova República, o maranhense, vice-presidente na chapa vencedora das eleições indiretas, tomou posse no lugar do presidente eleito, Tancredo Neves, internado no Hospital de Base, em 15 de março de 1985.
Com a morte de Tancredo, em 21 de abril, Sarney governou o Brasil durante os anos de mandato subsequentes, época fundamental para a elaboração da Constituição de 1988. No discurso, Sarney destacou os desafios enfrentados no período da transição da ditadura para a democracia e ressaltou o papel da Carta Magna como pilar fundamental da estabilidade política do país. "Ulysses Guimarães me disse: 'Sarney, podemos não ter Constituição'. Eu respondi: 'Sem Constituição, não há transição, porque é a Constituição que vai estabelecer a nova sociedade democrática do Brasil'", recordou o ex-presidente, ressaltando que a elaboração da Carta Magna foi essencial para consolidar o Estado democrático.
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:50:00 Nenhum comentário:
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Posse de Sarney mostrou que nossa democracia não é para principiantes - Luiz Carlos Azedo-Correio Braziliense - Tanto os militares fracassaram no seu projeto autoritário, quanto os setores da oposição que imaginavam uma ruptura que se confundisse com a revolução
Como resistir ao chiste de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim, sobre a complexidade da terra em que nascemos: “O Brasil não é para principiantes”? Esses 40 anos de redemocratização são uma prova disso. Alguns, mesmo hoje, por incompreensão política ou dogma ideológico, ainda torcem o nariz para o ex-presidente José Sarney, cuja posse, em 15 de março de 1985, marcou o fim da ditadura militar. Entretanto, foi o político que legalizou os partidos comunistas e convocou a Constituinte de 1985, sem a qual não teríamos as instituições capazes de barrar a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, cujo objetivo era destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, comemorou-se a posse de Sarney como um marco inaugural da ordem democrática que temos hoje, num evento histórico realizado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, pela Fundação Astrojildo Pereira e o Cidadania, com apoio do Correio Braziliense. Hoje, em Copacabana, haverá uma grande manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em defesa da anistia aos condenados por invadirem os prédios da Praça dos Três Poderes, vandalizando o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:05:00 Nenhum comentário:
Editorial 13/3/25
O grande pampa chora pela Argentina
O Pampa não é apenas um bioma ou uma área territorial. Bioma, aliás, que vem sofrendo crescente devastação sem a atenção das autoridades e do grande público, sempre mais impressionado pela Amazônia. O Grande Pampa é a síntese histórica das gentes que o constituíram como vivências humanas e que se constituem em Patrimônio Latinoamericano, com o gaúcho como expressão simbólica destas façanhas: no Paraguai, nordeste da Argentina, Uruguai e as planícies do Rio Grande do Sul. O grande libertador uruguaio, José Gervasio Artigas (1764/1850), chegou a pensar em unificar tudo isso numa só “PATRIA LIVRE”, assim como Bolivar o intentou ao norte do continente. Não conseguiu. Cada uma das partes do Grande Pampa seguiu o curso dos respectivos países. Mas ficou para a História o legado guarani, no Paraguai e nas “Missões”, de um e outro lado do Uruguai, a tentativa do Presidente Jose Gaspar Rodrigues de Francia (1766/1840), do Paraguai, no século XIX de erigir na região uma sociedade avançada, lamentavelmente destroçada por interesses internacionais que se serviram da “Tríplice Aliança” na odiosa Guerra do Paraguai, como ficou também para a história a resistência indígena nas Guerras Guaraníticas no Rio Grande do Sul, em meados do século XVIII. Mesmo na Argentina, onde a área pampeana é relativamente pequena diante da imensidão territorial do país, é o gaúcho desta região que se apresenta como legítimo formador do país, olhando com desconfiança o “porteño” de Buenos Aires. (Guardam ressentimentos da obra “Facundo”, de Domingo Sarmiento, na qual os acusa como responsáveis pelo atraso do país, à qual responderam com “Martin Fierro”, de José Hernandez... ); No século XX duas grandes realizações históricas com origens no Pampa marcaram a América Latina. As realizações republicanas, inspiradas na região, à frente do Governo do Rio Grande do Sul, de 1891 a 1930, e que projetaram Getulio Vargas para a grande transformação do Brasil com a Revolução que comandou neste ano; e a Revolução Justicialista, protagonizada por Juan Domingo Perón na Argentina, outro grande marco continental: Ao final da II Guerra Mundial a Argentina era a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, detentora de petróleo, carne e trigo, além de vigorosa indústria aeronáutica que se perdeu pelo caminho e uma população altamente educada. Projetava-se como potência mundial.
Hoje a Argentina está destroçada e vive sua agonia com um Presidente, J.Milei, mergulhado no escândalo das cripto moedas - https://www.youtube.com/watch?utm_campaign=boletim_diario_1203&utm_medium=email&utm_source=RD+Station&v=bkGiavOSDLs, cujo símbolo é uma serra elétrica. Lamentável imagem oferecendo-a ao bilionário Elon Musk em recente encontro da extrema direita dos Estados Unidos. À falta de um Plano de Desenvolvimento para o país que comanda, nada mais faz senão destruir, destruir, destruir..., começando pelos direitos dos trabalhadores e aposentados.
Ontem, mais um manifestação massiva de aposentados, que são 15% da população e recebem menos que o indispensável para a Cesta Básica, foi brutalmente reprimida pelas forças de segurança. Idosos protestam contra perda de direitos e declínio acentuado no valor das aposentadorias, em consequência das políticas ultraliberais de Javier Milei, que dobraram os preços de medicamentos e serviços essenciais. “O protesto – o mais violento no país desde que o do ultraliberal Javier Milei assumiu o governo, em dezembro de 2023 – foi o mais recente de uma série de atos públicos que ocorrem há anos todas as quartas-feiras contra em defesa dos direitos dos aposentados” - Entenda os protestos dos aposentados na Argentina,
O país já não suporta o arrocho a que está submetido pela ortodoxia de choque de Milei. Vai cada vez mais às ruas em protesto, na esperança de repetir o que outro Presidente, De La Rua, já protagonizou no passado: imediata renúncia.
O Grande Pampa chora com toda a América Latina por ti Argentina
EDITORIAL 12/3/25
A MÍDIA TE FAZ DE BOBO.
A Silvana Moura colocou esse texto do Chomsky como um comentário a uma postagem minha. Pela sua atualidade, acho que merece um destaque maior, então o copio aqui.
Noam Chomsky sobre as 10 Estratégias de Manipulação Midiática:
1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas“).
2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” precisa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico” (vide “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar” (vide “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.
Noam Chomsky é linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Tradução: ADITAL.
O OCIDENTE POR UM FIO
Paulo Timm – Publ. A FOLHA, Torres RS – 07 MARÇO 25
Ultimamente se tem falado muito sobre a crise do Ocidente, quase sempre traduzido como uma área do globo terrestre influenciada pela cultura judaico-cristã. Mas poucos se detêm a perguntar o que é este tal de Ocidente e em que consiste essa tal cultura judaico-cristã. A tarefa do filósofo é a de trazer estes assuntos à borda do tempo, submetendo-os à crítica da razão. É de um brasileiro, aliás, Roberto Gomes, autor de “A razão tupiniquim”, a melhor definição que já encontrei sobre a Filosofia: “ E´ uma razão que se expressa”. Pronto. O que seriam, pois, estes conceitos: Ocidente e cultura judaico cristã?
Comecemos pelo fim: Existe realmente um cultura judaico-cristã? E será ela o fundamento da civilização ocidental?
A base desta ideia é o fato de que judeus e cristãos têm por base de suas crenças a Bíblia, como livro sagrado que prega a existência de um só Deus, onipotente, misericordioso e criador de tudo o que há no mundo: O arquiteto do Universo. Os cristão, entretanto, mesmo tendo suas origens no judaísmo, dele se separaram, graças, sobretudo à visão de São Paulo, que pregou a ideia de que a “Boa Nova” de Cristo, com o advento do Perdão que do amor é feito, constante no Novo Testamente, não era exclusiva dos judeus, mas de toda a humanidade. A Era Cristã, portanto, tão celebrada no Ocidente, nada tem de judaica. Judeus, aliás, depois da destruição romana de seu Templo, foram caçados e perseguidos, acentuando-se este processo depois da cristianização do Império Romano, embora aqui e acolá fossem tolerados.
O Ocidente, por sua vez, é sempre indicado, como na obra de Bertrand Russel, na sua “História do Pensamento Ocidental”, como o mundo das ideias geradas na Antiga Grécia, as quais mesclaram-se com a fé cristã herdada de Roma, animando as civilizações subsequentes na Europa, tanto ocidental, como oriental. Das projeções coloniais destes Estados, na Idade Moderna, o “Ocidente” ganhou foro universal, pretendendo-se, por soberba e inclinação etnocêntrica, exclusivo foco civilizatório. Já os antigos gregos chamavam todos os povos que não comungavam do ideal helênico, bárbaros. Aos poucos, estes bárbaros da Europa foram sendo incorporados à cultura ocidental e, inconscientemente, tratando todos os povos do resto mundo como “incivilizados”, os quais deveriam ser convertidos ao credo colonizador.
Na verdade, há três blocos civilizatórios na história da humanidade: O mais antigo, não é nem ocidental, nem oriental. É o africano, onde emergiu o homo-sapiens que povoará os quatro cantos do mundo, custando a expressar-se como Filosofia, mas nem por isso, desprezível. Os outros dois, o Oriental, com epicentro na China, consubstanciado-se, no século VI AC num conjunto de regras morais atribuídas principalmente a Confúcio; o Ocidental, como vimos, consubstancia-se na Grécia no século V AC, tendo como origem o vago conceito de indo-europa. Não por acaso, esta cultura impregna-se fortemente de preceitos religiosos, típicos de sua remota origem na India. O que denominamos, hoje, de Oriente Médio, com forte influência muçulmana é um fenômeno relativamente recente, resultado da expansão árabe no século VII DC.
Pois bem, este Ocidente greco-romano-europeu não ficou estático. Tem se desdobrado em vários devires, um dos quais na Europa Oriental , hegemonizada pela Rússia desde o século XIX. A Rússia, aliás, não é uma Nação muito antiga. Esteve ocupada até o século XIV pelos mongóis, que tinham em Kiev um entreposto fiscal, simultâmea à ocupação viking pelo norte. Com a criação da URSS no século XX e sua forte projeção depois da II Guerra esta divisão tornou-se crítica. Os europeus ocidentais passaram a olhar os russos com desdém e até discriminação, chamando-os “negros do gelo’. Aliás, chamam, até hoje, os árabes de “negros da areia” e não pouparam os africanos do tráfico negreiro que alimentou seus negócios por mais de três séculos. Os americanos do norte herdaram essa cultura e sob a égide religiosa do “Destino Manifesto”, se autoproclamaram no século XX , Senhores da Civilização. Tudo muito místico.
Hoje este Círculo Ocidental que gira em torno do Oceano Atlântico está por um triz. O processo civilizatório se expandiu por todos os continentes, com epicentro no reerguimento da China e colocou em cheque a hegemonia do eixo Europa Ocidental-Estados Unidos. Durante um tempo, principalmente depois do fim da União Soviética, em 1991, os ocidentais acreditaram poder dominar sua expansão industrial em escala global, redefinindo suas cadeias de produção sobre países periféricos. Acreditavam poder manter hegemonia tecnológica, comercial e militar neste processo. Perderam-se e se encontram, hoje, virtualmente num pequeno círculo de países, cada vez mais desarticulado e incapaz de disputar a concorrência internacional. Já haviam se desencontrado com a América Latina. A China transformou-se na fábrica do mundo e é a maior compradora de cerca de 150 países cada vez mais atraídos pela sua gravidade potencial. Agora chegou a vez do desencontro com a Europa e já são visíveis as contrariedades com o Canadá. A África subsaariana já está fora do alcance americano há muito tempo. Tudo, enfim, está se desarticulando. Aos poucos vamos reconhecendo que não há um único polo civilizador. Mas diversos. A isso corresponde a luta pelo reconhecimento atual, aliás já percebido pelo Presidente Trump, da multipolaridade econômica e geopolítica. Oxalá, ocorra sem mais guerras....
Editorial de hoje 06/03:
A Europa na Era Pós-Atlantista – The Guardian
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21/02/2025 por Yanis Varoufakis - A Europa na era pós-atlântica - The Guardian - Yanis Varoufakis
JD Vance, o vice-presidente dos EUA, disse aos europeus que seus valores não são mais os valores da América. Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA, acrescentou que os europeus "não podem presumir que a presença dos Estados Unidos durará para sempre". Keith Kellog, enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, confirmou que a Europa não terá um assento à mesa quando o fim da guerra na Ucrânia for negociado.
Chocados, os líderes europeus estão presos no primeiro estágio do luto - a raiva. Enquanto estiver lá e não conseguir entender que o presidente Trump tem um plano econômico-geoestratégico racional (embora prejudicial aos interesses da Europa), a Europa permanece à deriva.
Começando com seu armamento econômico, os europeus precisam perceber que Trump não acredita ingenuamente que suas tarifas irão, magicamente, eliminar o déficit comercial dos EUA. Ele sabe que no curto prazo o dólar vai subir. Suas tarifas são uma ferramenta de negociação para fazer com que os estrangeiros eventualmente revalorizem suas moedas, troquem suas participações de curto prazo por dívidas americanas de longo prazo e magnetizem os conglomerados europeus de engenharia química e mecânica (por exemplo, BASF e Volkswagen) de uma Europa estagnada para uma América turbulenta.
Passando para a Ucrânia, a equipe de Trump deixou duas coisas claras. Primeiro, eles veem a Rússia como uma potência em declínio que nunca poderia ameaçar os países da OTAN, mas que recebeu um beijo temporário de vida pela transição para uma economia de guerra desencadeada pela expansão planejada da OTAN até a fronteira russa (através de áreas de língua russa na Geórgia e no leste da Ucrânia). Em segundo lugar, eles insultaram o entusiasmo com que a Europa ajudou a empurrar a Rússia para o abraço da China.
Sob essa luz, é mais fácil entender por que o governo Trump está cortando a Europa. E por que razão acrescenta um verniz ideológico a isto, criticando a Europa por trair os seus próprios valores, por exemplo, o direito à liberdade de expressão e o cancelamento das eleições na Roménia por motivos reconhecidamente instáveis. E agora? Uma opção que a Europa tem é continuar sozinha, tentando armar e financiar a tentativa da Ucrânia de empurrar Putin de volta. Isso levaria à falência uma Europa já insolvente, não ajudaria a Ucrânia e inevitavelmente forçaria uma Europa humilhada de volta ao controle dos Estados Unidos.
Uma segunda opção é superar Trump: minar Washington rejeitando qualquer acordo que doe os recursos da Ucrânia aos EUA, ao mesmo tempo em que sinaliza a Moscou a abertura da Europa a uma nova arquitetura de segurança que envolve uma Ucrânia soberana em um papel semelhante ao da Áustria durante a Guerra Fria. Isso equivaleria a transformar uma crise sombria numa oportunidade para a Europa se libertar e se reenergizar. Infelizmente, não consigo ver nossa atual safra de líderes aproveitando-o.
ANEXOS
CHINA, GRANDE BENEFICIÁRIA DO CHOQUE TRUMP-ZELENSKI
CÉSAR FONSECA
Xi Jinping, o líder chinês, pode ser o grande beneficiado do grande escândalo internacional que foi o encontro entre Trump e Zelenski, no Salão Oval da Casa Branca.
Zelenski, humilhado, abandonou a conversa e voltou para a Ucrânia.
Não atendeu o que Trump queria: assinatura de acordo para entregar aos Estados Unidos terras raras ucranianas.
Elas corresponderiam à indenização de 500 bilhões de dólares que Trump está cobrando de Zelenski pelo gasto americano na guerra que financiou a Otan para usar a Ucrânia nazistificada por golpe de estado como cabeça de ponte para invadir e derrotar a Rússia.
A estratégia, armada pelo ex-presidente democrata Joe Biden, deu com os burros nágua.
O presidente americano, agora, para punir Zelenski, vai mandar soldados e empresas para explorar a riqueza mineral lá, sem o acordo que pretendia?
Entraria ou não em choque com o líder russo, Vladimir Putin, com o qual não quer briga, mas, também, acordo, que tem de ser bom para as duas partes?
Sem um acerto geral entre Rússia e Estados Unidos, dificilmente, isso seria possível.
A Europa, certamente, ficou satisfeita com o impasse provocado pela atitude de Zelenski, que desejava garantia americana de ter tropas dos Estados Unidos para proteger a Ucrânia de eventual invasão russa, contra a qual não teria forças para resistir.
Porém, os europeus, sem o apoio americano, não terão condições de obter o que pretendem: ter, igualmente, tropas europeias em território ucraniano, para participar do botim, isto é, meter a mão nas riquezas da Ucrânia, como querem Trump e Putin.
Quem, então, dispõe de cacife internacional para colocar as partes na mesa, Rússia, Estados Unidos e até União Europeia e Ucrânia, excluídas da conversa entre as duas potências por não disporem de força material para isso?
Só a China, a economia mais forte do mundo, que ultrapassou os Estados Unidos pelo critério de paridade de poder de compra, teria condições de ser interlocutora.
Essa é a opinião do diplomata, jornalista, cientista social e empresário esloveno, Stefan Bogdan Salej, representante da Eslovênia e da União Europeia para a América Latina e ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais(Fiemg).
A China, segundo ele, pode, com sua diplomacia da paciência, colocar todos para negociar, inclusive, os excluídos por Trump, Ucrânia e União Europeia.
A Rússia sem o apoio chinês não tem recursos para continuar o conflito, como a Ucrânia sem apoio dos Estados Unidos.
Fazendo isso, os Estados Unidos podem vir a reboque.
A União Europeia fica fortalecida, Rússia resolve o conflito e ganha território que queria, China, da mesma forma, ganha os minerais que seriam dos Estados Unidos, e estes não precisam mais de despender dinheiro na Ucrânia.
Em resumo, o lobo está com barriga cheia e a ovelha está viva, diz Stefan.
A China se coloca como importante player na política internacional, jogando com proverbial calma chinesa.
Mais uma vez, argumenta o diplomata esloveno, fica comprovado, que jogar xadrez requer mente fria, lembrando, Spasky, que faleceu esses dias, e Bobby Fisher, enxadristas russo e americano, respectivamente.
Mas, mesmo quando se quer usar o taco de baseball – diz, dando uma estocada no brutamontes Trump – é mais eficiente fazer isso com mente controlada.
ESPETÁCULO DIPLOMÁTICO
O sofisticado diplomata europeu, que exercitou a arte empresarial em Minas Gerais, para onde estaria novamente voltando, destaca que Trump se deu mal em passar por cima da arte diplomática.
“A tradição diplomática diz que você só vai com visitante perante público com assuntos resolvidos e que as divergências se resolvem em privado.
“Trump quis mostrar em público com ajuda de seu vice Vance que é dealmaker: acordo de acesso às reservas minerais da Ucrânia e fim do conflito com Rússia seria uma grande vitória.”
Deu errado.
Um espetáculo inesquecível para história diplomática.
Feliz ficou a China, que permitiu a Rússia continuar o conflito, e estava vendo essa manobra de Putin com Trump com desconfiança, aliás um fator permanente nas relações entre os dois países.
A atitude anti-diplomática de Trump, enfrentando, com armas poderosas um adversário fraco, para tentar humilhá-lo, produziu o que o líder republicano jamais gostaria que acontecesse: a abertura para a China entrar como protagonista na negociação Estados Unidos-Rússia.
Afinal, Trump desperdiçou a oportunidade de ser discreto, preferindo fazer exibição de força, que colocou suas chances mais distantes para serem alcançadas ou, mesmo, inalcançáveis.
A trajetória de Volodymyr Zelensky chega ao seu capítulo final da pior forma possível: isolado, desacreditado e prestes a ser descartado por aqueles que antes o usaram como peça em um jogo geopolítico perigoso.
Durante anos, o presidente ucraniano apostou cegamente na escalada militar e rejeitou qualquer tentativa de diálogo, incluindo as propostas sensatas e equilibradas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a construção da paz. O resultado? Um país devastado, centenas de milhares de vidas perdidas e a certeza de que sua liderança será lembrada como um fracasso histórico.
Vamos olhar para dentro, again
Paulo Roberto de Almeida
Trump está anunciando o maior programa de introversão umbilical da história dos EUA, ever. Não sei se vai conseguir nos próximos 3,5 anos, mas é possível que consiga entravar os EUA por anos à frente.
Xi Jinping e toda a China agradecem a facilitação desse trabalho no sentido de “make China great again”.
Três séculos atrás, um Imperador idiota, aconselhado por mandarins talvez “republicanos”, resolveu fechar os portos da China aos contatos estrangeiros, expulsar os “imigrantes” e passar a viver na excelência de suas realizações anteriores, excelentes até ali.
Em consequência, a China passou em branco pela primeira revolução industrial, pela segunda, e na terceira, estava imersa no Grande Salto para a Frente e na Revolução Cultural do maoísmo demencial, e conseguiu recuar o gigante asiático da primeira economia do mundo (1/3 do PIB global) até o século XVIII, para menos de 5% do PIB total sob Mao.
Deng, com certo esforço, logrou colar a China à 4a. revolução industrial, e ela já está a caminho da 5a. e possivelmente já está na 6a., com distinção.
Trump quer recuar os EUA abaixo da 3a. revolução industrial, para o fordismo da 2a., a do motor à explosão e do petróleo.
Os chineses só observam, satisfeitos, mas silenciosos.
Como diria Napoleão, nunca interrompa seu inimigo quando ele estiver fazendo alguma bobagem. Keep quiet China!
Trump está ajudando a fazer a China great again, e ela agradece, mas só silenciosamente, para não interromper esse magnífico processo de retrocesso programado, deliberado e voluntário.
Arnold Toynbee e Carlo Maria Cipolla, estudiosos da sucessão e da decadência dos impérios, já faleceram, pois teriam excelente material empírico para continuar A Study of History e The Economic Decline of Empires em novas bases, nunca antes vistas na História.
Trump merece todo o crédito pela obra grandiosa, aplaudido freneticamente pelos republicanos amestrados.
Confesso que eu nunca esperei ter uma exposição completa de um painel inteiro do desenvolvimento histórico num único discurso alucinante no Congresso americano. Thanks Donald: como diria Keynes, teremos consequências economicas de Mister Trump.
Encerro, deplorando o espetáculo.
Paulo Roberto Almeida = Brasília, 5 de março de 2025 -www.pralmeida.org
The Ezra Klein Show
The Dark Heart of Trump’s Foreign Policy
https://www.nytimes.com/2025/03/01/opinion/ezra-klein-podcast-fareed-zakaria.html
Essa conversa do Ezra Klein com o Fareed Zakaria é iluminadora.
Tratam da “doutrina Trump” e apresentam o cenário de abuso da força e flerte com a guerra, como o novo normal propositivo do império.
Como consequência marginal, devem passar por cima do modelo multilateral da ONU e de tudo que se relaciona às instituições do pós-guerra.
Mas será essa parte pior do problema?
O coração da tal doutrina tem uma lógica transacional, um instinto aquisitivo, pecuniário, que despreza a estabilidade no mundo e sinaliza zero hesitação em regredir à era de conflitos que pululavam antes da grande guerra.
Trump quer revisar bilateralmente todos os acordos dos EUA e, em cada um, usando a alavancagem financeira e militar americana, extrair benefícios para si, como foi a chantagem que impôs à Ucrânia para a apropriação dos minerais daquele país. Não houve nenhum constrangimento em posicionar os EUA como um mediador mercenário e imediatista, ignorando os privilégios de ser o grande beneficiário da ordem capitalista.
Pelo contrário, mais do que fazer o que fez, ele trouxe a discussão geopolítica para um reality show vagabundo. E tinha que ser assim, by design, muzzle velocity.
Trump é bizarro, errático, amoral… tudo isso é verdade. E tudo isso torna o risco pelo qual passa o planeta ainda mais grave do que se observa no circo do Salão Oval.
Convém lembrar do ‘maldito’ H.L. Mencken – “A principal função da política é manter as massas entretidas enquanto os verdadeiros negócios acontecem.”
No caso do atual governo americano, isso está muito claro. Há lógica na desordem.
O conflito de interesses está extinto. Trump ganha dinheiro com cripto lançada de dentro da Casa Branca. Seu filho assessora outros Estados. Musk é sócio de inúmeros empreendimentos estatais. A devassidão, mostrada no vídeo sobre como pretendem sepultar a história palestina em Gaza, é destacada como sinal de virtude, símbolo estético e fortaleza moral dos novos donos do mundo.
Nesse ambiente, a extinção de instituições é caminho crítico e preliminar para ele, tanto quanto parece ser o menor dos nossos problemas.
Há mudança mira em algo muito mais tenebroso e corrupto, e tem a ver com a disrupção do nosso jeito de viver e amar, com nosso padrão de constituição das autoridades que escolhemos, pela supressão da parcimônia iluminista no uso da força “for the sake of itself”.
Os acordos que Trump faz não são o que deve nos tirar o sono, mas sim o que subjaz de malignidade.
Na série Zero Day, onde De Niro interpreta o ex-presidente Mullen, ele enfrenta um terrorista libertário à quem diz: “Freedom is what allows people like you to do whatever you want. Liberty is what protects the rest of us from people like you.”
“Freedom é o que permite pessoas como você fazerem o que querem. Liberty é o que protege o resto de nós de pessoas como você.”
Em português, só temos liberdade para traduzir as duas palavras do inglês. Teremos que decidir qual sentido lhe atribuímos, se o da fúria libertaria, ou a que teve força para nos tirar da opressão medieval.
1.
Conselho de Segurança Nacional do governo Trump propõe o fim do governo Zelensky. “NÃO É NORMAL A EXISTÊNCIA DE UM MUNDO UNIPOLAR, COM UMA ÚNICA POTÊNCIA DOMINANTE. ISSO FOI UMA ANOMALIA, APÓS O FINAL DA GUERRA FRIA.
“EVENTUALMENTE, VOCÊ VOLTARIA A UMA SITUAÇÃO EM QUE VOCÊ TEM UM MUNDO MULTIPOLAR, COM VÁRIAS GRANDES POTÊNCIAS, EM DIFERENTES PARTES DO MUNDO.
"NÓS ENFRENTAMOS ISSO AGORA COM A CHINA E, EM CERTA MEDIDA, A RÚSSIA. E VOCÊ AINDA TEM ESTADOS DESONESTOS COMO O IRÃ E A COREIA DO NORTE.
“AGORA, VOCÊ TEM QUE LIDAR COM ISSO, MAIS DO QUE NUNCA.
“PRECISAMOS LEMBRAR QUE A POLÍTICA EXTERNA DEVE TRATAR SEMPRE DE PROMOVER O INTERESSE NACIONAL DOS ESTADOS UNIDO E FAZER ISSO, NA MEDIDA DO POSSÍVEL, EVITANDO GUERRAS E CONFLITOS ARMADOS.”
https://substack.com/@slkanthan/note/c-90374026?r=1liyv1
Mike Waltz afirma que Washington busca um líder em Kiev capaz de negociar com a Rússia e encerrar o conflito
A verdadeira face imperial yanque
Eliminou-se todas as pretensões da promoção da suposta lógica democrática norte-americana ao redor do mundo
28 de fevereiro de 2025, 20:19 h
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Bandeira dos Estados Unidos hasteada na Base Naval dos EUA na Baía de Guantánamo, Cuba. Sob Trump, EUA planejam enviar voos diários com imigrantes irregulares para o local, conhecido por aplicar punições severas, inclusive violando dos direitos humanos (Foto: Lucas Jackson/Reuters)
O nacionalismo depende de mitologias para poder existir. No caso dos EUA, seu mito fundador sempre foi o do seu excepcionalismo. Seriam eles a nação fundada no sonho da busca da liberdade e, posteriormente, da democracia; um país tão excepcional que, a fim de poder se preservar, obrigaria seus governantes ‘a promoção do seu modelo ao redor do mundo.
E assim, embora uma das teses fundamentais da política externa norte-americana seja o discuro de despedida de George Washington onde urge seus seguidores a se manterem distantes dos problemas do mundo, ao longo dos anos, os EUA assumiriam, de forma gradual, mas consistente, um projeto expansionista e interventor ao redor do mundo.
Se na sua expansão inicial ao longo do continente americano, os EUA se valeriam da lógica missionária do Destino Manifesto, de uma maneira geral, diferentemente das potências neocoloniais européias do final do século XIX, onde uma superioridade cultural (ou civilizatória, no linguajar da época) era presumida, o imperialismo yanque para além da América do Norte, apresentava uma lógica mais decentralizada e um viés mais mercantil.
É evidente que em ambos os casos, as teses eugênicas sobre a superioridade racial branca foram também fundamentais. A expansão dos EUA, em primeiro lugar no Caribe e América Central, em seguida no resto do hemisfério, e depois, por todo o globo, tendia, contudo, a ocorrer mais por meios de empresários econômicos e religiosos (pastores e missionários), cuja presença, posteriormente, requereria que o poderoso estado norte-americano viesse em sua defesa, de forma mais ou menos explícita.
Seria, assim, que, na medida que o país se consolidava como grande potência industrial, a auto-proclamada “terra da liberdade” viria a constituir para si arranjos imperiais informais, seja na forma de protetorados ou no controle alfandegário da Diplomacia do Dolar por quase todo o Caribe e América Central nas primeiras décadas do século XX. Claro que por vezes o envolvimento direto da coordenação estatal seria mais evidente, como seria o caso de Porto Rico, Filipinas e Panamá.
Mas, em geral, o foco era o de apoio ‘as atividades internacionais de suas empresas, algo que, muitas vezes requeria o desembarque dos Marines, mas sem que a bandeira listrada e estrelada (Star Spangled Banner) viesse a substituir de vez símbolos nacionais locais.
Ao assumir a posição de maior potência militar e econômica global, no imediato pós-Segunda Guerra, o imperialismo norte-americano – envergonhado até então e sempre camuflado na tese de que, diferentemente do imperialismo europeu, as intervenções gringas era sempre transitórias e bem-intencionadas – desenvolveria novas formas, mais sofisticadas e complexas, de exercer sua hegemonia global. Indo além do que antes tinha proposto, mas não implementado, com a Liga das Nações, os EUA constituiriam uma nova forma de coordenar suas ações ao redor do mundo por meio de arranjos, em tese universais e igualitários – embora sempre desiguais e comprometidos pelas dinâmicas da Guerra Fria – que garantiriam (ou, pelo menos, pretenderiam garantir) que os desígnios do mundo, portanto relevantes a todos, necessitavam da participação (ainda que não equânime) de todos estados nacionais assim constituídos.
Mesmo que instrumento dos interesses norte-americanos, em especial da lógica econômica do seu capitalismo liberal, o que viria a ser conhecido como o Sistema ONU representava algo único, construído nos escombros do maior conflito de todos os tempos, por permitir que a noção da representação nacional com bases formalmente isonômicas se expandisse por todos os cantos do planeta.
Seria, assim, que, ao longo dos anos 1960 e 1970, atores do hoje chamado Sul Global conseguiria se articular de forma coordenada a fim de promover teses não previamente vislumbradas pelos seus criadores, como, por exemplo, a da cooperação para o desenvolvimento, transferência de tecnologica, e mesmo da busca da promoção de uma nova ordem econômica global.
E ainda que tais demandas nunca tenham se efetivado, o simples fato de que era possível que elas fossem incluídas na agenda representava algo novo e potencialmente transformador. E é exatamente isso que agora Donald Trump vai estruturalmente impedir, de forma violenta, se necessário.
De maneira concreta, eliminando recursos para a promoção de ações de diplomacia ao redor do mundo, prometendo recuperar antigas, ou adquirir novas, possessões coloniais, rompendo acordos e tratados e, especialmente, prometendo resolver problemas por meio da força e da coerção do mais forte, Donald Trump não só dá um cavalo de pau na forma de funcionamento da hegemonia norte-americana dos últimos 80 anos, como reestalece padrões diplomáticos imperiais do século XIX, onde, em bom português brasileiro, “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Eliminam-se, assim, todas as pretensôes da promoção da suposta lógica democrática norte-americana ao redor do mundo, e escancaram-se os traços mais explíticos da verdadeira face imperial yanque.
Tal desdobramento é duplamente trágico por diminuir os espaços de negociação e dialógo multilateral em um momento quando estes seriam mais que nunca necessários a fim de tentar dar conta da urgência da crise climática, assim como da desigualdade e polarização política crescentes.
Que Estados chave, como o Brasil, consigam coordenar esforços com pares democráticos do Sul a fim de conter a disseminação da lógica agressiva e propotente explicitada pelo neo-fascismo norte-americano que nega de vez a tese do seu excepcionalismo civilizatório e diplomático.
*Rafael R. Ioris é professor do Departamento de História da Universidade de Denver (EUA).
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
Editorial de ontem 05/03:
REFLEXOS DO “AINDO ESTOU AQUI” – Carta de uma jovem ao Pai, político de esquerda, Constituinte de 88
Eu cresci numa casa onde a política era a vida da minha família. Meu pai já era político antes de se entender como tal, quando discursava para os parreirais aos 3 anos. Meu pai sempre tem orgulho de contar a trajetória dele, de como um menino da colônia italiana que nem falava português se tornou líder da confederação mundial dos professores e constituinte do Brasil. Mas eu tenho orgulho mesmo são das histórias de como ele e minha mãe enfrentaram a ditadura. Eles sofrem pelo menos 4 atentados. Eram constantemente vigiados. Carros que passavam pelo lugar onde moravam, pneu do carro que aparecia cortado, porta de casa arrombada, ligações constantes sem ninguém falar nada. Presos políticos algumas vezes no Brasil, mas também fora dele. Eles sempre contam como foi chegar em Honduras e ser preso direto na aeroporto e conseguir falar com a TV nacional para minha saber o que estava acontecendo e tirar ele de lá. O Oscar de melhor filme internacional para Ainda estou aqui é um marco. Para famílias que foram tão afetadas pela ditadura e que os impactos reverberam até hoje, a premiação é quase uma reparação histórica. Mas, mais que isso, para o estado social que o Brasil se encontra, é quase um levantar de bandeira branca, é um olhar crítico e gentil para nossa história, é um olhar emocional para a importância do estabelecer da nossa constituição e do estabelecimento do processo democrático de direito que nos confere liberdade para escolhermos nossos caminhos. Confesso que por muito tempo me senti confortável em falar o que quisesse sobre politica. Atualmente, tenho sentido medo e evito me envolver em algo que natural e familiar pra mim. Meu pai sempre fala que a constituição não é um fim, mas uma caixa de ferramentas para construirmos o Brasil que queremos. Espero que sejamos, mais que corajosos, unidos e respeitosos. Ontem eu vi nosso povo gritar junto de novo, celebrando nossa cultura. Eu desejo que o Brasil saiba se reconhecer de novo na sua imensa história e nas suas brasilidades cotidianas. E que a gente volte a ser aquele povo que vibra junto por ainda estar aqui.
Dedico esse Oscar a você, pai! Um beijo da popa, Tainá Zaneti.
Editorial 28/02/2025
Tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos
Paulo Timm – Publ. A FOLHA,Torres 28 II – (edição revisada para publicação em livro)
Desde o primeiro dia da volta de Donald Trump ao Governo dos Estados Unidos, as autoridades brasileiras estão de sobreaviso quanto à eventuais investidas do Governo americano contra o Brasil. O destempero, para dizer o mínimo, de Trump é por demais conhecido. Já sobretaxou nosso aço. Mas ultimamente está surpreendendo os mais avisados. Na semana em curso estarreceu o mundo civilizado com um vídeo confeccionado com inteligência artificial sobre o futuro Resort Trump Gaza, nesta faixa onde se trava uma tragédia que já ceifou quase 50 mil almas, principalmente mulheres e crianças. Alheio a este sofrimento e de olho em eventuais negócios imobiliários de sua família, cuja fortuna cresceu em 30 dias US 400 milhões, dizendo que irá tomar (roubar!) esta região, Trump compartilhou esta produção de mau gosto em suas redes. Um verdadeiro horror ético, político e comercial. Já avisou que vai tomar a Groenlândia, que faz parte de Dinamarca, país da União Europeia, e quer retomar o Canal do Panamá. Não é impossível que, mais dia, menos dia, diga que irá tomar para os Estados Unidos a Amazônia, alegando que ela é vital para a humanidade e que o Brasil não está cuidando devidamente dela. Assim sendo, espera-se, em Brasília, dardos e flexas envenenadas, colocando em risco uma relação histórica do Brasil com Estados Unidos. Desde a Proclamação da República, em 1889, sob o condão do Barão do Rio Branco, o Brasil, para espanto dos velhos aristocratas do Império, como Paulo Prado, autor de “A Ilusão Americana”, guiou-se pelo modelo constitucional e até mesmo cultural do Grande Irmão do Norte, acarretando isso, aliás, contestações de setores da vida pública do país, os quais asseveram sermos uma experiência social distinta. Um grande brasilianista, Richard Morse (1922/2001(, até escreveu um livro – “O espelho de Próspero” - , evidenciando as diferenças da matriz cultural do Brasil, latina, e dos Estados Unidos, anglo-saxônica, chegando a afirmando a impossibilidade do diálogo entre eles. Apesar disso, os Estados Unidos não só se ofereceram como um modelo a ser seguido pelos republicanos brasileiros, alinhando-se, inclusive, com as Forças Aliados na luta contra o nazismo na II Guerra Mundial, como mantendo sólidos laços com o governo americano. Houve, no passado, momentos de tensão, sob o clima da Guerra Fria, nos Governos Vargas e João Goulart e que levaram os americanos a intervirem no curso da nosso vida política, como o fizeram em várias partes do mundo. Mas, no geral, subsistiu um clima de cordialidade em nossas relações diplomáticas.
Nesta semana, porém, sobreveio o petardo, lançado pelo Departamento de Estado. Absorvendo um contencioso entre as Big Techs, principalmente a “X”, de Musk e uma tal Rumble, ligada, também a Trump e o Supremo Tribunal Federal, o Governo Americano admoestou severamente o Brasil por práticas anti-democráticas. Ora, logo “este” governo de Trump, notoriamente autoritário, pontilhado em sua Administração com bilionários dispostos a impor sua própria visão aos destinos do mundo, a pondo de ser visto como o maior risco à democracia ocidental. Edição desta semana da Revista ECONOMIST chega a dizer que Trump está inaugurando uma Nova Ordem Mundial “mafiosa”... Na nota denuncia o Brasil por "bloquear acesso à informação" ou impor multas a empresas dos EUA, prática "incompatível com liberdade de expressão".
O Itamaraty, órgão correspondente ao Departamento de Estado nos EUA, respondeu com firmeza, numa linguagem até excepcional para a Casa de Rio Branco.
Leia a íntegra da nota do Itamaraty
“O governo brasileiro recebe, com surpresa, a manifestação veiculada hoje pelo Departamento de Estado norte-americano a respeito de ação judicial movida por empresas privadas daquele país para eximirem-se do cumprimento de decisões da Suprema Corte brasileira.
O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988.
A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil.
A liberdade de expressão, direito fundamental consagrado no sistema jurídico brasileiro, deve ser exercida, no Brasil, em consonância com os demais preceitos legais vigentes, sobretudo os de natureza criminal.
O Estado brasileiro e suas instituições republicanas foram alvo de uma orquestração antidemocrática baseada na desinformação em massa, divulgada em mídias sociais. Os fatos envolvendo a tentativa de golpe contra a soberania popular, após as eleições presidenciais de 2022, são objeto de ação em curso no Poder Judiciário brasileiro.”
Anexo
AS COISAS LÁ DO NORTE – Por amigo do FBook-Larlov@gmail.com>
Uma das vantagens não reconhecidas da era horrenda em que entramos é que ela revelou para todos verem as conexões pútridas entre grande riqueza e grande poder. Os oligarcas estão totalmente expostos e são desafiadores. É como apertar a tecla “revelar códigos” em computadores mais antigos que permitem que você veja tudo.
Hoje, Jeff Bezos, a segunda pessoa mais rica da América, que comprou o Washington Post em 2013, anunciou que a seção de opinião do jornal se concentraria doravante em defender “liberdades pessoais e mercados livres”. Qualquer coisa inconsistente com essa visão não seria publicada. “Pontos de vista opostos a esses pilares serão deixados para serem publicados por outros.” (Declaração completa aqui .)
O editor de opinião do Post , David Shipley, renunciou prontamente, como deveria.
Você deve se lembrar que Bezos impediu o Post de apoiar Kamala Harris nas últimas semanas da eleição de 2024. Posteriormente, o jornal não publicou o desenho de seu cartunista mostrando Bezos e outros oligarcas se curvando a Trump, levando o cartunista a renunciar.
Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo, comprou o Twitter em 2022, demitiu todos que filtravam lixo de ódio, renomeou-o para X e o transformou em uma fossa de mentiras em apoio a Trump.
Mark Zuckerberg, a terceira pessoa mais rica, seguiu o exemplo, permitindo que o Facebook emitisse mentiras, ódio e intolerância em apoio às mentiras, ódio e intolerância de Trump.
Todos esses três homens estavam na primeira fila na posse de Trump. Eles, e outros bilionários, agora se expuseram como são.
Eles são a oligarquia. Eles estão sugando a riqueza da nação. Eles estão apoiando um tirano que está prometendo a eles cortes de impostos e reversões regulatórias que os tornarão ainda mais ricos.
Quando bilionários assumem o controle de nossos canais de comunicação, não é uma vitória para a liberdade de expressão. É uma vitória para o balbucio bilionário.
Quando falam de “liberdades pessoais e mercados livres”, eles querem dizer suas próprias liberdades de se tornarem ainda mais ricos e poderosos, enquanto o resto da América desliza para uma maior insegurança econômica e medo.
Quando falam de “liberdade”, o que realmente buscam é liberdade de responsabilização.
Este momento de “revelar o código” é, de certa forma, uma bênção. Ele nos permite ver para onde o dinheiro e o poder foram.
É um pré-requisito para o longo e difícil, mas necessário processo de criação de uma economia e democracia para muitos e não para poucos.
Editorial 27/2/25
Tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos
Itamaraty rebate Estados Unidos por críticas a decisões do STF
Governo diz que norte-americanos distorcem e tentam politizar decisões
Agência Brasil - Publicado em 26/02/2025 - 19:41
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo
Versão em áudio
O governo brasileiro divulgou nota nesta quarta-feira (26) em que critica posicionamento dos Estados Unidos contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu redes sociais norte-americanos no Brasil.
Mais cedo, o Departamento de Estado norte-americano divulgou mensagem alertando que "bloquear acesso à informação" ou impor multas a empresas dos EUA é "incompatível com liberdade de expressão".
Na nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil diz que o governo recebeu "com surpresa" a manifestação e rejeita, "com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988".
"A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil. A liberdade de expressão, direito fundamental consagrado no sistema jurídico brasileiro, deve ser exercida, no Brasil, em consonância com os demais preceitos legais vigentes, sobretudo os de natureza criminal", diz a nota do Itamaraty.
O ministério ainda cita que o "Estado brasileiro e suas instituições republicanas foram alvo de uma orquestração antidemocrática baseada na desinformação em massa, divulgada em mídias sociais".
"Os fatos envolvendo a tentativa de golpe contra a soberania popular, após as eleições presidenciais de 2022, são objeto de ação em curso no Poder Judiciário brasileiro", completa.
Entenda
Em postagem na rede social X, o Departamento de Estado dos EUA argumenta que bloquear o acesso à informação ou impor multas a empresas norte-americanas é "incompatível" com liberdade de expressão.
"O respeito à soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil. Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar indivíduos que lá vivem é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão", diz a mensagem, reproduzida pelo perfil da Embaixada dos EUA no Brasil.
No último dia 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da rede social norte-americana Rumble no Brasil. A decisão foi tomada após o ministro constatar que a empresa está sem representante no país.
A suspensão foi feita no processo no qual foi determinada a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar ataques aos ministros da Corte. Atualmente, ele mora nos Estados Unidos.
Segundo Moraes, apesar da determinação da suspensão dos perfis nas redes sociais, Allan continua criando novas páginas para continuar o "cometimento de crimes".
A Rumble e a empresa Trump Media entraram com recurso em uma tribunal da Flórida em que acusaram Moraes de "censurar" as plataformas e suspender contas de usuários. A Justiça dos Estados Unidos negou a liminar.
A Comissão Judiciária da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA) aprovou, nesta quarta-feira (26), um projeto de lei para proibir a entrada no país, além de permitir a deportação, de autoridades estrangeiras que supostamente violem a primeira emenda da Constituição norte-americana, que proíbe limitar a liberdade de expressão.
Entre os motivos para justificar a aprovação da medida, estão a atuação da União Europeia (UE) contra a desinformação nas redes socais, e o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, por determinar a suspensão de contas investigadas por crimes nas redes sociais.
Na prática, a lei pode barrar a entrada de Moraes nos EUA e, inclusive, deportá-lo.
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Leia a íntegra da nota do Itamaraty
O governo brasileiro recebe, com surpresa, a manifestação veiculada hoje pelo Departamento de Estado norte-americano a respeito de ação judicial movida por empresas privadas daquele país para eximirem-se do cumprimento de decisões da Suprema Corte brasileira.
O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988.
A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil.
A liberdade de expressão, direito fundamental consagrado no sistema jurídico brasileiro, deve ser exercida, no Brasil, em consonância com os demais preceitos legais vigentes, sobretudo os de natureza criminal.
O Estado brasileiro e suas instituições republicanas foram alvo de uma orquestração antidemocrática baseada na desinformação em massa, divulgada em mídias sociais. Os fatos envolvendo a tentativa de golpe contra a soberania popular, após as eleições presidenciais de 2022, são objeto de ação em curso no Poder Judiciário brasileiro.
Anexo
AS COISAS LÁ DO NORTE – Por amigo do FBook-Larlov@gmail.com>
Uma das vantagens não reconhecidas da era horrenda em que entramos é que ela revelou para todos verem as conexões pútridas entre grande riqueza e grande poder. Os oligarcas estão totalmente expostos e são desafiadores. É como apertar a tecla “revelar códigos” em computadores mais antigos que permitem que você veja tudo.
Hoje, Jeff Bezos, a segunda pessoa mais rica da América, que comprou o Washington Post em 2013, anunciou que a seção de opinião do jornal se concentraria doravante em defender “liberdades pessoais e mercados livres”. Qualquer coisa inconsistente com essa visão não seria publicada. “Pontos de vista opostos a esses pilares serão deixados para serem publicados por outros.” (Declaração completa aqui .)
O editor de opinião do Post , David Shipley, renunciou prontamente, como deveria.
Você deve se lembrar que Bezos impediu o Post de apoiar Kamala Harris nas últimas semanas da eleição de 2024. Posteriormente, o jornal não publicou o desenho de seu cartunista mostrando Bezos e outros oligarcas se curvando a Trump, levando o cartunista a renunciar.
Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo, comprou o Twitter em 2022, demitiu todos que filtravam lixo de ódio, renomeou-o para X e o transformou em uma fossa de mentiras em apoio a Trump.
Mark Zuckerberg, a terceira pessoa mais rica, seguiu o exemplo, permitindo que o Facebook emitisse mentiras, ódio e intolerância em apoio às mentiras, ódio e intolerância de Trump.
Todos esses três homens estavam na primeira fila na posse de Trump. Eles, e outros bilionários, agora se expuseram como são.
Eles são a oligarquia. Eles estão sugando a riqueza da nação. Eles estão apoiando um tirano que está prometendo a eles cortes de impostos e reversões regulatórias que os tornarão ainda mais ricos.
Quando bilionários assumem o controle de nossos canais de comunicação, não é uma vitória para a liberdade de expressão. É uma vitória para o balbucio bilionário.
Quando falam de “liberdades pessoais e mercados livres”, eles querem dizer suas próprias liberdades de se tornarem ainda mais ricos e poderosos, enquanto o resto da América desliza para uma maior insegurança econômica e medo.
Quando falam de “liberdade”, o que realmente buscam é liberdade de responsabilização.
Este momento de “revelar o código” é, de certa forma, uma bênção. Ele nos permite ver para onde o dinheiro e o poder foram.
É um pré-requisito para o longo e difícil, mas necessário processo de criação de uma economia e democracia para muitos e não para poucos.
Editorial
[25/02,
O Pampa é uma região natural e pastoril de planícies com coxilhas cobertas por campos localizada no sul da América do Sul. Geograficamente abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul (ocupando cerca de 69% do território do estado),[1][2][3] o Uruguai e as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Córdoba, Entre Ríos e Corrientes.
No âmbito brasileiro, os pampas podem ser designados com o termo regionalista campanha gaúcha. Quando em conjunto com os campos do planalto meridional (abrangendo regiões do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, incluindo os Campos de Cima da Serra e os Campos Gerais do Paraná), são chamados campos do sul[4] ou campos sulinos.[5]
Etimologia e conceito
"Pampa" originou-se do vocábulo pampa, de origem aimará e quéchua, que significa "planície".[6][7] "Campos" é oriundo do termo latino campv, campus.[8] "Campanha" é oriundo do termo latino tardio campania,[9] que possui também o significado de planície.[10]
A terminologia relacionada à região dos campos sulinos do Brasil varia entre diferentes autores.[11]
Na classificação dos "biomas" (mais propriamente, domínios) brasileiros pelo IBGE (2004), tal região está subdividida entre os biomas Mata Atlântica (planalto meridional, ou planalto das araucárias, do Paraná ao Rio Grande do Sul) e Pampa (sul do Rio Grande do Sul).[12][11][13]
Fitogeograficamente, para Cabrera & Willink (1973, 1980), os campos sulinos estão dentro da Região Neotropical, subdivididos entre a Província Paranaense (no Domínio Amazônico) e a Província Pampeana (no Domínio Chaqueno).[11][14] O IBGE (2012) denomina estas duas regiões florísticas como região dos campos do planalto meridional e região da campanha gaúcha.[15]
Em termos de tipo de vegetação, no Projeto Radambrasil (Veloso & Góes-Filho, 1982), precursor dos esquemas de vegetação do IBGE, os campos gerais do planalto meridional, são descritos como um tipo de savana, enquanto os campos da campanha gaúcha são descritos como um tipo de estepe.[16]
Posteriormente, os sistemas do IBGE (2012) aplicariam o termo estepe a ambos os campos.[15][17] Entretanto, alguns autores consideram o uso do termo "estepe" para descrever o tipo de vegetação da região dos campos sulinos em desacordo com o uso na literatura internacional de tal expressão, preferindo usar o termo tradicional "campos".[11]
Caracterização
Pampas no Rio Grande do Sul, Brasil. Entardecer no pampa gaúcho Imagem aérea dos pampas ao redor de um autódromo em Junín, Argentina. Campos pampeanos em Pigüé, Argentina. Pampas argentinos nas Província de Buenos Aires.
Flora e fauna
Os Pampas, juntamente com a Mata de Araucárias, correspondem à província fitogeográfica das Napaeae de Martius (1858).[18]
Ecologicamente, é um bioma[nota 1] caracterizado por vegetação composta principalmente por gramíneas, plantas rasteiras e algumas árvores e arbustos encontrados próximos a cursos d'água, que não são abundantes. E o principal motivo para essa característica curiosa da vegetação, são as queimadas naturais vindas do Cerrado, que fazem com que o Pampa não seja capaz de ser coberto por árvores de grande porte.
Na parte brasileira do bioma, existem cerca de 3.000 espécies de plantas vasculares, sendo que aproximadamente quatrocentas são gramíneas, como o capim-mimoso (veja mais em Flora dos campos no Brasil).
Quanto aos animais, há, no Pampa, 102 espécies diferentes de mamíferos, como guaraxains, veados e tatus, 476 tipos de aves, como pica-paus, caturritas e anum-pretos e 50 de peixes[19].
Solo e seu uso
O solo é, por sua parte, arenoso, devido à sua origem em rochas sedimentares e, por ser feito desse tipo de material, ele é bem frágil e suscetível a erosões hídricas e eólicas[20].
As plantas precisam ser bem adaptadas, o que justifica também, o porquê de a vegetação ser principalmente herbácea, já que as árvores de grande porte precisam de um solo muito rico e nutritivo que é capaz de sustentar florestas densas.
Por conta do Pampa ser composto principalmente por planícies, isso torna muito conveniente a utilização delas para a pecuária extensiva, que é uma das principais atividades econômicas hoje em dia no Pampa, em que se cria especialmente ovelhas e bois.
A pecuária extensiva, tratando dela mais detalhadamente, desde o período do Brasil Colonial, a região do Pampa já era utilizada para a esta ampla criação de gado, e a partir do século XIX a agricultura foi introduzida começou a se desenvolver. Porém a pressão sobre o solo aumentou drasticamente, já que havia a prática de queimadas propositais (e ainda há) para eliminar as pastagens secas, e desta forma o solo se tornou bem mais vulnerável. O Pampa é caracterizado por suas chuvas periódicas, mas com o solo desprotegido sem a vegetação, ele pode perder muito dos seus nutrientes.[carece de fontes]
No Pampa há também a presença da agricultura. Existe principalmente cultivo de: arroz, trigo, uva, milho e soja. Contudo, esta atividade econômica tem contribuído diretamente para o desmatamento na região sul. O plantio de arroz e de soja, especificamente, são os protagonistas nessa questão, lembrando que mais da metade do bioma original foi desmatado em função da agricultura. E a soja, por ser cultivada em várias partes do país, influenciou a agricultura sulina, ela acabou substituindo em grande parte cultivo do milho. As monoculturas como um todo, são a principal causa de desmatamento, não apenas no Pampa, mas no país inteiro.
Clima
O clima da região é o temperado,[21] do tipo subtropical, que caracteriza-se por grande variação sazonal, com verões quentes e invernos bastante rigorosos, com a ocorrência de geada e precipitação eventual de neve.[22][23] Possui ainda as quatro estações do ano bem definidas.[24] As temperaturas médias variam entre 15 e 18 °C, com mínimas de até -10 °C[25] e máximas de 38 °C. A latitude reforça as influências das massas de ar oriundas da região polar e da área tropical continental e Atlântica. A movimentação e os encontros destas massas definem muitas de suas características climáticas. O solo, em geral, é fértil, sendo bastante utilizado para a agropecuária.
Tempestades muito intensas são comuns na primavera e no verão, e tem entre os relâmpagos mais frequentes e os mais altos topos de nuvens convectivas do mundo.[26][27] As tempestades severas produzem intensas tempestades de granizo, inundações, bem como a região mais consistentemente ativa de tornados fora dos Estados Unidos central e sudeste.[28][29]
Problematização e Soluções
Obstáculos e consequências
A respeito dos obstáculos, há primeiramente o desmatamento, em que as monoculturas de soja e arroz tem um importante papel nisso. O Pampa é o segundo bioma com maior índice de desmatamento no país, tendo percentual entre 43,7% e 54%. Em que aqui ao lado pode-se observar um gráfico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mostrando na coloração amarela a área de desmatamento do bioma no Brasil[30].
Sobre quais seriam as suas consequências para o funcionamento do ecossistema local, como um todo, as principais são: o aumento do processo de arenização do solo (que é um processo natural onde a areia retira a vegetação matando-a e impedindo o nascimento de uma nova), só que nesse caso, apesar dela ser natural ela decorre dessas ações indevidas.
Outra questão é a da extinção de espécies nativas e a invasão de espécies que levam ao desiquilíbrio do ecossistema. O que leva a um outro obstáculo, a introdução digamos que “artificial” de espécies. Em que esta introdução de exemplares exóticos, pode se dar tanto em relação a espécies vegetais, quanto a espécies animais. A monocultura de eucaliptos, em função da produção de papel, por exemplo, é considerada uma das principais causas de risco ambiental. Neste caso, há o desmatamento da vegetação nativa, para a introdução de uma espécie exótica. E essa forma de "reflorestamento" pode trazer consigo novas espécies não pertencentes ao ecossistema. Estas são, inicialmente, consideradas como exóticas, que quando passa-se certo tempo, passam a ser chamadas de invasoras. E essas espécies invasoras vão consequentemente, quando adaptadas ao ambiente, serem chamadas de naturalizadas. Como resultado, há a desestabilização do ecossistema e das cadeias e teias alimentares presentes no bioma.
Avanços tecnológicos
Sobre avanços tecnológicos, foram criados vários aplicativos para auxiliar famílias com produções rurais com agronegócio e foi criada a ideia de um parque tecnológico. Além disso, existem alguns programas de incentivo a esse avanço, tendo um produto que foi criado como consequência desse incentivo, um tipo de plástico biodegradável[31][32].
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Editorial 24-02-2025
Memórias do cárcere - Milton Saldanha, Jornalista – São Paulo FB
A incontrolável desolação de Mauro Cid, no vídeo, quando recebe a declaração de sua detenção, me obriga a um comparativo com os presos políticos que eu vi dentro do Doi-Codi, do Ustra, em 1970.
Na cela havia inscrições nas paredes, feitas com o cabo da colher que se recebia nas refeições.
Eram muitas. Pensadas para levantar o moral da turma. Lembro-me de uma que dizia: "Eu volto para fazer a revolução brasileira".
Notem o alcance disso: o cara naquele inferno e demonstrando disposição de continuar na luta.
Outra: "Aguenta o pau. Dá para aguentar. Não fala".
Os gritos dos torturados nunca mais sairam da minha memória. Não havia tratamento acústico, a intenção era que todos lá dentro ouvissem a barbárie. Vazava inclusive para a rua. Muita gente se mudou dali por não suportar.
Não fui torturado, mas passei todo o tempo me preparando para a possibilidade desse momento. Minha concentração era em não perder minha dignidade. Não me acovardar. Resistir.
Felizmente saí fisicamente ileso. Mas com trauma que durou mais de um ano, lembrava todos os dias.
Nunca fui herói de nada. Politicamente eu não tinha a menor relevância. Sequer era de alguma organização. Nâo fui processado.
Heróis foram aqueles guerreiros capazes de enfrentar o pior sem baixar a cabeça.
Voltavam para suas celas triturados mas não abriam o que os torturadores queriam saber.
Que diferença, senhor Cid.
Poderia, pelo menos, ter disfarçado.
EDITORIAL 21-02-2025
Mazzucato: “Salvemos a IA das Big Techs”
Assim como capturaram a internet, megacorporações querem submeter a inteligência artificial a seus negócios. Em contra-ataque, Estados e sociedades devem definir o que querem da nova tecnologia – antes que o mercado o faça…
Publicado 18/02/2025 -Mazzucato: "Salvemos a IA das Big Techs" - Outras Palavras
Por Mariana Mazzucato | Tradução: Antonio Martins
A Cúpula de Ação em Inteligência Artificial (IA) em Paris, no início deste mês, ocorreu em um momento crítico no desenvolvimento IA. A questão não é se a Europa pode competir com a China e os Estados Unidos em uma corrida armamentista em torno desta tecnologia; é se os europeus podem abrir uma abordagem diferente, que coloque o valor público no centro do desenvolvimento tecnológico e da governança. A tarefa é se afastar do feudalismo digital, termo que criei em 2019 para descrever o modelo de extração de renta das plataformas digitais dominantes.
A IA não é simplesmente mais um setor. É uma tecnologia de propósito geral que moldará todos os setores da economia. Ela pode gerar benefícios tremendos ou causar enormes danos. Embora muitos comentaristas falem sobre a IA como se fosse uma tecnologia neutra, isso subestima seu poder econômico fundamental. Mesmo que a construção da IA não tivesse custos, ela precisaria ser alimentada e implantada, o que requer acesso às plataformas de computação em nuvem dos gatekeepers, como Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud.
Essa dependência torna mais urgente do que nunca direcionar o desenvolvimento da tecnologia para o bem comum. A verdadeira questão não é se devemos regular a IA, mas como moldar os mercados para a inovação em IA. Em vez de regular ou tributar o setor apenas após os fatos, precisamos criar um ecossistema de inovação descentralizado que sirva ao bem público.
A história da inovação tecnológica mostra o que está em jogo. Como argumentei em meu livro O Estado Empreendedor, muitas das tecnologias que usamos todos os dias surgiram como resultado de investimentos públicos coletivos.
O que seria o Google sem a internet financiada pelo Darpa1? O que seria o Uber sem o GPS financiado pela Marinha dos EUA? O que seria a Apple sem a tecnologia de tela sensível ao toque financiada pela CIA e a Siri financiada pela Darpa?
Embora frequentemente evitem contribuir com impostos, as empresas que lucraram com esses investimentos públicos agora usam suas rentas excessivas para drenar talentos das próprias instituições públicas que tornaram seu sucesso possível. Esse parasitismo é melhor exemplificado pelo “Departamento de Eficiência do Governo” (DOGE) de Elon Musk, que defende cortes nos mesmos programas de financiamento governamental que permitiram à Tesla se beneficiar de 4,9 bilhões de dólares em subsídios governamentais.
A falta de capacidade do Estado tornará cada vez mais difícil regular novas tecnologias no interesse público. O Estado já foi esvaziado de expertise, devido aos salários mais altos do setor privado e décadas de terceirização para consultores privados (o que Rosie Collington e eu chamamos de O Grande Golpe).
O que acontece quando a maior parte do conhecimento técnico se concentra em cinco empresas privadas?
Em vez de esperar para descobrir, devemos intervir agora para regular a IA de forma dinâmica e adaptável, enquanto a tecnologia de IA e os diversos mecanismos de sua monetização ainda estão evoluindo.
Em um projeto de pesquisa recente no Instituto de Inovação e Propósito Público da Univertity College de Londres, meus colegas e eu revisitamos o feudalismo digital e a necessidade de diferenciar entre criação e extração de valor na IA – o que chamamos de “renta de algoritmos”. Mostramos que plataformas como Facebook e Google evoluíram de maneiras que focam em “rentas de atenção”. À medida que a experiência do usuário é manipulada para maximizar os lucros, seus feeds são entupidos de anúncios e conteúdos “recomendados” viciantes, em um processo que o jornalista canadense Cory Doctorow descreveu de forma colorida como “emerdificação”.
Rolagem infinita, notificações incessantes e algoritmos projetados para maximizar o “engajamento” exibindo conteúdo prejudicial e atividades limítrofes à ilegalidade tornaram-se a norma.
Os sistemas de IA podem seguir o mesmo caminho extrativo e potencializar esse comportamento de busca por renta, como exigir pagamento para acesso a informações essenciais, privacidade de dados, segurança online, exclusão de publicidade ou serviços básicas para pequenas empresas em buscas globais de informações. Como as plataformas atualmente escondem seus algoritmos e mecanismos de alocação de atenção (as fontes de suas “rentas de atenção algorítmica”), a chave para regular o setor, assim como no enfrentamento das mudanças climáticas, é forçar os gigantes digitais a divulgar como seus algoritmos estão sendo usados. Essas informações devem então ser integradas aos padrões de relatórios para todas as plataformas digitais.
Desenvolvedores de IA como OpenAI e Anthropic escondem, entre outras coisas, as fontes de seus dados de treinamento; quais salvaguardas colocaram em seus modelos; como aplicam seus termos de serviço; os danos posteriores de seus produtos (como uso viciante e acesso de menores de idade); e até que ponto suas plataformas estão sendo usadas para monetizar a atenção global por meio de publicidade direcionada. O grande e crescente impacto ambiental da IA adiciona mais uma camada de urgência ao desafio. As emissões das principais empresas de IA dispararam, levando a Agência Internacional de Energia (AIE) a alertar que o “consumo global de eletricidade de data centers, IA e o setor de criptomoedas pode dobrar até 2026”.
Felizmente, desenvolvimentos recentes sugerem que caminhos alternativos são possíveis.
A DeepSeek, empresa chinesa de IA que fez muitas ações de tecnologia dos EUA sofreram perdas abruptas no final de janeiro, parece ter demonstrado que um desempenho comparável pode ser alcançado com significativamente menos poder de computação e consumo de energia.
Abordagens mais eficientes para o desenvolvimento de IA poderiam ajudar a quebrar o domínio que as principais empresas de computação em nuvem estabeleceram por meio de seu controle sobre vastos recursos de computação?
Embora seja cedo para dizer se o avanço da DeepSeek levará a uma reestruturação do setor, isso nos lembra que a inovação no nível de software continua viável e necessária para abordar o impacto ambiental da IA.
Como Gabriela Ramos da UNESCO e eu argumentamos, a IA pode melhorar nossas vidas de muitas maneiras, desde melhorar a produção de alimentos até aumentar a resiliência contra desastres naturais. Governantes europeus, de Mario Draghi a Ursula von der Leyen e Christine Lagarde, consideram a IA crucial para reviver a produtividade europeia. Mas, a menos que abordem a natureza do feudalismo digital, o comportamento extrativo que sustenta o desenvolvimento de modelos de IA e a atual falta de capacidade regulatória no setor público, qualquer tentativa de estimular um crescimento mais robusto e sustentável se chocará contra as rochas de novas e mais profundas desigualdades.
Não se trata de escolher entre inovação e regulamentação, nem se trata de gerenciar o desenvolvimento tecnológico de cima para baixo. Trata-se de criar incentivos e condições para direcionar os mercados a entregar os resultados que desejamos como sociedade. Devemos reivindicar a IA para que ela forneça valor público, em vez de se tornar outra máquina de extração de renda. A Cúpula de Paris oferece uma oportunidade para mostrar essa visão alternativa.
Agência para Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa (DARPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Criada no contexto da guerra fria (em 1958), para disputa da corrida nuclear, acabou desenvolvendo os protocolos que levariam à criação da internet
Mariana Mazzucato- é uma economista italiana, professora da cátedra RM Phillips de Ciência e Tecnologia da Universidade de Sussex.
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IA e a hipocrisia das democracias liberais - Ocidente usa pretextos bizarros para frear o desenvolvimento tecnológico chinês. Visões de ex-executivo da OpenIA, que defende sabotagens a Pequim, são reveladoras. Mas pode ser tiro no pé, estimulando inovações criativas e a tecnodiversidade no Sul global.
Tecnologia em Disputa | por Raul Campos Nascimento
Big Techs: O necessário contra-ataque da sociedade - Mudanças na Meta, que eliminou a checagem, dão mais poder à ultradireita, é claro. Campo progressista, porém, assiste passivamente às fábricas de fake news das corporações. Mobilizar a sociedade e criar mecanismos de respostas rápidas ao ataques são cruciais
Por uma “política digital não alinhada”- Com Trump, Big Techs querem blindar-se do escrutínio público e avançar seus projetos de colonialismo digital. Surge nova questão para as esquerdas: como criar alternativas criativas ao poder tecno-feudal que ultrapassa fronteiras, desestabilizando democracias? - Por Cédric Durand, no A Terra é Redond
Editorial 20-02-2025
Não em meu nome - Wilson Gomes - Folha de S. Paulo
Identitários estão confortáveis para dar justificativa biológica a seus atos de revanche - Democracia Política e novo Reformismo: Não em meu nome - Wilson Gomes
Nas últimas semanas, tivemos uma amostra impressionante do que significa "dobrar a aposta" quando se trata das estratégias de assédio identitário. De costas quentes, agora que uma corte de Justiça afirmou que o racismo é o único crime exclusivo de uma raça –uma vez que só os brancos podem cometê-lo–, militantes identitários começam a se sentir confortáveis para dar uma justificativa biológica e genética à sua glorificação do ressentimento e aos seus atos de revanche.
Primeiro, veio o caso de Maria Rita Kehl, atacada por fazer uma crítica progressista ao peculiar gosto identitário pelo monopólio da fala autorizada, sobretudo quando se trata de veredictos e libelos de condenação. Foi desqualificada por associação genética. A conclusão da turba que a linchou foi que ela carrega um pecado imperdoável: um antepassado. Diferentemente do pecado original religioso, esse nunca será redimido; sua biologia a condena à condição perpétua de penitente.
Na semana seguinte, foi a vez de Walter Salles Jr., denunciado e condenado pelo pecado de nascer branco, portanto, pertencente à linhagem dos escravocratas. Quem o disse com todas as letras foi uma coluna publicada no jornal Estado de Minas. O artigo é um exercício explícito de racialização e essencialização moral. A autora sustenta que, ao olhar para o rosto do cineasta, enxerga apenas "a descendência dos que torturaram, estupraram, açoitaram, mantiveram em cárcere" seus próprios ascendentes.
A lógica subjacente é a de que a moralidade e o caráter de um indivíduo podem ser inferidos de sua linhagem racial ou ancestral, estabelecendo uma equivalência automática entre a cor da pele de Salles, seus antepassados e uma culpa histórica impagável que, por isso mesmo, lhe pertence integralmente. Isso confere à autora o direito imediato e irrevogável de desprezá-lo.
A autora não vê um ser humano, mas um "herdeiro direto da desgraça", um representante não apenas dos escravocratas históricos, mas de toda uma raça e classe social beneficiária do racismo. A responsabilidade pela dor da autora não recai sobre sistemas e estruturas, mas sobre a identidade racial daquele indivíduo singular. Em outras palavras, a descendência biológica de uma pessoa se torna critério suficiente para julgá-la moralmente –exatamente o princípio que fundamenta todo pensamento racista.
Se tomarmos esse artigo como um exemplo do que o identitarismo tem produzido, identificamos claramente algumas de suas consequências mais problemáticas. Primeiro, a atribuição hereditária de culpa e moralidade. O artigo não julga indivíduos por suas ações, mas por suas origens raciais; lógica que historicamente foi utilizada para justificar discriminação e perseguição. Segundo, a demonização de um grupo com base na cor da pele. O indivíduo se resume aos seus traços fenotípicos e à sua ascendência, o que valida o princípio que sustentou a desumanização de grupos raciais no passado. Terceiro, o reforço de um binarismo racial que essencializa todos os conflitos sociais. O artigo apresenta um mundo rigidamente dividido entre opressores e oprimidos, fixos e organizados por raça, onde os indivíduos não valem pelo que fazem, mas pela linhagem racial a que pertencem.
Temos aqui uma versão da teoria da "raça infecta" ou "raça maldita". Salles seria um exemplar dessa raça moralmente degradada em todos os seus ascendentes e descendentes, merecedor, portanto, de todo o nojo, rancor e ressentimento. Cada indivíduo pertencente a essa raça exala o horrível odor da depravação moral de sua estirpe. Kehl e Salles são exemplares de uma raça, não pessoas.
O radicalismo, por mais nocivo que seja, tem uma característica notável em qualquer sociedade onde aparece e prospera: ele precisa ser alimentado. Primeiro, pela condescendência de quem tem legitimidade social, não é radical, mas simpatiza com "alguma coisa" que considera positiva no movimento. Depois, por quem pavimenta o caminho, justificando seus atos e, por fim, legalizando-o. E, nesse papel, professores, jornalistas e intelectuais têm se esmerado.
Tivesse recebido reprovação social em vez de justificativas, complacência e incentivos, dificilmente esse radicalismo teria chegado ao estágio de brutalidade social que, cedo ou tarde, todo extremismo costuma alcançar. Já passou da hora de cada democrata, progressista, pessoa que acredita em direitos humanos e respeito dizer que esse não é o caminho para construir uma sociedade aceitável.
E de afirmar, com todas as letras: "não em meu nome".
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:32:00
Editorial
Golpe de 8 de janeiro era a última esperança da organização criminosa liderada por Bolsonaro, diz PGR
A denúncia da PGR contra Bolsonaro e sua organização criminosa reforça derrota da trama golpista
19 de fevereiro de 2025, 03:34 h
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, nesta segunda-feira (18), uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 aliados, acusando-os de compor uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar o Estado Democrático de Direito e instaurar um regime ditatorial no Brasil.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que os atos de 8 de janeiro de 2023 representaram a "última esperança" do grupo para concretizar seus planos golpistas, numa tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a PGR, os acusados incitaram e organizaram manifestações antidemocráticas, incluindo bloqueios de rodovias e acampamentos em frente a unidades militares, onde exigiam intervenção das Forças Armadas, ressalta reportagem do jornal Valor Econômico.
A denúncia ainda aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de planos para eliminar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Esses planos, segundo as investigações, estavam inseridos na chamada "Operação Punhal Verde Amarelo", que buscava desestabilizar as instituições e facilitar a tomada de poder por meios ilegais.
A denúncia da PGR representa um passo significativo na consolidação da democracia brasileira, demonstrando que tentativas de ruptura institucional não ficarão impunes. Com o caso agora sob análise do STF, o Brasil reforça seu compromisso com a justiça e com os princípios democráticos, evidenciando a derrota contundente de um projeto autoritário que ameaçava a estabilidade do país.
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Editorial CULTURAL FM .
Lorena Holzmann^: CACÁ DIEGUES
Quem foi Cacá
Diegues - Bing Vídeos
Assistindo agora, um documentário sobre Cacá Diegues e sua obra. Um cineasta que
fez a "leitura" da sociedade brasileira. Do Rio de Janeiro para cima. O Sul não entra
nas considerações da intelectualidade com raízes em outras regiões. Até Chico ignora
parte do Brasil na formação da brasilidade e de sua história familiar (O Meu pai era
paulista, meu avô pernambucano, o meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano. Vou na
estrada há muitos anos. Sou um artista brasileiro). Já li livros de historiadores(as) de
grande prestígio que interpretam o Brasil e generalizam os processos econômicos,
socias e políticos a partir dos processos constatados no sudeste/nordeste. Deixei de
considera-los(as) referências relevantes. Ignorar a contribuição do Sul para a
formação dessa brasilidade (Tão diversa e complexa) é simplificar e ignorar processos
históricos decisivos, assim como a participação também decisiva de figuras históricas
sulinas. Quem pode ignorar Getúlio Vargas (sem precisar ser um(a) grtulista de
carteirunha, apenas detendo´se em elemento fáticos) na formação do Brasil moderno,
industrial? Ou de Brizola e sua capacidade de resistência e seu compromisso com um
país melhor? Há também o negativo. Porque o Sul (RS) forneceu ao país très dos
presidentes-generais-ditadores do pós 1964? E antes disso, a fixação de fronteiras, a
resistência à invasão das tropas paraguaias no sudoeste do RGS (sem qualquer
simpatia ou oposição à guerra da Tríplice Aliança). Não é a primeira vez que me
manifesto a respeito. Mas deixar de considerar os fato históricos deslocados do eixo
sudeste-nordeste é minimizar a leitura do país e deformar a compreensão de sua
formação. A formação da brasilidade incorpora uma massa de população de origem
europeia branca no sul do país (quais suas consequências na formação de uma
população atual com determinadas características políticas?) , convivendo e
misturando-se com populações indígenas nativas, africanos escravizados (e a teoria
da democracia racial existente no sul, tão mascaradora de uma sociedade desigual e
violenta). Sertanejos merecem espaços em programas de alcance nacional, mas o que
é do Sul é de interesse e consumo estritamente regional (quanto os próprios sulistas
são envergonhados de suas origens?). Como é preciso ampliar a compreensão da
formação histórica do BRASIL , sua riqueza e complexidade. Olhem para o sul do
mapa e levem em conta o que aconteceu e continua acontecendo nesse lugar, parte
inportante da formação da BRASILIDADE.
Anexo
Filmes de Cacá Diegues
Filmes
Quilombo Bye Bye Brasil O Grande Circo Místico Tieta do Agreste Orfeu
Deus É Brasileiro
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
EDITORIAL
Revés nas pesquisas pressiona governo, mas Lula tem margem para recuperação. O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a repercussão negativa da pesquisa e afirmou que Lula tem condição de reagir.
Revés nas pesquisas pressiona governo, mas Lula tem margem para recuperação | Brasil 247
247 - A recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na sexta-feira (14) acendeu um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O resultado reforçou a pressão para uma reforma ministerial mais ampla e rápida, principalmente por parte do Centrão.
Lideranças do bloco argumentam que a queda na popularidade deve servir como estímulo para ajustes imediatos na equipe ministerial. A expectativa é que Lula acelere as mudanças, buscando reequilibrar a base aliada e fortalecer o governo para enfrentar os desafios do ano, aponta reportagem do jornal Valor Ecnômico.
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O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a repercussão negativa da pesquisa e afirmou que o presidente tem plena condição de reagir e promover ajustes necessários. "Lula tem força para reagir e mexer no que for preciso", declarou Padilha, reforçando que o governo está atento às demandas do Congresso e da sociedade.
Além da pressão do Centrão, partidos como PSB e PDT também cobram maior participação no governo. Ambos argumentam que têm sido mais fiéis ao Planalto em votações cruciais e, por isso, merecem um espaço ampliado no ministério. Esse fator pode tornar a reforma ministerial ainda mais complexa, exigindo habilidade de articulação por parte de Lula para evitar descontentamentos dentro da base.
Apesar do atual revés, analistas apontam que o governo ainda tem margem para recuperar popularidade. O programa de investimentos do Novo PAC, a retomada de políticas sociais e um possível reaquecimento da economia podem reverter a tendência negativa. A estratégia do governo deve passar por uma comunicação mais eficaz sobre suas realizações e uma reaproximação com setores que demonstraram insatisfação.
A a queda na aprovação reflete, em parte, o desgaste natural de um governo diante de expectativas elevadas. No entanto, Lula possui um histórico de recuperação política e sua capacidade de negociação segue como um trunfo. Com uma base de apoio ainda relativamente ampla e o reconhecimento internacional de sua liderança, o presidente pode usar esse momento como um ponto de inflexão para consolidar sua gestão.
A próxima fase do governo será decisiva. Se conseguir implementar ajustes eficazes e garantir uma agenda positiva, Lula pode reverter a curva descendente e reforçar seu protagonismo político. O jogo ainda está longe de ser definido, e a margem para reação permanece aberta.
ANEXOS
E se o problema de Lula não for apenas a inflação? - Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense - domingo, 16 de fevereiro de 2025
Com menos de 50 dias de governo, ainda sob o impacto da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, já era possível diagnosticar que o presidente Lula era prisioneiro de uma "jaula de cristal”
Com menos de 50 dias de governo, ainda sob o impacto da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, já era possível diagnosticar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva era prisioneiro de uma "jaula de cristal", embora houvesse uma mudança da água para o vinho na situação política do país com sua chegada ao poder. A parábola do ex-ministro do Planejamento chileno Carlos Matus, na obra O líder sem Estado-Maior, descreve "os imponentes e frágeis" gabi






VIDEOS EDUCATIVOS – Raridades e Especiais
Links
TVEscola - MORTE E VIDA SEVERINA EM DESENHO ...
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14 de jul de 2011 - Vídeo enviado por Neylor FM
http://tvescola.mec.gov.br/index.php? .... Falando com a TVEscola, no entando, indicaram "conteúdo ..
A humanidade se espalhou pelo globo a partir de um ponto na África central há 200.000 anos. De lá para cá passamos por guerras e pestes, a ascensão e queda de diversas civilizações e impérios, e nos últimos poucos séculos uma explosão tecnológica. Durante boa parte da pré-historia a população global permaneceu estagnada em poucas dezenas ou centenas de milhares de pessoas. No ano 0 havia cerca de 170 milhões de pessoas no mundo. Hoje somos mais de 7 bilhões. O vídeo resume to...
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Por que sobrevivemos na Terra - e outros 'humanos' não - BBC Brasil
A Terra já teve uma diversidade de humanos, dos neandertais aos hobbits. Mas só o ‘Homo sapiens’ sobreviveu. Criatividade ou sorte?
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Sapiens: A Brief History of Humankind
Há 70 mil anos, nossos ancestrais humanos eram animais insignificantes, cuidando de suas vidas em um canto da África com todos os outros animais. Mas agora, poucos discordariam de que os humanos dominam o planeta Terra; nos espalhamos para todos os continentes e nossas ações determinam o destino de outros animais (e, possivelmente, do próprio planeta). Como chegamos de lá até aqui? O historiador Yuval Noah Harari sugere uma razão surpreendente para a ascensão da humanidade.
https://www.ted.com/talks/yuval_noah_harari_what_explains_the_rise_of_humans?language=pt-br
Yuval Noah Harari - YouTube
https://www.youtube.com/user/YuvalNoahHarari
Yuval Noah Harari & Prof. Jared Diamond 2. 13,211 views 2 years ago. Yuval Noah Harari with Jared Diamond Tel Aviv - 9.5.2013. Yuval Noah Harari facebook ...
Bananas in heaven | Yuval Noah Harari | TEDxJaffa ...
www.youtube.com/watch?v=YZa4sdIwV04
8 de dez de 2014 - Vídeo enviado por TEDx Talks
Yuval Noah Harari (http://www.ynharari.com/) lectures at the Department of History of the Hebrew University of ...
A Brief History of Humankind with Dr. Yuval Noah Harari ...
www.youtube.com/watch?v=xQ4eg7Zj5OY
25 de jan de 2013 - Vídeo enviado por coursera
The course A Brief History of Humankind by Dr. Yuval Noah Harari from Hebrew University of Jerusalem will ...
Yuval Noah Harari | The Future of Religion in the 21st ...
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29 de jul de 2014 - Vídeo enviado por Information & Mind
OH-MAN, OH-MACHINE / International Conference The Politics and Aesthetics of Posthumanism / May, 2014 A ...
Why Humans Run the World | Yuval Noah Harari | TED ...
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24 de jul de 2015 - Vídeo enviado por TED
How did we get from there to here? Historian Yuval Noah Hararisuggests a surprising reason for the ...
A Brief History of Humankind: Yuval Noah Harari - YouTube
www.youtube.com/watch?v=jjk01XwsT8U
19 de fev de 2015 - Vídeo enviado por The Rotman School
Speaker: Dr. Yuval Noah Harari, Lecturer, University of Jerusalem, Author Topic: Sapiens: A Brief History of ...
Yuval Noah Harari - YouTube
www.youtube.com/watch?v=LzNNLe6g8dE
26 de mai de 2015 - Vídeo enviado por Bristol Festival of Ideas
Yuval Noah Harari: Does History Have a Direction? Is history just a random accumulation of accidents, or is it ...
RSA Replay: A Brief History of Humankind - YouTube
www.youtube.com/watch?v=2Vllgib842g
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Historian Yuval Noah Harari visits the RSA to take us on a journey through the whole of human history, from ...
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Hear What is Jazz?: Leonard Bernstein’s Introduction to the Great American Art Form (1956)
in Jazz, Music| April 30th, 2015 3 Comments
http://www.openculture.com/2015/04/leonard-bernsteins-introduction-to-jazz.html
S
By 1956, jazz was entering its hard bop phase, far from its New Orleans birthplace. At the same time, it was fracturing into several international genres, with the influence of Latin rhythms and the south sea breezes of lounge.
Rock and Roll was just about to displace this music as a public menace du jour (or a passing fad as some thought). This fascinating Columbia release from 1956 finds the composer and conductor Leonard Bernstein setting down his thoughts on the art form of jazz. A spoken word record with samples from ragtime to Miles Davis, Bernstein’s defense-as-lecture is a window on the culture wars at the time.
He’s here to defend jazz against its critics, and argues against their opinions: jazz has low-class origins, it’s loud, and it’s not art — the same critiques to be leveled decades later against hip hop.
In 1956, Bernstein was already known to the general public as an educator on classical music. He gave lectures on CBS’ Omnibus TV program on the great symphonies, while he had already dabbled in the instrumentation and textures of jazz in his score to On the Waterfront, and was busy working on West Side Story. So he was in a perfect position to introduce a conservative mind to jazz. “I love it because it’s an original kind of emotional expression, in that it is never wholly sad or wholly happy,” he says.
Appearing on the album is Buck Clayton, Louis Armstrong, Buster Bailey, Bessie Smith, Teo Macero, and Miles Davis. Davis, who had just been signed by Columbia’s George Avakian, plays “Sweet Sue,” making this track his first recording for the label. Bernstein illustrates jazz music theory, “blue notes,” dissonance, rhythm and explores the African origins of the music for 42 fascinating minutes. Did this LP turn a lot of classical musos on to jazz? Did this influence the children whose parents had this in their collection? Was it all forgotten several years later with Beatlemania? Whatever the answer, it’s an intriguing remnant of a transitional time.
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Ted Mills is a freelance writer on the arts who currently hosts the FunkZone Podcast. You can also follow him on Twitter at @tedmills, read his other arts writing at tedmills.com and/or watch his films here.
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Fronteiras Do Pensamento:http://youtu.be/in4u3zWwxOM
“Zygmunt Bauman dizia algo importante, que o indivíduo, o desenvolvimento individual, necessita de uma comunidade para se realizar. Não podemos nos desenvolver de maneira fechada, encerrada, egocêntrica e egoísta. Necessitamos dessas duas coisas que aparentemente são opostas, mas são necessárias, precisamos de mais autonomia e de mais comunidade.”
Encontro dos grandes >> Em vídeo inédito, Edgar Morin reflete sobre as lições de Zygmunt Bauman. Assista também à entrevista exclusiva com Bauman para o Fronteiras Do Pensamento:http://youtu.be/in4u3zWwxOM
Edgar Morin – Lições sobre a existência
Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês, reflete sobre as duas lições que considera mais importantes para reformar a vida: aprender a ser…
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Análise de uma mente - Freud (Dublado com legenda)
Este raríssimo documentário aborda a vida e as ideias de Sigmund Freud, pai da psicanálise.
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Slavoj Zizek: What does it mean to be a great thinker today?
Institut für die Wissenschaften vom Menschen Institute for Human Sciences Vienna, May 5, 2015
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A singular poeta e escritora brasileira Hilda Hilst viveu no jet-set até os 33 anos, quando se retirou à Casa do Sol e dedicou-se inteiramente a escrever, cu...
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Conferencia de Julián Boal dentro del Encuentro de Teatro del Oprimido realizado en La Paz (Bolivia) en febrero de 2014. Julián analiza el concepto de opresi...
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Repórter americano cobre momentos da entrada das forças revolucionárias vietnamitas em Saigon, evento que pôs fim à guerra há 41 anos. Foi um marco decisivo para uma geração.
Ha 41 anos atras, o Vietnã se libertou das amarras do imperialismo dos EUA, uma guerra nefasta e desigual, e mesmo assim ganharam, não ha como não chorar ao ver este video
Vietnam War: The Liberation of Saigon, 1975
After a decade of fierce fighting, North Vietnamese Army and Viet Cong resistance fighters liberate Saigon from the Rothschild backed U.S.…
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Carmen Lícia Palazzo
É minha cidade preferida no mundo todo, não tenho nenhuma explicação, não acho que estas coisas, como o amor por certas cidades, sejam comparáveis. Morei em Roma por duas vezes, em momentos diferentes, visitei-a dezenas de vezes, é minha paixão. A mais completa e total paixão. Com todas as suas maravilhas, suas dificuldades, até sua bagunça, e conheço cada canto de Roma! Amo Paris, mas Roma é Roma. Sem explicação! "With his exhibition Roma Antiqua (40 black & white photographs), Stevan Kordić once again devotes himself to the city he recognizes as, according to his own words “the essential place of the European civilization” and as one of the most important places of his soul…"
R OMA A NTIQUA New Ancient Theatre | Festival Teuta Kotor June 19th – July 4th 2009 With his exhibition Roma Antiqua (40 black & white photographs), Stevan Kordić once again devotes himself to the city he recognizes as, according to his…
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"Los dos Gallos" é uma música ícone dos anti-fascistas na Guerra Civil Espanhola. Aqui ela aparece numa versão rock&roll de Los Miserables, banda punk que surgiu nos anos 90 no Chile.
Los Miserables - Los Dos Gallos
Del disco "Rendirse Jamás" (1999)
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Video: The History of Credit Cards
Today, credit cards are a key source of profits for big banks. But, it wasn't always this way - the history of credit cards shows things were much different.
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‘Que Mundo É Esse?' mostra o maior lixão de eletrônicos do mundo, em Gana
Você já parou para pensar aonde vai parar todo lixo de eletrônicos que…
GLOBOSATPLAY.GLOBO.COM
. #base1news#QueMundoÉEsse #Gana #Africa
A MELHOR ENTREVISTA DE CARL SAGAN, MESES ANTES DE MORRER
Carl Sagan deu esta entrevista em 27 de maio de 1996, a Charlie Rose, na TV pública americana PBS. É das mais tocantes e interessantes entrevistas de um cientista a que eu já assisti. Recomendo, enfaticamente, que você também assista a este depoimento de Carl Sagan, em especial de se você pensa em outras coisas de maior significado e valor que vão muito além do besteirol dominante neste Facebook, ou muito além da mesquinharia dos ataques pessoais simplesmente por divergência político-ideológica.
Sagan fala logo de início da ignorância deliberada da maioria das pessoas – nos EUA e em todo o mundo – sobre ciência e tecnologia. A começar dos que nos governam, no Congresso ou no Executivo. Fala das superstições, das crendices dominantes, do significado de conhecimento científico e da fé, da humildade de todos que estão abertos ao conhecimento da vida e do Universo.
O entrevistador Charlie Rose é um desses jornalistas admiráveis por seu espírito provocador, por suas perguntas inteligentes, por buscar ângulos que todos gostaríamos de conhecer do pensamento do maior astrônomo do século 20.
Nessa temática, lança questões tão oportunas como a sobrevivência do espírito, a vida após a morte física, o sentido das religiões, a importância dessa curiosidade que nos faz perguntar sempre o porquê de tudo, da vida, do Cosmos.
A entrevista está legendada – com muitos erros de português e alguns de tradução. Mas podemos superar tudo isso. O documento original vale os 20 minutos de sua duração.
Notem que Carl Sagan em maio de 1996 já estava com câncer – um tipo de mielodisplasia – que o levaria à morte em poucos meses em 1996. No entanto, ele está otimista e confiante na superação dessa doença. Vê a morte apenas como um longo sono. Faz conjecturas curiosas sobre esse futuro: “Se acordar desse longo sono e puder rever meus pais e meus entes queridos, ficarei não apenas surpreso mas muito feliz...”
Carl Sagan faleceu no dia 20 de dezembro de 1996. Vou homenageá-lo condignamente no dia 20 de dezembro 2016, quando se passarão 20 anos de sua morte.
A última entrevista de Carl Sagan (legendado)
Entrevista com Carl Sagan em 27 de maio de 1996, no programa de Charlie Rose. Na entrevista Sagan fala sobre as pseudociências e o problema do…
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Fundação Heinrich Böll Brasil – Maureen Santos
A coordenadora de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil Maureen Santos participou do programa Conexão Futura Canal Futura Futura) apresentando uma análise política e ambiental da crise dos recursos hídricos no Brasil e no mundo. O vídeo da entrevista completa pode ser conferido aqui: https://goo.gl/K62j1d
#crisehidrica #JustiçaSocioambiental #bollbrasil
Onde a Coruja Dorme - Documentário Bezerra da Silva
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This Animation Was Created Using Old Photos from the Early 1900s
Here's an amazing short film titled "The Old New World" by photographer and animator Alexey Zakharov of Moscow, Russia. Zakharov found old photos of US cit
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Quatro documentários para repensar o consumo de moda
Que tal aproveitar o clima de recomeço que ainda paira no ar para consumir moda de maneira consciente? Os quatro documentários abaixo…
ANATURALISSIMA.COM.BR
A Long and Difficult Journey, or The…
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Artur Villela Ferreira Nessa linha, recomendo o último minuto da análise do John Green sobre a Odisséia.https://youtu.be/MS4jk5kavy4?t=630
50 documentários sobre História da Arte - gratuitos e online
O Canal do Ensino elaborou uma seleção de 50 documentários gratuitos sobre arte, que abordam a vida e a obra de grandes pintores como…
HISTORIAHOJE.COM
A recuperação dessa área levou 40 anos. Hoje, árvores e água são a alegria da biodiversidade.
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Vídeo inédito mostra desespero durante rompimento de barragem em Mariana
Imagens mostram um grupo de pessoas que estava há metros de distância da avalanche de lama que destruiu comunidades na Região Central de Minas
EM.COM.BR|POR ESTADO DE MINAS
Taiguara
Sarau - Taiguara, o artista mais censurado do país - parte 2 ...
globotv.globo.com/globonews/sarau/.../taiguara.../356...
15 de ago de 2014
O disco Imyra, Tayra, Ipy de Taiguara foi lançado em 1976 e logo recolhido do ... Sarau presta ..
Rodolfo Zanke - O programa Sarau da Globo News,...
https://www.facebook.com/Rodzanke/posts/10152369843848915
O programa Sarau da Globo News, apresentado pelo jornalista Chico Pinheiro, mostra nesta sexta-feira (15), ... Sarau: artistas fazem homenagem a Taiguara.
https://www.facebook.com/incantobistro/posts/779180578799543
See Translation. Sarau: Uma homenagem a Taiguara, o artista mais censurado do Brasil. Em 1976, Taiguara lançou seu disco mais importante, o 'Imyra, Tayra, ...
https://twitter.com/globonews/status/497933836890943488
8 de ago de 2014 - Uma homenagem ao Taiguara, um dos artistas mais censurados do país com 68 músicas proibidas durante o regime militar. Agora, no Sarau!
https://twitter.com/globonews/.../5004305087159582... - Traduzir esta página
15 de ago de 2014 - A segunda parte da homenagem a Taiguara, o artista mais censurado do país. Às 23h30, no Sarau! 0 replies 10 retweets 16 favorites. Reply.
A Riqueza da Nação no Século XXI
Especialização, trocas e a riqueza das nações
A Riqueza das Nações, 240 anos - A Economia no Século 21
Os dois objetos acima cabem na palma da mão de uma pessoa. Foram feitos para isso. Mas as semelhanças param por aí.O primeiro é um machado de mão feito…
AECONOMIANOSECULO21.BLOGFOLHA.UOL.COM.BR
Frida Kahlo & Chavela Vargas, 1928 (via Kelly & Marissa ...
https://br.pinterest.com/pin/82683343136426734/
So cool! Marian Anderson and Frida Kahlo with Diego Rivera, Miguel Covarrubias, Rosa Covarrubias, Ernesto de Quesada and others in Mexico, 1943.
Dossiê Globo News - Gay Talese
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Geneton Moraes Neto - PEQUENAS LIÇÕES DE JORNALISMO COM O MESTRE GAY TALESE - O REPÓRTER QUE É ÍDOLO DOS REPÓRTERES. Não é exagero.
Aula Espetáculo com Ariano Suassuna na TV SENADO (01 ...
https://www.youtube.com/watch?v=QahBKz9Jz5Y
19 de jul de 2014 - Vídeo enviado por Acervo Ariano Suassuna
... com Ariano Suassuna, gravada e transmitida na sessão especial pela TV Senado, no dia 01 de .
Casa do Conde Alexandre Siciliano
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Confessionais 69 - Os homens não amam as mulheres!
Sheila Campos https://www.youtube.com/watch?v=JdUVTpoJllk
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Joana Do Carmo
2 h ·
semana começando, sorte, fé e trabaiiiiiaaaaaaaa irmão, que o sonho se realiza. quem planta o bem, colhe ! segue teu Emoticon heart, seja bom que o universo conspira a teu favor.
É, dizem que não é pra você
Essa história de vencer
E sonhar e conquistar...
DOWNLOAD:https://mega.co.nz/#!TJJ1HDRb!QlDVBuUoo8N_dRViHUt-NykksAXpwpQIwxQzQapeUdU *Essa música compõe a trilha sonora do documentário “Junho”, lançado este...
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Ferreira Gullar relembra a infância e ditadura militar em livro de crônicas
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Ferreira Gullar - O encantamento da poesia
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Doutores da Economia: Keynes - Episódio 1
Doutores da Economia: John Maynard Keynes e o keynesianismo. Keynes foi o primeiro economista a se tornar uma celebridade mundial. Ele fez seu…
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Via Marcos Costa Lima. Um passeio por Havana, para quem não conhece a cidade. Cenas fortes: edifícios e automóveis caindo aos pedaços, pessoas famélicas e muita polícia tomando conta de tudo.
-14:07
Marcos Torres para HISTORIA
Un recorrido por las principales avenidas de la Habana, Cuba. Sí, esa que está en ruinas y se cae a pedazos, donde ves filas interminables para comprar comida y...
Marisa Monte e Raphael Rabello - Dança da solidão - Heineken Concerts 93
Heineken Concerts - Hotel Nacional - Rio de Janeiro - Abril de 1993 Raphael Rabello convida: Leo…
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DURKHEIM: AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO I
O vídeo procura, a partir de passagens do livro As Regras do Método Sociológico, de Émile Durkheim, tornar mais inteligível as ideias centrais do autor…
Colegas, sou professor da UEL - Pr e gravei dois vídeos para ajudar os alunos a entenderem Durkheim. Caso gostem, podem comparftilhar. Grato.
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A recriação do terramoto de 1755 em Lisboa que se tornou viral
O que se passou a 1 de novembro de 1755 está entranhado na história de…
BASTANTEINTERESSANTE.PT|POR BASTANTE INTERESSANTE
Vídeo da chegada de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir ao Brasil, em 1960.
Durante sua estadia de mais de dois meses no país, além de cumprir uma agenda bastante intensa, Sartre fez uma uma importante conferência em Araraquara, acerca das relações entre marxismo e existencialismo.
[Vídeo] – Visita de Jean-Paul Sartre ao Brasil em 1960
Breve entrevista concedida por Jean-Paul Sartre à TV Tupi em 2 de setembro de 1960, dia em que ele e Simone de Beauvoir desembarcavam no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para uma temporada no …
FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR
por Fernando Alves Se você já foi às palestras do Mario Segio Cortella, deve saber que em suas apresentações ele consegue reunir com harmonia inteligência e humor. Se o telefone toca no meio...
ANARCOCAPITALISMO.COM.BR
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42.345.781 visualizações
Tremendo video lleno de tremendas lecciones !
Disfrútenlo y gx a Ada !!!!
Joana Do Carmo tem essa teoria muito loca e engraçada, já viu?https://www.youtube.com/watch?v=Fknp2aDXQyU
Diálogo entre Selton Melo e Seu Jorge, onde Selton mostra que todos os…
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A diferença entre: thank you, merci e obrigado.
MULHERES ENGENHEIRAS
https://www.youtube.com/watch?v=xZoW4c4ItnM
Sinopse
A capacidade das mulheres para melhorar as condições de vida é maior do que as dos homens? Por duas décadas Bunker Roy vem desenvolvendo uma ideia revolucionária: ajudar mulheres de meia-idade, principalmente avós, analfabetas e de comunidades carentes a se tornarem engenheiras de energia solar. Jehane Noujaim e Mona Eldaief acompanham uma mulher beduína, mãe de quatro filhos, que luta contra a ignorância e a hostilidade do marido para levar energia elétrica para sua casa.
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Homem se isola da sociedade por 25 anos apenas com seu cão. O que ele revela dentro dessa...
Homem se isola da sociedade por 25 anos apenas com seu cão. O que ele revela dentro dessa caverna é incrível
BESTOFWEB.COM.BR
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Adolescente ganha $400.000 com o seu vídeo explicando a Teoria da Relatividade de Einstein
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VALE (MUITO!) A PENA!!! Documentário sobre a revista The New York Review of Books, que completou cinquenta anos em 2013. Uma publicação pioneira no debate cultural e político dos Estados Unidos, considerada quase sagrada para diversos escritores.
Um filme de Martin Scorsese com Robert Silvers, James Baldwin : Documentário sobre a revista The New York Review of Books que completou cinquenta anos em 2013. Uma publicação pioneira no debate cultural e político dos Estados Unidos, considerada quase sagrada para diversos escritores.Classificação i…
ADOROCINEMA.COM|POR ADOROCINEMA
Cinema e Arquitetura: “Urbanized”
Este espetacular documentário mostra o estado atual das nossas cidades, e o futuro que nos espera. O filme tenta introduzir a problemática do rápid...
ARCHDAILY.COM.BR
A CARNE É FRACA - Melhor documentário já realizado no Brasil sobre o consumo da carne e suas conseqüências, é essencial para aqueles que buscam informações s...
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Cardápios são verdadeiros manifestos opressivos. Por trás de cada prato há histórias de exploração e submissão devidamente ocultadas e moldadas para suprimir...
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https://www.youtube.com/watch?v=J6YN03_GHCc
Vídeo/Texto: A EXCLUSÃO TRANSFIGURADA (Com FRANZ KAFKA)
Por: JULIANO GARCIA PESSANHA (Escritor & Filósofo)
A Exclusão Transfigurada - Juliano Pessanha
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https://www.youtube.com/watch?v=slrnSWtT1lo
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-1:43
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'Puerto Libre'Curtir Página
TANGO with Juan Carlos Copes - ''La Cumparsita''
Tango...Argentine Passion.
https://www.facebook.com/PuertoLibre
http://twitter.com/PuertoLibre1Parte superior do formulário
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Chavela Vargas - ''La Llorona''
'PUERTO LIBRE' · 20.425 VISUALIZAÇÕES |
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D&M * Baharejavid African Violet Baharejavid African Violet (Y) LIKE THIS PAGE ► https://www.facebook.com/danceandmuzik
DANCE & MUSIC · 584.536 VISUALIZAÇÕES |
História da Ciência – da BBC | Awesome Universe
Michael Mosley embarca numa viagem informativa e ambiciosa explorando como a evolução do conhecimento científico está intimamente relacionada ao caminho histórico da sociedade. Série em 6 episódios.
AWESOMEUNIVERSE.ORG
OBRA PRIMA. Di Glauber, ou Ninguém Assistiu ao Formidável Enterro de Sua Última Quimera; Somente a Ingratidão, Essa Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável (1977)
Di Cavalcanti Di Glauber, ou Ninguém Assistiu ao Formidável Enterro de Sua Última Quimera; Somente a Ingratidão, Essa Pantera, Foi Sua Companheira Inseparáve...
https://www.youtube.com/watch?v=mTaPy0VkK8g&feature=youtu.be
5 coisas bizarras da era medieval que não aparecem nos filmes
Nem Game of Thrones mostra isso
REVISTAGALILEU.GLOBO.COM
Augusto dos Anjos - Eu, estranho personagem
Augusto dos Anjos foi um poeta brasileiro que se notabilizou na época que precedeu a Semana de Arte Moderna, em 1922. Nascido em 1884, no município de Cruz do Espírito Santo, próximo a João Pessoa na Paraíba, ele teve uma…
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A MÍDIA MENTE | A Verdade sobre a Islândia | HD Brasil
Entenda porque o comentários foram desativados. Click aqui = https://youtu.be/hU6ey_2socUComprove como a "Mídia" tradicional e oficial,…
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RENATO RUSSO
Vale a pena ver de novo.
https://www.facebook.com/josevitor.rack/videos/899928076710477/?theater
Alessandro Galvão
19 de dezembro de 2015 às 22:10 ·
Documentário excelente acerca da série de debates entre duas figuras ímpares do pensamento americano, Gore Vidal e William Buckley Jr. Embora eu "torça" por Vidal (meu escritor favorito), dá gosto ver duas figuras tão inteligentes e cultas esgrimirem quase até à morte seus argumentos intelectuais. Uma aula de debate político que dificilmente veremos novamente, já que atualmente as piadinhas e a agressão gratuita disfarçam a pobreza argumentativa dos comentaristas. Tem no Netflix com legendas. Imperdível. Recomendado em especial para o amigo
Best Of Enemies - Official Trailer
Like on Facebook:https://www.facebook.com/bestofenemiesfilm 2 Men. 10 Debates. Television would never be the same. Watch the trailer for Best of Enemies fea...
YOUTU.BE
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Capitalismo Para o BrasilCurtir Página
Seria interessante ver política neste nível hoje em dia. Ainda que se discorde no mérito, que o futuro do país seja objeto de um argumentação com pretensão de correção por parte dos líderes do país "É uma ilusão pensar que o socialismo reforma o mundo, torna apenas mais autoritário, o mercado tem mais informações do que o governo, erra menos que o governo e se auto corrige mais, o mercado é uma verdadeira forma de democracia econômica equivalente ao voto da vida política, o mercado é uma democracia permanente que cada cidadão vota diariamente, enquanto na vida política ele vota raramente.
Os pecados de desigualdade de renda e ineficiência produtiva do Brasil não são pecados capitalistas, são violações da posição capitalista.
Se o socialismo é bom, porque existiu o muro de Berlim? Porque existiu um grande aparato policial de fronteiras que impedia cidadãos sair de suas terras para respirar? Meus senhores, é uma grande ilusão pensar que o socialismo é capaz de dar satisfação social." - Roberto Campos
Versos de Manuel Bandeira, lidos pelo poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais de sua rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio, a modéstia...
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Leandro Karnal e o jeitinho brasileiro.
https://www.facebook.com/leandrokarnalfas/videos/706086746157696/
-05:11
15.678 visualizações
Leandro Karnal - Admiradores e FãsCurtir Página
Carlos Drummond de Andrade declamando seu poema "MUNDO GRANDE"
Poesia para mim é tão necessária e não me lembro quando foi a 1º vez que ela me foi apresentada.…
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Paupa, paupa, paren che
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Café Filosófico: Utopia do amor perfeito – Caterina Koltai
A busca de relacionamentos mais satisfatórios implicou grandes mudanças nos papéis masculinos e femininos. Os processos de emancipação…
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Café Filosófico: O amor é uma coisa que se aprende - Contardo Calligaris
Neste programa o psicanalista Contardo Calligaris desenvolve a idéia de que o amor é uma coisa…
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24 DICIEMBRE, 2015
Este monje budista quiso ser diferente y se convirtió en modelo transexual. INCREÍBLE!
Mário Sérgio Cortella - Vida Simples
Canal oficial do Blog do Kado - filosofia do cotidiano Conheça o nosso Blog:http://blogdokadoreiter.blogspot.com.br/ Curta…
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Lançamento do livro "Mulheres de Cinzas" em São Paulo
No dia 25 de novembro de 2015, Mia Couto lançou no Sesc Pompéia seu novo romance, "Mulheres de Cinzas". Acompanhe como foi o evento que…
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Companhia das Letras
Confira o vídeo de lançamento do livro "Mulheres de Cinzas", realizado no Sesc Pompeia, em novembro. Nele, Maria Fernanda Cândido, Maitê Freitas, Milton Hatoum e Raphael Garcia realizam leitura dramática de trechos do livro do autor.
Conheça o livro: http://bit.ly/1NKecUa
Um interessante e pedagógico diálogo entre Blanchard e Krugman:
The MIT Gang attacks.
KRUGMAN.BLOGS.NYTIMES.COM
Karnal: “quem lê Veja não está dividido com nada, é absolutamente fascista”
Em uma palestra primorosa pelo bom humor e pelo conteúdo, o historiador Leandro Karnal arrancou risos da platéia ao expor de forma jocosa, mas…
CARTACAMPINAS.COM.BR
Gravidade explicada de forma simples
0:14/3:21
Thiago Brum Nicodemoscompartilhou o vídeo de Luc Anderssen.
Luc AnderssenCurtir Página
Pai Explica a Força da Gravidade com Ajuda de seus Filhos
Global economic inequality video - /The Rules
The richest 300 people in the world are more wealthy than the poorest 3 billion combined. Find out about global economic inequality by watching the video.
THERULES.ORG
filme a turma da mônica natal da turma da monica feliz natal pra todos 1970, videos de natal
Desenho muito bom!!!
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"Sem Pena", que trata da realidade prisional no Brasil
Filme está disponibilizado na íntegra
JUSTIFICANDO.COM
Fernando Savater - A importância do não saber na educação
Fernando Savater, filósofo espanhol, reflete sobre a diferença entre filósofos e professores. Segundo Savater, o professor mantém certo espírito de…
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Madre Teresa de Calcutá - Anjo do Inferno - Por Christopher Hitchens
Madre Teresa de Calcutá é uma mulher ainda hoje admirada por muitos, inclusive ateus. Pois aqui…
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Desenho do Pato Donald mostrando a Sequência de Fibonacci.
https://www.facebook.com/UniversoRacionalista/videos/835222216594670/?fref=nf
Em nome da razão - Um filme sobre os porões da loucura (1979). - Vídeo Dailymotion
OS 13 ANOS DO PT
https://www.youtube.com/watch?v=l53vEk0Qt6U&feature=youtu.be
JOHN LENNON
Há 35 anos era assassinado o músico inglês que fez o mundo cantar a paz, a solidariedade e imaginação.
John Lennon - Stand by me (Legendado)
" Stand by Me "é o título de uma canção originalmente interpretada por Ben E. King e escrito por King, Jerry Leiber e Mike Stoller , baseado no espiritual "S...
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Angelo Tedeschi Ajoelha-te, Michel diante do Deputado Tiririca.http://enfu.com.br/carta-de-tiririca-da-aula-de-politica.../
Carta de Tiririca dá aula de política em Michel Temer
Depois de ter seu nome apontado como provável substituto de Dilma o deputado Tiririca apresenta carta aberta que é uma verdadeira aula sobre política. Novamente o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva surpreende o Brasil com sua ética e compromisso com o Brasil e com os brasileiros. Um…
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Evangelho da Sustentabilidade - Por André Trigueiro | FOREBLU 2014
FOREBLU - Fórum Espírita de Blumenau / SC "Ciência, Saúde e Espiritualidade" 2º Fórum…
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Alessandro Galvão .
Interessante documentário acerca da Atari, empresa que marcou a geração que cresceu nos anos 80. Traça um paralelo entre o fim da empresa e o seu último grande lançamento: E.T. O Videogame. Estariam milhões de cópias do jogo, considerado por muitos o pior de todos os tempos, enterradas no deserto do Novo Mexico? Esse "enterro" simbolizou o fim da empresa e de uma era? Vale a pena ver, mesmo para aqueles que não tiveram o prazer de jogar Space Invaders, River Raid, Keystone Keepers, Pitfall, Enduro ou quebrar controles com o Decathlon, né Zalkind e Ranieri? 😄
Documentário: Atari: Game Over - A lenda dos cartuchos enterrados !
Atari: Game Over, o documentário sobre a escavação de cartuchos do game de E.T. - O Extra-Terrestre, foi lançado pela Microsoft. A escavação,…
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Sabe de onde vem a palavra Dizimar? E de onde vem “erro Crasso”? E a história de um Senador Romano contra todo um exército? Tudo isso no vídeo de hoje sobre ...
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Woody Allen | Videos TCM | TCM
Si les decimos que el próximo martes, 1 de diciembre, Allan Stewart Konigsberg cumple 80 años probablemente no les diga nada. Pero si les aclaramos que tras ...
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Cora Coralina - Saber viver por Juca de Oliveira
Poema de Cora coralina,na voz de Juca de Oliveira Gostou, quer mais videos como esse, deixe seu joinha e se inscreva no canal. Nossa página do…
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Documentário que desvenda parte da Lisboa romana por debaixo dos nossos pés
O documentário Fundeadouro Romano em Olisipo, de Raul Losada, inclui uma recriação em três dimensões da cidade na época romana.
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A Revolução dos Bichos George Orwell Dublado 1999
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Nelson Rodrigues - Otto Lara Resende - Entrevista / Parte 1 de 3 ... https://www.youtube.com/watch?v=bg6CTwVwsss 1. 26 de jan de 2007 - Vídeo enviado por emimello Entrevista de Otto Lara Resende com Nelson Rodrigues, exibida pela TV Globo em 1977. Parte 1 ... PAINEL - Entrevista de Otto Lara Resende com Nelson Rodriguesmemoriaglobo.globo.com/.../entrevista-de-otto-lara-resende-com-nelson-rodrigues.ht... 1. A obsessão de Nelson Rodrigues foi justamente um dos temas da entrevista, mais precisamente a lendária obsessão pela figura do próprio Otto Lara Resende, ... Otto Lara Resende x Nelson Rodrigues | VEJA.comveja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/otto-lara-resende-x-nelson-rodrigues/12 de set de 2012 - Prosseguindo a celebração do centenário de Nelson Rodrigues, a coluna reproduz a brilhante entrevista concedida ao escritor Otto Lara |
Paulo Sergio Pinheiro fala sobre a responsabilidade das grandes potências na guerra da Síria
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Seu verdadeiro crime (sobre Oscar Wilde – com vídeo) Posted: 23 Mar 2015 06:25 AM PDT >> Produtos para quem ama poesia: www.amopoesia.com.br Seu verdadeiro crime O que eles jamais perdoaram a Oscar Wilde é que ele era profundo sem ser chato. ( Mario Quintana ) Documentário em inglês sobre a vida de Oscar Wilde, bem completo e interessante. Vale gastar três minutinhos e assistir:
Por Fabio Rocha, para A Magia da Poesia.
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Literatura - Romantismo Primeira Geração - Aula 1
Já deu vazão ao seu lado ufanista hoje? Como? Nem lembra o que é ufanista? Então dê uma olhada nessa aula sobre a Primeira Geração do…
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Informe UnB: O poder e o poder político em Shakespeare
Antecipando as comemorações dos 400 anos do nascimento de Shakespeare, o escritor Theófilo Silva ministrará a palestra "O poder e o poder….YOUTUBE.COM
Gabriel García Márquez entrevista a Pablo Neruda
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O documentário sobre imigrantes em rio grande do sul que foi ao ar no dia (19/11) na TV Brasil já está on line. Repórter: Bianca Vasconcellos da Tv Brasil. Assistem!
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A Religião e o Fundamentalismo - Leandro Karnal
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8 h ·
Curso de "Sociologia da Religião" por Michel Lowy Completo: de Marx e Engels a Eric Hobsbawm... Ou do Necessário em tempos nefastos!!!
Confira os vídeos do curso Sociologia Marxista da Religião, de Michael Löwy na TV Boitempo
Em tempos acirramento de fundamentalismos pra todos os lados, a Boitempo lança esta semana o aguardado "O absoluto frágil, ou, porque vale a pena lutar…
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A "GIRL POWER" JOUT JOUT PRAZER!
Campeã de acessos no youtube, jornalista por formação, niteroiense, não-engajada em nada político-ideológico-filosófico, circunscrito e decidido a priori, Julia faz vídeos simples, diretos, curtos, sem roteiro, sem produção, e que abordam temas-tabu para mulheres e homens.
Jout Jout É uma lufada de ar fresco nas enfadonhas mídias sociais. Com ela eu aprendi, por exemplo, o que são "garrulitas vaginae" , ahahahaahah. Muito bom este vídeo! ...
Bruno Lima Rocha
QUEM SAMBA FICA
Viva o cinema brasileiro - outro clássico de Leon Hirzsman, um curta metragem com o mestre Nelson Cavaquinho. Rodado em 1969 (mesmo ano do assassinato de Carlos Marighella), vale como homenagem ao samba, expressão maior da alma coletiva do país do racismo institucional e do coletivismo intrínseco que nos atravessa. Assim como Artigas, Zumbi sempre teve razão.
Nelson Cavaquinho - Documentário 1969 [completo]
Curta-metragem sobre o sambista Nelson Cavaquinho, filmado em 1969 pela lente de Leon Hirszman, um Nelson Cavaquinho de 59 anos de…
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Paulo César Pinheiro - Capoeira de Besouro (2010) Álbum Completo - Full Album
Composições primeiramente voltadas para o musical Besouro Cordão de Ouro, escrito em 2004…
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Os Fagundes comemoram 30 anos do Canto Alegretense ...
www.guiadasemana.com.br/.../os-fagundes-comemoram-30-anos-do-can...
14 de jun de 2013 - O Canto Alegretense é uma resposta de Nico Fagundes sobre onde fica ... A música tradicionalista toma conta do Araújo Vianna, com Nico,
Os Fagundes - O Grande Encontro no Teatro Oi Araújo ...
https://www.facebook.com/osfagundes/posts/510259509072498
O Grande Encontro no Teatro Oi Araújo Vianna vai contar com a participação Dos Fagundes. Um show ... 20ª Canto Alegretense – intérpretes Os Fagundes
Marilinda Marques Fernandescompartilhou um link.
14 h ·
Madredeus - os moinhos . pregão . maio maduro maio (letra)
___ Os moinhos ___ Composição: Pedro Ayres Magalhães / Rodrigo Leão ___ Pregão ___ Composição: Francisco Ribeiro Olha a estrela de…
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O que é a intolerância? Veja este filme curta metragem animado e reflita...
por Aldemir Faria
Via Lindsei Perez Guarani Kaiowá.
O pensamento indígena amazônico
Data: 16/06/2009 Palestrante: Prof. Eduardo Viveiros de Castro Instituição: Departamento de Antropologia - Museu Nacional - Rio de Janeiro Resumo: Apresentaç...
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Ganas Tango Clube
Uma noite para entrar em contato com a cultura do tango social. Homens e mulheres se reúnem para aprender sobre tango enquanto tomam mate, comem coisas gostosas, conversam, escutam música e assistem dança.
GANAS.COM.BR
macaco salva outro na india - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=WXjB-7Yjanc
21 de dez de 2014 - Vídeo enviado por Xico Latas
macaco salva outro na india. ... AFRICA - Menino sobrevive na selva por oito meses com ajuda de ...
Macaco tenta de tudo para ressuscitar colega inconsciente ...
noticias.uol.com.br/.../macaco-tenta-de-tudo-para-re...
21 de dez de 2014
O macaco salvador tentou de tudo para acordar o animal --bater, morder e até ... As pessoas ajudam ...
Dancing Crazy (Chipmunk Version) - YouTube
www.youtube.com/watch?v=Cde-0mgiTYc
9 de mar de 2012 - Vídeo enviado por mariel ferry
This video was create by http://www.Pie-Tube.com Enter Today and create your own movie. Dancing Crazy- By ...
O Colorido de Aprender e Conviver - YouTube
www.youtube.com/watch?v=8tVmlna2h9A
5 de nov de 2013 - Vídeo enviado por Lipeeh da Rosaah
de Leão Porto Alegre - Rio Grande do Sul Esse vídeo foi produzido para participação no concurso Curta ...
Femme Fatale -The Velvet Underground (Edie Sedgwick )
I made this vid in the memory of the beautiful Edie Sedgwick
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Ricardo Timm de Souza to RealidadePolítica, Filosofia Política & Realpolitik - o Brasil no dia a dia
Quando um jovem defende a ditadura, dou uma aula de história, afirma Leandro Karnal
Já quando é alguém de idade, historiador diz que questiona problemas de memória da pessoa
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Esperamos demais da vida e do amor, e nos esquecemos que só precisamos contar com ....
Esperamos demais da vida e do amor, e nos esquecemos que só precisamos contar com…
VIRALNEU.DE/
Je vous recommande cette vidéo d'une qualité exceptionnelle de Paris en 1920
Ruy Braga / "O legado teórico de Karl Polanyi espalhou-se por várias especialidades das ciências…
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TV CULTURA http://www.cpflcultura.com.br/
- VÍDEOS + RECENTES -
- medicalização e liberdade, com ricardo krause (íntegra)
- mulheres na arte e criações feministas, com margareth rago (café pocket)
- assista ao vídeo: o medo à liberdade e a alma humana – dos ditadores à autoajuda, com leandro karnal (íntegra)
- por um colapso do indivíduo e de seus afetos, com vladimir safatle (versão na íntegra)
próximos eventos
Café Filosófico - Vaidade - Orgulho nosso de cada dia, com ...
www.youtube.com/watch?v=u5RXtO1eII8
18 de set de 2014 - Vídeo enviado por Rodrigo Philemon
Café Filosófico - TV Cultura. ... Vaidade - Orgulho nosso de cada dia, com Leandro Karnal (Versão TV ...
Chomsky on islamic fundamentalism, ISIS and the consequences of the Iraq War.
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Panorama Ipea - Direito à Água
No Panorama Ipea desta semana, vamos conversar sobre o acesso à água, considerado pelas Nações Unidas um direito humano essencial. Convidados: Maria da Pieda...
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Amor romântico x Amor Genuíno
" O apego diz: eu te amo e quero que me faça feliz. O amor genuíno diz: eu te amo e quero que sejas feliz. Se isso me incluir, ót...
Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love
[Ative a legenda no canto inferior direito do vídeo] Entrevistamos Jetsunma Tenzin Palmo...
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Anna Maria Monteiro Este de duas horas?https://www.youtube.com/watch?v=l631AyMUsx0
Documentário sobre Raul Seixas
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Curtir · Responder · 1 · Ontem às 17:12
Marcos Maia Como explica-se este tipo de fenômeno, professor Cesar Benjamin? https://www.youtube.com/watch?t=133&v=jmrnEoaoq70
Mario Duayer | Grundrisse | Aula 6 | III Curso Livre...
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Conferência Neurociências & Psicanálise
https://www.youtube.com/watch?v=00k1DxTk-uE
https://www.youtube.com/watch?v=jkxd8VtKT80
Benilton Bezerra Jr. e Sidarta Ribeiro - Conferência Neurociências e Psicanálise 2011 (1de2)
discutem sobre a "Ciência Psicanalitica"com Luis Henrique Milan Novaes (coordenador da mesa)...
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Flávia Timm compartilhou a foto de Tania Quaresma.
8 h ·
MARAVILHOSO INVESTIMENTO E PROJETO DE TANIA QUARESMA!!!!
Tania Quaresma com Dyarley Viana
Exibição do vídeo Jovens Catadores de História... Diarley, ex catadora e atual pedagoga e assessora política, cantando um Rap, de improviso, na oficina de RAP.
Machado de Assis - documentário completo
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Quem foi Kafka? Documentário excepcional com legendas em português
Usando atores para interpretar as pessoas que melhor conheciam Kafka, o filme é um mosaico de depoimentos, intercalados com trechos da obra do escritor, que...
CONTIOUTRA.COM|POR CONTI OUTRA, ARTES E AFINS.
Filmes sobre Vieira
interfilmes.com/filme_15767_Palavra.e.Utopia-(Palavra.e... - Em cache
vídeo de Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.
Cuidado! Esta é a indústria da doença
Assustador para dizer o mínimo!
Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade
http://youtu.be/tuPvOifsXqI
Enviado do meu iPad
Área de anexos
Visualizar o vídeo ESCOLA DE REDES com Augusto de Franco em Diálogos 149 do YouTube
ESCOLA DE REDES com Augusto de Franco em Diálogos 149
Entrevista: Martin Heidegger e o monge Tailandês Bhikku Maha Mani (Legendas em Português) Parte 1/2
(Clique no ícone 'Legendas/CC', no canto inferior...
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Salo de Carvalho
Ontem às 11:42 · Rio de Janeiro · Editado ·
As metáforas, as ironias e o politicamente correto.
Em voz alta, após uma conversa com a Mariana Assis Brasil Weigert: é incrível a incapacidade de muitas pessoas para a ironia; particularmente esta falta de ironia me irrita muito; talvez exatamente pela falta de ironia é que o politicamente correto tenha se estabelecido como regra; no momento em que as pessoas perdem a capacidade de abstração, a ironia das metáforas passa a ser ofensiva; trata-se de um elogio ao "literal"; raciocínio burocrático, cartorário.
Poeta ensina ao carteiro o significado da palavra metáfora
Cena do filme "O carteiro e o poeta", dirigido por Michael Radford. O carteiro recebe dicas do poeta para conquistar seu grande amor.
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Sociologia e religião: visões de Weber, Marx e Durkheim
YOUTUBE.COM · 241 COMPARTILHAMENTOS ·28 DE FEVEREIRO DE 2015 |
Cesar Benjamin
Via Lenisvaldo Araujo Lucas e Gera Di Giovanni. Ainda não vi. Verei à noite. E o site traz muitas outras palestras que podem ser interessantes.
[Debate] - Theodoro Adorno e Arnold Gehlen (legendado português)
Debate entre Adorno e Gehlen na TV alemã em 1965 sobre o tema "Liberdade e Instituição", legendado em português. Theodor Adorno (1903 - 1969) foi um...
FILOSOFIAEMVIDEO.COM.BR
Compilação do acervo áudio-visual do Instituto Augusto Boal
YOUTUBE.COM
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Documentário norte-americano diz que mídia brasileira é patrocinada pelo governo dos EUA para...
PORTALMETROPOLE.COM ·45.390 COMPARTILHAMENTOS · 16 DE MARÇO DE 2015 |
A carne ovina e o coração - Cadeia Produtiva - Saúde & Qualidade de Vida - FarmPoint
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte na população brasileira e mundial e a angina de peito é a sua manifestação mais freqüente. O infarto agudo...
FARMPOINT.COM.BR
Pessoas que acham que sabem tudo viram objeto de estudo - GloboNews - Vídeos do GloboNews em...
Você deve conhecer alguém que acha que sabe de tudo de um assunto, mas no fim das contas não passa de um palpiteiro. Pessoas que acham que sabem tudo...
G1.GLOBO.COM
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Além de Economia
No dia do(a) economista, lembremos a Profa e Mestra Maria da Conceição Tavares sobre o significado do ser economista
Confiram...
Recado de Maria da Conceição Tavares para os jovens economistas
Maria da Conceição Tavares manda um recado para os jovens estudantes e interessados em Economia.
Revelado o segredo da riqueza - Home - Dr. Grana
www.doutorgrana.com.br/…velado-o-segredo-da-riqueza
Eventualmente me perguntam: Dr. Grana, como é que faço para ficar rico? Conheça a resposta.
Gastar menos do que se ganha é o segredo da riqueza
www.opequenoinvestidor.com.br/…2/gastar-menos-se...
Muitos pensam que seu maior problema financeiro é a baixa renda. Algumas vezes, até é. Mas, na maioria das vezes, o segredo é gastar menos do que se ganha
LEI DA ATRAÇÃO - Riqueza, Prosperidade, Saúde e Felicidade
osegredodaatracao.blogspot.com
Aprenda a utilizar a LEI DA ATRAÇÃO - Como melhorar sua vida no financeiro, na saúde e no sentimental. Ensinarei tecnicas SECRETAS que são SEGREDOS dos ...
O segredo pra Riqueza - YouTube
www.youtube.com/watch?v=svyFgLfD6tc
O segredo pra Riqueza ... Super Oração da Riqueza e Abundância by Brando Rizzo - Duration: ... "O Segredo" paraRiqueza (SAURIFEL) - Duration:
FIN.11 - O Segredo da Riqueza e da Miséria das Nações ...
www.youtube.com/watch?v=X_RwEdRGLMQ
14 de jul de 2014 - Vídeo enviado por Inairo Gomes
Neste vídeo mostraremos os efeitos da CORRUPÇÃO (Macro, no Atacado e no Varejo) e da Má Gestão ...
YOUTUBE.COM
ORACIÓN A LA VIDA: Un poema de Lou Andreas-Salomé con música de Nietzsche
Video con la traducción del poema de Lou Andreas-Salomé: Oración a la vida. Imágnes y música de la...
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Maravilha, postada pelo meu amigo Cassiano Oliveira
Bresil Baroque CD 1 - Música Sacra do Brasil Colonial
Sao Paulo - Minas Gerais - Rio de Janeiro Volume I MUSICA SACRA DO BRASIL COLONIAL Par le Choeur et l'orchestre Vox Brasiliensis Direction Ricardo Kanji 1 Ma...
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UPDATEORDIE.COM
ODISSÉIA
A Odisséia de Homero narra as aventuras de Ulisses durante 10 anos de ausência ao lar, compondo-se de quatro partes a narrativa.
FILME COMPLETO- https://www.youtube.com/watch?v=R52xCaypJRw
...Ver mais
Odisseia é um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, atribuídos a Homero. É a segunda obra existente da literatura ocidental, tendo sido escrita...
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- 2 pessoascurtiram isso.
https://www.youtube.com/watch?v=Z1LCBp0twLE
The Great Euro Crisis BBC Documentary
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267 111
Publiée le 1 août 2013
COMMENTS - Antonio Artuso - Communist Reconstruction Canada / United Front against Fascism and War (Canada) - 07 juillet 2015
The peoples of Canada and the world must wake up fast.
Capitalism is (1) exploitation of the workers by capitalists (2) oppression of the peoples by the capitalist State, (3) plunder of the natural resources of countries by multinationals, (4) general economic crisis, (5) fascism, (6) war.
PEOPLE OF CANADA MUST WAKE UP - UNITE AGAINST CAPITALISM
FRANÇAIS : Message transmis par Reconstruction communiste Canada / Front uni contre le fascisme et la guerre (Canada)
ENGLISH: Message circulated by Communist Reconstruction Canada / United Front against Fascism and War (Canada)
ESPAÑOL: Mensaje difundido por Reconstrucción Comunista Canadá / Frente Unido contra el Fascismo y la Guerra (Canadá)
PORTUGUÊS: Mensagem difundida por Reconstrução Comunista Canadá / Frente Unida contra o Fascismo e a Guerra (Canadá)
Antonio Artuso – pueblo@sympatico.ca
Área de anexos
Visualizar o vídeo The Great Euro Crisis BBC Documentary do YouTube
The Great Euro Crisis BBC Documentary
Jorge Alexandre Saes
1 h ·
http://www.dailymotion.com/video/x2f1cmb
Filme completo - legendado.
As Teorias Econômicas de Keynes - Análise do Professor Luíz Belluzzo.avi
Abordagem dos aspectos da teoria Keynesiana, comparando-as com a teoria Clássica e...
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https://www.youtube.com/watch?v=x-NbSM8FgbA
Justo Verissimo e sua corruptocracia
Justo Verissimo e sua corruptocracia...
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Neil Young lança disco contra Monsanto | Brasil de Fato
Álbum que denuncia gigante do agronegócio pode ser ouvido de forma gratuita na internet.
BRASILDEFATO.COM.BR
GLOBO NEWS PAINEL / Especialistas debatem as ‘pedaladas’ nas contas do governo em 2014
Para quem não teve oportunidade de assistir ao excelente programa Globo News Painel em que especialistas convidados discutiram o grande tema do momento ( as críticas do TCU- Tribunal de Contas da União às "pedaladas" nas contas do governo em 2014), clicando abaixo será possível acompanhar o programa. Atenção em especial para as intervenções do Presidente do Tribunal (excelente, sempre que intervinha) e do economista do IPEA Mansueto Almeida (também muito bom, quando lhe deixavam falar...).
http://globosatplay.globo.com/globonews/v/4268104/
239.396 visualizações
MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
E agora Kátia Abreu?
Reforma agrária às avessas beneficia ministra da agricultura.
Projeto agrícola distribui terras pertencentes a agricultores familiares no Município de Campos lindos-TO, executada pelo Governo Siqueira Campos, para beneficiar grupo político no Tocantins e caso pode parar na Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Leia mais:
http://migre.me/q6CqA
O caso é investigado pela Defensoria Pública Agrária do Tocantins e tem foco no favorecimento de políticos pela distribuição irregular de terras no estado. Documentos obtidos pelo Canal Rural com exclusividade mostram que a ministra Kátia Abreu, está envolvida.
Cineastas em Exílio: Do Terceiro Reich a Hollywood | Curta ...
www.youtube.com/watch?v=p18GYmIDdYI
19 de jun de 2014 - Vídeo enviado por Canal Curta
Cineastas em Exílio: Do Terceiro Reich a Hollywood | Curta! ... indústria do cinema alemão, tido com ..
os deuses dançam.
Photographed and animated by Nina Paley. Music by Todd Michaelsen
Crime & Castigo
Documentário sobre um dos romances mais importantes, lidos e festejados da literatura, Crime & Castigo, escrito por Fiódor Dostoiévski — publicado originalmente em 1866. Conta a história de um crime e suas consequências. Trata-se de um enredo de suspense e de grande tensão, de uma profundidade psicológica única, passado na turbulenta Rússia tzarista do século XIX.
Rodion Românovitch Raskólnikov é um jovem pobre e inteligente, ex-estudante da universidade local...
Documentário — Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
Documentário sobre um dos romances mais importantes, lidos e festejados da literatura, Crime & Castigo, escrito por Fiódor Dostoiévski — publicado originalme...
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Elias Mendes
"no futuro seremos centauros cognitivos" (segundo dona Marilena Chauí) meus amigos, híbridos de gente e maquina, ciborgues autômatos e super produtivos. ao meno...
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Apostrophes Marguerite Yourcenar 1979 subt castellano
Entrevista realizada por Bernard Pivot a la escritora Marguerite Yourcenar en 1979 para su programa Apostrophes, donde comenta varios pasajes de su vida y su...
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Ileno Costa compartilhou o vídeo deNRDC (Natural Resources Defense Council).
11 h ·
6.413.159 visualizações
NRDC (Natural Resources Defense Council) com Mickey Garza
Borders don’t stop dirty air. This NASA video shows how air pollution from Asia changes weather and climate around the world. http://on.nrdc.org/1EPSH18
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Afonso Jr de LimaRealidadePolítica, Filosofia Política & Realpolitik - o Brasil no dia a dia
26 min ·
Neoliberalismo dos 1990 - FMI e Banco Mundial e suas políticas recessivas; o mundo se reorganiza- um vídeo de 2003 que fizemos no Fórum Social Mundial, que trouxe milhares de pessoas do mundo todo a Porto Alegre Emoticon smile
WSF: Porto Alegre
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Refugiados gravam música e vídeo em que agradecem abrigo no Brasil
Mais de 50 refugiados que moram em São Paulo ajudaram no vídeo. Objetivo é quebrar preconceito que muitas vezes sofrem.
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Como enfrentar os CANALHAS?
* A ética é a vitória da CONVIVÊNCIA sobre a canalhice, do interesse geral sobre as vontades particulares que pretendem agredi-la.
* Uma sociedade eticamente preparada deve estar preparada para enfrentar o canalha.
...Ver mais
Como enfrentar os canalhas | Clóvis de Barros Filho
Segundo o professor Clóvis de Barros Filho, a ética é a vitória da convivência sobre a canalhice, do interesse geral sobre vontades particulares que pretende...
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Anna Maria Monteiro
3 h ·
A tolerância é uma RESISTÊNCIA ao ódio. A tendência do ser humano é evitar a DISSONÂNCIA COGNITIVA, ou seja evitar pensamentos que se opõem aos nossos pontos de vista. A TOLERÂNCIA é uma resistência à DISSONÂNCIA COGNITIVA.
VÍDEO DE 6 MINUTOS
TOLERÂNCIA - CLOVIS DE BARROS FILHO
Trecho da palestra do lançamento do livro do professor disponível em www.espacoetica.com.br
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CONTRA-HISTÓRIA DA FILOSOFIA- PENSADORES ESQUECIDOS.
Os filósofos chapa branca X os esquecidos
4 MINUTOS de VÍDEO...
Contra-história da filosofia: pensadores esquecidos | Clóvis de Barros Filho
----- Inscreva-se no canal -http://smarturl.it/CasadoSaber Vídeos novos terças...
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O PARADOXO DO AMOR NA VISÃO DE PLATÃO & SÓCRATES
"AMAR É DESEJAR", Sócrates assim definia o amor, mas se amor é desejo, desejo será o quê? Desejo será a energia que mobilizamos para ir atrás do que queremos. Aí surge o paradoxo. Se amor É desejo, logo que conquistado, acaba o desejo, acaba o amor....O desejo faz você amar o que não tem e não amar o que já tem.
Muitas das coisas que vem, não escolhemos, dependem do acaso, mas as coisas que podemos escolher já serão alegradora...
Amor é desencontro. | Clóvis de Barros Filho
Inscreva-se no canal - http://smarturl.it/CasadoSaberVídeos novos às terças e quintas, 10h. Para Sócrates, amar é desejar. Logo, segundo o filosofo, quando ...
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A História da Matemática 1 - A Linguagem do Universo
É o primeiro de quatro episódios da série, uma produção da BBC e da Open University que resume 30 mil anos de desenvolvimento das ideias matemáticas que form...
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O BRASIL DE TODAS AS LUTAS
Memórias da luta popular brasileira e uma reflexão para os tempos de hoje. Uma boa síntese da Revolta da Vacina, episódio histórico que Joel Rufino dos Santos produziu um excelente material para-didático. Segue o link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=SBLVc8BWsnY
História do Brasil - A Reforma Urbana do Rio de Janeiro e a Revolta da Vacina.
A História da Revolta da Vacina, conflitos populares no início da República, Oswaldo Cruz,...
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https://www.youtube.com/watch?v=XBjkxRgLdAI
CAFÉ FILOSÓFICO. VALE A PENA.
SAÍMOS UM POUCO DAS TRIVIALIDADES DIÁRIAS.
Hamlet de Shakespeare e o mundo como palco - Leandro Karnal (íntegra) HD
Créditos:http://www.cpflcultura.com.br/wp/2015/04/28/hamlet...
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https://www.youtube.com/watch?v=uY1EJ7BhP6Q
O ódio no Brasil - Leandro Karnal
Afinal, o que é e o que não é pecado? Será que existe uma resposta para essa pergunta que seja verdadeira em todos os tempos da história? Ou será que a nossa...
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Anna Maria Monteiro
1 h ·
Nesta aula, o professor Clóvis explica uma virtude moral e uma característica do Estado, numa relação entre o que é ética e o que é política, a partir do pensamento aristotélico.
https://www.youtube.com/watch?v=OwWCIOsra2Q
Site oficial do Professor Clóvis de Barros Filho:www.espacoetica.com.br Nesta aula, o professor Clóvis explica uma virtude moral e uma característica do Est...
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Anna Maria Monteiro
28 min ·
Confrontos Religiosos e Fundamentalismos - Leandro Karnal
A paz liberal que resultaria da globalização foi abalada por espetaculares atentados atribuídos ao fundamentalismo religioso. O mundo tecnológico do século XXI é abalado por movimentos em nome de Deus. O velho espírito de Cruzada e Guerra Santa, nunca apagado de fato, parece ser a marca de um novo tipo de conflito e uma nova estrutura de Guerra Fria que não mais opõe socialismo e capitalismo, mas os diversos credos e suas respectivas representações civilizacionais. Seriam, as expressões religiosas, conceitos porte-manteaux para encobrir outros conflitos? Quais os aspectos mais relevantes dos choques religiosos? Os choques do passado seriam muito distintos dos atuais? Quais são as possibilidades da convivência e do diálogo entre as religiões?
Leandro Karnal é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1994), atualmente é RDIDP da Universidade Estadual de Campinas. Suas áreas de interesse incluem os temas da Catequese, Representação e Conquista Espiritual.
https://www.youtube.com/watch?v=Jyt9tBBBbMY
Palestra: Confrontos Religiosos e Fundamentalismos - Leandro Karnal
Sinopse: A paz liberal que resultaria da globalização foi abalada por espetaculares atentados atribuídos...
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Escreva um comentário...
https://www.youtube.com/watch?v=K4mNlPANc-E
Fim da conversa no bate-papo
https://www.youtube.com/watch?v=EaFpfX4GcbU
Trechos do filme Como estrelas na Terra, toda criança é especial
Aqui, na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=oTqMHlBHQyQ
Vídeo censurado nos EUA, Bilionário conta o que ricos não querem que você saíba
Um dos homens mais ricos do mundo, Nick Hanauer disse em uma conferência o que os ricos não querem que você saiba
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Business Insider.
7 h ·
950.284 visualizações
This animated map shows how humans migrated across the globe.
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PARABENS, RAINHA SÍLVIA, VC FEZ CERTO, VC É BRASILEIRA MAS VIVE MESMO NA SUÉCIA,!!
Assista e divulgue, temos esperança de tornar um sonho em realidade! Este vídeo apresenta como colocar os pingos nos "is".
Anna Maria Monteiro Sim e aponta os problemas da crença em si mesmo e dessas cartilhas de auto-ajuda. A chamada "teologia do empreendedorismo" parte da falácia que todos podem virar Eike Batista, quando na verdade isso é mais uma ilusão, sobretudo porque Eike Batista, assim como Steve Jobs contam em suas biografias sobre os meios Nada éticos para chegarem onde chegaram...9 minutos de vídeo- https://www.youtube.com/watch?v=CDkrkhhvOvY
A Teologia do Empreendedorismo - Leandro Karnal
A Teologia do Empreendedorismo - Leandro...
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Aula inaugural do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia proferida pelo prof. Dr. Leandro Karnal (Unicamp).
13 mai. 2015.
https://www.youtube.com/watch?v=cqYpFwki1CA
Tempo, historiografia e mundo líquido, com Leandro Karnal
Tempo, historiografia e mundo líquido, com Leandro Karnal
Aula inaugural do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia proferida pelo prof. Dr. Leandro Karnal (Unicamp). 13 mai. 2015.
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QUEM É O BÁRBARO ATUAL?
" O nazismo floresceu no país mais culto da Europa."
É bárbaro todo aquele que propõem a EXCLUSÃO do outro.
...Ver mais
Somos os infernos dos outros? - Leandro Karnal
Somos os infernos dos outros? - Leandro Karnal
Continuação da palestra.
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Anna Maria Monteiro https://www.youtube.com/watch?v=yZEiHRi32Cg
Trecho da consagrada passagem do livro de Shakspeare: "Ser ou não ser, eis a...
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Hamlet de Shakespeare e o mundo como palco, Com Leandro Karnal (íntegra) | cpfl cultura
2015Café Filosófico Hamlet de Shakespeare e o mundo como palco, Com Leandro Karnal (íntegra) 28 de abril de 2015 in Vídeos “Hamlet é o...
CPFLCULTURA.COM.BR
Christian Lynch (pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa) e Lúcia Maria Velloso (chefe do Arquivo Histórico Institucional da FCRB) gravaram para a Tv Brasil para matéria sobre a Exposição “A Abolição e seus registros na vida privada II”.
Saiba mais sobre a exposição:http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php…
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De Charles Ferguson, cineasta nomeado ao Oscar® (por No End in Sight), vem...
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"O PODER DO MITO", de Joseph Campbell (1988, 360 min) [Assista/Baixe a Série Completa, Legendas...
O PODER DO MITO Joseph Campbell & Bill Moyers * * * * 1º EPISÓDIO - A Mensagem do Mito [DOWNLOAD] [LINK ALTERNATIVO] * * * * * 2º EPISÓDIO - A Saga do Herói [DOWNLOAD] [LINK ALTERNATIVO] * * * ...
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USP lança site com 800 videoaulas grátis
// Olá leitores do Canal do Ensino! USP lança site com 800 videoaulas grátis, com a intenção de disponibilizar para o Brasil parte de seu acervo didático, a Universidade São Paulo (USP) criou o Portal e-Aulas USP. São cerca de 800...
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BRASIL 1930-80
http://www.alemdeeconomia.com.br/blog/?p=15824
Além do Cidadao Kane (completo)
Além do Cidadão Kane é um documentário produzido pela BBC de Londres - proibido no Brasil desde a estréia, em 1993, por decisão judicial - que trata das rela...
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Cientistas descobrem água em estado líquido e quente em lua de Saturno - GloboNews - Vídeos do...
O planeta Saturno tem 72 luas. Uma delas, vem chamando a atenção da Nasa.
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Exercite a paciência!!!
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Milhares de e-books completos para download: filosofia, sociologia, psicologia, literatura,...
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O MITO DO SEXO
Uma conversa entre a filosofia ( Michel Foucault) e a psicanálise freudiana
https://www.youtube.com/watch?v=718nHWzygAk
Créditos: da série de vídeos sobre Identidades Feminina e Masculina, do Café Filosófico.
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Início da Semana Comemorativa do Nascimento de Lucio Costa O Gênio Brasileiro
O Risco: Lucio Costa e a Utopia Moderna
Lucio Costa é uma das raras personalidades na história do Brasil que permitem cruzar a sua história individual com a construção da nação de maneira muito nat...
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Milênio: Michael Pollan denuncia o jogo de ... - Globo TV
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04/08/2014
A prioridade dos grandes produtores de alimentos não é a nutrição e, sim, o lucro, denuncia o americano ..
Milênio: Andrew Solomon explica como lidar com as diferenças numa f...
Milênio: colonialismo, genocídio e a história mundial da violência
Para aqueles que acham que a Internet nos deixou burros, muito burros demais, recomendo este excelente vídeo sobre como nós nos adaptamos aos novos tempos de informação total. Recomendação máxima!
Estamos ficando mais burros? | Nerdologia 54
Esse Nerdologia é um oferecimento de: eGESTOR: O Sistema de Gestão Fácil e Online Acesse o site:http://www.egestor.com.br Curta a fanpage:https://www.faceb...
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Convidados debatem representatividade no Congresso
Será que os eleitores se sentem representados pelos deputados federais? Os especialistas discutiram o papel do Congresso e questões que emergiram nestas últimas eleições. Programa recebe o cientista político e professor da USP José Álvaro Moisés, Cristiano Noronha, sócio da consultoria Arko Advice, e o cientista político Rafael Cortez, analista sênior da Tendências Consultoria.
http://g1.globo.com/globo-news/globo-news-painel/videos/
Quem resiste?...
Can you beat this?
Duração: 3:36
Lorena Justus compartilhou o vídeo "7 de setembro de 2013 10:06" deInstituto Eco Amazônia.
O Instituto Eco Amazônia convidou Franklin Thompson para produzir um vídeo para sensibilizar e mobilizar mais pessoas para a defesa da Amazônia. Foi inspirado em frases famosas, de grandes líderes da causa socioambiental na Amazônia. Compartilhem!
Duração: 1:00
Destino - O curta perdido de Walt Disney e Salvador Dali!
Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walt Disney e Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original.
Agora, seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou esse projeto esquecido e o finalizou com a equipe de animação dos Estúdios Disney.
Duração: 6:30
Um belo filmeto, ontem, no CANAL CURTA: Os Rebeldes. Começando pelo grito romântico em Paris, com a famosa Guerra Ernani, t´tulo da peça de Vitor Hugo que levou ao confronto entre a Boa Sociedade Burguesa e os Boêmios da cidade e passando pelo auge do Greenvich Village, em NY., nos anos 1910-30.
Recursos Humanos | canal Curta!
canalcurta.tv.br/filme/?name=recursos_humanos
Sinopse: Os rebeldes são todos aqueles que se revoltaram contra a ordem instituída ao longo da nossa história, para o bem e para o mal.
Os rebeldes são todos aqueles que se revoltaram contra a ordem instituída ao longo da nossa história, para o bem e para o mal. Veremos que a rebeldia se manifesta de duas maneiras: confronto físico e armado ou na sublimação artística. O curioso é que os dois têm efeitos semelhantes na realidade: o c…
CANALCURTA.TV.BR|POR INOA SISTEMAS - HTTP://WWW.INOA.COM.BR
Cineastas em Exílio - Do Terceiro Reich a Hollywood - Curta!
www.canalcurta.tv.br/series/serie.aspx?serieId=445
´Cinema´s exiles: from Hitler to Hollywood´ mostra a experiência dos exilados que se refugiaram e Hollywood e seu imapcto, tanto no cinema alemão, quanto ...
Anna Maria Monteiro
Quando a tecnologia emburrece- " The Shallows*"
[ O termo The Shallows de autoria do pesquisador Nicholas Carr, significa raso, pouco profundo como um pires ]
...
Anna Maria Monteiro Quando o celular vira um cativeiro (caro!).https://www.youtube.com/watch?v=WsVmPS0RZi8
Leandro Karnal e Ricardo Sennes debatem sobre Celular -...
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Curtir · Responder · 24 de maio às 11:58
Anna Maria Monteiro Professor Clóvis aborda as dificuldades reflexivas das novas gerações. Ler, preparar-se filosoficamente exige um tempo que a sociedade da produção em série não permitem.https://www.youtube.com/watch?v=nHTYuojheQs
ENTREVISTA COM PROFESSOR CLÓVIS DE...
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Anna Maria Monteiro USO DE TECNOLOGIA PELAS CRIANÇAS PREJUDICA O DESENVOLVIMENTO- THE GUARDIAM- O uso de dispositivos móveis está iniciando em idades cada vez mais jovens, e um estudo recente confirmou que a manipulação desses dispositivos afeta o desenvolvimento social e...Ver mais
Confira os vídeos integrais do IV Curso Livre Marx-Engels, coordenado por José Paulo Netto
Publicado em 07/11/2014 | 1 comentário
Vem aí o aguardado Livro II de O capital, de Marx, sobre o processo de circulação do capital. A edição será a primeira no mundo a basear-se no conjunto publicado recentemente pela MEGA-2, considerada por muitos estudiosos a versão definitiva da obra – com documentos inéditos, a edição reconstrói os manuscritos em sua totalidade, preservando os apontamentos e as lacunas do texto. O livro já está em gráfica, e chega às livrarias junto com o guia de leitura, de David Harvey, Para entender O Capital, Livros II e III.
Enquanto isso, que tal conferir o IV Curso Livre Marx-Engels, que publicamos recentemente no YouTube? Com curadoria de José Paulo Netto, as aulas seguem um duplo critério – cronológico e teórico –, e apresentam uma da obra marxiana desde os textos ditos de juventude até O capital.
Clique aqui para baixar gratuitamente a apostila do IV Curso Livre Marx-Engels, com um texto de apoio para cada aula assinado pelo professor responsável, além de artigos complementares de Karl Marx, Francisco de Oliveira, Michael Löwy, Leandro Konder, Virgínia Fontes, uma cronologia completa de Marx e Engels, entre outros materiais de estudo.
- Alysson Mascaro | Marx, Engels e a crítica do Estado e do direito
Nesta aula de abertura do IV Curso Livre Marx-Engels, ministrada pelo jurista e filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro, revelam-se elementos para teorizar na perspectiva marxista o poder, a política, o Estado, as relações de classe e o direito. As leituras desta aula são voltadas principalmente às seguintes obras:
◫ Crítica da filosofia do direito de Hegel, de Karl Marx (1844-45)
◫ O 18 de brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx (1852)
◫ O socialismo jurídico, de Friedrich Engels e Karl Kautsky
- Antonio Rago | A crítica do idealismo em Marx e Engels
Esta segunda aula do IV Curso Livre Marx-Engels, ministrada por Antonio Rago, procura mostrar o avanço em relação ao Marx de 1844: a tese do “papel histórico universal” do proletariado (que aparece com a primeira crítica à cultura alemã pós-hegeliana, A sagrada família) e a elaboração do conceito crítico-negativo de ideologia, que surge na continuidade da citada crítica, precisamente em A ideologia alemã (1846), com a crítica feita a Feuerbach e a colocação da questão do método “que ascende da terra ao céu”.
◫ A sagrada família, de Karl Marx e Friedrich Engels (1845)
◫ A ideologia alemã, de Karl Marx e Friedrich Engels (1845-46)
- José Paulo Netto | A atualidade do Manifesto Comunista
O Manifesto do Partido Comunista, ou simplesmente Manifesto Comunista (1848), demonstra a madurez de Marx e Engels, com 30 e 28 anos respectivamente. Nesta aula, ministrada por José Paulo Netto, curador desta quarta edição do Curso Livre Marx-Engels, faz um tratamento cuidadoso desse texto fundamental, com ênfase em sua atualidade.
◫ Manifesto Comunista (1848), de Karl Marx e Friedrich Engels
- Osvaldo Coggiola | Análises concretas da luta de classes
Nesta aula (que implica um salto cronológico em relação ao andamento da primeira à terceira), mostra-se como os princípios elementares do “Manifesto Comunista” mais a maturação metodológica propiciada pela militância de Marx e Engels convertem-se em suportes de preciosas “análises concretas de situações concretas” (Lenin caracterizava assim o marxismo). Aula dedicada a Marx e Engels como “analistas de conjuntura”, baseada principalmente nas seguintes obras:
◫ Lutas de classes na Alemanha, de Karl Marx e Friedrich Engels (1848)
◫ Lutas de classes na França, de Karl Marx (1850)
◫ A guerra civil na França, de Karl Marx (1871)
- Ricardo Antunes | A constituição da classe trabalhadora
O eixo desta aula, ministrada pelo sociólogo do trabalho Ricardo Antunes, é a passagem de Marx à posição revolucionária, com o aparecimento formal do proletariado e sua emersão efetiva (com o peso do trabalho na constituição do ser social, um ser da práxis) nos Manuscritos econômico-filosóficos (1844). É fundamental a importância de Engels nesse período da evolução de Marx, em seu ensaio nos Anais Franco-Alemães (1844) e A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845):
◫ Crítica da filosofia do direito de Hegel, de Karl Marx (1844-45)
◫ Manuscritos econômico-filosóficos, de Karl Marx (1844)
◫ A situação da classe trabalhadora na Inglaterra, de Friedrich Engels (1845)
- Mario Duayer | A crítica ontológica do capital
Nesta aula a questão central é Marx e a crítica da economia política, recorrendo especialmente aos “Grundrisse” (1857). Mario Duayer procura expor como determinada leitura desses textos deu origem a uma vertente alternativa de teoria crítica, voltada para a dimensão dominadora da ontologia do trabalho.
◫ Grundrisse, de Karl Marx (1857/58)
◫ Tempo, trabalho e dominação social, de Moishe Postone (Boitempo, 2014)
- Jorge Grespan | A crítica da economia política em Marx
Nesta aula a questão central é novamente Marx e a crítica da economia política, recorrendo desta vez principalmente a “O capital”, de Marx. Compreender a arquitetônica obra de Marx nos seus três níveis, produção, circulação e consumo, bem como as relações internas dos conceitos em cada um, é o objetivo da aula em questão.
◫ O capital, de Karl Marx (1867)
- Ruy Braga | Democracia, trabalho e socialismo em Marx e Engels
Nesta última aula do IV Curso Livre Marx-Engels, ministrada por Ruy Braga, a ênfase é em como Marx concebe o papel do programa do partido na luta democrática e sua concepção da transição socialista; o texto básico é a Crítica do programa de Gotha (1875) e, subsidiariamente, O socialismo jurídico (1887).
◫ Crítica do programa de Gotha, de Karl Marx (1875)
◫ Grundrisse, de Karl Marx (1857/58)
◫ O capital, de Karl Marx (1867)
Homenagem | Chico de Oliveira
As três primeiras edições do Curso Livre Marx-Engels (realizadas respectivamente na PUC-SP, na UERJ e no Sindicato dos Bancários de São Paulo) contaram com mais de 3 mil alunos e homenagearam os intelectuais marxistas Jacob Gorender, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho. O escolhido desta vez foi o sociólogo Francisco de Oliveira, professor titular aposentado de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor de extensa obra, da qual destacamos Noiva da revolução: elegia para uma re(li)gião (Boitempo, 2008) e Crítica à razão dualista: o ornitorrinco (São Paulo, Boitempo, 2003).
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Gostou? Não deixe de se inscrever no canal da Boitempo no YouTube e receba atualizações semanais de aulas, debates, conferências, entrevistas, booktrailers, e outros conteúdos ligados à maior editora do pensamento crítico em língua portuguesa! Lá você encontrará, por exemplo, vídeos dos outros cursos livres Marx-Engels, organizados pela Boitempo, com aulas magistrais de nomes como Chico de Oliveira e Michael Löwy, entre outros…
The Absurd Philosophy of Albert Camus Presented in a Short Animated Film by Alain De Botton
What is the meaning of life? This may sound simplistic or naïve, especially in relation to much contemporary philosophy, which assumes the question is...
OPENCULTURE.COM
Entrevista rara com Herbert Marcuse em 1978. Legendas em espanhol... Mais uma aula de filosofia que não se tem nas universidades... Recomendo!!!
Entrevista a Herbert Marcuse, 1978 (Subtítulos en español)
Pliego Suelto. Revista de literatura y alrededores:http://www.pliegosuelto.com En 1978, Herbert Marcuse concedió cuarenta minutos de su tiempo…
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https://www.youtube.com/watch?v=4jFIfJBKdaw&feature=youtu.be
Joaquim Castro to AGAMBEN, Giorgio - Sentidos de sua obra
Alguns trechos da participação do filósofo Giorgio Agamben no filme "O evangelho segundo São Mateus" (1964), de Pier Paolo Pasolini. Aos 22 anos, o então estudante de Direito, assume no longa metragem o papel do apóstolo Filipe.
Giorgio Agamben no "Evangelho segundo São Mateus", de Pasolini
Agluns trechos da participação do filósofo Giorgio Agamben no filme "O evangelho segundo São Mateus" (1964), de Pier Paolo Pasolini. Aos 22...
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Ivanisa Teitelroit Martins compartilhou o vídeo de Olhar de Nise.
Brilhante!
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OLHAR DE NISE
ESTREIA SÁBADO, DIA 19, ÀS 17 HS.
ESPAÇO CULTURAL LIBERTY MALL - MOSTRA PANORAMA BRASIL
FESTIVAL DE CINEMA DE BRASÍLIA
VEJA O TRAILLER
A Banalidade do Mal nos filmes!
12 Filmes Inspirados em Hannah Arendt e a Banalidade do Mal
Por Philippe Leão Twitter: @Cineplotoficial Instagram: @Cineplotoficial Facebook: www.facebook.com/cineplot É importante, mesmo que já esteja implícito, que se…
CINEPLOT.COM.BR
Impressões do Mundo
26 Episódios | Duração média dos eps. 25 min.
Após o sucesso da série documental "Impressões do Brasil", com os principais escritores contemporâneos da produção literária brasileira, apresentamos a série documental "Impressões do Mundo", em 26 capítulos, com 26 notáveis autores contemporâneos de diferentes nacionalidades. Um retrato de seus estilos de vida e de trabalho, suas diferentes perspectivas, as criações e desafios, e a diversidade literária mundial. Tudo isso com imagens de suas cidades, seus ambientes de criação e materiais específicos, como fotos, trechos de filmes, entrevistas históricas e outros documentos, que ilustram seus processos de criação e o contexto de suas obras.
Alice Walker - Literatura, Cinema e Ativismo Político
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Um panorama da produção literária da escritora e ativista política Alice Walker, que ficou conhecida mundialmente após a adaptação de seu romance ´A cor púrpura´ para o cinema, sob a direção de Steven Spielberg.
Antonio Skármeta - Literatura, Exílio e Cinema
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A formação intelectual, política e artística de um dos mais importantes escritores latino-americanos da atualidade. Da militância política no Chile de Salvador Allende ao exílio, e o reconhecimento internacional.
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A insurgência da cidadania é o principal foco de observação do escritor e antropólogo estadunidense James Holston.
Senel Paz e a Literatura Cubana
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A história de Cuba e a literatura produzida no país após a revolução. A obra do escritor Senel Paz e sua presença no mundo.
Miguel Sousa Tavares - Jornalista e Best-seller
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Filho da premiada escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, começou a sua vida profissional pela advocacia, destacou-se como jornalistica e passou a também ser reconhecido na literatura como cronista.
Leonardo Padura - História e Ficção
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
O cubano Leonardo Padura nos conta sua trajetória até ser reconhecido como um dos mais importantes autores literários cubanos.
Mempo Giardinelli - La Revolucion em Bicicleta
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A trajetória do escritor argentino que foi exilado pela ditadura de seu país e, ao voltar, criou uma fundação sem fins lucrativos para apoiar a leitura e a literatura.
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Moçambicano, Mia Couto é escritor e biólogo. Aos 14 anos já havia publicado poemas em um jornal. Em 1983, publica seu primeiro livro de poesias e hoje comemora mais de 30 anos de carreira literária.
Tariq Ali - E a crítica ao neoliberalismo
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Escritor e ativista paquistanês, Tariq Ali estudou em Oxford e atualmente escreve para jornais como The Guardian e The Nation, de onde vive, Londres.
Samanta Schweblin - e os novos talentos argentinos
Documentário 2016 21 min Brasil DF
Com
Samanta é uma das mais representativas da nova geração de escritores argentinos. Ela conta que sempre escreveu, mas jamais pensou que se tornaria escritora e viveria do seu ofício.
Vandana Shiva - Literatura e militância ecológica
Documentário 2016 25 min Brasil DF
Com
Com mais de vinte livros publicados, a física Vandana Shiva é uma expoente do mosaico cultural da Índia, que mistura tradição milenar e modernidade científica.
Eduardo Sacheri - Literatura e cinema na Argentina
Documentário 2016 25 min Brasil DF
Com
Muitos livros foram adaptados para o cinema na Argentina com enorme sucesso de público e crítica. Um dos maiores exemplares é "O Segredo dos Seus olhos", de Eduardo Sacheri, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro.
Jean Claude Carrière - A linguagem da escrita
Documentário 2016 23 min Brasil DF
Com
Jean Claude Carriere é escritor, roteirista, dramaturgo e ensaista. Trabalhou como roteirista dos principais cineastas do mundo: Buñuel, Godard, Louis Malle, Milos Forman, Carlos Saura, Andrzej Wajda e Hector Babenco.
Valter Hugo Mãe - o Tsunami Linguístico
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Escritor nascido em Angola, porém passou maior parte da sua vida em Portugal. Definido por José Saramago como "Tsunami Linguístico", publicou quatro livros sem nenhuma letra maiúscula - a "tetralogia das minúsculas".
Mario Bellatin - Fragmentos da vida
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Mario Bellatin, premiado escritor mexicano, e um dos mais importantes da língua espanhola, tem uma narrativa cheia de fragmentos, influenciada pelo cinema, que sempre nos leva ao mundo dos anômalos e dos desvalidos.
Alan Riding - Cidadão do Mundo
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Nascido no Brasil, mas filhos de pais britânicos, Alan Riding sempre foi um cidadão do mundo. Estudou economia e direito antes de ser jornalista em 1966 na agência Reuters.
Richard Bourne - Richard Bourne e o Brasil
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
O olhar do escritor inglês Richard Bourne, professor de ciências políticas da universidade de Londres sobre o Brasil. As relações históricas do escritor com o Brasil e os motivos de eleger o país como seu principal foco.
John Dramani - John Dramani e as Ditaduras Africanas
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A incrível história do escritor John Dramani, que ainda criança viu seu país, Gana, ser vitimado por um golpe militar, até se tornar presidente eleito e um dos mais populares líderes democráticos da África.
Soyinka - Da África ao prêmio Nobel
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A trajetória do primeiro negro africano a ganhar o prêmio Nobel de literatura. Da infância pobre na Nigéria ao reconhecimento na Inglaterra. Seus trabalhos em teatro, romance e ensaios.
Kangni Alem - O Togo e a triste história da escravidão
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A visão de Kangni Alem, um dos maiores escritores da África, sobre o passado do seu país, mostra que a tragédia do tráfico negreiro criou laços culturais profundos com a América, especialmente o Brasil
Naomi Wolf - A Literatura de Naomi Wolf e o Ativismo Feminista
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A luta feminista ao longo do século passado, suas conquistas e os desafios que se apresentam para as mulheres no mundo atual. As diferenças culturais e o que une as mulheres em suas lutas pela emancipação.
Murong Xuecun - Tendências da literatura oriental
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A vida e a trajetória de Hao Kun, que censurado pelas autoridades chinesas adotou o pseudônimo de Murong Xuecun, pelo qual ficou conhecido como escritor em seu país.
Pierre Lévy - Pierre Lévy e as novas tecnologias da comunicação
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
O escritor, filósofo e sociólogo francês-tunisiano, Pierre Lévy, doutor pela Sorbonne, investiga o uso da internet e o mundo digital e é reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais sobre o assunto.
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Rodrigo Hasbún nasceu em Cochabamba, Bolívia e tem ascendência palestina. Hasbún começou a escrever ainda na adolescência e esteve entre os 39 melhores escritores latino-americanos com menos de 39 anos.
Laura Albert - Laura Albert e a invenção de J. T. Leroy
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
A incrível história da Estadunidense Laura Albert, que durante cinco anos enganou todo o mundo, inclusive a imprensa, ao fingir ser a empresária de J. T. Leroy, que nunca existiu.
Documentário 2016 26 min Brasil DF
Com
Professor Catedrático da Universidade de Coimbra, o premiado português Boaventura, dedicou sua vida a estudar e a investigar a democracia no mundo.
Próxima Exibição:
Sábado, 22/04/2017 às 19:30 [daqui a 28 hora(s)]
Veja 10 sites que oferecem aulas gratuitas em vídeo e em português
G1 listou videoaulas para pré-vestibular, de inglês e do ensino superior.
Veja como aproveitar a internet para complementar os estudos de graça.
Do G1, em São Paulo
Videos Educ TVESCOLA
www.youtube.com/watch?v=T4VFpLDucBI
16 de jun de 2012 - Vídeo enviado por Rede Catarinense
This video is unavailable. You need Adobe Flash Player to watch this video. ... TV Escola: A História da ...
www.youtube.com/watch?v=ZyRQDKj55ls
17 de mar de 2014 - Vídeo enviado por Rede Catarinense
You need Adobe Flash Player to watch this video. ... TV Escola: A História da Segunda Guerra Mundial ...
tvescola.mec.gov.br/tve/videoteca
Todo o acervo de vídeos disponível via Internet de forma fácil. Veja sua série favorita, procure pelos temas que mais te interessa, tudo de forma fácil!
www.youtube.com/watch?v=LoXnlA_6nJI
11 de fev de 2013 - Vídeo enviado por Marcello Borges
You need Adobe Flash Player to watch this video. Download it from ... Santos Dumont - O Homem Pode Voar ...
www.youtube.com/watch?v=tbbYPsYppxw
17 de abr de 2012 - Vídeo enviado por TV Escola
Sala de Professor 2012 - VOAR OU NÃO VOAR -DOCUMENTÁRIO. TV Escola ...
www.youtube.com/watch?v=GF4uApNh2Ts
18 de jan de 2013 - Vídeo enviado por JoseGabr1el
Nikola Tesla: Mestre do Raio (2000) A versão dublada passa naTV Escola com certa frequência ...
www.youtube.com/watch?v=dxT6CkjlbL8
27 de out de 2013 - Vídeo enviado por Canal PSG
Muito bom documentário! ... Um excelente documentário. ....TV Escola: A História da Palavra - A ...
www.youtube.com/watch?v=hmKTolcGQ64
11 de set de 2012 - Vídeo enviado por documentaryondemand
O tema central desse documentário é a luz, havendo uma grande abordagem social e psicológica em ...
www.youtube.com/watch?v=4_Rqjt5QYsk
9 de fev de 2013 - Vídeo enviado por Canal MaceteCAD
Documentário montado por mim para um trabalho escolar onde se reúnem ... Marx e Max Weber, todos ...
www.televideoteca.com.br/tv-escola/.../documentario-a...
26 de dez de 2014 - Avaliação: 4 - 2 votos
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Festival selecionará vídeos de alunos sobre qualidade do ensino
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Confira, na íntegra, o vídeo das palestras do 14º Fórum Nacional da Undime
09/07/2013 Undime
Na última segunda-feira (29), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) seguiu os passos de iniciativas das outras universidades estaduais de São Paulo e lançou um portal de aulas em vídeo com conteúdo produzido pelos professores da instituições. As universidades de São Paulo (USP) e Estadual Paulista (Unesp) já contam desde 2012 com sites parecidos, assim como outras instituições de ensino superior, entidades da sociedade civil e até professores que, individualmente, decidiram se aventurar na produção de videoaulas.
O G1 elaborou uma lista de sites que oferecem vídeos educativos dos mais variados formados. Alguns produzem seu próprio conteúdo, outros aproveitam cursos presenciais e filmam aulas físicas, e há os que ainda se dedicam a reunir e traduzir para o português vídeos produzidos e oferecidos gratuitamente no exterior.
Em alguns sites, o internauta não precisa fazer nenhum cadastro e pode acessar a 100% do material livremente. Outras opções exigem apenas a criação de um usuário para assistir às aulas e realizar os exercícios gratuitamente. Há também alternativas que oferecem parte do conteúdo grátis, mas cobra taxas mensais ou anuais para o acesso a áreas e materiais exclusivos. Veja abaixo algumas opções de sites com vídeos educativos em português.
SITES QUE OFERECEM AULAS EM VÍDEO GRATUITAS PARA BRASILEIROS |
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e-Unicamp |
|
e-Aulas USP |
|
Unesp Aberta |
|
Portal de Videoaulas da UFF |
|
FGV - Ensino Médio Digital |
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Academia Khan em português |
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Veduca |
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