COLUNA DO TIMM 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 18 julho – Sextamos!

                                               Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

A previsão do tempo para sexta-feira é de Sol, com pancadas de chuva de manhã e muitas nuvens à tarde. À noite, tempo firme. Temperatura entre  12°/ 16°

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

A mensagem de Trump em carta a Lula

“Conheci e tratei com o ex presidente Jair Bolsonaro e o respeitei profundamente, (...) a maneira como o Brasil o tem tratado (...) é uma vergonha internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

 

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

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               Vídeos em destaque :

ABUELAS DE PLAZA DE MAYO :El nieto 140 es hijo de una pareja de Neuquén: "Están entre nosotros"- Este anuncio ocurre a seis meses de la identificación de la nieta 139. Estela de Carlotto se refirió al acontecimiento y destacó: "Para nosotros, y creo que para toda la Argentina, cuando vamos encontrando estos nietos robados, y sobre todo que hay una hermana que lo busca junto con nosotros, esto es el éxito que vamos teniendo”.

https://www.lmneuquen.com/neuquen/el-nieto-140-es-hijo-una-pareja-secuestrada-cutral-co-neuquen-n1198635

Terra de Areia e Dor - TERRA DE AREIA E DOR- Um filme dirigido pelo Mestre Ivan Terra, a partir de um conto de Evanise Bossle.

Trump Tarifaço sobre BRASIL

Ideologia, big techs, China: os bastidores da investida dos EUA ao Brasil Jamil Chade  Ideologia, big techs, China: bastidores da investida dos EUA ao Brasil

Fernando Dourado Filho

10 de julho às 21:14  · 

Um animal político em ação

Num momento relativamente ruim do seu mandato, eis que Trump deu a Lula todo o oxigênio de que ele precisava para se cacifar, a pouco mais de um ano das eleições presidenciais.

Para além da burrice de Trump - da falta de visão histórica, da irresponsabilidade, do gangsterismo e do amadorismo econômico -, ele deu a um animal político uma cor que começava a sumir.

Para quem não sabe do que eu estou falando, veja a entrevista ao vivo que Lula acabou de dar ao Jornal Nacional. Nessas horas, falta muito a um dono de cassino para enfrentar um sobrevivente.

Sob o ponto de vista econômico, começamos a ver que a taxação absurda não é o fim do mundo comparada com a dor de cabeça interna que isso provocará no consumidor americano.

Quanto a Lula, há de se reconhecer que, além de tudo, tem sorte. Sob o ponto de vista político, não poderia haver presente maior no momento que vivemos internamente.

Poucas vezes nesses últimos dois anos ele deu uma entrevista tão redonda, tão tecnicamente perfeita, tão precisa em cada palavra - como ele já não vinha mais conseguindo fazer.

Como pano de fundo, uma aliança de biltres que se aventuram a conceitualizar a democracia. O daqui, que conhecemos bem, tem como ídolo um coronel acusado de torturar presos políticos.

O Brasil, de ontem para hoje, saiu mais forte. Quem mandou entregar a oferenda? Cobre-se dele e do seu núcleo. Em tempo: não tenho vontade alguma de votar em Lula.

Mas certas ações nos ajudam a sobrevoarmos as vontades.

 

Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br

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Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

Um outro país está surgindo debaixo do nosso nariz e não nos damos conta. Vale a pena ver esses dois O QUE É SER BRASILEIRO:

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

O que é ser brasileiro , BAND NEWS, Tiganá Santana - O Que É Ser Brasileiro? #20 Tiganá Santana - YouTube - “Devemos retomar novas práticas de existência que não sejam europeias” –

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Top 15 em investimento estrangeiro, Vietnã reinventa socialismo e consolida protagonismo global  - LEIA MAIS em Diálogos do Sul

Brasil está virando paraíso fiscal de data centers, alerta especialista sobre plano de Haddad -  LEIA MAIS em Diálogos do Sul

Rota da Seda define relações no século 21 e o Brasil está fora-Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

PORTO NÃO!

ESPAÇO PLUIRAL – PORTO NÃO! Dia 7 julho 25 – Com Professores Carlos Paiva, ECONOMISTA, Antonio Filomena, oceanógrafo e Nance Nardi, bióloga - https://www.youtube.com/live/qTPcZ6zk03U?si=f7c2QsnqUcKZHjl3

(1248) ESPAÇO PLURAL - YouTube – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL - (1263) ESPAÇO PLURAL - YouTube

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo –

china-shock-economy-manufacturing.html

 China - Guest Essay do NYT de dois economistas especalistas em China. - china-shock-economy-manufacturing.html

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Quando os caixões vencem os berços – RED -https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL – YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL 

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ 

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Estudo identifica 142 empresários do agronegócio envolvidos em tentativa de golpe=De Olho na PolíticaDe Olho no AgronegócioEm destaqueGoverno BolsonaroMultinacionaisPrincipalPublicaçõesÚltimas

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

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Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

CONEXÕES CULTURAIS – Adeli Sell e P.Timm em  Encontro com Escritor : Rossyr Berny– 10 jul 25 - https://www.youtube.com/live/j-sipPHE8Cc

Jeffrey Sachs no Parlamento Europeu - fev 25 - ttps://www.ocafezinho.com/2025/02/23/exclusivo-video-legendado-do-debate-historico-de-jeffrey-sachs-no-parlamento-europeu/

Julio de Castilhos, Patrono da República no RS

ESPAÇO PLURAL RED/Brasil Progressista TV e Cultural FM Torres RS– Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

ESPAÇO PLURAL - RED/Brasil Progressista TV e Cultural FM Torres RS, Dia 9 de julho : Giovanni Mesquita, Hisoriador,  fala sobre Julio de Castilhos.

 ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV e Cultural FM Torres RS Dia 16/jul-25 : Miguel do Espírito Santo, Pres. Instituto H. e Geográfico do RS

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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Índice quinta-feira, 17 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Trump abriu brecha para Lula reverter declínio de popularidade - O Globo  - Pesquisa revela que reprovação caiu depois do tarifaço, mas estratégia ‘ricos contra pobres’ tem limites

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou na chantagem feita ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma brecha para reverter sua acentuada queda de popularidade, como mostra pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira. Depois do anúncio do tarifaço de 50% para as exportações do Brasil, a desaprovação ao governo Lula recuou de 57% (resultado obtido em maio) para 53% . A aprovação subiu de 40% para 43%. Embora as variações estejam dentro da margem de erro, a distância entre reprovação e aprovação caiu de 17 para 10 pontos percentuais. É a primeira recuperação desde julho de 2024, quando a popularidade de Lula começou a esfarelar em meio à sucessão de crises. CONTINUAR LEITURA

Linha tênue - Merval PereiraO Globo   Não houve histrionismo, não abusaram do patriotismo como bandeira de campanha política, não ameaçaram romper relações

O dado mais interessante da nova pesquisa Quaest/Genial divulgada ontem é a confirmação de que a recuperação de parte da popularidade do presidente Lula se deve à adesão de um número expressivo de eleitores de centro-direita à maneira como o governo reagiu às sanções impostas pelo governo de Donald Trump a nosso comércio internacional. Não houve histrionismo, não abusaram do patriotismo como bandeira de campanha política, não ameaçaram romper relações. Uma reação dura, mas necessária, que teve boa receptividade da maioria da população. É uma linha tênue que o governo deve respeitar, sob o risco de reverter o apoio.

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Strike provocado por tarifaço de Trump começou pela direita bolsonarista -Malu Gaspar - O Globo

Ainda não dá para cravar se Donald Trump imporá mesmo aos produtos brasileiros uma tarifa de importação de 50%, de 20% ou nenhuma, mas não há dúvida sobre o tamanho do estrago do tarifaço na direita nacional. Os primeiros prejudicados foram os Bolsonaros — Jair, cujo processo no Supremo Tribunal Federal (STF) foi usado como pretexto, e It, que pedia sanções contra Alexandre de Moraes e acabou levando à retaliação contra o país inteiro.

Depois do anúncio, ficou sepultada qualquer esperança do ex-presidente de um alívio no processo sobre a trama golpista no Supremo ou da aprovação no Congresso de anistia aos presos do 8 de Janeiro. Eduardo, ao buscar se cacifar como articulador da medida, deu ao STF motivos para processá-lo por obstrução de Justiça — além de demonstrar que seu patriotismo acaba quando começam os interesses da família Bolsonaro. Se voltar ao Brasil, poderá ser preso ou se tornar inelegível.

O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), que ensaiou apoiar Trump contra Lula — e ainda foi ao Supremo propor a devolução do passaporte a Bolsonaro para ir aos Estados Unidos negociar —, perdeu em um dia todo o trabalho com que tentava convencer a elite empresarial de que, caso venha a ser candidato a presidente em 2026, não será para agir como capacho do ex-chefe.

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Rendição ou negociação - Míriam Leitão - O Globo  Carta enviada pelo governo brasileiro lembra que sempre houve disposição de negociar e propostas. Mas o que Trump quer é a rendição

O Brasil teve onze conversas — quatro ministeriais, e sete de nível técnico — com a área de comércio dos Estados Unidos, desde março. O governo tenta conversar a sério. Mas o que o presidente Donald Trump quer é a rendição institucional do país. A estratégia é isolar a parte “ultrajante” e criar musculatura para negociar comércio, ouvindo empresários, e buscando aliados na economia americana. Nas reuniões com os empresários há segmentos que mostram situação dramática. Trinta por cento de toda produção de laranja vão para os Estados Unidos. No caso da Embraer é um enorme tiro no pé: perto de metade de cada avião da empresa é de peças e componentes americanos.

A carta que foi enviada ontem ao governo americano lembrou que desde o início o Brasil mostrou disposição negociadora, apresentou propostas de áreas específicas e pôs temas na mesa. Como acelerar emissão de patentes, combater a pirataria. Aliás, o próprio USTR, na avaliação que divulgou em maio, de acompanhamento que faz do Brasil, pela Seção 301, reconheceu que o Brasil tem tido avanços nessas duas áreas.

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Trump deu a Lula uma bandeira nacional: “O Pix é nosso!” - Luiz Carlos Azedo  - Correio Braziliense  - Qual a verdadeira razão de Trump mandar investigar o Pix? Por trás da sua decisão, estão interesses da Meta e das bandeiras de cartão de crédito Mastercard e Visa

Depois do tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras, o presidente Donald Trump resolveu abrir investigações sobre supostas violações das relações comerciais entre os dois países, cujos alvos vão do comércio da Rua 25 de Março, em São Paulo, o maior mercado fornecedor de pequenos empreendedores do país, à utilização do Pix como meio de pagamento. Isso deu de bandeja para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma bandeira popular até então improvável: “O Pix é do Brasil e dos brasileiros”.

Em janeiro passado, a fake news de que as operações com o Pix seriam taxadas pelo governo federal foi o principal gatilho para a queda abrupta de popularidade de Lula, num momento em que a economia registrava crescimento, pleno emprego e elevação da renda média. Agora, o que foi uma de suas maiores dores de cabeça, o Pix virou bálsamo para o governo, em meio à maior crise diplomática e comercial com os Estados Unidos.

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Quem pariu o apoio de Trump deixa para Lula embalá-lo -Maria Cristina Fernandes  - Valor Econômico  - Lula colhe vitórias no Congresso, no STF e arregimenta o empresariado e a finança

O bolsonarismo deu sinais visíveis de arrependimento em relação ao pedido de ajuda a Donald Trump. Tarcísio Freitas começou a falar em colaborar com o Itamaraty, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou ter feito as pazes com o governador de São Paulo, a quem chamara de “subserviente servil às elites” e até seu pai passou a dizer que é o governo Lula que deve negociar com o governo americano e não ele.

Tudo em vão. Trump está sem freio e quem pariu seu apoio agora se mostra incapaz de embalá-lo. A investigação aberta pelo escritório de representação comercial dos EUA mostrou que a defesa de Jair Bolsonaro foi apenas pretexto para destampar um pote até aqui de mágoas contra o Brasil. O escopo da investigação, do etanol ao desmatamento, passando pela pirataria, legislação anticorrupção e meios de pagamento, é a soma de embates ancestrais que tem, no arsenal de porretes de Trump, sua janela de oportunidades.

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A hora dos predadores - Assis Moreira - Valor Econômico - As novas elites tecnológicas não têm nada em comum com os tecnocratas de Davos; seu modo de vida não se baseia no gerenciamento competente do que existe, mas sim no desejo de fazer bagunça

Em livrarias em Paris, neste verão, logo na entrada aparece em destaque um pequeno livro que tem a ambição de ajudar a compreender o caos no qual nos encontramos hoje. De autoria do conselheiro político ítalo-suíço Giuliano da Empoli, “A Hora dos Predadores” examina contornos de uma nova ordem mundial, uma realidade que o autor considera “fruto apodrecido” de aliança de gigantes da tecnologia e dirigentes populistas, onde o uso da força bruta se torna o modo de funcionamento.

Antigo assessor do ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi (centro-esquerda) e acompanhante frequente do presidente francês Emmanuel Macron em viagens ao exterior, esse professor da Science Po, famosa universidade parisiense, faz curtos e inquietantes perfis de membros da chamada “internacional reacionária”, indo de Donald Trump a Nayib Bukele, presidente de El Salvador, e o príncipe saudita Mohammed bin Salman, além de patrões de grandes companhias tecnológicas como Elon Musk e Sam Altman (da OpenAI).

A constatação é de que o mundo muda velozmente marcado por avanços da inteligência artificial, ataques reiterados contra a democracia, multiplicação de conflitos militares. Como ele nota em diferentes entrevistas, há momentos em que a realidade tem mais imaginação que a ficção.

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A conta não fecha - Felipe Salto  - O Estado de S. Paulo - O Brasil combina, hoje, o que tem de pior em matéria de justiça tributária com o que existe de mais retrógrado na condução do gasto público

No ano corrente, o governo precisa cumprir uma meta fiscal (receitas menos despesas) igual a zero; os instrumentos de que dispõe devem ser suficientes. Desafio muito menos trivial apresenta-se para 2026. No ano que vem, o déficit é estimado em R$ 108,9 bilhões e a meta proposta, um superávit de R$ 34,5 bilhões. Nem mesmo os descontos contábeis e as bandas legais darão conta de tapar um buraco tão grande.

Em 2025, a saída dos efeitos do decreto do IOF precisará ser coberta. A Medida Provisória (MPV) n.º 1.303, que tributa os títulos isentos (a exemplo das LCI e LCA) e providencia certo aperto de cintos em benefícios sociais e auxílios, é fundamental. A já aprovada MPV n.º 1.291, que permitirá ao governo rifar receitas futuras de petróleo, também ajuda.

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A pergunta de Trump - William Waack- O Estado de S. Paulo - O presidente americano expôs um Brasil vulnerável e sem estratégia

O sonolento Brasil foi sacudido em seu berço esplêndido, mas o pesadelo mal começou. A brutal pressão desencadeada por Donald Trump tem aspectos específicos intratáveis, como a imposição de tarifas para interferir na política doméstica. Simplesmente inaceitável.

Ainda mais preocupante, porém, é a exposição do grau de vulnerabilidade geopolítica de um país tão grande e, do ponto de vista geográfico, tão afastado do principal eixo de conflito. O fato de o Brasil estar encurralado e com poucas opções vem do fato de que pensamento estratégico, planejamento e defesa nacional nunca ocuparam lugar central no debate político.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:23:00 Nenhum comentário:  

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Trump e sua guerra comercial contra o Brasil - Roberto Macedo - O Estado de S. Paulo = Na sua argumentação, Trump misturou um assunto político ligado a Bolsonaro e errou ao dizer que seu país tem um déficit comercial com o Brasil

O tarifaço de 50% é o aspecto mais importante dessa guerra, mas a carta em que Donald Trump informou ao presidente Lula sobre essa taxação contém mais aspectos dignos de nota. Para tratar deles, vou começar com um resumo da missiva.

“Conheci e tratei com o ex presidente Jair Bolsonaro e o respeitei profundamente, (...) a maneira como o Brasil o tem tratado (...) é uma vergonha internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:15:00 Nenhum comentário:  

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Genial/Quaest: Lula segue como favorito para 2026, em todos os cenários - Rosana Hessel / Correio Braziliense - O presidente lidera pesquisa, com 41% a 43% das intenções de voto em um eventual segundo turno. Além disso, amplia a vantagem sobre os rivais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ajudou a melhorar a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após anunciar o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, e ampliou a distância entre os concorrentes da direita na corrida eleitoral de 2026. É o que revela a quarta edição da Pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições presidenciais do próximo ano, divulgada nesta quinta-feira (17/07).

De acordo com o levantamento, o petista lidera em todos cenários elaborados pelo levantamento, com a preferência variando de 41% a 43% entre os eleitores em um eventual segundo turno. No primeiro turno, o chefe do Executivo também lidera, com 30% a 32% das intenções de votos dos eleitores nos no primeiro turno nos quatro cenários pesquisados.

Caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continue inelegível, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), segue indicado como candidato da direita por 15% no cenário estimulado. O percentual é inferior ao da pesquisa anterior, realizada em maio, de 17%, provavelmente por ter demonstrado apoio ao presidente dos Estados Unidos quando a nova sobretaxa aos produtos brasileiros foi anunciada. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) recebeu 13% das respostas dos entrevistados – abaixo dos 16% computados em maio. Para 19% dos eleitores, nenhum dos nomes apontados deveria ser o candidato da direita em 2026 e 17% não souberam, ou não opinaram.

Para 62% dos entrevistados, Bolsonaro deveria abandonar a disputa e apoiar outro candidato. O ex-presidente, que está inelegível e é réu no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga os culpados do ataque às instituições democráticas de 8 de janeiro de 2023, e, segundo a pesquisa ainda tem 26% da preferência entre os entrevistados em um eventual primeiro turno. Nenhum outro candidato da direita conseguiu 20% das respostas nos quatro cenários do levantamento.

Segundo turno

A pesquisa Quaest, realizada em parceria com a Genial Investimentos, elaborou oito cenários para o segundo turno e Lula lidera em todos eles, inclusive, ampliou a vantagem sobre Tarcísio de Freitas na comparação com a edição anterior.

Em maio, quando o placar estava em 41% para o chefe do Executivo e 40% para o governador paulista. Na edição deste mês, o petista manteve o mesmo percentual de preferência quanto a intenção de voto em Tarcísio e recuou para 37%.

Em um eventual segundo turno contra Bolsonaro, Lula tem uma vantagem maior do que a de Tarcísio, de 43% a 37%. Em um cenário contra Michelle Bolsonaro, Lula vence pelo placar mais amplo, de 43% a 36%. Em uma disputa entre Lula e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o placar passa para 41% contra 36% – o mesmo do petista contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD) e contra o deputado Eduardo Bolsonaro. 

De acordo com a pesquisa, 44% dos eleitores têm mais medo de Bolsonaro voltar ao Palácio do Planalto. Na pesquisa anterior, esse percentual era de 45%. Enquanto isso, 41% dos entrevistados têm mais medo de que Lula continue no poder, percentual levemente acima dos 40% computados em maio.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Ampliação da Câmara dos Deputados

Ontem, a Quaest divulgou levantamento sobre a aprovação do governo Lula, que voltou a subir após o episodio do novo tarifaço de Trump. Entre maio e julho, a aprovação de Lula entre os eleitores subiu de 40% para 43% e a desaprovação caiu de 57% para 53%. 

Em um recorte dessa pesquisa divulgado hoje, os entrevistados foram questionados sobre o aumento no número de cadeiras na Câmara dos Deputados de 513 para 531 e a desaprovação foi de 85%. A maior rejeição foi entre os homens, de 89%. Entre as mulheres, esse percentual foi de 79%.

Veja alguns destaques da pesquisa:

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:07:00 Nenhum comentário:  

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Como Zeus insano, Trump lança raios sobre mundo acoelhado - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo - Americano recorre à intimidação tarifária, países afetados não reagem com firmeza e EUA colhem resultados em dólares

A exploração econômica das colônias com a imposição de monopólios e impostos abusivos marcou as relações entre países europeus e suas possessões pelo mundo. São famosos os casos do quinto do ouro e das derramas, no Brasil, e da Lei do Chá, nos Estados Unidos —por iniciativa de Portugal e Reino Unido.

Os dois episódios provocaram revoltas contra as metrópoles. No Brasil, a Inconfidência Mineira; nos EUA, a Festa do Chá e, poucos anos depois, a Independência.

Donald Trump, séculos depois, está empenhado em restaurar uma perspectiva imperial pela coação alfandegária. O que poderíamos chamar de Imperador das Tarifas está a distribuir taxas como Zeus distribuía raios para demonstrar seu poder. Ah, o Judiciário brasileiro está julgando um golpista amigo meu? Raio neles. E tome 50% de tarifa. Ah, o México não está ajudando o suficiente com o tráfico de drogas para uso de americanos? Raio neles também.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:32:00 Nenhum comentário:  

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Congresso quer os lobos cuidando das galinhas do agro - Thiago Amparo - Folha de S. Paulo = Ignoram-se os riscos ambientais como se o planeta esquecesse destes riscos e não voltasse para cobrar a conta

Se aprovado, o principal impacto do PL do Licenciamento, em pauta nesta semana na Câmara dos Deputados, será impor ao agronegócio e à mineração do país o selo de devastação. Aprovado, consumidores nacionais e estrangeiros que adquirirem nossas commodities deverão saber que estão consumindo junto com nossa carne, café, suco de laranja, aço e outros uma boa quantidade de devastação e anistia para toda sorte de ilícitos ambientais cujo lobby convenceu o Congresso.

Fora as razões de proteção ao meio ambiente e de segurança jurídica que atestam contra o PL 2.159/2021, há outra razão instrumental: impor ao agro e à mineração a pecha de devastadores é um tiro no pé de dois pilares da economia nacional. Às vésperas da votação, o deputado federal Zé Vitor (PL-MG) voltou a incluir a mineração no projeto de lei, dando base legal para que o setor se valha do licenciamento ambiental para inglês ver apadrinhado pelo presidente do Senado, ou seja, para que a extração no país ocorra sem que sejam sequer avaliados os riscos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:30:00 Nenhum comentário:  

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Pix é queridinho do brasileiro e não cabe retrocesso - Adriana Fernandes 0 Folha de S. Paulo - Não há nada que vá barrar o avanço da engenhoca e de suas mil possibilidades

É absurda a tentativa de Donald Trump de barrar o avanço do Pix ao listá-lo como suspeito de prática desleal em relação a serviços de pagamentos eletrônicos na investigação aberta contra o Brasil. É como se a Inglaterra do século 19, que popularizou o motor a vapor, falasse para outros países que estão proibidos de migrar para o motor a combustão.

A escolha do Pix como alvo expôs com clareza os interesses econômicos que norteiam os ataques. O Pix está incomodando muita gente poderosa, como as big techs e as empresas de cartão de crédito.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:28:00 Nenhum comentário:  

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Como arruinar uma potência - Maria Hermínia Tavares  -  Folha de S. Paulo - Nas ações de Trump há ideologia, defesa de interesses seus e de financiadores, ignorância, egolatria e pura insânia

Há muitas formas de levar um país à breca —e todas sempre incluem a política exterior. A mais notável delas é iniciar uma guerra e perdê-la. Na versão eletrônica da revista americana "Foreign Policy", Stephen M. Walt, professor da Universidade Harvard, acaba de publicar o artigo "How to ruin a country" (Como arruinar um país), no qual descreve passo a passo a destruição da política externa dos Estados Unidos empreendida por Donald Trump.

Segundo o autor, são cinco atos letais, todos já cometidos pelo titular da Casa Branca. O primeiro é demitir funcionários capazes —com autonomia de pensamento— e substituí-los por sicofantas incompetentes, leais até a medula e totalmente dependentes da vontade do chefe. O segundo ato consiste em brigar com o maior número possível de países, a começar dos aliados.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:26:00 Nenhum comentário:  

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E se os Bolsonaros cometem novos crimes - Conrado Hübner Mendes- Folha de S. Paulo

O jogo de Jair, Eduardo e Flávio pode configurar coação e obstrução da Justiça

Instituições brasileiras sempre trataram Jair Bolsonaro como filho pródigo. Por mais de 30 anos, o Superior Tribunal Militar, a Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República funcionaram como casas de tolerância à delinquência política. A leniência se estendeu à sua família.

Durante sua Presidência, pedidos para investigar violações de direitos, crimes de incitação, crimes sanitários e contra a administração, crimes eleitorais e de responsabilidade ocorreram sem consequências jurídicas ou políticas. Mortes evitáveis da pandemia ficaram impunes. Em 2023, Jair foi condenado à inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, que continua sem julgar outras ações contra ele.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 

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RIO GRANDE DO SUL – POA

TORRES E REGIÃO

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

 

INTERESSE PÚBLICO

 

Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO-

O ESP-

FSP –

ZH –

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS -

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

 

O Assunto g1 dia          

Café da Manhã Podcast Folha Uol

EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 16 julho – 4a. virtuosa

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens. Temperatura entre 13° / 19°

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 Dia do Comerciante no Brasil. Esta data foi oficializada em 1953, por meio da Lei nº 2.048. A data foi escolhida para homenagear José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, reconhecido por suas contribuições ao desenvolvimento do comércio no Brasil.

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial, quase metade da população do globo - Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo

               Vídeos em destaque :

ABUELAS DE PLAZA DE MAYO :El nieto 140 es hijo de una pareja de Neuquén: "Están entre nosotros"- Este anuncio ocurre a seis meses de la identificación de la nieta 139. Estela de Carlotto se refirió al acontecimiento y destacó: "Para nosotros, y creo que para toda la Argentina, cuando vamos encontrando estos nietos robados, y sobre todo que hay una hermana que lo busca junto con nosotros, esto es el éxito que vamos teniendo”.

https://www.lmneuquen.com/neuquen/el-nieto-140-es-hijo-una-pareja-secuestrada-cutral-co-neuquen-n1198635

Terra de Areia e Dor - TERRA DE AREIA E DOR- Um filme dirigido pelo Mestre Ivan Terra, a partir de um conto de Evanise Bossle.

Trump Tarifaço sobre BRASIL

Ideologia, big techs, China: os bastidores da investida dos EUA ao Brasil Jamil Chade  Ideologia, big techs, China: bastidores da investida dos EUA ao Brasil

Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br

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Neurologista com PHD em Harvard: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

Um outro país está surgindo debaixo do nosso nariz e não nos damos conta. Vale a pena ver esses dois O QUE É SER BRASILEIRO:

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

O que é ser brasileiro , BAND NEWS, Tiganá Santana - O Que É Ser Brasileiro? #20 Tiganá Santana - YouTube - “Devemos retomar novas práticas de existência que não sejam europeias” –

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas  

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 15 julho – 3ª. oblíqua

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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Sol com muitas nuvens e períodos de céu nublado. À noite forma-se nevoeiro. Temperatura entre 13° /16°

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Dia do Homem - Neste dia, busca-se debater temas como prevenção do câncer de próstata, tabagismo, saúde mental, igualdade de gênero e paternidade -- tudo voltado à saúde do homem.

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial, quase metade da população do globo - Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo

               Vídeos em destaque :

ABUELAS DE PLAZA DE MAYO :El nieto 140 es hijo de una pareja de Neuquén: "Están entre nosotros"- Este anuncio ocurre a seis meses de la identificación de la nieta 139. Estela de Carlotto se refirió al acontecimiento y destacó: "Para nosotros, y creo que para toda la Argentina, cuando vamos encontrando estos nietos robados, y sobre todo que hay una hermana que lo busca junto con nosotros, esto es el éxito que vamos teniendo”.

https://www.lmneuquen.com/neuquen/el-nieto-140-es-hijo-una-pareja-secuestrada-cutral-co-neuquen-n1198635

Terra de Areia e Dor - TERRA DE AREIA E DOR- Um filme dirigido pelo Mestre Ivan Terra, a partir de um conto de Evanise Bossle.

Entrevista com Edinho, novo Pres. PT - ESPAÇO PLURAL - YouTube

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Um outro país está surgindo debaixo do nosso nariz e não nos damos conta. Vale a pena ver esses dois O QUE É SER BRASILEIRO:

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

O que é ser brasileiro , BAND NEWS, Tiganá Santana - O Que É Ser Brasileiro? #20 Tiganá Santana - YouTube - “Devemos retomar novas práticas de existência que não sejam europeias” –

PORTO NÃO!

ESPAÇO PLURAL- PORTO NÃO ! Dia 14 julho 25 – Com Dep. Federal Alexandre Lindenmeyer PT/RS, Prof. Jeferson , Doutor em Glaciologia, Prof. Geografia URGS, Luiz Múller, Comunicador. - https://www.youtube.com/live/JzMPwOxVK5w?si=gZfAI1HpxEbKEPeA  

ESPAÇO PLURAL – PORTO NÃO! Dia 7 julho 25 – Com Professores Carlos Paiva, ECONOMISTA, Antonio Filomena, oceanógrafo e Nance Nardi, bióloga - https://www.youtube.com/live/qTPcZ6zk03U?si=f7c2QsnqUcKZHjl3

(1248) ESPAÇO PLURAL - YouTube – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL - (1263) ESPAÇO PLURAL - YouTube

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

O "PL da Devastação" e a absurda proposta de um Porto em Arroio do Sal. Assista o debate e Leia: https://luizmuller.com/2025/07/14/o-pl-da-devastacao-e-a-absurda-proposta-de-um-porto-em-arroio-do-sal-assista-o-debate-e-leia/

 

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

 

CONEXÕES CULTURAIS – Adeli Sell e P.Timm em  Encontro com Escritor : Rossyr Berny– 10 jul 25 - https://www.youtube.com/live/j-sipPHE8Cc

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

O presidente americano ameaçou com tarifas a Rússia, se não fizer um acordo de paz com a Ucrânia. E também estão na mira países como o Brasil, que negociam com os russos.

Governo Trump faz nova ameaça ao Brasil e diz acompanhar 'de perto' situação de Bolsonaro

Tarifaço de Trump: Clientes dos EUA recuam e contêineres com toneladas de mel são embarcados

Taxa de Trump: Alckmin e Tarcísio marcam reuniões com empresários no mesmo horário = Conflito de agendas nesta terça-feira (15) expõe falta de coordenação entre governo federal e estadual. Representante dos EUA é esperado na reunião em São Paulo.

Barroso diz em carta que tarifa de Trump se baseia em 'compreensão imprecisa dos fatos'; leia íntegra = Presidente do STF ainda disse que diferentes visões de mundo "não dão direito a ninguém de torcer a verdade".

Brasil volta à lista dos países com mais crianças não vacinadas no mundo, mostram Unicef e OMS - O país havia deixado a lista em 2023 com o avanço nas imunizações, mas, um ano depois, voltou para o ranking. Brasil ocupa a 17ª posição

Tarifaço de Trump: governo Lula seguirá na defesa da soberania para fragilizar Bolsonaro e seu grupo- No campo técnico, na terça governo vai baixar decreto regulamentando Lei da Reciprocidade e preparar reuniões com empresários.

A cúpula dos Brics e as reações destemperadas dos EUA = por Paulo Nogueira Batista Jr.- A cúpula dos Brics e as reações destemperadas dos EUA - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Jeffrey Sachs no Parlamento Europeu - fev 25 - https://www.ocafezinho.com/2025/02/23/exclusivo-video-legendado-do-debate-historico-de-jeffrey-sachs-no-parlamento-europeu/

Jamil Chade -

Trump pode espernear e dar coices à vontade. Isso não vai paralisar os Brics. Assim como o padrão-ouro e o colonialismo ruíram sob o peso de suas próprias contradições, o excepcionalismo do dólar também chegará ao fim. A questão não é se, mas como: será por meio de uma transição coordenada ou de uma crise que deixará cicatrizes ainda mais profundas na economia global? Tomaz Pickety = A fragilidade financeira dos EUA - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Mais avançado do mundo e 'provocação' à Rússia: conheça o Patriot, sistema de defesa aérea que Trump vai enviar à Ucrânia e que será pago pelos países europeus = Presidente americano disse, em reunião com secretário-geral da Otan na Casa Branca, que baterias do poderoso sistema antimísseis serão enviadas nos próximos dias à Ucrânia

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NACIONAIS

O presidente Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade. O governo escalou quatro ministérios para compor a comissão que vai estudar uma resposta à chantagem tarifária de Donald Trump. A Primeira Turma do STF ouviu testemunhas de acusação de um núcleo da trama golpista. PGR pede condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado - Alegações finais do Ministério Público Federal também pedem condenação oito réus, entre  ex-ministros e ex-comandantes militares, denominado núcleo crucial de vários crimes contra o Estado de Direito Democrático, por organização criminosa e atos contra a democracia. Mauro Cid é tratado como réu colaborador. - Resumão diário do JN: Governo monta comissão para estudar resposta à chantagem tarifária de Trump; STF ouve testemunhas de acusação contra núcleo da trama golpista | Resumão Diário | G1

Mais de cinquenta ônibus foram alvos de novos ataques em São Paulo. O  reconhecimento facial em estádios reforça a busca de foragidos da Justiça e desaparecidos. E produtores rurais do Amazonas acumulam perdas com a cheia dos rios.

Trama golpista: servidor diz que governo Bolsonaro pediu análise de dados que vinculasse Lula a facção criminosa - Clebson Ferreira era analista de inteligência do Ministério da Justiça à época das eleições

Apenas 3 escolas públicas estão entre as 50 melhores no Enem 2024 - Mesmo com uma queda no desempenho médio, estudantes de escolas privadas conseguiram as melhores notas na edição. Todas as escolas públicas no top 50 são federais.

 

Editorial dos “Jornalões” critica chantagem de Trump e ataque bolsonarista ao Brasil – RED - https://red.org.br/noticias/rascunhoeditoriais-trump-tarifas-bolsonaro-automatico/

Editorial ESP 14 julho : “Fiéis à desonestidade intelectual do padrinho, governadores bolsonaristas que aspiram à Presidência culpam Lula pela ameaça de tarifaço de Trump. A direita pode ser muito melhor que isso

A direita brasileira que se pretende moderna e democrática, se quiser construir um legítimo projeto de oposição ao governo Lula da Silva, precisa romper definitivamente com Jair Bolsonaro e tudo o que esse senhor representa de atraso para o Brasil. Não se trata aqui de um imperativo puramente ideológico, e sim de uma exigência mínima de civilidade, decência e compromisso com os interesses nacionais.

O recente ataque do presidente americano, Donald Trump, às instituições brasileiras, supostamente em defesa de Bolsonaro, é só uma gota no oceano de males que o bolsonarismo causa e ainda pode causar aos brasileiros. A vida pública de Bolsonaro prova que o ex-presidente é um inimigo do Brasil que sempre colocou seus interesses particulares acima dos do País. A essa altura, portanto, já deveria estar claro para os que pretendem herdar os votos antipetistas que se associar a Bolsonaro, não importa se por crença ou pragmatismo eleitoral, significa trair os ideais da República e arriscar o progresso da Nação.

Por razões óbvias, Bolsonaro não virá a público condenar o teor da famigerada carta de Trump a Lula. Isso mostra, como se ainda houvesse dúvidas, até onde Bolsonaro é capaz de ir – causar danos econômicos não triviais ao País – na vã tentativa de salvar a própria pele, imaginando que os arreganhos de Trump tenham o condão, ora vejam, de subjugar o Supremo Tribunal Federal e, assim, alterar os rumos de seu destino penal.

Nesse sentido, é ultrajante a complacência de governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) diante dos ataques promovidos pelo presidente dos EUA ao Brasil. As reações públicas dos três serviram para expor a miséria moral e intelectual de uma parcela da direita que se diz moderna, mas que continua a gravitar em torno de um ideário retrógrado, personalista, francamente antinacional e falido como é o bolsonarismo.

 

Tarcísio, Zema e Caiado, todos aspirantes ao cargo de presidente da República, usaram suas redes sociais para tentar impingir a Lula, cada um a seu modo, a responsabilidade pelo “tarifaço” de Trump contra as exportações brasileiras. Nenhum deles se constrangeu por tergiversar em nome de uma “estratégia eleitoral”, vamos chamar assim, que nem de longe parece lhes ser benéfica – haja vista a razia que a associação ao trumpismo provocou em candidaturas mundo afora.

Tarcísio afirmou que “Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado”, atribuindo ao petista a imposição de tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA – muitas das quais saem justamente do Estado que ele governa. Classificando, na prática, a responsabilidade de Bolsonaro como uma fabricação, o governador paulista concluiu que “narrativas não resolverão o problema”, como se ele mesmo não estivesse amplificando uma narrativa sem pé nem cabeça.

Caiado, por sua vez, fez longa peroração, com direito a citação do falecido caudilho venezuelano Hugo Chávez, antes de dizer que, “com as medidas tomadas pelo governo americano, Lula e sua entourage tentam vender a tese da invasão da soberania do Brasil”. Por fim, coube a Zema encontrar uma forma de inserir até a primeira-dama Rosângela da Silva no script para exonerar Bolsonaro de qualquer ônus político pelo prejuízo a ser causado pelo “tarifaço” americano se, de fato, a medida se concretizar.

O Brasil não merece lideranças que relativizam os próprios interesses nacionais em nome da lealdade a um projeto autoritário, retrógrado e personalista. Até quando a direita brasileira permitirá ser escrava de um desqualificado como Bolsonaro? Não é essa a direita de um país decente. Não é possível defender o Estado Democrático de Direito e, ao mesmo tempo, louvar e defender um ex-presidente que incitou ataques às urnas eletrônicas, ameaçou as instituições republicanas, sabotou políticas de saúde pública e usou a máquina do Estado em benefício próprio e de sua família ao longo de uma vida inteira.

O Brasil precisa, sim, de uma direita responsável, madura e comprometida com o futuro – não de marionetes de um golpista contumaz.

RIO GRANDE DO SUL – POA

CPI do DMAE: Depoente aponta aliado de Leite como Chefe de Esquema de propinas e Desmonte na autarquia https://luizmuller.com/2025/07/14/cpi-do-dmae-depoente-aponta-aliado-de-leite-como-chefe-de-esquema-de-propinas-e-desmonte-na-autarquia/

O "PL da Devastação" e a absurda proposta de um Porto em Arroio do Sal. Assista o debate e Leia: https://luizmuller.com/2025/07/14/o-pl-da-devastacao-e-a-absurda-proposta-de-um-porto-em-arroio-do-sal-assista-o-debate-e-leia/


Cópia sistemática em sentenças leva à exoneração de juíza

247 - O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou que a juíza Angélica Chamon Layoun, 39 anos, usou decisões idênticas em cerca de 2 mil processos na comarca do município de Cachoeira do Sul.

De acordo com a instituição, a magistrada copiou as decisões em casos cíveis para "aumentar a produtividade". O presidente do TJ-RS, o desembargador Alberto Delgado Neto, assinou a demissão no último dia 3. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) transitou em julgado no mês de maio.- Continue lendo no Brasil 247

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15 de julho de 2025
Edição reduzida, fechada às 7h. Assine para receber mais cedo a versão completa

Oi! A repórter Valentina Bressan mostra que o Guaíba conta com um novo sistema de previsão de cheias capaz de antecipar os riscos de inundação na capital com maior antecedência.

Matinal de hoje fala ainda do ex-secretário de Eduardo Leite citado em denúncia sobre corrupção no Dmae, da reforma de casas de bomba da capital e do número de hospitalizações e mortes por gripe no estado.

 

Roger Lerina escreve sobre Dreams, filme vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Na Parêntese, um texto de Jairo Ferreira sobre a comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, e o caso ocorrido na semana passada.

Hoje à tarde, os assinantes dos planos Completo e Comunidade recebem em primeira mão a Newsletter do Juremir, com uma crônica sobre Trump e o tarifaço e muito mais. Se você também gostaria de receber, considere assinar a matinal.

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Muitas áreas em praias do Sul de Torres não recebem melhorias porque estão judicializadas

Capacitação em parada cardiorrespiratória efetuada para Profissionais do Pronto Atendimento de Torres

REVISITANDO MEMÓRIAS: A Casa azul da Rua Alfiero Zanardi, em Torres

"A Casa Azul permanece como um símbolo. Não só de uma arquitetura que resiste, mas de uma época em que as pessoas batiam à porta, sentavam, conversavam. Um tempo em que a pressa ainda não tinha tomado conta de tudo" (acesse o link para ler a coluna completa do turismólogo Roni Dalpiaz)

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO

EUA aprovam taxa extra para visto americano; veja passo a passo para emitir autorização de viagem  - Medida ainda não tem data para entrar em vigor, mas aumenta em mais de duas vezes o valor total para quem quer tirar um visto e viajar ao país.

Banana: descubra 6 benefícios da fruta e um alerta - Fruta fortalece a imunidade, regula a pressão, melhora o sono e ajuda na prevenção de cãibras, AVC e problemas intestinais. G1

 

“Quando toca o despertador, você desconfia de que sofre de disania? Talvez, se não tivesse assistido a um filme de terrir ontem à noite, os pesadelos fossem evitados… O pior é que não dá nem para esperar pelas férias. Com a pejotização do mercado de trabalho, bate aquela saudade de ser CLT.

Calma, se você não entendeu totalmente o parágrafo acima, não se preocupe — ele traz 3 palavras que ainda não existem no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). “Disania”, “terrir” e “pejotização” fazem parte de uma “lista de espera”: ainda dependem da decisão dos lexicógrafos da Academia Brasileira de Letras (ABL) para serem incorporadas oficialmente ao idioma. G1

  • quais outras palavras estão entre as candidatas ao Volp;
  • que termos foram recentemente aprovados (spoilers: telemedicina, homoparental, sororidade e covid-19 são alguns deles);”

===============================================================JJuiz afirma que etapa é prática e experimental, essencial para avaliar planos de emergência antes de decisão do Ibama sobre perfuração na região

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, será o relator de uma ação que busca interromper o andamento do processo sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 — caso no qual o próprio Bolsonaro figura como réu.- A solicitação foi apresentada por Filipe Martins, ex-assessor internacional de Bolsonaro, que também responde à denúncia no núcleo 2 da trama investigada pela Procuradoria-Geral da República. O recurso, protocolado como agravo regimental, faz uma série de pedidos: o reconhecimento da suposta incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar o caso, a suspeição dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, a reconsideração de testemunhas negadas e a revogação de medidas cautelares impostas ao réu - Continue lendo no Brasil 247

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- - Brasil tentará negociar exceções ao tarifaço para setores da econo9mia.

O ESP- PGR pede ao STF condenação de Bolsonaro por trama golpista. Em alegações finais Gonet atribui a Bolsonaro vários crimes

FSP – Lula assina decreto que permite resposta do país à tarifa de Trump: Regulamentação da Lei de Reciprocidade.

ZH – Alkmin convoca indústria e agro para discutir medidas contra tarifaço de Trump

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS - Centro Histórico de Porto Alegre reage e busca novos caminhos

 

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

 

O Assunto g1 dia - O STF e a chantagem tarifária de Trump         

O STF e a chantagem tarifária de Trump - O Assunto #1510 | O Assunto | G1

Logo nas primeiras linhas da carta enviada a Lula na semana passada, o presidente dos EUA citou o Supremo Tribunal Federal. Trump fez referência a julgamentos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou decisões da Corte contra empresas de tecnologia com sede nos EUA.

A primeira resposta a Trump foi dada pelo Executivo. E na noite do domingo, outra veio a público: o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, escreveu uma nota intitulada “Em defesa da Constituição, da Democracia e da Justiça”.

O texto afirma que diferentes visões de mundo "não dão direito a ninguém de torcer a verdade ou negar os fatos concretos que todos viram e viveram". E faz uma retomada histórica sobre momentos em que houve tentativa de ruptura institucional no Brasil.

Para explicar os significados do conteúdo da carta e como a chantagem de Trump repercutiu na Suprema Corte brasileira, Julia Duailibi conversa com o jornalista Felipe Recondo e com o advogado Rafael Mafei.

Escritor e pesquisador da história do STF, Recondo explica como a carta de Barroso foi articulada e quais seus efeitos em processos em curso na Corte. Professor da Faculdade de Direito da USP e da ESPM, Mafei analisa a estratégia usada pelo presidente do STF, a quem a nota é endereçada. Ele também relembra outros momentos da história em que o Supremo agiu em defesa da soberania nacional.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação nesta semana: Julia Duailibi.

 

Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast discute papel de empresários na reação a Trump - 15/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast analisa disputa política e papel de empresários na reação a ameaça de Trump. Lula e Tarcísio convocam reuniões com setor produtivo para discutir tarifaço de 50% dos EUA

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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

Por que Trump teme os BRICS - Por Paulo Nogueira Batista Jr - Boletim Outras Palavras

Há base objetiva para a reação destemperada da Casa Branca: cúpula do Rio teve enorme êxito. Quais os novos passos para a criação de uma ordem financeira e monetária pós-ocidental? Onde estão os entraves? Como enquadrar a resistência dos Bancos Centrais?

Foi bem-sucedida a cúpula dos BRICS, diferentemente do que muitos temiam (inclusive eu). Preocupado com o que me parecia o risco de um insucesso, enviei sugestões e manifestei receios diversas vezes, tanto em público quanto em diálogos com integrantes do governo. Fiquei contente com os resultados e parabenizo as equipes do governo brasileiro e de outros países que contribuíram para o sucesso, notadamente a Rússia.

Não foi por acaso que Donald Trump passou a exorbitar outra vez, durante e depois da cúpula dos BRICS, pois ela confirmou que o grupo é, de fato, o principal contraponto no mundo à hegemonia dos Estados Unidos e seus aliados. Na verdade, os resultados da cúpula no Rio de Janeiro surpreenderam para melhor.

Na área econômico-financeira, algumas iniciativas importantes foram reafirmadas e desenvolvidas, algumas outras foram lançadas. E o trabalho continuará – espero – no segundo semestre da presidência brasileira. Deve-se notar que esses resultados positivos foram alcançados mesmo com problemas consideráveis que afetam o funcionamento dos BRICS. O artigo tratará desses problemas, de um lado, e das instituições e iniciativas financeiras do grupo, do outro.

Para não alongar demais o texto, deixo de lado as questões diplomáticas e políticas. Tratarei apenas das reações políticas e econômicas de Trump.

E é tão vasta a agenda econômica dos BRICS que nem poderei sequer abordar todas as iniciativas do grupo nesse campo.

Lula e Trump

Começo com os destemperos de Donald Trump. Foi interessante a declaração do presidente Lula, logo antes da cúpula, de que os BRICS precisam criar uma moeda alternativa para transações internacionais. Declaração destemida, pois ignora, e faz bem de ignorar, as repetidas ameaças de Trump contra os BRICS e qualquer país que atue para destronar o dólar da sua condição de moeda de reserva internacional.

Durante a nossa cúpula, Trump voltou a ameaçar: “Qualquer país que venha a se alinhar com as políticas antiamericanas dos BRICS terá de pagar uma tarifa ADICIONAL de 10%”, escrevendo em letras maiúsculas mesmo, e acrescentando que “não haverá exceções a esta política”.

Logo depois da cúpula, Trump fez declarações ainda mais agressivas, dizendo que os BRICS têm a intenção de “destruir o dólar” e que o grupo “foi criado para desvalorizar a nossa moeda”. E foi enfático: “O dólar é rei. Vamos mantê-lo assim. Se as pessoas quiserem desafiá-lo, podem. Mas terão que pagar um alto preço”. Estipulou, além disso, que as novas tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto.

No dia seguinte, deu um coice ainda maior: enviou uma carta aberta a Lula em que anunciou uma tarifa extra de 50% sobre a importação de produtos do Brasil a partir de 1º de agosto, justificando esse tarifaço, entretanto, sobretudo com questões políticas internas nossas, em especial uma suposta caça às bruxas contra o ex-presidente Bolsonaro, que “deve terminar IMEDIATAMENTE” (mais uma vez em maiúsculas), além de reclamar das “centenas de ordens de censura do Supremo Tribunal Federal brasileiro, SECRETAS e ILEGAIS (outra vez em caixa alta), dirigidas a plataforma de mídia social dos Estados Unidos”. Reclamou, também, das barreiras tarifárias e não-tarifárias praticadas pelo Brasil. Curiosamente, os Estados Unidos têm expressivos superávits comerciais com o Brasil há muito anos, o que dá um caráter totalmente descabelado à carta de Trump.

Ao mesmo tempo, Trump disparou de novo a sua metralhadora giratória tarifária contra diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento, alguns deles dos BRICS.

Foi perfeita a nota do presidente Lula em resposta a Trump. Chama atenção a diferença de qualidade entre a missiva de Trump e a réplica de Lula. A primeira totalmente aloprada (mais um sintoma da decadência dos EUA); a segunda, firme e bem fundamentada.

Lula acenou com retaliação, dizendo que o Brasil se reserva o direito de responder à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica, caso o tarifaço entre mesmo em vigor. Postura altiva do nosso presidente, pois a carta aberta de Trump já ameaçara com aumentos adicionais de tarifas em caso de o Brasil aumentar suas tarifas sobre as exportações dos EUA. E Trump ainda teve o desplante de escrever que, se Lula “eliminar as tarifas e barreiras não-tarifárias”, ele “talvez considere” ajustar a sua carta.

O que dizer de tudo isso? Bem, Trump chegou a falar, em ocasiões anteriores, em tarifas de 100% e até 200% sobre os BRICS por causa da suposta ameaça ao dólar. Progresso, portanto!

Enfim, foram novas grosserias do presidente dos Estados Unidos. Embora ele não tenha mencionado os BRICS na carta a Lula , é razoável admitir que o sucesso da cúpula do Rio tenha contribuído para a explosão de Trump.

Os BRICS e o sistema monetário e financeiro controlado pelo Ocidente

Diferentemente do que disse Trump nos dias recentes, repetindo várias declarações anteriores do mesmo naipe, os BRICS não pretendem atuar deliberadamente para destronar ou enfraquecer e muito menos “destruir o dólar”, mas sim criar alternativas aos sistemas internacionais dominados pelo Ocidente e centrados na moeda dos EUA. “Vamos com calma. Não somos contra o dólar, o dólar é que às vezes é contra nós”, disse o presidente Putin, sem ironia, em resposta a uma pergunta que tive a oportunidade de fazer a ele, em encontro anual do Clube Valdai em novembro do ano passado. Veja, leitor ou leitora, mesmo a Rússia, que está efetivamente em guerra com o Ocidente, adota até agora uma linguagem moderada em relação a propostas de desdolarização.

Mas a verdade é que o sistema monetário e financeiro internacional existente, controlado pelo Ocidente – isto é, o Fundo Monetário Internacional; o Banco Mundial e os bancos regionais de desenvolvimento tradicionais; a centralidade do dólar como moeda internacional; o esquema SWIFT de pagamentos transfronteiriços; as três principais agências de classificação de risco, entre outros elementos – apresenta claramente diversas deficiências graves. É excludente, ineficiente e não atende às necessidades dos países dos BRICS e do resto do Sul Global. Trata-se, no essencial, de um instrumento de poder e coerção para os países do Atlântico Norte e seus aliados em outras partes do mundo. Por isso, precisamos criar mecanismos alternativos e independentes do Ocidente, sem deixar de participar, na medida do possível e conveniente, do sistema atualmente existente.

Acredito que os BRICS, ou uma parte do grupo, continuarão a desenvolver, com paciência e profissionalismo, um novo sistema – não anti-Ocidental, mas pós-Ocidental, para lançar mão de uma expressão utilizada por Zhao Long, um economista chinês, em debate de que participei no Rio de Janeiro na semana passada.

Isso será feito ao longo dos próximos anos quer Trump queira, quer não. E é lamentável que o presidente dos Estados Unidos não saiba controlar minimamente os seus destemperos.

O peso do grupo BRICS

Trump tem motivos para temer os BRICS? Provavelmente sim. Fazem parte do nosso grupo todos os maiores países do Sul Global. Agora somos 10 membros plenos (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Indonésia, Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos), além de outros 10 países parceiros. Os BRICS têm enorme peso econômico, demográfico e territorial. Considerando só os membros plenos, os BRICS ou BRICS+ respondem por nada menos que 50% da população do planeta (graças especialmente à Índia e à China), quase 40% do PIB mundial (graças à China principalmente) e 30% do território global (graças sobretudo à Rússia, à China e ao Brasil). Não é à toa que o nosso grupo atrai tanta atenção no mundo inteiro.

(Uma nota de rodapé: a Arábia Saudita foi convidada para ser membro pleno em 2023, mas ainda não respondeu, nem positiva, nem negativamente. A Argentina, convidada na mesma época, recusou. O que mostra, diga-se de passagem, que por motivos políticos nem todos os países do Sul Global estão prontos para aderir aos BRICS.)

Outra comparação relevante para os BRICS: quando se consideram os top-10 do mundo em termos de população, PIB (medido por paridade de poder de compra) e território, verifica-se o seguinte. Cinco dos BRICS (Índia, China, Indonésia, Brasil e Rússia) figuram na lista dos 10 maiores países em população. Os mesmos cinco BRICS estão entre os 10 maiores países em termos de tamanho da economia. E quatro deles fazem parte da relação dos 10 maiores em extensão geográfica (dos já mencionados, todos menos a Indonésia).

O Brasil está nessas três listas, ressalte-se, e por isso mesmo intitulei o meu penúltimo livro O Brasil não cabe no quintal de ninguém. O problema, entretanto, é que muitos brasileiros cabem no quintal de qualquer um, inclusive e destacadamente Jair Bolsonaro, que Trump compreensivelmente tanto defende. Os americanos adoram vassalos. Mas não quero me desviar do assunto e volto aos BRICS.

Não devemos exagerar a importância real dos BRICS enquanto grupo

Cabe reconhecer, entretanto, que percentuais e listas como os acima mencionados podem dar uma ideia exagerada do peso real prático dos BRICS enquanto grupo. Há algumas dificuldades que ainda impedem os BRICS de exercer papel correspondente a seu peso relativo no mundo e isso vem prejudicando, como era de esperar, a presidência brasileira do grupo em 2025. Sem pretender esgotar o assunto e nem mesmo listar todas essas dificuldades, vou falar um pouco de três delas: uma de natureza conjuntural – o risco de encurtamento da presidência brasileira; e outras duas, mais estruturais e interligadas, que devem persistir no que resta de 2025 e nos anos seguintes – os riscos de expansão excessiva dos BRICS e os riscos de paralisia do grupo por causa da nossa arraigada tradição de decidir por consenso.

  1. Risco de encurtamento da presidência brasileira

O governo brasileiro cometeu o erro de marcar a cúpula para o meio do ano, algo muito pouco usual e que arrisca reduzir a presidência brasileira dos BRICS a um semestre apenas. O argumento, muito fraco, é que o Brasil sedia a COP30 em novembro e que o país não teria condições de organizar dois eventos internacionais em datas próximas. Para lá de questionável. O Brasil, sendo como é um dos principais países do mundo, tem sim como fazer isso, se não pensar pequeno. E, depois, convenhamos, a COP30 não deverá alcançar resultados práticos relevantes e será provavelmente apenas mais uma ocasião para discursos e slogans simpáticos. Já os BRICS constituem o grupo de países que melhores condições tem de modificar o quadro internacional.

Esse problema foi mitigado no Rio de Janeiro pelo fato de ficarem previstas na Declaração dos Líderes e em outros documentos, diversas reuniões ministeriais, de bancos centrais, de xerpas e assessores ao longo do segundo semestre. Faltou, porém, até onde pude perceber, um gancho fundamental – marcar uma reunião dos líderes dos BRICS para novembro por ocasião da cúpula do G20 na África do Sul, em Joanesburgo, para a qual convergiriam as negociações que ocorrerão no segundo semestre. E não venham me dizer que isso é impossível. Não é nem difícil. Os líderes do grupo já fizeram diversas reuniões desse tipo, a primeira por iniciativa de Dilma Rousseff em 2011, e várias depois, inclusive no governo Bolsonaro, com comunicado público e tudo. São simples de organizar, e eu sei perfeitamente disso, pois participei desse processo em vários anos. Fazíamos reuniões em salas pequenas, com cerca de 25 a 30 pessoas presentes, os cinco líderes e mais alguns assessores. Hoje, é um pouco mais complicado, pois o número de países membros dobrou. Mas é só reduzir o número de pessoas que cada líder traz consigo, permitindo uma reunião menor e mais íntima, como ocorria antes da expansão do grupo. Ressalte-se que esse encontro dos líderes não é uma segunda cúpula. com toda a parafernália das cúpulas, mas um encontro que, embora mais informal, costuma terminar com um comunicado do qual podem constar assuntos importantes.

Por exemplo, as negociações do Arranjo Contingente de Reservas (ACR), o fundo monetário dos BRICS, foram lançadas, sob liderança do Brasil e da China, e mais do Brasil do que da China, numa reunião desse tipo que ocorreu em 2012, em Los Cabos, à margem da cúpula do G20 no México. E devo dizer, entre parênteses, que essas negociações só foram lançadas naquele momento por causa do empenho da presidente Dilma, que não sossegou enquanto não foram vencidas as resistências da Índia. (Um relato dessa negociação difícil e até tumultuada em Los Cabos pode ser encontrado em O Brasil não cabe no quintal de ninguém, 2ª edição, páginas 256 a 261.)

Note-se que dos 10 membros atuais dos BRICS, quatro países – Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã não fazem parte do G20. Mas isso não é problema. Bastaria a África do Sul convidar esses quatro países para vir a Joanesburgo, não para participar da cúpula do G20, mas para se encontrar com os demais líderes dos BRICS – um encontro que pode ser, aliás, mais importantes do que o do G20, agrupamento que está praticamente paralisado pelo agravamento do quadro geopolítico mundial e pela confrontação entre EUA e Europa, de um lado, e China e Rússia, do outro.

  1. Riscos decorrentes da expansão dos BRICS e do modo de decidir do grupo

Não foi anunciado nenhum novo convite para a entrada de novos países, como membros plenos ou como parceiros. Bom ponto! O grupo já ficou grande demais, a expansão por pressão da China foi apressada e mal planejada. Os critérios de escolha dos novos países não foram bem definidos. Faltou, por exemplo, assegurar o compromisso dos novos membros com princípios já consolidados do grupo, o que parece já estar tumultuando as negociações internas dos BRICS.

Hora de sustar qualquer expansão adicional. A razão é que um grupo maior e mais heterogêneo tende a ter dificuldade de tomar decisões práticas, especialmente se entrarem países muito vulneráveis às pressões econômicas e políticas do bloco ocidental.

Tanto mais que os BRICS –ponto fundamental e pouco conhecido – são muito agarrados à tradição de decidir por consenso, entendido rigidamente como unanimidade. Assim, cada país individual tem poder de veto, o que dificulta o avanço em temas controvertidos. Obviamente, quanto maior o grupo, mais difícil fica alcançar consenso. Já era difícil quando tínhamos apenas cinco países. Posso dar o meu testemunho de como sofríamos para alcançar consenso mesmo com só cinco países. Com 10, as dificuldades crescem. Se o número de membros plenos aumentar para 15 ou 20, o grupo corre o risco de se tornar inoperante, uma espécie de talk shop, uma instância para discursos e proclamações, não para decisões de ordem prática.

Quando prevalece a exigência de consenso, repito, cada país membro tem poder de veto, especialmente os maiores, mas também os menores. É uma receita para paralisia. A Índia, por exemplo, se vale desse noddo modo de decidir para bloquear propostas em várias áreas e, particularmente, iniciativas monetárias e financeiras que possam ferir interesses dos Estados Unidos, país com o qual ela deseja manter proximidade como contrapeso à China, sua tradicional adversária. Esse comportamento da Índia já se notava há muito tempo, mas se intensificou no governo Modi e, mais ainda, acredito, com a volta de Trump à presidência e suas repetidas ameaças.

A solução é permitir que certas iniciativas possam ser levadas adiante por um subgrupo dos BRICS, em base voluntária, ficando aberta a porta para aqueles que não desejem participar desde o início. A cúpula do Rio reafirmou essa possibilidade, dando sequência ao que ocorreu na cúpula de Kazan, na Rússia, em outubro de 2024. Agora é colocar em prática.

Apesar das dificuldades, houve progresso considerável no Rio

Não obstante todas essas dificuldades, a presidência brasileira alcançou resultados significativos na área financeira. Explico brevemente alguns deles, sem seguir uma ordem de importância ou prioridade.

Primeiro resultado: a Declaração dos Líderes foi impecável nas orientações que deu às duas principais iniciativas financeiras dos BRICS – o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como Banco dos BRICS, e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR).

O NBD, que eu ajudei a fundar, é de longe a mais importante das duas. Foi criado, recordo, para ser um banco do Sul Global para o Sul Global, servindo como de alternativa ao Banco Mundial e aos bancos regionais de desenvolvimento. Ainda não conseguimos chegar lá. A Declaração dos Líderes frisou corretamente (“we strongly support”) a expansão adicional do número de países membros do NBD, o que é indispensável para que ele seja, de fato, um banco global, como planejávamos desde o início. Depois de 10 anos de existência, o NBD tem apenas 11 países membros. A ex-presidente Dilma, que atualmente preside o banco, está empenhada nessa questão e já teve algum sucesso, trazendo a Argélia, além da Colômbia e do Uzbequistão, novos membros anunciados na cúpula do Rio.

Além disso, a Declaração recomendou, com toda razão, que o NBD realize mais operações com moedas nacionais dos países membros. Também aqui o banco progrediu pouco nos seus 10 primeiros anos e continua predominantemente dolarizado tanto no lado do ativo como do passivo. Dilma Rousseff está trabalhando para elevar para 30% a participação das moedas dos países membros do banco nas suas operações.

Falta, ainda, melhorar a) a transparência e a comunicação do NBD, que é inferior à do Banco Mundial e do FMI; b) preencher posições importantes que estão vagas (por exemplo, a de economista-chefe do banco); e c) garantir que o NBD sempre respeite rigorosamente as suas regras de governança, algo que infelizmente não tem ocorrido. Mais importante ainda: a qualidade e efetividade dos empréstimos do NBD precisam provavelmente melhorar – se bem que não se sabe exatamente como esse aspecto crucial está evoluindo, uma vez que, como mencionei, não há suficiente transparência do banco. O segredo a respeito levanta a suspeita de que nem tudo está indo bem nesse aspecto.

O ACR – cuja negociação foi liderada por minha cadeira no FMI, sob orientação do ministro Guido Mantega – avançou nos seus 10 primeiros anos bem menos do que esperávamos e menos do que o NBD, tendo ficado quase totalmente congelado pelo conservadorismo dos nossos bancos centrais. Ele foi concebido por nós, recorde-se, para servir como alternativa ao FMI, objetivo que ainda está muito distante.

A Declaração dos Líderes dos BRICS acerta em cheio quando frisa a conveniência de desdolarizar um arranjo que é 100% dependente do dólar. Acerta, também, quando pede que os novos membros dos BRICS possam ser incluídos como membros do ACR.

Não me espantaria, entretanto, que os bancos centrais dos cinco países fundadores do ACR (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ou alguns deles, estejam fazendo corpo mole com esses dois assuntos. Cabe às autoridades políticas, especialmente às presidências dos países e seus ministérios da finanças, garantir que os objetivos dos líderes do grupo sejam alcançados sem demoras desnecessárias.

Faltou na Declaração dos Líderes, menção a alguns outros pontos indispensáveis para o funcionamento do ACR. Por exemplo, a necessidade de ampliar o valor total do arranjo, que é pequeno demais para permitir que ele funcione como alternativa ao FMI. E a necessidade de desvinculá-lo gradualmente do Fundo, uma vez que apenas 30% do valor da quota de cada país podem ser utilizados sem a existência de um acordo de alta condicionalidade com o FMI. Isso defeats the purpose, obviamente. Para o leitor ou leitora ter uma ideia do ridículo de certos posicionamentos, o Banco Central do Brasi nas negociações que levaram à criação do ACR chegou a defender 100% de vinculação ao FMI, causando espanto geral.

Para permitir que a parcela livre, desvinculada do FMI, possa aumentar gradualmente para além dos 30% atuais, chegando no futuro a 100%, isto é, à desvinculação total, é essencial que se constitua uma Unidade de Monitoramento Macroeconômico, como está previsto no Tratado que constituiu o ACR, assinado em 2014. Mais de 10 anos depois, pouco ou nada foi feito para criar essa unidade.

Os chineses costumam pleitear que ela seja localizada em Xangai, no prédio do NBD. Não é má ideia, uma vez que facilitaria a sinergia entre as duas instituições. Porém, não é a melhor alternativa, pois transformaria Xangai na nova Washington, sede do banco e do fundo monetário dos BRICS.

Uma ideia melhor, do ponto de vista do Brasil e de outros membros dos BRICS, seria sediar a nova unidade dos BRICS no Rio de Janeiro. O prefeito Eduardo Paes manifestou a vontade de acolher um eventual secretariado do grupo. Uma forma de começar seria encontrar um espaço para estabelecer essa nova unidade. (Não precisa ser grande, pois não seria grande o número requerido de economistas e outros funcionários.)

Percebo, leitor ou leitora, que o artigo está ficando longo demais. Fiquei empolgado com o sucesso da presidência brasileira no primeiro semestre de 2025. Apresso-me então a concluir.

Os BRICS não se limitaram a tratar dos mecanismos financeiros já existentes, o NBD e o ACR. Lançaram ou reforçaram diversas iniciativas financeiras novas ou recentes. Não posso deixar de pelo menos mencioná-las. Destaco as seguintes : a) o uso crescente de moedas nacionais em transações entre os países (bypassando o dólar); b) a construção de uma plataforma de pagamentos internacionais alternativa ao Swift (que é a plataforma controlada e manipulada pelo Ocidente); c) a criação de um esquema de garantias multilaterais no âmbito do NBD; d) a criação de uma bolsa de mercadorias alternativa à de Chicago; e e) de mecanismos para melhorar capacidade dos nossos países de oferecer seguros e resseguros. Em todas essas áreas, os EUA e outros países do Ocidente manipulam, distorcem e fazem uso político, no pior sentido da palavra, dos instrumentos existentes. Tudo isso foi explicado, em linhas gerais, na Declaração dos Líderes e em outros documentos da cúpula do Rio.

Por último, menciono um assunto que também está próximo do meu coração – a reforma do FMI, instituição em que estive por oito anos, como diretor executivo pelo Brasil e outros 10 países. O documento apresentado na cúpula, “BRICS Rio de Janeiro Vision for IMF Quota and Governance Reform”, está excelente. Além de reiterar nossas posições tradicionais em matéria de quotas e votos (que são nos tempos atuais essencialmente inalcançáveis), o documento especifica, o que é mais importante na prática, alguns objetivos mais viáveis porque melhoram o FMI, mas não tocam nas mudanças de governança bloqueados pelos EUA e pela Europa. Por exemplo, a criação de um quinto vice-diretor na Administração do Fundo, alocando essa nova posição para nacionais de países do Sul Global. Outro exemplo: a defesa do aumento dos votos básicos, o que favorece países pequenos, inclusive vários no nosso grupo no FMI, e que dentro de certos limites é perfeitamente possível (isto é, desde que não ameace o poder de voto de pelo menos 15%, que dá aos EUA possiblidade de exercer veto em diversas decisões fundamentais, aquelas que exigem supermaioria de 85%).

E a nova moeda de reserva?

Faltou um ponto central na Declaração dos Líderes: a criação de uma nova moeda de reserva, apoiada pelo presidente Lula. Esse é o passo mais importante, mas enfrenta resistência cerrada da Índia.

Além disso, os nossos banco centrais também atrapalham chegam a ponto de se dar o direito de interferir em questões geopolíticas! O Banco Central do Brasil costuma ser um dos piores. Muito independente (em relação ao governo eleito, mas não ao mercado financeiro), o nosso Banco Central se comporta frequentemente, nas negociações do grupo, como se fosse um país separado – um 11º BRICS. Isso acontecia na minha época e continua acontecendo agora.

Falta, portanto, enquadrar o Banco Central.

Ressalto, para terminar, que foi muito precisa a declaração do presidente Lula a esse respeito. O que ele disse, reparem bem, foi que a nova moeda serviria para transações internacionais.

Diversos economistas russos, chineses e brasileiros, estão trabalhando em alternativas para chegar a uma nova moeda. Eu mesmo desenhei um caminho, que talvez não seja o melhor. Não vou abordá-lo de novo. Queria frisar um ponto apenas: uma nova moeda dos BRICS, ou de um subconjunto de países dos BRICS, não seria uma moeda única, com um banco central comum, como existe na Europa. Nenhum dos economistas que participam dessa discussão tem isso em mente. É por ignorância ou má-fé daqueles que querem obstruir o processo que esse espantalho aparece volta e meia. Uma nova moeda, se vier a ser criada, seria uma moeda digital, paralela, para fins de transações internacionais e detenção de reservas. Desempenharia todas as funções clássicas de uma moeda – meio de pagamento, unidade de conta e instrumento de reserva – sem entretanto substituir as moedas nacionais dos países participantes e sem criar um banco central comum.

Vamos discutir essas alternativas, sem medo e de modo profissional! O resto do Sul Global espera avanços dos BRICS nessa área crucial. O sistema monetário e financeiro internacional, dominado pelos EUA e seus aliados (ou vassalos), não será reformado de forma fundamental e corre até o risco de entrar em colapso.

Trump pode espernear à vontade e fazer muitos estragos, mas não escapará de apressar, por incompetência e descontrole, o declínio do Império Americano. Como nas tragédias gregas, a tentativa dos protagonistas de fugir a seu destino só faz assegurar a sua realização.

[Uma pequena parte deste artigo foi publicada na Folha de S.Paulo.]

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OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice segunda-feira, 14 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Reação ao tarifaço deve proteger soberania e economia brasileiras - Valor Econômico - A resposta à agressão do presidente Trump deve, na medida do possível, sempre resguardando a nossa soberania, ser calibrada de forma a preservar nossas cadeias de valor

O Brasil é uma economia fechada, e nossas exportações para os Estados Unidos representam menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas não há  engano: o conflito tarifário desencadeado pelo presidente Donald Trump pode ter repercussões negativas de curto, médio e longo prazos sobre nossa economia.

Por isso, as negociações e eventuais medidas de reciprocidade adotadas pelo Brasil devem ser, ao mesmo tempo, firmes na defesa da soberania nacional, diante da inaceitável carta do presidente dos EUA, Donald Trump, e inteligentes  para resguardar os interesses econômicos do país.

Reportagem publicada pelo Valor nesta sexta (11/7) mostra como, a essa altura, é difícil avaliar o prejuízo potencial ao Brasil. Do ponto de vista macroeconômico, as estimativas dos especialistas são muito amplas. De um lado,  indicam uma perda, em termos de crescimento do PIB, de até 0,3% em 2025 e de até 0,5% em 2026. De outro,  apontam  impacto mais moderado, de 0,05% do PIB em 2026.

CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:55:00 Nenhum comentário:  

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STF: Barroso divulga carta sobre tarifaço de Trump e faz defesa da democracia - Guilherme Pimenta / Valor Econômico - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou uma carta na noite deste domingo sobre o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump ao Brasil, ao fazer uma longa defesa da democracia brasileira e do Poder Judiciário. Segundo ele, as sanções impostas "por um tradicional parceiro comercial" foram "fundadas em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos".

O republicano, ao anunciar a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, afirmou que o Brasil faz uma "caça às bruxas" ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é réu no Supremo, acusado de tentativa de golpe de estado em 2022, quando perdeu as eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente americano também criticou decisões do Judiciário brasileiro contra big techs. Barroso afirma no início do documento que "cabia ao Executivo e, particularmente, à Diplomacia – não ao Judiciário – conduzir as respostas políticas imediatas, ainda no calor dos acontecimentos".

Passada a reação inicial, pontuou, "considero de meu dever, como chefe do Poder Judiciário, proceder à reconstituição serena dos fatos relevantes da história recente do Brasil e, sobretudo, da atuação do Supremo Tribunal Federal".

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O fim dos honorários e o ajuste fiscal sem impostos - Bruno Carazza - Valor Econômico - Advogados públicos têm a receber fundo bilionário da União, e o fazem sem nenhuma transparência

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BC precisa de socorro para lutar contra as fraudes - Alex Ribeiro  - Valor Econômico - A realidade preocupante é que faltam ao Banco Central funcionários em número suficiente e o dinheiro necessário para investir em tecnologia, o que deixa o sistema vulnerável e sob risco de gerar crises bancárias

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As lições do tarifaço - Diogo Schelp  - O Estado de S. Paulo  - Tarcísio demorou para entender o significado da medida de Trump e de suas motivações

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Trump e o Brasil - Denis Lerrer Rosenfield - O Estado de S. Paulo  - O País não pode se curvar a tais mandamentos, seja por dignidade nacional, seja por suas próprias instituições

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Três vias para fazer Trump recuar - Oliver Stuenkel - O Estado de S. Paulo  - Incerteza decorrente da ameaça tarifária enfraquece presença americana no Brasil e fortalece a chinesa  CONTINUAR LEITURA

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O que aprender com as meninas do Texas – Fernando Gabeira - O Globo  - Economia de fato é investir na prevenção. Perdas humanas e a destruição material são um preço muito mais alto

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Vermelho de ódio – Miguel de Almeida - O Globo

Não lembro ao certo, mas acho que aprendi sobre ódio com Lula. Sob seus discursos, exercitei minha raiva contra o PSDB, contra o ex-presidente Fernando Henrique e vi o Brasil cindido em dois na grotesca oposição Nordeste x Sudeste. Com olhos ensandecidos, ouvi sobre a herança maldita dos tucanos.

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Uma aposta ruim - Irapuã Santana  - O Globo  - Tudo bem que o brasileiro gosta de fazer uma fezinha. Mas recentemente o país registrou salto muito além do histórico nas apostas

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Ainda é cedo para servir o café frio a Lula - Lara Mesquita - Folha de S. Paulo - Faltando mais de um ano para a eleição, ninguém deveria se arriscar a vaticinar seu desfecho

Nas últimas semanas, tornou-se comum encontrar articulistas anunciando o fim da era Lula (PT).

Matérias sobre desempenho do governo na aprovação de sua agenda legislativa e sobre as disputas em torno do Orçamento da União corroboraram essa leitura,

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'Graças a Deus, o presidente é fraco!' - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo - Para parlamentar que não é parte da base, o principal problema da democracia é o poder excessivo dos presidentes

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A Democracia, os Três Poderes e a Sociedade - Ricardo Marinho* -

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Casta Intocável - Manfredo Oliveira* - O Povo (CE) - A desigualdade persistirá enquanto deixarmos de taxar, adequadamente, o topo da pirâmide subtributada CONTINUAR LEITURA

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A TERRA É REDONDAwww.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros. Pesquise os títulos aqui.

De Burroso a Barroso             - Por JORGE LUIZ SOUTO MAIOR: Se o Burroso dos anos 80 era um personagem cômico, o Barroso dos anos 20 é uma tragédia jurídica. Seu 'nonsense' não está mais no rádio, mas nos tribunais – e, dessa vez, a piada não termina com risos, mas com direitos rasgados e trabalhadores desprotegidos. A farsa virou doutrina

Jean-Claude Bernardet (1936-2025) - Por MARIAROSARIA FABRIS: Homenagem ao crítico de cinema, escritor, ator e cineasta, recém-falecido

Brasil duplo Estado - Por LUIZ MARQUES: O duplo Estado é a expressão máxima de um pacto perverso: de um lado, a Constituição; de outro, os conchavos que a esvaziam. Rompê-lo exige mais que denúncias – exige reconstruir a democracia não como ritual eleitoral, mas como exercício diário de desobediência aos donos do poder

O arranjo do desarranjo  - Por MANFRED BACK & LUIZ GONZAGA BELLUZZO: Em meio ao caos monetário, o fantasma de Keynes ressurge – não mais em Bancor, mas em bytes. O mBridge pode ser a ponte digital que faltava para atravessar as águas turbulentas do dólar, transformando desarranjos em um novo arranjo

50 anos do jornal Movimento - Por SÉRGIO BRAGA: Celebrando meio século de Movimento: um marco na imprensa alternativa que desafiou a ditadura e inspirou gerações de jornalista e ativistas brasileiros

Inimigo do Brasil - Por GABRIEL SANTOS: Em um mundo em transformação, o Brasil deve escolher entre submeter-se ao imperialismo decadente ou buscar um caminho de soberania e desenvolvimento sustentável

 

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV You Tube e Face Book

– Cultural FM dia 14 julho – 2ª. compacta Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX A previsão do tempo para segunda-feira é de Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens. Temperatura entre 13°/16°

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 14 de julho Revolução Francesa https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-francesa.htm A Revolução Francesa é o acontecimento que inaugura a Idade Contemporânea e institui novas perspectivas políticas que até hoje exercem efeitos no mundo ocidental. A Revolução Francesa, que ocorreu no ano de 1789, é o evento que, segundo alguns autores, inaugura a chamada Idade Contemporânea. Os historiadores do século XIX, que fizeram a linha divisória da História, imputaram a este acontecimento o caráter de marco divisor entre a Idade Moderna e a Contemporânea, por conta da radicalização política que o caracterizou. Para se entender a Revolução Francesa é necessário conhecer um pouco da situação econômica e social da França do século XVIII. Até o século XVIII, a França era um estado em que vigia o modelo do absolutismo monárquico. O então rei francês, Luís XVI, personificava o Estado, reunindo em sua pessoa os poderes legislativo, executivo e judiciário. Os franceses então não eram cidadãos de um Estado Democrático Constitucional, como hoje é comum em todo o mundo ocidental, mas eram súditos do rei. O rei personificava o Estado. Dentro da estrutura do Estado Absolutista, havia três diferentes estados nos quais a população se enquadrava: o primeiro estado era representado pelos bispos do Alto Clero; o segundo estado tinha como representantes a nobreza, ou a aristocracia francesa – que desempenhava funções militares (nobreza de espada) ou funções jurídicas (nobreza de toga); o terceiro estado, por sua vez, era representado pela burguesia, que se dividia entre membros do Baixo Clero, comerciantes, banqueiros, empresários, os sans-cullotes (“sem calções”), trabalhadores urbanos, e os camponeses, totalizando cerca de 97% da população. Ao logo da segunda metade do século XVIII, a França se envolveu em inúmeras guerras, como a Guerra do Sete Anos (1756-1763), contra a Inglaterra, e o auxílio dado aos Estados Unidos na Guerra de Independência (1776). Ao mesmo tempo, a Corte absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida, era financiada pelo estado, que, por sua vez, já gastava bastante seu orçamento com a burocracia que o mantinha em funcionamento. Soma-se a essa atmosfera duas crises que a França teria que enfrentar: 1) uma crise no campo, em razão das péssimas colheitas das décadas de 1770 e 1780, o que gerou uma inflação 62%; e 2) uma crise financeira, derivada da dívida pública que se acumulava, sobretudo pela falta de modernização econômica – principalmente a falta de investimento no setor industrial. Os membros do terceiro estado (muitos deles influenciados pelo pensamento iluminista e pelos panfletos que propagavam as ideias de liberdade e igualdade, disseminados entre a população) passaram a ser os mais afetados pela crise. No fim da década de 1780, a burguesia, os trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a exigir uma resposta do rei e da Corte à crise que os afetava, bem como passaram a reivindicar direitos mais amplos e maior representação dentro da estrutura política francesa. Em julho de 1788, houve a convocação dos Estados Gerais, isto é, uma reunião para deliberação sobre assuntos relacionados à situação política da França. Nessa convocação, o conflito entre os interesses do terceiro estado e os da nobreza e do Alto Clero, que apoiavam o rei, se acirraram. O rei então estabeleceu a Assembleia dos Estados Gerais em 5 de maio de 1789, com o objetivo de decidir pelo voto os rumos do país. Entretanto, os votos eram por representação de estado. Sendo assim, sempre o resultado seria dois votos contra um, ou seja: primeiro e segundo estados contra o terceiro. Fato que despertou a indignação de burgueses e trabalhadores. A burguesia, que liderava o terceiro estado, propôs em 10 de junho uma Assembleia Nacional, isto é, uma assembleia para se formular uma nova constituição para a França. Essa proposta não obteve resposta por parte do rei, da nobreza e do Alto Clero. Em 17 de junho, burgueses, trabalhadores e demais membros do terceiro estado se declararam em reunião para formulação de uma constituição, mesmo sem a resposta do primeiro e do segundo estado. Ao mesmo tempo, começava um levante popular em Paris e outro entre os camponeses. A Revolução se iniciou. Em 14 de julho de 1789, a massa de populares tomou a Bastilha, a prisão que era símbolo do Antigo Regime e, em 4 de agosto, a Assembleia Nacional instituiu uma série de decretos que, dentre outras coisas, cortava os privilégios da nobreza, como a isenção de impostos e o monopólio sobre terras cultiváveis. A Assembleia institui a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de cidadãos aos franceses e não mais de súditos do rei. Em setembro de 1791 foi promulgada a nova constituição francesa, assegurando a cidadania para todos e pressionando o monarca Luís XVI a aceitar os seus critérios. Essa constituição previa ainda a igualdade de todos perante a lei, o voto censitário, a confiscação das terras eclesiásticas, o fim do dízimo, a constituição civil do clero, dentre outros pontos. A partir deste momento, a França revolucionária esboçou o seu primeiro tipo de novo governo, a Monarquia Constitucional, que durou de 1791 a 1792. A ala mais radical da Revolução, os jacobinos (que haviam participado da Assembleia Constituinte, sentando-se à esquerda do plenário e opondo-se aos girondinos que se posicionavam à direita), defendiam uma ampliação da perspectiva revolucionária, cuja proposta era não se submeter às decisões da alta burguesia, que se articulava com a nobreza e o monarca. Os jacobinos queriam radicalizar a pressão contra os nobres e o clero, e instituir uma República Revolucionária, sem nenhum resquício da Monarquia. Prevendo a ameaça que vinha dos rumos que a Revolução tomava, o rei Luís XVI articulou um levante contrarrevolucionário com o apoio das monarquia austríaca e prussiana. Em 1792, a Áustria invadiu a França e essa declarou guerra àquela. A população parisiense, após saber dos planos do rei, invadiu o palácio real de Tulleries e prendeu o rei e sua família. O Rei e sua esposa, Maria Antonieta, tiveram suas cabeças decepadas pela guilhotina em 1793 e a Monarquia Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano. O último rei do absolutismo francês, Luís XVI, e sua esposa, Maria Antonieta, foram guilhotinados pelos revolucionários Com o fim da Monarquia Constitucional, houve também a dissolução da Assembleia Constituinte e a Convenção Nacional de um novo parlamento. O período da convenção se caracterizou pela forte presença do radicalismo jacobino comandando a Revolução, momento que se tornou conheciso como a fase do Terror (sobretudo por conta do uso indiscriminado da guilhotina como máquina da morte). Nomes como Robespierre, Saint-Just e Danton figuram entre os principais líderes jacobinos. Foi neste período também que a Áustria e Prússia prosseguiram sua guerra contra a França, temendo que a Revolução se espalhasse por seus territórios. No processo de confronto contra essas duas monarquias, nasceu o exército nacional francês, isto é: um exército que, pela primeira vez, não era composto de mercenários e aristocratas, mas do povo de uma nação que se via como nação. Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder e, através de uma nova constituição, instituir uma nova fase à Revolução, chamada o Diretório, órgão composto por cinco membros indicados pelos deputados. Mas a partir deste mesmo ano a crise social se tornou muito ampla na França, o que exigiu um contorno político mais eficaz, sob pena da volta da radicalização jacobina. Um dos mais jovens e destacados generais da Revolução, Napoleão Bonaparte, era o nome esperado pela burguesia para dar ordem à situação política francesa. Em 1799, ao regressar do Egito à França, Napoleão encontrou um cenário conspiratório contra o governo do Diretório. Foi neste cenário que ele passou a figurar como ditador, inicialmente, dando o golpe de 18 de Brumário (segundo o calendário revolucionário), e depois como imperador da França. O Período Napoleônico durou de 1800 a 1815 e mudou o cenário político do continente europeu, ao passo que expandiu o ideal nacionalista para várias regiões do mundo. zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz A mensagem de Francisco O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”. ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões) O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil. Despesas obrigatórias —Veja Orçamento Fácil www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig… Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial, quase metade da população do globo - Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo Vídeos em destaque : ABUELAS DE PLAZA DE MAYO :El nieto 140 es hijo de una pareja de Neuquén: "Están entre nosotros"- Este anuncio ocurre a seis meses de la identificación de la nieta 139. Estela de Carlotto se refirió al acontecimiento y destacó: "Para nosotros, y creo que para toda la Argentina, cuando vamos encontrando estos nietos robados, y sobre todo que hay una hermana que lo busca junto con nosotros, esto es el éxito que vamos teniendo”. https://www.lmneuquen.com/neuquen/el-nieto-140-es-hijo-una-pareja-secuestrada-cutral-co-neuquenn1198635 Terra de Areia e Dor - TERRA DE AREIA E DOR- Um filme dirigido pelo Mestre Ivan Terra, a partir de um conto de Evanise Bossle. Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD Um outro país está surgindo debaixo do nosso nariz e não nos damos conta. Vale a pena ver esses dois O QUE É SER BRASILEIRO: O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube O que é ser brasileiro , BAND NEWS, Tiganá Santana - O Que É Ser Brasileiro? #20 Tiganá Santana - YouTube - “Devemos retomar novas práticas de existência que não sejam europeias” – 'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-quepresidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-deanistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro 'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidariosbolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48 Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-dafaria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voceanistia-a-atos-antidemocraticos/ Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagembrasileira-1/ A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48 Top 15 em investimento estrangeiro, Vietnã reinventa socialismo e consolida protagonismo global - LEIA MAIS em Diálogos do Sul Brasil está virando paraíso fiscal de data centers, alerta especialista sobre plano de Haddad - LEIA MAIS em Diálogos do Sul Rota da Seda define relações no século 21 e o Brasil está fora-Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo "A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg DEBATE PLURAL – RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube ESPAÇO PLURAL PORTO NÃO! ESPAÇO PLUIRAL – PORTO NÃO! Dia 7 julho 25 – Com Professores Carlos Paiva, ECONOMISTA, Antonio Filomena, oceanógrafo e Nance Nardi, bióloga - https://www.youtube.com/live/qTPcZ6zk03U?si=f7c2QsnqUcKZHjl3 (1248) ESPAÇO PLURAL - YouTube – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL - (1263) ESPAÇO PLURAL - YouTube DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_ Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-emduas-decadas Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U 'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-quepresidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-deanistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro 'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidariosbolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48 Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo - Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-dafaria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voceanistia-a-atos-antidemocraticos/ Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagembrasileira-1/ A brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48 Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube Quando os caixões vencem os berços – RED - https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/ ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscitopopular-por-selvino-heck/ DEBATE PLURAL – RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL – YouTube ESPAÇO PLURAL Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_ Estudo identifica 142 empresários do agronegócio envolvidos em tentativa de golpe=De Olho na Política, De Olho no Agronegócio, Em destaque, Governo Bolsonaro, Multinacionais, Principal, Publicações, Últimas Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo "A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg CONEXÕES CULTURAIS – Adeli Sell e P.Timm em Encontro com Escritor : Rossyr Berny– 10 jul 25 - https://www.youtube.com/live/j-sipPHE8Cc xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxEu sou PAULO TIMM e registro os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados. 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Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Martins é autor de uma vasta e diversificada obra que compreende mais de 40 livros e capítulos publicados no Brasil e no exterior. Três desses livros foram vencedores do prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas: Subúrbio (Editora Unesp), A Chegada do estranho (Hucitec Editora) e A aparição do demônio na fábrica (Editora 34). Curador do prêmio Jabuti Acadêmico e ex-reitor da Unicamp, Marcelo Knobel afirmou que a indicação é “um reconhecimento justo para quem tanto se dedicou e contribuiu para estudar a sociedade contemporânea brasileira”. Seu último livro, publicado pela Editora Unesp, Capitalismo e Escravidão na Sociedade Pós-Escravista, analisa o fenômeno da servidão contemporânea e sua importância dentro do sistema de produção capitalista, um tema ao qual o pesquisador dedicou boa parte de sua trajetória profissional. Durante 12 anos (1996 a 2007), Martins atuou como representante das Américas na Junta de Curadores do Fundo Voluntário da ONU contra as Formas Contemporâneas de Escravidão. Em 2002 coordenou voluntariamente uma comissão da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça que elaborou o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Escravo. Nesta entrevista para o Jornal da Unesp, Martins discute as linhas de pesquisa que têm orientado sua extensa produção acadêmica, que ele descreve como “conjunto complexo de linhas conexas de investigação sociológica”, além de analisar algumas das causas da persistência da escravidão na sociedade brasileira. *** O senhor recebeu o prêmio Personalidade Acadêmica no Prêmio Jabuti Acadêmico 2025 pelo conjunto da sua obra. Seus livros abordam uma diversidade grande de temas, como questões agrárias, imigração italiana, linchamentos no Brasil, escravidão moderna, história de São Paulo, entre outros. Existe um eixo principal que orientou esse seu percurso intelectual? José de Souza Martins: Existe um eixo, mas não apenas um eixo. Um eixo principal que vai do meu livro A Imigração e a Crise do Brasil Agrário, que é sobre a imigração italiana, mas que na verdade discute a formação do capitalismo no Brasil. O capitalismo no Brasil não é uma cópia do capitalismo de outros países. Fernando Henrique Cardoso, que foi meu professor, já havia chamado a atenção para isso na tese de doutorado dele Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional, e eu continuei investigando o tema. Contudo, à medida que a pesquisa andava, eu notei que haviam temas correlacionados mais abertos, que pediam uma investigação adicional. Então eu fui ampliando a pesquisa até esse livro mais recente, que é o Capitalismo e escravidão na sociedade pós-escravista, publicado pela Editora Unesp, em que praticamente eu fecho essa linha de análise da realidade brasileira. Durante esses meus estudos sempre surgem temas paralelos. Por exemplo, eu estava no campo durante pesquisa na região amazônica e começaram a surgir informações paralelas à pesquisa sobre linchamentos na região. Houve um episódio famoso em Matupá (MT), nos anos 90, quando dois ladrões assaltaram um banco numa pequena localidade do estado e foram bestialmente linchados e queimados vivos pela população local, tudo isso transmitido pela televisão. Então eu comecei uma linha adicional de pesquisa sobre linchamentos que durou 20 anos e resultou no meu livro Linchamentos: A justiça popular no Brasil. Ou seja, são temas correlatos, eles não estão separados. Ao mesmo tempo, eu desenvolvi uma linha de trabalho, também paralela, sobre Francisca Julia da Silva, uma grande poetisa paulista, que se matou em 1920. Apesar de ser uma poetisa conservadora, ela era uma romântica, e ainda assim acabou se tornando uma espécie de musa dos modernistas. Este é o tipo de contradição que me interessa. Minhas pesquisas todas estão baseadas nessas contradições, seja em que plano for. Essa é minha tese: o Brasil é uma sociedade do avesso. Isso aparece em alguns autores, como Guimarães Rosa e Walnice Galvão, e aparece também nos movimentos sociais. Minha obra é um conjunto complexo de linhas conexas de investigação sociológica e de explicação do que é o Brasil. O que você quer dizer com o Brasil, um país do avesso? José de Souza Martins: A dinâmica do Brasil é uma dinâmica oculta. Não é o que sai no jornal. Não é o que sai nas análises políticas. Nós estamos de cabeça para baixo. Tudo funciona do avesso. Nessa dinâmica, existe um protagonismo histórico das populações simples, dos desvalidos, dos marginalizados, dos excluídos. Eles fazem história indiretamente. Um dos meus livros, A sociabilidade do Homem Simples, é sobre isso. A Guerra de Canudos foi marcada por esse protagonismo do homem simples e a Guerra do Contestado também. Esse inclusive é o tema do meu próximo livro, que está quase pronto, pela Editora Unesp. Nós não nos explicamos pelo modelo europeu de história. Nós somos a antihistória. Nós somos a margem do mundo. Então nós nunca temos uma consciência política verdadeira, nunca sabemos exatamente o que está acontecendo, mas achamos que sabemos. Somos um país anômalo e anômico, ou seja, aquilo que funciona com regras invertidas. Essa realidade que nós estamos vivendo hoje no Brasil atualmente é escandalosamente isso. O avesso marginalizado não protagoniza as decisões da história do país. É claro que para poder entender isso que eu estou tentando dizer tem que ler os livros. O seu livro mais recente tem como título Capitalismo e Escravidão na Sociedade Pós-Escravista. O que é essa sociedade pós-escravista, exatamente, e por que a gente vê a perseverança da escravidão no Brasil ainda nos dias de hoje? José de Souza Martins: Porque nós não somos um país civilizado. Nós não somos um país capitalista. A gente acha que é, mas na verdade não somos. Nós temos um capitalismo que nunca chegou lá, nunca concluiu, nunca se fechou. É um capitalismo periférico, subdesenvolvido, que usa recursos précapitalistas para fazer acumulação de capital. É um capitalismo que depende, por exemplo, de grilagem de terra e de especulação imobiliária. Nós nunca chegamos a ser aquilo que foi o capitalismo inglês, o capitalismo alemão, o capitalismo francês, o capitalismo norte-americano. Nós somos sempre um aquém. Nós não chegamos lá. Nós temos escravidão até hoje no Brasil. Há uns três ou quatro anos tinha um sujeito vendendo dois escravos na feira do Pari, aqui na cidade de São Paulo. Isso é algo atual. Isso não é uma aberração. É uma contradição. Nós estamos vivendo um período pós-escravista legal aqui no Brasil. Estamos longe de 1888 e no entanto a escravidão ainda se reproduz. E por que o Brasil não se percebe do avesso? O Brasil se percebe uma grande economia capitalista, tanto que esses episódios que o senhor citou costumam causar reações de espanto na sociedade. José de Souza Martins: Porque as sociedades contemporâneas dependem de alienação para existirem. Você tem que acreditar que a sociedade é uma coisa que de fato ela não é. Isso ocorre também nos Estados Unidos, na Inglaterra ou na França. É a chamada alienação. E nós temos a nossa alienação. Nós achamos que somos o país mais interessante do mundo, ou o “país do futuro”, como disse o escritor Stefan Zweig. Nós não somos o Brasil do futuro, infelizmente. Nós não somos sequer o país do presente. Nós estamos sempre por chegar lá, mas a gente nunca chega. O pós-escravismo é isso: um capitalismo que não depende de criatividade empresarial e industrial. Ele depende de especulação financeira, da renda da terra, da especulação imobiliária, depende de grilagem de terra. Atualmente, nós temos no Brasil quase 30 milhões de hectares de grandes empreendimentos agrários em terras griladas. Terras que foram obtidas de forma criminosa. No fim das contas, o crime é que governa o Brasil. Nós vimos nos últimos dez ou vinte anos a sociedade brasileira dar uma forte guinada para a direita, se tornando mais conservadora. Isso foi visto por muitas pessoas como uma surpresa e surgiram várias tentativas para explicar essa guinada. Uma dessas explicações é internacionalista, e entende essa mudança como algo que ocorre em outros lugares do mundo e relacionado às novas tecnologias. Existe uma forma de entender esse movimento com base na própria história do país? José de Souza Martins: Sim. Nós nunca fomos um país de esquerda e a nossa esquerda sempre foi fragmentada, de classe média. Esse é um grande problema. Nós não temos uma esquerda operária clássica no Brasil. Existe o movimento de São Bernardo do Campo, mas não temos uma esquerda consolidada como você tem na Itália ou na França, por exemplo. Então, quando as contradições se agudizam, como se agudizaram nos últimos vinte ou trinta anos, é claro que vem para fora esse lado oculto. A ditadura militar nunca terminou no Brasil, esse é o primeiro detalhe. Essa gente que está aí, estava conspirando já antes da ditadura militar acabar. Bolsonaro é filho da ditadura e foi criado para cumprir o papel dele: desmantelar o sistema democrático no Brasil. Nós temos uma ilusão que somos de esquerda. Na verdade, nós queremos ser de esquerda, mas não sabemos ser de esquerda. Somos um país que temos marxistas que nunca leram a obra de Karl Marx, que é complicadíssima. O pensamento de Marx é um pensamento científico. O capitalismo não é para ser contra, é para ser superado. Você constroi alternativas ao capitalismo em cima da práxis política. A práxis é a contradição de repetição e inovação. Os movimentos populares que poderiam ser a expressão de uma inovação na práxis política são subestimados e combatidos, ao invés de serem devidamente interpretados. A universidade tem uma responsabilidade nisso. Ela tem que se ajustar e interpretar a realidade como ela é. Isso depende de método científico. Isso não depende de ideologia política. RIO GRANDE DO SUL – POA TORRES E REGIÃO https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres INTERESSE PÚBLICO Capas dos grandes jornais do centro do país. O GLOBOO ESPFSP – ZH – JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS - https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts O Assunto g1 dia Café da Manhã Podcast Folha Uol EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = TARIFAÇO = DEMOCRACIA X SOBERANIA O tarifaço jamais foi só sobre evitar a prisão de Jair Bolsonaro. É fruto da convergência dos interesses de grupos ideológicos, de empresários de tecnologia e dos anti-China. O Brics, o avanço do Brasil sobre as plataformas digitais e a pressão da ala mais radical da direita americana por socorrer seus aliados bolsonaristas levaram à medida. A meta: criar condições para que a eleição de 2026 no Brasil abra espaço para um governo alinhado aos interesses políticos e econômicos de Trump. – Jamil Chad, Colunista UOL dia 14 – In China, Bigtechs etc. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Formatado: Fonte: Itálico No auge da Legalidade, em 1961, China e Cuba ofereceram apoio a Brizola. Ele agradeceu. Dispensou. Obrou bem.. Brizola não era bobo. Se aceitasse a OFERTA de China e CUBA, estaria liquidado. Não existe AJUDA DE FORA. Estados não têm amigos, têm interesses. E sempre que um líder PEDE AJUDA EXTERNA , cai em desgraça. Ou perde o pescoço. LUIZ XVI, Rei da França, ficou lá no seu canto, na REVOLLUÇÃO de 1789. Em 1992 resolveu pedir AJUDA aos Reis do resto da Europa. Sifu. Foi pra guilhotina. O mesmo ocorreu agora com BOLSONARO. É traidor. Vai perder o pescoço , levando o TARCÍSIO com ele. Lula estava quase nas cordas. Renasceu. TRAIÇÃO é o único pecado para o qual não existe PERDÃO. Isso é velho como Matusalém... A questão não pode se reduzir , TAMBÉM, à disputa eleitoral interna, como parece que Lula está fazendo. É mais séria. Os EUA não impuseram tarifas absurdas sobre o Brasil. Deram um ULTIMATO de rendição da soberania do país, paralelo à imposição das elevadas tarifas como SANÇÃO. Não tem nada a ver com o Trump Tarifaço. Foi muito mais além. E isso não foi, nem por acaso, nem por um ímpulso irracional de Trump. Foi um MOVIMENTO que tem a ver com sua visão de respeito aos GRANDE BLOCOS de PODER, afirmando o Poder dos EUA sobre a AMÉRICA como um todo. Isso passa pela ANULAÇÃO do Brasil como POTENCIA INTERMEDIÁRIA com Política Externa Independente. O papel do Lula , neste caso, é o de CONDUZIR POLÍTICAMENTE a defesa do BRASIL em escala internacional: Conselho de Segurança da ONU, Parlamento Europeu, CELAC, Mercosul, OEA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB) DENUNCIA BOLSONARISTAS! "Como diplomata, estou acostumado a tomar muito cuidado com as palavras que pronuncio. A palavra é um meio de trabalho de um diplomata, e ele precisa ser prudente e moderado. Mas agora sairei desses constrangimentos e dizer algo muito duro. Trata-se de um caso claro de traição à pátria. Isso é traição à pátria por parte do senhor Bolsonaro e de sua família. Nada menos do que isso. É um crime contra o Brasil. Não conheço bem a legislação sobre essa área de segurança nacional, mas há previsões sobre essas hipóteses de um brasileiro trabalhar contra os interesses do Brasil. No caso, 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Boletim jornalístico da Cultural FM Torres e Brasil Progressista TV / BPRV

You Tube e Face Book – Dia 11 julho – Sextamos!!!

Assista, recomende, siga  www.culturalfm875.com

Um programa da CULTURAL FM  com o apoio cultural

MOVIMENTO TORRES ALÉM VERANEIO, empenhado na construção da CASA MUNICIPAL DE CULTURA DE TORRES

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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A previsão do tempo para sexta-feira é de Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens. Temperatura entre

11°/ 16°

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Brasileiros 'invadem' perfil de Trump e dominam comentários: 'Deixe o Brasil em paz' . Tarifaço de Trump foi um 'tiro no pé', admite a oposição- Líderes de partidos chamaram reunião de emergência ainda ontem; eles admitem revés de imagem e racha na direita.

Agro e indústria dizem que sobretaxas de Trump são injustas e ameaçam empregos - CNI afirma que não há nenhuma justificativa econômica para uma taxa de 50% sobre exportações brasileiras e que, ao contrário do que diz Trump, o Brasil não tem superávit no comércio com os EUA. Presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados emitem nota pífia e considerada pela Midia como “covarde”, sem condenar a interferência de Trump sobre a soberania brasileira.

Lei da Reciprocidade G1: entenda o texto citado por Lula para responder tarifaço de Trump - Lei brasileira, sancionada por Lula em abril, prevê contramedidas em casos de retaliações comerciais externas. Presidente Donald Trump anunciou tarifa de 50% aos produtos do Brasil


Trump anuncia tarifa de 35% sobre importações do Canadá; cartas já foram enviadas a 23 países -
O republicano começou a notificar líderes globais na segunda-feira (7). De forma geral, ele definiu taxas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 20% e 50%, a depender do país, com validade a partir de 1º de agosto.


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Josep Borrell, ex-vice-presidente

da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Dia Mundial da População, criado pela ONU em 1989 para comemorar a chegada dos cinco bilhões de pessoas no mundo em 1987. Hoje somos 8 bilhões. Em 2050 seremos 9,6 bilhões. O desenvolvimento não alcança toda essa população e o resultado tem sido a “favelização” do mundo, resultando em inúmeras guerras regionais e disseminação da violência nas grandes cidades.

RÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

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ABUELAS DE PLAZA DE MAYO :El nieto 140 es hijo de una pareja de Neuquén: "Están entre nosotros"- Este anuncio ocurre a seis meses de la identificación de la nieta 139. Estela de Carlotto se refirió al acontecimiento y destacó: "Para nosotros, y creo que para toda la Argentina, cuando vamos encontrando estos nietos robados, y sobre todo que hay una hermana que lo busca junto con nosotros, esto es el éxito que vamos teniendo”.

https://www.lmneuquen.com/neuquen/el-nieto-140-es-hijo-una-pareja-secuestrada-cutral-co-neuquen-n1198635

Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br

Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial – Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo

Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, baseada em fatos verdadeiros e defesa de princípios da Constituição e dos Direitos Humanos como fundamentos da democracia. A emissora que tem a    cultura em primeiro lugar e que se constitui como lugar de fala da comunidade torrense. Lugar de fala" é a posição em que cada um se coloca no mundo, intencionalmente, por escolha. Sem nenhum determinismo de nascimento, de raça, de gênero, de nacionalidade ou seja lá o que for.

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NOTÍCIAS  DO DIA – Cultural FM – Torres RS    2025

INTERNACIONAIS

Ataques de Israel matam mais 52 em Gaza e genocídio de palestinos já pode estar em 80 mil mortos, principalmente mulheres e crianças. O território de Gaza está completamente destruído e a população, com fome e sem assistência humanitária, compelida a ir para o sul, onde os planos- de limpeza étnica da região -  de Trump e Netanyahu são de forçá-los a “optar” pela emigração. O Plano de trégua por 60 dias, entretanto, está avançando, mas Israel resiste à exigência do Hamas de retirar suas tropas de Gaza. Hamas libertaria mais dez reféns.  O mundo assiste a tudo isso entre perplexo e impotente.

Catástrofe global nos espera em 2026, alerta físico- História de Stars Insider

Segundo o físico Heinz von Foerster, 2026 será um ano horrível para a humanidade. À medida que a população mundial continua a aumentar, juntamente com a insegurança alimentar, a urbanização, a desmatamento das florestas e as alterações climáticas, van Foerster prevê que 2026 será o ano em que estes fatores atingirão um ponto de ebulição. Como ele chegou a essa previsão e o que podemos fazer para evitar esse destino terrível?

Será o Juízo Final? Na galeria, saiba o que pode acontecer e como podemos potencialmente contribuir para salvar o mundo!

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NACIONAIS

O Jornal Nacional entrevistou o presidente Lula sobre as tarifas anunciadas por Donald Trump. Lula disse que o Brasil quer negociar, cobrou respeito às decisões brasileiras, admitiu responder com tarifas iguais se não houver acordo e negou que as críticas que fez aos Estados Unidos tenham motivado uma retaliação de Trump. A chantagem tarifária contra o Brasil ecoou no mundo todo. A imprensa internacional registrou o espanto com o ataque a empresas como punição pelo julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. O prêmio Nobel de Economia Paul Krugman descreveu a ação do presidente americano como perversa e megalomaníaca, classificando-o literalmente como “louco”.. Os americanos têm superávit nas relações comerciais dos dois países. A preocupação dos economistas e empresários com os efeitos sobre empregos, PIB e inflação.

Diante da pressão da indústria e do campo, setores influentes das forças de direita que atuam no país, e forte predominância nas Redes de postagens condenatória aos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou, nesta manhã, que poderá tentar negociar diretamente junto à Casa Branca. O Governador Tarcísio, depois de responsabilizar Lula pelo tarifaço de Trump, na tentativa de politizar a questão, voltou atrás e procura compatibilizar seu discurso ao dos empresários paulistas.

As reações:

Por Redação – de Brasília  Tarifas: Bolsonaro tenta consertar "besteira" que '02' fez nos EUA

O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) tem sido alvo de pesadas críticas do empresariado que sustenta sua presença na política brasileira, desde a edição das tarifas de 50% dos EUA contra os produtos brasileiros que, segundo analistas políticos, ocorreram praticamente “a pedido” do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ou o filho ’02’ como é conhecido, que se mudou para o Estado norte-americano da Flórida com a missão de pressionar o governo daquele a país a intervir no Judiciário brasileiro e tentar livrar o pai da cadeia. Um grande empresário do agronegócio, ouvido na manhã desta quinta-feira pela reportagem do Correio do Brasil, no entanto, afirma que “dessa vez, (Bolsonaro) foi longe demais” in CORREIO DO BRASIL = BSB/DF

 

Nelsinho Trad defende diplomacia e lidera resposta do Senado a tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras - Senador articula missão parlamentar a Washington para preservar exportações do agronegócio nacional

Por Diplomacia Businessjulho 10, 2025 - Foto: Agência Senado

 

A Comissão de Relações Exteriores do Senado reagiu na quarta-feira (9) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs uma tarifa adicional de 50% sobre todas as exportações brasileiras. Em carta enviada ao presidente Lula, Trump classificou o julgamento de Jair Bolsonaro como uma “caça às bruxas” e vinculou diretamente o novo tarifaço a críticas contra o Judiciário e plataformas americanas. Também determinou a abertura de uma investigação contra o Brasil com base na Seção 301.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) afirma que o colegiado acompanha a pauta tarifária desde o início da atual gestão e reforçou o caminho da diplomacia parlamentar como resposta institucional. “São mais de 200 anos de relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos. Temos que buscar a pacificação desse entendimento para que o nosso comércio não seja prejudicado”, afirmou.

O presidente da CRE revelou ainda que o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA — atual responsável pela missão diplomática no Brasil — propôs a formação de uma comissão de parlamentares para ir a Washington em busca de diálogo direto com o Legislativo americano. A missão está prevista para setembro e tem o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Setores produtivos brasileiros demonstraram preocupação com a nova tarifa. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) alertou que a medida representa um entrave ao comércio internacional e pode comprometer o abastecimento e a segurança alimentar global. Mato Grosso do Sul, estado do senador Nelsinho Trad, encerrou 2024 com produção recorde de mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina e foi um dos maiores exportadores do país. No primeiro semestre de 2025, o produto respondeu por 14,37% de todas as exportações do estado, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

A comissão também conta com um grupo técnico interno voltado à agenda de exportações e defesa comercial. O objetivo, segundo Trad, é buscar saídas institucionais com equilíbrio, estratégia e responsabilidade.

Fonte: Assessoria do Senador Nelsinho Trad- Nelsinho Trad defende diplomacia e lidera resposta do Senado a tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras - Diplomacia Business

 

Há uma tentativa de golpe, e de novo com o apoio dos EUA

Por Jamil Chade, de Nova York =https://noticias.uol.com.br/.../ha-uma-tentativa-de-golpe...

A carta de 9 de julho de 2025 entrará para a história política e diplomática do Brasil. Trata-se de uma prova contundente de um processo de golpe com o envolvimento de uma potência estrangeira.

Já vimos esse filme antes. Mas na versão anterior, ele era em branco e preto e os documentos apenas surgiram décadas depois.

Agora, temos as provas de forma instantânea, assinadas e orgulhosamente apresentadas por seus autores nas redes sociais.

Ao justificar seus argumentos para abalar a economia brasileira, Donald Trump argumentou que precisava ver acontecer no Brasil um processo de estupro da democracia.

Questionou uma eleição livre e transparente, e pediu anistia para um grupo acusado de crimes contra o estado de direito.

Em outras palavras, anunciou que existe uma operação para abalar uma república soberana, suas instituições e sua independência.

Como um mafioso, o gesto é calculado para fazer dano e o impacto sem dúvida promete ser profundo. As tarifas ameaçam alguns dos elementos que uma sociedade em desenvolvimento mais precisa: empregos e crescimento econômico

Trump colocou um preço para a democracia...incapaz de entender que nem todos estamos à venda.

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2025/07/09/ha-uma-tentativa-de-golpe-e-de-novo-com-o-apoio-dos-eua.htm?cmpid=copiaecola

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 O Prêmio da Conciliação: BRICS, Desdolarização e a Retaliação Americana. Por Heldo Siqueira. Os Estados Unidos anunciaram ontem uma taxa de 50% sobre as importações brasileiras, um dia após a cúpula dos BRICS realizada no Brasil… - https://x.com/brasil_paraiso/status/1943299278039843008?s=48

Obrigado, Trump!

247 – Em artigo publicado nesta quinta-feira 10 no Estado de S. Paulo, o jornalista William Waack analisou as graves consequências da ofensiva política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Segundo Waack, o ataque não tem precedentes históricos e deverá atingir em cheio a direita bolsonarista, que ainda se identifica com o líder norte-americano. “A direita brasileira identificada com Trump vai sofrer graves danos eleitorais”, escreveu.- Waack prevê graves danos para a direita bolsonarista após a agressão de Trump

Finalmente, os vassalos conseguiram o posto máximo na hierarquia dos ‘lacaios do imperialismo norte-americano’, com a ameaça do presidente Donald Trump de taxar em 50% os produtos brasileiros.

É inacreditável a reação positiva dos seguidores do lesa-pátria nas redes sociais. Os influenciados comemoram o desemprego de milhões de trabalhadores brasileiros, como os do Vale do Aço, em Minas Gerais, por exemplo.

A taxação prejudica a exportação de café e petróleo, além de impactar a indústria e o agronegócio. O estado de São Paulo seria uma das unidades federativas mais prejudicadas; mesmo assim, o oportunista governador Tarcísio tenta lacrar com o grupo de eleitores manipulados e úteis.

Incomodado com o avanço do BRICS e o possível enfraquecimento do dólar na economia global, o chefe da Casa Branca usou o espectro sombrio de Bolsonaro como pano de fundo para atacar o bloco.

O réu inelegível e covarde aproveita-se da carta de Trump como troféu, para reverter a situação e colocar na conta de Lula e Moraes a responsabilidade pelas bravatas de Trump.

Os criminosos golpistas que atentaram contra a democracia e o Estado Democrático de Direito veem em Trump a última instância para a anistia; por isso, querem coagir o Judiciário. O Brasil é soberano e não uma colônia subserviente, como querem e insistem os ‘Josés Silvério’.

Tarcísio toma partido de Trump contra o Brasil

Obrigado, Trump! - Brasil247·9h - Pablo Yuri Raiol Santana

Do Golpe de 1964 à Lava Jato, e da Lava Jato ao ‘Taxanaro’ de 50%: A Saga das Ingerências do Império em Agonia.

É de pasmar a obstinação com que o Império em decomposição teima em intervir nos rumos do Brasil e do resto do mundo, agem como um velho bêbado que, mesmo cambaleante, insiste em ditar as regras do baile. Começou bem antes, mas o marco dessa ingerência no Brasil em 1964, com um golpe orquestrado a partir de Washington, passou pela Lava Jato — operação que, sob o verniz de combate à corrupção, serviu como cavalo de Troia para desestabilizar a soberania nacional — e destruir a economia e a engenharia brasileira agora desemboca nessa pérola de absurdidade: um 'Ditador yankee', Donald TrumpNero (aquele adolescente ricaço mimado que adora incendiar parquinhos alheios), a sugerir, em pleno delírio presidencial, um imposto de 50% sobre o Brasil. A Taxanaro. Sem.embasamento econômico, apenas ideologicamente fascista.

Não bastasse a grotesca hipocrisia de um país que há décadas espalha caos pelo mundo — e cuja dívida pública beira o abismo — agora quer nos taxar como se fôssemos sua colônia de férias. É o auge da decadência: quando o Império já não consegue competir no mercado das ideias, apela para o extorsão descarada.

Lula, um estadista é claro, em sua nota reagiu como deve ser. Afinal, não há paciência que resista a tanta ignomínia. Mas o que chama atenção é o desespero por trás dessa manobra. Os EUA, outrora capazes de reerguer-se com os truques reaganianos dos anos 1980, hoje são um gigante com pés de barro, sem margem para reverter seu declínio. A Taxanaro tem uma via dupla, medo dos BRICS e apoio ideológico ao genocida Bozolino. A única saída que lhes resta é aumentar o tom das ameaças, como um bully envelhecido que, sem força para brigar, grita obscenidades da varanda.

E assim caminha a desumanidade: enquanto o Sul global avança, ainda que a duras penas, o Norte apodrecido se apega a truques sujos, cada vez mais ridículos, menos ardilosos e mais nojentos. Resta saber quanto tempo levará até que o mundo perceba que o rei está nu — e, pior, que ele usa uma peruca de Trump.

Se os EUA querem mesmo taxar alguém, que comecem por taxar a própria arrogância. Talvez salvaria o próprio país da dívida gigantesca e quem sabe salvaria-os do próprio destino decadente, assim quem sabe ainda sobre dinheiro para pagar a terapia coletiva de que tanto precisam. Yankees no divã 

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CULTURAL FM Torres RS informa OPINIÕES  www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti = DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 10 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Coisa de mafiosos - O Estado de S. Paulo = Que o Brasil não se vergue diante dos arreganhos de Trump. E que aqueles que são verdadeiramente brasileiros não se permitam ser sabujos de um presidente americano que envergonha a democracia

CONTINUAR LEITURA

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Abusos autoritários - Merval Pereira - O Globo  - Trump quer impor sua pós-verdade, ao mundo e acusa o governo brasileiro de promover perseguição a Bolsonaro e a sua família por razões políticas - CONTINUAR LEITURA

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Tiro contra Brasil atingirá a direita - Míriam Leitão  - O Globo  = Se as tarifas subirem para 50% em agosto, a economia brasileira sofrerá. E o grupo bolsonarista será o responsável pelos estragos   -, CONTINUAR LEITURA

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2026 com cara de 2006 - Paulo Celso Pereira* - O Globo  Lula começa a encarnar o defensor dos eleitores de classes média e baixa, como fez em 2006   CONTINUAR LEITURA

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Trump escala estresse com Lula e anuncia tarifaço de 50% ao nosso comércio - Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense  -  O Brasil estava fora da linha de fricção dos EUA com países que sempre foram seus aliados, como México e Canadá. Agora, o jogo mudou: Trump meteu a colher na política brasileira    CONTINUAR LEITURA

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Quando a ideologia supera a razão econômica - Dani Rodrik*  - Valor Econômico  O ‘belo e grande’ plano fiscal de Trump subverteu o pensamento convencional de que as decisões políticas tendem a se concentrar nos custos e benefícios econômicos = CONTINUAR LEITURA

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Tarcísio intensifica apoio a Bolsonaro e endossa pauta de anistia e críticas ao STF 0 Cristiane Agostine e Lilian Venturini / Valor Econômico   -  Governador reforça apoio e declarações de lealdade a Bolsonaro  CONTINUAR LEITURA

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Itamaraty devolve carta de Trump à embaixada americana, classificando-a como 'ofensiva' - Andrea Jubé / Valor Econômico  = O Ministério das Relações Exteriores devolveu a carta à representação americana, por considerar o documento ofensivo e com erros factuais, disse uma fonte diplomática a par do assunto   CONTINUAR LEITURA

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Krugman diz que tarifa de Trump sobre o Brasil é “maligna e megalomaníaca” = Por Lucas de Vitta / Valor Econômico  - Para Nobel de Economia em 2008, presidente americano nem sequer faz questão de dar justificativa comercial na carta enviada ao governo brasileiro

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Uma ética escalafobética - Eugênio Bucci  - O Estado de S. Paulo  = Hoje, tiranos e ladravazes, desde que vencedores, não são mais objeto de repúdio, mas de adoração

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Jogos de azar, moeda de dor e sofrimento - José Serra  -  O Estado de S. Paulo  - Sem ação firme e coordenada, as apostas continuarão transformando promessas vazias em tragédias reais    CONTINUAR LEITURA

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O império ataca o Brasil - Celso Ming   O Estado de S. Paulo   Foi, sim, uma bomba, mas é preciso entender melhor a sua motivação. Essa supertaxação de 50% de todas as exportações do Brasil aos Estados Unidos, a partir de 1º de agosto, anunciada nesta quarta-feira pelo presidente Donald Trump, não tem motivação comercial e, se tiver alguma motivação econômica, não parece relevante.

É uma clara punição, que tem intenção de produzir grave impacto sobre os interesses do Brasil, mas com efeitos práticos pouco claros.

O comunicado do presidente Trump acusa o governo brasileiro de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro e de impedir sua candidatura a qualquer cargo político. Desde já, fica incompreensível que uma divergência política, ainda que séria, possa ser combatida eficazmente com megaimpostos alfandegários. É a primeira vez que se tem notícia de que um processo em andamento no Supremo deva ser combatido com um tarifaço comercial.  CONTINUAR LEITURA

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Prepotência burra - William Waack   -  O Estado de S. Paulo   O ataque de Donald Trump ao Brasil não tem paralelos históricos. Trata-se sobretudo de uma agressão política, cujos termos são por definição inegociáveis. Trump age com a prepotência de quem, de fato, escolheu dividir o mundo em esferas onde os fortões fazem o que querem, e os fracos – como o Brasil – que se virem.    CONTINUAR LEITURA

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A culpa do tarifaço é dos Bolsonaros - Thiago Amparo   -  Folha de S. Paulo   Em algum lugar da Flórida, a nata bolsonarista abre agora um espumante gargalhando

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Não deu certo tentativa de afrouxar a LRF – Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo  - Disputa amplificou o debate sobre contas públicas de uma forma que não acontecia antes, mesmo em meio à polarização   CONTINUAR LEITURA

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Qual é a sua ditadura favorita? – Ruy Castro  - Folha de S. Paulo    A do STF prevê até dois anos de idas e vindas no tribunal. A dos militares era rápida, só tinha as idas a um porão

Psiquiatras fazem uma festa quando, mesmo que em camisa de força e acorrentado, um bolsonarista lhes cai às mãos. O bolsonarista típico —todo bolsonarista é típico— é portador de uma antologia de transtornos de personalidade, incluindo delírios (crenças falsas e fixas sem base na realidade), alucinações (a sensação de ele ou um dos seus estar sendo perseguido) e grave confusão mental (dificuldade em organizar os pensamentos, resultando em falas confusas ou desconexas). Um dos problemas do bolsonarista está no conceito de ditadura.CONTINUAR LEITURA

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O Supremo conciliador - Maria Hermínia Tavares   -- Folha de S. Paulo   - STF tem ido além do seu papel de baluarte da Constituição e, com frequência, tem atuado na mediação e conciliação   CONTINUAR LEITURA

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As eleições do PT - Emanuel Freitas da Silva*  -  O Povo (CE)  No Brasil, esse é o quadro partidário geral. Muitos presidentes, caciques, acordos tudo a portas fechadas, ou dentro do núcleo diretor. Quem detém poder eleitoral tende a dar as cartas no interior do partido

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Lula não é um Trump com os sinais trocados - Regina Ribeiro*  -  O Povo (CE)  É importante que se diga que, mesmo que Lula esteja equivocado em muitas coisas, ele não é um iliberal que atenta contra as instituições e que despreza os ritos democráticos  CONTINUAR LEITURA

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RIO GRANDE DO SUL – POA

Criança que caiu de Cânion Fortaleza, no RS, é encontrada morta após 10 horas

 

JORNAL MATINAL POA/ RS11 de julho de 2025
Edição reduzida, fechada às 7h. Assine para receber mais cedo a versão completa

Opa! É sexta-feira. A repórter Valentina Bressan mostra que a prefeitura de Porto Alegre foi intimada pela Justiça a dar transparência sobre os conselhos municipais, que não contam com informações organizadas e acessíveis.

Reportagem de Tiago Medina fala sobre o parecer técnico pedindo a suspensão da revisão do Plano Diretor da capital.

Juremir Machado escreve sobre a tarifa de Trump e a tentativa de intervir no Brasil.

Ricardo Romanoff conversa com a turma do Favelinha na Estrada, que promove batalha de funk e traz seu espetáculo para a capital.

Na Tudo é Gênero, que chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes dos planos Completo ou Comunidade, Marcela Donini fala sobre a última tentativa de censura da turma do Escola Sem Partido. O texto principal já está no ar. E no sábado, também exclusivo para nossos assinantes, uma nova edição da revista Parêntese com a crônica Cores e Valores, do escritor José Falero, um ensaio fotográfico de Eduardo Vieira da Cunha e a reportagem de Marina Terres sobre o Dopinho, um dos centros de tortura que operaram em Porto Alegre durante a ditadura militar. Considere fazer uma assinatura da Matinal para receber tudo isso e muito mais.

 

 

TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Criança cai do Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul - Vítima já foi localizada

Prefeitura de Torres realiza mutirão de exames laboratoriais buscando avançar na redução de filas - Ações foram realizadas nas ESFs São Jorge e São Brás, e mutirões do tipo estão previstos para ocorrer em todas as unidades de saúde municipais (FONTE - Prefeitura de Torres)

Grave acidente em Arroio do Sal: carro invade academia e deixa cinco feridos = Na manhã desta quinta-feira (10), por volta das 8h30, um grave acidente mobilizou equipes de resgate no balneário de Rondinha, em Arroio do Sal.

Senac Torres com inscrições abertas para o curso de Inglês para Viagens - As aulas iniciam dia 21 de Agosto e ocorrerão nas Quintas-feiras, das 19:00 às 22H. (FONTE - Senac Torres)

 

Literatura : PLANANDO NAS ALTURAS – Por Solange Carlos Borges, de Torres

Costumava chegar em casa à noite, depois de cinco períodos de aula no Jorge Lacerda, ouvir música e beber um cálice de vinho. para relaxar. Muitas vezes dançava suavemente ouvindo música. Música sempre me transporta, me possui. Talvez até a um estado alterado de consciência.

Neste clima, só eu e a música, me senti uma águia planando acima de planícies e vales. Por muito tempo fiquei entre o Céu e a Terra, apenas vendo, vazia de pensamentos.

A música parou e a águia sumiu na montanha. Voltei para o mundo real pensando onde estaria a águia.

Dezembro/011

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Capas dos grandes jornais do centro do país e POA

O GLOBO – Governo mira patentes e bens culturais em reação “pontual” à tarifaço de Trump. Lula diz que vai recorrer à OMC , mas avalia retaliar em cima de filmes e medicamentos

O ESP – Brasil adia resposta a tarifaço e avalia quebrar patentes de remédios. Planalto decide esperar; lei prevê suspensão de propriedade industrial

FSP – Lula diz que falará com Trump e promete que retaliará focada se falhar. Editorial: Chantagem rasteira de Trump não passará. Crer que intimidação fará um judiciário independente deixar de processar Bolsonaro é devaneio autoritário.

ZH  - Publicidade

JORNAL DO COMÉRCIO POA- Centros de inovação e startups levam avanços ao interior do Rio Grande do Sul

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O Assunto g1 dia - A reação à chantagem de Trump com o Brasil 

A reação à chantagem de Trump com o Brasil - O Assunto #1508 | O Assunto | G1

O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (10) querer negociar com Donald Trump, mas pediu respeito às decisões brasileiras. Lula disse que, caso não haja acordo com o governo americano, o Brasil vai responder com tarifais iguais às anunciadas por Trump contra todos os produtos brasileiros. Um dia antes, o presidente americano anunciou que vai impor tarifas de 50% ao Brasil a partir de 1° de agosto.

Além da reação do governo brasileiro, a quinta-feira foi marcada por críticas a Trump. A imprensa internacional destacou o uso das tarifas para chantagear o Brasil. O economista Paul Krugman, vencedor do Nobel de economia de 2008, classificou a decisão como “maléfica e megalomaníaca”. Para alguns empresários, as tarifas de 50% podem inviabilizar os negócios do Brasil com os EUA.

Neste episódio, Julia Duailibi recebe o diplomata Roberto Abdenur, que atuou por 45 anos no serviço diplomático brasileiro e foi embaixador em Washington, Pequim e em Berlim. Conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Abdenur classifica o momento como “o mais grave da relação” entre EUA e Brasil. Ele avalia as possibilidades de resposta econômica e diplomática que o governo brasileiro pode dar a Trump.

Depois, a conversa é com o cientista político Guilherme Casarões. Professor da FGV-SP e pesquisador do Observatório da Extrema Direita, Casarões analisa a resposta dada pelo governo Lula até aqui. E explica de que forma a interferência do presidente dos EUA em um processo judicial envolvendo Jair Bolsonaro no Brasil integra a estratégia global da extrema-direita.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação nesta semana: Julia Duailibi.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: As reações brasileiras à tarifa de Trump - Folha - 11/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast discute reações brasileiras à tarifa de Trump na economia e na política. Governo fala em desrespeito à soberania e aposta em desgaste para bolsonarismo; aliados do ex-presidente tentam colar tarifa em Moraes 

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Editorial  Cultural FM Torres RS -  www.culturalfm875.com

O TRANCO QUE DESTRAVOU LULA

Henri Kissinger diz, em uma de suas inumeráveis obras, que os líderes operam, em suas épocas e lugares, como corolário de um conjunto de circunstâncias que os antecedem e circunscrevem, mas sem dizer, jamais, “como” fazê-lo. Às vezes é um acidente de percurso, como os famosos “acontecimentos” a que se refere o filósofo E. Kant, outras vezes um “insight” , outras, o resultado de ações externas. ‘A vida como ela é’... É o que está acontecendo com Lula, preso num parlamentarismo de ocasião, de maioria conservadora,  que lhe tolhe a capacidade de execução orçamentária, levando-o às cordas, com a perda crescente de popularidade. Duas coisas, sucessivas, porém,  lhe acontecem, virando o curso de seu Governo: 1º.  O açodamento do Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, máscara  de riquinho saído das telas de algum filme sobre nazismo, ao suspender o Decreto do IOF, que deu a Lula o mote do “nós contra eles” ; 2º. A Carta do destrambelhado Presidente Trump, em defesa de Bolsonaro, com a cobrança da sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos. Com a primeira, Lula reverteu seu rumo; com a segunda levantou vôo. Volta a ter grandes possibilidades de vitória se for candidato ano que vem.  É, enfim, um homem, além de talentoso,  de sorte...

Eis por exemplo como o insuspeito O ESTADO DE SÃO PAULO  definiu o tarifaço, num coro, aliás de toda a grande imprensa: COISA DE MAFIOSOS - Editorial do ESP – O  Estadão, 10.07.25

     “O presidente americano, Donald Trump, enviou carta ao presidente Lula da Silva para informar que pretende impor tarifa de 50% para todos os produtos brasileiros exportados para os EUA.

     Da confusão de exclamações, frases desconexas e argumentos esquizofrênicos na mensagem, depreende-se que Trump decidiu castigar o Brasil em razão dos processos movidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado e também por causa de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas americanas que administram redes sociais tidas pelo STF como abrigos de golpistas.

     Trump, ademais, alega que o Brasil tem superávit comercial com os EUA e, portanto, prejudica os interesses americanos.

Não há outra conclusão a se tirar dessa mixórdia: trata-se de coisa de mafiosos. Trump usa a ameaça de impor tarifas comerciais ao Brasil para obrigar o País a se render a suas absurdas exigências.

     Antes de mais nada, os EUA têm um robusto superávit comercial com o Brasil. Ou seja, Trump mentiu descaradamente na carta para justificar a medida drástica.

     Ademais, Trump pretende interferir diretamente nas decisões do Judiciário brasileiro, sobre o qual o governo federal, destinatário das ameaças, não tem nenhum poder.

     Talvez o presidente dos EUA, que está sendo bem-sucedido no desmonte dos freios e contrapesos da república americana, imagine que no Brasil o presidente também possa fazer o que bem entende em relação a processos judiciais.

     Ao exigir que o governo brasileiro atue para interromper as ações contra Jair Bolsonaro, usando para isso a ameaça de retaliações comerciais gravíssimas, Trump imiscui-se de forma ultrajante em assuntos internos do Brasil.

     É verdade que Trump não tem o menor respeito pelas liturgias e rituais das relações entre Estados, mas mesmo para seus padrões a carta endereçada ao governo brasileiro passou de todos os limites.

     A reação inicial de Lula foi correta. Em postagem nas redes sociais, o presidente lembrou que o Brasil é um país soberano, que os Poderes são independentes e que os processos contra os golpistas são de inteira responsabilidade do Judiciário. E, também corretamente, informou que qualquer elevação de tarifa por parte dos EUA será seguida de elevação de tarifa brasileira, conforme o princípio da reciprocidade.

     Esse espantoso episódio serve para demonstrar, como se ainda houvesse alguma dúvida, o caráter absolutamente daninho do trumpismo e, por tabela, do bolsonarismo.

     Para esses movimentos, os interesses dos EUA e do Brasil são confundidos com os interesses particulares de Trump e de Bolsonaro.

     Não se trata de “América em primeiro lugar” nem de “Brasil acima de tudo”, e sim dos caprichos e das ambições pessoais desses irresponsáveis.

     Diante disso, é absolutamente deplorável que ainda haja no Brasil quem defenda Trump, como recentemente fez o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que vestiu o boné do movimento de Trump, o Maga (Make America Great Again), e cumprimentou o presidente americano depois que este fez suas primeiras ameaças ao Brasil por causa do julgamento de Bolsonaro.

    Vestir o boné de Trump, hoje, significa alinhar-se a um troglodita que pode causar imensos danos à economia brasileira.

     Caso Trump leve adiante sua ameaça, Tarcísio e outros políticos embevecidos com o presidente americano terão dificuldade para se explicar com os setores produtivos afetados.

     Eis aí o mal que faz ao Brasil um irresponsável como Bolsonaro, com a ajuda de todos os que lhe dão sustentação política com vista a herdar seu patrimônio eleitoral.

     Pode até ser que Trump não leve adiante suas ameaças, como tem feito com outros países, e que tudo não passe de encenação, como lhe é característico, mas o caso serve para confirmar a natureza destrutiva desses dejetos da democracia.

     Que o Brasil não se vergue diante dos arreganhos de Trump, de Bolsonaro e de seus associados liberticidas.

     E que aqueles que são verdadeiramente brasileiros, seja qual for o partido em que militam, não se permitam ser sabujos de um presidente americano que envergonha os ideais da democracia.”

 

CULTURAL FM Torres RS informa OPINIÕES  www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti = DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 10 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Coisa de mafiosos - O Estado de S. Paulo = Que o Brasil não se vergue diante dos arreganhos de Trump. E que aqueles que são verdadeiramente brasileiros não se permitam ser sabujos de um presidente americano que envergonha a democracia

O presidente americano, Donald Trump, enviou carta ao presidente Lula da Silva para informar que pretende impor tarifa de 50% para todos os produtos brasileiros exportados para os EUA. Da confusão de exclamações, frases desconexas e argumentos esquizofrênicos na mensagem, depreende-se que Trump decidiu castigar o Brasil em razão dos processos movidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado e também por causa de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas americanas que administram redes sociais tidas pelo STF como abrigos de golpistas. Trump, ademais, alega que o Brasil tem superávit comercial com os EUA e, portanto, prejudica os interesses americanos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:52:00 Nenhum comentário:  

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Abusos autoritários - Merval Pereira - O Globo  - Trump quer impor sua pós-verdade, ao mundo e acusa o governo brasileiro de promover perseguição a Bolsonaro e a sua família por razões políticas

Se fosse um político americano, Jair Bolsonaro poderia disputar as eleições presidenciais mesmo tendo sido condenado e governar de dentro da cadeia. Como Bolsonaro não é americano, não poderá nem disputar a campanha presidencial do ano que vem, muito menos governar tendo sido condenado. Foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político, pois usou as dependências de um palácio presidencial para divulgar mentiras sobre as urnas eletrônicas, mandando a televisão estatal transmitir a reunião com embaixadores estrangeiros em que fez tais acusações.

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Tiro contra Brasil atingirá a direita - Míriam Leitão  - O Globo  = Se as tarifas subirem para 50% em agosto, a economia brasileira sofrerá. E o grupo bolsonarista será o responsável pelos estragos

Um olhar sobre a balança bilateral mostra que, do ponto de vista comercial, a artilharia tarifária de Donald Trump contra o Brasil nos prejudica, mas a eles também. Metais podem vir a pagar 100% para entrar nos Estados Unidos se as tarifas se somarem. O Brasil perderá empregos e atividade econômica, mas os EUA terão encarecimento de produtos. Há um comércio intrafirmas, de multinacionais americanas instaladas aqui que exportam para suas matrizes. Do ponto de vista político, é evidente que a maior prejudicada é a direita, grupo que Trump pretendeu favorecer.

O anúncio de que, para defender Jair Bolsonaro e proteger as grandes empresas de tecnologia, ele abriria guerra comercial contra o Brasil é bizarro. Se as tarifas de fato subirem em 1º de agosto para 50%, a economia brasileira sofrerá. O grupo bolsonarista será o responsável pelos estragos. Eles pediram, em gestão junto ao governo americano, que punisse o Brasil. Venderam a falsa perseguição política a Bolsonaro, restrição da liberdade e da democracia. Eles pediram o ataque americano.

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2026 com cara de 2006 - Paulo Celso Pereira* - O Globo  Lula começa a encarnar o defensor dos eleitores de classes média e baixa, como fez em 2006

Exatamente há 20 anos, Lula estava mergulhado na mais grave crise de seu primeiro mandato. O mensalão havia sido denunciado por Roberto Jefferson em meados de junho. O mês de julho começava com dirigentes do PT afastados e novas revelações sobre o operador Marcos Valério. Inicialmente, Lula tentou minimizar a crise, afirmando que o PT repetira o que sistematicamente era feito no Brasil. Dias depois, tirou a cabeça d’água e sentenciou:

— Não vai ser a elite brasileira que vai me fazer baixar a cabeça.

Lula sangrou, se recuperou e venceu a eleição de 2006. O “nós contra eles” foi uma das marcas de seu governo após o mensalão, a ponto de, em 2010, ele pregar que o DEM, à época o mais aguerrido partido de oposição, fosse “extirpado” da política brasileira. A volta do petista ao poder em 2022 envolveu uma guinada de discurso, proporcionada pelo radicalismo bolsonarista. Lula buscou apoio de ex-tucanos e navegou na promessa de conciliação nacional e defesa da democracia. Com Bolsonaro inelegível e centenas de golpistas condenados, essa agenda já não tem o mesmo apelo.

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Trump escala estresse com Lula e anuncia tarifaço de 50% ao nosso comércio - Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense  -  O Brasil estava fora da linha de fricção dos EUA com países que sempre foram seus aliados, como México e Canadá. Agora, o jogo mudou: Trump meteu a colher na política brasileira

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escalou seu estresse político e diplomático com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por causa do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que exigem mais responsabilidades das redes sociais e da atuação do Brasil no Brics — que se reuniu no fim de semana no Rio de Janeiro, sob a presidência do Brasil. Em decisão inédita em relação ao comércio entre os dois países, ontem, mandou uma carta desaforada ao chefe do Planalto, na qual anunciou um aumento de 50% nas tarifas cobradas sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto.

Antes de a carta ser encaminhada, a embaixada dos EUA no Brasil já havia emitido uma nota manifestando defesa e apoio a Bolsonaro e sua família diante das recentes investigações e seu julgamento pelo Supremo. A declaração teve muita repercussão e aumentou a tensão diplomática entre as duas nações. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos sobre as críticas à Suprema Corte e manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Quando a ideologia supera a razão econômica - Dani Rodrik*  - Valor Econômico  O ‘belo e grande’ plano fiscal de Trump subverteu o pensamento convencional de que as decisões políticas tendem a se concentrar nos custos e benefícios econômicos

Entre os desastres do “grande e belo projeto de lei” fiscal de Donald Trump, há um que é particularmente doloroso para os economistas políticos. O projeto de lei elimina radicalmente os subsídios para as fontes de energia limpa adotados durante o governo do presidente Joe Biden há três anos. Muitos consideravam esses subsídios imunes a mudanças de presidentes, uma vez que eles criaram novos empregos e oportunidades de lucro para empresas em Estados “vermelhos”, como são conhecidos os que costumam votar mais no Partido Republicano. Por mais alérgico que o Partido Republicano controlado por Trump seja às políticas verdes, a legenda não ousaria tirar esses benefícios, dizia o pensamento convencional. Só que ousou.

Onde o pensamento convencional errou? Acadêmicos que estudam como as decisões políticas são feitas tendem a concentrar-se nos custos e benefícios econômicos. Pela lógica deles, leis que criam ganhos materiais para grupos organizados, bem relacionados, à custa de perdas difusas para o resto da sociedade têm mais chances de aprovação. Muitos elementos do projeto de lei de Trump, de fato, podem ser bem explicados por esse ponto de vista: em particular, o projeto engendra uma dramática transferência de renda para os mais ricos, à custa dos mais pobres.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:16:00 Nenhum comentário:  

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Tarcísio intensifica apoio a Bolsonaro e endossa pauta de anistia e críticas ao STF 0 Cristiane Agostine e Lilian Venturini / Valor Econômico   -  Governador reforça apoio e declarações de lealdade a Bolsonaro

Cotado como possível candidato da direita à Presidência em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), intensificou neste ano as declarações de lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os gestos para atrair bolsonaristas. Além da participação assídua em atos pró-Bolsonaro, Tarcísio tem usado suas redes sociais para defender a proposta de anistia ao ex-presidente e endossar as críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Judiciário brasileiro. Nas redes sociais do governador, o número de publicações com elogios a Bolsonaro até essa quarta-feira (9) é cinco vezes maior do que as feitas em 2023 e mais do que o dobro de 2024, nesse mesmo período, de janeiro até 9 de julho.

Tarcísio, no entanto, não se manifestou até o fechamento desta edição sobre o anúncio de Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:06:00 Nenhum comentário:  

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Itamaraty devolve carta de Trump à embaixada americana, classificando-a como 'ofensiva' - Andrea Jubé / Valor Econômico  = O Ministério das Relações Exteriores devolveu a carta à representação americana, por considerar o documento ofensivo e com erros factuais, disse uma fonte diplomática a par do assunto

Depois da resposta institucional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à carta pública do presidente Donald Trump, o Ministério das Relações Exteriores convocou, pela segunda vez, o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, desta vez, para explicar o comunicado que anunciou tarifa de 50% na relação comercial entre os dois países.

Nesse encontro, o Itamaraty devolveu a carta à representação americana, por considerar o documento ofensivo e com erros factuais, conforme relato de uma fonte diplomática a par do assunto ao Valor.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:55:00 Nenhum comentário:  

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Krugman diz que tarifa de Trump sobre o Brasil é “maligna e megalomaníaca” = Por Lucas de Vitta / Valor Econômico  - Para Nobel de Economia em 2008, presidente americano nem sequer faz questão de dar justificativa comercial na carta enviada ao governo brasileiro

O economista americano Paul Krugman fez nesta quarta-feira (09) duras críticas à tarifa de 50% imposta ao Brasil por Donald Trump. Para o vencedor do Nobel de Economia em 2008, a notificação comercial enviada pelo presidente americano nem sequer faz questão de dar justificativas econômicas à alíquota. Trata-se, apenas, de “punir o Brasil por levar Jair Bolsonaro a julgamento”.

Crítico de longa data do republicano, Krugman considerou que a carta é “megalomaníaca e maligna”. Embora ressalte que esta não é a primeira vez que o governo americano usa o sistema de comércio global com objetivos políticos, ele afirma que a carta do republicano inaugura um novo capítulo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:  

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Uma ética escalafobética - Eugênio Bucci  - O Estado de S. Paulo  = Hoje, tiranos e ladravazes, desde que vencedores, não são mais objeto de repúdio, mas de adoração

A confiança virou pó. Não se pode acreditar em mais ninguém. A boa-fé não existe, a não ser como fachada. A honestidade se reduz a uma reles desculpa para o fracassado: é a única virtude da qual o pobre pode se orgulhar e, pior, é da boca para fora.

Só vai enriquecer quem souber substituir a palavra “amor” pela palavra “interesse”. Todos os ricos são crápulas. Na classe dominante, só não é calhorda quem sofre dos nervos: as madames alcoólatras e as socialites deprimidas. O único trabalho verdadeiramente lucrativo é a pilantragem profissional. Os trouxas insistem na integridade. Os trouxas são perdedores.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:29:00 Nenhum comentário:  

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Jogos de azar, moeda de dor e sofrimento - José Serra  -  O Estado de S. Paulo  - Sem ação firme e coordenada, as apostas continuarão transformando promessas vazias em tragédias reais

No final de 1945, num discurso histórico no Parlamento britânico, Winston Churchill fez um alerta sobre os perigos dos vícios numa sociedade abalada pela Segunda Guerra Mundial: “Os vícios nos jogos de azar são pagos com a moeda da dor e do sofrimento humano.” Naquele momento, o Reino Unido enfrentava um aumento preocupante do vício em jogos de azar, que corroía o tecido social e desviava o foco da reconstrução e do apoio mútuo entre os cidadãos. Décadas depois, suas palavras ecoam no Brasil, onde o crescimento desenfreado das apostas esportivas transformou o jogo num mecanismo de exclusão social. O setor explora os mais vulneráveis e aprofunda desigualdades, comprometendo o futuro de famílias inteiras.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:21:00 Nenhum comentário:  

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O império ataca o Brasil - Celso Ming   O Estado de S. Paulo   Foi, sim, uma bomba, mas é preciso entender melhor a sua motivação. Essa supertaxação de 50% de todas as exportações do Brasil aos Estados Unidos, a partir de 1º de agosto, anunciada nesta quarta-feira pelo presidente Donald Trump, não tem motivação comercial e, se tiver alguma motivação econômica, não parece relevante.

É uma clara punição, que tem intenção de produzir grave impacto sobre os interesses do Brasil, mas com efeitos práticos pouco claros.

O comunicado do presidente Trump acusa o governo brasileiro de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro e de impedir sua candidatura a qualquer cargo político. Desde já, fica incompreensível que uma divergência política, ainda que séria, possa ser combatida eficazmente com megaimpostos alfandegários. É a primeira vez que se tem notícia de que um processo em andamento no Supremo deva ser combatido com um tarifaço comercial.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:15:00 Nenhum comentário:  

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Prepotência burra - William Waack   -  O Estado de S. Paulo   O ataque de Donald Trump ao Brasil não tem paralelos históricos. Trata-se sobretudo de uma agressão política, cujos termos são por definição inegociáveis. Trump age com a prepotência de quem, de fato, escolheu dividir o mundo em esferas onde os fortões fazem o que querem, e os fracos – como o Brasil – que se virem.

A última vez em que um presidente americano agiu contra o Brasil por questões políticas ocorreu sob Jimmy Carter em meados da década de 1970. As semelhanças são remotas dada a brutalidade – e a irracionalidade ideológica – exibida por Trump neste momento.

Naquela época dois fatores haviam se combinado: a pressão contra a ditadura militar brasileira por violações de direitos humanos e o acordo nuclear do Brasil com a Alemanha, que incluía a transferência de tecnologia sensitiva. O presidente era o general Ernesto Geisel, que reagiu cancelando um acordo de cooperação militar com os EUA. O Brasil fez um programa nuclear paralelo e a democratização liquidou a questão dos direitos humanos.

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A culpa do tarifaço é dos Bolsonaros - Thiago Amparo   -  Folha de S. Paulo   Em algum lugar da Flórida, a nata bolsonarista abre agora um espumante gargalhando

A responsabilidade pela tarifa de 50% ao Brasil anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente dos EUA tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro, e quem disse isso foi o próprio Donald Trump já na primeira linha de sua carta ao governo brasileiro. O presidente dos EUA qualifica como "desgraça internacional" punir o perdedor de eleições limpas que, incapaz de aceitar a derrota, orquestrou um golpe, liderou a depredação de prédios dos três Poderes e previu supostamente a prisão e a morte de autoridades.

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Não deu certo tentativa de afrouxar a LRF – Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo  - Disputa amplificou o debate sobre contas públicas de uma forma que não acontecia antes, mesmo em meio à polarização

Prevaleceu o mínimo de bom senso do Senado em recuar e desistir de votar o projeto que afrouxa a Lei de Responsabilidade Fiscal ao permitir a retirada dos gastos com terceirização do limite de despesa de pessoal.

Incluído na pauta de votação nesta semana, o projeto, já aprovado na Câmara, é uma daquelas bombas para as finanças públicas com efeitos prolongados. Uma avenida para o descontrole das contas, principalmente dos municípios. As prefeituras pisaram no acelerador e ultrapassaram os estados na liderança de gastos com pessoal entre os entes da federação. A virada se deu no momento em que as contas de cada vez mais municípios entram no vermelho, com despesas em alta.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:34:00 Nenhum comentário:  

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Qual é a sua ditadura favorita? – Ruy Castro  - Folha de S. Paulo    A do STF prevê até dois anos de idas e vindas no tribunal. A dos militares era rápida, só tinha as idas a um porão

Psiquiatras fazem uma festa quando, mesmo que em camisa de força e acorrentado, um bolsonarista lhes cai às mãos. O bolsonarista típico —todo bolsonarista é típico— é portador de uma antologia de transtornos de personalidade, incluindo delírios (crenças falsas e fixas sem base na realidade), alucinações (a sensação de ele ou um dos seus estar sendo perseguido) e grave confusão mental (dificuldade em organizar os pensamentos, resultando em falas confusas ou desconexas). Um dos problemas do bolsonarista está no conceito de ditadura.

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O Supremo conciliador - Maria Hermínia Tavares   -- Folha de S. Paulo   - STF tem ido além do seu papel de baluarte da Constituição e, com frequência, tem atuado na mediação e conciliação

A revoada a Portugal de parlamentares, autoridades e VIPs do meio jurídico para participar do Fórum Jurídico de Lisboa nestes primeiros dias do mês é mais do que uma oportunidade para aproveitar o verão europeu, comer bem e discutir à distância os dilemas do país. É uma demonstração efusiva do poder político do STF na pessoa de seu decano, Gilmar Mendes. Criado por ele em 2013 para fomentar o debate jurídico das grandes questões do Estado e do Direito contemporâneos, o Gilmarpalooza, como a mídia apropriadamente batizou o evento, cresceu de importância em paralelo à atuação —a uma só vez extensa e sem limites precisos— da Suprema Corte brasileira na vida política do país.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:28:00 Nenhum comentário:  

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As eleições do PT - Emanuel Freitas da Silva*  -  O Povo (CE)  No Brasil, esse é o quadro partidário geral. Muitos presidentes, caciques, acordos tudo a portas fechadas, ou dentro do núcleo diretor. Quem detém poder eleitoral tende a dar as cartas no interior do partido

Partidos políticos existem, em tese, para canalizar, expressar e representar interesses da sociedade. Classes sociais, categorias profissionais, agendas políticas, ideologias (com seus valores e crenças), projetos futuros de sociedade essas são algumas das clivagens das quais os partidos visariam ser expressão. Partidos são, antes de tudo, partes da sociedade, em condições de democracia.

Na Ciência Política, contudo, há um considerável número de produções que dão conta de elementos internos da vida partidária que vão de encontro ao que seriam elementos democráticos necessários para seu desenvolvimento. Uma dessas produções é Sociologia dos Partidos Políticos, de Robert Michels, publicada em 1911. Nela está enunciada a famosa tese da oligarquização dos partidos, que pode ser assim enunciada:

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:26:00 Nenhum comentário:  

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Lula não é um Trump com os sinais trocados - Regina Ribeiro*  -  O Povo (CE)  É importante que se diga que, mesmo que Lula esteja equivocado em muitas coisas, ele não é um iliberal que atenta contra as instituições e que despreza os ritos democráticos

Desde que o presidente Trump assumiu o poder nos Estados Unidos, o bolsonarismo se alimenta da expectativa de ter ganho um aliado forte na esperança de livrar Jair Bolsonaro de responder pelos seus atos, todos comprovados, contra a democracia brasileira.

O líder estadunidense, que não está nem aí para democracia nenhuma, nem no País dele nem em lugar algum, decidiu se pronunciar na última segunda-feira no seu característico, além de ameaçar os países que se alinharem com os Brics com mais taxas, novo instrumento de pressão usado pelo iliberal Trump no mercado internacional.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 

 

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Boletim jornalístico da Cultural FM Torres e Brasil Progressista TV / BPRV

You Tube e Face Book – Dia 10 junho – Agri-doce 5ª. feira

Assista, recomende, siga  www.culturalfm875.com

Um programa da CULTURAL FM  com o apoio cultural

MOVIMENTO TORRES ALÉM VERANEIO, empenhado na construção da CASA MUNICIPAL DE CULTURA DE TORRES

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

*

A previsão do tempo para quinta-feira é de Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com poucas nuvens. Temperatura entre

9°/16°

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DIA MUNDIAL DA PIZZA : São Paulo produz quase 4 pizzas por segundo

 

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, baseada em fatos verdadeiros e defesa de princípios da Constituição e dos Direitos Humanos como fundamentos da democracia. A emissora que tem a    cultura em primeiro lugar e que se constitui como lugar de fala da comunidade torrense. Lugar de fala" é a posição em que cada um se coloca no mundo, intencionalmente, por escolha. Sem nenhum determinismo de nascimento, de raça, de gênero, de nacionalidade ou seja lá o que for.

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         FIQUE CONOSCO. ACESSE E DIVULGUE CULTURAL FM

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ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

Vídeos em destaque :

Terra de Areia e Dor - TERRA DE AREIA E DOR- Um filme dirigido pelo Mestre Ivan Terra, a partir de um conto de Evanise Bossle.

Participe também do Movimento Somos 99%. Com sua ajuda, podemos enfrentar o maior problema do Brasil... https://99porcento.com.br

Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial – Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo

 

Cinema -PIAUI- leia aqui.- “Vou virar a minha fala” - No site da piauí, o cineasta Eduardo Escorel escreve sobre o documentário Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, que conta a jornada de Sueli Maxakali em busca de seu pai, Luiz Kaiowá

 

 

 

Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

 

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

 

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NOTÍCIAS  DO DIA – Cultural FM – Torres RS    2025

INTERNACIONAIS

Não é só “guerra comercial”, é guerra mesmo...

O presidente americano Donald Trump impôs tarifas de 50% em todos os produtos brasileiros de exportação. Numa carta dirigida ao presidente do Brasil, ele atacou ações no STF sobre Jair Bolsonaro e as gigantes das redes sociais. Apesar do superávit americano, afirmou que as relações comerciais entre os dois países são injustas para os Estados Unidos e provocou espanto ao colocar em risco milhões de empregos no Brasil para defender aliados ideológicos.

Apesar da alegação de Trump, o relacionamento comercial do Brasil com os Estados Unidos é marcado por predominância da economia norte-americana, segundo números da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A compilação de dados, que tem início em 1997, mostra um saldo superavitário (mais exportações do que importações) de US$ 48,21 bilhões em favor dos EUA. Foram considerados 28 anos de comércio exterior. Leia mais.
Trump determina investigação comercial contra o Brasil;
Presidente dos EUA citou lei de 1974 para apurar práticas injustas ou desleais do Brasil contra o comércio norte-americano. Investigação pode resultar em mais tarifas ou sanções.

Veja a carta na íntegra:

9 de julho de 2025
Sua Excelência
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília

Prezado Sr. Presidente:

Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.

Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.

Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.

Muito obrigado por sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, sou,
Atenciosamente,
DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


'Agressiva', 'retaliação', 'pessoal': imprensa internacional repercute tarifa de Trump contra o Brasil

Tarifa de 50%: Brasil enfrenta a maior taxa entre países notificados por Trump; veja lista. Veja também a lista dos produtos exportados para os EUA e que sofrerão com a sobretaxa, provocando desemprego e crise: evela os principais produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos entre janeiro e junho de 2025:

 

 Numa rede social, o presidente Lula disse que haverá resposta com uso da Lei de Reciprocidade Econômica.
Brasil diz a representante dos EUA que devolve carta de Trump e a chama de ofensiva e inaceitável

Na Copa do Mundo de Clubes, o Paris Saint-Germain goleou o Real Madrid e enfrenta o Chelsea na final


Parlamentares dizem que tarifaço de Trump contra o Brasil tem participação da família Bolsonaro; oposição critica Lula e o responsabiliza por não “obedecer EUA”...

Em Defesa da Soberania Nacional, a Certeira Resposta do Presidente Lula a Trump https://luizmuller.com/2025/07/09/em-defesa-da-soberania-nacional-a-certeira-resposta-do-presidente-lula-a-trump/

NACIONAIS

Coisas da vida: O núcleo político que defendeu a intervenção militar como fórmula de “prorrogação” do mandato de Bolsonaro, o qual  não se intimidou em elogiar publicamente um dos principais algozes contra os brasileiros que se levantaram contra a ditadura nos porões do repressão, agora fala em "mundo livre", "democracia" e "direitos humanos". Sem pejo, usam bonés de Trump, com os dizeres MAKE AMERICA GREAT AGAIN - MAGA - e se enrolam em bandeiras de outros países. Ó Liberdade, quantos crimes são cometidos em teu nobre nome

 

CULTURAL FM Torres RS informa OPINIÕES -www.culturalfm875.com.br

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quarta-feira, 9 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Taxação dos ultrarricos é debate internacional - Correio Braziliense - Requer atenção a proposta apresentada por sete ganhadores do Nobel de Economia, que defendem "uma taxa mínima de 2% sobre a fortuna dos bilionários" em todo o globo

A mais recente divergência entre os poderes Executivo e Legislativo no Brasil tem como principal pano de fundo a busca por justiça tributária. Enquanto o governo procura diminuir desigualdades, a partir de medidas como o aumento do IOF e a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, a maioria do Congresso defende corte de gastos sem aumento de tributos, a chamada austeridade, como alternativa para equilibrar essa balança. Não se trata de embate apenas brasileiro.

Dados do Relatório Mundial sobre Desigualdade, publicado em 2022, indicam a necessidade de uma discussão internacional sobre a distribuição de renda. O levantamento mostra que apenas 10% da população global concentra 52% da renda dos países. "Em média, um indivíduo dos 10% mais ricos da distribuição de renda global ganha 87.200 euros (cerca de R$ 560 mil) por ano, enquanto um indivíduo da metade mais pobre da distribuição de renda global ganha 2.800 euros (cerca de R$ 18 mil) por ano", ressalta a publicação. 

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:18:00 Nenhum comentário:  

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O ataque de Trump à grandeza americana - Martin Wolf  - Valor Econômico / Financial Times-Em seis meses, o presidente dos EUA fez grandes avanços na implementação de uma agenda contra tudo o que tornou o país bem-sucedido

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Tebet defende 'mexer no andar de cima' - Por Guilherme PimentaCaetano TonetRuan Amorim e  Lu Aiko Otta / Valor Econômico

Em audiência no Congresso, ministra do Planejamento endossa discurso do governo por "justiça social"  - CONTINUAR LEITURA

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Vizinhos de olho em portos do Nordeste - Lu Aiko Otta - Valor Econômico - Questão do IOF precisa ser resolvida antes do dia 15, quando STF promove audiência de conciliação

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Inquéritos sobre emendas seguem o rastro do dinheiro – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  - PF apura desvios de verbas destinadas a prefeituras, em inquéritos a cargo dos ministros do STF Flávio Dino, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Nunes Marque    CONTINUAR LEITURA

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Vergonha oficializada - Rodrigo Craveiro  - Correio Braziliense  - São 2,2 milhões de palestinos submetidos a uma punição coletiva cruel e degradante, uma vingança desmedida conta o massacre dantesco de 7 de outubro de 2023 - CONTINUAR LEITURA

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A tradução do ‘nós contra eles’ - Vera Rosa  - O Estado de S. Paulo

O governo Lula e o PT lançam hoje a segunda fase da campanha sobre a reforma da renda, desta vez para fazer a ligação direta entre o discurso de combate aos privilégios e a vida real.

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Tarcísio pede a bola - Vera Magalhães - O Globo  - Governador de São Paulo vem dando demonstrações ostensivas, algumas até arriscadas, como o aplauso a Trump, de que está empenhado em receber a unção de Bolsonaro como candidato - CONTINUAR LEITURA

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De Pedro II@edu para Lula@gov – Elio Gaspari  - O Globo - Ignore e Trump, eu engoli um sapo muito maior

Estimado presidente, a última vez que escrevi a vosmecê, em fevereiro, disse-lhe que as reformas ministeriais são um pesadelo inútil. Foi o que sucedeu com a sua. Escrevo-lhe agora porque almocei ontem com meus confrades republicanos, e veio à mesa a fala do presidente Trump defendendo o capitão Bolsonaro.   CONTINUAR LEITURA

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Presente de gringo - Bernardo Mello Franco - O Globo - Republicano presenteou petista com bandeira de defesa da soberania nacional

Desde que Donald Trump se elegeu, Jair Bolsonaro estava ansioso. O capitão sempre acreditou que só poderia escapar da cadeia com ajuda dos Estados Unidos. Em apuros no Brasil, clamava por uma boia lançada pela Casa Branca.

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Por que o liberalismo não é popular? - Deirdre Nansen McCloskey - Folha de S. Paulo - Argumentos estatísticos, socio-científicos e econômicos não convencem a maioria das pessoas - CONTINUAR LEITURA

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O desmonte de uma democracia ao vivo – Wilson Gomes - Folha de S. Paulo  - Essa forma de desmonte ocorre por dentro do sistema, usando métodos legais e a fachada de legitimidade eleitoral  - CONTINUAR LEITURA

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Ruim com ele, pior sem ele - Dora Kramer - Folha de S. Paulo - Campanha de difamação do Congresso, mesmo defeituoso, resulta em estímulo à antipolítica  -CONTINUAR LEITURA

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Lula x Trump, ou o roto e o esfarrapado - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Presidentes deveriam evitar meter-se em assuntos internos de nações amigas e razoavelmente democráticas  CONTINUAR LEITURA

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O Simplesmente isto: é preciso enfrentar o adversário - Roberto Amaral* - “Há uma luta de classes, sim. Mas é a minha classe, a classe rica, que está fazendo a guerra, e estamos ganhando". 
— Warren Buffett, magnata estadunidense.

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O Supremo Tribunal Federal e o IOF - Martônio Mont'Alverne* - O Povo (CE) - O assunto caiu na opinião pública, que parece já ter compreendido a arapuca armada no Congresso. O STF está na ordem do dia para não permitir que a política sem limites viole a Constituição

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"Jabutis" em acordos internacionais - Aylê-Salassié Filgueiras Quintão*

O instinto de repórter emerge curioso, vez por outra,  sobretudo  quando se propaga que o o Presidente do Brasil  vai viajar para o exterior com a finalidade de  assinar  acordos de cooperação internacionais  . CONTINUAR LEITURA

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Políticas públicas na era digital - Por MARCIO POCHMANN: Da Paz de Westfália ao SINGED (Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados), a história mostra que dados são poder. Se outrora os censos moldaram Estados nacionais, hoje a soberania estatística se vê ameaçada pelas big techs

Três grandes cidades reconstruídas- Por ADELTO GONÇALVES: Obra recente do historiador inglês Kenneth Maxwell recupera a história da reconstrução por que passaram Londres, Lisboa e Paris

A cúpula dos BRICS de 2025 - Por JONNAS VASCONCELOS: O Brasil da presidência dos BRICS: prioridades, limitações e resultados diante de um cenário global turbulento

Os véus de Maya - Por OTÁVIO A. FILHO: Entre Platão e as fake news, a verdade se esconde sob véus tecidos por séculos. Maya – palavra hindu que fala das ilusões – nos ensina: a ilusão é parte do jogo, e desconfiar é o primeiro passo para enxergar além das sombras que chamamos de realidade

O altar e o algoritmo - Por GUILHERME DEFINA: A fé católica, que antes se manifestava através de gestos e rituais, agora disputa clique e engajamento nas plataformas digitais. Assim, a liturgia, que sempre teve algo de espetáculo, agora precisa também se adaptar à lógica algorítmica da viralização

Contar ou invisibilizar? - Por CARLOS VIÁFARA LÓPEZ & YONÁ DOS SANTOS: O genocídio estatístico da população negra na Colômbia e os avanços no Brasil

RIO GRANDE DO SUL – POA

 

 

10 de julho de 2025
Edição reduzida, fechada às 7h15. Assine para receber mais cedo a versão completa

Bom dia! A repórter Valentina Bressan ouviu moradores de áreas inundadas na recente cheia do Guaíba e mostra que a capital ainda não conta com um sistema de informação capaz de orientar a população diante de cenários de risco.

A Matinal fala ainda da população em situação de rua na Região Metropolitana e do início das medições do leito do Guaíba.

No destaque da Parêntese, João Batista Santafé Aguiar, jornalista especializado em direito ambiental e urbanístico, analisa as propostas do novo Plano Diretor de Porto Alegre apresentadas na terça pela prefeitura.

Claudia Tajes escreve sobre a indicação de Trump para o Nobel da Paz — feita por Benjamin Netanyahu e sem efeitos para este ano —, sem deixar de lado as tarifas sobre o Brasil anunciadas ontem pelo presidente dos Estados Unidos.

Logo mais, a News do Roger chega para os assinantes dos planos Completo e Comunidade. Assine a Matinal para ficar ainda mais por dentro da agenda cultural da cidade.  

TORRES E REGIÃO

A FOLHA – Torres RS

“Vida na Praça, Plante Amor, Adote Vidas”

No próximo sábado, 12 de julho, a Praça Getúlio Vargas será palco do evento “Vida na Praça, Plante Amor, Adote Vidas”, uma iniciativa que une sustentabilidade, proteção animal e educação ambiental. A programação, que ocorrerá das 9h às 16h, inclui doação de mudas nativas, feira de adoção de pets, plantio de ipês e divulgação de projetos ambientais.

A partir das 9h, os participantes poderão retirar mudas nativas gratuitamente, enquanto às 10h haverá um plantio coletivo de ipês no canteiro em frente à Praça Benjamim Constant. Quem desejar adotar um animal de estimação poderá visitar a feira de adoção, que acontece das 10h às 14h.

Além disso, o evento contará com a divulgação do “Um Dia do Parque”, promovido pelas unidades de conservação Área de Proteção Ambiental da Lagoa de Itapeva e Parque Estadual de Itapeva. No período da tarde, das 14h às 16h, o Projeto Farol das Baleias, do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do RS, apresentará suas ações de preservação marinha. - FONTE: @prefeituratorres

Atletas do handebol feminino de Torres são tricampeãs dos Jogos Universitários Gaúchos -

PESCA ESPORTIVA: Final do Robalo Master Brasil 2025 vai ocorrer novamente em Torres- A prova, que será realizada neste final de semana (12/07 e 13/07), no sistema pesque e solte no Rio Mampituba, incentiva o desenvolvimento da pesca esportiva por meio da conscientização ambiental de participantes. Além do campeonato, pesquisadores marcarão peixes e coletarão dados dos robalos em Torres

Passarela em Passo de Torres recebe placas de sinalização para coibir tráfego irregular de motocicletas. A Prefeitura de Passo de Torres iniciou a instalação de placas de sinalização. - Comentário

Carmem Gislaine de Bortoli - Ninguém respeita placas, infelizmente

 

INTERESSE PÚBLICO

Capas dos grandes jornais do centro do país e POA

O GLOBO – Trump  retalia Brasil com taxa de 50% e cita Bolsonaro;Lula reage e defende “soberania” .

O ESP – Trump taxa em 50% o Brasil por papel no BRICS  e julgamento de Bolsonaro. Governo brasileiro indicou que haverá reciprocidade  e devolveu carta

FSP – Trump impõe tarifa de 50% ao Brasil em reação a julgamento de Bolsonaro. Americano menciona perseguição a ex presidente

ZH – Trump sobretaxa Brasil em 50% e critica decisões do STF sobre bigtechs e Bolsonaro

JORNAL DO COMÉRCIO POA - Clássico restaurante preserva a tradição do mocotó há quase três décadas em P.Alegre: Rei do Mocotó.

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INTERESSE PÚBLICO –


O que é terapia celular, tratamento eficaz contra o câncer que Padilha quer no SUS.
Ministro da Saúde anunciou parceria com Brics para produção do tratamento; custo é alto, mas é o que há de mais promissor contra o câncer

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O Assunto g1 dia - Trump x Brasil: carta a Lula e tarifaço de 50%

Trump x Brasil: carta a Lula e tarifaço de 50% - O Assunto #1507 | O Assunto | G1

A última quarta-feira (9) inaugurou uma fase de incertezas nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil. Começou com um posicionamento oficial da diplomacia americana: a Embaixada do país divulgou uma nota reforçando a posição do presidente Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro, alegando que o ex-presidente seria vítima de “perseguição política”. O Itamaraty reagiu imediatamente e convocou o encarregado de negócios americano para prestar esclarecimentos – os EUA não têm embaixador no Brasil desde a posse de Trump, em janeiro.

A tensão aumentou quando o presidente americano disse que o “Brasil não tem sido bom” para os EUA e ameaçou impor novas tarifas. E a crise se estabeleceu de vez quando o governo dos Estados Unidos enviou ao presidente Lula uma carta anunciando a taxação de todos os produtos brasileiros em 50% a partir de 1º de agosto. E o principal motivo não é comercial, mas político: críticas à ação do Supremo Tribunal Federal e nova defesa a Bolsonaro.

Neste episódio, Julia Duailibi conversa com o economista Daniel Sousa, comentarista da GloboNews, professor do Ibmec e criador do podcast Petit Journal, sobre as consequências imediatas para a economia brasileira e quais setores serão mais prejudicados caso as tarifas realmente sejam aplicadas.

Participa deste episódio também Carlos Gustavo Poggio, professor de ciência política do Berea College, no Kentucky (EUA). Ele explica quais são os interesses de Trump por trás do tarifaço e o grau da gravidade de envolver alinhamento ideológico com política comercial e equipamentos diplomáticos.

                                                                          O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação nesta semana: Julia Duailibi.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: O elogio a Hitler por IA de Musk e outros riscos - 10/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast trata de elogio a Hitler por IA de Musk e da tarifa de Trump para o Brasil. Café da Manhã detalha alegações para sobretaxa de 50% e depois analisa riscos da inteligência artificial

Editorial  Cultural FM Torres RS -  www.culturalfm875.com

Hackers ou analfabytes: quem comanda as redes e quem governa o Brasil na Era Digital?

Publicado em julho 9, 2025 por Luiz MüllerDeixe um comentário

Como ter Soberania Nacional num mundo onde tudo é digitalizado, se a gente compra serviços digitais justamente das BighTechs, quando poderia criar as próprias alternativas a partir do Software Livre, como Países da Europa tem avançado??

Reproduzo artigo de BEÁ TIBIRIÇÁ , diretora do Coletivo Digital, e UIRÁ PORà, hacker, gestor público e co-idealizador do Movimento FeliciLab pela urgência e importância e necessidade de debatermos a SOBERANIA DIGITAL do Brasil que na minha visão de leigo, ainda não existe.

A seguir, o artigo:

Nós, que atuamos com cultura digital no Brasil há mais de duas décadas — e nos identificamos como hackers — já vivemos muitas vezes uma cena comum. Quase sempre que vamos conversar com gestores públicos, parlamentares e lideranças sociais sobre políticas para o mundo digital, ouvimos, quase como um gesto de culpa e cumplicidade:

“Olha, eu sou analfabeto digital.” ou “Eu não entendo muito desse assunto.”

Essas frases, geralmente ditas com humildade e sinceridade, não são um problema em si. Mas revelamos algo muito importante: o reconhecimento de que existe uma dimensão da vida pública — a dimensão digital — que ainda está distante das pessoas que tomam decisões sobre ela.

Mas esse reconhecimento também nos convida a olhar para um desafio maior. A tecnologia não é centro da economia, da cultura, do trabalho, da educação, da segurança pública e da democracia. Se o Estado não tem gente que entende profundamente esses sistemas — suas lógicas, suas infraestruturas, seus códigos —, quem vai ter esse poder? A resposta, na prática, tem sido uma só: as grandes empresas de tecnologia. É por isso que queremos falar sobre a importância das pessoas hackers.

E quando dizemos “hackers” não estamos falando de criminosos ou invasores de sistemas. Esse é um estereótipo equivocado, muitas vezes, reforçado pela mídia. Hacker, na origem do termo, é alguém que entende profundamente como as coisas funcionam — e usa esse conhecimento para explorar, melhorar, adaptar e resolver problemas de forma criativa.

Um bom exemplo é o chaveiro. O chaveiro conhece as fechaduras. Sabe abrir, desmontar, renovar, criar chaves. Isso o torna perigoso? Não. Isso o tornará útil. E, como em qualquer profissão, o uso desse conhecimento depende da ética. Um hacker ético — que é o que defendemos e representamos — não arromba casas: ele ajuda a abrir portas quando as chaves quebram.

A internet foi criada por pessoas assim. Os protocolos abertos, os softwares livres, as redes distribuídas, a cultura digital colaborativa — tudo isso tem raízes no trabalho de comunidades hackers. Essas pessoas não só entendem o funcionamento do mundo digital, como constroem alternativas para ele. No Brasil, há décadas, desenvolvemos tecnologias livres, redes comunitárias, metodologias de ensino, formas de cuidado com os dados e com as pessoas.

O problema é que, por muito tempo, essas pessoas ficaram fora do governo. E o resultado é o que vivemos hoje: uma enorme distância entre o conhecimento técnico e a formulação das políticas públicas. Mas algo está mudando.

Em maio de 2025, durante o encontro da Rede Sacix, um grupo de pessoas hackers participou de uma roda de conversa com um deputado federal. Foi tudo, de forma direta e respeitosa, que colocamos o que há muito tempo precisa ser aqui: o Brasil só vai conseguir garantir sua soberania digital se incorporar esse conhecimento à gestão pública. Essa conversa foi o ponto de partida para uma articulação iniciada entre sociedade civil, movimentos sociais, comunidade técnica e parlamentares.

Dessa semente nasceu o que hoje chamamos de Frente pela Soberania Digital. E, neste (8 e 9/julho) e amanhã, em Brasília, vamos realizar o Encontro Nacional Soberania Já! (www.soberania.digital/encontro), com uma aula pública e o início da construção coletiva de um Plano Nacional pela Soberania Digital. Esse plano não é só técnico, é tecnopolítico. É sobre garantir que o Brasil tenha capacidade de decidir seu próprio destino no mundo digital — com justiça, transparência, inclusão e inteligência coletiva.

O reconhecimento de que “não entendemos muito bem esse assunto” é o primeiro passo. O segundo é convidar quem pretende construir junto. Não para dominar o debate, mas para compartilhar saberes. E, a partir daí, desenhar políticas públicas à altura dos desafios que vivemos. Estamos indo para Brasília com esforço coletivo, vaquinhas e recursos próprios — porque pensamos que essa mudança não é só possível, é necessária.

Nos primeiros governos, Lula sempre esteve rodeado de hackers. Foi um ministro hacker, Gilberto Gil, que abriu as portas do Ministério da Cultura para o software livre, a cultura digital e a colaboração em rede, criando políticas digitais reconhecidas no mundo inteiro.

Agora, voltamos a nos apresentar. Não para pedir cargas ou favores, mas para dizer que estamos aqui para garantir que as tecnologias digitais deixem de ser ferramentas de dominação de bilionários e extremistas, e sejam cumpridas pelo povo brasileiro, para servir à vida, ao meio ambiente e à democracia.

O Artigo foi originalmente Publicado no Correio Braziliense

Hackers ou analfabytes: quem comanda as redes e quem governa o Brasil na Era Digital? | Luíz Müller Blog

CULTURAL FM Torres RS informa OPINIÕES -www.culturalfm875.com.br

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quarta-feira, 9 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Taxação dos ultrarricos é debate internacional - Correio Braziliense - Requer atenção a proposta apresentada por sete ganhadores do Nobel de Economia, que defendem "uma taxa mínima de 2% sobre a fortuna dos bilionários" em todo o globo

A mais recente divergência entre os poderes Executivo e Legislativo no Brasil tem como principal pano de fundo a busca por justiça tributária. Enquanto o governo procura diminuir desigualdades, a partir de medidas como o aumento do IOF e a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, a maioria do Congresso defende corte de gastos sem aumento de tributos, a chamada austeridade, como alternativa para equilibrar essa balança. Não se trata de embate apenas brasileiro.

Dados do Relatório Mundial sobre Desigualdade, publicado em 2022, indicam a necessidade de uma discussão internacional sobre a distribuição de renda. O levantamento mostra que apenas 10% da população global concentra 52% da renda dos países. "Em média, um indivíduo dos 10% mais ricos da distribuição de renda global ganha 87.200 euros (cerca de R$ 560 mil) por ano, enquanto um indivíduo da metade mais pobre da distribuição de renda global ganha 2.800 euros (cerca de R$ 18 mil) por ano", ressalta a publicação. 

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O ataque de Trump à grandeza americana - Martin Wolf  - Valor Econômico / Financial Times-Em seis meses, o presidente dos EUA fez grandes avanços na implementação de uma agenda contra tudo o que tornou o país bem-sucedido

Às vezes é preciso olhar para o quadro geral. Em 4 de julho de 2026, os EUA celebrarão seu 250º ano de independência. A própria declaração de independência afirmava que: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade." Essas ideias foram realizadas de forma imperfeita. Uma guerra civil e o movimento pelos direitos civis ainda estavam por vir. No entanto, o nascimento dos Estados Unidos da América seria um momento extremamente significativo.

Os EUA tinham o potencial de se tornar a primeira república verdadeiramente poderosa desde a romana, que pereceu na batalha de Ácio em 31 a.C. Sem o poder dos EUA, uma ditadura alemã ou russa certamente teria conquistado a Europa. Sem o exemplo dos EUA, o capitalismo democrático não teria se espalhado pelo mundo. Este seria um mundo muito mais pobre, assolado por todos os males do despotismo.

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Tebet defende 'mexer no andar de cima' - Por Guilherme PimentaCaetano TonetRuan Amorim e  Lu Aiko Otta / Valor Econômico

Em audiência no Congresso, ministra do Planejamento endossa discurso do governo por "justiça social"

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou na terça-feira (8) que é preciso rever gastos tributários e “mexer no andar de cima”. Esta foi a primeira vez que ela endossou, publicamente, o discurso do governo por “justiça social” desde o imbróglio causado pelas mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ao se pronunciar sobre o assunto, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) para falar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Tebet citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que era preciso “colocar uma lupa” e ter “ honestidade intelectual” para reconhecer que “nós já mexemos muito com o andar de baixo”.

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Vizinhos de olho em portos do Nordeste - Lu Aiko Otta - Valor Econômico - Questão do IOF precisa ser resolvida antes do dia 15, quando STF promove audiência de conciliação

A perspectiva de assinatura, no final deste ano, do acordo Mercosul-União Europeia fez chegar ao gabinete da ministra do Planejamento, Simone Tebet, a preocupação de países vizinhos como Chile, Peru, Colômbia, Paraguai e Bolívia em estabelecer um caminho logístico até os portos do Nordeste brasileiro, geograficamente mais próximos do velho continente.

A ministra lidera o programa Rotas de Integração Sul-Americana, iniciado em 2023, a partir da constatação que o agronegócio se expande para o Oeste do país. O objetivo original do programa é interligar as áreas produtoras do país aos portos do Pacífico, de onde o trajeto até o principal mercado consumidor, a China, é mais curto. São cinco rotas que buscam viabilizar o acesso do Brasil aos portos de Chile e Peru, entre outros.

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Inquéritos sobre emendas seguem o rastro do dinheiro – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  - PF apura desvios de verbas destinadas a prefeituras, em inquéritos a cargo dos ministros do STF Flávio Dino, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Nunes Marques

A 316km de Fortaleza, a cidade de Nova Russas tem 102 anos e nunca viu tanto dinheiro como agora. Com 742 km² e 30 mil habitantes, no Sertão de Crateús, semiárido nordestino, com um PIB de R$ 118 milhões anuais, ao sopé da Chapada do Ibiapaba, é um “case” de como funcionam os esquemas de desvios de verbas das emendas parlamentares. Às margens dos rios Acaraú, Poti e Curtume, terras que já pertenceram aos tabajaras, caratiú e os temidos tupinambás, a cidade é o principal alvo da Operação Underhand (Desonesto), da Polícia Federal.

Sob autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e em outras quatro cidades do Ceará: Fortaleza, Eusébio, Canindé e Baixio, além de Nova Russas. O alvo principal é o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), suspeito de atuar como cabeça de uma organização criminosa que desviava emendas parlamentares e manipulava eleições municipais em até 51 cidades cearenses.

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Vergonha oficializada - Rodrigo Craveiro  - Correio Braziliense  - São 2,2 milhões de palestinos submetidos a uma punição coletiva cruel e degradante, uma vingança desmedida conta o massacre dantesco de 7 de outubro de 2023

Primeiro, você destrói prédios, casas, infraestrutura. Torna inabitável cidades inteiras. Força o deslocamento massivo das pessoas reiteradas vezes. Ataca hospitais e ambulâncias. Bloqueia o acesso à ajuda humanitária e usa drones e tanques de guerra para disparar contra civis indefesos e famintos, que clamam por comida. Depois, anuncia a criação de uma "cidade humanitária" para abrigar 600 mil pessoas, que serão revistadas na entrada e impedidas de sair. Enquanto isso, você e um grande amigo telefonam para conhecidos de outros países e os sondam sobre a possibilidade de receberem a população de um território habitado há décadas por ela.

É preciso "dar nome aos bois". O que está colocado aqui em cima é exemplo de diáspora forçada, crime contra a humanidade, limpeza étnica, segundo especialistas. São 2,2 milhões de palestinos submetidos a uma punição coletiva cruel e degradante, uma vingança desmedida conta o massacre dantesco de 7 de outubro de 2023. Diga-se de passagem: horrível, torpe e totalmente injustificável. Tudo isso acontece com a cumplicidade e anuência de um amigo poderoso ante o silêncio do restante do mundo. 

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A tradução do ‘nós contra eles’ - Vera Rosa  - O Estado de S. Paulo

O governo Lula e o PT lançam hoje a segunda fase da campanha sobre a reforma da renda, desta vez para fazer a ligação direta entre o discurso de combate aos privilégios e a vida real. A primeira etapa jogou os holofotes sobre o conceito de justiça tributária, na esteira do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), rejeitado pelo Congresso. Agora, vídeos que serão postados nas redes sociais vão investir em comparações.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT vai tentar reduzir o ruído provocado pela estratégia do “nós contra eles”. Um dos vídeos mostra que o custo do programa Bolsa Família, no Orçamento de 2025, é de R$ 158 bilhões. “É o mesmo valor que o governo dá de isenção tributária para os mil maiores produtores rurais”, afirmou o publicitário Otávio Antunes, que faz a campanha do PT. “Mas não se trata de um enfrentamento com o Congresso nem de ‘nós contra eles’. A não ser que o ‘nós contra eles’ seja 99% contra 1%.”

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Tarcísio pede a bola - Vera Magalhães - O Globo  - Governador de São Paulo vem dando demonstrações ostensivas, algumas até arriscadas, como o aplauso a Trump, de que está empenhado em receber a unção de Bolsonaro como candidato

A pressão intensa dos partidos do Centrão, do empresariado e do mercado financeiro parece ter surtido efeito junto a Tarcísio de Freitas: o governador de São Paulo vem dando demonstrações cada vez mais incisivas, por isso mesmo arriscadas, de que está pronto para receber a indicação de Jair Bolsonaro como seu candidato a presidente no ano que vem. Parece disposto até a arcar com os ônus dessa exposição prematura.

Ao reproduzir e endossar a fala de Donald Trump segundo a qual Bolsonaro é vítima de perseguição política e a Justiça brasileira não é legítima para julgar o ex-presidente, que deveria ser avaliado pelos eleitores, Tarcísio deixa de lado a cautela com que costumou navegar nos mares turbulentos da relação entre seu padrinho político e o Supremo Tribunal Federal para mergulhar de cabeça no puro suco do bolsonarismo-raiz. O governador do estado mais rico e mais populoso do país toma lado numa disputa que tem muitas camadas: política, diplomática, jurídica e até comercial.

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De Pedro II@edu para Lula@gov – Elio Gaspari  - O Globo - Ignore e Trump, eu engoli um sapo muito maior

Estimado presidente, a última vez que escrevi a vosmecê, em fevereiro, disse-lhe que as reformas ministeriais são um pesadelo inútil. Foi o que sucedeu com a sua. Escrevo-lhe agora porque almocei ontem com meus confrades republicanos, e veio à mesa a fala do presidente Trump defendendo o capitão Bolsonaro. Coisa rara, concordamos em que, na sua primeira fala, vosmecê fez muito bem ao dizer que tem assuntos mais importantes a tratar. (O Figueiredo ficou calado porque seu neto Paulo está metido com o Trump.)

Getúlio Vargas e Ernesto Geisel falaram dos sapos que engoliram lidando com presidentes americanos. O Getúlio reconheceu que o Franklin Roosevelt estava certo ao querer que o Brasil declarasse guerra aos alemães. Afinal, no início de 1939, antes que começasse a Segunda Guerra Mundial, os americanos olhavam para o Saliente Nordestino, essencial para que suas tropas atravessassem o Oceano Atlântico. O Geisel disse que só deu o troco ao Jimmy Carter depois que ambos haviam deixado o governo. Negou-se a recebê-lo e não atendeu o telefone quando ele ligou.

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Presente de gringo - Bernardo Mello Franco - O Globo - Republicano presenteou petista com bandeira de defesa da soberania nacional

Desde que Donald Trump se elegeu, Jair Bolsonaro estava ansioso. O capitão sempre acreditou que só poderia escapar da cadeia com ajuda dos Estados Unidos. Em apuros no Brasil, clamava por uma boia lançada pela Casa Branca.

Depois de meses de expectativa, o republicano finalmente falou —ou melhor, tuitou. Trump descreveu Bolsonaro como vítima inocente de uma “caça às bruxas”. Acrescentou que ele não seria culpado de nada, exceto de ter “lutado pelo povo”.

O capitão ficou eufórico, mas alguém precisa avisá-lo que a declaração não deve surtir muito efeito fora da bolha da extrema direita. Bolsonaro é réu por tentativa de golpe e se complicou ainda mais ao ser interrogado no Supremo. Os ministros não varrerão as provas para baixo do tapete para agradar Trump.

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Por que o liberalismo não é popular? - Deirdre Nansen McCloskey - Folha de S. Paulo - Argumentos estatísticos, socio-científicos e econômicos não convencem a maioria das pessoas

Por que nem todo mundo é um "liberal essencial", como eu? Acabei de passar meia hora produtiva conversando com um colega brilhante do Cato Institute, refletindo sobre o triste fato de que a maioria das pessoas é socialista, fascista, racista, protecionista ou liberal "social", imune ao que, para nós dois, parece ser a verdade óbvia do liberalismo essencial.

Falamos sobre imigração. É um tema quente hoje nos EUA, e o principal apelo de Trump —que quer impedir a "invasão" de pessoas negras e pardas. Meu colega apontou que muitos conservadores defensores do livre mercado reagem muito mal à previsão de que a crescente diversidade da população norte-americana produzirá maiorias do Partido Democrata no futuro. Os conservadores estão muito dispostos a abandonar seus fracos compromissos com o livre comércio de capital, bens e trabalho quando imaginam os negros e pardos votando.

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O desmonte de uma democracia ao vivo – Wilson Gomes - Folha de S. Paulo  - Essa forma de desmonte ocorre por dentro do sistema, usando métodos legais e a fachada de legitimidade eleitoral

Se Levitsky e Ziblatt ajudaram a popularizar a ideia de que democracias morrem devagar, em seu livro "Como as Democracias Morrem", a pesquisa mais recente aprofundou os mecanismos desse processo: repressão seletiva, captura institucional e legitimação permanente. E é cada vez mais claro que o trumpismo não foi um acidente, mas um laboratório global do que vem sendo chamado de erosão democrática ou autocratização progressiva.

Fala-se em deterioração porque se trata de um declínio incremental, sem ruptura formal. Inclui, entre outras ações, retóricas de deslegitimação de elites específicas e da democracia liberal. Autocratização, por sua vez, ocorre quando se combinam três dimensões: repressão seletiva contra adversários, captura de instituições e construção de narrativas que justifiquem medidas autoritárias.

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Ruim com ele, pior sem ele - Dora Kramer - Folha de S. Paulo - Campanha de difamação do Congresso, mesmo defeituoso, resulta em estímulo à antipolítica

Congresso não anda fazendo um bom serviço aos olhos da população, sabemos disso. Recente pesquisa do Datafolha aponta que quase 60% dos brasileiros sentem vergonha da conduta de deputados federais e senadores.

O mesmo estudo mostra que a Presidência da República e o Supremo Tribunal Federal estão em situação parecida. O STF é visto com desdouro por 58% dos pesquisados e 56% não veem motivo para se orgulhar do desempenho do presidente.

Estão, portanto, todos navegando em barco que requer uma correção de rumos. Evidência da qual decorre que talvez não seja aconselhável e muito menos adequada a ideia do governo de tentar recuperar a popularidade de Lula (PT) jogando a culpa dos males da nação nas costas de um Parlamento inimigo dos pobres.

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Lula x Trump, ou o roto e o esfarrapado - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Presidentes deveriam evitar meter-se em assuntos internos de nações amigas e razoavelmente democráticas

O mais recente embate entre Lula e Trump tem algo de o roto falando do esfarrapado. O presidente brasileiro queixou-se, com razão, da defesa que o americano fez de Jair Bolsonaro –uma interferência indevida em assuntos políticos e judiciais de nação amiga. O problema é que o petista é contumaz em também meter-se em questões internas de outros países.

Na semana passada, ele visitou a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, que cumpre pena de prisão domiciliar por corrupção, e pediu sua libertação, ignorando que foi uma decisão "soberana" da Justiça platina que a colocou em cana.

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O Simplesmente isto: é preciso enfrentar o adversário - Roberto Amaral* - “Há uma luta de classes, sim. Mas é a minha classe, a classe rica, que está fazendo a guerra, e estamos ganhando". 
— Warren Buffett, magnata estadunidense.

O governo Lula, quase tardiamente, ensaia algo que pode sugerir o início de uma reforma fiscal, cutucando os superlucros dos super-ricos. São o 1% que nos governa — na democracia e nas ditaduras, nos governos de direita e nos governos de centro-esquerda. É o grande capital, que controla a vida econômica e, por consequência, a vida política, nela incluídos os espaços do poder republicano.

Embora tímida, a proposta do governo pôs em pé de guerra a Faria Lima e suas adjacências — a saber, o Congresso e a grande imprensa (aparelho ideológico da classe dominante), os dois territórios privilegiados onde atuam seus agentes e procuradores.

À margem dos poderes clássicos da República, a política econômico-financeira do país foi posta sob o controle de burocratas onipotentes, nada obstante despojados de delegação da soberania popular; abrigam-se sob o teto largo e alto do Banco Central — a um tempo santuário e bunker do rentismo que asfixia a economia nacional.

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O Supremo Tribunal Federal e o IOF - Martônio Mont'Alverne* - O Povo (CE) - O assunto caiu na opinião pública, que parece já ter compreendido a arapuca armada no Congresso. O STF está na ordem do dia para não permitir que a política sem limites viole a Constituição

Toda questão de controle da constitucionalidade é questão de poder constituinte. Trata-se de saber se quem legisla ultrapassou o limite estabelecido pelo constituinte. Assim, é inexorável, nestes casos, a presença do elemento do político para qualquer tribunal constitucional. Porém, do político devidamente regulado pelo poder constituinte, não do convencimento pessoal de quem julga. Juízes não são neutros, como ninguém o é. Mas têm a obrigação de serem imparciais perante a ordem constitucional democrática, imposta pela democracia de um poder constituinte, como o brasileiro de 1987/88.

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"Jabutis" em acordos internacionais - Aylê-Salassié Filgueiras Quintão*

O instinto de repórter emerge curioso, vez por outra,  sobretudo  quando se propaga que o o Presidente do Brasil  vai viajar para o exterior com a finalidade de  assinar  acordos de cooperação internacionais  . Lula, em particular, realizou 139 viagens  a 80 países nos dois primeiros mandatos, e 33 na sua terceira Presidência. Para justificar os supostos excessos,  o Itamarati tenta explicar  , genericamente , que se tratam de acordos nos  campos da ciência, do meio ambiente, da  energia, dos transportes, da infraestrutura, da aviação, e outros. 

 

Cabe ao jornalista  "ligar  pontos  visíveis com tramas imaginárias", segundo ensina Vinicius Mota, secretário de redação do jornal Folha de São Paulo. Aquela semântica inocente pode estar escondendo   "jabutis", ou seja, compromissos, cujos conteúdos   são de  conhecimento  de poucos, senão  dos autores e interessados. O cenário da vez  -  dilema do IOF, o escândalo do INSS, ou as tarifas de Trump -   encarrega-se de desviar as atenções, respaldadas no desconhecimento público dos  "instrumentos"  que lhes dão legitimidade, consagrados na política e no direito  internacional : Cartas, Acordos, Ajustes, Declarações, Protocolos, Tratados, Convenções,  Compromissos, Manifestações de Interesse. 

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:24:00 

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Boletim jornalístico da Cultural FM Torres e Brasil Progressista TV / BPRV

You Tube e Face Book – Dia 9 julho – 4ª. virtuosa

Assista, recomende, siga  www.culturalfm875.com

Um programa da CULTURAL FM  com o apoio cultural

MOVIMENTO TORRES ALÉM VERANEIO, empenhado na construção da CASA MUNICIPAL DE CULTURA DE TORRES

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com poucas nuvens. Temperatura entre 11°/ 14°

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Julho não tem feriados nacionais, mas nesta quarta-feira (9), o estado de São Paulo celebra a Revolução Constitucionalista de 1932, uma reação conservadora contra a Revolução de 30

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9 JULHO 80,  MORRE VINICIUS -

A música popular entra no paraíso

Drummond sobre Vinicius, publicado no Jornal do Brasil, capa do Caderno B, em 11 de julho de 1980.

Deus - Quem é este baixinho que vem aí, ao som do violão, de copo cheio na mão?

São Pedro - Senhor, pelos indícios, só pode ser o vosso servo Vinicius, Menestrel da Gávea e dos amores inumeráveis.

Deus - Será que ele vem fazer alaúza no céu, perturbando o coro dos meus anjos-cantores, diplomados pela Schola Cantorum do mestre São Jorge, o Grande?

São Pedro (hesitante) - Bem... Eu acho, com a devida licença, que ele traz um som novo, mais terrestre, menos beatífico, é certo, mas com uma suavidade brasileira inspirada nos seresteiros seus avós, os quais já têm assentos cativos junto ao vosso trono, Senhor. Coisa mui digna de vossa especial atenção.

Deus - Hum, hum...

São Pedro - Posso continuar, Senhor?

Deus - Vá dizendo, Pedro. É sabido que você tem um fraco por essa gente que canta de noite, esteja ou não pescando, principalmente não estando.

São Pedro - Pois eu digo, Senhor, que esse baixinho aí, todo simpatia e delicadeza, é um de vossos bons servidores na Terra, pois combateu a maldade pela ternura, a injustiça pela fraternidade, e compôs os cânticos profanos que, elevando o coração dos ouvintes, fazem o mesmo que os cânticos sagrados.

Deus (surpreso) - O mesmo?

São Pedro - O mesmo, Senhor, porque vós permitistes ao homem trilhar a vida direta ou a vida indireta, conforme o gosto dele. Este poetinha escolheu a segunda, por inclinação natural, e manifestou à sua maneira própria o amor à humanidade, distribuindo-o de preferência, na medida do possível, a umas quantas eleitas.

Deus - Não terá sido antes dispersão do que concentração?

São Pedro - As duas coisas, mas unidas tão sutilmente! E essa unidade paradoxal, mas espontânea, produziu os hinos do amor carnal, nos quais foi glorificado o corpo que concedestes às criaturas, e por essa forma glorificou-se a vossa divina Criação.

Deus - Menos mal, se assim foi. Então Psse... como lhe chamas?

São Pedro - Vinicius, não o patrício romano, que o amor conduziu do paganismo à fé cristã, mas o de Melo Moraes, filho de pais que curtiam o Quo Vadis. Este nasceu diretamente para o amor, e não precisou meter-se nas embrulhadas do paganismo de Nero para achar o rumo de sua alma. Ele já estava traçado pelas estrelas de outubro, vossas mensageiras. Vinicius nasceu com a célula poética, e esta desabrochou em cânticos variados, na voz de seus lábios e na dos instrumentos. Com estes cânticos ele encantou o seu povo. E era um povo necessitado de canto, um canto tão necessitado mesmo!

Deus - Ele deu alegria ao meu povo?

São Pedro (exultante) - Se deu, Senhor! E para isso não precisava sempre compor canções alegres. Ia até o fundo das canções tristes, mas dava-lhes uma tal doçura e meiguice que as pessoas, ouvindo-as, não sabiam se choravam ou se viam consoladas velhas mágoas. Era um coração se desfazendo em música, Senhor. Deu tanta alegria ao povo, que até a última hora de sua vida (esta não chegou a ser longa, mas se alongou em canção) trabalhou com seu fiel parceiro Toquinho para levar às crianças um tipo musical de felicidade. Morreu pois a vosso serviço, Senhor.

Deus (disfarçando a emoção) - Mande entrar, mande entrar logo esse rapaz. Vinicius entra rodeado de anjos, crianças, virgens e matronas que entoam mansamente:

Se todos fossem iguais a você,
que maravilha viver!
Uma canção pelo ar,
uma mulher a cantar,
uma cidade a cantar,
a sorrir, a cantar, a pedir
a beleza de amar,
como o sol, como a flor, como a luz,
amar sem mentir nem sofrer.
Existiria a verdade,
verdade que ninguém vê,
se todos fossem no mundo
iguais a você!

De vários pontos, vêm-se aproximando Sinhô, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Ciro Monteiro, Noel Rosa, Dolores Duran, Orfeu, Eurídice, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Portinari, Murilo Mendes, Mayza, Lúcio Rangel, Tia Ciata, Santa Cecília, Antônio Maria, Bach, Ernesto Nazaré, Jaime Ovalle, Chiquinha Gonzaga e outros e outros e outros que não caberiam neste relato mas cabem na imensidão do céu e som, e unem-se ao coral:

Teu caminho é de paz e de amor.
Abre os teus braços e canta
a última esperança,
a esperança divina
de amar em paz!

 

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados.

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NOTÍCIAS  DO DIA – Cultural FM – Torres RS    2025

INTERNACIONAIS

Junho de 2025 foi o 3º mais quente da história, aponta observatório europeu - Mês registrou temperatura 1,30°C acima da média pré-industrial 

A chuva forte atrapalhou o trabalho de resgate no Texas. Há 111 mortos, principalmente crianças e cento e setenta pessoas estão desaparecidas nas enchentes. Em outro Estado, Novo México, também há grandes enchentes com mortos e desaparecidos.  O presidente Donald Trump repetiu a ameaça de taxa extra contra o Brics. No encontro com o primeiro-ministro da Índia, o presidente Lula reafirmou que os países do grupo são soberanos.. Na Copa do Mundo de Clubes, o Chelsea venceu o Fluminense com dois gols de João Pedro.
Ferrovia para ligar o Atlântico ao Pacífico: veja o que se sabe até agora do projeto do Brasil com a China- Veja g1

O projeto de Netanyahu e Trump para Gaza: Confinar a população numa “Cidade Humanitária”, ao sul, junto a Rafah, da qual os palestinos seriam estimulados a sair \”voluntariamente”. A isso se dá o nome de “limpeza étnica” , o que é crime.

 

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NACIONAIS

A Polícia Federal apreendeu documentos e equipamentos no gabinete do deputado federal Júnior Mano, do PSB, e suspeita que ele tenha desviado dinheiro de emendas parlamentares para campanhas eleitorais. Vândalos atacaram mais dezenas de ônibus em São Paulo. O desmoronamento de um lixão contaminou rios em Goiás e expôs os riscos semelhantes em dois mil municípios. A chuva forte atrapalhou o trabalho de resgate no Texas. Cento e setenta pessoas estão desaparecidas nas enchentes. Lula não deverá sancionar projeto que aumento número de deputados federais. Neste caso, o Projeto volta para o Congresso e deverá ser imediatamente sancionado pelo senador ALCOLUMBRE. Lula reafirma, ao lado do Primeiro Ministro indiano, que não aceita interferência externa e defende soberania do Brasil.

Criança morre e outras duas ficam feridas após adolescente invadir escola no RS com faca

Entenda em 5 pontos a reivindicação do Brasil por uma 'ilha submersa' rica em 'minerais do futuro' - Elevação do Rio Grande é uma formação geológica submersa do tamanho da Espanha, localizada a cerca de 1.200 km da costa do RS e submersa a 5 mil metros de profundidade.

CORRESPONDENTE POLÍTICO: Desempenho digital fortalece Lula na corrida eleitoral - 7 de julho de 2025 - Por RUDOLFO LAGO*, do Correio da Manhã Pesquisas trecking realizadas pelo governo foram apresentadas esta semana - CORRESPONDENTE POLÍTICO: Desempenho digital fortalece Lula na corrida eleitoral - RED

Pesquisas trecking realizadas pelo governo foram apresentadas esta semana a ministros no Palácio do Planalto. Elas apontam uma recuperação na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da virada de chave nas redes sociais conseguida nos últimos dias. Treckings são acompanhamentos rotineiros feitos com grupos menores de pessoas para consumo interno. Precisarão ser confirmadas ainda de fato pelas pesquisas oficiais. Mas geraram grande animação no governo. E reanimaram Lula na corrida presidencial. Como o Correio Político mencionara, os seguidos reveses estavam fazendo o presidente considerar não disputar a reeleição para não correr o risco de terminar sua vitoriosa carreira política com uma derrota.

Redes

Os treckings são reflexos do desempenho do governo nas redes sociais depois da decisão de reagir à derrota sofrida no Congresso na questão do IOF. A confrontação fez a esquerda liderar pela primeira vez a batalha das redes, que a direita até então dominava.

Hashtags

Hashtags como “Congresso da Mamata” e “Congresso dos Ricos” passaram ao topo nas redes. Segundo a Quaest, 61% das menções críticas nas redes sociais eram ao Congresso até a quinta-feira (3). Milhões de pessoas foram alcançadas pelas diversas postagens.

Governo avalia ter deixado oposição sem discurso

Após a análise dos treckings, a avaliação no governo é que o movimento nas redes tinha acuado a oposição no Congresso. Que se viu desnorteada e momentaneamente sem discurso. Até então, toda negociação dura que o governo fazia com o Congresso ajudava a resultar numa onda de desgaste. Que fazia a oposição repetir os bordões de que o governo não seria austero, não saberia cortar gastos, repetindo que “a conta não fecha”. Neste momento, o governo teria conseguido reverter para o Congresso a responsabilidade de apontar onde cortar gastos e fazer com que a conta feche. A “mamata” agora estaria na conta do Congresso.

Emendas

O golpe foi tão sentido que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já admitia na sexta-feira (4) cortar nos próprios R$ 50 bilhões de emendas parlamentares, até então consideradas intocáveis por quem mandava o governo cortar programas sociais.

Social

No governo, há quem avalie que os movimentos a partir da derrota no IOF teriam voltado a fazer parte da população temer pela perda dos programas sociais. Até então, consolidara-se na população a impressão de o Bolsa-Família já tinha virado política de Estado.

Risco

De fato, virou, depois que se viu que mesmo Jair Bolsonaro, que o criticava, o manteve. Mas reforçou-se agora a impressão de que os programas sociais não são intocáveis. Há como colocá-los em risco. E a hipótese desse risco passa pelo comportamento do Congresso.

Congresso

Se há um Congresso que não abre dos R$ 50 bi de emendas e que aumenta seus próprios gastos com a história do maior número de deputados, isso significa que cortes acabarão tendo que ser feitos pelo governo em outras áreas. Que poderão ser saúde, educação e o social.

*Rudolfo Lago é jornalista do Correio da Manhã / Brasília, foi editor do site Congreso e é diretor da Consultoria Imagem e Credibilidade.

Publicado originalmente no Correio da Manhã.

 

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Zé Dirceu fala sobre conjuntura - (1253) JOSÉ DIRCEU FALA SOBRE OS DESAFIOS DA POLÍTICA E O FUTURO DO PT - YouTube   19 junho

O PT lidou muito bem com isso, porque nós fizemos a reforma política no país, acabamos como financiamento das pessoas jurídicas e criamos o fundo partidário e o fundo eleitoral. Em relação à corrupção na Petrobras, cada um respondeu por ela, e o governo pagou um preço por isso, também. Não podemos, porque foram anulados os processos, não houve corrupção, não houve desvios. Aliás, agora tivemos o problema do INSS, o que mostra que é preciso voltar com o sistema de controle interno que existia nos ministérios, chamado Siset, que fazia uma auditoria permanente nos ministérios. (...) É preciso cada vez mais criar condições para combater a corrupção”, diz o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu sobre mensalão e petrolão, os escândalos de corrupção que marcaram o governo do PT. “Eu considero que fui cassado politicamente para me retirar da vida política e institucional do país”, diz José Dirceu.

Dirceu: fui transformado em bandido em 24 horas; ex-ministro fala sobre processos que respondeu após deixar o governo. “Temos que ter duas ou três candidaturas em São Paulo fortíssimas”, diz José Dirceu, e cita Geraldo Alckmin, Fernando Haddad, Marta Suplicy e Márcio França. “Vamos ter que construir uma aliança para enfrentar. Tudo indica que os partidos de direita vão se unir ao bolsonarismo e vão buscar um candidato único se Bolsonaro permitir, que seria o Tarcísio de Freitas. Mas o Tarcísio não é invencível”, diz José Dirceu sobre eleições de 2026. “O governo fez o arcabouço fiscal, deu uma garantia, e está sendo cumprido. Inclusive de fazer contingenciamento. Todos os órgãos do governo, todos os ministérios estão reclamando do contingenciamento. (...) Então o problema é estrutural. O que o país precisa? Que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o empresariado, os sindicatos e o presidente chamem para um pacto nacional. Cortar, o Senado e Câmara não querem, e se pode, sim, criticar a Câmara e o Senado, se não, por que elegemos deputados a cada quatro anos? A Câmara poderia ter aprovado as renúncias tributárias que o (ministro da Fazenda, Fernando) Haddad propôs, e não o fez. E está aumentando em 24% ao ano as emendas impositivas. (...) Os problemas do Brasil são maiores que a dívida pública, e basta olhar o mundo. Talvez isso vá se resolver em 2026, se vamos seguir o caminho do (Javier) Milei na Argentina ou se vamos continuar num caminho socialdemocrata. Essa são as opções, e tem o problema do fascismo, da extrema-direita”, diz o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu sobre o problema de corte de gastos. Há problemas de coordenação e comunicação no governo Lula 3, diz José Dirceu. “O PT, como organização partidária, se desorganizou”, afirma José Dirceu, ex-ministro do governo Lula (2003). “As instâncias deixaram de funcionar muitas vezes.” "A esquerda não errou porque, apesar de tudo o que aconteceu conosco entre 2013 e 2019, nós voltamos ao governo em 2022. Nós ganhamos 5 eleições. Agora, a esquerda se debilitou muito, saiu dos territórios, não conseguiu se empoderar nas redes, o discurso, muitas vezes, é de um Brasil que não existe mais (...)", diz José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil. "A base do governo Lula é de centro-direita", diz José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil. Questionado de quem foi o erro sobre crise do IOF, José Dirceu diz que não há erro, mas “uma realidade” no Congresso. “Tínhamos que ter construído uma mesa da frente ampla, como uma mesa da esquerda, com lideranças, com visibilidade, para a sociedade ver. Não é o Lula, não é o PT. É um governo de frente”, diz José Dirceu.

À flor da pele, o conflito favorece Lula e o governo. Carlos Melo

 

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Índice terça-feira, 8 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Reforma do IR aproxima Brasil de ‘justiça tributária’ - O Globo  Mesmo que não seja ideal, mudança enviada ao Congresso traria avanço bem maior que aumento do IOF  CONTINUAR LEITURA

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Melhora na popularidade vai manter aliados com Lula, diz o novo presidente do PT, Edinho Silva - Andrea Jubé e Isadora Peron / Valor Econômico - Alinhado ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, Edinho reconhece a crise de popularidade do governo, mas diz estar “confiante” de que a aprovação do presidente vai crescer no 2º semestre

Eleito com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, disse ao Valor, na primeira entrevista exclusiva após a divulgação do resultado da eleição petista, que, antes de tomar posse, vai procurar dirigentes e líderes partidários da base para deflagrar as conversas sobre os palanques para 2026 e tentar reeditar a frente ampla de 2022. “Temos que consolidar rapidamente um diagnóstico, Estado por Estado.”

Ele vai ser o responsável por coordenar a campanha de Lula à reeleição. Alinhado ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho reconhece a crise de popularidade do governo, mas diz estar “confiante” de que a aprovação do presidente vai crescer já no segundo semestre. A se confirmar esse quadro, diz que a “perspectiva de vitória” vai conter a eventual debandada de aliados.

Conhecido pelo estilo conciliador, ele chega ao posto num clima de tensão política, em pleno confronto do governo com o Congresso, após a derrota imposta a Lula no episódio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele rebateu críticas de que o PT estaria estimulando a divisão da sociedade.

“Achar que impõem uma derrota ao Lula e que isso não teria reação é muita ingenuidade, mas não significa que ele tenha aberto mão do diálogo.”

Próximo do ministro da FazendaFernando Haddad, ele disse que o PT não terá uma postura passiva sobre a economia, mas “não vai trabalhar contra o governo”. Igualmente ligado ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, Edinho criticou os juros altos, mas defendeu o “voto de confiança” no chefe da política monetária.

Quatro vezes prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Dilma Rousseff, Edinho assume o PT após o mandato de oito anos de Gleisi Hoffmann, hoje ministra da articulação política, e de cinco meses do senador Humberto Costa (PE), que comandará a transição no cargo. A posse dele ocorrerá no início de agosto.

Representante da tendência hegemônica Construindo um Novo Brasil (CNB), Edinho também terá de pacificar o PT, que saiu rachado da eleição nacional. O principal embate interno ainda mira o controle da Secretaria de Finanças, hoje com Gleide Andrade, aliada de Gleisi.

A seguir os principais pontos da entrevista ao Valor:

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Ajuste fiscal não precisa ser cruel nem abrupto - Pedro Cafardo - Valor Econômico - O congelamento do mínimo e o corte de gastos com o Bolsa Família e outros programas sociais dariam alívio imediato aos cofres da Previdência e às contas públicas, mas é cruel querer resolver o problema fiscal empurrando a conta do ajuste para idosos, deficientes e pobres  CONTINUAR LEITURA

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Na reunião do Brics, Lula reage à interferência indevida de Trump - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - Somos um país do Ocidente, porém, com a globalização, nossa vocação natural de produtor de commodities de minérios e alimentos fez da China nosso principal parceiro comercial = CONTINUAR LEITURA

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Brics escancara ambiguidades globais - Hélio Schwartsman  - Folha de S. Paulo - Declaração final não esconde divergências no bloco, que é mais autoritário do que antiocidental - CONTINUAR LEITURA

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Tarcísio vai se Lula estiver mal – Dora Kramer- Folha de S. Paulo -Decisão do governador de disputar o Planalto depende de como o presidente chegará a 2026  - CONTINUAR LEITURA

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PSDB perdeu a direita e cavou a própria cova com rachas e traições - Marcio Aith* - Folha de S. Paulo - [RESUMO] Partido do Real e da modernização do Estado brasileiro, o PSDB por duas décadas protagonizou com o PT os rumos da política nacional, vangloriando-se de possuir os mais bem preparados quadros políticos e técnicos do país. Com o mesmo esmero, suas lideranças dedicavam-se nos bastidores a sucessivas traições e sabotagens. Denúncias de corrupção e o surgimento de Bolsonaro acentuaram a crise e rasgaram a superfície de polida competência do partido, que hoje depende de fusão ou federação com outras siglas para sobreviver. CONTINUAR LEITURA

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Qual o problema do 'nós contra eles'? - Joel Pinheiro da Fonseca - Folha de S. Paulo - Gestão federal toma medidas que, se viessem da oposição, tacharia de elitistas

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Brasileiro (não) paga muito imposto? - Michael França - Folha de S. Paulo - Afirmação não é totalmente incorreta, mas é manipuladora - CONTINUAR LEITURA

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De bruxas e bruxarias - Eliane Cantanhêde  - O Estado de S. Paulo - E se, em nome da soberania, Milei cobrasse Lula pelo ‘Cristina libre’ em plena Argentina? CONTINUAR LEITURA

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O Brasil no Brics - Rubens Barbosa - O Estado de S. Paulo - O Brics é visto, em Brasília, como instrumento-chave para reequilibrar a ordem mundial, contrapondo o domínio do G-7 - CONTINUAR LEITURA

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Os hackers do Pix - Pedro Doria -O Globo - Ninguém precisou forçar o acesso a nenhum sistema, senha alguma teve de ser adivinhada. As falhas de segurança, que certamente existiram, até aqui não parecem ter sido do Banco Central   CONTINUAR LEITURA

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Brics encara incoerências - Merval Pereira - O Globo -Eventuais acertos do grupo, como a ideia de negociar com suas moedas, perdem-se diante do acúmulo de incoerências e da defesa de ditaduras e invasões. CONTINUAR LEITURA

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As contradições internas do Brics - Míriam Leitão - O Globo - A ampliação do Brics elevou a contradição interna. O resultado foi um comunicado fraco, apesar de algumas boas falas de Lula - CONTINUAR LEITURA

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Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  Pesquise os títulos aqui.

Alcançando ou ficando para trás? - Por ELEUTÉRIO F. S. PRADO: O desenvolvimento desigual não é acidente, mas estrutura: enquanto o capitalismo promete convergência, sua lógica reproduz hierarquias. A América Latina, entre falsos milagres e armadilhas neoliberais, segue exportando valor e importando dependência

Régis Bonvicino (1955-2025) - Por TALES AB’SÁBER: Homenagem ao poeta recém-falecido

Inteligência artificial ou extorsão? - Por EMILIO CAFASSI: A inteligência artificial prometia ser uma ferramenta de libertação, mas sob o capitalismo digital, transforma-se em mais um mecanismo de subjugação. Seu brilho futurista esconde a velha lógica da exploração

Um imposto mínimo para os super-ricos - Por DARON ACEMOGLU, GEORGE AKERLOF, ABHIJIT BANERJEE, ESTHER DUFLO, SIMON JOHNSON, PAUL KRUGMAN & JOSEPH STIGLITZ: A introdução de um imposto mínimo sobre os ultrarricos, como proposto por diversos economistas renomados, visa corrigir a injustiça tributária atual

A tempestade vai passar - Por SALEM NASSER: Israel se nomeia ‘leão’, mas age como vento: forte na destruição, fugaz na permanência. Enquanto isso, a Palestina é o chão que não se deixa arrancar – e o Irã, a rocha que não se dissolve na tempestade

7 de Julho de 1978 - Por PAULO FERNANDES SILVEIRA: A voz dos filósofos nas ruas: de Paris a São Paulo, a luta contra o racismo e a discriminação racial

A nova geopolítica dos saberes - Por FERNANDO HORTA: A geopolítica material do século XIX – território, recursos e fronteiras

A “revolução cultural” de Stalin - Por CELSO FREDERICO: Sob Stalin, a literatura soviética passou por uma metamorfose, onde a criação artística foi direcionada para servir à construção do socialismo, resultando em uma produção literária marcada pela monotonia e pela propaganda política

Favela gay - Por FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JÚNIOR: Comentário sobre o filme dirigido por Rodrigo Felha

Culto neoliberal = Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Um olhar crítico e satírico sobre a adoração ao mercado, comparando suas práticas à liturgia de um culto religioso, revelando suas contradições e a natureza quase religiosa de suas crenças

O ataque de Donald Trump aos BRICS - Por TIAGO NOGARA: As ameaças de Trump refletem não apenas a estratégia da política externa dos EUA, mas também o impacto das iniciativas BRICS em âmbito internacional

A universidade no espelho do capital fictício-Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: A universidade pública, neste novo regime, abandona sua função originária de mediação entre saber e sociedade. Passa a ser mediadora entre o capital e a imagem

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RIO GRANDE DO SUL – POA MATINAL

 

TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Iniciada em Torres a construção de 10 casas populares pelo programa “A Casa é Sua” - O investimento total supera R$ 1,2 milhão, sendo R$ 800 mil do Governo do Estado, R$ 460 mil da Prefeitura de Torres - além de terreno disponibilizado pelo município (Com Prefeitura de Torres)

 O acendedor de lampiões em Torres - "Antes da implantação das linhas elétricas, a iluminação pública provinha de lampiões. Aqui em Torres, existiam os lampiões nas ruas da cidade, e o acendedor era uma figura muito conhecida na comunidade. Elói Krás Borges residia na casa de número 838, na Rua Júlio de Castilhos" (acesse o link para ler o texto completo do pesquisador Roni Dalpiaz)

 

Poesia

Pura emoção.

 

Ontem na festa,

recordei o passado,

quando tinha

meu pai ao meu lado.

A tainha assada,

a bandinha animada.

Saudades do tempo

em que íamos juntos

almoçar em família,

doce diversão.

O som do helicóptero

a sobrevoar,

tendo como cenário

a lagoa e o mar.

Encanto e emoção,

lembranças do coração.

Evanise G. Bossle

INTERESSE PÚBLICO

O consumo excessivo de remédios para dor de cabeça torna as enxaquecas mais dolorosas

Capas dos grandes jornais do centro do país e POA

O GLOBO – STF amplia ofensiva sobre emendas e aponta desvios para fins eleitorais. Investigação contra o deputado Junior Mano é uma das dezenas envolvendo verbas geridas por parlamentares

O ESP – Projeto de isenção do I.R. pode ter alíquota mais baixa para alta renda. De 10% para 8%

FSP – Consignado para menor de idade atinge 492 mil benefícios. Norma de 2022 flexibilizou o acesso ao crédito. Justiça suspende novos empréstimos

ZH – Câmara  aprova urgência de  projeto que estabelece corte de 10% em benefícios sociais

JORNAL DO COMÉRCIO POA- Investimento na distribuição gaúcha de energia passará de R$ 12,5 bilhões até 2029

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O Assunto g1 dia - A hegemonia do dólar: passado, presente e futuro

A hegemonia do dólar: passado, presente e futuro - O Assunto #1506 | O Assunto | G1

"O dólar é rei", declarou Donald Trump nesta terça-feira (8). E completou: "vamos mantê-lo assim”, ao dizer que a perda da hegemonia da moeda dos EUA seria equivalente à “derrota em uma guerra”.

As declarações de Trump são uma reação aos Brics que, após o encontro sediado no Rio de Janeiro, publicaram um documento defendendo o uso de moedas locais em transações comerciais. Foi imediatamente após a declaração conjunta dos Brics que o presidente dos EUA ameaçou taxar países que se alinhassem com a política do grupo – que chama de “antiamericanas”.

O uso de moedas locais é uma demanda antiga do grupo, o que põe em risco a supremacia econômica e de influência dos EUA no sistema de comércio global. Neste episódio, Julia Duailibi recebe o economista Octaviano Canuto, que foi vice-presidente do Banco Mundial e diretor-executivo do FMI, para explicar o momento atual do dólar e o que significaria uma desdolarização da economia.

Canuto, que também é membro sênior do Policy Center for the New South e professor da Universidade George Washington, relembra quando o dólar passou a ser o meio hegemônico de negociação entre países. Ele analisa quais seriam as consequências políticas e econômicas de a moeda americana perder protagonismo global.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação nesta semana: Julia Duailibi

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast discute conceito de soberania de um país - Folha - 09/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast discute conceito de soberania na diplomacia em meio a tensão entre Trump e Lula. Apoiadores do governo criticam defesa que americano fez de ex-presidente e ameaças ao Brics como ataque estrangeiro

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Editorial  Cultural FM Torres RS -  www.culturalfm875.com

BRASIL TERÁ EMPRESAS ESTRATÉGICAS DE SAÚDE , por Renato S. Oliveira

Ontem à noite foi votado de surpresa na Câmara, um projeto de lei que institui a Estratégia Nacional de Saúde, articulada, em tese, com o fortalecimento do SUS, via fortalecimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde. Entre outros dispositivos, o projeto institui a figura das Empresas Estratégicas da Saúde (EES), produtoras de itens críticos do setor, especialmente de alta tecnologia, empresas que, por suposto, desenvolvam capacidade de inovação e que terão tratamento fiscal e tributário diferenciado. A ABIMO estava articulando, como um dos critérios para a definição das EES, o controle majoritário do seu capital votante por brasileiros. Isto chegou a ser incluído numa versão preliminar do projeto. No entanto, o projeto aprovado ontem suprimiu isto, o que significa que uma empresa chinesa, por exemplo, poderá se instalar no Brasil para produzir itens críticos de saúde gozando de vantagens fiscais e tributárias. Desnecessário dizer que isto não acontece em lugar nenhum do mundo. Com seu enorme mercado interno de saúde, o Brasil dará um enorme fôlego a empresas que estão enfrentando barreiras alfandegárias nos EUA e Europa. A Europa, por exemplo, não está mais aceitando empresas chinesas nas licitações dos países membros, o que provocou retaliação da China no mesmo sentido.

Em suma, o Brasil está entrando de vestal no baile da zona.

 

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Índice terça-feira, 8 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Reforma do IR aproxima Brasil de ‘justiça tributária’ - O Globo  Mesmo que não seja ideal, mudança enviada ao Congresso traria avanço bem maior que aumento do IOF

O governo federal se diz empenhado por “justiça tributária”. Petistas têm promovido campanha pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), resgatando o discurso “ricos contra pobres”. Essa propaganda polarizadora nada traz de bom. Mas, se aumentar o IOF e rachar a sociedade é o modo errado de promover “justiça tributária”, isso não significa que os impostos brasileiros sejam justos. Não são. E o próprio governo, como O GLOBO afirmou em editorial de março, já encaminhou ao Congresso projeto que, apesar das limitações, avança ao corrigir injustiças — a reforma do Imposto de Renda (IR).

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:09:00 Nenhum comentário:  

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Melhora na popularidade vai manter aliados com Lula, diz o novo presidente do PT, Edinho Silva - Andrea Jubé e Isadora Peron / Valor Econômico - Alinhado ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, Edinho reconhece a crise de popularidade do governo, mas diz estar “confiante” de que a aprovação do presidente vai crescer no 2º semestre

Eleito com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, disse ao Valor, na primeira entrevista exclusiva após a divulgação do resultado da eleição petista, que, antes de tomar posse, vai procurar dirigentes e líderes partidários da base para deflagrar as conversas sobre os palanques para 2026 e tentar reeditar a frente ampla de 2022. “Temos que consolidar rapidamente um diagnóstico, Estado por Estado.”

Ele vai ser o responsável por coordenar a campanha de Lula à reeleição. Alinhado ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho reconhece a crise de popularidade do governo, mas diz estar “confiante” de que a aprovação do presidente vai crescer já no segundo semestre. A se confirmar esse quadro, diz que a “perspectiva de vitória” vai conter a eventual debandada de aliados.

Conhecido pelo estilo conciliador, ele chega ao posto num clima de tensão política, em pleno confronto do governo com o Congresso, após a derrota imposta a Lula no episódio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele rebateu críticas de que o PT estaria estimulando a divisão da sociedade.

“Achar que impõem uma derrota ao Lula e que isso não teria reação é muita ingenuidade, mas não significa que ele tenha aberto mão do diálogo.”

Próximo do ministro da FazendaFernando Haddad, ele disse que o PT não terá uma postura passiva sobre a economia, mas “não vai trabalhar contra o governo”. Igualmente ligado ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, Edinho criticou os juros altos, mas defendeu o “voto de confiança” no chefe da política monetária.

Quatro vezes prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Dilma Rousseff, Edinho assume o PT após o mandato de oito anos de Gleisi Hoffmann, hoje ministra da articulação política, e de cinco meses do senador Humberto Costa (PE), que comandará a transição no cargo. A posse dele ocorrerá no início de agosto.

Representante da tendência hegemônica Construindo um Novo Brasil (CNB), Edinho também terá de pacificar o PT, que saiu rachado da eleição nacional. O principal embate interno ainda mira o controle da Secretaria de Finanças, hoje com Gleide Andrade, aliada de Gleisi.

A seguir os principais pontos da entrevista ao Valor:

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Ajuste fiscal não precisa ser cruel nem abrupto - Pedro Cafardo - Valor Econômico - O congelamento do mínimo e o corte de gastos com o Bolsa Família e outros programas sociais dariam alívio imediato aos cofres da Previdência e às contas públicas, mas é cruel querer resolver o problema fiscal empurrando a conta do ajuste para idosos, deficientes e pobres

A batalha do IOF fez brotar nas redes sociais o que o presidente da Câmara, Hugo Motta, chamou de polarização social. Na definição governista, “ricos x pobres”.

Ao impor seguidas derrotas ao governo, entre elas a do IOF, a oposição, inclusive a interna, adotou a óbvia estratégia pré-eleitoral da extrema direita: ir sangrando Lula para que continue perdendo popularidade até o pleito de 2026.

Ao revidar com o “ricos x pobres”, duas palavras que políticos e analistas evitam usar, o governo escancarou sua contraestratégia: colocar a extrema direita na situação desconfortável de quem pretende tirar renda dos pobres e impedir a taxação das classes mais favorecidas da sociedade.

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Na reunião do Brics, Lula reage à interferência indevida de Trump - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - Somos um país do Ocidente, porém, com a globalização, nossa vocação natural de produtor de commodities de minérios e alimentos fez da China nosso principal parceiro comercial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu, ontem, a declaração feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro. O petista disse que “a defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”.

Trump havia publicado um texto em defesa de Bolsonaro no final da manhã. Segundo ele, o ex-presidente brasileiro e seus parentes sofrem uma “caça às bruxas”. Para o norte-americano, ele “não é culpado de nada”. Disse: “O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil – chama-se eleição. Deixem o Bolsonaro em paz!”. De pronto, o ex-chefe do Executivo agradeceu o apoio.

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Brics escancara ambiguidades globais - Hélio Schwartsman  - Folha de S. Paulo - Declaração final não esconde divergências no bloco, que é mais autoritário do que antiocidental

O mundo é um lugar ambíguo e uma boa prova disso vem de organizações multilaterais como o Brics, que não escondem os interesses conflitantes daqueles que pretendem formar um grupo coeso.

O Brics surgiu em 2001 como acrônimo dos países emergentes em que investidores deveriam ficar de olho; Brasil, Rússia, Índia e China (a África do Sul, o S, entrou depois). Mas os países mencionados gostaram da ideia de formar um bloco que se orientaria por interesses econômicos comuns e o formalizaram.

As divergências logo surgiram e se agravaram. A China se tornou superpotência em atrito com os EUA. É a Guerra Fria 2.0. Por seu peso gravitacional, Pequim é quem mais influencia o clube.

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Tarcísio vai se Lula estiver mal – Dora Kramer- Folha de S. Paulo -Decisão do governador de disputar o Planalto depende de como o presidente chegará a 2026

Tarcísio de Freitas (Republicanos) não desmente nem confirma candidatura à Presidência da República quando a conversa entre aliados envereda por aí. Deixa a hipótese no ar. Não estimula nem desestimula, enquanto em público nacionaliza o discurso.

Deu um tempo nas cortesias administrativas, passou a criticar o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) e incorporou o desafio ao Sul Global em suas falas.

O governador ultrapassa as fronteiras de São Paulo quando fala de segurança pública referindo-se à necessidade de reestruturação das Forças Armadas, na economia diz que conhece a solução para o equilíbrio fiscal do país e na política anuncia frente de direita para 2026.

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PSDB perdeu a direita e cavou a própria cova com rachas e traições - Marcio Aith* - Folha de S. Paulo - [RESUMO] Partido do Real e da modernização do Estado brasileiro, o PSDB por duas décadas protagonizou com o PT os rumos da política nacional, vangloriando-se de possuir os mais bem preparados quadros políticos e técnicos do país. Com o mesmo esmero, suas lideranças dedicavam-se nos bastidores a sucessivas traições e sabotagens. Denúncias de corrupção e o surgimento de Bolsonaro acentuaram a crise e rasgaram a superfície de polida competência do partido, que hoje depende de fusão ou federação com outras siglas para sobreviver.

Era uma manhã de março de 2016 quando o destino tocou a campainha do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Aécio Neves, então senador, recém-desembarcado em Congonhas, atravessava a cidade com uma comitiva de repórteres. Não vinha para conversar. Queria arrastar o governador Geraldo Alckmin até a avenida Paulista, onde fervilhava a maior manifestação pró-impeachment de Dilma Rousseff.

"Isso é uma armadilha", murmurou o governador, seco, a dois assessores. Sabia que, se não fosse, os jornais do dia seguinte o carimbariam como o responsável pelo racha tucano. Suspirou, entrou na van e partiu. No trajeto, os dois homens, que um dia representaram o futuro do país, viajaram lado a lado, calados, como estranhos no mesmo velório.

Na Paulista, antes do cheiro de fritura dos ambulantes, vieram as vaias. Cartazes pediam cadeia. Um manifestante gritou "corrupto" diretamente a Aécio. Para quem conhecia o ninho tucano por dentro, era o início do fim de um projeto que prometera civilizar a política nacional —e acabava linchado no meio da rua.

Alckmin via nas pedaladas fiscais atribuídas ao governo Dilma não um crime, mas uma farsa. Dizia aos próximos que, sob aquele microscópio ideológico, nenhum prefeito passaria sem arranhões. Para ele, o impeachment era juridicamente frágil e politicamente perigoso, um precedente que poderia ser usado contra qualquer governante.

A irritação do governador não era só jurídica. O PSDB começava a flertar com um terreno que jamais fora o seu: polarização sem freios, rua ensandecida, populismo do ódio. "Já não era um movimento que nos cabia bem", admite hoje Aécio Neves, em entrevista à Folha. "Era uma coisa esquisita, radicalizada."

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Qual o problema do 'nós contra eles'? - Joel Pinheiro da Fonseca - Folha de S. Paulo - Gestão federal toma medidas que, se viessem da oposição, tacharia de elitistas

O "nós contra eles" é indissociável da política, que é feita, afinal, de grupos em luta pelo poder. E, quando um grupo consegue associar a si mesmo com "o povo" e pintar o adversário como "as elites", o discurso vira uma arma poderosa. Não foi invenção de Marx, não. Desde a mais remota antiguidade o conflito entre grupos —especialmente pobres e ricos— sempre deu a tônica da política. Das campanhas pela reforma agrária dos irmãos Graco na Roma republicana à Revolução Francesa, essa polarização sempre esteve presente. Às vezes, ela aflora. A vantagem da democracia é dar vazão a essas polaridades sem necessidade de guerra civil.

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Brasileiro (não) paga muito imposto? - Michael França - Folha de S. Paulo - Afirmação não é totalmente incorreta, mas é manipuladora

Dizer que o brasileiro paga muito imposto não é necessariamente uma mentira, mas trata-se de uma meia-verdade usada de forma seletiva. O Brasil apresenta uma carga tributária, ou seja, a proporção entre o total de impostos arrecadados e o Produto Interno Bruto (PIB), considerada de nível médio a alto.

No entanto, ao observarmos comparações internacionais, especialmente com países desenvolvidos, percebemos que ela está longe de ser uma das mais elevadas do mundo.

Aqui, ela gira em torno de 32% do PIB. Isso é mais ou menos o mesmo nível de países da OCDE com Estado de bem-estar social moderado, como Portugal ou Espanha, e bem inferior ao de países como França, Dinamarca ou Suécia, onde a carga supera 40%.

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De bruxas e bruxarias - Eliane Cantanhêde  - O Estado de S. Paulo - E se, em nome da soberania, Milei cobrasse Lula pelo ‘Cristina libre’ em plena Argentina?

Quem atira a primeira pedra? Se Donald Trump, presidente dos EUA, está errado – e está – ao chamar os processos contra Jair Bolsonaro no Supremo de “perseguição” e “caça às bruxas”, o que dizer de Lula, presidente do Brasil, que visitou Cristina Kirchner e tirou foto com o cartaz “Cristina libre” em plena Buenos Aires?

Trump, que se sente imperador dos EUA e age como dono do mundo, ficou mal-humorado com o Brics no Rio e ameaça impor tarifas adicionais a países que se alinharem com o bloco, que tem China, Rússia e agora Irã. De quebra, se meteu também com a Justiça brasileira, ao defender e dizer que Bolsonaro só queria o bem do povo brasileiro (?). Julgou, absolveu e anunciou sua sentença ao mundo.

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O Brasil no Brics - Rubens Barbosa - O Estado de S. Paulo - O Brics é visto, em Brasília, como instrumento-chave para reequilibrar a ordem mundial, contrapondo o domínio do G-7

No contexto atual de incertezas e insegurança global, o governo brasileiro organizou ontem, no Rio de Janeiro, o encontro de cúpula do Brics, sem a presença dos líderes da Rússia, China, Egito, Turquia, Irã e México.

O Brics, hoje, ampliado, é integrado pelos cinco países originais (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e agora pelos novos membros, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes. Foi igualmente criada uma categoria de Países Associados, tendo sido convidados Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria, Indonésia, Argélia, Bielorrússia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã e Uganda. A expansão do Brics permitirá um maior conhecimento e novas oportunidades de ampliação do intercâmbio comercial entre os países-membros. Existem cerca de 200 mecanismos de interação entre os países-membros, com reuniões entre ministérios e instituições oficiais e privadas que vão nessa direção. No tocante ao funcionamento do bloco, o Brasil apoiou a expansão do grupo (2023-2024) e defende termos de referência para a entrada de novos membros para preservar a coerência e eficácia do bloco. Há cerca de 35 países que manifestaram interesse em se juntar ao Brics.

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Os hackers do Pix - Pedro Doria -O Globo - Ninguém precisou forçar o acesso a nenhum sistema, senha alguma teve de ser adivinhada. As falhas de segurança, que certamente existiram, até aqui não parecem ter sido do Banco Central

Quando alguém fala de qualquer crime envolvendo hackers, é inevitável que nos venha a imagem: um rapaz branquelo, espinhas no rosto, moletom de capuz e longas horas diante do computador. Pizzas, refrigerantes, energéticos. O desvio de dinheiro pelo sistema Pix ocorrido na semana passada, com perdas de R$ 400 milhões ou mais, não envolveu o estereótipo. A ação foi profissional, feita por quem sabia exatamente o que fazia e, principalmente, limpa. Ninguém precisou forçar o acesso a nenhum sistema, senha alguma teve de ser adivinhada. As falhas de segurança, que certamente existiram, até aqui não parecem ter sido do Banco Central.

Para que o Pix funcione e possamos fazer transferências imediatas, saindo da minha conta e entrando na sua, é preciso que três componentes distintos funcionem. Primeiro, as Contas de Pagamentos Instantâneos, ou Contas PI. Depois, o SPI, Sistema de Pagamentos Instantâneos. Por fim, o DICT, Diretório de Identificadores de Contas Transacionais.

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Brics encara incoerências - Merval Pereira - O Globo -Eventuais acertos do grupo, como a ideia de negociar com suas moedas, perdem-se diante do acúmulo de incoerências e da defesa de ditaduras e invasões.

Inicialmente Bric, grupo que reunia Brasil, Rússia, Índia, China e ganhou o plural para receber a África do Sul (South Africa em inglês) nasceu da inventividade de Jim O'Neill, economista do Goldman Sachs que criou o acrônimo para identificar os países que mais cresceriam economicamente no futuro e entrariam no grupo dos mais desenvolvidos. Seriam “os tijolos” dessa nova configuração. Isso foi há 25 anos. Não aconteceu exatamente assim, mas não há dúvida de que três dos países originários (China, Brasil e Índia) estão entre as maiores economias do mundo e de que a Rússia continua como um dos mais influentes.

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As contradições internas do Brics - Míriam Leitão - O Globo - A ampliação do Brics elevou a contradição interna. O resultado foi um comunicado fraco, apesar de algumas boas falas de Lula

O presidente Lula falou em fim do uso de combustíveis fósseis, mesmo num grupo, o Brics, que tem produtores de petróleo e grandes emissores. Falou em igualdade de gênero e direitos reprodutivos da mulher, num bloco com integrantes que oficialmente discriminam mulheres, como os países árabes e o Irã. Apesar disto, essa cúpula ampliada mostrou que as contradições internas tornaram o comunicado mais fraco em diversos pontos fundamentais, como na reivindicação brasileira de ter um assento no Conselho de Segurança da ONU.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:37:00

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7 de julho de 2025

 

BRICS afirma que o Ocidente deve pagar pela transição energética do Sul global

 

 

 

Enquanto isso, o presidente Donald Trump ameaçou impor tarifas adicionais de 10% aos membros do BRICS e a qualquer país que faça negócios com eles, acusando-os de "políticas antiamericanas".

 

CLIQUE E LEIA A NOTÍCIA COMPLETA

 

O ataque de Donald Trump aos BRICS

 

por Tiago Nogara

 

 

As ameaças de Trump refletem não apenas a estratégia da política externa dos EUA, mas também o impacto das iniciativas BRICS em âmbito internacional

 

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Leia mais notícias e artigos no site

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 8 julho – 3ª. oblíqua

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens. Temperatura 11° / 19°

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8 de julho - Este é o Dia Nacional da Ciência  - Comemorado em 8 de julho, o Dia Nacional da Ciência foi estabelecido pelo Congresso nacional para incentivar a atividade científica no país. O Brasil é um país que conta com grandes cientistas em diversas áreas e, por isso, tem dado contribuições significativas ao desenvolvimento científico mundial. Mas, tanto o Governo quanto a iniciativa privada brasileira ainda investem menos do que deviam na área. A data comemorativa foi criada como um primeiro passo para pôr em destaque a ciência. Então, vamos aproveitar o dia 8 de julho para você entender melhor o que é essa atividade e descobrir sua importância. - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/0708---dia-nacional-da-ciencia.htm?cmpid=copiaecola

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

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Objetivos principais do BRICS , 39% da economia mundial – Fortalecimento da cooperação econômica, política e social, aumento da influência geopolítica do bloco e mudanças no modelo de governança global, condenação a políticas restritivas ao comércio global, papel ativo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e criação de um Banco de Reservas Financeiras, maior uso de moedas locais nas transações do bloco, defesa do multilateralismo

Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Top 15 em investimento estrangeiro, Vietnã reinventa socialismo e consolida protagonismo global  - LEIA MAIS em Diálogos do Sul

Brasil está virando paraíso fiscal de data centers, alerta especialista sobre plano de Haddad -  LEIA MAIS em Diálogos do Sul

Rota da Seda define relações no século 21 e o Brasil está fora-Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

(1248) ESPAÇO PLURAL - YouTubeDEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Quando os caixões vencem os berços – RED -https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

 

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

O presidente dos Estados Unidos ameaçou aplicar mais impostos sobre produtos importados do Japão, da Coreia do Sul e de mais 12 países. Líderes das nações dos BRICS reagiram contra a inclusão entre os alvos de sobretaxas americanas. Donald Trump criticou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e o Palácio do Planalto respondeu que o Brasil não aceita interferência de quem quer que seja. Trump reúne-se com Netanyahu na expectativa de construir nova trégua em Gaza, mas procuram lugares no mundo para realocar seus moradores, o que, se ocorrer, incorrerá em crime de guerra. Jantar na Casa Branca. Expulsão de palestinos, armas para Ucrânia e Nobel da Paz marcam encontro entre Trump e Netanyahu

 Brasil e China firmam parceria que prevê ferrovia ligando Atlântico e Pacífico

 E aumentaram os números de uma tragédia climática: passaram de cem as mortes nas enchentes do estado americano do Texas. Fluminense enfrenta Chelsea hoje, 16h.

NACIONAIS

Um policial militar de São Paulo matou um marceneiro que tinha acabado de sair do trabalho — um homem negro que se apressava para pegar o ônibus para casa. O primeiro semestre teve mais saques do que depósitos nas cadernetas de poupança. Edinho Silva, aliado de Lula no PT, moderado, defensor de aliança com o Centro, foi eleito o novo Presidente do Partido.

Hugo Motta distribui R$ 11 milhões extras para cada deputado direcionar em emendas de comissão- O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos, PB), distribuiu R$ 11 milhões extras para cada deputado direcionar em emendas de comissão destravada. 

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Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Opinião do dia - Karl Marx* (herança democrática)

“Finalmente, os comunistas trabalham pela união e pelo entendimento dos partidos democráticos de todos os países.”

*Karl Marx (1818-1883), “Manifesto Comunista”, Fevereiro, 1848. Boitempo Editorial, p.69. São Paulo, 2005.

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:54:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

COP30 corre risco de frustrar expectativas - O Globo - Reuniões preparatórias obtiveram consenso em alguns temas, mas resultados foram tidos como ‘mornos’

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Há uma luta de classes, e os ricos estão ganhando - Camila Rocha - Folha de S. Paulo - Os tais 10% da faixa proposta aos super-ricos brasileiros corresponde à faixa mais baixa dos contribuintes norte-americanos  - CONTINUAR LEITURA

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A crise atual: instituições constantes, incentivos variáveis - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo - A questão principal é por que a crise se agudizou agora se não houve mudança nas regras institucionais - CONTINUAR LEITURA

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Congresso mimado por penduricalhos - Lygia Maria - Folha de S. Paulo  - Dada a carência da população brasileira, além do serviço débil prestado pelo Legislativo, nada justifica a montanha de gastos  - CONTINUAR LEITURA

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Decisão marca inflexão na relação entre STF e Executivo - Maria Cristina Fernandes- Valor Econômico - Conciliação buscada pelo ministro, na verdade, ainda não apaziguou o embate, e o presidente Lula, no relato de um ministro, teria ficado desagradado com a decisão

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Este é o pior Congresso da história brasileira? - Bruno Carazza  - Valor Econômico  -Dados legislativos ajudam a investigar se a profecia de Ulysses Guimarães se cumpriu

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Os vários riscos da retórica do ‘nós contra eles’ - Sergio Lamucci - Valor Econômico - Estratégia pode dificultar o avanço da agenda da equipe econômica no parlamento, além de piorar a qualidade do debate sobre política fiscal e sobre a agenda para reduzir a injustiça tributária - CONTINUAR LEITURA

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Estado brasileiro não é grande nem pequeno, é desigual - Preto Zezé - O Globo - No Brasil, a cada R$ 1 de renúncia fiscal dado aos grandes, não há exigência proporcional de geração de empregos - CONTINUAR LEITURA

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No consultório da doutora IA – Fernando Gabeira - O Globo  - Se substituímos a força de trabalho humana pela máquina, quem responde pelos eventuais erros que ela possa cometer?  CONTINUAR LEITURA

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O fardo dos juízes de preto - Demétrio Magnoli - O Globo

Ao declarar a inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, o STF conferiu poderes censórios ilimitados às plataformas de redes sociais. De agora em diante, elas terão a obrigação de excluir postagens que poderiam, hipoteticamente, ser definidas como ilegais por um juiz.  - CONTINUAR LEITURA

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Justiça tributária ou populismo? - Carlos Pereira* - O Estado de S. Paulo - Guinada populista de Lula mira menos 2026 e mais a manutenção da hegemonia do PT sobre a esquerda

É uma máxima do jogo eleitoral: diante da perspectiva de derrota, radicaliza-se o discurso para fidelizar a base – mirando a próxima rodada. - CONTINUAR LEITURA

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PTB de Roberto Jeferson agora é Partido de Esquerda

Paulo Cappelli - METRÓPOLE

PTB que foi de Roberto Jefferson ressurge como partido de esquerda

Partido que já foi presidido por Roberto Jefferson, PTB é refundado como legenda de esquerda: “Volta às origens”, diz novo presidente

02/07/2025 02:00, atualizado 02/07/2025 10:25

Brasileiro (PTB), que já foi presidido por Roberto Jefferson, foi refundado como legenda de esquerda.

O novo presidente da sigla, Vivaldo Barboza, classifica a iniciativa como uma “volta às origens do trabalhismo”.

“O PTB presidido por Roberto Jefferson foi extinto quando se fundiu com o Patriota e deu origem ao PRD. Entramos em meio a esse vazio. O PTB vai voltar a ser um partido de esquerda e nacionalista”, informou Barboza à coluna. Ele se desfiliou do PSB.

Coleta de assinaturas

Para poder abrigar candidaturas nas urnas eletrônicas, contudo, o novo PTB precisará, antes, passar por processo de coleta de assinaturas.

“Já fizemos a parte inicial de cartório, Diário Oficial, autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora, estamos coletando assinaturas, que é uma fase difícil. Temos que ter um mínimo de 547 mil assinaturas”, disse o dirigente, que manterá a logomarca do partido.

Segundo Barboza, há deputados federais que demonstraram interesse em migrar para a sigla caso as assinaturas sejam atingidas.

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RIO GRANDE DO SUL – POA

Os deputados estaduais Valdeci Oliveira e Sofia Cavedon são os vencedores à disputa pela presidência do PT no Estado e disputarão  segundo turno. Chamou a atenção o grande número de candidatos, representando as diversas tendências internas ao Partido.

 

 

8 de julho de 2025
Edição reduzida, fechada às 7h. Assine para receber mais cedo a versão completa

Olá, gente! O repórter Tiago Medina apresenta os alertas da comunidade científica sobre o programa de desassoreamento de grandes rios anunciado pelo governo Leite. Sem eficácia contra novas inundações, a iniciativa pode colocar Porto Alegre em risco.

Matinal de hoje também fala da decisão contra a paridade nas eleições da UFRGS e do plano da prefeitura de repassar o Gasômetro reformado para a iniciativa privada.

Roger Lerina escreve sobre Pedaço de Mim, vencedor de três prêmios no Festival de Veneza.

Hoje à tarde, os assinantes dos planos Completo e Comunidade recebem em primeira mão a Newsletter do Juremir. Se você também gostaria de receber, considere assinar a matinal.

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Intensificada limpeza de valos e preparo de pastagem de inverno na região rural torrense- A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Pesca de Torres está direcionando seus esforços, entre junho e agosto, para a limpeza de valos, sangas e sistemas de escoamento em propriedades rurais, além da manutenção da infraestrutura pública

 TORRES: Iniciados preparativos para aguardada construção de Unidade Básica de Saúde na Praia Itapeva - A obra, financiada pelo governo federal com investimento de R$ 1.584.200,00 (R$ 1.58 milhão), está prevista para ser finalizada até agosto de 2026. Anúncio inicial dos recursos foi feito ainda durante o governo anterior, do ex-prefeito Carlos Souza

Conselho da Pessoa Idosa de Torres recebe prêmio nacional por programa implantado na cidade - Entidade também comemorou resultado da Conferência Municipal, realizada com participação de cerca de 200 pessoas

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO

20 marcas de azeite já foram alvo de proibição neste ano; confira lista

 Resultados promissores- Novo tratamento pode eliminar necessidade de insulina em diabéticos

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Trump diz haver “caça às bruxas” a Bolsonaro e Lula rejeita a interferência.

O ESP- Novo tarifaço de Trump inclui Japão, Coreia do Sul e mais 12 países. Taxas de importação vão de 25% a 40% e incluem aliados históricos

FSP – Trump defende Bolsonaro, critica ação no Supremo e ameaça BRICS. Lula reage, diz que não aceita interferência no Brasil e que o mundo não quer um “ imperador “.

ZH – Lula e outros líderes do BRICS rebatem ameaças dos EUA a países aliados do bloco

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS -

Energia limpa e porto projetam nova rota de crescimento no Litoral Norte?

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O Assunto g1 dia -O maior ataque hacker ao sistema financeiro brasileiro

O maior ataque hacker ao sistema financeiro brasileiro - O Assunto #1505 | O Assunto | G1

Mais de R$ 500 milhões. Este foi o valor desviado das chamadas contas de reserva do banco BMP em apenas duas horas e meia durante a madrugada da última quarta-feira (2). Hackers invadiram o sistema de empresas responsáveis por intermediar transferências entre bancos e fizeram o maior ataque do tipo ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Para explicar como este mega ataque foi feito, Natuza Nery conversa com Darlan Helder, repórter de tecnologia do g1, e com Ronaldo Lemos, cientista-chefe do Instituto Tecnologia e Sociedade (ITS) do Rio de Janeiro.

Darlan detalha como a ofensiva foi feita e as suspeitas que recaem sobre um técnico de TI da empresa de tecnologia B&M. Preso, ele confessou ter repassado para hackers sua senha para entrar no sistema sigiloso que conecta bancos ao PIX. Em troca, ele diz ter recebido R$ 15 mil. Foi com a senha dele que os criminosos conseguiram desviar milhões de reais – fontes da TV Globo estimam que a quantia pode chegar a R$ 800 milhões.

Depois, Ronaldo Lemos explica por que, ao mirar o “coração do sistema financeiro”, o ataque se tornou tão emblemático. Ronaldo avalia as brechas dos sistemas de segurança dos bancos e aponta o que pode ser feito para corrigir falhas. Para ele, é preciso a criação de um “alarme” para alertar quando transações suspeitas estão em curso.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: A responsabilização do Congresso na crise fiscal - 08/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast trata da responsabilização do Congresso na crise fiscal. Em meio a crise com governo, parlamentares elevam gastos, e debate sobre papel do Legislativo ganha força

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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

Brasil x Estados Unidos: Nossas Diferenças

O Brasil na Imprensa Internacional, viaCarmen Lícia Palazzo. Compartilho do post do Walmyr Buzatto. Importantíssimo!

"Notícia publicada no The Washington Post em 29/06/2025 pelo chefe do escritório do jornal no Rio de Janeiro. Fiz uma tradução rápida com os recursos da IA complementados pela IH (minha) e, ao final, orgulhoso de nosso SUS, só posso recomeçar ao jornal que pague melhor seu funcionário para este poder ter um carro melhor, caramba!

Para quem tem acesso ao WP, vale a pena ler os comentários dos leitores em inglês. Segue o link para a matéria original:

https://www.washingtonpost.com/.../brazil-health-care.../...

Consegui uma carona de ambulância, tomografia computadorizada e atendimento ao pronto-socorro no Brasil. Minha conta: US$0.

Enquanto Washington luta pelo acesso aos cuidados de saúde, a experiência de um jornalista do Washington Post em um hospital público no Brasil lançou luz sobre um sistema fundamentalmente diferente.

Por Terrence McCoy

PARATY, Brasil — Meu filho estava com febre alta, então minha esposa e eu decidimos encurtar nossas férias na praia e ir para casa, preocupados com a qualidade dos cuidados de saúde até agora do Rio de Janeiro. Arrumei nossas malas, dei uma última olhada na paisagem da costa e saí para carregar o carro.

Abri a tampa do porta-malas do nosso hatchback e comecei com aquele intrincado jogo de Tetris praticado por todos os pais de férias.

Eu tinha notado semanas antes que a ferrugem estava corroendo uma das vigas de suporte da tampa do porta-malas, mas não tinha pensado muito nisso - não, pelo menos, até que ela de repente quebrou e o peso total da porta caiu em mim.

Eu tropecei e agarrei minha cabeça, apenas percebendo o quanto eu havia me machucado quando olhei minha mão e vi que estava coberta de sangue. Havia mais nas minhas roupas e na chão embaixo. Eu caí no chão, gritei pela minha esposa e, de repente tonto, ouvi vozes abafadas começando a gritar para que alguém chamasse uma ambulância.

Mesmo depois de seis anos no Brasil como chefe do escritório do The Washington Post no Rio de Janeiro, confesso que um dos meus primeiros pensamentos foi teimosamente americano. Naquela tontura do momento, veio com clareza repentina: Quanto isso vai me custar?

Seis horas depois — depois de uma viagem de ambulância, tomografia computadorizada, raio-X do crânio e seis pontos na minha cabeça — eu tinha minha resposta: US$0.

Em um momento em que os cuidados de saúde continuam sendo uma das questões mais controversas em Washington — e o Escritório de Orçamento do Congresso estima que a nova lei orçamentária assinada pelo presidente Donald Trump poderia deixar mais milhões de americanos sem seguro — minha admissão inesperada em um hospital público brasileiro serviu como uma espécie de educação sobre um sistema fundamentalmente diferente.

Os cuidados de saúde são um direito básico no Brasil, consagrado na constituição. Cada um de seus 215 milhões de cidadãos — além de 2 milhões de residentes estrangeiros — tem direito a cuidados gratuitos no que se tornou o maior sistema de saúde pública do mundo.

O governo diz que o Sistema Único de Saúde — conhecido por todos aqui como SUS — conta com surpreendentes 2,8 bilhões de atendimentos por ano. Mais de 7 em cada 10 brasileiros dependem inteiramente disso, recebendo tudo, desde cuidados básicos até cirurgias complexas por conta do público.

O SUS está longe de ser perfeito. Os pacientes esperam em longas filas por cuidados especializados. Os legisladores o deixam subfinanciado. Os trabalhadores rotineiramente fazem greve. Ele balançou durante os piores dias da pandemia de coronavírus e os hospitais começaram a recusar pacientes, levando a cenas de desespero em todo o país e inflamando as divisões políticas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, um conservador de linha dura, tentou privatizar o sistema, mas rapidamente recuou após a reação pública, organizada sob a bandeira “Brasil precisa do SUS”. O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um esquerdista que há muito defende uma robusta rede de segurança social, desde então prometeu aliviar a pressão sobre o SUS com um novo pacote de financiamento.

“Não vamos deixar este programa falhar”, disse ele. “Porque os pobres precisam ser tratados como pessoas.”

Talvez porque eu estivesse mais confortável com um sistema mais semelhante ao dos Estados Unidos, minha família e eu sempre optamos pela rede privada de saúde do Brasil, onde os melhores hospitais rivalizam com qualquer coisa no mundo desenvolvido. Nosso filho nasceu e recebe seus cuidados pediátricos no sistema privado do Rio de Janeiro.

Então, naquela fatídica manhã de sexta-feira, quando a febre do meu filho aumentou nesta cidadezinha à beira-mar, onde o único hospital é público, ligamos para o pediatra dele e decidimos dirigir as quatro horas para casa. Mas a tampa do porta-malas tinha um plano diferente. Os socorristas pegaram meus sinais vitais, enfaixaram minha cabeça e me ajudaram a entrar em uma ambulância que havia sido despachada pelo Hospital Hugo Miranda. Lá fomos nós.

O contraste com o sistema americano foi imediatamente aparente — não pelo que a equipe do hospital pediu, mas pelo que eles não pediram. Ninguém perguntou sobre nossa cobertura de seguro. Ninguém sequer anotou meu número de identificação fiscal, que é solicitado aqui, mesmo ao pagar parquímetros ou comprar um tubo de pasta de dente.

Eu fui levado em uma cadeira de rodas de consultório em consultório. Primeiro, um canto onde recebi uma injeção de analgésico. Em seguida, uma sala apertada onde um médico injetou um anestésico local e fechou meu corte de seis centímetros com seis pontos. Em seguida, para a área de imagens onde foram feitos raios-X para certificar que a lesão era superficial. E, finalmente, para um centro adjacente, onde um exame de tomografia computadorizada foi realizado para verificar se não havia sangramento no cérebro.

Com o passar das horas, vi a diversidade do Brasil em exibição nos corredores do hospital. A população de Paraty é de apenas 47.000, mas a histórica cidade portuária serve como âncora regional para uma vasta dispersão de comunidades litorâneas. Muitas pessoas viajam de barco por enormes distâncias para chegar ao hospital. Na sexta-feira, eles se aglomeravam em áreas de espera e salas de exames ao lado da classe trabalhadora urbana e ricos de fora da cidade - a todos sendo garantido o mesmo nível de atendimento. Por 40 minutos enquanto esperava para receber os pontos, sentei-me quieto ao lado de um homem descalço com apenas um olho.

No início da tarde, fui chamado de volta para ver o médico que havia realizado minha recepção. Ela aconselhou o descanso, prescreveu analgésicos e antibióticos e me mandou embora.

Mas enquanto eu estava melhorando, a febre do meu filho chegou a 40 graus. Também procuramos tratamento para ele no mesmo Hospital Hugo Miranda, que o admitiu imediatamente; depois de uma hora de espera, seu nome foi chamado.

Dez minutos com um pediatra era tudo o que precisávamos para um diagnóstico: amigdalite.

A pediatra prescreveu antibióticos e Tylenol para reduzir a febre, depois chamou o próximo paciente em sua lista.

A conta do hospital do meu filho era a mesma que a minha: US$0."

 

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Opinião do dia - Karl Marx* (herança democrática)

“Finalmente, os comunistas trabalham pela união e pelo entendimento dos partidos democráticos de todos os países.”

*Karl Marx (1818-1883), “Manifesto Comunista”, Fevereiro, 1848. Boitempo Editorial, p.69. São Paulo, 2005.

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:54:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

COP30 corre risco de frustrar expectativas - O Globo - Reuniões preparatórias obtiveram consenso em alguns temas, mas resultados foram tidos como ‘mornos’

São pouco promissoras as perspectivas para a Conferência do Clima da ONU, a COP30, agendada para novembro em Belém. Ainda é possível reagir, mas vai se estreitando o tempo para que a conferência se torne um marco com consequências. É grande o risco de ela frustrar as expectativas.

A comunidade internacional tem seguido um roteiro atribulado desde o Acordo de Paris, que assumiu em 2015 o compromisso de evitar alta de mais de 2°C na temperatura global em relação aos níveis anteriores à Revolução Industrial — e, de preferência, inferior a 1,5°C. Desde então, tem havido mais desencontro do que acordo sobre aspectos cruciais relacionados ao objetivo de conter o aquecimento do planeta, causa de desastres climáticos com consequências negativas nos planos social e econômico.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:53:00 Nenhum comentário:  

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Há uma luta de classes, e os ricos estão ganhando - Camila Rocha - Folha de S. Paulo - Os tais 10% da faixa proposta aos super-ricos brasileiros corresponde à faixa mais baixa dos contribuintes norte-americanos

Warren Buffett é o quinto homem mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 166 bilhões, quase R$ 1 trilhão. No dia 26 de novembro de 2006, o escritor e comentarista político Ben Stein escreveu uma coluna para o The New York Times sobre uma conversa que teve com Buffett sobre algo que preocupava o bilionário: o sistema tributário.

Nos Estados Unidos, há um sistema progressivo de taxação. As faixas variam de 10% a 37%. Em 2025, por exemplo, quem ganhar até pouco menos de US$ 12 mil anuais irá pagar 10%. Quem ganhar mais de US$ 626 mil anuais está na faixa mais alta de contribuição, 37%.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:52:00 Nenhum comentário:  

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A crise atual: instituições constantes, incentivos variáveis - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo - A questão principal é por que a crise se agudizou agora se não houve mudança nas regras institucionais

Há duas posições rivais na interpretação da atual crise nas relações Executivo-Legislativo. A primeira sustenta que o presidencialismo de coalizão se esgotou e perdeu sua funcionalidade devido ao enfraquecimento do Executivo. O resultado é a fragmentação da coalizão de apoio ao Executivo, incapacitando-o de implementar sua agenda. Esta dinâmica é vista como produto de uma usurpação de poderes do Executivo progressista pelo Legislativo conservador.

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Congresso mimado por penduricalhos - Lygia Maria - Folha de S. Paulo  - Dada a carência da população brasileira, além do serviço débil prestado pelo Legislativo, nada justifica a montanha de gastos

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi criticada nas redes sociais por contratar maquiadores como assessores parlamentares. Na Justiça, uma juíza federal deu 20 dias para que ela explique a contratação de uma empresa de segurança que possuiria atuação e registro nebulosos.

Hilton se diz 
perseguida por ser trans, o que não passa de ad hominem. Escrutinar o uso de dinheiro público é função básica da imprensa, e o mau uso desse dinheiro por políticos no Brasil é histórico, independentemente de identidade de gênero ou partido.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:44:00 Nenhum comentário:  

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Decisão marca inflexão na relação entre STF e Executivo - Maria Cristina Fernandes- Valor Econômico - Conciliação buscada pelo ministro, na verdade, ainda não apaziguou o embate, e o presidente Lula, no relato de um ministro, teria ficado desagradado com a decisão

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender ambos os decretos, o do Congresso e o do Executivo, na disputa do IOF revelou um ponto de inflexão na relação entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal. A invalidação dos decretos tira a bola de campo de um jogo em que os dois times estão em guerra, mas, na prática, suspende os efeitos da majoração do imposto. A conciliação buscada pelo ministro, na verdade, ainda não apaziguou o embate, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no relato de um ministro, teria ficado desagradado com a decisão.

A mensagem no X do ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, registra o acolhimento, pelo ministro, da tese da separação dos Poderes contida na ação governista que pediu a suspensão do decreto legislativo do Congresso, mas a declaração do presidente da Câmara de que a decisão de Moraes está em sintonia com a Casa não deixa dúvida de que Hugo Motta (Republicanos-PB) faturou esta decisão como uma vitória, que, de fato, ocorreu.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:37:00 Nenhum comentário:  

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Este é o pior Congresso da história brasileira? - Bruno Carazza  - Valor Econômico  -Dados legislativos ajudam a investigar se a profecia de Ulysses Guimarães se cumpriu

“Está achando ruim este Congresso? Então espera o próximo: será pior. E pior, e pior” A frase, atribuída a Ulysses Guimarães (1916-1992), teria sido dita ao final da Assembleia Nacional Constituinte, presidida por ele.

O “Senhor Diretas” tinha visão. Deputado federal por onze mandatos consecutivos e presidente da Câmara em três ocasiões (1956-1958, 1985-1987 e 1987-1989), doutor Ulysses já antevia ao que levaria o sistema eleitoral previsto na nova Constituição.

Nos últimos anos, com a intensificação das crises entre os Poderes, o vaticínio de Ulysses vem sendo repetido.

Em parte, essa sensação pode estar associada a uma mudança geracional e, como decorrência, também a um novo estilo de se fazer política no Brasil.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:25:00 Nenhum comentário:  

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Os vários riscos da retórica do ‘nós contra eles’ - Sergio Lamucci - Valor Econômico - Estratégia pode dificultar o avanço da agenda da equipe econômica no parlamento, além de piorar a qualidade do debate sobre política fiscal e sobre a agenda para reduzir a injustiça tributária -

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Estado brasileiro não é grande nem pequeno, é desigual - Preto Zezé - O Globo - No Brasil, a cada R$ 1 de renúncia fiscal dado aos grandes, não há exigência proporcional de geração de empregos

Há quem defenda um “Estado mínimo” para justificar cortes de serviços e direitos sociais. Curiosamente, essa visão raramente se aplica aos grandes grupos econômicos, que continuam sendo generosamente amparados por isenções, subsídios e desonerações bilionárias. Para os pequenos e médios empresários — especialmente aqueles que empreendem nas favelas e periferias —, sobram burocracia e crédito caro, e falta apoio. É uma contradição que mostra o verdadeiro problema do Estado brasileiro: ele não é grande nem pequeno — é desigual.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:12:00 Nenhum comentário:  

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No consultório da doutora IA – Fernando Gabeira - O Globo  - Se substituímos a força de trabalho humana pela máquina, quem responde pelos eventuais erros que ela possa cometer?

Desde o tempo do Google, costumo consultar a plataforma a qualquer pequena doença, incômodo físico ou ziquizira. Com o advento da inteligência artificial, as consultas se tornaram mais frequentes. As respostas, copiosas, oferecem mais dados, indicam novos exames, novos caminhos de pesquisa. Na aparência, um superconsultório médico.

Em contato com a médica Adrienne Moreno, que me atende já há alguns anos, comentei o desempenho da inteligência artificial e ouvi o que, de certa forma, desconfiava: as coisas não são tão positivas quanto parecem. Na opinião dela, o uso dessas consultas sem treinamento especial traz vários perigos, mesmo para os médicos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:05:00 Nenhum comentário:  

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O fardo dos juízes de preto - Demétrio Magnoli - O Globo

Ao declarar a inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, o STF conferiu poderes censórios ilimitados às plataformas de redes sociais. De agora em diante, elas terão a obrigação de excluir postagens que poderiam, hipoteticamente, ser definidas como ilegais por um juiz. Os juízes de capa preta imaginam-se regulando a liberdade de expressão de milhões de brasileiros. De fato, terceirizam a robôs decisões delicadas sobre crimes de palavra.

Um trecho do voto de Cármen Lúcia esclarece o argumento dos oito juízes que formaram a maioria:

— A censura é proibida constitucionalmente, mas não se pode permitir que nós estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos. Soberano é o Brasil, soberano é o direito brasileiro.

Os cidadãos são, então, “pequenos tiranos” — bárbaros ou crianças irresponsáveis. Cabe ao “direito brasileiro” — ao soberano STF — conter a massa ignara, restaurando o primado da civilização.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:59:00 Nenhum comentário:  

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Justiça tributária ou populismo? - Carlos Pereira* - O Estado de S. Paulo - Guinada populista de Lula mira menos 2026 e mais a manutenção da hegemonia do PT sobre a esquerda

É uma máxima do jogo eleitoral: diante da perspectiva de derrota, radicaliza-se o discurso para fidelizar a base – mirando a próxima rodada.

A guinada à esquerda de Lula, reeditando a narrativa “ricos contra pobres”, sinaliza que o PT já considera difícil vencer em 2026. Mais que estratégia para vencer, parece tentativa de manter o PT como protagonista da esquerda. Para vencer, Lula teria que repetir a tática de 2022: moderar o discurso e buscar votos no centro. Mas isso colocaria em risco o domínio do PT sobre o campo progressista no caso de derrota.

O lema é claro: entrega-se o Planalto para salvar a hegemonia do PT.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:47:00 Nenhum comentário:  

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Boletim jornalístico da Cultural FM Torres e Brasil Progressista TV / BPRV

You Tube e Face Book – Dia 7 julho – 2ª. compacta

Assista, recomende, siga  www.culturalfm875.com

Um programa da CULTURAL FM  com o apoio cultural

MOVIMENTO TORRES ALÉM VERANEIO, empenhado na construção da CASA MUNICIPAL DE CULTURA DE TORRES

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

A previsão do tempo para segunda-feira é de Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens. Temperatura entre

10°/19°

 

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ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

Vídeos em destaque :

Cinema -PIAUI- leia aqui.- “Vou virar a minha fala” - No site da piauí, o cineasta Eduardo Escorel escreve sobre o documentário Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, que conta a jornada de Sueli Maxakali em busca de seu pai, Luiz Kaiowá

 

 

 

Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

O que é ser brasileiro? BandNews jul/25 - (1245) O Que É Ser Brasileiro? #19 | Joildo - Comunicação nas favelas, inovação e superação de desafios - YouTube

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL – YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL  

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ  

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

 

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, baseada em fatos verdadeiros e defesa de princípios da Constituição e dos Direitos Humanos como fundamentos da democracia. A emissora que tem a    cultura em primeiro lugar e que se constitui como lugar de fala da comunidade torrense. Lugar de fala" é a posição em que cada um se coloca no mundo, intencionalmente, por escolha. Sem nenhum determinismo de nascimento, de raça, de gênero, de nacionalidade ou seja lá o que for.

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NOTÍCIAS  DO DIA – Cultural FM – Torres RS    2025

INTERNACIONAIS

A Rússia fez o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra. E, na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a vitória de 2 a 1 sobre o Al-Hilal classificou o Fluminense para as semifinais. Brasil reivindica ilha submersa no Atlântico do tamanho da Espanha rica em 'minerais do futuro'; entenda. Trump anuncia tarifa adicional de 10% para 'qualquer país que se alinhar às políticas do Brics'.


Tarifaço de Trump: 5 dos 10 itens mais vendidos do Brasil para os EUA tiveram queda com as tarifas. Demanda reduzida e a maior concorrência com outros países também prejudicaram as exportações brasileiras de parte dos produtos. Número geral, porém, é positivo e foi recorde em maio.
Sobe para 82 número de mortos, sendo 28 crianças, por enchentes no Texas; resgate continua em meio a previsão de mais chuva

A COLOMBIA ensina o caminho - TV DIÁLOGOS DO SUL GLOBAL - 🎙️ Redação DSG | Petro enfrenta o Congresso e inspira Lula? - YouTube 

Brigado com Trump, Musk anuncia criação de 'Partido da América' e diz que 'não será difícil' rivalizar com republicanos e democratas - Anúncio ocorre após aprovação pelo Congresso dos EUA de megapacote tributário e orçamentário de Trump, criticado por Elon Musk. O presidente dos EUA chamou o anúncio de 'ridículo'.

A sequência de erros graves que fez um navio dos EUA abater um avião de passageiros do Irã em 1988 - 65 crianças estavam na lista de 290 mortos. Americanos aceitaram indenizar famílias, mas nunca pediram desculpas formais.

'Demissão silenciosa': por que até os japoneses estão fazendo só o mínimo no trabalho? - Movimento no qual profissionais fazem o mínimo possível no emprego encontra terreno fértil no país que era sinônimo de trabalho árduo. Japoneses não querem mais sacrificar vida pessoal pela carreira.

 

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NACIONAIS

Foram suspensas as decisões sobre o aumento do IOF. O ministro do STF Alexandre de Moraes convocou uma audiência de conciliação entre governo e Congresso. Um homem preso em São Paulo confessou ter facilitado o ataque hacker à empresa que conecta bancos ao sistema Pix. Juliana Marins foi enterrada em Niterói, 13 dias depois da queda num vulcão na Indonésia. O Rio Uruguai voltou a subir no Rio Grande do Sul. Bairros centrais de Manaus sofrem com a subida do rio Negro.

Sem regras federais de fiscalização, pilhas de rejeito de mineração substituem barragens e avançam pelo país- Após as tragédias de Mariana e Brumadinho, mineradoras têm priorizado opção com menor potencial de dano em vez das tradicionais barragens. Em dezembro, montanha de rejeitos desmoronou em MG e tirou mais de 250 pessoas de casa. Governo federal prevê regulamentação da prática até 2026.

Aeronáutica intercepta 3 aviões, detecta 81 drones e proíbe que 170 levantem voo; entenda a restrição do espaço aéreo no Brics

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Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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Índice  domingo, 6 de julho de 2025

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Cúpula consolida Brics como veículo do poder da China- O Globo - Expansão do bloco tem se dado em direção à Ásia, ampliando esfera de influência chinesa

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País a reiventar - Merval Pereira - O Globo - Estamos chegando a um ponto de saturação em que provavelmente o próximo presidente encontrará condições propícias para enfrentar uma reforma administrativa de verdade, que coloque as finanças públicas nos trilhos

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Quem é radical e onde mora o perigo - Míriam Leitão - O Globo  = Na visão da oposição, o governo ir ao STF sobre o IOF é um ato radical. Já a ameaça golpista contra o Supremo não provoca reação alguma   CONTINUAR LEITURA

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Motta encurralou Lula, porém, sofreu desgaste irreversível de imagem - Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense - O presidente da Câmara foi demonizado, não teve musculatura para enfrentar um adversário carismático e cascudo como Lula, que já disputou sete campanhas presidenciais   CONTINUAR LEITURA

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Pastor de palanque - Bernardo Mello Franco  - O Globo  Silas Malafaia não gostou de “Apocalipse nos trópicos”, o novo documentário de Petra Costa. Convidado para uma sessão especial na quinta-feira, o pastor saiu aos berros da sala de cinema. Deve ter se irritado com a própria performance diante das câmeras.  CONTINUAR LEITURA

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Prouni revela mais uma estatística do atraso - Elio Gaspari -  Globo

O Ministério da Educação divulgou a lista de ofertas de 211 mil bolsas de estudo do Prouni em faculdades particulares. Encabeçam a relação os cursos de Administração (13,8 mil vagas), Direito (13,2 mil), Pedagogia (11,3 mil) e Educação Física (9 mil).

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O esporte sem grandeza de Trump – Dorrit Harazim - O Globo  O presidente prefere a pancadaria crua de uma luta de MMA, é incapaz de compreender essência do esporte olímpico    CONTINUAR LEITURA

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O lento avanço da razão sobre as tribos - Claudio de Moura Castro - O Estado de S. Paulo

Qualquer imbecilidade pode virar uma crença grupal, como eram as superstições na Idade Média. E como naquela época, não se sabe lidar com o contraditório   CONTINUAR LEITURA

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O fantasma de Trump sobre os Brics - Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo - O que se espera de Lula nos Brics: pragmatismo, equilíbrio e discurso lido, sem improvisos

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Pacote fiscal lança EUA no imprevisível - Lourival Sant’Anna - O Estado de S. Paulo Se frustrassem Donald Trump, republicanos poderiam nem sair candidatos em 2026

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É fraude, é roubo, é a falta de segurança - Celso Ming = O Estado de S. Paulo

As pessoas sentem medo por falta de segurança. É fator que explica a origem do estado, como ensinou Thomas Hobbes. Quando não oferece segurança aos membros da tribo ou aos cidadãos dos seus países, o estado entra em crise.  CONTINUAR LEITURA

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O sequestro da democracia brasileira: o plano Safra - Fernando Horta - Brasil 247 A mudança de posição do governo é sempre bem-vinda. Antes tarde do que mais tarde, entendemos que em sistemas polarizados ganha quem for mais para os extremos

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Cinismo institucional e a perpetuação da desigualdade no Brasil - Florestan Fernandes Jr,

PensarPiaui - Para Hugo Motta e seus aliados da extrema-direita, o problema não é a desigualdade brutal que marca nosso país, mas sim qualquer tentativa de enfrentá-la?

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A culpa da crise entre o Planalto e o Congresso é de Lula? - Celso Rocha de Barros - Folha de S. Paulo  - Presidencialismo de coalizão parou de funcionar sem coalizão com emendas e com crise de identidade do centrão  CONTINUAR LEITURA

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A política cede lugar ao Supremo – Dora Kramer - Folha de S. Paulo  - Fracassam os políticos quando não conseguem resolver suas questões na seara da delegação popular

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A negação ativa do horror - Muniz Sodré  - Folha de S. Paulo  É um mecanismo de defesa, individual ou coletivo, em geral por cinismo ou perturbação mental profunda

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Lugares implacáveis - Hélio Schwartsman   Folha de S. Paulo   -- Livro de acadêmico de Chicago esmiúça facetas menos conhecidas da violência por armas de fogo nos EUA

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A TERRA É REDONDA = aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  - Pesquise os títulos aqui.

O companheiro Oscar Ferreira - Por FLAVIO AGUIAR: Restaram os livros esquecidos em bibliotecas andinas, as palavras sussurradas contra o vento da história e o fulgor nos olhos de um morto que a ditadura não apagou. Oscar Ferreira voou, enfim — não como o pardal que salvou na infância, mas como um pássaro que ainda assombra os céus da América

Na próxima vez em que encontrar um poeta - Por URARIANO MOTA: Na próxima vez em que encontrar um poeta, lembre-se: ele não é um monumento, mas um incêndio. Suas chamas não iluminam salões — consomem-se no ar, deixando apenas o cheiro de enxofre e mel. E quando ele se for, você sentirá falta até de suas cinzas

Populismos divergentes - Por EMMANUEL TODD: O que emerge nos EUA e na Europa não é um populismo monolítico, mas um arquipélago de revoltas nacionais — cada uma moldada por traumas próprios e ilusões coletivas. Se o século XX foi a era das ideologias universais, o XXI é o tempo da desintegração: onde até as derrotas são solitárias

Distopia como instrumento de contenção - Por GUSTAVO GABRIEL GARCIA: A indústria cultural utiliza narrativas distópicas para promover o medo e a paralisia crítica, sugerindo que é melhor manter o status quo do que arriscar mudanças. Assim, apesar da opressão global, ainda não emergiu um movimento de contestação ao modelo de gestão da vida baseado do capital

A política, antes de tudo, é conflito = Por ANA CAROLINA DE BELLO BUSINARO: A esperança de que a governabilidade virá apenas pela compostura é uma ilusão que esteriliza qualquer vocação transformadora mantendo o status quo. Afinal, governar em tempos de tensão social não é escolher entre paz e guerra, mas decidir de que lado do embate histórico se está

A crise de representação do herói - Por LÁZARO VASCONCELOS OLIVEIRA: Se o herói clássico sucumbiu à espetacularização do real, talvez a saída não esteja na busca por novos mitos, mas na desconstrução da própria ideia de heroísmo. Afinal, em um mundo onde a política se dissolve em algoritmos e a revolução se reduz a hashtags, o verdadeiro ato de coragem pode ser recusar-se a representar qualquer papel

Conexões para um mundo sem rumo - Por JOSÉ CASTILHO MARQUES NETO: Num mundo à deriva, onde elites apostam na desumanização, a leitura persiste como ato revolucionário: cada livro aberto em La Carcova ou nas prisões brasileiras é um tijolo arrancado do muro da barbárie. A paisagem que nos salvará será feita de estantes

O império universal e seus antípodas = Por MARCOS DEL ROIO: Trecho da introdução doa autor ao livro recém-lançado

Brasil, campeão mundial da usura e da desigualdade = Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.: A usura como política de Estado não é técnica – é opção política. Enquanto o Brasil liderar rankings de desigualdade e juros reais, seguirá refém de um sistema que transfere riqueza do trabalho para o capital, do público para o privado, do futuro para o presente

BRICS Arts Association = Por SERGIO COHN: Em tempos de hegemonias desafiadas, a arte do Sul Global não pede licença: escreve seu próprio roteiro. A BRICS Arts Association é mais que uma plataforma — é um manifesto de reinvenção, onde a amizade vira alicerce e a cultura, um ato político de liberdade

Mulheres matemáticas no Brasil = Por CHRISTINA BRECH & MANUELA DA SILVA SOUZA: Revisitar as lutas, contribuições e avanços promovidos por mulheres na Matemática no Brasil ao longo dos últimos 10 anos nos dá uma compreensão do quão longa e desafiadora é a nossa jornada na direção de uma comunidade matemática verdadeiramente justa

Homens ou deuses? - Por WAGNER PIRES: O pior Congresso da história é um clube de ricos, fazendeiros, e extremistas tanto religiosos quanto de direita, cujo apreço à democracia é nulo

RIO GRANDE DO SUL – POA MATINAL

 

TORRES E REGIÃO

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Debate Plural HOJE NA CULTURAL – 14H – O porto Não! Acompanhe na RED e Cultural Torres www.culturalfm.com.br

INTERESSE PÚBLICO

O que é câncer de pâncreas, que acometeu Edu Guedes; conheça sintomas e tratamentos- Tumor é um dos mais agressivos entre os tipos de câncer; diagnóstico precoce é raro, mas pode salvar vidas.

Noites mal dormidas? Conheça hábitos que sabotam seu descanso. Vitamina D: veja benefícios, sintomas da falta e como repor

Neurologista com PHD em Harvad: “Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer” - Estado de Minas - Em foco https://share.google/50FrBEEODTpu8e7FD

Capas dos grandes jornais do centro do país e POA

O GLOBO – Sem reformas, gastos com Previdência e BPC subirá a R$

O ESP – Cúpula do BRICS condena ataques ao Irã , pede saída de Israel de Gaza e poupa Rússia. Grupo evitou confrontar com Estados Unidos

FSP – Decisão do STF para driblar o arcabouço limita gasto do Judiciário. Tribunal e outros órgãos terá que cortar R$ 1,5 bilhão

ZH – Cresce violência contra médicos e enfermeiros no RS. Foram 38 mil  Boletins de Ocorrência entre 2013 e 2024

JORNAL DO COMÉRCIO POA

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https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

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O Assunto g1 dia - Sessão de terapia: com robôs

Sessão de terapia: com robôs - O Assunto #1504 | O Assunto | G1

Um levantamento recente de uma revista de Harvard mostra que está em alta a busca para aconselhamento terapêutico ou mesmo para simular sessões de terapia em chatbots. Esse tipo de interação está na primeira posição do ranking de como as pessoas estão usando a IA, segundo o estudo da revista.

Para entender como o uso da inteligência artificial para fins terapêuticos avança em um campo que parecia fora do seu alcance, Natuza Nery conversa com Paulo Beer, doutor em psicologia social, professor convidado da USP e do Instituto Gerar de Psicanálise. Paulo explica como “uma tempestade perfeita” estimula o uso de inteligência artificial por pessoas com questões relacionadas à saúde mental. Ele avalia que as terapias tradicionais, feitas com profissionais humanos, são as únicas capazes de fazer o paciente refletir, de fato, sobre suas dores e angústias.

Depois, a conversa é com Ilana Pinsky, autora do livro "Saúde Emocional: como não pirar em tempos instáveis" e colunista da revista Veja. Ilana, que foi professora da Unifesp e da Universidade de Columbia (EUA), fala sobre os resultados de um estudo feito com aproximadamente 200 pessoas que foram expostas a chatbots treinados para uso terapêutico.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast discute rumos da esquerda no mundo - Folha - 07/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast discute perspectivas para a esquerda que pende mais à esquerda. Lula aposta em discurso de justiça tributária, socialista Mamdani triunfa em prévias de NY e Chile terá candidata comunista

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Editorial  Cultural FM Torres RS -  www.culturalfm875.com

A Federação Israelita de São Paulo divulgou, ontem, uma severa nota de condenação a Lula pelas suas palavras na reunião do BRICS 2025, no Rio de Janeiro, quando, renovou sua convicção de que há, sim, um genocídio em Gaza. domingo, 6 de julho de 2025. Esta Federação, entretanto, esqueceu que não só Lula, mas grande parte da Mídia, de analistas e atores públicos, os quais também se referem aos atos de Israel em Gaza como genocídio. Eis, abaixo, como Dorrit Harazin, que creio ser judia, e Moniz Sodré, tratam o assunto. Finalmente, na mesma reunião do Brics, citada, a Mensagem Final do encontro, também condenou Israel e pediu a retirada deste país em Gaza, reiterando a decisão da ONU, em 1948, da criação de dois Estados na região, Israel e Palestina:

“A negação ativa do horror - Muniz Sodré

Folha de S. Paulo

É um mecanismo de defesa, individual ou coletivo, em geral por cinismo ou perturbação mental profunda

Negação ativa é o que ocorre quando diante de um fato claro e simples, uma evidência, o sujeito finge que não vê, para aplacar a consciência. É um mecanismo de defesa, individual ou coletivo, em geral por cinismo ou perturbação mental profunda. Aplica-se bem à indiferença generalizada a uma postagem do famoso produtor de televisão israelense Elad Barashi: "Não consigo entender as pessoas aqui no Estado de Israel que não querem encher Gaza com chuveiros de gás... ou vagões de trem... e acabar com essa história! Que haja um Holocausto em Gaza!" (5/5/2025).

"O horror, o horror", balbuciaria o atormentado Kurtz de "Coração das Trevas" (Joseph Conrad). Mas houve reação da mídia internacional à gravidade dessa linguagem. Embora muitos cidadãos israelenses reajam a isso, os círculos oficiais não criticaram os comentários de Barashi, que pertence à TV Canal 14, porta-voz de ultradireita do premier Netanyahu. Entre nós, o destaque ao fato deveu-se apenas à forte voz semanal da jornalista Dorrit Harazim.

Tão grave quanto naturalizar o horror é a negação ativa por parte de vozes públicas. Disso não está isenta a grande imprensa, focada na "objetividade" da contagem dos mortos na represália da máquina de morte de Netanyahu ao pogrom terrorista do Hamas.

Entre nós, um paralelo chocante é a espetacularização jornalística da Marcha para Jesus, em que o governador e o prefeito de São Paulo desfilaram enrolados nas bandeiras de Israel. Aos leigos em religião, muitos, cabem dúvidas sobre a pertinência desse estandarte no evento. O judaísmo não cultua Jesus, e deve ter havido confusão entre israelenses e os hebreus das Escrituras. Mesmo esses não tinham Jesus nem bandeira, muito menos aquela que a polícia remove à força dos bairros da zona norte do Rio agrupados por traficantes como Complexo de Israel, onde matadores formam o Bonde de Jesus.

Não se trata da mesma divindade venerável da Hebreia. A menos que as identificações remontem às passagens do Velho Testamento, em que o combativo Davi, divina escolha para governar a nação de Israel e Judá, se mostrava crudelíssimo para com os inimigos, filisteus ou amalequitas, quase todos exterminados, mulheres, crianças até o gado. Nesse caso, a inflexibilidade bíblica explica a retórica genocida de Barashi: "Gaza merece a morte. Os 2,6 milhões de terroristas em Gaza merecem a morte! Homens, mulheres e crianças, de todas as formas possíveis (...) Sem medo, sem hesitação, simplesmente espatifar, erradicar, massacrar, demolir, desmoronar, esmagar, estilhaçar". Edward Said, o grande intelectual da causa palestina, se espantaria: ele reconhecia e abominava a Shoah, o holocausto dos judeus.

Esse terror passa ao largo do pacifismo da marcha. Mas por que marchar, perguntaria o leigo, se Jesus caminhava a passos crísticos com seus seguidores? Sem resposta cívico-militar: o argumento impositivo seriam os 590 milhões injetados no comércio pelo evento, na mesma semana do aumento das isenções tributárias às igrejas. Algo contraposto ao Evangelho (Lucas, 6:13), de que não se pode servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon (demônio bíblico das finanças). Disso não sabe ou esqueceu o governador em sua retórica teocrática. Aliás, também esqueceu em casa o boné de Trump.”

 

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Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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Índice domingo, 6 de julho de 2025

Opinião do dia – Karl Marx*

“Toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que levam a teoria para o misticismo encontram a sua solução racional na práxis humana e na compreensão dessa práxis.”

*Karl Marx (1818-1883), Teses sobre Feuerbach (1845)

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:07:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Cúpula consolida Brics como veículo do poder da China- O Globo - Expansão do bloco tem se dado em direção à Ásia, ampliando esfera de influência chinesa

A cúpula do Brics, que ocorre hoje e amanhã no Rio, tende a consagrar o viés antiocidental que acompanha o bloco desde a criação por Brasil, Rússia, Índia e China, em 2009. A ausência de Xi Jinping em nada muda o uso que os chineses têm feito dele como veículo e plataforma para exercer liderança sobre outros países, em contraponto a americanos e europeus. Sinal disso tem sido a contínua expansão do Brics na Ásia, ampliando a esfera de influência chinesa. Xi — representado pelo primeiro-ministro Li Qiang — não precisa estar no Rio para que o Brics continue a ser útil a Pequim.

Depois do acréscimo do “s”, com a entrada da África do Sul em 2011, o Brics foi ampliado em 2024, com a chegada de Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, afastando-se das pretensões de defender as liberdades e valores democráticos. Em janeiro, a Indonésia também aderiu ao bloco. Malásia, Tailândia e Vietnã acabam de decidir tornar-se associados, primeiro passo para ser membros titulares. O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) é fator de atração no Sudeste Asiático, assim como o mecanismo que oferece a bancos centrais do bloco acesso a fundos de emergência.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:06:00 Nenhum comentário:  

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País a reiventar - Merval Pereira - O Globo - Estamos chegando a um ponto de saturação em que provavelmente o próximo presidente encontrará condições propícias para enfrentar uma reforma administrativa de verdade, que coloque as finanças públicas nos trilhos

Ir para a cadeia é o maior temor de Bolsonaro. Fará tudo para negociar uma prisão domiciliar, e mesmo sabedor de que um indulto presidencial não o tornará elegível, quer ser livre para poder continuar fazendo política. Do ponto de vista jurídico, o futuro presidente da República, a ser eleito ano que vem, não perderá nada indultando-o, pois não poderá se candidatar tão cedo. Como, para ser indultado, o candidato que apoiar precisa vencer a eleição, é provável que Bolsonaro já tenha se convencido de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o melhor candidato da direita que se pode encontrar.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:04:00 Nenhum comentário:  

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Quem é radical e onde mora o perigo - Míriam Leitão - O Globo  = Na visão da oposição, o governo ir ao STF sobre o IOF é um ato radical. Já a ameaça golpista contra o Supremo não provoca reação alguma

Há quase dois meses, o senador Flávio Bolsonaro avisou ao país que o bolsonarismo ainda pensa em golpe de Estado. Ele foi enfático ao dizer que o grupo só dará apoio ao candidato que se comprometer a impor ao STF a aceitação do indulto ao seu pai. Quando as repórteres que fizeram a entrevista perguntaram como seria essa imposição ao Supremo, o senador não deixou dúvidas: “a gente está falando do uso da força”. Passaram-se as semanas, desde o domingo 15 de junho, e não houve repúdio de qualquer político da direita a essa fala. O mais cotado dos pré-candidatos conservadores, o governador Tarcísio de Freitas, não apenas silenciou como apareceu em palanques com o ex-presidente depois disso. Dos outros também, o mesmo silêncio.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:59:00 Nenhum comentário:  

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Motta encurralou Lula, porém, sofreu desgaste irreversível de imagem - Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense - O presidente da Câmara foi demonizado, não teve musculatura para enfrentar um adversário carismático e cascudo como Lula, que já disputou sete campanhas presidenciais

Nos meios sindicais, a expressão “chumbo trocado não dói” é um jargão que sinaliza a disposição de diálogo depois de uma acirrada disputa entre as partes. No Congresso, onde não existe o interesse comum classista, não é bem assim que coisa funciona: dói e deixa ressentimentos que vão comprometer os entendimentos entre as partes e gerar desconfianças insuperáveis.

É mais ou menos o que aconteceu entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que derrubou o decreto que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e submeteu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma derrota acachapante no Congresso.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:56:00 Nenhum comentário:  

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Pastor de palanque - Bernardo Mello Franco  - O Globo  Silas Malafaia não gostou de “Apocalipse nos trópicos”, o novo documentário de Petra Costa. Convidado para uma sessão especial na quinta-feira, o pastor saiu aos berros da sala de cinema. Deve ter se irritado com a própria performance diante das câmeras.

O filme mostra como o crescimento dos evangélicos e a ascensão de pastores fundamentalistas influenciaram a política brasileira na última década. Personagem desses tempos estranhos, Malafaia não se constrange em usar o nome de Deus para direcionar o voto dos fiéis.

O pastor pulou de galho em galho em sua peregrinação palanqueira. Apoiou Lula, José Serra e Aécio Neves até firmar aliança com Jair Bolsonaro às vésperas da eleição de 2018. Dois dias depois da vitória, o capitão marchou até a igreja de Malafaia, onde foi recebido com o coro de “Mito!”.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:54:00 Nenhum comentário:  

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Prouni revela mais uma estatística do atraso - Elio Gaspari -  Globo

O Ministério da Educação divulgou a lista de ofertas de 211 mil bolsas de estudo do Prouni em faculdades particulares. Encabeçam a relação os cursos de Administração (13,8 mil vagas), Direito (13,2 mil), Pedagogia (11,3 mil) e Educação Física (9 mil).

Atrás vêm 8,2 mil bolsas para estudantes de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia Civil (8,6 mil). Disso resulta que algum dia o ProUni terá produzido 22 mil advogados ou professores de Educação Física e 16,8 mil engenheiros civis e desenvolvedores de sistemas. Tudo bem para quem sonha com um país de gente litigante e musculosa.

O Censo de 2022 mostrou que o Brasil tinha 2,5 milhões de advogados para 518 mil engenheiros. A China tem 6,7 milhões de estudantes de Engenharia, número superior aos quatro milhões de brasileiros matriculados em toda a sua rede de ensino superior, pública e privada.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:44:00 Nenhum comentário:  

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O esporte sem grandeza de Trump – Dorrit Harazim - O Globo  O presidente prefere a pancadaria crua de uma luta de MMA, é incapaz de compreender essência do esporte olímpico

Se há um espécime humano incapaz de compreender a essência do esporte olímpico, ou ver grandeza no esporte em geral, esse espécime se chama Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos prefere a pancadaria crua de uma luta de MMA, a que assiste presencialmente na boca do octógono. Fora isso, só mesmo a prática do golfe — e, mesmo assim, apenas num dos 15 clubes e resorts de sua propriedade (11 nos Estados Unidos, dois na Escócia, um na Irlanda, um nos Emirados Árabes — e algum dia, quem sabe, sonhe com um em Gaza?), onde é de bom-tom dos convidados deixá-lo ganhar. A ideia de competir sem vencer lhe é existencialmente indigesta. A ponto de, em 2018, ainda no primeiro mandato, referir-se aos soldados americanos tombados na Primeira Guerra e enterrados no cemitério francês de Aisne-Marne como “otários e perdedores”. Dificilmente teria tido empatia pelo maratonista John Stephen Akhwari, da Tanzânia, que na Olimpíada de 1968, no México, celebrou cruzar a linha de chegada em último lugar, mais de uma hora depois do vencedor. Questionado por que não desistira da prova quando sofreu uma queda e deslocou o joelho, Akhwari respondeu com naturalidade:

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O lento avanço da razão sobre as tribos - Claudio de Moura Castro - O Estado de S. Paulo

Qualquer imbecilidade pode virar uma crença grupal, como eram as superstições na Idade Média. E como naquela época, não se sabe lidar com o contraditório

Nos anos mais sombrios da Idade Média, a conformidade era imposta. A Igreja pontificava e todos seguiam. Pensava-se igual, porque apenas isso era admitido. A individualidade era asfixiada. A tribo unida era forçada a pensar unida.

O Renascimento começa a romper essa masmorra intelectual. Os descobrimentos abrem horizontes. O indivíduo floresce. Apesar de acidentes de percurso, podia-se pensar e agir com a própria cabeça.

No Iluminismo, proclama-se o Império da Razão. Chegaríamos mais longe, pensando certo e com rigor. Sob a tutela da razão, as nossas concepções seriam ordenadas e o progresso viria. Que se enxotem os preconceitos e superstições. As emoções e valores tinham que achar os seus lugares, mais modestos.

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O fantasma de Trump sobre os Brics - Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo - O que se espera de Lula nos Brics: pragmatismo, equilíbrio e discurso lido, sem improvisos

Segundo o presidente Lula, ao lado do trumpista Javier Milei, na Cúpula do Mercosul, “a Ásia (não os EUA...) é o centro dinâmico da economia mundial”. Foi uma senha para o que está em jogo numa cúpula muito mais poderosa, a dos Brics, que começa hoje no Rio de Janeiro e reúne oito países asiáticos, a começar da China e da Rússia e, para piorar, o Irã, o que empurra o foco da reunião para o “outro lado”, Estados Unidos e Israel. Com o presidente de Cuba, Miguel Diaz Canel, presente...

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Pacote fiscal lança EUA no imprevisível - Lourival Sant’Anna - O Estado de S. Paulo Se frustrassem Donald Trump, republicanos poderiam nem sair candidatos em 2026

A aprovação do pacote fiscal de Donald Trump lança os EUA em um experimento econômico de consequências sociais e políticas imprevisíveis. As projeções dos técnicos apontam para o agravamento da situação dos mais pobres e das contas públicas.

A renúncia tributária de US$ 4,5 trilhões introduzida por Trump em 2017, em vigor até o fim deste ano, torna-se permanente. Foram acrescentadas promessas de campanha como isenção de impostos sobre gorjetas e horas extras e dedução de US$ 6 mil para idosos com renda até US$ 75 mil.

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É fraude, é roubo, é a falta de segurança - Celso Ming = O Estado de S. Paulo

As pessoas sentem medo por falta de segurança. É fator que explica a origem do estado, como ensinou Thomas Hobbes. Quando não oferece segurança aos membros da tribo ou aos cidadãos dos seus países, o estado entra em crise.

O mundo mudou, o Brasil mudou. Política de segurança pública não é apenas prender bandido ou impedir a invasão de piratas ou de potências inimigas fronteira adentro, como no passado. São os efeitos dessa transformação que o governo Lula parece não levar em conta.

Nesta primeira semana de julho, o noticiário apontou um ataque hacker que desviou cerca de R$ 800 milhões do sistema que liga bancos ao Pix. Foi o que se soube. E o que acontece e a gente não fica sabendo?

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O sequestro da democracia brasileira: o plano Safra - Fernando Horta - Brasil 247 A mudança de posição do governo é sempre bem-vinda. Antes tarde do que mais tarde, entendemos que em sistemas polarizados ganha quem for mais para os extremos

A mudança de posição do governo é sempre bem-vinda. Antes tarde do que mais tarde, entendemos que em sistemas polarizados ganha quem for mais para os extremos. Antagonizar com um parlamento débil é a certeza de retomar o apoio da esquerda e colocar a bola da dúvida na quadra do bolsonarismo: vão execrar este Congresso que eles elegeram (ainda que a contragosto pois são claramente anti-democracia)? Ou os bolsonaristas vão se postar como defensores de Motta e Alcolumbre e destruírem seu discurso “anti sistema”?

A comunicação de guerra é o caminho para a eleição de 2026. A direita faz, o centrão faz e agora a esquerda cansou de ser “boazinha”.

Porém, há que se discutir outras coisas. A sociedade capitalista somente funciona com “incentivos” para ações se queiram repetir. O tal “presidencialismo de coalizão” (que não existe mais) existia quando o executivo premiava o legislativo por ser confiável. Votou com Fernando Henrique Cardoso, leva a “emenda” estabelecida. Isso não existe mais. Desde Cunha, passado por Lyra e com a anuência do fraco Bolsonaro, o Congresso tomou de assalto o orçamento e se desligou completamente das responsabilidades de governar. Como a mídia aceitou e achou que seria um bom momento para colocar todas as culpas no presidente Lula, era o plano perfeito.

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Cinismo institucional e a perpetuação da desigualdade no Brasil - Florestan Fernandes Jr,

PensarPiaui - Para Hugo Motta e seus aliados da extrema-direita, o problema não é a desigualdade brutal que marca nosso país, mas sim qualquer tentativa de enfrentá-la?

É um cinismo institucionalizado afirmar que no Brasil "somos todos iguais", ou que não há um conflito entre classes — o famoso “nós contra eles”. Essa ideia é uma falácia perigosa, repetida por aqueles que se beneficiam da estrutura desigual do país. Embora o Brasil figure entre as 10 maiores economias do mundo, ocupa, ao lado do Congo, o vergonhoso 14º lugar no ranking global de desigualdade social. Na ponta da nossa pirâmide, o 1% mais rico ganha 32,5 vezes mais que a metade mais pobre da população. Isso não é acaso, é projeto.

A recente queda de braço entre o governo e o Congresso em torno da alíquota do IOF escancarou esse cenário. O presidente da Câmara, Hugo Motta, acusou o governo de acionar o Supremo Tribunal Federal para “promover a volta da indesejável polarização social”. Ora, então para Motta e seus aliados da extrema-direita, o problema não é a desigualdade brutal que marca nosso país, mas sim qualquer tentativa de enfrentá-la?

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A culpa da crise entre o Planalto e o Congresso é de Lula? - Celso Rocha de Barros - Folha de S. Paulo  - Presidencialismo de coalizão parou de funcionar sem coalizão com emendas e com crise de identidade do centrão

Em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo de 2 de julho de 2025, o cientista político Carlos Pereira argumentou que a responsabilidade da crise entre o Planalto e o Congresso é de Lula. Em suas palavras, "quem falha hoje é o Executivo, ao não saber jogar o jogo do presidencialismo de coalizão".

É sempre esclarecedor debater com Carlos, um dos grandes cientistas políticos brasileiros. Mas ele está errado: o presidencialismo brasileiro está em crise. Não está muito claro se o jogo ainda tem regras, ou, ao menos, as mesmas regras.

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A política cede lugar ao Supremo – Dora Kramer - Folha de S. Paulo  - Fracassam os políticos quando não conseguem resolver suas questões na seara da delegação popular

Situações muito mais complicadas que a agora posta no Supremo Tribunal Federal para decidir sobre a constitucionalidade de ações do Executivo e do Legislativo já foram resolvidas no país pela via da política.

Foi assim na transição democrática, na sucessão de Tancredo Neves após cair doente na véspera da posse, nos embates na Assembleia Constituinte e nos processos de impeachment de dois presidentes. Isso para citar exemplos mais recentes e eloquentes em que os donos de delegação popular souberam vencer obstáculos e resolver seus impasses sem ferir protocolos oficiais.

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A negação ativa do horror - Muniz Sodré  - Folha de S. Paulo  É um mecanismo de defesa, individual ou coletivo, em geral por cinismo ou perturbação mental profunda

Negação ativa é o que ocorre quando diante de um fato claro e simples, uma evidência, o sujeito finge que não vê, para aplacar a consciência. É um mecanismo de defesa, individual ou coletivo, em geral por cinismo ou perturbação mental profunda. Aplica-se bem à indiferença generalizada a uma postagem do famoso produtor de televisão israelense Elad Barashi: "Não consigo entender as pessoas aqui no Estado de Israel que não querem encher Gaza com chuveiros de gás... ou vagões de trem... e acabar com essa história! Que haja um Holocausto em Gaza!" (5/5/2025).

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Lugares implacáveis - Hélio Schwartsman   Folha de S. Paulo   -- Livro de acadêmico de Chicago esmiúça facetas menos conhecidas da violência por armas de fogo nos EUA

Para a esquerda, o crime é resultado de disparidades econômicas. Para a direita, é uma questão moral. Gente ruim, as famosas maçãs podres, é que se mete em comportamentos antissociais.

Não é que as duas visões estejam totalmente erradas. Determinantes sociais estão na origem de parte da criminalidade e psicopatas são uma realidade. Mas ambas explicam pouco. E explicam particularmente pouco do tipo de crime que mais nos incomoda, que são os assassinatos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:24:00 

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REVISTA SERÁ

Recife, 4 de julho de 2025

Índice

 

Gilmarpallosa e o Baile da Ilha Fiscal - editorial

O fim da submissão do governo ao Centrão? - Rui Martins

SOS ao domínio das redes pela direita - Celina Côrtes

O Frágil, Zoado e Glorioso Proust - Paulo Gustavo

A Força do Exemplo - José Paulo Cavalcanti Filho.

Psicanálise, Cultura e Sociedade (3) – Premissas - João Rego

Última Página, a charge de Elson

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2026: Primeiro retrato da grande disputa

 

 

 

   
 

Centrão humilha o governo e prepara novas investidas antipopulares no Congresso. Campo lulista reage e anuncia que convocará as ruas. Três textos sobre uma peleja em que ainda falta o mais importante: um novo projeto de país

Por Antonio Martins

 

 

 

 

 

Como Lula 3 trata a agricultura familiar

 

 

 

   
 

O grande avanço: aumento de créditos para camponeses. Porém, faltam orçamento e articulação. Política de assentamentos é pífia e feita sem diálogo com movimentos. Governo precisa superar a apatia – e de coragem para enfrentar o agro

Por Sérgio Botton Barcellos

 

 

 

 

 

Uma comunista surpreende o Chile

 

 

 

   
 

Jeanette Jara venceu as primárias da esquerda com folga e será candidata à Presidência. Sua origem humilde e atuação como ministra do Trabalho são trunfos. Ela avança nas pesquisas e desafia o favoritismo e a campanha suja da ultradireita

Por Tomás Leighton

 

 

 

 

 

Seriam irrelevantes os leitores digitais?

 

 

 

   
 

Cada vez mais brasileiros têm as telas como suporte principal para leitura. Fenômeno acentua-se entre jovens e nas periferias. Políticas para difusão literária não podem desprezar, por preconceitos ou elitismo, este público – já oprimido social e economicamente

Por Jéferson Assumção

 

 

 

 

 

Em Gaza, os jogos da morte do sionismo

 

 

 

   
 

Depois das bombas, Israel fabrica a fome – e a cilada: “ajuda humanitária” animalizada. Mercenários distribuem farinha; e soldados, tiros e granadas. Corpos são pisoteados. 400 morreram no último mês. Ambulâncias temem se aproximar. “Que escolha temos?”

Por Ahmed Ahmed e Ibtisam Mahdi

 

 

 

 

 

Hospital Estadual Sumaré: batalha contra as OSS em SP

 

 

 

   
 

Administrado pela Unicamp via convênio, equipamento já foi eleito o melhor hospital público do país. Agora, Tarcísio quer privatizar sua gestão. Risco é de queda na qualidade do atendimento, precarização do trabalho e perda das atividades de estágio e formação

Por Guilherme Arruda, no Outra Saúde

 

 

Outra Saúde apresenta o Seminário SUS 35 anos

 

 

 

   
 

De 18 a 19 de setembro, em São Paulo, um evento que busca ir além de um balanço da saúde brasileira. Propomos debates para pensar em como enfrentar os desafios postos hoje à ampliação do sistema público e universal brasileiro. Veja a programação e inscreva-se

Por Redação Outra Saúde

 

 

 

 

 

Água: o preço exclui os brasileiros

 

 

 

   
 

Tarifa social foi conquista. Mas não basta, num contexto de superendividamento das famílias e privatização dos serviços de saneamento. Um esforço de juristas e urbanistas tenta resgatar a pauta da universalidade do bem essencial

Por Vívian Alves de Assis e Rosângela Lunardelli Cavalazzi

 

 

 

 

 

“Finanças sustentáveis”: Radiografia de uma farsa

 

 

 

   
 

Voracidade e negacionismo são a alma do rentismo. Não busca marketing ou evitar futuras crises que afetem lucros, mas usar “placebos” para evitar regulação que limite seu poder global. E muitos ativistas caem no conto do capitalismo ético…

Por João Telésforo

 

 

 

 

 

A segunda privatização da Vale do Rio Doce

 

 

 

   
 

Até 2017, Estado influenciava as decisões da empresa. Mas tudo ruiu. Hoje, megafundos financeiros como a BlackRock controlam mineradora estratégica ao Brasil – e impõem reprimarização selvagem, sem investimento em tecnologia ou respeito às leis ambientais

Por Gabriel Cavalcante

 

 

 

 

 

Como enquadrar as big techs – sem tiros no pé

 

 

 

   
 

Responsabilizar plataformas por conteúdos ilegais é tarefa urgente – e o STF deu um grande passo. Porém, ao dar amplo poder para elas removerem conteúdos, pode criar ambiente de censura seletiva feita por corporações já coniventes com a extrema direita

Por Flávia Lefèvre

 

 

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Por que não o Paraíso?
 
https://paraisobrasil.org/

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A semana na PIAUI

anais da jogatina -Tigrinho engole políticos, juízes e celebridades

Encerrada sem relatório final, a CPI das Bets nada fez de concreto, mas deixou entrever uma aliança poderosa dos donos da jogatina online com certos políticos, juí­zes, artistas e bicheiros. A piauí teve acesso aos Relatórios de In­teligência Financeira (RIFs) obtidos pela comissão e mantidos em sigilo até agora. Neles, há informações que sugerem transações suspeitas de figurões do mundo das bets. Leia aqui.

 ALESSANDRA MEDINA E JOÃO BATISTA JR. -

anais da guerra e da diplomacia - A era do soco na mesa: Os bombardeios ao Irã não deflagraram, por ora, a Terceira Guerra Mundial, como alguns temiam. Mas, na visão de analistas e diplomatas, a agressão parece ter aberto um novo momento da geopolítica mundial. “Esse ataque estabeleceu que, a partir de agora, passa a imperar a lei do mais forte. Não existe mais razão para a existência dos organismos internacionais, ou do Tratado de Não Proliferação Nuclear”, diz o embaixador aposentado José Maurício Bustani. Leia na reportagem.

 

CONSUELO DIEGUEZ

carta dos estados unidos      O sonho americano em frangalhos - “Caro leitor, você não tem ideia de como a coisa está braba por aqui. Eu sei, você acompanha as notícias e pode inclusive di­zer exatamente isso: que as coisas nos Estados Unidos estão brabas e tal. Mas braba é uma palavra genérica, incapaz de pontuar o quanto, o como e o para quem, o até quando e o porquê. Os fatos, o cli­ma, as consequências, a rápida erosão de um sistema de governo democrático”, escreve a jornalista Martha Batalha, da Califórnia. Na edição de julho da piauí, ela conta a rotina tensa de quem vive sob o desmonte e as ameaças de Trump. Confira aqui.

vultos do crime organizado - O mafioso que desapareceu no Brasil - Antonio Bardellino, conhecido pelos pares como Don Antonio, foi um dos pioneiros do tráfico internacional de cocaína na América do Sul. Integrante da Nuova Famiglia, um dos vários cartéis que compõem a temida Camorra italiana, ele foi dado como morto em Búzios em 1988. Agora, documentos da Polícia Federal sugerem que ele pode estar vivo. Leia aqui.

ANDREA PALLADINO

anais da mobilidade - Como avança a tarifa zero  - Estudos recentes demonstram que a gratuidade do transporte fortalece a economia, reduz emissões e reelege prefeitos. O Brasil é hoje o país que tem mais cidades com gratuidade no transporte, seguido de Estados Unidos, Polônia e França. . Leia aqui..

 

ROBERTO ANDRÉS – podcasts  - A iniquidade tributária, um grito rouco na Paulista e um freio às redes sociais

O Foro de Teresina desta semana comenta a decisão do governo de judicializar a derrota do IOF, o ato bolsonarista na Avenida Paulista e a decisão do STF que modifica o Marco Civil da Internet.

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questões cinematográficas

 

“Vou virar a minha fala”

No site da piauí, o cineasta Eduardo Escorel escreve sobre o documentário Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, que conta a jornada de Sueli Maxakali em busca de seu pai, Luiz Kaiowá. “Além de restabelecer o elo com seu pai, Sueli procura resgatar a memória do que causou a separação deles por tanto tempo.” Leia aqui.

 

 

cartuns

 

Cartum de Adão Iturrusgarai

 

 

humor

 

 

 

Trump negocia cessar fogo entre governo Lula e Hugo Motta.

 

Enviado por revista piauí

   
 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Boletim jornalístico da Cultural FM Torres e Brasil Progressista TV / BPRV

You Tube e Face Book – Dia 4 julho – Sextamos!

Assista, recomende, siga  www.culturalfm875.com

Um programa da CULTURAL FM  com o apoio cultural

MOVIMENTO TORRES ALÉM VERANEIO, empenhado na construção da CASA MUNICIPAL DE CULTURA DE TORRES

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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A previsão do tempo para sexta-feira é de Dia de sol com névoa fraca ao amanhecer. À noite as nuvens aumentam bastante. Temperatura entre 10°/ 17°

Frio aumenta risco de infarto e AVC em até 30% no inverno; veja como se proteger.  - Risco aumenta ainda mais quando as temperaturas ficam menores que 14 ºC; medidas diárias podem prevenir problemas graves.

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4 de Julho – INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

O direito à felicidade está presente na Declaração de Independência dos Estados Unidos, que afirma que todos os homens são criados iguais e dotados de certos direitos inalienáveis, incluindo a procura da felicidade1A Suprema Corte americana tem invocado o direito fundamental à felicidade como fundamento para decidir casos paradigmáticos, garantindo a igualdade, vedando a discriminação e promovendo a dignidade humana2.

 Os Estados Unidos juntos contra os britânicos?

Guerra Revolucionária também colocou norte-americanos contra norte-americanos em grande número. Talvez 15% a 20% de todos fossem leais que apoiavam a coroa Britânica, de acordo com o Museu Nacional do Exército do Reino Unido. Muitos outros tentaram ficar de fora da luta.

Os registros do período são, na melhor das hipóteses, incompletos, mas estima-se que 50 mil norte-americanos serviram como soldados britânicos ou milicianos em um momento ou outro durante o conflito, uma força significativa contra um Exército Continental que pode ter incluído 100 mil soldados regulares durante a guerra.

 Os indígenas nativos norte-americanos ficaram do lado dos britânicos?

"(Ele) se esforçou para trazer para os habitantes de nossas fronteiras, os impiedosos índios selvagens, cuja regra conhecida de guerra é a destruição indistinta de todas as idades, sexos e condições."

Declaração de Independência fez essa afirmação contra o Rei George 3º, e muitos nativos norte-americanos acabaram lutando com os britânicos. Porém, muitos outros ficaram do lado dos povos das colônias ou simplesmente tentaram ficar fora do conflito, de acordo com o historiador da Faculdade de Dartmouth, Colin Galloway, autor do livro “The American Revolution in Indian Country: Crisis and Diversity in Native American Communities”.

maioria dos indígenas da Nova Inglaterra apoiou os continentais, e a poderosa Confederação Iroquois foi dividida pelo conflito. Os nativos "casacas vermelhas" lutaram não por amor ao Rei George, mas na esperança de salvar suas próprias terras – que eles achavam que seriam os despojos da Guerra pela Independência.

Aqueles que se aliaram aos britânicos viram suas terras serem perdidas no tratado da Paz de Paris, mas os nativos norte-americanos que apoiaram os brancos norte-americanos não se saíram muito melhor no longo prazo da história do país.

O que se comemora em 4 de julho nos Estados Unidos? A data tem origem histórica | National Geographic

 

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Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente, baseada em fatos verdadeiros e defesa de princípios da Constituição e dos Direitos Humanos como fundamentos da democracia. A emissora que tem a    cultura em primeiro lugar e que se constitui como lugar de fala da comunidade torrense. Lugar de fala" é a posição em que cada um se coloca no mundo, intencionalmente, por escolha. Sem nenhum determinismo de nascimento, de raça, de gênero, de nacionalidade ou seja lá o que for.

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Destaques

ESPAÇO PLURAL – Dia 2/jul-25 -Claudio Knierin e Paulo Timm falam sobre importância de Julio de Castilhos na formação riograndense - https://www.youtube.com/live/H-MAJHguKUY?si=BHWq2SETA7eHQKoo

Pra acordar a Nação, Bem antes da Eleição, em 2025 tem Plebiscito Popular e Começa neste dia 1º de Julho. Saiba como participar: https://luizmuller.com/2025/06/27/pra-acordar-a-nacao-bem-antes-da-eleicao-em-2025-tem-plebiscito-popular-por-selvino-heck/

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL – YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL  

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ  

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Estudo identifica 142 empresários do agronegócio envolvidos em tentativa de golpe=De Olho na PolíticaDe Olho no AgronegócioEm destaqueGoverno BolsonaroMultinacionaisPrincipalPublicaçõesÚltimas

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

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NOTÍCIAS  DO DIA – Cultural FM – Torres RS    2025

INTERNACIONAIS

Argentina e Brasil expuseram divergências entre os presidentes no encontro do Mercosul. Javier Milei criticou restrições impostas pelo bloco. Lula afirmou que a união protege os países integrantes e, depois, visitou a ex-presidente e adversária de Milei, Cristina Kirchner, que está em prisão domiciliar. Lula defende ampliação de Sistema de Transações Comerciais com moedas locais no MERCOSUL https://luizmuller.com/2025/07/03/lula-defende-ampliacao-de-sistema-de-transacoes-comerciais-com-moedas-locais-no-mercosul/

Nos Estados Unidos, deputados aprovaram definitivamente o projeto de Donald Trump que muda impostos e corta serviços sociais

Palmeiras e Fluminense decidem vaga nas semis da Copa do Mundo de Clubes

NACIONAIS

Uma campanha na internet com ataques ao Congresso provocou preocupação e apelos por moderação. Brasileiras se alistaram nas Forças Armadas numa disputa de vinte e três candidatas por vaga.

Hugo Calderano impedido de entrar nos EUA: como funciona a regra que barrou o atleta por ter visitado Cuba - Calderano submeteu formulário antes da viagem. Regra restringe entrada de viajantes que visitaram países "banidos". Cuba está na lista, e o mesatenista foi ao país caribenho em 2023 para disputar um campeonato.

Projeto da Anistia pode aparecer na pauta da Câmara antes mesmo do recesso - Presidente da Câmara prepara versão alternativa do PL da Anistia para contemplar oposição sem afrontar o Judiciário.

Minha Casa, Minha Vida: compra de usados dispara e preocupa setor de construção; Em 2024, programa habitacional atingiu maior número de contratos para imóveis usados na história. Embora modalidade amplie opções a compradores, construtoras defendem que regras priorizem projetos novos — para manter o setor aquecido.

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CULTURAL FM Torres RS – OPINIÕES – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 3 de julho de 2025

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões- Governo extrapola ao recorrer ao STF para manter alta do IOF - O Globo -Decisão é juridicamente frágil e contribui para acirrar tensões em momento que exige negociação - +CONTINUAR LEITURA

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Os fatos nas palavras - Merval Pereira - O Globo  -A partir do momento em que um deputado se recusou a ser ministro, partiu-se o cristal. Acredito que o governo Lula, para este Congresso, está acabado

CONTINUAR LEITURA

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Semipresidencialismo ganha força como saída para crises - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  - É um sistema de governo que combina o presidencialismo e o parlamentarismo. Os dois modelos clássicos são os da França e de Portugal. Duas PECs tramitam no Congresso

CONTINUAR LEITURA

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Brics: a busca da agenda concreta - Míriam Leitão  - O Globo -Mesmo com a sombra dos conflitos globais, o desejo do Brasil na presidência do bloco é ter uma pauta para enfrentamento de problemas reais

CONTINUAR LEITURA

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Sem recuo à vista no #congresso damamata - Maria Cristina Fernandes  Valor Econômico - Governo escalou o tom nas redes para abrir espaço ao armistício   -CONTINUAR LEITURA

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Por um orçamento compreensível - Maria Clara R. M. do Prado - Valor Econômico -A ignorância alija o cidadão da possibilidade de influenciar o conteúdo dos orçamentos públicos - CONTINUAR LEITURA

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Os donos do poder - Felipe Salto  - O Estado de S. Paulo  - Sem respeito ao dinheiro público, todos brigam, quase ninguém tem razão e o pão continua a faltar. O essencial, cuidar dos interesses dos que mais dependem do Estado, torna-se secundário  - CONTINUAR LEITURA

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Estratégia tresloucada - William Waack  - O Estado de S. Paulo

É óbvio que o PT sem Lula corre o sério risco de resvalar para o ocaso. As últimas decisões políticas do chefão estão acelerando esse processo.

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IOF colocou a corrida eleitoral na rua - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo   Não havia outra saída para Lula, porque é uma questão de sobrevivência

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Lula vs. Congresso ou justiça tributária? - Thiago Amparo - Folha de S. Paulo  - A imprensa está perdendo a oportunidade de debater seriamente a justiça tributária  - CONTINUAR LEITURA

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Sem mágicas no Brasil real - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo-O conservadorismo do Congresso não é o efeito espúrio do sistema eleitoral

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Onde a fome se junta à vontade de jantar - Conrado Hübner Mendes - Folha de S. Paulo  - Quem tem boca vai a Lisboa; só a ingenuidade não foi convidada  - CONTINUAR LEITURA

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A TERRA É REDONDAwww.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  Pesquise os títulos aqui.

Aura e estética da guerra em Walter Benjamin - Por FERNÃO PESSOA RAMOS: A "estética da guerra" em Benjamin não é apenas um diagnóstico sombrio do fascismo, mas um espelho inquietante de nossa própria era, onde a reprodutibilidade técnica da violência se normaliza em fluxos digitais. Se a aura outrora emanava a distância do sagrado, hoje ela se esvai na instantaneidade do espetáculo bélico, onde a contemplação da destruição se confunde com o consumo

Síndrome da apatia - Por JOÃO LANARI BO: Comentário sobre o filme dirigido por Alexandros Avranas, em exibição nos cinemas.

A primeira guerra de trinta anos - Por LÍGIA OSÓRIO SILVA: Texto inédito da socióloga, falecida recentemente

Humanismo transcendental - Por JOSÉ CRISÓSTOMO DE SOUZA: Karl Marx esconde um avesso filosófico problemático, não examinado?

Quanto tempo falta? - Por ANDRÉ MÁRCIO NEVES SOARES: A guerra da Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio refletem a complexidade da geopolítica moderna, onde interesses estratégicos e ideológicos se entrelaçam

O cesarismo semiparlamentar brasileiro - Por JALDES MENESES: O governo Lula 3 manteve até 2025, aos trancos e barracos e o custo de uma derrota eleitoral em 2024, um equilíbrio precário, cedendo espaços nobres do aparelho do executivo e a fatia de 51 bi das emendas parlamentares no orçamento para preservar uma governabilidade mitigada

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RIO GRANDE DO SUL – POA

 

TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Histórias que a SAPT guarda – Turismo e pensamento urbano: ‘o futuro é em Torres’- "Na década de 1940, Torres ainda era uma vila litorânea com paisagens de tirar o fôlego, mas pouca infraestrutura. A cidade carecia de saneamento, energia elétrica regular, planejamento urbano e vias de acesso seguras. Foi nesse cenário que a Sociedade dos Amigos da Praia de Torres – SAPT passou a exercer um papel muito além do recreativo

Justiça proíbe o ingresso de novos detentos na Penitenciária Modulada de Osório por superlotação - Também foi limitado em 1.545 o número de detentos na instituição, proibindo novos ingressos até que esse patamar seja respeitado. Hoje, taxa de ocupação está 245% acima do contingente ideal

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INTERESSE PÚBLICOG1

Por que comer uma maçã por dia pode te deixar longe da farmácia

Nova substância reduz peso em até 24% e pode superar Ozempic e Mounjaro - Amicretina é a primeira a simular a ação dos hormônios GLP-1 e amilina no corpo. Com resultados positivos, testes vão avançar para a fase 3.

'Prova de fogo': de quantos erros de português você é capaz de escapar em reuniões de trabalho ou e-mails? Faça QUIZ

Na tentativa de 'falar bonito' e de impressionar seu chefe, vem aquela tentação de usar uma palavra com a qual você não tem tanta intimidade

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Capas dos grandes jornais do centro do país e POA

O GLOBO – IA barateia, agiliza e expande guerra política nas redes.

O ESP – Alcolumbre quer impor limite para partidos irem ao STF contra o Congresso. Tentativa do PSOL  de derrubar decreto legislativo faz com que Pres. Senado peça “urgência”.

FSP – Congresso quer obrigar Governo a pagar Emendas antes de 2026. Discussão ocorre após Presidente da CÂMARA romper acordo com PT

ZH – Supremo dá aval a acordo para ressarcir vítimas de fraude. Previsão do governo é começar a pagar 1,2 milhão de pessoas a partir do dia 24.

JORNAL DO COMÉRCIO POA- Em busca de agilizar processos, franquias adotam estratégias de IA

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O Assunto g1 dia - O que o Brasil pode fazer para sair da lama fiscal

O que o Brasil pode fazer para sair da lama fiscal - O Assunto #1503 | O Assunto | G1

Diante de um orçamento inexequível para 2023, o recém-eleito governo Lula negociou com o Congresso uma PEC que liberava gastos na casa dos R$ 145 bilhões; em contrapartida, o Executivo deveria apresentar uma nova regra fiscal para controlar as contas públicas. Ela veio: o chamado arcabouço fiscal foi aprovado no Legislativo e até celebrado por parte do mercado financeiro. Pouco mais de dois anos depois, ele dá sinais de que não para de pé.

Um problema multifatorial. O Executivo insiste em tentar buscar o equilíbrio fiscal apenas pelo lado da receita, a partir da elevação da carga tributária, sem indicar como vai conter o crescente aumento das despesas. E ignora os problemas estruturais das contas públicas.

O Congresso perde a oportunidade de avançar com uma agenda capaz de equacionar a crise fiscal e mantém um orçamento turbinado sob seu controle: são R$ 50 bilhões apenas neste ano, 25% de todo o gasto discricionário do governo – um percentual que foge, e muito, à média mundial.

O mesmo se vê no Judiciário, que custa 1,43% do PIB brasileiro, muito acima da média de economias emergentes (0,5%) e de economias avançadas (0,3%).

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Bruno Carazza para explicar o que pode ser feito para que o Brasil desate seu nó fiscal. Comentarista do Jornal da Globo e colunista do jornal Valor Econômico, Bruno dimensiona qual o tamanho da “bomba” brasileira. Ele, que também é professor da Fundação Dom Cabral, desenha alternativas para solucionar o problema e conclui como decisões tomadas pelos três Poderes aumentam as despesas públicas.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol - Podcast: por que filmes são filmados fora de Hollywood - 04/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast explica a crise que leva indústria do cinema a deixar Hollywood. Outras regiões dos EUA e do mundo atraem produtores; governador da Califórnia tenta reagir, e Trump ameaça com tarifas

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Editorial  Cultural FM Torres RS -  www.culturalfm875.com

Visão da conjuntura nacional nos formadores de opinião

Artigos publicados a 3 de julho de 2025

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões- Governo extrapola ao recorrer ao STF para manter alta do IOF - O Globo -Decisão é juridicamente frágil e contribui para acirrar tensões em momento que exige negociação - +CONTINUAR LEITURA

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Os fatos nas palavras - Merval Pereira - O Globo  -A partir do momento em que um deputado se recusou a ser ministro, partiu-se o cristal. Acredito que o governo Lula, para este Congresso, está acabado

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Semipresidencialismo ganha força como saída para crises - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  - É um sistema de governo que combina o presidencialismo e o parlamentarismo. Os dois modelos clássicos são os da França e de Portugal. Duas PECs tramitam no Congresso

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Brics: a busca da agenda concreta - Míriam Leitão  - O Globo -Mesmo com a sombra dos conflitos globais, o desejo do Brasil na presidência do bloco é ter uma pauta para enfrentamento de problemas reais

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Sem recuo à vista no #congresso damamata - Maria Cristina Fernandes  Valor Econômico - Governo escalou o tom nas redes para abrir espaço ao armistício   -CONTINUAR LEITURA

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Por um orçamento compreensível - Maria Clara R. M. do Prado - Valor Econômico -A ignorância alija o cidadão da possibilidade de influenciar o conteúdo dos orçamentos públicos - CONTINUAR LEITURA

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Os donos do poder - Felipe Salto  - O Estado de S. Paulo  - Sem respeito ao dinheiro público, todos brigam, quase ninguém tem razão e o pão continua a faltar. O essencial, cuidar dos interesses dos que mais dependem do Estado, torna-se secundário  - CONTINUAR LEITURA

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Estratégia tresloucada - William Waack  - O Estado de S. Paulo

É óbvio que o PT sem Lula corre o sério risco de resvalar para o ocaso. As últimas decisões políticas do chefão estão acelerando esse processo.

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IOF colocou a corrida eleitoral na rua - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo   Não havia outra saída para Lula, porque é uma questão de sobrevivência

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Lula vs. Congresso ou justiça tributária? - Thiago Amparo - Folha de S. Paulo  - A imprensa está perdendo a oportunidade de debater seriamente a justiça tributária  - CONTINUAR LEITURA

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Sem mágicas no Brasil real - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo-O conservadorismo do Congresso não é o efeito espúrio do sistema eleitoral

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Onde a fome se junta à vontade de jantar - Conrado Hübner Mendes - Folha de S. Paulo  - Quem tem boca vai a Lisboa; só a ingenuidade não foi convidada  - CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:  

 

O cesarismo semiparlamentar brasileiro - Por JALDES MENESES: O governo Lula 3 manteve até 2025, aos trancos e barracos e o custo de uma derrota eleitoral em 2024, um equilíbrio precário, cedendo espaços nobres do aparelho do executivo e a fatia de 51 bi das emendas parlamentares no orçamento para preservar uma governabilidade mitigada – in www.aterraeredonda.com.br

 

CULTURAL FM Torres RS – OPINIÕES – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 3 de julho de 2025

Opinião do dia - Ulysses Guimarães*

“O inimigo mortal do homem é a miséria. Não há pior discriminação do que a miséria. O estado de direito, consectário da igualdade, não pode conviver com o estado de miséria. Mais miserável do que os miseráveis é a sociedade que não acaba com a miséria.”

*Trecho de discurso em 5 de outubro de 1988, durante a sessão de promulgação da nova Constituição brasileira.

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões- Governo extrapola ao recorrer ao STF para manter alta do IOF - O Globo -Decisão é juridicamente frágil e contribui para acirrar tensões em momento que exige negociação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma decisão temerária ao orientar a Advocacia-Geral da União (AGU) a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a derrubada do decreto legislativo que suspendeu o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A iniciativa acirra o conflito entre Executivo e Legislativo num momento em que o país não precisa de mais tensão, mas de tranquilidade e capacidade de negociação para pôr em ordem as finanças públicas.

O Executivo não deveria ter insistido na estratégia de aumentar impostos para cobrir buracos no Orçamento. O risco político era evidente. Líderes do Congresso haviam deixado claro ser contra ampliar a carga tributária já excessiva. A reação era previsível. Em derrota acachapante para o Planalto, a Câmara aprovou por 383 votos a 98 o decreto legislativo anulando o aumento do IOF, referendado no Senado por votação simbólica. Para espanto de ninguém, a derrubada contou com a votação maciça de parlamentares da base governista. A raridade da decisão — desde 1989, a Câmara aprovou menos de 1% dos projetos de decreto legislativo que visavam à suspensão de atos presidenciais — demonstra o grau de insatisfação no Parlamento.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:46:00 Nenhum comentário:  

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Os fatos nas palavras - Merval Pereira - O Globo  -A partir do momento em que um deputado se recusou a ser ministro, partiu-se o cristal. Acredito que o governo Lula, para este Congresso, está acabado

O Brasil, onde na teoria vigora o regime presidencialista, na prática hoje exercita um sistema semiparlamentarista, tendo já passado pelo hiperpresidencialismo muito recentemente. O povo brasileiro já reafirmou sua preferência pelo presidencialismo em pesquisas e plebiscitos. Parece fadada ao insucesso a tentativa de mudar o regime para o parlamentarismo, que já adotamos numa emergência política depois da renúncia do presidente Jânio Quadros, para que o vice João Goulart fosse aceito pelos militares.

Há ainda propostas para adotarmos o semipresidencialismo, que vige em Portugal e na França. Todos esses regimes são tentativas de superar problemas político-partidários que nos perseguem, pois não conseguimos alcançar um equilíbrio institucional que permita ao país se desenvolver. O hiperpresidencialismo recente anulava o Congresso, que era manipulado pelos presidentes por meio da distribuição de emendas parlamentares, cargos públicos e até ministérios. Regimes presidencialistas como os Estados Unidos têm uma divisão de Poderes bastante rígida, tanto que um parlamentar que queira virar ministro (secretário por lá) de um governo precisa abrir mão do mandato que ganhou nas urnas para representar os eleitores. No Brasil, há muito tempo o presidencialismo tem uma porta giratória por onde entram e saem políticos, num vaivém constante entre Executivo e Legislativo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:45:00 Nenhum comentário:  

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Semipresidencialismo ganha força como saída para crises - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  - É um sistema de governo que combina o presidencialismo e o parlamentarismo. Os dois modelos clássicos são os da França e de Portugal. Duas PECs tramitam no Congresso

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assume a presidência do Mercosul, em Buenos Aires, na Argentina, a elite política e a alta magistratura brasileira se reúnem no Fórum Jurídico de Lisboa, criado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dos autores da proposta de implantação do semipresidencialismo no Brasil. Ao saudar os presentes, entre eles o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou o caráter transdisciplinar e internacional do evento, que conta com 57 painéis, quase 500 palestrantes de várias nacionalidades e estimativa de 2,5 mil participantes. “O Fórum se consolidou como um ponto de encontro fundamental para o diálogo entre o Brasil e a Europa”, afirmou.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:39:00 Nenhum comentário:  

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Brics: a busca da agenda concreta - Míriam Leitão  - O Globo -Mesmo com a sombra dos conflitos globais, o desejo do Brasil na presidência do bloco é ter uma pauta para enfrentamento de problemas reais

Os negociadores que preparam a reunião de cúpula do Brics estão tentando fechar declarações à parte sobre três assuntos: saúde, clima e inteligência artificial. Isso além da declaração conjunta dos chefes de Estado. O objetivo do Brasil é fortalecer a agenda de desenvolvimento nos debates e buscar avanços concretos. Mesmo assim, a sombra dos conflitos globais estará presente. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, não virá mais. Ele chegou a confirmar a presença logo após o ataque de Israel, mas quando houve o bombardeio americano, avisou que não poderia deixar o país.

O que o Brasil quer é menos geopolítica e mais agenda de desenvolvimento que foque na natureza econômica do bloco. Um diplomata que está no centro da negociação dos documentos me explicou a visão brasileira.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:33:00 Nenhum comentário:  

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Sem recuo à vista no #congresso damamata - Maria Cristina Fernandes  Valor Econômico - Governo escalou o tom nas redes para abrir espaço ao armistício

A estética do confronto chegou para ficar como condição necessária, ainda que insuficiente, para o governo chegar ao armistício com o Congresso. O primeiro sinal de que o bombardeio #congressodamamata incomodou foram os recibos passados pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), (“Quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”) e pelo presidente do União, Antônio Rueda, (“Não consegue resolver o problema fiscal e joga a culpa no Congresso”).

Esta percepção, de um ministro que é conselheiro de colegas petistas sem nunca ter sido do PT, e tem linha direta com os presidentes da Câmara e do Senado, não se restringe a aplaudir a reação governista até aqui. Advoga que o próprio presidente da República vá pra cima nas redes sociais dizendo que o Congresso não quer votar a isenção do IR ou o aumento de imposto para rico e pretende congelar o salário-mínimo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:24:00 Nenhum comentário:  

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Por um orçamento compreensível - Maria Clara R. M. do Prado - Valor Econômico -A ignorância alija o cidadão da possibilidade de influenciar o conteúdo dos orçamentos públicos

PPA, LDO, LOA. Quem consegue entender essas siglas? Pouca gente. Por certo, os especialistas em orçamento, os analistas fiscais e, talvez, alguns congressistas. Todas dizem respeito a procedimentos relacionados às contas públicas do governo federal, uma trata do planejamento com metas para quatro anos, outra aponta as orientações para o orçamento e a terceira define receitas e despesas para cada ano. Sem dúvida, são providências importantes nos trâmites do Orçamento Geral da União, mas nada dizem aos contribuintes brasileiros que sustentam as despesas públicas.

Despesas, diga-se, em boa parte arbitradas ao sabor de quem detém poder na cúpula de Brasília. Em nome do povo, tomam-se decisões nem sempre benéficas à uma sociedade seccionada por um fosso profundo, uma realidade conhecida há pelo menos dois séculos e que tende a se agravar com a polarização entre a direita e a esquerda.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:17:00 Nenhum comentário:  

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Os donos do poder - Felipe Salto  - O Estado de S. Paulo  - Sem respeito ao dinheiro público, todos brigam, quase ninguém tem razão e o pão continua a faltar. O essencial, cuidar dos interesses dos que mais dependem do Estado, torna-se secundário

O clássico  Os donos do poder, de Raymundo Faoro, publicado em 1958, nunca foi tão atual. Na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, onde me graduei, ganhei um exemplar das mãos do estimado Professor Marcos Fernandes Gonçalves da Silva, há 20 anos.

Apreendi sua mensagem, que é muito clara: o Estado brasileiro compõe-se, em muitos casos, de estamentos, fatias ou nacos de poder voltados a interesses privados. Atacar esses interesses desperta os instintos mais primitivos dos que operam esse sistema não republicano.

O episódio do decreto presidencial do IOF, especialmente no capítulo mais recente – sua derrubada pelo Congresso seguida de judicialização – é sintomático. Vivemos uma situação delicada e perigosa, em que a responsabilidade fiscal é confrontada diuturnamente.

Sem respeito ao dinheiro público, todos brigam, quase ninguém tem razão e o pão continua a faltar. O essencial, cuidar dos interesses dos que mais dependem do Estado, torna-se secundário. O privilégio aos amigos do rei, principal. Responsabilidade fiscal não é tecnicismo de especialista, mas o único caminho para promover políticas públicas sustentáveis, fazendo cumprir a Constituição Cidadã.

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Estratégia tresloucada - William Waack  - O Estado de S. Paulo

É óbvio que o PT sem Lula corre o sério risco de resvalar para o ocaso. As últimas decisões políticas do chefão estão acelerando esse processo.

A causa principal é a perda de leitura da realidade por parte do próprio Lula. Leia-se mudanças sociais no País, alteração das relações de força entre os poderes e o enfraquecimento das capacidades físicas e intelectuais do líder.

Tem remotas possibilidades de sucesso as mais recentes decisões “estratégicas” para ganhar as eleições de 2026 e reverter poderes do Congresso. De novo, pelo óbvio: não reúne a massa crítica política necessária nem para um nem para o outro.

Lula se encontra hoje vítima da tática “boa constrictor” (o nome científico da jiboia) do Centrão, e sua ida ao STF para anular o decreto legislativo que anulou o decreto executivo não vai folgar o aperto dos anéis dessa gulosa serpente. Ao contrário, qualquer que seja a decisão do Supremo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:52:00 Nenhum comentário:  

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IOF colocou a corrida eleitoral na rua - Adriana Fernandes - Folha de S. Paulo   Não havia outra saída para Lula, porque é uma questão de sobrevivência

A crise política gerada pelo decreto de alta do IOF do ministro Fernando Haddad colocou a corrida eleitoral de 2026 na rua.

Ainda que os principais atores da disputa façam gestos na direção de abertura do diálogo, como fez nesta quarta-feira (02), Davi Alcolumbre ao receber o número 2 da Fazenda, a guerra está em curso e com chance quase nenhuma de um acordo de paz até o desfecho eleitoral no final do ano que vem.

Não havia outra saída para o presidente Lula. Trata-se de uma questão de sobrevivência. Como ele mesmo explicitou ao reconhecer que, se não fosse ao STF contra a derrubada do IOF pelo Congresso, não governaria mais.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:34:00 Nenhum comentário:  

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Lula vs. Congresso ou justiça tributária? - Thiago Amparo - Folha de S. Paulo  - A imprensa está perdendo a oportunidade de debater seriamente a justiça tributária

A cobertura da imprensa nacional, inclusive da Folha, sobre o decreto do IOF superdimensiona a linha editorial Lula vs. Congresso e, assim, perde a oportunidade de debater seriamente a justiça tributária.

Ao leitor vende-se a ideia de que a notícia do dia é, para usar a famosa metáfora jornalística, que o cachorro mordeu seu dono, quando na verdade estamos diante da rara situação em que desta vez foi o dono que mordeu seu cão: no debate sobre IOF, estamos diante não de mais um episódio corriqueiro de picuinhas políticas, mas sim de um momento atípico, em que se discutem, finalmente, projetos distintos de país.

No vale-tudo dos jornais —no qual o debate sobre taxação de super-ricos é traduzido como pauta antiCongresso e de polarização social—, sabe-se mais sobre quem almoçou com quem e quem ignorou a ligação de quem e menos sobre os interesses privados que sustentam a pouca ou nula taxação de super-ricos no país e como esses interesses interseccionam com os de parlamentares dispostos a sacrificar a estabilidade fiscal.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:30:00 Nenhum comentário:  

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Sem mágicas no Brasil real - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo-O conservadorismo do Congresso não é o efeito espúrio do sistema eleitoral

O conflito entre o Executivo e o Congresso sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) põe a nu tensões de várias origens.

De um lado, trata-se de um capítulo do rearranjo das relações entre os dois Poderes, requerido pelas mudanças nas respectivas forças relativas.

Como se sabe, a Presidência perdeu em parte sua capacidade de controlar a agenda legislativa e o Parlamento ganhou mais protagonismo, por força de mudanças institucionais que se sucederam ao longo dos anos. Entre elas, a regulamentação das medidas provisórias; o crescimento, em tipo e valor, das emendas impositivas; e o aumento do fundo partidário, que fortaleceu as lideranças das legendas representadas na Câmara e no Senado.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:28:00 Nenhum comentário:  

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Onde a fome se junta à vontade de jantar - Conrado Hübner Mendes - Folha de S. Paulo  - Quem tem boca vai a Lisboa; só a ingenuidade não foi convidada

Começou o mais bonito encontro da conciliação colonial. O "Festival do Arranjinho", nas palavras da mídia portuguesa, apegada à letra e ao antieufemismo.

Onde jabá corporativo e dinheiro público alimentam a corrupção supramagistocrática. Onde a fome por lobby se junta à vontade de jantar. De jantar muitos jantares com empresários, políticos, magistrados e ministros de governo. De entreter conversas anódinas, de risadas amigas e programadas.

Onde presidente da Câmara, o do Senado e o anfitrião devem pedir pacificação: supersalários e subsídios não se discutem; tributação equânime entre ricos e pobres, entre professor de escola pública, policial militar, médico do SUS e CEOs não se discute; cortar recursos da saúde e de políticas de redução da pobreza se discute. Em mais uma vitoriosa conciliação nacional.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:  

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia  3 julho – Doce 5ª. feira

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

 

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Quando os caixões vencem os berços – RED -https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/

 

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

NACIONAIS

RIO GRANDE DO SUL – POA

TORRES E REGIÃO

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INTERESSE PÚBLICO

 

Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO-

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O Assunto g1 dia                                                             

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia  2 julho – 4ª. virtuosa

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

Dia de sol com muitas nuvens à tarde e à noite, mas sem chuva. Temperatura entre  6°/14°

Frio avança pelo Centro-Sul nesta quarta; mínimas chegam a ficar abaixo de 0°C

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

 

 

A Consolidação das Contas Públicas de 2023 abrangem: União; 26 estados, Distrito Federal, e 5.266 municípios. Estudo completo clique abaixo: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:52399

Jeffrey Sachs denuncia lideranças ocidentais como gangsters -Exclusivo! Vídeo legendado do debate histórico de Jeffrey Sachs no Parlamento Europeu - O Cafezinho

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

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INTERNACIONAIS

Trump anuncia possível trégua de 60 dias em Gaza. Rússia prossegue em sua ofensiva sobre Ucrânia.

Câmara dos EUA deve votar nesta 4ª projeto de Trump que reduz impostos e aumenta verba contra imigrantes. - Redução em programas sociais e mais gasto militar: o que diz a medida. Especialistas alertam que medida deve aumentar dívida em US$ 3 trilhões

Beliches, alambrados e cercado por répteis: saiba como é a 'Alcatraz dos Jacarés', que vai receber imigrantes detidos nos EUA.
Batidas contra imigrantes esvaziam fazendas nos EUA; colheitas estão apodrecendo, dizem produtores

Fazendeiros relatam perdas após operações da Imigração norte-americana afastarem trabalhadores imigrantes. Frutas e verduras estão apodrecendo nos campos, segundo produtores e funcionários.

Vamos ter que dar uma olhada nisso', diz Trump sobre possibilidade de deportar Musk. Ameaça do presidente dos EUA é novo capítulo de ruptura com o bilionário sul-africano radicado nos EUA, dono da Tesla, X e SpaceX. Musk critica megapacote fiscal proposto por Trump, que está em tramitação no Congresso americano

Elon Musk indica ter se arrependido de erguer motosserra ao lado de Milei em evento: 'Faltou empatia'

 

Uma nevasca retém caminhoneiros brasileiros na fronteira da Argentina com o Chile. Setenta cidades gaúchas enfrentam o frio abaixo de zero. Na Copa do Mundo de Clubes, Fluminense e Palmeiras se preparam para as quartas de final.

Governo brasileiro reage a críticas da 'The Economist' sobre Influência de Lula no exterior e perda de popularidade no Brasil - Documento destaca papel de Lula na presidência do G20, posição contrária a ataques ao Irã e à Ucrânia, e defesa da democracia e do multilateralismo.

Uruguai x Brasil: como parque eólico no RS fez ressurgir disputa territorial centenária entre os dois países. -Usina levou Uruguai a questionar soberania sobre área conhecida como Rincão de Artigas. Governo brasileiro entende que território faz parte de município gaúcho.

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NACIONAIS

Mais de 170 mil vítimas de descontos ilegais em benefícios do INSS contestaram as justificativas das associações que retiraram o dinheiro. Aposentados disseram que até mensagens de áudio autorizando os descontos são de outras pessoas. Idosos também são alvos de fraudes com identificação facial. Chegou ao Rio o corpo da brasileira acidentada num vulcão da Indonésia. Setenta cidades gaúchas enfrentam o frio abaixo de zero. No Amazonas, o nível do rio Negro começou a se estabilizar. O governo tenta no Supremo restabelecer o aumento do IOF. Na Copa do Mundo de Clubes, Fluminense e Palmeiras se preparam para as quartas de final.

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OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/ - Índice terça-feira, 1 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Lula é quem mais tem a perder com o ‘nós contra eles’- O Globo - PT erra ao tentar manter aumento de impostos e ao dizer que só os mais ricos pagarão a conta

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:11:00 Nenhum comentário:  

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Os bastiões democráticos - Merval Pereira - O Globo - O Congresso, mesmo com seus defeitos, tem as qualidades necessárias para ser a garantia democrática no país

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:10:00 Nenhum comentário:  

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A nova política digital - Pedro Doria - O Globo  Muçulmano de 33 anos gastou seu dinheiro, principalmente, em vídeos curtos no TikTok e no Instagram - CONTINUAR LEITURA

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A natureza da crise não é econômica - Míriam Leitão - O Globo  Nada há de desesperador na economia que justifique tamanha gritaria política e esse clima de fim de mundo

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IOF atrai o STF para estresse entre Poderes – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - A judicialização do caso do imposto é mais um episódio da crise de governabilidade estrutural entre Lula e o Congresso. Alexandre de Moraes será testado mais uma vez

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Governo dobra a aposta e vai ao Supremo pelo IOF - Por Danandra RochaWal Lima e Fabio Grecchi / Correio Braziliense

Ação será impetrada hoje pela AGU e entregue ao ministro Alexandre de Moraes para relatá-la. Mais cedo, presidente da Câmara, Hugo Motta, publicou vídeo com recados ao Palácio do Planalto deixando claro que congressistas não vão recuar

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Partidos negociam federações para 2026 e tentam superar divergências - Joelmir Tavares - Valor Econômico - Siglas intensificam conversas pensando em fortalecimento e sobrevivência, mas experiências fracassadas, como PSDB/Cidadania, evidenciam riscos do arranjo - CONTINUAR LEITURA

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Avenida sem povo escancarou estratégias - Maria Cristina Fernandes  - Valor Econômico

Fracasso de público barateia o pedágio que Tarcísio terá que pagar ao ex-presidente, mas Bolsonaro aposta na eleição do Congresso para ser o fiador de quem vencer em 2026

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As raízes socioeconômicas do Trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo - Valor Econômico Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra  CONTINUAR LEITURA

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Dados ou dogmas? O Brasil na encruzilhada - Luiz SchymuraValor Econômico- Autoridade dos dados não vem apenas de planilhas precisas, mas de um equilíbrio delicado entre rigor científico, confiança política e uso pela sociedade   CONTINUAR LEITURA

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Quem o Congresso derrotou - Jorge J. Okubaro - O Estado de S. Paulo - Ao contrário do que pareceu, o Congresso não protegeu a maioria da população ao derrubar o decreto de aumento do IOF   CONTINUAR LEITURA

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Sem paixão, sem esperança - Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo - 2026 aponta para a direita radical contra uma direita não radical travestida de centro

Na crise de inércia que assola Brasília e se acentua nesta semana, todos disputam força, poder e espaço, sem compreender que não há vencedores, só vencidos, e o maior exemplo veio do domingo na Avenida Paulista, onde Bolsonaro pôde sentir ao vivo o declínio de sua liderança e relevância. Nem 13 mil pessoas, para quem sacudia o País com multidões acachapantes?

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Ou repensamos as emendas ou adotamos o parlamentarismo - Joel Pinheiro da Fonseca -Folha de S. Paulo - Seja qual for o governo, ele precisará encontrar propostas suas que convirjam com a maioria do Congresso - CONTINUAR LEITURA

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Na dúvida, censure - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Regulamentação de redes criada pelo STF é pouco clara e deverá promover exclusão preventiva de postagens

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Pacto não escrito entre Poderes - Dora Kramer - Folha de S. Paulo - Legislativo, Executivo e Judiciário deixam intacto o que interessa de fato a uns e aos outros

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O principal alvo de Alcolumbre e Motta é Dino; Lula, o bônus - Alvaro Costa e Silva - Folha de S. Paulo - Com fome de poder e dinheiro, Congresso age de maneira disfuncional

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Partido Comunista do Chile terá protagonismo inédito após vitória de Jeannette Jara nas primárias  - Rafael Carneiro / O Estado de S. Paulo - Militante do partido desde 1999, a esquerdista tem um perfil mais moderado e poderá enfrentar embates com a sua sigla

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As aventuras de Daniel na Cova da Democracia - Vagner Gomes* - “Uma das obras mais antigas no cânone do pensamento político, A República, de Platão, escrita por volta do ano 400 a.C., oferece uma avaliação franca da centralidade das mentiras para a política. Platão defendeu o que chamou  de ‘mentira nobre’ para justificar o que, de outra forma, poderia ser considerado injustificável: uma ordem social desigual. Seu argumento era que apenas algumas pessoas são adequadas para governar. (…)” - Simon Tormey, Populismo: uma breve introdução. P. 158.

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A TERRA É REDONDAwww.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  - Pesquise os títulos aqui.

A próxima cúpula dos BRICS - Por CLAUDIO KATZ: A ampliação dos BRICS revela sua força e sua fragilidade: atrai países cansados da dominação ocidental, mas dilui a coesão em meio a interesses divergentes. Enquanto China e Rússia pressionam por desdolarização, Brasil e Índia insistem em "não antagonizar ninguém". O desafio do Rio é provar que o bloco é mais que uma soma de contradições

Passagens cariocas - Por ANNATERESA FABRIS & MARIAROSARIA FABRIS: Considerações sobre Anna Bella Geiger como videoartista, por ocasião de sua exposição retrospectiva em São Paulo, que apresenta essa faceta menos conhecida de sua obra

Outro legislativo é possível? - Por CHICO WHITAKER: Se o Congresso atual parece uma caricatura da sociedade brasileira – branco, masculino e milionário –, a culpa não é só do sistema eleitoral, mas da nossa passividade. Aceitar a compra de votos como "normal" é compactuar com a distorção da democracia

Os mantras dos economistas - Por LUIZ GONZAGA BELLUZZO & MANFRED BACK: Se a dívida pública é um risco insolúvel, por que os bancos centrais e o mercado financeiro a abraçam como ativo seguro? A resposta está na contradição que os economistas positivistas se recusam a enxergar:o Estado não é uma família, e sua moeda não é uma mercadoria

Sionismo – estágio final- Por FRÉDÉRIC LORDON: O genocídio não é uma reviravolta infeliz, muito menos o ato de um líder monstruoso que precisa apenas ser removido. Pois a verdade é que uma proporção assustadora da sociedade israelense literalmente enlouqueceu

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RIO GRANDE DO SUL – POA

 

 

2 de julho de 2025

 

Olá! A Matinal de hoje destaca o alerta para risco de sarampo no Rio Grande do Sul, que está com a cobertura vacinal contra a doença muito abaixo da meta.

 

A edição fala também das embalagens de fertilizante na orla do Guarujá e do vídeo publicado por um influenciador porta-voz do MBL com ofensas à escritora Eliane Marques. E mais: um chamado por justiça climática entregue ao papa Leão XIV pelo arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler.

 

Roger Lerina escreve sobre Stella: Vítima e Culpada, que acompanha a tragédia de uma judia na Berlim nazista.

 

Juremir comenta o trágico acidente com Juliana Marins, brasileira que morreu enquanto escalava um vulcão da Indonésia, chamando a atenção para uma cultura que estimula o risco.

 

Comovido pelo mesmo caso, Alfredo Fedrizzi publica um belo texto na Parêntese sobre sua relação com as montanhas. Assinantes da Matinal nos planos Completo Comunidade recebem ensaios como esse em primeira mão, sempre aos sábados, pela manhã. Clique aqui para assinar e não perder nenhum conteúdo.

 

 

Mais de 75 mil alunos da rede estadual estão sem biblioteca

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.brMunicipalidade entrega cobertores a pessoas em situação de rua de Torres em meio à frente fria

Torres recebe primeira etapa do Circuito Gaúcho de Surf Amador neste final de semana

 Praia Grande (SC) terá boletim técnico diário para reforçar segurança nos voos de balão- Comentário : Denisio Dasilva- Acho que precisa um bombeiro civil por vôo para ajudar o piloto, um vôo com 20 pessoas é muita coisa, não precisam ganhar tanto dinheiro, dá para repartir um pouco e ter mais segurança. A favor de um bombeiro civil por vôo e mais dois extintores.

RETROFIT EM TORRES (O MILAGRE DA I.A. - "Com a ajudinha de modernas e super úteis (até demais) ferramentas, muitos dos prédios históricos, patrimônios edificados da nossa cidade, foram “restaurados” virtualmente.... O resultado deste trabalho está no Instagram da Gabriela Mello (@

Novos reservatórios já garantem incremento de 250% no abastecimento de Passo de Torres

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO


CNU 2025 tem edital publicado: veja datas, vagas e como se inscrever-
Concurso vai oferecer 3.652 vagas, com salários iniciais que variam entre R$ 4 mil e R$ 16,4 mil. Inscrições começam nesta quarta-feira (2).

 

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Governo vai ao STF e deputados veem “guerra declarada”. Governo contesta na Justiça derrota no Congresso, sob risco de agravar crise política

O ESP- Ida do Governo ao Supremo por IOF ameaça  isenção maior do IR

FSP – Supremo avalia conciliação entre Governo e Congresso na crise do IOF. Alexandre de Moraes  deve liderar  conciliação

ZH – Governo aciona o Supremo  por alta no IOF ; deputados reagem

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS - Mapa aponta novas oportunidades para as Regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste

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O Assunto g1 dia - O governo Lula dobrando a aposta – 

O governo Lula dobrando a aposta - O Assunto #1501 | O Assunto | G1

Depois de ser derrotado no Congresso, o governo resolveu recorrer ao Supremo Tribunal Federal para restabelecer o aumento do IOF. Ao entrar com um recurso no STF, o governo eleva a temperatura política com o Congresso e dobra a aposta, avalia Thomas Traumann em conversa com Natuza Nery neste episódio.

Comentarista da GloboNews, o jornalista avalia a situação política do governo e os riscos que Lula corre ao adotar a antiga tática do “nós contra eles”, ao opor ricos e pobres, como fez em suas administrações anteriores. Ele conclui ainda o que o país perde com o embate entre os poderes.

Depois, Natuza conversa com Mary Elbe Queiroz, advogada especialista em Direito Tributário. Presidente do Centro Nacional para Prevenção e Resolução de Conflitos Tributários (Cenapret) e fundadora do Queiroz Advogados, ela explica os impactos da judicialização para a credibilidade do sistema tributário brasileiro.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: a disputa jurídica em torno da alta do IOF - 02/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast discute frente jurídica da disputa entre governo Lula e Congresso por IOF. AGU aciona STF para tentar manter decreto derrubado pelo Legislativo, e oposição fala em declaração de guerra

EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

A difícil conjuntura nacional reedita o março de 1964

O arrefecimento da guerra entre Israel e Irã, a despeito da retomada dos ataques injustificáveis de Israel sobre o Norte de Gaza, elevando o número de mortos, que pode estar chegando ao lamentável número de 80 mil, maior parte mulheres e crianças, fora os feridos, deslocou as atenções da Mídia para os assuntos internos. Com efeito, a decisão da Câmara dos Deputados, logo avalizada pelo Senado, denunciando inequívoca e “sospechosa” articulação política  dos Presidentes destas casas, teve um efeito bombástico na conjuntura nacional. Emparedou Lula, que depois de várias reuniões e determinada contra ofensiva, decidiu ingressar no Supremo, na expectativa de derrubar, por inconstitucional, o ato do Congresso. Com isso acabou transferindo a decisão final do caso para, nada mais, nada menos do que o Ministro Alexandre de Moraes, já estigmatizado pela Oposição como o algoz dos bolsonaristas. Daí sua proposta de tentar uma negociação entre Congresso e Poder Executivo, na expectativa de escapar à mais uma crise institucional. De qualquer forma, os ânimos estão exaltados embora Hugo Motta, Presidente da Câmara dos Deputados insista na tese de que “não traiu” o Planalto e o Senador Alcolumbre, Presidente do Senado insista que não se trata de uma guerra, apenas um episódio. Tudo poderia passar em branco, porém, não estivéssemos num ano crítico: final de Lula III e véspera de eleições gerais. Lula acusou o golpe e parece disposto a deflagrar um discurso eleitoral, reeditando o “nós x eles”. Para tanto, retoma os ataques a Bolsonaro, justificando, inclusive os altos juros como o resultado da “admistração anterior”. Já Bolnaro, em nítido refluxo em suas mobilizações, que veem caindo das multidões superiores a 50 mil para os últimos 12mil no último domingo em São Paulo, começa a admitir que poderá não ser candidato, ao propor a seus seguidores o voto em deputados e Senadores com vistas ao controle das decisões estratégicas sobre o país. Tanto ele, aliás, como o próprio Lula, parece que começam a avaliar com cuidado cada vez maior seus possíveis candidatos ao Senado, pois aí poderá recair a possibilidade não só de cassação de Juízes do Supremo, ou Diretores do Banco Central, como o sopro capaz de introduzir o parlamentarismo no Brasil.

Como a história costuma se reproduzir, nunca é demais lembrar o epílogo do regime da Constituição de 1946, nos idos de 1964. O Presidente João Goulart, também emparedado por um Congresso conservador, a despeito de uma popularidade medida na época pelo IBOPE em torno de 70% , diante da rejeição formal de sua proposta de Reforma Agrária, decide decretá-la em praça pública, no comício da Central no 13 de março. A 31, capitulava sob as armas da sublevação golpista. Hoje como ontem, a propósito, a mídia corporativa, ecoa o conservadorismo e levanta sua voz contra o Presidente de República. Já não vivemos sob o império da Midia, mas as Redes Sociais, enfim, reverberam seus editoriais inflamando o ambiente político. Eis o Editorial de ontem, por exemplo, de O GLOBO:

No embate com o Congresso em torno do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT optaram mais uma vez pela tática do “nós contra eles”. Em vídeos feitos para redes sociais, o “povo” carrega pesados fardos nas costas (os impostos), enquanto personagens bem vestidos, representando os “ricos”, levam pequenas sacolas simbolizando taxação leve. Mais uma vez, o governo tenta justificar sua tentativa de promover um ajuste fiscal aumentando receitas, em vez de cortar gastos. A tática usada para fustigar o Congresso é um equívoco tanto do ponto de vista econômico quanto do político.

É verdade que a estrutura de impostos brasileira é regressiva (em termos proporcionais, as faixas de renda mais alta arcam com carga menor de impostos). Pode fazer sentido, por isso, corrigir a base de cálculo do Imposto de Renda em benefício das faixas de menor renda. Mas é absurdo acreditar que a alta do IOF afete apenas os mais ricos. O tributo recai sobre empréstimos, cartões de crédito e outras operações financeiras. Seu aumento nas transações cambiais encarece importações, alimentando a inflação e punindo os mais pobres. O empréstimo rotativo do cartão, usado sobretudo pelos pobres, também fica mais caro. E saem perdendo os microempreendedores individuais (MEIs), que buscam crédito para financiar equipamentos como carrinhos de venda ou máquinas de costura.

Diante disso, Roberto Amaral, ex Ministro de C&T do Governo Lula II, conclui em recente artigo:
 

A ordem político-institucional herdada da reconstitucionalização de 1988 foi posta em recesso com o impeachment de Dilma Rousseff. Morria ali a Nova República anunciada por Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. O golpe de Estado de 2016 se consolidou com o regime-tampão do vice perjuro, ponte para a ascensão do neofascismo, pela vez primeira no Brasil a escalar o poder pela via eleitoral.

O presidencialismo espatifa-se como bola de cristal caída ao chão e, com seus estilhaços, a direita concerta o quebra-cabeça como novo Leviatã: poderoso mostrengo que devora as instituições republicanas e impõe a ingovernabilidade como estágio preparatório do caos, indispensável para a revogação do que ainda podemos chamar de “ordem democrática” – frágil, nada obstante sua permanente conciliação com o grande capital, no que se esmera o atual Congresso, implacável no desmonte do que quer que seja que possa sugerir um Estado de bem-estar social.

Esta é a circunstância que nos domina: um Poder Executivo acuado, impedido de exercer o dever da governança; um Legislativo que não arrecada, mas é senhor dos gastos; uma democracia representativa que prescinde da soberania popular. Um Executivo se esvaindo numa sangria de poder que parece não ter fim, prisioneiro de um Congresso abusivamente reacionário, na tocaia contra qualquer sinal de avanço civilizatório. Em seu nome fala e age sua escória, chorume poderosíssimo que não cessa de crescer em número de militantes, em ousadia e em chantagens contra o governo. O quadro funesto se completa com uma Faria Lima descolada do país e de seu povo: seus interesses deitam raízes em Wall Street. 

Lição dos dias que demoram a passar: no Brasil de hoje, em cenário no qual o centro e a social-democracia (depois da falência dos liberais) aderiram ao conservadorismo larvar, a direita e a extrema-direita governam independentemente do resultado das eleições que ainda se realizam – as quais, assim, deixam de ser decisivas, e sobretudo deixam de ser instrumento de mudança, pois qualquer mudança que não aprofunde a exploração de classe será vista como subversiva da ordem na qual a classe dominante (que também atende pela alcunha de “mercado”) se alimenta.”

Quem viver, verá...

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Índice terça-feira, 1 de julho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Lula é quem mais tem a perder com o ‘nós contra eles’- O Globo - PT erra ao tentar manter aumento de impostos e ao dizer que só os mais ricos pagarão a conta

No embate com o Congresso em torno do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT optaram mais uma vez pela tática do “nós contra eles”. Em vídeos feitos para redes sociais, o “povo” carrega pesados fardos nas costas (os impostos), enquanto personagens bem vestidos, representando os “ricos”, levam pequenas sacolas simbolizando taxação leve. Mais uma vez, o governo tenta justificar sua tentativa de promover um ajuste fiscal aumentando receitas, em vez de cortar gastos. A tática usada para fustigar o Congresso é um equívoco tanto do ponto de vista econômico quanto do político.

É verdade que a estrutura de impostos brasileira é regressiva (em termos proporcionais, as faixas de renda mais alta arcam com carga menor de impostos). Pode fazer sentido, por isso, corrigir a base de cálculo do Imposto de Renda em benefício das faixas de menor renda. Mas é absurdo acreditar que a alta do IOF afete apenas os mais ricos. O tributo recai sobre empréstimos, cartões de crédito e outras operações financeiras. Seu aumento nas transações cambiais encarece importações, alimentando a inflação e punindo os mais pobres. O empréstimo rotativo do cartão, usado sobretudo pelos pobres, também fica mais caro. E saem perdendo os microempreendedores individuais (MEIs), que buscam crédito para financiar equipamentos como carrinhos de venda ou máquinas de costura.

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Os bastiões democráticos - Merval Pereira - O Globo - O Congresso, mesmo com seus defeitos, tem as qualidades necessárias para ser a garantia democrática no país

O Brasil recente tem vários responsáveis por manter a democracia a salvo de usurpadores. Além da imprensa independente, o Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de golpe bolsonarista, ou as Forças Armadas, que negaram apoio ao golpe, mesmo que alguns de seus integrantes estivessem metidos nele. Assim como partidos políticos de centro, ou mesmo de direita não radical, ajudaram a equilibrar o cenário político quando surgiram ameaças, como nos primeiros governos petistas.

Quando o PMDB aderiu ao petismo, havia a certeza de que eventuais tentativas de avanços autoritários seriam barradas, o mesmo acontecendo com o Centrão. O Congresso, de maneira geral, tem sido o esteio democrático, pelo simples fato de que partidos políticos não se dão bem com ditaduras. Ao mesmo tempo, nossos salvadores passaram a se achar merecedores de licenças especiais para seus privilégios e benefícios e não aceitam críticas a desvios que se mostram cada vez mais frequentes, como as emendas parlamentares ou os penduricalhos do Judiciário.

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A nova política digital - Pedro Doria - O Globo  Muçulmano de 33 anos gastou seu dinheiro, principalmente, em vídeos curtos no TikTok e no Instagram

A escolha pelo Partido Democrata do deputado estadual Zohran Mamdani como seu candidato a prefeito de Nova York abre algumas conversas sobre o momento da política. Mamdani é muçulmano, bastante jovem aos 33, bem de esquerda para padrões americanos e era um completo desconhecido até uns meses atrás. Ainda assim, os filiados ao partido o preferiram ao ex-governador Andrew Cuomo, próximo da liderança tradicional democrata. Um dos aspectos mais interessantes da eleição primária pode ser o seguinte: acabou a fase Twitter das campanhas eleitorais e entramos numa fase TikTok. As duas plataformas são muito diferentes, e o predomínio de uma sobre a outra muda como pensamos a transformação das democracias pelo meio digital.

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A natureza da crise não é econômica - Míriam Leitão - O Globo  Nada há de desesperador na economia que justifique tamanha gritaria política e esse clima de fim de mundo

O governo decidiu judicializar a questão do IOF por entender que houve, por parte do Congresso, uma invasão de suas competências. O Executivo pode mudar a alíquota do IOF. O Projeto de Decreto Legislativo só seria cabível caso o governo tivesse indo além das suas prerrogativas. A ideia de que isso pode aumentar a temperatura do conflito não faz muito sentido, pois já está elevada e há pouco que o governo possa fazer para amenizar o clima. Normalmente, esse ambiente político surge quando a economia está em crise. Não é o caso agora, considerando que há uma série de indicadores bons.

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IOF atrai o STF para estresse entre Poderes – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense - A judicialização do caso do imposto é mais um episódio da crise de governabilidade estrutural entre Lula e o Congresso. Alexandre de Moraes será testado mais uma vez

A decisão de redistribuir para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a relatoria da ação movida pelo PSol contra a sustação do decreto do IOF amplia e transfere o estresse entre Executivo e Legislativo para a Corte. Ainda mais porque o ministro é o relator das ações contra os golpistas de 8 de janeiro de 2023, que estão sendo julgadas na Primeira Turma, sendo o ex-presidente Jair Bolsonaro o mais importante dos réus. Embora a constitucionalidade da decisão do Congresso seja uma questão técnica, o que está em xeque é a relação de poder entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

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Governo dobra a aposta e vai ao Supremo pelo IOF - Por Danandra RochaWal Lima e Fabio Grecchi / Correio Braziliense

Ação será impetrada hoje pela AGU e entregue ao ministro Alexandre de Moraes para relatá-la. Mais cedo, presidente da Câmara, Hugo Motta, publicou vídeo com recados ao Palácio do Planalto deixando claro que congressistas não vão recuar

Apesar das advertências de setores do governo e do próprio PT, o Palácio do Planalto decidiu dobrar a aposta feita pelo Congresso e vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada do decreto que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolará hoje a ação, que será imediatamente encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes — que analisa medida semelhante impetrada pelo PSol.

A decisão tem tudo para acirrar, ainda mais, a crise entre o Executivo e o Legislativo, e trazer o Judiciário para o ringue. O governo, porém, pretende argumentar junto aos líderes partidários do Congresso dois pontos: 1) que a medida tem base jurídica, conforme a análise feita à AGU e repassada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva; e 2) que não se trata de afrontar o Congresso, mas, sim, defender uma prerrogativa do Executivo.

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Partidos negociam federações para 2026 e tentam superar divergências - Joelmir Tavares - Valor Econômico - Siglas intensificam conversas pensando em fortalecimento e sobrevivência, mas experiências fracassadas, como PSDB/Cidadania, evidenciam riscos do arranjo

A aproximação do calendário eleitoral de 2026 intensificou as negociações entre partidos para a formação de federações, como alternativa para o ganho de musculatura política ou a própria sobrevivência. Apesar da multiplicação de tratativas entre dirigentes nos bastidores, o fechamento de acordos esbarra em interesses locais e na disputa de comando. A iniciativa mais recente é a da aliança entre Solidariedade e PRD, que foi anunciada na semana passada e adotou estratégia para tentar se blindar de atritos.

No arranjo da federação, que começou a funcionar no país em 2021, duas ou mais legendas fazem uma espécie de consórcio para disputar eleições e devem atuar em conjunto, no território nacional, por no mínimo quatro anos. Na prática, cada uma mantém sua identidade, mas a atuação delas precisa ser alinhada. Hoje o Brasil tem, oficialmente, três federações: PT/PCdoB/PV, Psol/Rede e PSDB/Cidadania. Outras, no entanto, estão em processo de formação ou discussão.

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Avenida sem povo escancarou estratégias - Maria Cristina Fernandes  - Valor Econômico

Fracasso de público barateia o pedágio que Tarcísio terá que pagar ao ex-presidente, mas Bolsonaro aposta na eleição do Congresso para ser o fiador de quem vencer em 2026

O ato mais esvaziado do bolsonarismo desde que o ex-presidente deixou o poder foi também aquele que mais explicitou a estratégia de seu campo político. A caminho da condenação, Jair Bolsonaro evitou melindrar o STF. Preferiu se voltar contra o PT e o lulismo.

Parece convencido de sua inelegibilidade, mas não pediu voto nem mesmo para o governador de São Paulo, ao seu lado. Só quer que o eleitor lhe dê metade do Congresso e destine a outra metade para o Centrão.

O público de 12,4 mil pessoas sugere um bolsonarismo de fogo morto, mas enquanto for bancado pela maior legenda da Câmara, sua estratégia importa - até porque não mais se limita a sua autodefesa. A ausência da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, sugere que o ex-presidente não põe suas fichas no único nome viável da família.

Além da rejeição majoritária, registrada nas pesquisas, o foco na eleição proporcional é resultado também de uma opção pelo bolsonarismo de resultados. Foi a carona a parlamentares do PL como Nikolas Ferreira (MG), Cleitinho (MG), Sóstenes Cavalcante (RJ), e Paulo Bilynski (SP) que, em grande parte, garantiu a sobrevida ao fundamentalismo bolsonarista - na religião, na segurança e nos costumes da República.

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As raízes socioeconômicas do Trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo - Valor Econômico Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra

Avaliado em seus próprios termos e objetivos, o projeto iluminista da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, está fazendo água diante da alucinante e alucinada competição entre as lideranças contemporâneas e seus asseclas para mergulhar o planeta nos esgotos da barbárie.

O filósofo Fredric Jameson, no livro “A Cultura do Dinheiro” já advertia no início do milênio: “Os quatro pilares ideológicos, jurídicos e morais do alto capitalismo — constituições, contratos, cidadania e sociedade civil — são, hoje, vadios maltrapilhos, mas sempre lavados, barbeados e vestidos com roupas novas para esconder sua verdadeira situação de penúria”. Não podemos colher outro ensinamento dos embates travados por Trump para tornar a América Grande Outra Vez.

Peço licença ao leitor para retomar considerações a respeito da Grande América, o país que emergiu dos sofrimentos das Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial.

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Dados ou dogmas? O Brasil na encruzilhada - Luiz SchymuraValor Econômico- Autoridade dos dados não vem apenas de planilhas precisas, mas de um equilíbrio delicado entre rigor científico, confiança política e uso pela sociedade

Um sistema de estatísticas de qualidade tem papel central no mundo contemporâneo. Não por acaso, pois na democracia de massas não há agenda nacional legítima sem alicerce estatístico. Na verdade, sem dados, a democracia vira um cabo de guerra de narrativas (exemplo: negacionismo da pandemia). As estatísticas representam o único campo de diálogo no qual governo, oposição e sociedade podem debater fatos. Contudo, é preciso frisar que a autoridade dos dados não vem apenas de planilhas precisas, mas de um equilíbrio delicado entre três pilares: rigor científico, confiança política e uso pela sociedade. Quando uma dessas frentes falha - seja por manipulação, isolamento técnico ou descrédito popular -, os dados perdem poder. Por conta disso, a autoridade dos dados não é dada: deve ser conquistada e mantida a cada dia.

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Quem o Congresso derrotou - Jorge J. Okubaro - O Estado de S. Paulo - Ao contrário do que pareceu, o Congresso não protegeu a maioria da população ao derrubar o decreto de aumento do IOF

Uma interpretação conveniente para a preocupante derrota que o Congresso impôs ao governo na semana passada, ao derrubar com grande rapidez e facilidade o decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), é a de que, mais uma vez, os interesses da população foram protegidos. De fato, com a decisão – cuja constitucionalidade é tema de controvérsia –, senadores e deputados evitaram um aumento da tributação. E devolveram ao Executivo a tarefa de realizar o ajuste das contas especialmente pelo lado das despesas.

É preciso, no entanto, examinar qual é a base de cálculo do tributo e, assim, quem seria afetado. O aumento incidiria sobre operações financeiras como câmbio, compras com cartões internacionais e crédito para empresas. É difícil imaginar que a maioria da população viesse a ter sua segurança financeira comprometida com isso. Mas, certamente, haveria contribuintes afetados. Não é difícil imaginar qual é a parte da sociedade que realiza tais operações com intensidade suficiente para que um aumento do IOF afete suas finanças pessoais ou corporativas. Por isso, ao contrário do que pareceu, o Congresso não protegeu a maioria da população. Derrotou-a.

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Sem paixão, sem esperança - Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo - 2026 aponta para a direita radical contra uma direita não radical travestida de centro

Na crise de inércia que assola Brasília e se acentua nesta semana, todos disputam força, poder e espaço, sem compreender que não há vencedores, só vencidos, e o maior exemplo veio do domingo na Avenida Paulista, onde Bolsonaro pôde sentir ao vivo o declínio de sua liderança e relevância. Nem 13 mil pessoas, para quem sacudia o País com multidões acachapantes?

A força mobilizadora de Bolsonaro está se desmilinguindo a olhos vistos, como a do PT e do próprio presidente Lula há muito mais tempo, desde mensalão e petrolão. Não há mais líderes capazes de atrair povo nas ruas, não há mais paixão, crença, confiança. Tudo somado, a esperança evaporou?

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Ou repensamos as emendas ou adotamos o parlamentarismo - Joel Pinheiro da Fonseca -Folha de S. Paulo - Seja qual for o governo, ele precisará encontrar propostas suas que convirjam com a maioria do Congresso

O governo é o defensor abnegado de gastos sociais e do bem público, enquanto o Congresso, com sua sede por emendas, defende os interesses privados escusos do "andar de cima". Tem sido essa a tônica dos discursos de apoio ao governo Lula em meio às derrotas que tem sofrido nas mãos dos parlamentares. Na realidade, tanto os sempre crescentes gastos do governo quanto as emendas parlamentares atendem a setores da população (andar de cima e de baixo) e estão sujeitos à corrupção.

Deixando de lado o discurso maniqueísta, cabe reconhecer que há sim uma relação cronicamente conflituosa entre Congresso e Executivo. De uns anos para cá, o lado mais forte tem sempre sido o Congresso. Quem tentou antagonizá-lo —DilmaBolsonaro em seu primeiro ano de governo— levou a pior.

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Na dúvida, censure - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Regulamentação de redes criada pelo STF é pouco clara e deverá promover exclusão preventiva de postagens

Se há um tema que não me comove, é o das redes sociais, que não uso. Do mesmo modo que não entendo como alguém pode gostar de sexo masoquista, não entendo como uma pessoa pode desperdiçar um bem escasso como o tempo com telas de rolagem infinitas que alternam entre irrelevâncias e disparates.

O mundo precisa de mais edição e não de menos. Eu ao menos gasto uma boa soma de dinheiro com a assinatura de publicações cujos editores selecionam para mim material de leitura que seja importante e tenha qualidade.

Estou ciente, porém, de que seres humanos variam enormemente em gostos e preferências. Assim como aceito sem problema que masoquistas extraiam prazer da dor, também aceito sem problema que pessoas dediquem suas vidas às redes sociais, se assim desejarem.

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Pacto não escrito entre Poderes - Dora Kramer - Folha de S. Paulo - Legislativo, Executivo e Judiciário deixam intacto o que interessa de fato a uns e aos outros

Nessa série de atitudes passivo-agressivas entre os três Poderes —vide corte de gastos do Executivo, supersalários do Judiciário e aumento de cadeiras no Legislativo—, há uma evidência em forma de pacto não escrito: nenhum deles interfere nos interesses corporativos e/ou ideológicos do outro.

O Parlamento eleva despesas, o governo propõe, mas não trabalha efetivamente pelo fim dos privilégios de magistrados, e o Supremo Tribunal Federal faz de conta que não é com ele, aludindo, quando convém, ao princípio da não interferência.

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O principal alvo de Alcolumbre e Motta é Dino; Lula, o bônus - Alvaro Costa e Silva - Folha de S. Paulo - Com fome de poder e dinheiro, Congresso age de maneira disfuncional

Quando o roubo é rotineiro, fácil de executar e há por trás dele uma rede de proteção, os cuidados para ocultar o dinheiro diminuem. Pense nos políticos acostumados a guardar bufunfa viva para comprar apartamentos. Usavam como esconderijo panelas, meias, cuecas, até as nádegas.

Hoje qualquer lugar serve. Na sexta (27), a PF achou maços de dinheiro —no total, R$ 3,2 milhões— espalhados num guarda-roupa ao deflagrar a quarta etapa da operação Overclean, cujo objetivo é desarticular organizações criminosas envolvidas no desvio de emendas parlamentares. Ligados ao deputado Félix Mendonça (PDT-BA), três prefeitos foram afastados.

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Partido Comunista do Chile terá protagonismo inédito após vitória de Jeannette Jara nas primárias  - Rafael Carneiro / O Estado de S. Paulo - Militante do partido desde 1999, a esquerdista tem um perfil mais moderado e poderá enfrentar embates com a sua sigla

SANTIAGO - A escolha de Jeannette Jara como candidata governista nas eleições presidenciais do Chile, que serão realizadas no final do ano, marcam um feito histórico. Pela primeira vez, desde a redemocratização, em 1990, o Partido Comunista terá um candidato para disputar o principal cargo do Executivo. No último domingo, 29, a ex-ministra do governo de Gabriel Boric obteve 60,16% dos votos, derrotando com facilidade os seus adversários.

Fundado em 1922, o Partido Comunista do Chile tem sua origem ligada aos movimentos trabalhistas e sociais do início do século 20, à difusão da filosofia política marxista e à Revolução Russa, de 1917. Após o fim da ditadura militar, quando foi considerado ilegal pelo governo de Augusto Pinochet, o partido ressurgiu no cenário político avançou de maneira lenta. Em 1999, fez oposição à Concertação (antiga coalizão de centro-esquerda), em 2010 conquistou cadeiras no parlamento e somente em 2014 conseguiu integrar um governo. Isso ocorreu no segundo mandato de Michelle Bachelet por meio da coalizão Nova Maioria. Ainda assim, sem protagonismo. Oito anos depois, o partido esteve na base que ajudou a eleger Boric.

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As aventuras de Daniel na Cova da Democracia - Vagner Gomes* - “Uma das obras mais antigas no cânone do pensamento político, A República, de Platão, escrita por volta do ano 400 a.C., oferece uma avaliação franca da centralidade das mentiras para a política. Platão defendeu o que chamou  de ‘mentira nobre’ para justificar o que, de outra forma, poderia ser considerado injustificável: uma ordem social desigual. Seu argumento era que apenas algumas pessoas são adequadas para governar. (…)”

Simon Tormey, Populismo: uma breve introdução. P. 158.

A literatura brasileira se enriquece com a publicação de Esquema de Jessé Andarilho. Literatura e antropologia política se entrelaçam numa história que impacta por expor como as camadas populares, sob as margens das políticas públicas, exercem uma luta pela sobrevivência na constante recorrência ao “jeitinho brasileiro”. Temos um romance que nos faz reencontrar o clássico Carnavais, Malandros e Heróis (1979) de Roberto DaMatta no personagem Daniel Piloto que de motorista de transporte alternativo ascende ao universo da política sempre por caminhos distantes da honestidade.

A interpretação da ascensão política do voto bolsonarista na Zona Oeste carioca por duas eleições seguidas é um desafio que ainda precisa ser mais bem pesquisado pelos especialistas em comportamento político e eleitoral. Entretanto, nessa ficção, há alguns indícios etnográficos que os investigadores têm condições de mensurar. Assim como Nestor Duarte (1902 – 1970) nos permitiu uma interpretação sobre o vaqueiro no sistema político baiano no romance Gado Humano (1937), Jessé Andarilho deixa indícios de que a mencionada “polarização afetiva” seria um mito carnavalizado num universo em que a variável constante é o conservadorismo da sociedade brasileira.

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Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  Pesquise os títulos aqui.

A próxima cúpula dos BRICS - Por CLAUDIO KATZ: A ampliação dos BRICS revela sua força e sua fragilidade: atrai países cansados da dominação ocidental, mas dilui a coesão em meio a interesses divergentes. Enquanto China e Rússia pressionam por desdolarização, Brasil e Índia insistem em "não antagonizar ninguém". O desafio do Rio é provar que o bloco é mais que uma soma de contradições

Passagens cariocas -  Por ANNATERESA FABRIS & MARIAROSARIA FABRIS: Considerações sobre Anna Bella Geiger como videoartista, por ocasião de sua exposição retrospectiva em São Paulo, que apresenta essa faceta menos conhecida de sua obra

Outro legislativo é possível? - Por CHICO WHITAKER: Se o Congresso atual parece uma caricatura da sociedade brasileira – branco, masculino e milionário –, a culpa não é só do sistema eleitoral, mas da nossa passividade. Aceitar a compra de votos como "normal" é compactuar com a distorção da democracia

As mantras dos economistas - Por LUIZ GONZAGA BELLUZZO & MANFRED BACK: Se a dívida pública é um risco insolúvel, por que os bancos centrais e o mercado financeiro a abraçam como ativo seguro? A resposta está na contradição que os economistas positivistas se recusam a enxergar:o Estado não é uma família, e sua moeda não é uma mercadoria

 

Sionismo – estágio final - Por FRÉDÉRIC LORDON: O genocídio não é uma reviravolta infeliz, muito menos o ato de um líder monstruoso que precisa apenas ser removido. Pois a verdade é que uma proporção assustadora da sociedade israelense literalmente enlouquece

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 01 julho – 3ª. oblíqua

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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Sol com aumento de nuvens à tarde. Muitas nuvens à noite, mas não chove. Temperatura entre 6° / 12°
Nova onda de frio começou nesta segunda; Sul deve registrar temperaturas negativas
Massa o Sul e partes do Centro-Oestxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
O dia 1 de julho é marcado por datas comemorativas importantes, como o Dia Internacional do Reggae e Dia Mundial da Arquitetura. Além disso, neste dia, no ano de 1908, o SOS foi adotado como sinal internacional de socorro. Essa data é também marcada pela forte presença de anjos, orixás e santos.

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

ORÇAMENTO DA UNIÃO - O orçamento traz Despesas obrigatória, que respondem por 92% do total de gastos e que o governo não pode deixar de fazer, e despesas discricionárias, sobre as quais ele tem liberdade de decidir, aí residindo a margem para realização de Investimentos. As despesas obrigatórias – determinadas pela Constituição Federal, por leis aprovadas pelo Congresso Nacional ou pelos contratos firmados pelo Governo Federal – representaram 92% das despesas primárias no orçamento de 2024. Os destaques nesse grupo são os Benefícios da Previdência Social (R$ 913,7 bilhões), transferências constitucionais (R$ 516,5 bilhões) e gastos com pessoal (R$ 380,4 bilhões)

O Orçamento Fácil é uma série de animações, criada pelo Senado, para explicar a importância do orçamento público e como ele é elaborado no Brasil.

          Despesas obrigatórias —Veja  Orçamento Fácil

                  www12.senado.leg.br/orcamentofacil/4.-lei-orcamentaria-anual/despesas-obrig…

Estudo identifica 142 empresários do agronegócio envolvidos em tentativa de golpe- : deolhonosruralistas.com.br/2025/06/25/relatorio-agrogolpistas

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL –  RED/ Brasil Progressista TV / Cultural fm Torres -Flavio W. Aguiar fala de sua vida e obra – dia 30 jun 25 - ESPAÇO PLURAL - YouTube

ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Quando os caixões vencem os berços – RED -https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

Nos Estados Unidos, jurados começaram a decidir o destino do rapper acusado de tráfico sexual. O verão da Europa tem a primeira onda de calor extremo. A vitória de dois a zero sobre a Inter de Milão pôs o Fluminense nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

Trump sugere que DOGE analise incentivos do governo recebidos por Musk: 'Muito dinheiro para economizar'

Onda de calor sufoca Europa com temperaturas recorde; veja FOTOS g1 - Temperaturas passaram dos 46°C em vários países; autoridades emitiram avisos por riscos à saúde e incêndios florestais.

 'The Economist' diz que Lula perdeu influência no exterior e está cada vez menos popular no Brasil. Segundo a revista britânica, presidente brasileiro tem se afastado da linha de pensamento dos EUA e outros países ocidentais.

Chile – por Raul Carrion, 30.06.25

Nas primárias realizadas no Chile neste domingo, para indicar a candidatura da coalizão UNIDAD POR CHILE- que aglutina as forças de esquerda e de centro-esquerda - venceu Jennette Jara, indicada pelo Partido Comunista do Chile, com mais de 60% dos votos. O candidato indicado por Boric teve um baixo desempenho. Apesar de derrotado nas primárias, Boric fez um apelo pela unidade. Da mesma forma, a ex-presidenta Michele Bachelet anunciou que não será candidata e conclamou à unidade das forças de centro-esquerda.Avizinha-se uma acirrada batalha na Chile contra a ultra direita, a qual exigirá muita amplitude, aprofundamento da luta de ideias e uma ampla mobilização do povo chileno, que vem de recentes e vitoriosas jornadas!

https://revistaforum.com.br/global/2025/6/29/primarias-no-chile-comunista-vence-boric-faz-apelo-por-unidade-182432.html

NACIONAIS

Jovens do skate de esquerda  Invadiram o ato bolsonarista no domingo passado gritando “bolsonaro vai tomar suco de caju”. Não houve reação. Policiais prenderam suspeitos de usar a internet como território do crime: a promoção de lutas entre crianças e adolescentes e chantagens que obrigavam jovens a mutilar o próprio corpo foram alguns dos casos investigados.. O verão da Europa tem a primeira onda de calor extremo. A chuva levou Porto Alegre a fechar as comportas do Guaíba. No Amazonas, o rio Negro atingiu o maior nível em três anos. A vitória de dois a zero sobre a Inter de Milão pôs o Fluminense nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

O hospital das despedidas, onde os pacientes vão para morrer com dignidade-BBC News Brasil esteve no primeiro — e, até o momento, o único — hospital de cuidados paliativos do SUS, onde não há pronto-socorro nem UTI.


'São extremamente fortes', diz professor de Muay Thai que imobilizou pitbulls ao ser atacado em MS -
Ataque aconteceu na manhã de domingo (29) quando a vítima fazia corrida matinal em Ponta Porã (MS). Lutador teve ferimentos e foi encaminhado para o hospital.

CNPJ terá letras e números: quem será afetado? O que muda? Veja 10 perguntas e respostas - Novo modelo entra em vigor em julho de 2026 e valerá para novas inscrições, incluindo profissionais liberais; atuais CNPJs continuam válidos.

Em meio à crise com Lula, União Brasil pressiona pelos Correios e Banco do Brasil - Partido quer mais espaço no governo federal e, no caso dos Correios, conta com apoio do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para trocar atual presidente da estatal – indicado pelo Grupo Prerrogativas


Polícia mira quadrilha que compartilhava fotos íntimas de meninas e mulheres na internet e forçava vítimas a automutilação -
Operação acontece em 8 estados e no DF. De acordo com as investigações, crimes eram cometidos contra meninas e mulheres com idades entre 11 e 19 anos.


Organizadores de vaquinha voltam atrás e dizem que vão repassar dinheiro para Agam sem taxas -
Cancelamento de vaquinha, que arrecadou mais de R$ 500 mil, havia sido anunciado após críticas por cobrança de 20% de taxa. Quem quiser, pode ter o dinheiro de volta, segundo o Razões Para Acreditar

 

CONVOCAÇÃO URGENTE À COMUNIDADE DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL EM DEFESA DOS BIOMAS

A hora é agora. Estamos diante de uma ameaça real aos nossos biomas, aos nossos territórios, às nossas águas e vidas. O Projeto de Lei 2159, conhecido como o PL da Devastação, representa um ataque direto ao meio ambiente e à soberania popular, ao tentar flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir as porteiras para a destruição.

 

📣 Por isso, reforçamos o chamado à MOBILIZAÇÃO NACIONAL UNIFICADA NO DIA 13 DE JULHO, com atos nas

 

capitais e em diversas cidades de todo o país. Será um dia de resistência, visibilidade e união em defesa dos nossos bens comuns e das gerações futuras.

 

🚨 Antes disso, convocamos toda a comunidade para uma PLENÁRIA NACIONAL no dia 2 de julho (quarta-feira), às 19h (horário de Brasília), via Google Meet.

Vamos compartilhar estratégias de mobilização, escutar experiências dos territórios, construir ações conjuntas e lançar o nosso ABAIXO-ASSINADO NACIONAL em defesa do meio ambiente e contra o PL 2159.

📅 Plenária Nacional

🗓 Data: 2 de julho (quarta-feira)

⏰ Hora: 19h (horário de Brasília)

📍 Plataforma: Google Meet

Confirme presença: https://calendar.app.google/JJTfuuiuGtU1XdxP9

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice dia 30 junho de 25

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões - Explosão de gastos com BPC exige mudança profunda - O Globo  - São positivas tentativas de disciplinar concessão. Mas é essencial rever correção acima da inflação

O aumento sem controle dos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um exemplo perfeito de como as melhores intenções podem agravar o desequilíbrio crônico das contas públicas. O BPC foi criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) em 1993, com o objetivo de garantir sustento a idosos com mais de 65 anos ou a pessoas com deficiência, de famílias cuja renda mensal per capita não ultrapasse 25% do salário mínimo (R$ 379). Hoje atende 6,7 milhões. O gasto com o benefício em 2026 será de R$ 133 bilhões, de acordo com previsão do governo. Mantidas as atuais regras de acesso e reajuste, tal despesa chegará a R$ 1,48 trilhão em 2060 — alta superior a 1.000%, muito além da projetada para a população de beneficiários idosos (192%) ou com deficiência (55%).

O BPC não para de emitir sinais de alarme. Só nos primeiros quatro meses deste ano, as despesas com o benefício cresceram 11,6% acima da inflação em relação a 2024. Em 31 meses, o número de beneficiários deu um salto de 33%, abrigando mais 1,6 milhão de pessoas. Mais de 25% das concessões hoje dependem de decisão judicial.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:25:00 Nenhum comentário:  

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Atualidade e desdobramentos possíveis da demagogia política - Paulo Fábio Dantas Neto* - Reclamar da política é sempre uma opção para políticos em dificuldades eleitorais. Impõe-se quando, numa democracia, outra opção lhes falta, seja por uma situação objetiva que os limita, seja por uma atitude subjetiva que os orienta, estrategicamente.  CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:24:00 Nenhum comentário:  

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O cercadinho do Hugo Motta - Miguel de Almeida - O Globo  - O posto de deputado ou senador é um empregão como poucos para tanta falta de responsabilidade

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Perde-perde - Irapuã Santana  - O Globo - Mais uma vez, amplia-se o custo da máquina pública quando o momento exige contenção e responsabilidade fiscal

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Congresso aprova medidas que vão custar R$ 106 bilhões aos cofres públicos neste ano - Por Cássia Almeida / O Globo - Iniciativas do Legislativo ou mudanças em projetos do Executivo ampliam gastos ou barram cortes em benefícios fiscais CONTINUAR LEITURA

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Mulheres são a esperança no Irã – Fernando Gabeira - O Globo - É preciso reconhecer que regimes revolucionários não caem por impulso externo. Será preciso que a oposição derrube

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:39:00 Nenhum comentário:  

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Por que os lobbies são tão fortes no Brasil? - Bruno Carazza - Valor Econômico - Uma ampliação da discussão proposta por Samuel Pessôa sobre os motivos de o Congresso brasileiro ser tão facilmente capturado por grupos de pressão

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BC mira 2026 com juro alto por muito tempo - Alex Ribeiro  - Valor Econômico  - A estratégia é cumprir objetivo de levar a inflação para a meta no horizonte relevante de política monetária  - CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:25:00 Nenhum comentário:  

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Esquerda chilena escolhe comunista como candidata - O Estado de S. Paulo - Ex-ministra do Trabalho vence prévias da esquerda e será candidata governista na disputa pela sucessão de BoricCONTINUAR LEITURA

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Fadiga na Paulista - Diogo Schelp - O Estado de S. Paulo - Há desconexão entre o que Bolsonaro tenta ser para seus apoiadores e o que pode fazer por eles

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Construir pontes, não muros - Antonio Cláudio Mariz de Oliveira - O Estado de S. Paulo - O apelo de Francisco aplica-se aos países e aos sistemas políticos e econômicos que internamente criam barreiras entre os vários segmentos sociais  - CONTINUAR LEITURA

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Israel, Irã e o Ocidente - Denis Lerrer Rosenfield - O Estado de S. Paulo  - O Irã terminou indiretamente por confessar a sua fraqueza, implicitamente a sua derrota CONTINUAR LEITURA

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Quem responde pelo uso do dinheiro público? - Lara Mesquita* -  -olha de S. Paulo- Se deputados e senadores querem continuar a definir os rumos do Orçamento, é preciso discutir a responsabilização do Legislativo - CONTINUAR LEITURA

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Razões do mal-estar em relação à democracia brasileira - Marcus André Melo - Folha de S. Paulo - Quando os parceiros de coalizão são rejeitados pelos seus apoiadores, a avaliação do sistema piora  -CONTINUAR LEITURA

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros. Pesquise os títulos aqui.

O desenvolvimento econômico do Mercosul - Por RENATO STECKERT DE OLIVEIRA: Enquanto soja e minério dominam as exportações, a desindustrialização transforma economias em "fábricas de pobres". O desafio do Mercosul não é apenas firmar acordos, mas reinventar um projeto tecnológico comum que escape à armadilha da commodity

A redução sociológica - Por BRUNO GALVÃO: Comentário sobre o livro de Alberto Guerreiro Ramos

Economia da felicidade versus economia do bom viver         -Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Diante do fetichismo das métricas globais, o “buen vivir” propõe um pluriverso de saberes. Se a felicidade ocidental cabe em planilhas, a vida em plenitude exige ruptura epistêmica — e a natureza como sujeito, não como recurso

Universidade inacabada - Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR & EVERTON FARGONI: Mais que denúncia, "Universidade Inacabada" é um manifesto pela desobediência epistêmica. O livro desmonta a farsa da modernização conservadora e revela a universidade como instrumento do capital dependente

O ataque à educação pública em São Paulo - Por VERA BOHOMOLETZ HENRIQUES: Salta aos olhos a ocupação de todo o estado de São Paulo por escolas cívico-militares, desde o rio Paraná até o litoral, do Vale da Ribeira à fronteira com Minas Gerais. A privatização da gestão escolar alcança amplitude semelhante

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Discurso de Tarcísio na Paulista irrita bolsonaristas e amplia desconfiança da família Bolsonaro - Governador de SP evitou críticas ao STF e foi visto como candidato à Presidência, gerando incômodo entre aliados e familiares de Jair Bolsonaro - Leia mais »

Lula vai intensificar agenda nas periferias para defender tributar os ricos em resposta à crise política  - Com foco na reeleição, presidente reforça discurso popular, mira base social e reage a pressões do Congresso e críticas sobre a condução f

 

Trama golpista: Moraes marca depoimento do 'núcleo 2'. Carlos e Eduardo Bolsonaro serão ouvidos - Filhos de Jair Bolsonaro serão ouvidos como testemunhas de Filipe Martins, ex-assessor do ex-mandatário, acusado de elaborar a "minuta do golpe"
Leia mais »

 

Ministros do STF veem desespero em ato flopado de Bolsonaro na Paulista - Manifestações esvaziadas são interpretadas como sinal de enfraquecimento político às vésperas do julgamento do núcleo golpista no STF  Leia mais »

Partidos de direita que integram base aliada de Lula fazem campanha contra tributação dos super-ricos- União Brasil e Progressistas lançam vídeo em tom alarmista contra a reforma do Imposto de Renda, mas projeto busca justiça fiscal Leia mais »

Brasil assume presidência do Mercosul nesta semana com viagem de Lula à Argentina - Presidente participa da 66ª cúpula em Buenos Aires para receber o comando do bloco, acelerar o acordo Mercosul-União Europeia e relançar a integração - Leia mais »

PT vê sabotagem de Alcolumbre e Motta e tentativa de enfraquecer Lula para 2026 - Após derrota com IOF, aliados do presidente e base fiel no Congresso preparam embate e mobilização popular para garantir governabilidade de Lula  Leia mais »

Enquanto estrangula o governo por ajuste fiscal, Congresso amplia gastos bilionários e beneficia os super-ricos. Congresso aumenta número de deputados, mantém isenções fiscais e blinda os mais ricos do Imposto de Renda - Leia mais »

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RIO GRANDE DO SUL – POA

 

 

1º de julho de 2025

 

Olá! A repórter Valentina Bressan mostra que o Rio Grande do Sul está longe de cumprir a Lei da Universalização das Bibliotecas. Mais de 75 mil estudantes da rede estadual de ensino frequentam escolas sem biblioteca.  

Matinal de hoje também destaca o nível do Guaíba, informação que ganhou atenção de quem vive em Porto Alegre desde a enchente do ano passado. Vamos manter o dado na abertura das edições desta semana, assim como em outros momentos de eventos climáticos mais críticos.

Você vai ler ainda sobre o pedido para barrar um novo loteamento na Lomba do Pinheiro e o plano de trabalho da CPI do Dmae.  

Tem também o texto de Ricardo Romanoff sobre a peça A Mulher que Virou Bode: A História Perdida de Jurema Finamour, em cartaz no reaberto Teatro Renascença.

Hoje à tarde, os assinantes dos planos Completo e Comunidade recebem em primeira mão a Newsletter do Juremir, com uma análise da decisão do STF sobre a responsabilização das Big Techs pelos conteúdos publicados por usuários, entre outros conteúdos extras. Se você também gostaria de receber, considere assinar a matinal.

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TORRES E REGIÃO - afolhatorres.com.br

Pedal Solidário de apoio à APAE em Três Cachoeiras ocorre dia 6 de julho

Festa do Colono e Agricultor de Torres movimentou a comunidade do Jacaré- A comunidade do Jacaré celebrou a cultura rural no último sábado (28 de junho), em evento com várias atrações (Com i Inform

Torres recebe quase R$ 5 milhões em junho no acumulado do Fundo de Participação dos Municípios – (

Corsan está deixando as ruas de Torres “como a Faixa de Gaza”, afirma presidente da Câmara -  Prefeitura de Torres)                                   Jucileine Rodrigues Da Rosa: Engraçado!! Faz muito tempo que a corsan faz isso,só agora que notaram?

 

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Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO

Imposto de Renda 2025: 2º lote de restituição começa a ser pago nesta segunda; veja se vai receber - Serão contemplados mais de 6,5 milhões de contribuintes, com um crédito bancário total de R$ 11 bilhões.

Por que nova IA do Google virou a queridinha no TikTok — mesmo paga. Dá para identificar texto gerado por inteligência artificial?

CNU 2025: cronograma, política de cotas e reserva de vagas para mulheres na 2ª fase; veja novidades - Detalhes sobre a nova edição do 'Enem dos Concursos' foram anunciados pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, nesta segunda (30).

 

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Governo investe em discurso de “nós contra eles” e Congresso rebate. Motta critica “polarização social”.

O ESP- Programas em que o governo mais investe têm baixa eficiência. TCU aponta que Governo não cumpriu metas com a PrevidênciaSocial, educação, saúde e rodovias

FSP – Lula decide ir ao Supremo para restaurar decreto que aumenta IOF .

ZH – Na queda de braço do IOF, governo e Congresso disputam controle da narrativa

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS -  Nível do Guaíba volta a subir e prefeitura de Porto Alegre fecha comportas

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O Assunto g1 dia - O arsenal dos CACs sob fiscalização da PF

O arsenal dos CACs sob fiscalização da PF - O Assunto #1500 | O Assunto | G1

Até dezembro do ano passado, quase 950 mil pessoas tinham algum registro de CAC, como são conhecidos os caçadores, atiradores e colecionadores de armas no país. Com essas pessoas estão mais de 1 milhão de armas – uma quantidade 560% maior do que 10 anos atrás, segundo dados do Exército fornecidos ao Instituto Sou da Paz.

O aumento do número de armas, no entanto, não foi acompanhado pelo crescimento na fiscalização. A partir desta terça-feira (1°), a Polícia Federal passa a ser responsável por fiscalizar o arsenal dos CACs. Antes, estava sob a tutela do Exército Brasileiro.

Para entender o que muda a partir desta terça-feira, Natuza Nery conversa com Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal. E para explicar as consequências do aumento exponencial do número de CACs no país, Natuza ouve David Marques, coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

 

Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast:Manoel Pires e Zeina Latif debatem corte de gastos - 01/07/2025 - Podcasts - Folha

Podcast: economistas debatem onde e como é possível cortar gastos públicos. Episódio reúne Manoel Pires e Zeina Latif para discutir como balancear interesses dentro de orçamento restrito

EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Fonte IBGE - Base: trimestre encerrado em maio de 2025

No trimestre encerrado em maio de 2025, existiam 177,4 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo 66,7 milhões fora da força de trabalho.

 No trimestre encerrado em maio de 2025, existiam 110,7 milhões de pessoas na força de trabalho, sendo 6,8 milhões de desocupadas e 39,3 milhões de informais.

 No trimestre encerrado em maio de 2025, existiam apenas 64,6 milhões de brasileiros formais, sendo apenas 40,6 milhões de declarantes de imposto de renda.

Resumindo: O Brasil é um acampamento de refugiados.

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,2% e taxa de subutilização é de 14,9% no trimestre encerrado em maio 

27/06/2025 

A taxa de desocupação (6,2%) no trimestre encerrado em maio de 2025 teve variação negativa (-0,6%) frente ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%) e caiu 1,0 p.p. ante o trimestre móvel de março a maio de 2024 (7,1%).

  

Indicador/Período

Mar-abr-mai 2025

Dez-jan-fev 2025

Mar-abr-mai 2024

Taxa de desocupação

6,20%

6,80%

7,10%

Taxa de subutilização

14,90%

15,70%

16,80%

Rendimento real habitual

R$3.457

R$3.442

R$3.354

Variação do rendimento habitual em relação a:

(estável) 0,4%

3,10%

 

A população desocupada (6,8 milhões) diminuiu 8,6% (menos 644 mil pessoas) em comparação com o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (7,5 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior (7,8 milhões), apresentou queda de 12,3% (menos 955 mil pessoas).

 A população ocupada (103,9 milhões) aumentou 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,5%, mostrando um incremento de 0,6% no trimestre (58,0%) e variando 1,0 p.p. no ano (57,6%).

 A taxa composta de subutilização (14,9%) caiu 0,8 p.p. no trimestre (15,7%) e 1,9 p.p. no ano (16,8%). A população subutilizada (17,4 milhões) teve redução de 4,8% (menos 879 mil pessoas) no trimestre (18,3 milhões) e recuou 10,5% (menos 2,0 milhões de pessoas) no ano (19,4 milhões).

 A população subocupada por insuficiência de horas (4,7 milhões) mostrou expansão de 3,8% (mais 175 mil pessoas) no trimestre e queda de 9,1% no ano (menos 474 mil pessoas). A população fora da força de trabalho (66,7 milhões) não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações.

 

A população desalentada (2,9 milhões) diminuiu 10,6% (menos 344 mil pessoas) no trimestre e 13,1% (menos 434 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) recuou 0,3 p.p. no trimestre (2,9%) e 0,4 p.p. no ano (3,0%).

 O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde: 39,8 milhões. Houve estabilidade (mais 202 mil pessoas) no trimestre e alta de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.

 O número de empregados no setor público (13,0 milhões) mostrou aumento de 4,9% no trimestre e expansão de 3,4% (mais 423 mil pessoas) no ano.

 O número de trabalhadores por conta própria (26,2 milhões) cresceu 1,3% no trimestre e, no ano, subiu 2,8% (mais 724 mil pessoas). Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) apresentou estabilidade no trimestre e no ano.

 A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 39,3 milhões de trabalhadores informais), contra 38,1% (ou 39,1 milhões) no trimestre encerrado em fevereiro e 38,6% (ou 39,1 milhões) no trimestre de março a maio de 2024.

 O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.457) mostrou estabilidade no trimestre e crescimento de 3,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) foi novo recorde, aumentando 1,8% (mais R$ 6,2 bilhões) no trimestre e 5,8% (mais R$ 19,4 bilhões) no ano.

 Estudo completo clique abaixo: 

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/43835-taxa-de-desocupacao-recua-e-emprego-com-carteira-bate-recorde-no-trimestre-encerrado-em-maio

Ricardo Bergamini - ricardobergamini25@gmail.com - ricardobergamini@ricardobergamini.com.br  - www.ricardobergamini.com.br

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 30 junho – 2ª. compacta

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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A previsão do tempo para segunda-feira é de Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite de céu limpo. Temperatura entre  10°/ 13°

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A NOITE DAS FACAS LONGAS , em 30 de junho de 1934, marca o fim das ilusões populares com o nazi-fascismo. Foi quando o grande aliado de HITLER, E.Rohm, foi assassinado, junto com vários outros líderes das S.A. – Sturm Apteilung - pela emergente S.S., uma força do próprio Exército aristocrático alemão. A partir daí Hitler conduziu o rearmamento alemão em preparação para a guerra. . Sempre assim, os mais próximos, ditos sinceros, verdadeiros inocentes úteis, como os que jogaram na aventura do 8 de janeiro de 23,  são os primeiros a serem devorados pela barbárie autoritária. Inspirou até um título de livro no Brasil: " A revolução que devora a si mesmo". Depois devoram o resto: esquerdistas, liberais , gays, ciganos, deficientes, judeus, negros. Até que batem à sua porta...---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Noit das Facas Longas

Acontecimento - https://www.youtube.com/watch?v=a3EJQKk88Y8   

 

O episódio é retratado no filme de Luchino Visconti – Os deuses malditos

 

A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Globo Reporter Personalidades homenageou na última sexta feira a intérprete MARIA BETANIA. Homenagem justa. Comovente.- Maria Bethânia é homenageada no ‘Globo Repórter Personalidades’ desta sexta-feira, 27 | Rede Bahia | Rede Globo

"A base da pirâmide sustenta o Estado" - (Haddad)- Bing Vídeos. -Bing Vídeos - https://www.facebook.com/share/v/1WxPH8VASF/?mibextid=wwXIfr

Ponte mais colorida do mundo está no Brasil e tornou cidade um atrativo turístico - CPG Click Petroleo e Gas https://share.google/6AKP9ATQB72VeT0Fg

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Quando os caixões vencem os berços – RED -https://red.org.br/noticias/uando-os-caixoes-vencem-os-bercos/

 

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

Cúpula do Mercosul tem primeira viagem de Lula a Buenos Aires após posse de Milei; veja os temas de interesse para o Brasil - É a primeira vez que o presidente Lula viaja para a Argentina desde a posse de Javier Milei como presidente do país vizinho. Integração no Mercosul deve dominar conversas.. Controvérsia sobre visita de Lula à C.Kirschner

Piloto ucraniano morre e caça F-16 é perdido durante defesa contra ataque da Rússia, diz exército da Ucrânia - Segundo os militares, essa foi a terceira perda de um F-16 durante a guerra. O exército informou ainda que a Rússia lançou 477 drones e 60 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia durante a noite

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NACIONAIS

O IBGE apresentou mais um retrato do Brasil. As mulheres estão tendo menos filhos. Aumentou o número das que adiaram a maternidade para depois dos trinta. E São Paulo teve mais saídas do que entradas de pessoas de outros estados. A Polícia Federal prendeu prefeitos suspeitos de desviar dinheiro de emendas parlamentares. Um ex-prefeito guardava em casa mais de três milhões de reais. Autoridades da Indonésia divulgaram a causa da morte de Juliana Marins, na trilha de um vulcão. No Rio Grande do Sul, voluntários acolhem animais resgatados da inundação. Católicos celebraram a inauguração de um sino gigante, em Goiás. E Caruaru entrou nas últimas vinte e quatro horas da festa de São João.

Débitos indevidos: queixas de clientes dispararam após 2020, e bancos atribuem a mudança de norma do BC

Vaquinha para alpinista voluntário no resgate do corpo de Juliana Marins é cancelada- Em comunicado oficial, organizações informaram que farão a devolução integral e automática das doações a partir desta segunda-feira (30); mobilização virtual arrecadou mais de R$ 522 mil. Razão: reclamações sobre taxa de 20% a título de administração.


CNHs suspensas despencam mesmo com recorde de multas-
Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que, apesar do reforço na fiscalização, mortes no trânsito aumentaram com afrouxamento das punições. Segundo eles, código de trânsito flexibilizou as suspensões ao elevar limite de pontos e reduzir multa para uso de CNPJ.

'Maconha de playboy’: uso do Ice avança entre jovens de classe média alta e preocupa autoridades

Presidente ganha o mesmo que deputado federal: os salários das altas autoridades da República- Salários brutos das autoridades públicas são determinados por lei.

Em ato – 12.600 pessoas - na Paulista, Bolsonaro se defende de acusações e pede apoio para eleger 50% do Congresso - Ex-presidente lamentou a derrota em 2022, voltou a criticar o STF, falou sobre as eleições de 2026 e disse que é processado por 'fumaça de golpe'. Segundo ele, com apoio no Congresso, 'mudaria o destino do Brasil', mesmo sem ser presidente.

 

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Índice dia 29 junho 25

O que a mídia pensa | Editoriais /Opiniões

Bomba fiscal exige ajuste de 3% do PIB - O Globo - Cálculo do Banco Mundial deve orientar Executivo e Legislativo em programa para conter dívida pública

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Disputa pelo bolso - Merval Pereira - O Globo - O governo não tinha outra saída ao recorrer à Corte, a não ser que admitisse capitular diante da afronta do Congresso. - CONTINUAR LEITURA

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O Congresso no teatro de sombras - Míriam Leitão - O Globo  O Congresso pensou estar derrotando o governo, mas estava onerando o país, ofendendo eleitores e descumprindo seu papel - CONTINUAR LEITURA

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Senhores das emendas - Bernardo Mello Franco  O Globo  Em dia de operação da PF, chefes do Congresso faltam a audiência sobre farra orçamentária  -- CONTINUAR LEITURA

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Para que mais 18 deputados federais? - Jairo Nicolau  - O Globo - Por incrível que pareça, no agregado, a distorção da representação dos estados piorou em relação ao que é hoje

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Crise de hegemonia do governo vai além do Congresso – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense - O Centrão farejou o animal ferido na floresta, a oposição bolsonarista foi para cima, o mercado não aceita financiar a "economia do afeto" — e a reeleição subiu no telhado

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:00:00 Nenhum comentário:  

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O palpite de um criminalista - Elio Gaspari - O Globo

Um criminalista que já viu de tudo leu a ata da acareação do tenente-coronel Mauro Cid com o general Braga Netto e achou que o ministro Alexandre de Moraes pegou leve com os dois militares. Com Mauro Cid ele já conseguiu um acordo de colaboração e com Braga Netto as provas podem se revelar ralas.

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De Gulag a Gatsby – Dorrit Harazim - O Globo  - Cinquenta e três nações já foram convencidas em sigilo a virar depósitos de deportados, segundo reportagem

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Soam os tambores da guerra? - Raul Jungmann*  - Correio Braziliense - A desglobalização ganha mais impulsão, com uma transformação profunda nas relações econômicas, políticas e sociais entre os países, marcada por maior ênfase no nacionalismo, na autossuficiência e na proteção de interesses locais CONTINUAR LEITURA

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‘A direita pode vencer em 2026 mesmo se entrar fragmentada no 1º turno’, diz cientista político - Por José Fucs / O Estado de S. Paulo - - Para Christopher Garman, uma candidatura do chamado ‘centro democrático’ só terá chance de decolar se for além do discurso contra a polarização e incorporar o sentimento antissistema que contagia boa parte do eleitorado

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:14:00 Nenhum comentário:  

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O Supremo e seus espinhos - Eliane Cantanhêde  - O Estado de S. Paulo - Tudo embolado, IOF, emendas, internet, golpe, 2026 e lulismo contra bolsonarismo. O STF que se vire

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Cadê o sindicato que estava aqui? - Celso Ming - O Estado de S. Paulo - Engana-se quem acredita que o fim do imposto sindical pela Reforma Trabalhista de Temer foi o tiro de canhão que tirou força dos sindicatos e da atividade sindical enquanto instrumentos de defesa do trabalhador e de pressão política. CONTINUAR LEITURA

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Refrega entre Poderes - Oscar Vilhena Vieira* - Folha de S. Paulo  Embora o presidencialismo de coalizão não tenha morrido, o fato é que o pêndulo da dominância foi se deslocando do Executivo para o Legislativo

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A pobreza de Lula 3 e a desigualdade - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - Iniquidade horrível de renda não vai diminuir com essa conversa; tiro pode sair pela culatra  CONTINUAR LEITURA

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O Congresso está maluco? - Celso Rocha de Barros   Folha de S. Paulo - Em algum momento, o centrão vai ter que recuar e aceitar a restauração de uma democracia funcional

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Fragilidade no contra-ataque - Dora Kramer - Folha de S. Paulo  Indo ao Supremo, governo pode até ganhar na Justiça, mas perderá de novo na política - CONTINUAR LEITURA

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A lógica do me engana que eu gosto - Muniz Sodré - Folha de S. Paulo - É que a mentira atrai como uma espécie de heresia, uma sutil desconfiança da realidade por adesão às aparências  CONTINUAR LEITURA

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Brasil acima da lucidez - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Livro compõe um retrato do país buscando entender argumentos dos dois lados do espectro ideológico - CONTINUAR LEITURA

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Socióloga que investigou 2013 vê possibilidade de direita voltar às ruas - Congresso em Foco  - Angela Alonso desmonta o mito de protestos espontâneos e explica por que a conjuntura atual pode reacender mobilizações da direita. CONTINUAR LEITURA

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Congresso em festa, País de joelhos – Juliana Diniz* - O Povo (CE) - Foram duas medidas-bomba em dias. Uma disposição para o trabalho que chamou atenção, considerando que o Congresso tradicionalmente fica mais lento e ausente no mês mercado pelas festas juninas CONTINUAR LEITURA

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Desdemocratização e crise de governabilidade – Paulo Henrique Martins*- O Povo (CE) - A onda crítica atinge o modelo típico da democracia que são os Estados Unidos. Ela se espalha nos estados nacionais centrais e periféricos, fazendo brotar o medo de retorno de regimes de exceção

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.  Pesquise os títulos aqui.

 O governo Lula e sua esfinge - Por LISZT VIEIRA: A esfinge de Lula não pergunta enigmas, mas exige respostas: ou o governo rompe com a política de conciliação que o enfraquece, ou será devorado pela história. O tempo do "bom moço" acabou – só um projeto claro e corajoso salvará seu legado das urnas famintas por mudança

Florestan Fernandes’ critical sociology - Por LUCAS TRINDADE: Comentário sobre o livro de Diogo Valença de Azevedo Costa & Eliane Veras Soares

 

Quem paga a conta? - Por EDERSON DUDA: Enquanto a justiça tributária permanecer refém de privilégios, a democracia brasileira seguirá manca, incapaz de romper o ciclo perverso que transforma desigualdade em destino. É preciso coragem política para confrontar os mitos meritocráticos que blindam a riqueza e estrangulam o futuro coletivo

Por que Lula não rompe com Israel? - Por EDUARDO VASCO: O governo não rompe com Israel por medo de confrontar a burguesia e o imperialismo dentro do Brasil. Por medo de se desfazer das relações que mantiveram há décadas com os seus representantes. Porque muitos políticos do próprio PT dependem dessas relações

Uma visita ao “Dia da vitória” - Por ALICE ITANI: A guerra está presente na cultura russa. E pode ser compreendida ao ler os muitos períodos de invasão, conflitos e guerras vividos, ao longo da história, seja por território, seja por ambição sobre os recursos naturais

O drama do Brasil de hoje - Por LUIS FELIPE MIGUEL: Congresso corrupto cresce diante de governo apático

Levados pelas marés - Por JOSÉ GERALDO COUTO: Comentário sobre o filme dirigido por Jia Zhangke, em exibição nos cinemas

Como se formam os golpistas? - Por EUGÊNIO BUCCI: Fora o acerto da lei, o que vemos hoje na corte não é bom. Algo na voz dos réus, na sua maneira de olhar ou de desviar o olhar, deixa ver que, para eles, o golpismo é um ato de bravura

O novo marco civil da internet - Por MARCELO AITH: A nova interpretação pelo STF do Artigo 19 busca um equilíbrio mais robusto entre a liberdade de expressão e a proteção de direitos no ambiente digital

Máquinas intencionais, limites morais - Por MÁRCIO MORETTO RIBEIRO: Em um mundo onde máquinas simulam intenções e humanos projetam direitos sobre o artificial, a verdadeira fronteira moral não está no que a tecnologia pode fazer, mas no que nós, como sociedade, decidimos valorizar. Reconhecer a agência instrumental das IAs não nos obriga a conceder-lhes dignidade

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RIO GRANDE DO SUL – POA

 

 

 

                               30 de junho de 2025

 

Mais de um ano depois da enchente histórica que atingiu Porto Alegre, a prefeitura ainda recorre a alternativas improvisadas para ampliar a proteção no sistema anti-cheias, conforme mostramos nesta edição, que também atualiza a situação no interior do estado, onde diversos rios superaram a cota de inundação.

Você também vai ler sobre o concurso de samba-enredo que será promovido pela Portela no Rio Grande do Sul. A escola vai homenagear a cultura afro-gaúcha no Carnaval de 2026.

Falando em Portela, na Tudo É Gênero, Marcela Donini destaca um trecho exclusivo da entrevista com Fernanda Oliveira, professora no curso de História da UFRGS e enredista da Portela. O conteúdo faz parte da newsletter enviada todas as sextas para assinantes dos Planos Completo e Comunidade da Matinal. A edição traz ainda análises, sugestões de leitura e uma curadoria de notícias sobre gênero, diversidade e direitos humanos. Assine a Matinal e receba mais conteúdos exclusivos por e-mail!

TORRES E REGIÃO

Festa do Peixe em Tramandaíl- Conheça a Vila Açoriana, recriada na 33ª Festa do Peixe pelo artista plástico Getúlio Souza Velho

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

Segunda feira do Cineclube Torres com o filme de animação para adultos "9 - A salvação" de 2009, dia 30/06 às 20h, com entrada franca.

O filme encerra mais um mês de programação, a de junho sobre a inteligência artificial na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto da UP Idiomas.

A animação é uma produção de Tim Burton, realizada pelo diretor Shane Acker que no filme expande a ideia de um seu curta-metragem, "9".

O curta foi indicado aos Oscars em 2006 e premiado naquele ano com o Student Academy Award, por ter sido produzido enquanto era estudante na UCLA.

O n.9 é um boneco, mal acabado, feito de saco de juta, que ganha vida num mundo pós-apocalíptico em que humanos não mais existem e os únicos sinais de vida são bonecos como ele, inexoravelmente caçados por máquinas.

A animação é caracterizada por uma atmosfera sombria e visualmente impressionante, com elementos de fantasia, ficção científica e terror.

Na sessão será exibida a versão original do filme, com as interpretações de excelentes atores, como os veteranos Christopher Plummer e Martin Landau, Elijah Wood dando a voz ao protagonista e, única mulher da trupe de bonecos, Jennifer Connelly, na personagem da aventureira n.7.

Após muita ficção científica, escolhida pela ala jovem do Cineclube Torres, inspirada num problema real e contemporâneo como a I.A., na programação do próximo mês, o Cineclube Torres vai trazer um tema de grande atualidade na cidade, numa perspectiva humanista e da garantia dos direitos humanos.

A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com qyase 14 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso Apenas com os amantes de cinema e com a parceria da Up Idiomas Torres.

Resistimos, apesar de tudo

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

 

 

Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Congresso aprova medidas com custo de R$ 106 bilhões.

O ESP- Preço faz 69% desistirem de algum item no supermercado.Com alta nos alimentos 44% vão para produtos mais baratos

FSP – MEIS representam déficit futuro de R$711 bilhões nas contas da Previdência. Modalidade responde por 12% dos segurados, e só 1%da receita

ZH – Piratini busca com União prazo para pagar Precatórios. Pela regra atual o RS teria até final de 29   para pagar o estoque de R$ 17 bilhõies. Pretende estender até 2034

JORNAL DO COMÉRCIO – POA RS -Sindienergia-RS estima primeira licença para projeto eólico offshore gaúcho em 2026

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS -

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

 

O Assunto g1 dia - A guerra invisível na África

A guerra invisível na África - O Assunto #1499 | O Assunto | G1

Um conflito que se arrasta há décadas já matou mais de 5 milhões de pessoas no coração do continente africano. No leste da República Democrática do Congo, milícias armadas se enfrentam numa guerra que é a mais mortal desde a 2ª Guerra Mundial.

O gatilho para que conflitos étnicos escalassem para uma guerra brutal foi genocídio em Ruanda, em 1994. O governo ruandês é acusado de apoiar o grupo rebelde M23 para invadir e controlar territórios na República Democrática do Congo. Sobre a RDC, pesa a acusação de proteger milícias Hutus, herdeiras dos algozes do genocídio.

Para além das batalhas entre etnias, há também uma disputa por riquezas minerais. Nos territórios conflagrados estão alguns dos materiais mais valiosos do mundo: caso do ouro, do cobre, do cobalto e do coltan, importante para a produção de computadores e smartphones – minérios e metais que têm como compradores as maiores empresas de tecnologia do mundo.

Neste episódio, Natuza Nery recebe o jornalista Pedro Borges, da agência de notícias Alma Preta. Ele, que está há 40 dias na RDC testemunhando de perto a situação da região em guerra, conta o que viu em seus deslocamentos pelo país e como é um dos campos de refugiados que visitou. Pedro detalha ainda o que prevê a nova tentativa de acordo assinada entre a RDC e Ruanda na última sexta-feira (27), em Washington, sob a mediação do governo americano.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

A “besta” nazista foragida em Atibaia-

A “besta” nazista foragida em Atibaia | Outras Palavras

Ensaio histórico sobre um facínora do Reich. Protegido e auxiliado por um bispo em Roma, fugiu ao Brasil. Virou fazendeiro, mas se matou, temendo ser assassinado. Suas atrocidades em Sobibor, campo de extermínio que matou 250 mil judeus, estão insepultas

OutrasPalavras -por Daniel Afonso da Silva  - Publicado 26/06/2025 às 18:48

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Foi no Brasil. No 3 de outubro de 1980. Na pequena Atibaia. Interior de São Paulo. Que adormeceu, à tout jamais, o último facínora de Sobibor. Gustav Franz Wagner (1911-1980). Por alcunha, “besta”. Por verdade, “demônio”. “Besta” e “demônio” de Sobibor. Que, no Brasil, suicidou-se. E o fez pelo receio de ser assassinado. Pois um medo intenso que rondava o seu espírito. Feito materialização da lei do retorno. Trazendo de volta e contra ele todo o ódio que ele aplicara no extermínio de judeus nos tempos do Reich.

O mundo inteiro desejava-o vivo ou morto. Agora, 1978-1980, mais que nunca. Ele havia cometido crimes abomináveis em favor de Hitler e do Reich. Infringindo todos os tratados, declarações e convenções disponíveis – Declaração de São Petersburgo de 1868, Convenções de Haia de 1889 e 1907, Declaração dos Aliados de 1915 referente aos “crimes contra a humanidade e civilização” perpetrados contra os armênios, Convenção de Genebra de 1929, Declaração da Polônia e da Tchecoslováquia de 1940, Carta do Atlântico de 1941, Declaração de Moscou de 1943, assim como o espírito da Carta das Nações Unidas de 1945. Para, adiante, fugir dos aliados. Esconder-se em sua Áustria natal. Seguir para Roma. De Roma ao Vaticano. Indo à Igreja e aos católicos. Localizando o bispo Alois Hudal (1885-1963), o “anjo da guarda” dos nazistas em fuga. Que lhe faria chegar à América do Sul. No Brasil. Em 1950. Para recomeçar a vida. Sem Hitler nem o Reich. E também sem Sobibor. Apenas com a memória de tudo. Das vidas que se foram no inferno que ele promovera em Sobibor.

Uma vez no Brasil, foi para São Paulo. E, em São Paulo, instalou-se em Atibaia. Onde contraiu matrimônio. Fez família. Criou filhos. Tornou-se trabalhador rural. Caseiro. Aprendeu português. Interiorizou o savoir vivre à brasileira. Cultivou amizades. Aderiu aos cigarros fatto a mano. Palheiros. Enveredou pelos jogos. Carteado. Virou “amigo” dos amigos. Produziu redes de confiança.

Aparentando-se sempre homem humilde, rural, do campo, campeiro. Sem passado. Nova persona. Anônimo nas montanhas ermas de Atibaia. Mesmo figurando nas principais listas de criminosos nazistas procurados desde o fim da guerra.

Tudo ia bem. Simon Wiesenthal (1908-2005) e o Mossad pareciam terem se olvidado dele. Até que Franz Stangl (1908-1971), no crepúsculo da vida, em 1970, quebrou o silêncio e revelou o seu paradeiro. Em São Paulo, no Brasil. Que, em descoberto, concorreria para o desfecho do 3 de outubro de 1980. Com suicídio.

Mas o começo de tudo foi Hitler.

Hitler, Mein Kampf, ressentimentos, animosidades e desejos implacáveis de vingança. Que desembocaram em martírios. A superação da república de Weimar. A ascensão dos nazistas ao poder em 1933. O desmantelamento do espírito de 1918. A mobilização de toda a sociedade alemã – população, economia e Estado – para batalhas existenciais e guerras finais. A imposição do sentimento de fins de tempos e fins do mundo. Tudo em favor do Reich e para o bem do império. Destruindo o que restava das tópicas liberais do presidente Wilson. Abdicando das instituições e dos arranjos saídos de Versalhes. Saindo, assim, subitamente, da Sociedade de Nações. Projetando a França e os franceses como inimigos magnânimos. Afirmando a anexação da Áustria como desejo ancestral.

Impondo germanizações implacáveis em todas as partes. Especialmente à Leste. Inicialmente na Polônia. Avançando-se, também, como alternativa ao Mundo Livre. Contaminando rápido a Itália e a Espanha. Alcançado o Japão. E, logo, estabelecendo parcerias em todas as partes do mundo.

Por esses ideais, Gustav Franz Wagner – nascido em Viena, em 1911 – ingressou no partido em 1931. Ascendeu à SS em 1933. Viu de dentro e de perto toda a progressão do Reich. Fundiu-se a ele em 1940, quando foi tornado assistente Franz Stangl no extermínio calculado de judeus, mediante banhos de gás. Tornando-se um dos maiores especialistas no ofício. Merecendo, assim, a alcunha de “besta”.

Franz Stangl, seu mentor, era o homem de confiança do Reich para a construção da dimensão racial do império alemão. Aquele da superioridade germânica vis-à-vis do extermínio e limpeza étnica de “indesejados”. Judeus à frente. Deficientes físicos e mentais adiante. E, nessa condição, foi o diretor do sinistro Castelo de Hartheim, na Áustria, onde iniciou Wagner. Que, sem tardar, tornou-se expert em matar rápido, sem remorso, contrição, penitência nem perdão. Ampliando o prestígio do empreendimento nazista e o seu próprio. Sendo admirado e respeitado pelo seu instrutor, Stangl; mas, também e sobretudo, nos altos círculos do Reich em Berlim. Que eram atualizados diuturnamente dos feitos de Hartheim. Regozijando-se pela eficiência, pela performance e pelo volume do extermínio de “indesejados”. Que de maio de 1940 a agosto de 1941 ultrapassariam os 18 mil judeus e deficientes físicos e mentais assassinados. Tendo entre as vítimas a bisneta do imperador Pedro II do Brasil, a princesa brasileira Maria Carolina de Saxe-Coburgo Braga.

Com o rompimento do pacto germano-soviético em 1941, o avanço do Reich para Leste amplificou a escala de brutalizações. Especialmente pela modificação do modus operandi dos extermínios. Que teve os corriqueiros fuzilamentos profissionalizados com batalhões que interceptavam, reuniam e fuzilavam judeus em números impressionantes. Quinhentos, seiscentos, mil, três mil, cinco mil, 23 mil e seiscentos por vez. O que, após análise, revelou-se custoso e danoso. Custoso pela logística. Que envolvia extenso quantitativo de munição empregada. Danoso pela brutalidade da atrocidade. Que impingia desvios significativos na saúde mental dos verdugos.

Ciente disso, Himmler rogou ao Führer alternativa mais perspicaz e “humanitária”. Pois, em contrário, a “pobre soldadesca nazista” poderia perder o seu vigor. O que sensibilizou Hitler. Que solicitou a Reinhard Heydrich (1904-1942) – alto oficial do Reich – uma solução. Que desembocou no Programa Reinhard. Imediatamente renomeado “Solução Final”. Com a passagem do extermínio por fuzilamento para o uso massivo de gás em campos de concentração. [Veja-se Em uma palavra: bandidos. Em muitas: demônios, gentilmente publicado no Jornal da USP].

Nessa mudança de approach, Franz Stangl, por sua expertise, foi mobilizado para construir os campos de concentração de Belzec, Treblinka e Sobibor. Todos no interior da Polônia. Todos à Leste de Varsóvia. De onde a maior parte dos judeus e “indesejados” era despachada em trens da morte para jamais voltar.

Feito Sobibor, em inícios de 1942, Franz Stangl seguiu para construir Treblinka, deixando Gustav Franz Wagner como plenipotenciário.

Uma escolha previsível. Wagner era o sucessor natural de Stangl. Mas, uma vez no comando, superou-o. Tornando-se mais sádico, mais violento e mais temido. Adicionando terror e desespero ao cotidiano de Sobibor. Que ceifaria a vida de mais de 250 mil pessoas nos seus 18 meses de existência. E extinguir-se-ia por descuido. Quando das férias de Wagner em 1943.

Foi complexo.

A “besta” saiu em férias e os internos promoveram uma extensa insurreição. Emboscando guardas. Assassinando-os. E fugindo. Pondo fim a Sobibor. (Sendo ainda hoje muito útil a leitura das memórias de Stanislaw Szmajzner, Inferno em Sobibor, que foi o primeiro relato sobre a insurreição de Sobibor e sobre martírios impetrados por Wagner.)

Mas nada estava garantido mesmo assim. O ano era 1943. A ofensiva soviética era importante. O desembarque aliado na África e no Mediterrâneo tinha sido determinante. Mas a Wehrmacht resistia em todas as frentes. Impondo aos sobreviventes de Sobibor tornarem-se recrutas das forças soviéticas, norte-americanas ou britânicas para seguir-se o combate. Que seguiria implacável até 1945. Após imponentes batalhas. De Moscou a Berlim, da Normandia a Berlim, da Varsóvia eterna a Berlim. (Jamais vai demais ressaltar a bravura das forças polonesas de resistência lideradas pelo general Sikorski, que trocaram a Polônia pela França em 1939 e a França pela Inglaterra em 1940 para seguir combatendo o nazismo até o fim.)

Vencendo-se Berlim, Hitler e o Reich, impôs-se julgá-los. Mas para tanto era preciso, antes, interceptar os responsáveis. Que muitos fugiram. Outros morreram. Alguns seguiram anônimos. Sendo o caso dos facínoras de Sobibor.

Franz Stangl caiu preso dos norte-americanos em 1945. Entregando-se como soldado raso. Inofensivo. Cumpridor de ordens do Reich. Levando os aliados a ignorá-lo, a ponto de ele fugir dois anos depois. Reconquistar a sua Áustria natal, onde ele nascera em Altmünster, em 1908. Asilar-se em Graz e aconselhar-se na Igreja Católica local. Onde reencontrou Gustav Franz Wagner. Com quem seguiu em segurança para Roma. Onde teve com o bispo Alois Hudal. Que facilitaria a fuga dos dois para o Brasil. Wagner em 1950. E ele, apenas em 1951, após passar pela Síria, em Damasco, para recuperar a sua família – mulher e filhos.

No Brasil e em São Paulo, eles dois seguiram nazistas e nostálgicos de Hitler e do Reich. Encontravam-se com frequência. Falavam alemão. Mantinham contatos com os alemães. Promoviam festas alemãs. Cultivavam a culinária alemã. Celebravam – em todo 20 de abril – o aniversário do Führer. E acompanhavam a situação europeia e alemã. Wagner instalado em Atibaia. Stangl morando em São Paulo e trabalhando na Volkswagen, em São Bernardo do Campo. Tudo tranquilo e bem até a captura de Adolf Eichmann, em Buenos Aires, em 1960.

A espetacularização desse feito e, em seguida, a ostentação do julgamento em Jerusalém causaram apreensão em todos os nazistas em fuga em todas as partes e notavelmente na América do Sul. Klaus Barbie (1913-1991) – o açougueiro de Lyon – estava na Bolívia. Josef Mengele (1911-1979), transitando pela América do Sul. Wagner e Stangl, em São Paulo. Mas, para todos os fins, mantiveram-se todos calmos. Até que imponderáveis começaram a modificar o lado da sorte.

Era um dia corriqueiro de trabalhos triviais no Centro de Documentação Judaica em Viena. 22 de fevereiro de 1964. Quando um visitante, aturdido e apressado, irrompeu no ambiente em busca de Simon Wiesenthal informando portar informação de valor. Wiesenthal recebeu-o. A conversação foi curta, direta e franca. O cidadão – que não se identificou nominalmente – dizia saber do paradeiro de Stangl; e que estaria disposto a revelar por US$ 7 mil. Wiesenthal anuiu. Mas comprometeu-se a saldar o montante apenas após averiguar a veracidade e a consistência da informação.

O visitante, de sua parte, também anuiu. Fazendo-se, assim, um trato sem garantias de parte a parte. Apenas com a indicação dos endereços de Stangl. Todos no Brasil. Um em São Paulo e outro em São Bernardo do Campo.

Wiesenthal mandou averiguar. Mobilizou os seus informantes no país. Uns em São Paulo. Outros no Rio. Alguns em Brasília. Todos profissionais e discretos. Que, sem dificuldades, atestaram que sim: era ele mesmo. Stangl. Que vivia tranquilamente com sua mulher e filhos numa confortável residência num bairro nobre da capital paulista.

Ciente da situação e ciente que não seria simples, Wiesenthal iniciou manobras para levá-lo a julgamento na Europa.

O Brasil estava conflagrado. Os militares vinham de tomar o poder. Certa euforia tomava conta das principais capitais. Perseguições políticas, ideológicas e físicas multiplicavam-se por todas as partes. Deixando apreensivas as comunidades de estrangeiros. Sobretudo as alemãs e alemãs nostálgicas do Reich. Que seguiam atônicas com o andamento dos fatos. Sendo contrárias ao modelo cubano e ao modelo norte-americano. Levando Wiesenthal a redobrar a prudência. Esperando em silêncio a composição de alguma estabilidade no Brasil. Sobretudo no campo jurídico.

Essencialmente no plano burocrático. Com a designação de novas autoridades. Juízes, promotores, delegados, investigadores. Para se sondar a melhor forma de interditar Stangl.

Outro movimento imprevisto ocorreu em Berlim naquele mesmo ano de 1964. No mês de outubro. Quando – na senda do processo de Eichmann, em Jerusalém – teve início o julgamento de dez ex-SS acusados de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade. Frente a isso, Wiesenthal deslocou a sua atenção de Brasília e São Paulo para Berlim. Onde percebeu, de saída, que Stangl não constava de nenhum dos processos. Evidenciando que a sua participação na guerra era ignorada. O que para Wiesenthal beirava a ignomínia.

Diante disso, Wiesenthal voltou aos arquivos e começou a produzir um dossiê detalhado sobre a atuação de Stangl pelo Reich. Tão logo constituído, esse dossiê seria decisivo na sensibilização das autoridades brasileiras. Que tomariam conhecimento do assunto entre 1967 e encarregariam o delegado Romeu Tuma (1931-2010) de investigar, prender e proceder os encaminhamentos para a extradição de Stangl.

Conduzido para julgamento em Düsseldorf, Stangl manteve a altivez de um alto funcionário do Reich e seguiu o exemplo de Eichmann ao afirmar-se um “simples cumpridor de ordens”. Foi assim pelos mais de dois anos de julgamento. Que terminou no dia 22 de dezembro de 1970. Com o veredito indicando a sua prisão perpétua pelo assassinato de pelo menos 900 mil pessoas em campos de concentração nazistas.

Tudo parecia encerrado. Wiesenthal – que esteve na audiência final em Düsseldorf – respirava aliviado. Vestido da sensação de missão cumprida. Mais um criminoso nazista na cadeia.

Mas novos imponderáveis voltaram a emergir.

Quatro meses após o fechamento do caso Stangel, Stangl aceitou conceder entrevista a Ghita Sireni (1921-2012) – austríaca, intelectual, historiadora e jornalista em busca das razões das barbaridades do Reich. Nessa conversa, Stangl recontou a sua vida promovendo acerto de contas consigo mesmo. Lembrando do passado, de Hitler, do Reich, dos amigos, da causa. Mas também ressentindo de sua família fixada no Brasil. Já era do conhecimento de todos que o delator de seu paradeiro em São Paulo fora um antigo genro seu. Um rapaz de meia idade que, após divorciar-se litigiosamente de uma de suas filhas, cego de raiva e rancor, fora bater às portas de Wiesenthal. Sabia-se também que sua mulher e filhas eram perseguidas em todas as partes. Mesmo sob o amparo das comunidades alemãs em São Paulo. Stangl sentia-se impotente. Arruinado. Exangue. Perto do fim da partida. O que o levou – por lapso ou por razão – a mencionar que o seu discípulo, Gustav Franz Wagner, estava vivo e bem vivo. Vivendo confortavelmente no Brasil.

Essa informação tornou-se logo pública. Estarrecendo o mundo inteiro. Trazendo ao Brasil e a São Paulo a imagem de refúgio de nazistas. Colocando Wiesenthal na senda de Wagner. Voltando, assim, novamente, a focar no Brasil. Novamente em São Paulo. Mas, agora, sem endereço nem pistas precisas.

Após muito investigar, foi encontrada uma cópia do passaporte que Wagner utilizara ao ingressar no Brasil em 1950 e nela figurava um endereço. Que, por claro, não servia mais.

As investigações se sucediam.

O tempo ia passando e o desânimo, chegando.

Passou-se, assim, a suspeitar que Wagner estivesse em fuga. Em outra cidade ou país. Quem sabe, até morto.

O que levou Wiesenthal a reduzir as esperanças.

Até que a sorte bateu novamente às portas da justiça.

Era mais um dia corriqueiro de trabalhos triviais na redação do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, quando chegou um material – a ser publicado como classificado; portanto, matéria patrocinada – contendo um convite para a celebração do nonagésimo aniversário de Hitler num hotel em Itatiaia. Poderia ser broma, gozação ou similar. Mas poderia não ser. Por via das dúvidas, o responsável do setor no jornal despachou a jornalista Cyntia Brito para averiguar. E ela foi e encontrou o local. Itatiaia, interior do Rio de Janeiro, Hotel Till. Um local tipicamente alemão. Onde, sim, convivas alemães nostálgicos do nazismo festejavam.

Era inverossímil e inimaginável. Mas era real.

Para atestar, Cyntia Brito registrou várias fotos – de ambientes decorados com suásticas e de pessoas trajadas em alemães de antanho homenageando o Reich –, produziu um relato e encaminhou para o jornal.

Tão logo publicado, sob a headline de Nazismo como nos velhos tempos, a matéria escandalizou o mundo inteiro. Levando Wiesenthal, em pessoa, a ligar para a redação do Jornal do Brasil solicitando mais informações e a integralidade das fotos. Que foram, urgentemente, encaminhadas para Viena. Onde Wiesenthal observou, cotejou e se frustrou. Wagner não constava em nenhuma delas. Os convivas alemães de Itatiaia eram aparentemente gente do comum. Simplórios nostálgicos do Reich. Anônimos. Sem maiores implicações. Mas significativos da presença fervorosa de nazistas no Brasil.

O foco de Wiesenthal era Wagner. Wagner não esteve em Itatiaia. Mas Wiesenthal pressentiu que ele estava, sim, vivo e, sim, no Brasil. Sendo, assim, importante avivar-se as investigações sobre o seu paradeiro.

Nesse sentido, entre as fotos de Itatiaia, ele apanhou uma cujo fotografado mais se assemelhava a Wagner, inscreveu o número da matrícula da SS de Wagner no verso, compôs um relato de seus crimes em Sobibor, mandou traduzir para o português e enviou para publicar no Jornal do Brasil.

Ainda era o mês de abril e ainda do ano de 1978.

O estarrecimento geral continuou. O proprietário do hotel de Itatiaia foi hostilizado e o alemão indicado como Wagner, assassinado. O clima ficou pesado para alemães e para alemães nazistas no Brasil. Levando o legítimo Gustav Franz Wagner a aparecer e apresentar-se.

Foi em fins de maio. Ainda em 1978. Numa delegacia de Atibaia. Foi lá que a “besta de Sobibor” apareceu e se apresentou. E o fez para dizer que era, sim, Gustav Franz Wagner, mas, em contrário, que não tinha nada que ver com o relato de Wiesenthal no Jornal do Brasil. Tanto que, seguia ele, a foto estampada no jornal era de outra pessoa, não ele. Promovendo-se, assim, seguia ele, uma exposição indevida de seu nome. Colocando-o em perigo.

Ele queria, assim, proteção. Acreditava-se perseguido.

Mas o delegado decidiu encaminhá-lo ao 3º Batalhão de Polícia de Choque, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, para procedimentos mais definitivos. Que, de súbito, tornaram-se nacionais e mundiais.

Tão logo noticiada a sua aparição e presença, rumores emergiram de todas as partes indicando ser ele, ele mesmo. Nesse ínterim, apareceu um sobrevivente de Sobibor. Stanislaw Szmajzner (1927-1989). Para dizer que sim: ele, Wagner, era ele mesmo: Gustav Franz Wagner.

Stanislaw Szmajzner era um judeu que fora levado para Sobibor em 1942. Onde perdeu sua família, pais e irmãos, exterminados pelas mãos de Wagner. Tendo sido poupado devido a sua qualidade de ourives, ofício muito útil ao Reich. E, em seguida, pela sua participação na insurreição de 1943. Finda a guerra, ele migrou para o Brasil em 1947. Veio para o Rio de Janeiro. Contraiu matrimônio. Fez família. Teve filhos. Separou-se. Foi para Goiânia. Onde esperava terminar seus dias feliz. Até que soube da prisão de Stangl em São Paulo em 1967 e, agora, da aparição de Wagner em 1978.

Sim: Wagner era Wagner.

Atestou Stanislaw e atestaram tantos outros.

O mundo inteiro, agora, sabia quem era a “besta” e onde era o seu paradeiro. Wiesenthal, nisso, encaminhou dossiês alentados sobre os seus crimes para os grandes jornais do mundo inteiro.

Nesses termos, Áustria, Polônia, Israel e Alemanha solicitaram a sua imediata extradição. Mas ele foi levado preso de São Paulo para Brasília, onde seria julgado e absolvido pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que considerou seus crimes todos prescritos.

Mas de que adiantava a liberdade com tanta gente querendo a sua morte?

O saudoso Carlos Heitor Cony (1926-2018), pela Manchete, foi à prisão de Brasília perguntar isso ao Wagner. Wagner hesitou em responder. Seguindo, assim, no dilema.

Um dilema que o consumiu pelos seus últimos meses de vida. Levando-o a alucinações, manias de perseguição e instabilidades mentais e emocionais permanentes. Que, ao cabo, impuseram-no a decisão de suicidar-se. Um suicídio tentado várias vezes. Tendo êxito em Atibaia, naquele 3 de outubro de 1980.

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Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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Índice dia 29 junho 25

Opinião do dia - Jürgen Habermas*

“As mídias não estão alijadas da lamentável mudança de forma da política. De uma parte, os políticos se deixam seduzir pela suave pressão das mídias, fazendo encenações de curto fôlego. De outra parte, a configuração dos programas da própria mídia se deixa contaminar pela ânsia de ocasionalismo. Os (as) moderadores (as) animados (as) dos numerosos talk shows servem, com suas personagens sempre iguais, um mingau de opiniões que priva até o último espectador da esperança de que possa haver ainda razões que contêm no tocante a temas políticos.”

*Jürgen Habermas, filósofo e sociólogo alemão. ‘Sobre a Constituição da Europa’, p.142, Editora Unesp, 2012.

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O que a mídia pensa | Editoriais /Opiniões

Bomba fiscal exige ajuste de 3% do PIB -  O Globo- Cálculo do Banco Mundial deve orientar Executivo e Legislativo em programa para conter dívida pública

Um novo relatório do Banco Mundial descreve como o Brasil criou uma bomba fiscal que, para ser desarmada, exige um ajuste nas contas públicas da ordem de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). A constatação não é nova nem surpreendente. Mas é importante ter a dimensão do desafio. Em vez de travar batalhas políticas estéreis, Executivo e Legislativo deveriam se debruçar sobre o estudo. Não porque seja à prova de crítica, mas porque expõe um problema que a classe política brasileira finge não existir ou não reconhece em sua plena extensão. “É fundamental interromper a trajetória de crescimento da dívida pública”, afirma o relatório. Do contrário, estarão em risco a estabilidade econômica e, com ela, qualquer ambição de desenvolvimento social.

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Disputa pelo bolso - Merval Pereira - O Globo - O governo não tinha outra saída ao recorrer à Corte, a não ser que admitisse capitular diante da afronta do Congresso.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes adora uma disputa política que lhe traga responsabilidades de mediação, mas ao ser sorteado relator da disputa entre o governo e o Congresso sobre a derrubada do aumento do IOF — prenúncio de uma crise institucional —, o magistrado, em despacho na noite de sexta-feira, sugeriu que Moraes ocupasse a função. Se isso ocorrer, o PSOL ficará feliz, já que o partido tinha feito um pedido para que Moraes ocupasse a relatoria. Isso significa que, nas disputas políticas, os demandantes têm ministros preferidos, pela tendência política presumida de suas decisões recentes.

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O Congresso no teatro de sombras - Míriam Leitão - O Globo  O Congresso pensou estar derrotando o governo, mas estava onerando o país, ofendendo eleitores e descumprindo seu papel

O Brasil vive um episódio sério de crise de governabilidade, que é um pouco mais grave e complicado do que parece. Ao derrubar os vetos do presidente Lula na energia, o Congresso comprometeu os próximos governos, não apenas o atual, e onerou o consumidor atual e do futuro. Quando revogou um decreto do Executivo, o fez sem olhar os limites de cada poder. Quando aumentou o número de deputados, minou ainda mais a relação entre os eleitores e os representantes políticos. Tudo isso enfraquece, não o governo, mas a democracia, que anda passando por maus bocados nos últimos anos.

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Senhores das emendas - Bernardo Mello Franco  O Globo  Em dia de operação da PF, chefes do Congresso faltam a audiência sobre farra orçamentária

Na manhã de sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou mais uma operação contra o desvio de emendas parlamentares. Os agentes apreenderam R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo na casa de um ex-prefeito de Paratinga, no interior da Bahia. O município tem 30 mil habitantes e um dos piores índices educacionais do país. Agora debutou no noticiário nacional por causa de um escândalo de corrupção.

Enquanto os policiais ainda contavam os maços de dinheiro encontrados num guarda-roupa, o Supremo iniciou, em Brasília, uma audiência pública sobre as emendas. Os presidentes da Câmara e do Senado confirmaram presença, mas desistiram na última hora. Escaparam de um constrangimento e tanto. Durante mais de oito horas, economistas, pesquisadores e representantes da sociedade civil empilharam críticas ao Congresso pela farra orçamentária.

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Para que mais 18 deputados federais? - Jairo Nicolau  - O Globo - Por incrível que pareça, no agregado, a distorção da representação dos estados piorou em relação ao que é hoje

O Brasil terá mais 18 deputados federais. O Congresso decidiu pelo aumento na semana passada. A proposta foi aprovada no Senado, por 41 votos (o mínimo necessário), com o plenário esvaziado em virtude das festas de São-João. Em meio às discussões sobre o que fazer com o IOF e o desempenho dos times brasileiros no Mundial de Clubes, pouca gente deu atenção à notícia.

A Constituição, no artigo 45, dá um tratamento genérico ao tema. O texto estabelece que o total de deputados e a representação por estado e pelo Distrito Federal devem ser proporcionais à população, com os ajustes necessários, realizados no ano anterior às eleições. Esses ajustes devem ser feitos respeitando a regra de que nenhum estado pode ter menos de oito ou mais de 70 deputados.

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Crise de hegemonia do governo vai além do Congresso – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense

O Centrão farejou o animal ferido na floresta, a oposição bolsonarista foi para cima, o mercado não aceita financiar a "economia do afeto" — e a reeleição subiu no telhado

O veterano deputado Rui Falcão (PT-SP) defende a tese de que o governo Lula está em disputa, porém, os aliados do Centrão não fazem questão de cargos e verbas — eles querem o poder. O sinal veio logo depois das eleições municipais, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ensaiou atrair para o governo os ex-presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que declinaram.

As eleições municipais revelaram que o governo perdera a hegemonia política. Hegemonia, a palavra-chave por trás da afirmação "governo em disputa",  fora entendida de cabeça para baixo. O conceito é associado ao controle do poder e exercício da força. Entretanto, não se tratava de cargos e verbas da Esplanada, mas da conquista de corações e mentes dos eleitores. Hegemonia depende do consentimento, é fruto da satisfação popular, de consensos sociais e requer liderança moral.

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O palpite de um criminalista - Elio Gaspari - O Globo

Um criminalista que já viu de tudo leu a ata da acareação do tenente-coronel Mauro Cid com o general Braga Netto e achou que o ministro Alexandre de Moraes pegou leve com os dois militares. Com Mauro Cid ele já conseguiu um acordo de colaboração e com Braga Netto as provas podem se revelar ralas.

Como o Alexandre bonzinho não existe, é possível que ele esteja mandando sinais de fumaça para o outro lado da montanha. Lá está, preso desde novembro passado, o general da reserva Mario Fernandes. Em novembro de 2022 ele era o secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e imprimiu no Palácio do Planalto o mirabolante projeto do Punhal Verde-Amarelo. Ele previa o assassinato de Alexandre de Moraes, de “Jeca” (Lula, presidente eleito), “Joca” (Geraldo Alckmin, seu vice) e “Juca”, provavelmente o ex-ministro José Dirceu.

O relatório das investigações da Polícia Federal e a denúncia da Procuradoria-Geral da República deram ao Punhal Verde-Amarelo o devido crédito, mas podem ter exagerado encurtando a distância entre querer e fazer.

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De Gulag a Gatsby – Dorrit Harazim - O Globo  - Cinquenta e três nações já foram convencidas em sigilo a virar depósitos de deportados, segundo reportagem

Dia sim, outro também, tanto no Oriente Médio como na Europa prossegue a selvagem “exibição fálica de armas”, expressão cunhada pelo sociólogo Muniz Sodré. Nada de novo no front além dos 408kg de urânio enriquecido iraniano que escapuliram do tonitruante bombardeio americano de dias atrás, da obliteração de mais famintos em Gaza e da devastação contínua na Ucrânia. É o horror a céu aberto.

Bem mais opaco é o negócio que o governo Donald Trump decidiu oferecer a dezenas de países para fazer sumir levas de imigrantes não documentados e “liberar” os Estados Unidos desse sangue indesejável. Segundo investigação do jornalista americano Nick Turse publicada no Intercept, o plano resultaria na criação de uma espécie de gulag global onde despejar essa gente.

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Soam os tambores da guerra? - Raul Jungmann*  - Correio Braziliense - A desglobalização ganha mais impulsão, com uma transformação profunda nas relações econômicas, políticas e sociais entre os países, marcada por maior ênfase no nacionalismo, na autossuficiência e na proteção de interesses locais

Ingressamos no que se afigura uma nova era de conflitos e tensões que reverberam por todo o planeta. Os sons das guerras atuais — na Ucrânia, no Oriente Médio, no Irã — não são apenas ecos de batalhas isoladas, mas sinais de uma transformação profunda na ordem mundial.

Podemos dividir em três eixos os conflitos e as guerras em curso. A decaída da governança global e do multilateralismo, com a falência gradual, mas acelerada de instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselho de Segurança e a Organização Mundial do Comércio (OMC), cada vez com menos voz e influência nas questões internacionais. 

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‘A direita pode vencer em 2026 mesmo se entrar fragmentada no 1º turno’, diz cientista político - Por José Fucs / O Estado de S. Paulo - - Para Christopher Garman, uma candidatura do chamado ‘centro democrático’ só terá chance de decolar se for além do discurso contra a polarização e incorporar o sentimento antissistema que contagia boa parte do eleitorado

O cientista político Christopher Garman tem um retrospecto respeitável em suas previsões. Diretor-executivo para as Américas da Eurasia, uma consultoria americana especializada na avaliação de riscos políticos, ele foi um dos poucos entre seus pares a afirmar, em meados de 2018, seis meses antes das eleições, que o então candidato Jair Bolsonaro tinha grandes chances de ir para o segundo turno e vencer o pleito.

No fim de 2014, logo depois da reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, Garman antecipou que ela corria o risco de ser atingida ´por uma “tempestade perfeita”, formada por um governo sem sustentação política e baixa credibilidade no mercado, pela descoberta de um escândalo de corrupção bilionário como o petrolão e por uma economia que mergulhava na recessão. Dois anos depois, com o impeachment de Dilma, seu diagnóstico se mostrou certeiro outra vez.

Neste entrevista, ele analisa o atual quadro político do País e as perspectivas das eleições de 2026. Ao contrário de muitos analistas, Garman diz que, mesmo se a direita não marchar unida já no primeiro turno da disputa, terá chances de vencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua provável tentativa de reeleição.

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O Supremo e seus espinhos - Eliane Cantanhêde  - O Estado de S. Paulo - Tudo embolado, IOF, emendas, internet, golpe, 2026 e lulismo contra bolsonarismo. O STF que se vire

Enquanto o governo e o Congresso se engalfinham, o Supremo avança em temas essenciais e espinhosos, tentando se arranhar o menos possível, ou não se arranhar mais ainda. O plenário ampliou a responsabilização das plataformas por conteúdos digitais, o processo das emendas está pronto para votação e do julgamento do “núcleo crucial” do golpe entra na reta final. Justamente agora, cai nova bomba no STF: a crise do IOF.

Depois de quatro horas de reunião fechada, no dia do julgamento, o plenário aprovou uma forma consensual, de meio termo, para a responsabilização das big techs por conteúdos nas redes sociais. O ponto central da discussão foi o artigo 19 do Marco Civil da Internet, aprovado pelo Congresso em 2014, que exige ordem judicial para a retirada de posts. O STF se dividiu em três posições: manter como estava, mudar tudo ou chegar a uma solução intermediária. Foi o que ocorreu, por 8 a 3.

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Cadê o sindicato que estava aqui? - Celso Ming - O Estado de S. Paulo - Engana-se quem acredita que o fim do imposto sindical pela Reforma Trabalhista de Temer foi o tiro de canhão que tirou força dos sindicatos e da atividade sindical enquanto instrumentos de defesa do trabalhador e de pressão política.

O imposto sindical era a contribuição correspondente a um dia de salário por ano que todo trabalhador era obrigado a fazer em favor do sindicato.

Há tempos os sindicatos vêm se debilitando, em consequência das transformações tecnológicas que mudaram as relações de trabalho no mundo. Também atuou na mesma direção a disseminação do uso de aplicativos e a expansão das fronteiras de contratação, que favoreceram o teletrabalho e o home office. O esvaziamento do chão de fábrica, do chão de loja e do chão da agência bancária, por onde atuava o movimento sindical, abalou a atividade sindical.

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Refrega entre Poderes - Oscar Vilhena Vieira* - Folha de S. Paulo  Embora o presidencialismo de coalizão não tenha morrido, o fato é que o pêndulo da dominância foi se deslocando do Executivo para o Legislativo

A chapa voltou a subir na praça dos Três Poderes, nesta semana, com a derrubada do IOF. Nada surpreendente, em face da decisão do eleitor de escolher um presidente mais à esquerda e um parlamento bem mais à direita. Mais uma vez o Supremo está no meio da refrega.

Para alguns cientistas políticos, especialmente estrangeiros, a conjugação entre presidencialismo e multipartidarismo adotada pela Constituição de 1988 tornaria o regime brasileiro ingovernável. O fato é que o chamado presidencialismo de coalizão se demonstrou mais funcional do que se imaginava, permitindo aos presidentes Itamar, FHC, Lula e Dilma 1, governar, sem grandes sobressaltos, por mais de duas décadas.

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A pobreza de Lula 3 e a desigualdade - Vinicius Torres Freire Folha de S. Paulo - Iniquidade horrível de renda não vai diminuir com essa conversa; tiro pode sair pela culatra

Defender o "andar de baixo" e cobrar mais "da cobertura" se tornou o mote da propaganda política de Lula 3. A mudança de atitude, ou de ênfase, é reação a campanhas e situações que imprensaram de vez um governo com muitas fraquezas, várias causadas por tiros no pé. O motivo imediato é um combate com o objetivo de remendar as contas públicas e de manter dinheiro para bancar planos de impacto eleitoral.

É obrigação atacar a aberrante desigualdade brasileira. Mas é duvidoso que um governo possa fazer algo de relevante a respeito no médio prazo (até meia década); menos ainda virá mudança com esses remendos no Orçamento. Os mais ricos têm de pagar o ajuste fiscal, mas o problema depende também de contenção de despesa.

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O Congresso está maluco? - Celso Rocha de Barros   Folha de S. Paulo - Em algum momento, o centrão vai ter que recuar e aceitar a restauração de uma democracia funcional

Congresso Nacional, inteiramente controlado pela direita, está fazendo três coisas: guerra contra o STF, em especial contra o ministro Flávio Dino, pelo direito de continuar roubando dinheiro da saúde; guerra contra Haddad para garantir que o ajuste fiscal será feito exclusivamente em cima dos pobres; e campanha para eleger Tarcísio, com o apoio indispensável dos golpistas de Bolsonaro.

Digamos que tudo dê certo para os congressistas de direita: Lula sangra sem conseguir aprovar nada até perder a eleição, Tarcísio se elege e a aliança de ladrões e golpistas se consagra com os impeachments de Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

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Fragilidade no contra-ataque - Dora Kramer - Folha de S. Paulo  Indo ao Supremo, governo pode até ganhar na Justiça, mas perderá de novo na política

No cardápio de providências cogitadas para reagir à pesada ofensiva do Congresso, o governo inscreve soluções gastas para dar conta de um problema relativamente novo. Na mais contundente delas, recorre ao Supremo Tribunal Federal. Pode até ganhar na Justiça, mas perderá de novo na política.

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A lógica do me engana que eu gosto - Muniz Sodré - Folha de S. Paulo - É que a mentira atrai como uma espécie de heresia, uma sutil desconfiança da realidade por adesão às aparências

Na doxa platônica (esfera das opiniões e experiências pessoais), Fídias, o cretense, afirma que todos os cretenses são mentirosos. O paradoxo é logicamente insolúvel, nunca poderemos saber se ele fala a verdade ou mente. Agora, trocando Creta por Brasil, topamos com o mesmo impasse angustiante: se a mentira alcança o status de princípio social, mergulhamos no vazio de marcadores existenciais. Não mais um episódio pitoresco da doxa, nem mesmo ficcional do tipo "Black Mirror". A distopia encontrou lugar entre nós.

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Brasil acima da lucidez - Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - Livro compõe um retrato do país buscando entender argumentos dos dois lados do espectro ideológico

"Brasil Acima da Lucidez", de Fabiano Lana, é um livro interessante e oportuno, considerando que nos encaminhamos para mais uma eleição presidencial polarizada em 2026. Não é que a obra de Lana resolverá o problema, mas sua leitura pode ajudar aqueles que lamentam essa situação a entender melhor o que está acontecendo e quem sabe mudar suas atitudes para ao menos não piorar o clima de intolerância.

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Socióloga que investigou 2013 vê possibilidade de direita voltar às ruas - Congresso em Foco  - Angela Alonso desmonta o mito de protestos espontâneos e explica por que a conjuntura atual pode reacender mobilizações da direita.

Professora de Sociologia da USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Angela Alonso dedicou anos a investigar o maior ciclo de manifestações da democracia brasileira, tema do seu livro Treze - A política de rua de Lula a Dilma. Em entrevista ao Congresso em Foco, ela refuta a ideia de que as manifestações de junho de 2013 tenham sido meramente explosões de indignação popular e alerta: a direita pode voltar a ocupar as ruas em breve, caso encontre um novo motivo mobilizador.

Angela aponta que a direita construiu ao longo dos últimos anos redes sólidas, conectadas e persistentes, que continuam ativas e podem ser rapidamente reativadas. Ela explica que, historicamente, a direita só recorre à política de rua quando está fora do poder, mas tem estrutura para se reorganizar e protestar contra governos de esquerda. Questões sensíveis, como a reforma fiscal e mudanças na política de impostos, podem reacender essa mobilização conservadora.

"A direita não precisa ir à rua toda hora", resume a socióloga. "Ela vai à rua quando não está no governo. A política institucional e a política de rua estão umbilicalmente ligadas." Segundo ela, basta um estopim como uma pauta tributária impopular ou um fato inesperado para reunir novamente multidões.

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Congresso em festa, País de joelhos – Juliana Diniz* - O Povo (CE) - Foram duas medidas-bomba em dias. Uma disposição para o trabalho que chamou atenção, considerando que o Congresso tradicionalmente fica mais lento e ausente no mês mercado pelas festas juninas

É difícil não repetir certas críticas quando observamos um cenário de descontrole perigoso para o país. Refiro-me ao comportamento do Congresso Nacional, em uma semana em que o Parlamento, conforme definiu um líder do Centrão citado no jornal O Globo, "deixou o governo de joelhos". Penso que não só o governo, mas a sociedade também foi derrotada.

Foram duas medidas-bomba em dias. A disposição para o trabalho chama atenção, considerando que o Congresso tradicionalmente fica mais lento e ausente no mês de festas juninas. A primeira foi a derrubada do decreto sobre o IOF; a segunda, a aprovação, em tempo recorde, de uma PEC que aumenta o número de deputados federais. São dezoito vagas a mais, a um custo anual de dezenas de milhões de reais. Dane-se o esforço de cortar gastos, dane-se a racionalidade e a opinião pública: nossos senadores e deputados estão preocupados em onerar ainda mais o orçamento.

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Desdemocratização e crise de governabilidade – Paulo Henrique Martins*- O Povo (CE) - A onda crítica atinge o modelo típico da democracia que são os Estados Unidos. Ela se espalha nos estados nacionais centrais e periféricos, fazendo brotar o medo de retorno de regimes de exceção

O termo desdemocratização ganha relevo no debate acadêmico ao apontar para processos de corrosão da política: enfraquecimento da participação cidadão e aumento da desigualdade social na base da pirâmide, por um lado, e avanço do corporativismo, do mercantilismo e do aumento da concentração de renda no topo da pirâmide do poder nacional, por outro lado. A desdemocratização tem relação com a natureza do neoliberalismo como padrão de poder que não tolera a participação social.

A onda da desdemocratização atinge o modelo típico da democracia que são os Estados Unidos. Ela se espalha nos estados nacionais centrais e periféricos, fazendo brotar o medo de retorno de regimes de exceção. As reações contra a participação popular são forjadas por forças conservadoras que buscam manter o monopólio da mídia e dos mecanismos de apropriação e distribuição de recursos produtivos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:21:00

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TEMA DESTAQUE EM JUNHO

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recife, 27 de Junho de 2025 - ANO XIII Nº664 - A SEMANA NA REVISTA SERÁ?

Desde 2012 acompanhando o fluxo da história.

ANO XIII Nº664 - www.revistasera.info

Índice

A guerra na Esplanada – editorial

Uma certa ordem internacional. Ou as rosas cálidas - Luiz Otavio Cavalcanti.

Guerra Israel, EUA, Irã: Informação e Contrainformação - Rui Martins

Um Brasil Bestialógico - José Paulo Cavalcanti Filho

Histórias de Urso - Paulo Gustavo

Psicanálise, Cultura e Sociedade (2): o pensamento social de Freud - João Rego

Última Página, a charge de Elson.

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OUTRAS PALAVRAS- Outras Palavras

Assim Israel cava sua própria ruína - Custo do terror não é apenas moral e geopolítico. O genocídio e a agressão ao Irã desgastam economia. Emergem crise na agricultura, risco de colapso de serviços públicos e êxodo de jovens. E impactos ambientais do belicismo são incalculáveis - Por Luiz Marques

Pode haver saúde mental em tempos de guerra? - Em Gaza, um palhaço faz crianças sorrirem – e, em meio aos escombros, celebram-se casamentos. Não estará na psiquiatria um antídoto para o sofrimento causado por conflitos. Mas,  omo sugere Franco Rotelli, na resistência da “sensatez do pequeno ato da vida”- por Cláudia Braga, no Outra Saúde

 

Convite a desbravar a obra de Byung-Chul Han - Pensador coreano mergulha nos meandros da crise civilizatória. Mostra: cansaço, autoexposição e o novo perpétuo são os atuais paradigmas de dominação. As saídas: a “república dos vivos”, a partir da imaginação, tempo livre e laços coletivos- Por Josh Cohen-Convite a desbravar a obra de Byung-Chul Han | Outras Palavras

Como o Congresso sequestra a democracia? - No pós-golpe, o Legislativo sequestrou o orçamento e, agora, controla boa parte da agenda política nacional. Presidencialismo de coalizão entra em crise e emerge uma espécie de “governo congressual”. Lula acumula derrotas e ainda insiste em velhas fórmulas - Por Glauco Faria

A “besta” nazista foragida em Atibaia - Ensaio histórico sobre um facínora do Reich. Protegido e auxiliado por um bispo em Roma, fugiu ao Brasil. Virou fazendeiro, mas se matou, temendo ser assassinado. Suas atrocidades em Sobibor, campo de extermínio que matou 250 mil judeus, estão insepultas - Por Daniel Afonso da Silva

“Indicadores”, ardil para privatizar a Educação - Ordem de afastamento de 25 diretores da rede municipal pela prefeitura de SP escancara gestão meritocrática, que pune os mais vulneráveis, sem focar em soluções reais – e o controverso critério de avaliações do Ideb, agora usado para justificar intervenção nas escolas - Por Barbara Pontes e Cláudio Marques da Silva Neto

IA: Quem tem as chaves da programação? - Tecnologia abre brechas para democratizar a linguagem dos códigos – o “latim da Era Digital”. Mas sem pensamento crítico e luta por transparência algorítmica, o controle da “sintaxe” é vazio… E inovação continuará sob o domínio das elites técnicas e do capital - Por Cristian Arão- IA: Quem tem as chaves da programação? | Outras Palavras

Por que os patrões amam robôs? - Exame das ideologias de automação nos últimos cem anos – da otimista, que emanciparia trabalhadores, à apreensão em torno da IA. Como justificam a precarização. Suas faces na sociedade pós-industrial. E as novas frentes de luta por trabalho digno no século XXI = Por Chris Tilly- Por que os patrões amam robôs? | Outras Palavras

“Finanças sustentáveis”: Radiografia de uma farsa - Voracidade e negacionismo são a alma do rentismo. Não busca marketing ou evitar futuras crises que afetem lucros, mas usar “placebos” para evitar regulação que limite seu poder global. E muitos ativistas caem no conto do capitalismo ético… -Por João Telésforo

Sly Stone e o som como provocação coletiva - Homenagem ao músico que funkeou a contracultura e a “ressaca estadunidense”. Brilhante, rejeitou o marketing e foi, aos poucos, apagado. Enquanto outros se “refaziam”, ele desaparecia como gesto de crítica e coerência. Nos deixou este mês… - Por Ricardo Queiroz Pinheiro,

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 27 junho – Sextamos!!!

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

A previsão do tempo para sexta-feira é de Sol e muitas nuvens à tarde. À noite o céu ainda fica com muita nebulosidade, mas não chove. 12°/ 17°

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27 de junho: Dia Nacional do Progresso

Esse dia foi escolhido para fazer jus ao lema da bandeira brasileira — “Ordem e Progresso”. Além disso, celebra a conquista dos nossos direitos como cidadãos, os Direitos Humanos e o progresso da sociedade, por meio das lutas e de outras formas para pressionar o Governo

Dia Internacional da Pequena e Média Empresa, criado pela ONU em 2017 no contexto da Agenda 2030

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Bancos centrais priorizam ouro sobre dólar para reservas, mostra pesquisa | CNN Brasil https://share.google/hPuFM9fn4DI7la7Yx

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente,  cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- STF amplia responsabilização das redes pelo que publicam

O ESP- Big Techs responderá por postagem criminosa de usuário , decide STF . Ministros pedem ao Congresso regulação das redes

FSP – Haddad diz que saída para IOF é ir ao STF , fazer cortes ou buscar nova receita

ZH – Puxado pelo agro, PIB do Estado cresce 1,3% no primeiro trimestre

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS -

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

 

O Assunto g1 dia  - A guerra política e fiscal em Brasília – 

A guerra política e fiscal em Brasília - O Assunto #1498 | O Assunto | G1

O Congresso impôs uma derrota acachapante ao governo Lula na noite da quarta-feira (25), ao derrubar o decreto do IOF. Foi a primeira vez desde 1992 que parlamentares derrubaram um decreto presidencial. Ministros do governo estão divididos sobre levar ou não o caso ao STF – a oposição diz que, caso recorra ao Supremo, o governo vai ampliar a crise em Brasília.

Com a queda do decreto, o Congresso sustou a ideia do governo de arrecadar R$ 10 bilhões a mais e, com isso, ficar mais perto de atingir a meta fiscal. O impacto da batalha política, portanto, tem consequências fiscais graves. Economistas alertam que o Estado brasileiro corre o risco de ficar paralisado em 2026 caso as contas públicas não sejam equilibradas.

Para explicar a gravidade da situação em Brasília, Natuza Nery recebe Flávia Oliveira. “Foi mais do que um tratoraço. Foi um rolo compressor”, resume a comentarista da GloboNews, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN. Para ela, mais do que uma derrota do governo, o que se passa em Brasília é “uma derrota para país. É um Congresso que tem agido e votado em proveito próprio”.

Depois, Natuza Nery fala com o cientista político e sociólogo Sérgio Abranches. Criador do termo “presidencialismo de coalizão”, no fim da década de 1980, Sérgio avalia o momento político atual. “O sistema de governo está disfuncional. É um Congresso que não representa. E um Executivo que não consegue mais governar”, afirma.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

O atropelo do Congresso na disputa do IOF - Folha - 26/06/2025 - Podcasts - Folha

Podcast analisa atropelo que Congresso impôs ao governo Lula na disputa do IOF. Câmara e Senado derrubam decretos do Executivo que previam aumento do Imposto sobre Operações Financeiras

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INTERNACIONAIS

Fortuna do 1% mais rico poderia acabar com a pobreza 22 vezes, aponta estudo  - Novo relatório da Oxfam mostra que a elite global concentrou US$ 33,9 trilhões (cerca de R$ 185 trilhões) em uma década, enquanto 3,7 bilhões de pessoas sobrevivem com apenas R$ 45 por dia.


Aliados da Otan optam pela bajulação para assegurar a convivência amistosa com Trump =
Presidente americano é elogiado e sai vitorioso de Haia, após obter dos sócios da aliança o compromisso de aumentarem os gastos com defesa.

Copa do Mundo de Clubes: quem são os jogadores mais bem pagos e quanto ganham; veja ranking - Segundo a Forbes, cinco grandes nomes do futebol acumulam US$ 381 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em ganhos no último ano; confira o ranking. - Blog da Sandra Cohen g1

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NACIONAIS
Lula vai ligar para Alcolumbre e Motta para retomar diálogo; equipe presidencial quer judicializar derrota

Brasil corre o risco de 'apagão', caso governo e Congresso não aprovem ajustes de despesas, apontam especialistas - Ao mesmo tempo em que mostra resistência a cortar gastos, Congresso Nacional também pode onerar mais o consumidor ao elevar o custo da conta de luz. Pelos cálculos de entidades, a queda dos vetos do presidente Lula vai custar para os consumidores R$ 195 bi até 2050.

O Supremo Tribunal Federal ampliou a responsabilidade das redes sociais pelo que publicam. As plataformas devem remover posts considerados criminosos ou ilícitos, mesmo sem ordem judicial.

Marco Civil da Internet = Entenda decisão e o que muda após STF ampliar obrigações das redes por conteúdo publicado. A união de Câmara e Senado para derrubar o decreto do IOF expôs problemas do governo: a fragilidade da base de apoio político e a bomba-relógio das contas públicas. Economistas afirmam que ela pode paralisar o país no ano que vem e indicam soluções para a redução dos gastos. O ministro Fernando Haddad considera recorrer à Justiça contra a decisão do Congresso.

Deputado do MDB destina R$ 2,2 milhões em emenda pix para recapear ruas de condomínio de luxo onde mora em SP

Lula diz que vai mudar regra sobre custeio de translados de corpos do exterior para o Brasil após morte de Juliana na Indonésia. Decreto de 2017 impede que governo brasileiro custeie o transporte de corpos para o país. Jovem de 26 anos foi encontrada morta na terça (24) após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia.

Vaquinha arrecada mais de R$ 350 mil para alpinista voluntário no resgate do corpo de Juliana Marins . Meta inicial de R$ 100 mil foi para R$ 200 mil e, na sequência, para R$ 350 mil. Agam é alpinista e guia na Indonésia e foi quem alcançou o corpo de Juliana Marins e passou madrugada com ela.

Derrubada do IOF e resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento; entenda - Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que bloqueios e contingenciamentos serão o provável caminho adotado pelo governo para cumprir a meta fiscal. O essencial, porém, segue fora do foco do Executivo e do Legislativo: medidas estruturais para equilibrar as contas públicas.


Para conter endividamento do Brasil, Banco Mundial propõe desvinculações, reforma e imposto sobre combustíveis fósseis -
Estudo propõe corte amplo de gastos públicos, incluindo áreas sociais, mas contempla também alta de impostos, como a tributação de lucros e dividendos e de combustíveis fósseis.

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OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 26 de junho de 2025

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O que a mídia pensa | Editorials / Opiniões

Apagão fiscal está mais próximo do que se imagina - O Globo  -Sem medidas estruturais de controle de gastos, IFI prevê dificuldade para governo funcionar já em 2026

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Como se formam os golpistas? - Eugênio Bucci - O Estado de S. Paulo  O enredo que nos trouxe até aqui, misturando degradação institucional, escárnio escrachado e realismo fantástico, tem se mostrado imprevisível

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A verdadeira representatividade - Merval Pereira  - O Globo  Qualquer eleição pode ser influenciada por diversos fatores que desvirtuam a vontade real da maioria

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:55:00 Nenhum comentário:   

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A perversidade do juro alto para o desenvolvimento - José Serra        -O Estado de S. Paulo   Passar um ano com taxa real de 9% é crer que a violência do instrumento é um fim em si mesmo, não contra a inflação, mas contra a própria economia

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O Congresso impede ajuste - Míriam Leitão  O Globo   O governo tenta cortar gastos e aumentar a arrecadação, mas esbarra em um Congresso que sabota medidas de ajuste fiscal

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Derrotas d  governo na Câmara e no Senado refletem desaprovação de Lula - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense    O presidente foi emparedado pela oposição, que conseguiu atrair as bancadas do Centrão. São dois grupos: um quer inviabilizar o governo e o outro faz chantagens

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Congresso acua o Executivo - William Waack   O Estado de S. Paulo    Derrotas são sinal de clara deterioração política do Lula 3       CONTINUAR LEITURA

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Os rojões desgovernados de Motta e Alcolumbre - Maria Cristina Fernandes  - Valor Econômico  - Governo é atingido no momento em que buscava recompor forças

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Tarifas levarão comércio dos EUA a redução brutal, diz Krugman - Marcos de Moura e Souza / Valor Econômico

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Um abismo entre os trabalhadores por conta própria - João Saboia* - Valor Econômico -As políticas públicas voltadas para os trabalhadores por conta própria devem levar em consideração essas diferenças   CONTINUAR LEITURA

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Congresso espanca, Lula 3 - Vinicius Torres Freire - Folha de S. Paulo  No mundo encantado de Brasília, se falava de 'surpresa', uma fofoca sobre assunto grave

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Por que o Congresso não gosta de pobres? - Thiago Amparo   Folha de S. Paulo  Porque eles próprios não são pobres e medidas antirricos os afetam pessoalmente

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As ideias do eleitor não alinhado - Maria Hermínia Tavares  Folha de S. Paulo   É um erro dizer que empreendedores são pobres precarizados sem consciência de sua situação

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:33:00 Nenhum comentário:   

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Andar de cima x andar de baixo – Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo   Fim de privilégios à renda mais alta é necessário para a saúde das contas públicas  CONTINUAR LEITURA

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Brasil precisa de um novo Plano Real para as contas públicas, diz presidente da Fiesp

Adriana Fernandes / Folha de S. Paulo  - Filho de José Alencar, vice de Lula de 2003 a 2010, Josué Gomes afirma que petista precisa dialogar mais - CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:   

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'Hoje, não vejo o Brasil à beira de um precipício fiscal', diz Giannetti - Julia Moura / Folha de S. Paulo - Em debate, economistas defendem desindexação de gastos para melhorar contas públicas   CONTINUAR LEITURA

 

A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Nosso site possui mais de 600 resenhas de livros.

Ideologia, cultura, marxismo -Por CELSO FREDERICO: Introdução do autor ao livro recém-publicado

Do caráter utilitário da arte - Por FLÁVIO R. KOTHE: Nem propaganda, nem conceito, nem devoção: a arte pura é um salto no vazio que só se completa quando alguém ousa cair junto

A urgência de um pacto social planetário - Por LEONARDO BOFF: O pacto social planetário não é um sonho distante, é a única fronteira que ainda nos resta cruzar. Ou nos reinventamos como espécie coletiva, ou seremos apenas um breve capítulo na história da Terra

Estado e extermínio - Por EDERGÊNIO NEGREIROS VIEIRA: Uma análise da violência policial e a seletividade racial no contexto goiano e brasileiro

As origens da língua portuguesa - Por HENRIQUE SANTOS BRAGA & MARCELO MÓDOLO: Em tempos de fronteiras tão rígidas e identidades tão disputadas, lembrar que o português nasceu no vaivém entre margens – geográficas, históricas e linguísticas – é, no mínimo, um belo exercício de humildade intelectual - As origens da língua portuguesa -

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RIO GRANDE DO SUL – POA

JORNAL MATINAL – POA RS 27 de junho de 2025

Bom dia! A edição de hoje destaca o papel de Fernanda Oliveira, professora da UFRGS, no desfile da Portela de 2026, que vai celebrar a cultura negra no Rio Grande do Sul. Em entrevista à Marcela Donini, a historiadora, que é a única gaúcha entre os autores do enredo, fala sobre o processo de elaboração do tema e sobre a experiência de ser uma pessoa negra no estado.

Em reportagem de Valentina Bressan, Fernando Dornelles, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, avalia o cenário com Guaíba ainda elevado e previsão de novas chuvas. A edição de hoje fala ainda da retomada das obras de reforço e elevação do dique do Sarandi e do relatório paralelo da CPI da Pousada Garoa que acusa o prefeito Sebastião Melo de homicídio.

Juremir Machado apresenta trechos de um editorial do jornal Correio do Povo de 1928 sobre as cheias recorrentes na capital. O texto segue atual.

Tem também uma entrevista de Roger Lerina com o ator Othon Bastos, em cartaz na cidade com o monólogo Não me Entrego, Não!. 

Na Tudo é Gênero, que chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes dos planos Completo ou Comunidade, Marcela Donini fala mais sobre o papo com Fernanda Oliveira, enredista da Portela. E sábado, também exclusivo para aqueles que nos assinam, uma edição da Parêntese com um conto de Stela Rates, o segundo capítulo do folhetim de Tônio Caetano e a série Centenária, em que Tiago Maria narra a vida de sua avó, que está perto de completar 100 anos. Considere fazer uma assinatura da Matinal para receber tudo isso e muito mais.

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

ARROIO DO SAL: Projeto Bem-Estar Animal e novo mutirão de castração de cães e gatos em destaque -


Tragédia do balão em Praia Grande (SC): investigação encontra extintor, ouve sobreviventes e faz reconstituição - A Polícia Civil de Santa Catarina confirmou nesta quinta-feira (26) que já ouviu os 13 sobreviventes da queda do balão em chamas com 21 pessoas a bordo em Praia Grande (SC) no sábado (21), e localizou o extintor de incêndio que não teria funcionado no momento do acidente

Assinado contrato que irá viabilizar implantação da coleta seletiva em Arroio do Sal

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO

Andressa Urach relata dor e medo de ficar cega após cirurgia para mudar cor dos olhos; veja riscos do procedimento

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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

À medida em que chegamos ao ano eleitoral de 2026, quando enfrentaremos a dura decisão de avançar no rumo socialdemocrata e progressista da proposta protagonizada por Lula, seja ele, ou não, candidato, com os riscos que isso implica do ponto de vista da polarização política do país, ou retrocedemos a um bolsonarismo mitigado, na candidatura do Governador de São Paulo. Ambos, com seus aliados, procuram ampliar suas respectivas imagens, à esquerda e à direita, com conquista de aliados capazes de conformar, não um polo ideológico, mas uma Frente. Com efeito, se cerca de 30% dos eleitores se inclinam à esquerda e outros 30%, à direita, há uma margem de 40% que medeia,  ao centro, correspondendo, mais ou menos , à classe média, nada desprezível. Lula, entretanto, mesmo atento à perseguição de uma Frente Democrática, como já demonstrou em 2002/6 e 2022, disposto, inclusive à manutenção do diálogo com os Presidentes da Câmara e Senado, inequivocamente inclinados à direita e ao emparedamento do seu Governo, volta ao discurso em defesa dos “pobres e oprimidos”. Insiste no discurso que, outrora, não só o consagrou, como consagrou, no passado, a popularidade de Getúlio Vargas. No plano da governança, a disputa também retorna ao passado como a opção entre Desenvolvimento com inclusão social ou Estabilidade Fiscal e Monetária. Haddad, Ministro da Fazenda de Lula, mais do que qualquer outro Ministro, tem sido o intérprete desta alternativa, enfrentando com firmeza o desafio de sustentar a política de inclusão, sem perder, naturalmente, as rédeas da inflação, que, aliás vem diminuindo. Poucos se dão conta que o Brasil, no cenário internacional, não só tem apresentado bom índice de crescimento, com avanço no poder de compra das famílias, como tem baixo nível de inflação. Na Alemanha, país tradicionalmente estável, guardião do neoliberalismo, tem uma inflação de 10%, sendo o dobro deste número, quanto a alimentos, e quatro vezes este número, quanto ao aumento da energia. Quase se poderia repetir o que, aliás, um general Presidente, Ernesto Geisel, dizia em 1975: -“O Brasil é uma ilha de prosperidade no mar revolto do mundo”. Da mesmo forma que àquela época, também enfrentamos o desafio de garantir o crescimento da economia, com o mínimo de tensões, ao tempo em que lutamos pelo aprofundamento da democracia-entre-nós não só na defesa das instituições, como através da construção da economia de bem estar proposta pela Constituição Cidadã de 1988. Esse, a propósito, o desafio e o trunfo do Brasil, ainda pouco percebido por muitos analistas. Temos cumprido o Pacto Constitucional graças a forte presença no nosso espectro político da corrente social-progressista. Desafio difícil, eis que,  além dos desafios externos, contemporizados pela nossa extraordinária capacidade para exportar, que nos garantiu uma reserva cambia de US $350 bilhões, temos que amenizar as diferenças sociais num país em que a desigualdades são as maiores do mundo. Não obstante, a corrida eleitoral já está em curso, senão nos procedimentos, no discurso dos principais protagonistas. A decisão virá nas urnas, ano que vem.

ANEXO

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’, veja os números e se é verdade

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’, veja os números e se é verdade - Estadão

Presidente infla dados e ignora renúncias para produtos da cesta básica, medicamentos e pequenos negócios do Simples; rever isenções aumentaria arrecadação, mas não resolveria o problema fiscal

Por Alvaro Gribel - 25/06/2025 | 09h30 Atualização: 25/06/2025 | 11h26

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante viagem ao município de Mariana, em Minas Gerais, que o Brasil gasta “R$ 860 bilhões” em isenções fiscais para os mais ricos. Disse, também, que só há críticas ao seu governo quando os gastos são voltados para os mais pobres.

“Vocês sabem quanto que nós gastamos com os ricos? Sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos deste país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões. É quatro vezes o Bolsa Família”, afirmou Lula.

Especialistas explicam, contudo, que o presidente não só inflou o número mas também desconsiderou uma série de benefícios que são voltados para a população mais pobre. Além disso, passou a considerar programas voltados para o setor produtivo — e que geram empregos — como medidas voltadas para os mais riscos.

 

Lula na entrega de máquinas agrícolas a municípios mineiros pelo Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola, em Contagem Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O que os dados da Receita mostram é que a isenção tributária prevista para 2025 é de R$ 587 bilhões, ou 4,74% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidente Lula subiu o número para R$ 860 bilhões, tendo como base declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas que ainda não foram detalhadas pela pasta.

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Haddad afirma que esse dado mais elevado é uma projeção da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), um documento novo, que começou a ser encaminhado pelas próprias empresas à Receita no ano passado, expondo o quanto de impostos deixaram de ser pagos e para quais programas.

O Demonstrativo de Gasto Tributário (DGT), por sua vez, que acompanha a Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2025 (Ploa), estima as isenções em R$ 587 bilhões. Esse é o documento que tem a série histórica de referência, desde 1989, sobre as renúncias e permite a comparação com anos anteriores.

Simples está no topo das renúncias

A maior isenção acontece com o Simples Nacional, que tem uma perda de receita estimada em R$ 127,73 bilhões este ano. O benefício é voltado para empresas dos setores de comércio, serviços e indústria com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Para o especialista em política fiscal da XP Investimentos, Tiago Sbardelotto, não dá para afirmar que o Simples é uma política voltada para os mais ricos, já que gera empregos para os mais pobres, além de ser direcionada para pequenas e médias empresas.

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“É temerário dizer que o Simples é voltado para os ricos, porque existem efeitos indiretos do benefício tributário que podem ajudar também os mais pobres, mesmo nesses benefícios que são direcionados a empresas”, afirmou. “O caso do Simples é emblemático. Embora seja um benefício para empresas, é, em geral, voltado para pequenos empresários que nem de longe podem ser considerados ricos.”

João Pedro Leme, economista da Tendências Consultoria, aponta, contudo, que muitas empresas fazem planejamento tributário para se manter enquadradas no Simples, e assim pagarem menos impostos. Ou seja, o programa atende pequenos empresários, de um lado, mas, por não passar por processos de revisão e medição de resultados, acaba também beneficiando os mais ricos. O erro do presidente é considerar toda a renúncia como se fosse voltada para os mais ricos.

“É bastante claro que a desburocratização na abertura da empresa e a redução da carga favorecem a formalização de pequenos empreendimentos, tocados por pessoas pessoas comuns”, aponta. “Mas também é fato que muitas empresas e empresários mais ricos se aproveitam do limite anual bastante generoso de R$ 4,8 milhões para fazer planejamento tributário: desenham juridicamente suas operações para pagarem pouco imposto e aproveitar também a distribuição isenta de lucros”, diz.

Cesta básica

Depois do Simples, a segunda maior renúncia acontece com produtos da cesta básica, que levam a uma perda de R$ 50,6 bilhões. A redução de tributos contempla itens como arroz, feijão, farinha de mandioca, milho, leite, queijos, pães, ovos, frutas hortaliças.

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Se, por um lado, o presidente Lula pode alegar que essa política é horizontal, ou seja, beneficia ricos e pobres, ou qualquer um que consuma esses produtos; por outro, um aumento de alíquotas atingiria também os mais necessitados.

Durante a tramitação da reforma tributária no Congresso, a equipe econômica defendeu a reoneração da cesta básica, mas com a criação de um cashback (devolução de impostos) para as famílias de baixa renda.

A proposta, contudo, foi derrubada com apoio do PT e de partidos da base aliada, sendo mantidas a isenção total para alguns itens e a inclusão de outros na lista com alíquota reduzida de 60%.

Despesas médicas

A terceira maior renúncia acontece com as despesas médicas, que com estimativa de R$ 35,86 bilhões. Contribuintes que fazem a declaração anual completa de Imposto de Renda (IR) podem descontar da base de cálculo os gastos com saúde. A medida, de fato, beneficia os mais ricos, que conseguem pagar por serviços de saúde particulares, mas também a população de classe média.

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IR para aposentados por ‘moléstia grave ou acidente’

Outra despesa entre as principais da lista da Receita e que não pode ser considerada para os “ricos”, como aponta o presidente Lula, é a isenção de IR para aposentadoria “por moléstia grave ou acidente”. A renúncia é a quarta maior e representa R$ 28,5 bilhões em perda de receitas.

Quais também estão entre as 10 principais renúncias

Completam a lista das 10 maiores renúncias:

  • Zona Franca de Manaus (R$ 28,26 bilhões), em 5º lugar;
  • Exportação de produtos agrícolas (R$ 22,8 bi), em 6º;
  • Entidades filantrópicas (R$ 21,24 bilhões), em 7º;
  • Aposentadoria de quem tem mais de 65 anos (R$ 21,22 bilhões), em 8º;
  • Assistência médica e odontológica para empregados (R$ 17,43 bilhões), em 9º; e
  • Títulos de crédito para o setor imobiliário e agronegócio (R$ 16,76 bilhões), 10º.

Aumento nos governos do PT

Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, diz que é importante o presidente querer rever os gastos tributários, mas lembra que o aumento das isenções federais ocorreu principalmente nos governos do PT.

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No segundo mandato do próprio presidente Lula, elas romperam a casa dos 3% do PIB, e nos governos da ex-presidente Dilma Rousseff ultrapassaram a marca de 4% do PIB.

“O presidente precisa lembrar que quem explodiu o gasto tributário foram os governos do PT na sua maior parte. Isso reflete o olhar de que o fiscal é impulsionador de crescimento. Muito importante o governo querer rever os gastos, mas falta a mão na consciência de reconhecer seus erros no passado”, afirma.

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Quem mais recebe benefícios tributários e deixa de pagar impostos no Brasil? Veja gráficos

 

Além disso, Vale pondera que rever isenções fiscais aumentaria a arrecadação do governo, mas não resolveria o problema estrutural do arcabouço fiscal, relacionado ao aumento dos gastos primários obrigatórios, e que vão comprimir os gastos discricionários (que o governo é livre para gastar) e levar a uma paralisia da máquina pública.

“Não tem como escapar de reestruturação dos gastos. A questão fiscal chegou a tal ponto que demandará um esforço em várias frentes para ajuste. Os gastos tributários não podem ser vistos como elemento único de ajuste“, diz.

 

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice quinta-feira, 26 de junho de 2025

Opinião do dia – Antonio Gramsci*

I. Alguns pontos preliminares de referência

Nota IV. Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim dizer; e, portanto, transformá-las em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato “filosófico” bem mais importante e “original” do que a descoberta, por parte de um “gênio” filosófico, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais.

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.95-6. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011.

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O que a mídia pensa | Editorials / Opiniões

Apagão fiscal está mais próximo do que se imagina - O Globo  -Sem medidas estruturais de controle de gastos, IFI prevê dificuldade para governo funcionar já em 2026

Com um governo que só quer saber de gastar e um Congresso que só defende a austeridade da boca para fora, não poderia ser diferente. A irresponsabilidade crônica cobrará um preço alto. O apagão fiscal está mais próximo do que se costuma imaginar. O risco de colapso da capacidade administrativa do governo é iminente, de acordo com os cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI). A persistirem as regras atuais de indexação de gastos, o contingenciamento necessário para cumprir a meta do arcabouço fiscal aumentará a ponto de, já no ano que vem, tornar inviáveis as despesas do governo com custeio da máquina pública e investimentos.

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Como se formam os golpistas? - Eugênio Bucci - O Estado de S. Paulo  O enredo que nos trouxe até aqui, misturando degradação institucional, escárnio escrachado e realismo fantástico, tem se mostrado imprevisível

Pela primeira vez na História do Brasil, militares de alta patente, acompanhados de um ex-presidente da República, tomam assento no banco dos réus. Eles são acusados de organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes. A notícia é tão inusitada que parece boa, mas, na verdade, é apenas um começo.

Por certo, o processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) reluz pelo ineditismo. Diferentemente do que se via no passado, o Brasil não deixa mais por isso mesmo. Agora, há um esforço para responsabilizar os que atentaram contra a normalidade democrática. As coisas avançam semana a semana. Os integrantes do “núcleo crucial” da trama, conforme o nomeou a Procuradoria-Geral da República, tiveram de comparecer aos interrogatórios. Agora, houve uma acareação momentosa entre o tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Braga Netto.

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A verdadeira representatividade - Merval Pereira  - O Globo  Qualquer eleição pode ser influenciada por diversos fatores que desvirtuam a vontade real da maioria

Já escrevi diversas vezes que não considero correta a tese de que a composição do Congresso represente o povo brasileiro. Equivaleria a dizer que críticas a decisões dos parlamentares seriam críticas aos cidadãos que os colocaram lá. Como se não houvesse manipulação na lista apresentada pelos partidos aos eleitores, ou se os votos de cabresto não existissem mais.

A cada indício de que as máquinas governamentais são usadas na captura de votos; a cada indicação de que milícias ou facções criminosas aumentam seus interesses nas decisões políticas, escolhendo candidatos; sempre que o aumento da influência das religiões na política se evidencia; quando os lobbies econômicos interferem nas votações — tudo isso deixa claro que o resultado da composição da Câmara dos Deputados, do Senado, das Assembleias Legislativas e das Câmaras dos Vereadores tem mais a ver com interferências externas do que com a representação da sociedade.

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A perversidade do juro alto para o desenvolvimento - José Serra        -O Estado de S. Paulo   Passar um ano com taxa real de 9% é crer que a violência do instrumento é um fim em si mesmo, não contra a inflação, mas contra a própria economia

O País foi brindado com um novo aumento da taxa de juros básica da economia, na semana passada. O Copom alterou a taxa Selic, base das operações financeiras da economia, de 14,75% para 15% ao ano. Lógico que há uma inflexão ante aumentos que foram de 1% e de 0,5% nos momentos mais duros do ciclo de elevação da taxa, vividos a partir de setembro de 2024.

Vale compreender o que isso significa. Como a política monetária persegue uma meta de inflação, medida pelo IPCA, de 3% ao ano, com uma banda que pode atingir 4,5%, a inflação anual medida até maio de 2025, de 5,32% ao ano, é excessiva. Essa diferença expressa a tão falada e pouco demonstrada desancoragem das expectativas.

Perguntar sobre a eficácia da Selic no ancoramento da inflação contém seus riscos. Segundo a mediana das expectativas dos analistas econômicos, capturadas e expressas no Relatório Focus (do Banco Central), acredita-se que a inflação, medida pelo IPCA, terminará 2025 em 5,24%, portanto ainda acima do teto da meta de inflação (4,5% ao ano).

A mesma fonte de impressões dos analistas de mercado aponta que a inflação de 2026 finalmente trará uma convergência para o limite superior da meta de inflação, em 4,5%. Portanto, um movimento discreto de convergência das expectativas terá sido conseguido por meio de uma violenta restrição monetária.

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O Congresso impede ajuste - Míriam Leitão  O Globo   O governo tenta cortar gastos e aumentar a arrecadação, mas esbarra em um Congresso que sabota medidas de ajuste fiscal

O Congresso atual criou despesas e derrubou propostas de redução de gastos. No caso específico do IOF, o Projeto de Decreto Legislativo aprovado ontem é inconstitucional, porque só cabe um PDL se o governo tivesse extrapolado de suas competências. Mas a alíquota de IOF é decisão do Executivo. O governo pode entrar no STF, porém teme o custo político. No mesmo dia, o Senado aprovou o projeto vergonhoso de aumento do número de deputados. Isso depois de uma revoltante coleção de jabutis para atender lobbies que eles dependuraram no projeto das eólicas no mar.

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Derrotas d  governo na Câmara e no Senado refletem desaprovação de Lula - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense    O presidente foi emparedado pela oposição, que conseguiu atrair as bancadas do Centrão. São dois grupos: um quer inviabilizar o governo e o outro faz chantagens

A escritora cearense Rachel de Queiroz (1910-2003), natural de Quixadá, foi uma grande jornalista, tradutora e dramaturga, sendo a primeira mulher a receber o “Prêmio Camões” (1993) e a ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras, em 1977. Com 20 anos, em 1930, publicou seu primeiro romance, “O Quinze”, no qual retrata a seca de 1915 no Nordeste do país e a realidade dos retirantes nordestinos. Foi o primeiro de uma vasta obra literária, na qual se destacam “As Três Marias” (1939), “Dora Doralina” (1975) e “Memorial de Maria Moura” (1992).

Em 2002, Raquel de Queiroz publicou a coletânea infantil Meninos, eu conto (Record), no qual se destaca a fábula sobre a maternidade Bezerro sem mãe, que transcrevo a seguir:

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Congresso acua o Executivo - William Waack   O Estado de S. Paulo    Derrotas são sinal de clara deterioração política do Lula 3

Há requintes de maldade na maneira como o Congresso partiu para cima do Executivo ao reverter o aumento do IOF. Parece até um caso de etarismo, pois se trata de ataque a um governo velho, que promove ideias velhas abraçado a táticas políticas idem.

O uso pelo Executivo de velhas ferramentas na relação com o Congresso traduz enorme senilidade política, além da incompetência geral dos quadros encarregados da “articulação”. Chega a ser fascinante observar como o Planalto ignora a profunda alteração da relação de força entre os poderes.

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Os rojões desgovernados de Motta e Alcolumbre - Maria Cristina Fernandes  - Valor Econômico  - Governo é atingido no momento em que buscava recompor forças

Mal o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia terminado sua entrevista à Record TV na noite de terça-feira, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), publicou nas suas redes a pauta da Casa na manhã seguinte.

Como a Casa está em recesso branco, em função das festas juninas, não se esperavam votações importantes, mas o deputado mostrou que voltara a Brasília com seus rojões ainda acesos e apontados na direção do Palácio do Planalto. Pautou e aprovou por placar acachapante (383 x 98) e em sessão híbrida porque ninguém é de ferro, a derrubada do aumento do IOF.

O rojão arrisca cair em cima do Minha Casa Minha Vida. A alternativa proposta para compensar a receita perdida é a dos leilões dos excedentes de óleo e gás dos contratos de partilha, prevista na MP do Fundo Social do pré-sal aprovada ontem na Câmara.

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Tarifas levarão comércio dos EUA a redução brutal, diz Krugman - Marcos de Moura e Souza / Valor Econômico

O economista americano e prêmio Nobel Paul Krugman afirmou ontem que os EUA ainda não começaram a sentir para valer os impactos da alta repentina das tarifas a produtos importados, mas que se nada mudar nas novas regras, a maior economia do mundo vai assistir a uma redução brutal em seu comércio com o mundo.

“Saímos de uma tarifa de menos de 3% em média para uma alíquota próxima de 17% em média hoje, é a tarifa mais alta nos EUA desde 1936. Ou seja, revertemos 90 anos de liberalização do comércio com uma canetada do presidente”, disse Krugman, em São Paulo. Ele foi principal orador do evento realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o Anbima Summit 2025.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou novas tarifas no início de abril. Depois, adiou a entrada em vigor de algumas delas. Enquanto isso, as tarifas médias seguem muito mais altas do que eram até então. “É um choque imenso para o sistema e se continuarmos com as tarifas atuais”, disse Krugman, “o comércio americano com o um todo vai cair 50%”. “É uma reversão de toda a globalização que os EUA promoveram desde os anos 80.”

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Um abismo entre os trabalhadores por conta própria - João Saboia* - Valor Econômico -As políticas públicas voltadas para os trabalhadores por conta própria devem levar em consideração essas diferenças

Há décadas a análise do mercado de trabalho no Brasil tem sido desenvolvida separando os segmentos formal e informal. Em geral, a produtividade e as condições de trabalho são muito melhores no primeiro que no segundo. Além disso há a ideia de que o segmento informal funciona como uma espécie de esponja, absorvendo as pessoas que perdem seus empregos formais em momentos de crise e as devolvem quando a conjuntura melhora.

Trata-se de uma descrição muito simplificada do comportamento da economia que tem sido testada nos últimos anos mostrando resultados ambíguos. Na crise da covid, por exemplo, os trabalhadores informais foram muito mais atingidos do que os formais, tendo sido necessária a criação do auxílio emergencial para que pudessem sobreviver naquele período. Em outras crises, efetivamente, o setor informal cresceu e, de certa forma, absorveu parte daqueles expelidos do setor formal da economia.

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Congresso espanca, Lula 3 - Vinicius Torres Freire - Folha de S. Paulo  No mundo encantado de Brasília, se falava de 'surpresa', uma fofoca sobre assunto grave

Foi um dia típico do mundo encantado de Brasília. Um dia depois do São João, nas férias juninas, causou sensação que o presidente da Câmara, Hugo Mota, tenha botado para quebrar. O aumento do IOF caiu com 75% dos votos do total dos deputados (80% dos presentes). O Senado enterrou o cadáver.

Houve conversinha sobre governo e deputados terem sido pegos de "surpresa". E daí? Isso é espuma ou sintoma de coisa pior e sabida. É fofoca, "bastidor", sobre interesses da política politiqueira, de escassa relação com problemas reais do país.

A redução de despesa e os superávits fiscais a partir de 2027, que constam do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, são um cenário "fictício", diz a Instituição Fiscal Independente (IFI, ligada ao Senado, mas autônoma, responsável por analisar as contas públicas).

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Por que o Congresso não gosta de pobres? - Thiago Amparo   Folha de S. Paulo  Porque eles próprios não são pobres e medidas antirricos os afetam pessoalmente

Deveria chocar toda a população, porque obscena, a ofensiva do Congresso contra qualquer discussão séria sobre tributar os mais ricos, ao mesmo tempo em que se lambuza com a liberação das emendas, que dobrou em apenas um dia —chegou a R$ 1,72 bilhão na terça-feira (24).

Faz sentido olhar como parlamentares antipobres têm buscado reverter a narrativa: fala-se em aumento da tributação, apelando para o senso comum de que se tributa muito no país.

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As ideias do eleitor não alinhado - Maria Hermínia Tavares  Folha de S. Paulo   É um erro dizer que empreendedores são pobres precarizados sem consciência de sua situação

As próximas eleições presidenciais serão decididas por cerca de 10% dos eleitores, que não se identificam com o campo político lulista ou bolsonarista. Metade desse contingente de não comprometidos é composta pelos chamados microempreendedores.

Em 2022, votaram no candidato petista 52% deles. Agora, aprovam seu governo não mais de 45%. Os dados são do pesquisador Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da Fundação Getúlio Vargas. Se outros motivos não houvessem, bastaria esse a demandar que se entenda o que move tal grupo de trabalhadores, ocupantes de pouco menos da metade do mercado informal, estimado em 2023 pelo IBGE em 38,7% da força de trabalho.

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Andar de cima x andar de baixo – Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo   Fim de privilégios à renda mais alta é necessário para a saúde das contas públicas

A decisão do presidente Hugo Motta (Câmara) de surpreender e pautar o projeto de derrubada do decreto de alta do IOF tem por trás um componente de revolta com a estratégia do governo Lula de apostar na polarização econômica entre o andar de cima versus o andar de baixo da população brasileira nas discussões das medidas de ajuste fiscal.

Entre as lideranças, inclusive aliados de primeira hora de Lula nas eleições de 2022, a percepção é que o presidente e seus ministros esticam a corda do conflito aberto após a rejeição do Congresso à alta de impostos e cobranças por corte de despesas.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:28:00 Nenhum comentário:   

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Brasil precisa de um novo Plano Real para as contas públicas, diz presidente da Fiesp

Adriana Fernandes / Folha de S. Paulo  - Filho de José Alencar, vice de Lula de 2003 a 2010, Josué Gomes afirma que petista precisa dialogar mais

presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Josué Gomes da Silva, diz à Folha que o Brasil precisa de um novo Plano Real para resolver a expansão das despesas do Orçamento, cortar incentivos corporativos e permitir a redução das taxa de juros para um patamar civilizado.

"O que frustra é ver um debate eleitoral antecipado. Não digo que é um lado só. O pior é que vemos, a portas fechadas, muitas vezes as pessoas se recusando a debater, porque querem só resolver o problema de 2025 e 2026 para ver o que acontece a partir de 2027", afirma.

Filho de José Alencar, vice-presidente nos governos Lula 1 e 2, o empresário dono do grupo têxtil Coteminas diz que o chefe do Executivo precisa fazer o que sabe: dialogar mais.

Citado em eleições passadas como vice dos sonhos e convidado para ser o ministro da Indústria no início do terceiro mandato de Lula, o empresário nega planos políticos e diz que deixa o comando da entidade neste ano com perfil ultraliberal. Ele defende isonomia de condições para todas as empresas e setores e vê necessidade de repensar as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:   

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'Hoje, não vejo o Brasil à beira de um precipício fiscal', diz Giannetti - Julia Moura / Folha de S. Paulo - Em debate, economistas defendem desindexação de gastos para melhorar contas públicas

Para o economista e filósofo Eduardo Giannetti, o Brasil ainda tem tempo hábil de fazer um ajuste fiscal, antes que uma crise econômica seja desencadeada.

"Não vejo o Brasil hoje à beira de um precipício fiscal. Estamos no momento de entender, antecipar e agir. É melhor agir antes que as coisas piorem muito. Assim como no caso de uma doença, o diagnóstico antecipado é melhor", afirmou o autor de livros como "Vícios privados, benefícios públicos?" durante o Anbima Summit, nesta quarta-feira (25).

Segundo projeção da IFI (Instituição Fiscal Independente), do Senado Federal, as contas públicas do Brasil terão um déficit primário de R$ 83,1 bilhões ao fim de 2025. Ainda assim, elas ficarão dentro da meta prevista no arcabouço fiscal, definida pelo atual governo.

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Nova Carta Aberta Para Ciro Ferreira Gomes por Luis Filipe Chateaubriand

 

Sua soberba está acima de todas as virtudes

26 de junho de 2025, 08:34 h -Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’, veja os números e se é verdade - Estadão

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Prezado Ciro Ferreira Gomes,

Fui seu maior admirador político por nada menos que 27 anos – de 1991 a 2018.

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Sua oratória, sua inteligência surreal, sua capacidade de gestão, sua formação, seu currículo, seu projeto nacional de desenvolvimento, sua social-democracia, sua visão de centro esquerda, etc, etc, etc.

Votei em você para Presidente da República três vezes, em 1998, em 2002 e em 2018.

Na eleição de 1998, inclusive, trabalhei voluntariamente em sua campanha – e, nas últimas duas vezes, trabalhei informalmente.

Fui obrigado a ler a declaração de uma amiga minha, em 2018, que “o Ciro Gomes é aquele político que afina o instrumento com a esquerda e toca com a direita”.

Fiquei indignado.

Pois... eis que ela estava certa!

Nas eleições presidenciais, resolveu se afastar, oportunisticamente, de Luiz Inácio Lula da Silva.

Temia que a farsesca operação Lava Jato contaminasse suas intenções de votos.

Pressionou Fernando Haddad a pedir para Luiz Inácio Lula da Silva abdicar de sua candidatura, em favor de você.

Luiz Inácio Lula da Silva, preso, se negou a abdicar da sua candidatura, por dois motivos:

  • Queria levar sua candidatura até o máximo que pudesse, para defender o seu legado.
  • Queria evitar que a estridente militância petista protestasse, pois eles só admitiriam candidatura própria do partido.

No entanto, você, Ciro, “pavio curto” que é, preferiu se sentir melindrado, ao invés de continuar negociando.

Tempos depois, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lhe convidou para ser candidato a Vice-Presidente, na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva.

A estratégia parecia bem clara: Luiz Inácio Lula da Silva seria impedido de concorrer, por estar preso; e você, Ciro Ferreira Gomes, assumiria a cabeça de chapa, concorreria em uma aliança com o Partido dos Trabalhadores, e se elegeria Presidente da República.

Só que não!

Você se recusou a ser Vice de Luiz Inácio Lula da Silva.

Por vaidade, por egocentrismo, por ser um péssimo estrategista em campanhas eleitorais.

Teve medo de ganhar.

Aliás, você se treme de medo de ganhar, desde sempre.

Aí, o Partido dos Trabalhadores foi obrigado a lançar Fernando Haddad, que foi para o segundo turno contra o príncipe das trevas.

Bom, aí todos acharam que você iria apoiar Fernando Haddad, contra a possibilidade do príncipe das trevas se eleger.

Só que não!

Preferiu, cinicamente, ir para Paris e para Roma, a passeio, para não ter que apoiar Fernando Haddad.

E o príncipe das trevas venceu.

Por culpa sua.

Absolutamente sua.

Inequivocamente sua.

Traiu a esquerda.

E, aí, de nada vale sua oratória, sua inteligência surreal, sua capacidade de gestão, sua formação, seu currículo, seu projeto nacional de desenvolvimento, sua social-democracia, sua visão de centro esquerda, etc, etc, etc.

Sabe por quê?

Porque sua soberba está acima de todas essas virtudes.

Ao deixar a soberba prevalecer sobre suas outras virtudes, se perde... perde para si próprio, sempre.

E este modesto escriba, que tanto se empenhou para lhe eleger, desde 2018 não mais o faz e trabalhará, doravante, contra isso.

Segura o instrumento com a esquerda e toca com a direita?

Pode ser.

Ou, melhor, deve ser.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer,

 

 

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia  26 junho – Doce 5ª. feira

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

A previsão do tempo para quinta-feira é de Chuvoso durante o dia e à noite. Temperatura entre  11° / 16°

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 25 jun.25 – Convidados: Carlos Paiva, Paulo de Vasconcelos (move) E Ana Lucia (Agapan). ESPAÇO PLURAL

DEBATE PLURAL – O “impossível” Porto em Arroio do Sal. Dia 18jun.25 – Convidados: Carlos Paiva e Dra. Nance, Biólogo,Prof. Ap. da URGS, da Ass. De Proteção Ambiental do Litoral            , Dep. Haley PT, Everton da Agapan.- https://www.youtube.com/live/6FKDtp_TrqA?si=Ay1oofzSZ37glYdJ

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -DEBATE PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente,  cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense

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INTERNACIONAIS

Enquanto arrefece a guerra Israel-Irã, prossegue o genocídio em Gaza. Em um mês, 400 palestinos foram assassinados. Ontem, num atentado do Hamas, em represália aos ataques de Israel , o Hamas matou sete soldados israelenses.
Depois do Irã, Coreia do Norte pode ser o próximo alvo para ataque?

Os danos do ataque ao arsenal nuclear do Irã dividem o governo americano. O presidente Trump disse que foram devastadores, mas não é o que informam os relatórios oficiais. Criticou acidamente órgãos da imprensa americana que vazaram esses relatórios. Presente à reunião da OTAN na Europa, conseguiu o compromisso dos Estados membros de gastar 5% em defesa e ameaçou a Espanha com tarifaço, caso não venha a cumprir tal exigência. A Mensagem final do Encontro reitera a obrigação de qualquer membro apoiar qualquer das nações da OTAN que venham a ser atacadas. Nova York poderá ter Prefeito socialista que promete cobrar impostos de milionários para financiar programas sociais. eco

Parlamento do Irã aprova suspensão da cooperação com agência de supervisão nuclear da ONU após ataques de Israel e EUA. Aprovação ocorreu no dia seguinte ao cessar-fogo no conflito direto entre Israel e Irã, após 12 dias de troca de ataques aéreos. Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) inspeciona programas nucleares pelo mundo e pediu para retomar avaliações nas instalações iranianas.

 NACIONAIS

A Câmara derrubou o decreto do governo que aumentava o IOF. O Senado aprovou a ampliação do número de deputados federais. No mesmo dia aumenta o número de deputados para 531 membros, com gasto adicional superior a R$ 150 milhões.

Restrições à entrada de estrangeiros nos Estados Unidos mudam os planos de pesquisadores e estudantes brasileiros. O empate do Fluminense garantiu a presença de todos os clubes brasileiros nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes.

Derrubada do IOF e resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento. Sem IOF, governo diz que perderá R$ 10 bilhões em arrecadação neste ano. Banco Mundial propõe ao Brasil alta de imposto para conter endividamento

Lei brasileira não prevê que Itamaraty pague translado do corpo de Juliana, morta na Indonésia – Lei de 1997 especifica que assistência consular não inclui translado nem pagamento de despesa com sepultamento de brasileiros mortos no exterior; família e amiga terão de arcar com os custos.

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OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com – Dia 25 jun

Gilvan Cavalcanti – DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice – quarta-feira, 25 de junho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

STF não deve abrir exceção ao julgar artigo do Marco Civil – O Globo – Excluir crimes contra honra da regra que responsabiliza plataformas por conteúdo favorecerá os criminosos

O julgamento sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, retomado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, já resultou em avanço considerável. A Corte formou maioria para tornar as plataformas digitais corresponsáveis pelo conteúdo que veiculam a partir do momento em que notificadas de violações à lei — e não apenas depois de a Justiça determinar a exclusão desse conteúdo. Sete dos 11 ministros votaram para considerar o artigo inconstitucional no todo ou em parte. Falta, porém, estabelecer de modo objetivo as regras que passarão a vigorar.

Em meio à regulação deficiente — resultado da omissão do Congresso, onde o PL das Redes Sociais não avançou —, as redes sociais se tornaram campo propício ao florescimento de ódio e crimes. Não se pode achar normal que sejam usadas para incentivar automutilação ou suicídio de crianças, articular massacres em escolas, disseminar extremismo ou organizar golpes contra a democracia, entre tantas outras aberrações. É preciso chamar as plataformas à responsabilidade.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:23:00 Nenhum comentário:  

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Nem tudo é culpa do governo – Vera MagalhãesO Globo  - Bolhas consolidadas, ministros acovardados e falhas na comunicação e no trânsito no Congresso aumentam impressão de que tudo de errado é responsabilidade do Executivo

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Judiciário está com parafuso solto – Elio GaspariO Globo  -O rei da Inglaterra estava doido, mas degolaram o francês  =   CONTINUAR LEITURA

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Fora da ordem – Bernardo Mello FrancoO Globo  - Ao atacar Irã sem aval da ONU, americano ajuda a demolir o que resta da ordem mundial  CONTINUAR LEITURA

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Trégua de Trump entre Israel e Irã não inclui fim da guerra em Gaza – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense – Conflitos na Ucrânia, na Palestina e a escalada militar entre Tel Aviv e Teerã, com envolvimento dos Estados Unidos, mudaram os paradigmas de defesa contemporâneos   CONTINUAR LEITURA

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“Imortalidades” do Giannetti – Cristovam Buarque* - Correio Braziliense   - Costumamos dizer que, no parto, a mãe “dá à luz” ao filho, mais exato seria dizer que ela “dá o tempo”, seu primeiro minuto: a luz conquistamos ao longo da vida — sempre em busca de não morrer cedo e de transcender à morte   CONTINUAR LEITURA

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A hora do ouro – Fábio AlvesO Estado de S. Paulo  - Em meio ao aumento na demanda, preço do metal caminha para nova alta nas próximas semanas  CONTINUAR LEITURA

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O desabafo de Freire Gomes para Toffoli – Vera Rosa  - O Estado de S. Paulo – Comandante disse, em 2022, que Moraes extrapolava funções e ministro revidou: ‘Código do Marechal’

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Baixo compromisso com o centro da meta – Nilson Teixeira  - Valor Econômico  -A sinalização dada pelo Copom de interrupção do ciclo de alta da Selic é prematura, pois diversos fatores ainda justificariam a manutenção do aperto monetário  CONTINUAR LEITURA

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Guerra no Irã gera desafio adicional para a cúpula do Brics – Fernando ExmanValor Econômico – Desafio da diplomacia brasileira será viabilizar a construção de um comunicado final que atenda a Irã, China e Rússia e, ao mesmo tempo, contemple aliados regionais dos EUA   CONTINUAR LEITURA

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O STF e a questão existencial do Congresso – Lu Aiko OttaValor Econômico  - Debate sobre impositividade das emendas ao Orçamento é uma discussão sobre quem dá as cartas na capital federal    CONTINUAR LEITURA

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Entidades de saúde respondem por R$ 34 bi de dívidas com a União, diz Haddad  - Por Renan Truffi e Ruan Amorim / Valor Econômico   - A principal novidade do programa é que o governo vai permitir que as empresas com dívidas façam o abatimento de seus débitos junto à União a partir da oferta de serviços de saúde para o público do SUS   - CONTINUAR LEITURA

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Desequilíbrios globais importam – Martin Wolf*    Valor Econômico    Se os EUA quiserem acelerar um debate mundial sobre os desequilíbrios por meio uma intervenção de política econômica, a mais óbvia não seria aplicar tarifas, mas sim um imposto sobre os fluxos de capital   CONTINUAR LEITURA

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A doutrina Trump e uso da força – Vinicius Torres Freire  -- Folha de S. Paulo – Vance, vice-presidente dos EUA, diz que se forma uma diretriz trumpista de política externa

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A ilusão da regulação digital – Wilson Gomes*  Folha de S. Paulo   A crença de que novas leis resolverão os males da internet só pode gerar expectativas sociais impossíveis e frustração

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Parlamentares não vieram de Marte – Hélio Schwartsman  Folha de S. Paulo   - Congresso é ruim, mas foram os eleitores que escolheram os deputados e senadores que aí estão

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Em busca do tempo perdido – Dora Kramer  - Folha de S. Paulo   - A partir de agora, qualquer gesto do governo e da oposição será visto sob a ótica da disputa de 2026

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Boletim AEPET

Margem Equatorial: petróleo, pobreza e os desafios do desenvolvimento brasileiro – Extrair bilhões de barris petróleo na Margem Equatorial deve ser alavanca para erradicar a pobreza energética em terra firme – ttps://mail.google.com/mail/u/0/?hl=pt-BR#inbox/FMfcgzQbfpMSwvxMqfJBQDgbPhzHBVrN?projector=1

O Brasil de Lula dobra a aposta no dinheiro do petróleo, por Irina Slav- O governo Lula está buscando novos leilões de petróleo e expansões de refinarias, apesar das ambiciosas metas de zero líquido, visando segurança energética e aumento da receita do petróleo.

Desafios da Margem Equatorial – paulotimm@gmail.com – Gmail

ACELERAR PRIVATIZAÇÃO

DA PETROBRAS, SAÍDA

PARA A CRISE FISCAL

 

CÉSAR FONSECA – Foto Brasil 247 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os líderes conservadores, no Congresso, senador Davi Alcolumbre(UB-AP), e na Câmara, deputado Hugo Motta(Republicanos-PB), ancorados na maioria de direita e ultradireita parlamentares, acertam, nesta semana, uma saída com o mercado financeiro para fazer o ajuste fiscal ao gosto da Faria Lima. Trata-se de acelerar os leilões de venda de óleo bruto de propriedade da União na bacia do pre sal.

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Assista ou ouça nosso canal de entrevistas

Ladainha da responsabilidade fiscal = Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Austeridade fiscal é a liturgia neoliberal que sacrifica vidas no altar da dívida. Enquanto os mercados rezam por juros altos, o povo paga a conta com saúde e educação. A justiça tributária? Uma heresia no catecismo do capital 

Sobre o ofício da crítica  - Por EDGARD PEREIRA: Além de avaliar, a crítica literária é um mergulho profundo na essência da obra, guiado pela ética e pela vocação. Um convite à compreensão que transcende o nacionalismo, resgata vozes esquecidas e oxigena o cânone, revelando a força e o valor intrínseco do texto

Uma guerra imprevisível = Por VALERIO ARCARY: A guerra contra o Irã revela a ilusão da invencibilidade: mesmo nações poderosas aprendem, tarde demais, que a soberania não se destrói com bombas, mas se fortalece na resistência de um povo. A história julgará não apenas os vencedores, mas os que calaram quando era preciso falar

Transformação digital em um mundo polarizado = Por IVAN DA COSTA MARQUES, LUCAS BUOSI, FABRÍCIO NEVES & CAROLINE PEREIRA: A verdadeira soberania digital exigirá não apenas infraestrutura, mas também a capacidade de negociar em um tabuleiro global onde tecnologia e poder são indivisíveis

Green card entre EUA e China = Por MARIANA LINS COSTA: Elon Musk é o bilionário da anomalia que redefine a disputa entre EUA e China

A paz esteja convosco, Palestina! – Por SAMUEL KILSZTAJN: Embora o mundo não esteja muito interessado nos palestinos, o Estado de Israel está sim interessado em alastrar o confronto com os palestinos para uma guerra regional que corre o risco de se transformar em uma guerra mundial

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RIO GRANDE DO SUL – POA

JORNAL MATINAL – POA/RS 26 de junho de 2025

Olá! A Matinal de hoje fala do nível elevado do Guaíba, dos alagamentos na cidade, do vazamento no dique do Sarandi e das cobranças por maior agilidade nas obras de proteção contra inundações.  

O transbordamento do Guaíba também é tema de Claudia Tajes, que escreve sobre a aflição de quem, mais uma vez, se vê desamparado pelo poder público.

A edição destaca ainda o dia mais frio do ano na capital e a recriação da Secretaria da Mulher no RS.

Tem também uma das enredistas da Portela falando que o debate sobre verba pública para o desfile sobre a negritude gaúcha é marcado por racismo. Amanhã, a Tudo é Gênero publica uma entrevista exclusiva com Fernanda Oliveira, falando do processo de criação do enredo e da cultura afro no RS. Professora da UFRGS e historiadora, ela é a única gaúcha a assinar o enredo.

Marcelo Carneiro da Cunha fala de Tehran e a arte israelense de fazer as séries que pegam.

Logo mais, a News do Roger chega para os assinantes dos planos Completo e Comunidade com reportagens sobre o monólogo Não Me Entrego, Não!, estrelado por Othon Bastos, o espetáculo que resgata a trajetória da jornalista e escritora Jurema Finamour e a mostra 8 ½ Festa do Cinema Italiano, entre outros destaques. Assine a Matinal para ficar ainda mais por dentro da agenda cultural da cidade.

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TORRES E REGIÃO – afolhatorres.com.br

TORRES: Abertas inscrições de Processo Seletivo da Prefeitura para estagiários de nível Superior e Médio As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da CIEEE entre 26 de junho e 21 de julho de 2025, até às 23h59.

 DOM PEDRO: Deputada federal Franciane Bayerdestina R$ 400 mil para novo trecho de pavimentação na Estrada do Coqueiro

Missão de revalidação da UNESCO ao Geoparque Mundial Caminhos dos Cânions do Sul efetuada

Opinião- MAIS LINHAS DE ÔNIBUS PARA AS PRAIAS DO SUL – Coluna do Fausto

Comentáio – Júlio Selle- Povo pacífico, políticos despreocupados!!!!!!Se o povo acordar eles é que não dormiram mais!!!!

 

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Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

 

Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Congresso derruba alta do IOF, e Lula tem pior derrota no mandato. Partidos com Ministérios dão dois terços dos 283 votos

O ESP- Congresso derruba tarifaço de Lula, mas aumenta número de deputados

FSP – Congresso impõe derrota ao Governo Lula e derruba decreto que subiu o IOF

ZH –

JORNAL DO COMÉRCIO POA RS – Família que produz azeite no RS aposta em marca de cosméticos a partir das folhas das oliveiras

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O Assunto g1 dia – A tragédia de Juliana Marins no Monte Rinjani

A tragédia de Juliana Marins no Monte Rinjani – O Assunto #1497 | O Assunto | G1

Quase 5 dias depois de ter despencado cerca de 200 metros dentro da cratera de um vulcão na Indonésia, o corpo da jovem brasileira de 26 anos foi resgatado nesta quarta-feira (26). O corpo dela foi encontrado por socorristas voluntários, a 600 metros da trilha que ela fazia rumo ao topo do Monte Rinjani.

A família de Juliana Marins diz que, antes do acidente, ela foi deixada sozinha pelo guia do grupo – o alerta às autoridades foi enviado apenas 5 horas depois. A família de Juliana acusa as autoridades da Indonésia de negligência.

Para explicar as particularidades do monte e apontar possíveis erros que podem ter levado à morte da brasileira, Natuza Nery ouve Carlos Santalena, escalador e guia de expedições. Carlos, que já escalou o Monte Everest quatro vezes e subiu o Rinjani em 2015, relata sobre como é subir o monte em que Juliana estava e fala sobre os sinais de que houve negligência no resgate.

Depois, Natuza ouve Silvio Neto, presidente da Associação Brasileira de Guias de Montanha. Ele fala sobre como deve ser a capacitação de guias para fazer turismo de aventura, o tipo de informação que as pessoas precisam ter para praticar atividades de escalada em segurança.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Editorial  FM Torres – www.culturalfm.com dia 26 junho

Ladainha da responsabilidade fiscal

Austeridade fiscal é a liturgia neoliberal que sacrifica vidas no altar da dívida. Enquanto os mercados rezam por juros altos, o povo paga a conta com saúde e educação. A justiça tributária? Uma heresia no catecismo do capital

O discurso da austeridade fiscal é um dos mais saturados por eufemismos tecnocráticos e “palavrinhas mágicas”. Elas naturalizam o sacrifício das maiorias em nome de uma suposta responsabilidade.

Abaixo, apresento um texto padrão, com linguagem típica da imprensa ou de Inteligências Artificiais. Depois, contraponho uma versão crítica, taxativa e politicamente situada.

Texto padrão (estilo imprensa/ inteligência artificial) neoliberal

“Ajuste fiscal e sustentabilidade das contas públicas”

“Diante do cenário de crescimento da dívida e limitações orçamentárias, muitos países — incluindo o Brasil — enfrentam o desafio de equilibrar suas contas públicas. Nesse contexto, políticas de austeridade, como a contenção de gastos, são frequentemente adotadas para garantir a sustentabilidade fiscal e preservar a confiança dos investidores.

Especialistas defendem o controle de despesas ser fundamental para evitar desequilíbrios; Eles comprometem o crescimento econômico de longo prazo. Embora haja debate sobre os efeitos sociais dessas medidas, elas são vistas por muitos analistas como necessárias para manter a credibilidade e atrair investimentos.

Ainda assim, é importante buscar formas de preservar os programas sociais essenciais, enquanto se promove uma gestão responsável dos recursos públicos.”

Versão crítica, taxativa e sistêmica (e vista como esquerdista)

“Austeridade fiscal é um projeto de classe”

“O discurso da austeridade — baseado no corte de gastos sociais em vez da taxação dos mais ricos — não é uma necessidade econômica, mas uma escolha política orientada por interesses de classe.

A ideia de o “controle de gastos” ser condição para a “confiança dos investidores” serve como chantagem permanente contra qualquer política de redistribuição. O chamado de “sustentabilidade fiscal” é, na prática, a priorização sistemática do pagamento de juros da dívida pública em detrimento da saúde, educação, moradia e infraestrutura.

Enquanto isso, a tributação sobre lucros, dividendos e grandes fortunas continua simbólica ou inexistente. A carga tributária brasileira segue fortemente regressiva: penaliza o consumo e a renda do trabalho, enquanto preserva os privilégios do capital.

O ajuste fiscal não é neutro: impõe o custo da “responsabilidade” aos de baixo para proteger a rentabilidade dos de cima. Cortar despesas sociais, enquanto se recusa a mexer nas receitas, é uma forma disfarçada de manutenção da desigualdade estrutural.

A saída não passa por mais cortes, mas por uma reforma tributária verdadeiramente progressiva. Ela enfrentará os interesses do topo e reoriente o orçamento para a reprodução da vida — não da dívida.”

Seja à direita, seja à esquerda, os lugares-comuns são contumazes e cansativos. Tampouco são operantes. Afinal, os leitores saltam o já sabido… e não se surpreendem com “mais do mesmo” como a eterna “denúncia do capitalismo”.

A sátira é uma irônica ferramenta pedagógica para desnaturalizar esses discursos hegemônicos. É engraçada uma narrativa satírica em forma de ladainha neoliberal, inspirada no estilo jornalístico econômico em Terrae Brasilis — repleta de “palavrinhas mágicas”, jargões corporativos e abstrações vazias. Eles se repetem como um mantra tecnocrático.

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Ladainha da responsabilidade fiscal: um rosário neoliberal em sete pontos

Em nome do tripé, da âncora e da confiança, amém.

Irmãos e irmãs, é chegada a hora de fazer o dever de casa.

Pois o cenário desafiador exige ajustes estruturais — em nome do ambiente de negócios e da previsibilidade macroeconômica.

O Estado inchado deve ser contido com firmeza e responsabilidade.

Cortar é preciso, sangrar é necessário, pois gastar mais não é solução sustentável.

Afinal, não há almoço grátis — salvo para quem lucra com os juros.

Louvados sejam o teto de gastos e o arcabouço fiscal, instrumentos sagrados capazes de nos livrarem da tentação de investir em gente.

Porque o foco deve estar na eficiência, e a eficiência, como sabemos, mora onde o Estado não chega.

Tributação sobre grandes fortunas?!

Tema complexo, pouco viável, difícil de implementar.

Melhor ampliar a base, modernizar os cadastros… e, acima de tudo, estimular o empreendedorismo.

O rico, afinal, é um herói da meritocracia, não um contribuinte.

O Mercado reagiu bem.

O relatório foi bem recebido.

A agência de avaliação de risco elevou a perspectiva.

E a confiança do investidor, essa entidade mística e exigente, sorriu discretamente diante do novo contingenciamento na saúde.

Persistem, é claro, os desafios sociais.

Mas é importante preservar o compromisso com as reformas.

Avançar na consolidação fiscal, reduzir ineficiências, ajustar o mix de políticas públicas ao novo normal do capital globalizado.

Em nome do primário positivo, do spread controlado e da governança intertemporal da dívida, seguimos na fé da sustentabilidade fiscal de longo prazo.

E oremos para nunca nos faltar a confiança dos mercados, mesmo caso nos falte pão.

Amém

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OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti – DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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Índice:

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Opinião do dia – Antonio Gramsci*

I.                 Alguns pontos preliminares de referência

Nota III. Se é verdade que toda linguagem contém os elementos de uma concepção do mundo e de uma cultura, será igualmente verdade que, a partir da linguagem de cada um, é possível julgar a maior ou menor complexidade da sua concepção do mundo. Quem fala somente o dialeto ou compreende a língua nacional em graus diversos participa necessariamente de uma intuição do mundo mais ou menos restrita e provinciana, fossilizada, anacrônica em relação às grandes correntes de pensamento que dominam a história mundial. Seus interesses serão restritos, mais ou menos corporativistas ou economicistas, não universais. Se nem sempre é possível aprender outras línguas estrangeiras a fim de colocar-se em contato com vidas culturais diversas, deve-se pelo menos conhecer bem a língua nacional. Uma grande cultura pode traduzir-se na língua de outra grande cultura, isto é, uma grande língua nacional historicamente rica e complexa pode traduzir qualquer outra grande cultura, ou seja, ser uma expressão mundial. Mas, com um dialeto, não é possível fazer a mesma coisa.

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.95. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011.

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:24:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

STF não deve abrir exceção ao julgar artigo do Marco Civil – O Globo – Excluir crimes contra honra da regra que responsabiliza plataformas por conteúdo favorecerá os criminosos

O julgamento sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, retomado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, já resultou em avanço considerável. A Corte formou maioria para tornar as plataformas digitais corresponsáveis pelo conteúdo que veiculam a partir do momento em que notificadas de violações à lei — e não apenas depois de a Justiça determinar a exclusão desse conteúdo. Sete dos 11 ministros votaram para considerar o artigo inconstitucional no todo ou em parte. Falta, porém, estabelecer de modo objetivo as regras que passarão a vigorar.

Em meio à regulação deficiente — resultado da omissão do Congresso, onde o PL das Redes Sociais não avançou —, as redes sociais se tornaram campo propício ao florescimento de ódio e crimes. Não se pode achar normal que sejam usadas para incentivar automutilação ou suicídio de crianças, articular massacres em escolas, disseminar extremismo ou organizar golpes contra a democracia, entre tantas outras aberrações. É preciso chamar as plataformas à responsabilidade.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:23:00 Nenhum comentário:  

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Nem tudo é culpa do governo – Vera MagalhãesO Globo  - Bolhas consolidadas, ministros acovardados e falhas na comunicação e no trânsito no Congresso aumentam impressão de que tudo de errado é responsabilidade do Executivo

Num momento em que boa parte da sociedade parece ter escolhido viver confinada em câmaras de eco e só dar ouvidos àquilo que lhe parece correto e familiar, pouco se importando com os fatos, o iminente aumento na conta de luz resultante da derrubada de vetos de Lula ao marco das eólicas offshore tem tudo para ser atribuído... ao próprio Lula.

Isso porque explicar tudo nessa história é uma complicação a que nenhum ministro se dedicou até agora. Quais eram as medidas em discussão? O que exatamente Lula vetou? Que encargos abusivos o Congresso resolveu restabelecer (atendendo a que interesses econômicos silenciosos e bem articulados)? E quanto isso custará para o consumidor?

É por essa dificuldade de jogar uma luz sobre suas negociações de bastidores que deputados e senadores nem enrugaram a testa ao espetar a conta bilionária em todos os consumidores, ou seja, em seus próprios eleitores. Afinal, imaginavam que a maré já está tão ruim para os lados do Planalto que essa bomba também estouraria lá, do outro lado da praça.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:17:00 Nenhum comentário:  

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Judiciário está com parafuso solto – Elio GaspariO Globo  -O rei da Inglaterra estava doido, mas degolaram o francês

O paralelo pode parecer exagerado, mas o caso é o seguinte: em 1788, depois de ter perdido as colônias da América do Norte, George III, rei da Inglaterra, ficou maluco.

Um ano depois, deu-se uma revolução na França. Luís XVI foi deposto, preso e guilhotinado. Degolaram também sua mulher e barbarizaram a vida de seu filho, uma criança.

A Revolução aconteceu na França porque lá o andar de cima perdeu a cabeça na defesa de privilégios e honrarias absurdos, pouco se lixando para a defesa das instituições que lhes pareciam sólidas. A cegueira dos franceses foi tamanha que madame Du Barry, namorada do avô de Luís XVI, fugiu para Londres e vivia bem, até que decidiu voltar à França. Presa, foi para a lâmina.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:10:00 Nenhum comentário:  

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Fora da ordem – Bernardo Mello FrancoO Globo  - Ao atacar Irã sem aval da ONU, americano ajuda a demolir o que resta da ordem mundial

Em setembro de 1990, George Bush, o pai, anunciou o início de uma “nova ordem mundial”. A Guerra Fria e a ameaça de hecatombe nuclear haviam ficado para trás. Com o declínio da União Soviética, o caminho estava livre para a hegemonia americana.

Sem rivais à altura, os EUA prometiam fortalecer as Nações Unidas, buscar a paz e liderar pelo exemplo. Na nova ordem, disse o presidente, os fortes respeitariam os fracos e o Estado de Direito prevaleceria sobre a lei da selva. Se o discurso lido no Capitólio chegou a ser levado a sério, foi rasgado de vez por Donald Trump.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:05:00 Nenhum comentário:  

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Trégua de Trump entre Israel e Irã não inclui fim da guerra em Gaza – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense – Conflitos na Ucrânia, na Palestina e a escalada militar entre Tel Aviv e Teerã, com envolvimento dos Estados Unidos, mudaram os paradigmas de defesa contemporâneos

Com proclamações de vitória de todos os envolvidos, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a trégua entre Israel e Irã se manteve durante todo o dia de ontem, apesar das acusações mútuas de que, na segunda-feira, houve violações de parte a parte. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, e o comandante das Forças de Defesa de Israel (IDF), general Eyal Zamir, reconheceram publicamente o acordo imposto pela Casa Branca, depois de um alerta de Trump contra novos ataques de Israel contra o Irã, que ameaçava revidar com novos mísseis e drones. A trégua não incluiu, porém, as operações de Israel em Gaza, que massacram a população civil, ao combater o Hamas. Os palestinos estão órfãos.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:55:00 Nenhum comentário:  

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“Imortalidades” do Giannetti – Cristovam Buarque* - Correio Braziliense   - Costumamos dizer que, no parto, a mãe “dá à luz” ao filho, mais exato seria dizer que ela “dá o tempo”, seu primeiro minuto: a luz conquistamos ao longo da vida — sempre em busca de não morrer cedo e de transcender à morte

A história do pensamento mostra que os intelectuais brasileiros se dedicam aos problemas do Brasil, enquanto os europeus abordam grandes temas da humanidade. De tempos em tempos, surgem exceções, como Eduardo Giannetti, que eleva nossa contribuição ao debate universal. Em suas obras, já ofereceu reflexões sobre felicidade, ética e racionalidade. Agora, com o livro Imortalidades, Giannetti une beleza literária à sólida base da história do pensamento e da reflexão filosófica, para tratar de assunto essencial à condição humana: a ideia de que a vida possa transcender sua curta duração biológica.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:49:00 Nenhum comentário:  

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A hora do ouro – Fábio AlvesO Estado de S. Paulo  - Em meio ao aumento na demanda, preço do metal caminha para nova alta nas próximas semanas

O ouro caminha para ameaçar a posição do dólar como o grande refúgio dos investidores em busca de proteção a um ambiente global de aguda incerteza, especialmente diante da escalada do conflito no Oriente Médio, após os Estados Unidos se juntarem a Israel com ataques militares contra o Irã. Não há quem descarte novo recorde de alta no preço do metal ao longo das próximas semanas caso a turbulência geopolítica aumente.

Esse movimento não reflete apenas as características do ouro como um ativo de reserva de valor ou de proteção à inflação, mas é também uma história de corrosão do dólar e de outras moedas fortes, a exemplo do iene e até do euro, como refúgio para momentos de crise ou de grande instabilidade dos mercados globais.

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O desabafo de Freire Gomes para Toffoli – Vera Rosa  - O Estado de S. Paulo – Comandante disse, em 2022, que Moraes extrapolava funções e ministro revidou: ‘Código do Marechal’

Em agosto de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli e o então procurador-geral da República, Augusto Aras, foram convidados para uma reunião reservada com os comandantes militares na casa do chefe da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, em Brasília. Havia no ambiente a preocupação de que as tropas fugissem do controle se Jair Bolsonaro perdesse as eleições.

Mais do que isso, um sentimento parecia prevalecer na cúpula militar, às vésperas do 7 de Setembro: a irritação com o ministro Alexandre de Moraes, que acabara de assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O general Freire Gomes, à época comandante do Exército e hoje testemunha da Procuradoria-Geral da República na ação da trama golpista, estava exasperado. Dizia que Moraes usurpara suas funções ao chamar os 27 comandantes das polícias militares para discutir a segurança das eleições. Queria providências.

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Baixo compromisso com o centro da meta – Nilson Teixeira  - Valor Econômico  -A sinalização dada pelo Copom de interrupção do ciclo de alta da Selic é prematura, pois diversos fatores ainda justificariam a manutenção do aperto monetário

O Copom elevou a taxa Selic em 25 pontos-base para 15% na sua reunião de 18 de junho, seu maior valor desde meados de 2006. Mesmo sendo contrária à expectativa da maioria dos participantes de mercado, a decisão foi acertada. O comunicado e a ata sinalizaram, porém, a provável interrupção do aperto monetário em julho, mantendo os juros estáveis por “período bastante prolongado” para avaliar se o nível atual assegura a convergência da inflação à meta.

Essa previsão de interrupção é prematura, pois diversos fatores ainda justificariam a manutenção do aperto monetário:

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Guerra no Irã gera desafio adicional para a cúpula do Brics – Fernando ExmanValor Econômico – Desafio da diplomacia brasileira será viabilizar a construção de um comunicado final que atenda a Irã, China e Rússia e, ao mesmo tempo, contemple aliados regionais dos EUA

Era madrugada de 17 de maio de 2010 em Teerã quando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irrompeu pela porta do saguão do hotel e, ignorando a imprensa, entrou apressada no elevador. As perguntas sobre o resultado das negociações sobre o programa nuclear iraniano ficaram para trás, sem respostas. Enquanto aceleravam os passos, as autoridades brasileiras se limitaram a dizer que era preciso aguardar a manhã seguinte para saber das novidades, quando os presidentes deveriam se pronunciar oficialmente.

Vivia-se uma época de grande projeção de Lula na cena global. O Brasil colocara a conquista de uma cadeira no Conselho de Segurança das Nações Unidas como prioridade da política externa e, naquele momento, crescia a inquietação da comunidade internacional com o avanço do programa nuclear iraniano.

A despeito da desconfiança de outros líderes ocidentais, para quem a iniciativa apenas faria o Irã ganhar tempo para atingir seus objetivos não-pacíficos, Lula decidiu aproveitar sua interlocução com as autoridades de Teerã para tentar mediar um acordo histórico. E de fato a expectativa naquela madrugada havia crescido, sobretudo devido à informação de que o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, também decidira de última hora se deslocar até o Irã para se reunir com os demais líderes naquela reta final das tratativas. Especulava-se que ele não viajaria se não houvesse um bom motivo, ou seja, um anúncio positivo a fazer.

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O STF e a questão existencial do Congresso – Lu Aiko OttaValor Econômico  - Debate sobre impositividade das emendas ao Orçamento é uma discussão sobre quem dá as cartas na capital federal

Está marcada para a próxima sexta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma audiência pública sobre um tema que está na raiz mais profunda do mau humor do Congresso Nacional em relação ao Executivo: se a impositividade das emendas ao Orçamento está ou não de acordo com a Constituição.

Sob um ângulo específico, é uma discussão sobre quem dá as cartas na capital federal.

Até 2015, deputados e senadores tinham uma cota na casa dos R$ 5 milhões para propor emendas individuais ao Orçamento. Eles conseguiam, dessa forma, direcionar recursos federais para obras e serviços que consideravam importantes para suas bases eleitorais.

Se essas obras ou serviços seriam executados, era outra conversa. Dependeria da disponibilidade do caixa, das prioridades de cada ministério, da chamada vontade política. Daí porque se tornou frequente parlamentares dizerem, na virada do século, que o Orçamento era uma peça de ficção. Porque a emenda estava lá, mas aquilo não queria dizer muita coisa em termos de realização. Podia nunca sair do papel.

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Entidades de saúde respondem por R$ 34 bi de dívidas com a União, diz Haddad  - Por Renan Truffi e Ruan Amorim / Valor Econômico   - A principal novidade do programa é que o governo vai permitir que as empresas com dívidas façam o abatimento de seus débitos junto à União a partir da oferta de serviços de saúde para o público do SUS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que o programa “Agora Tem Especialistas” foi criado porque, muitas vezes, a União não consegue cobrar as dívidas de hospitais privados e instituições de saúde filantrópicas. Segundo o chefe da equipe econômica, “quase todas as instituições de saúde” têm hoje uma dívida com o governo federal. Segundo o ministro, a União teria R$ 34 bilhões para receber de empresas privadas da área da saúde.

“As entidades de saúde respondem por R$ 34 bilhões de dívidas. Quase todas as instituições têm uma dívida. No âmbito desse programa, a transação abre a possibilidade dessas entidades oferecerem um serviço em troca de compensação”, explicou o ministro da Fazenda.

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Desequilíbrios globais importam – Martin Wolf*    Valor Econômico    Se os EUA quiserem acelerar um debate mundial sobre os desequilíbrios por meio uma intervenção de política econômica, a mais óbvia não seria aplicar tarifas, mas sim um imposto sobre os fluxos de capital

Ninguém tem como saber o rumo futuro da nova guerra no Oriente Médio nem seus possíveis efeitos econômicos. Escrevi o que pude a respeito em um artigo intitulado “As consequências econômicas da guerra”, em 31 de outubro de 2023. A grande questão, argumentei, era se a conflagração se estenderia à produção e ao transporte de petróleo proveniente da região do Golfo Pérsico. A região abriga 48% das reservas mundiais comprovadas e produziu 33% do petróleo mundial em 2022. Também tem um gargalo para as exportações no Estreito de Ormuz. Essas realidades continuam existindo. A questão agora, em grande medida, gira em torno a Donald Trump: será que ele sabe como acabar com esta guerra?

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A doutrina Trump e uso da força – Vinicius Torres Freire  -- Folha de S. Paulo – Vance, vice-presidente dos EUA, diz que se forma uma diretriz trumpista de política externa

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, tuitou que vai sendo criada uma “Doutrina Trump”. O bombardeio do Irã seria um exemplo prático dessa diretriz.

“Estamos vendo o desenvolvimento de uma doutrina de política externa que vai mudar o país (e o mundo) para melhor: 1) defina claramente o interesse americano; 2) negocie de modo agressivo para garantir o seu interesse; 3) use força esmagadora quando necessário”.

O fato de Trump ser ególatra, ignorante e “transacional” (negocista, no caso) tanto determina quando dificulta o entendimento das ações de seu governo, que não brotam apenas dos seus sentimentos de autopreservação e do que seria o interesse americano

Trump também é levado por correntes ideológicas ou de ideias acadêmicas e da burocracia estatal. Pelo interesse econômico grosso ou pela reação da elite econômica (vide o recuo nas “tarifas”). Pela política que lidera e o impulsiona, o MAGA e os Republicanos

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A ilusão da regulação digital – Wilson Gomes*  Folha de S. Paulo   A crença de que novas leis resolverão os males da internet só pode gerar expectativas sociais impossíveis e frustração

Algumas coisas me preocupam nas disseminadas reivindicações de regulação do universo digital. Digo “universo digital” na falta de expressão melhor para abarcar tudo o que costuma ser fragmentado: redes sociais, plataformas, big techs, algoritmos, fake news e, até, “a internet”.

A própria imprecisão na designação do objeto a ser regulado já indica a confusão em torno de uma demanda apresentada com senso de urgência e até de “já passou da hora”.

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Parlamentares não vieram de Marte – Hélio Schwartsman  Folha de S. Paulo   - Congresso é ruim, mas foram os eleitores que escolheram os deputados e senadores que aí estão

Como qualquer ser humano normal, acho que o Congresso brasileiro é, em termos qualitativos, uma porcaria. E ainda acredito na profecia atribuída a Ulysses Guimarães, segundo a qual quem considera ruim a atual composição do Parlamento deve esperar pela próxima, porque ela será com certeza ainda pior.

Isso posto, é preciso reconhecer que nenhum de nossos senadores e deputados é um produto extraviado de Marte que caiu em Brasília. Todos eles foram eleitos pela população. No caso da Câmara, por um método de votação que, embora não sem problemas, pode ser descrito como um dos mais democráticos do mundo.

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Em busca do tempo perdido – Dora Kramer  - Folha de S. Paulo   - A partir de agora, qualquer gesto do governo e da oposição será visto sob a ótica da disputa de 2026

Perdido o primeiro semestre com escaramuças entre os três Poderes, avizinha-se a segunda metade do ano sem boas perspectivas de que a situação se altere.

A campanha que oficialmente dura 45 dias a partir do início da propaganda em rádio e televisão no ano eleitoral, desta vez já está em andamento e só tende a ganhar velocidade daqui em diante.

Qualquer gesto vindo dos campos do governo ou da oposição —e até mesmo do Judiciário— será visto e julgado sob a ótica da disputa política.

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Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada – O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração – novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão – voluntariamente ou não – ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil – Lucianne CarneiroValor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM  dia 25 junho – 4ª. Virtuosa

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens. Temperatura entre  8° /17°

Onda de frio atinge pico nesta quarta e mínima pode chegar a 5°C em SP; veja capitais mais geladas

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Brasileira que caiu na Indonésia é achada morta. Críticas ao Governo da Indonéia são absolutamente corretas, mas o Governo brasileiro, preocupado com a guerra no Oriente Médio, não se deu conta da importância pública do caso.

INFOGRÁFICO g1: como foi a queda de brasileira achada morta em vulcão na Indonésia. Juliana Marins caiu durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani no sábado (21).


Em 5 anos, trilhas de vulcão onde brasileira caiu registraram 180 acidentes e 8 mortes, segundo o governo da Indonésia

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A mensagem de Francisco

O QUE VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Flavio W. Aguiar – A Europa diante da crise. ESPAÇO PLURAL - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -ESPAÇO PLURAL - https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Israel e Irã aderem à cessar-fogo e adotam narrativa de vitória. Dimensão da destruição de plano nuclear iraniano é incerta

O ESP- Hospital privado poderá trocar até 50% de    dívida com União se atender pelo SUS. Governo Lula procura criar “marca” na saúde

FSP – Guerra Israel Irã arrefece; relatório sobre instalações iranianas contradiz Trump- Ação dos Estados Unidos apenas atrasou plano nuclear.

ZH – Sob pressão de Trump Israel e Irã aderem a cessar -fogo e prometem encerrar  ataques. Ambos declararam vitória

https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts

JORNAL DO COMÉRCIO POA/RS - Cachoeirinha receberá investimento de R$ 1 bilhão em fábrica de semicondutores

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O Assunto g1 dia - A tentativa de golpe e suas versões –

A tentativa de golpe e suas versões - O Assunto #1496 | O Assunto | G1

Nesta terça-feira (24), Mauro Cid e Braga Netto se sentaram cara a cara em uma sala do Supremo Tribunal Federal. Réus no processo sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-ajudante de ordens e o ex-ministro da Defesa e Casa Civil de Jair Bolsonaro deram suas versões sobre uma mesma acusação: uma reunião conspiratória na casa de Braga Netto e uma quantia que teria financiado a organização criminosa golpista. Ao serem confrontados, ambos mantiveram seus depoimentos anteriores.

Depois deles, foi a vez do ex-ministro Anderson Torres se sentar frente a frente com o ex-comandante do Exército Freire Gomes, testemunha no caso. Neste episódio, Natuza Nery recebe Fernando Abrucio para explicar como a acareação mexe com o processo.

Professor da FGV, comentarista da GloboNews e colunista do jornal Valor Econômico, Abrucio relembra o papel de Mauro Cid, Braga Netto e de Anderson Torres na trama golpista e analisa as versões apresentadas pelos réus. Ele avalia ainda como o entorno dos réus e do ex-presidente se movimentam para impedir ou reverter uma provável condenação no Supremo.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

 

Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast discute acareação de Cid e Braga Netto - Folha - 25/06/2025 - Podcasts - Folha

Podcast: a acareação de Cid e Braga Netto e o confronto de versões na trama golpista. Militares mantiveram relatos conflitantes; delação premiada de ex-ajudante de ordens é alvo de debates

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INTERNACIONAIS

irã e Israel desrespeitaram o cessar-fogo de Donald Trump e, depois de doze dias de bombardeios, os dois países se declararam vitoriosos.

A Europa finalmente acordou militarmente, diz chefe da UE em cúpula para debater Irã e Rússia - Cúpula da Otan tem anúncio de expansão nos gastos de países-membros da aliança com Defesa para um mínimo de 5% do PIB, e falas sobre rearmamento diante da ameaça representada pela Rússia.


De olho em Ucrânia e Irã, Otan anuncia expansão de gastos e investimentos em defesa aérea e tanques de guerra.
Agora, países-membros da aliança militar terão que gastar um mínimo de 5% do PIB, segundo secretário-geral, Mark Rutte. Despesas com defesa aérea quintuplicarão em reação ao 'terror mortal' de bombardeios russos na Ucrânia. Conflito direto entre Israel e Irã também foi tema da cúpula.

Bolsista, aluna brasileira tem a nota mais alta entre os formandos da Universidade de Harvard em 2025. Sarah Aguiar Monteiro Borges é uma das vencedoras do Sophia Freund Prize 2025, concedido apenas a estudantes que alcançam o mais alto desempenho acadêmico da turma.

PCC é mapeado em 28 países, se infiltra em presídios no exterior para recrutar novos membros e expande tráfico de drogas e armas. Mapeamento obtido com exclusividade pela GloboNews e g1 mostra que facção criminosa se instalou em pelo menos quatro continentes para cometer crimes transnacionais, como lavagem de dinheiro. O relatório tem sido apresentado a embaixadas e consultados fora do país para cooperação internacional no combate a crimes transnacionais.

 

 

Jamil Chade

Paulo Figueiredo, neto do último ditador brasileiro João Baptista Figueiredo, foi ironizado por um dos principais expoentes da defesa dos direitos humanos na Câmara dos Deputados dos EUA nesta terça-feira, em Washington.

O bolsonarista esteve na Comissão de Direitos Humanos do Congresso americano, repetindo as mentiras sobre a existência de uma suposta ditadura no Brasil.

Se congressistas republicanos aliados ao movimento de extrema direita americana lhe dão atenção, a realidade foi bem diferente quando chegou a vez do deputado democrata Jim McGovern tomar a palavra, nesta terça-feira.

“Fico feliz que você (Figueiredo) se sinta seguro como jornalista nos EUA. Não tenho certeza se me sinto seguro como político nos EUA, mas essa é a realidade”, disse o co-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, arrancando risadas da sala e rebatendo uma fala do brasileiro que fazia supostas denúncias de repressão no Brasil.

Neste momento, o neto do ex-presidente brasileiro interrompeu o deputado e questionou se existia algum político americano preso.

“Um senador foi levado ao chão e algemado. E tivemos assassinatos políticos”, rebateu o deputado, imediatamente.

McGovern se referia ao senador democrata Alex Padilla, da Califórnia. Na semana passada, ao tentar fazer uma pergunta para uma secretária do governo Trump, o senador foi algemado e jogado ao chão. O caso gerou uma onda de indignação na classe política americana.

Já o assassinato mencionado se referia à senador estadual de Minnesota, Melissa Hortman. O autor dos disparos tinha uma lista de alvos a serem atingidos e a polícia temia que ele também estivesse interessado em causar mortes entre os manifestantes contra Trump.

Figueiredo tentou ser irônico, convidando o deputado americano a ir ao Brasil “e tentar”. “Estou tentando salvar a nossa democracia”, rebateu McGovern, encerrando o diálogo com o neto do ditador.

Leia coluna completa no link no stories

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NACIONAIS

Imagens de satélite registraram cicatrizes de fogo e revelaram um recorde na destruição da Amazônia e da Mata Atlântica no ano passado. No Rio Grande do Sul, milhares de desalojados pelos alagamentos enfrentam o frio. O governo propôs um calendário para devolver o dinheiro descontado ilegalmente de aposentados e pensionistas. Numa entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, o príncipe William, da Inglaterra, explicou porque o Brasil sediará um dos prêmios de sustentabilidade mais importantes do mundo. A ação penal que investiga a tentativa de golpe teve acareações no STF. Veja também os gols e os confrontos da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti  - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

terça-feira, 24 de junho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Brasil decepciona com avanço lento do ensino  -  O Globo          -Dados frustrantes do IBGE traduzem incapacidade crônica de o país alcançar educação de qualidade

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:27:00 Nenhum comentário:  

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Temos um Congresso disfuncional, diz Sérgio Abranches  Joelmir Tavares / Valor Econômico    Cientista político vê 'enrascada de governabilidade' que não ficará restrita a Lula

A seguir, os principais trechos:

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O futuro assusta Bolsonaro - Merval Pereira   - O Globo   - Os ventos eleitorais parecem favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que uniria a liderança política da centro-direita ao apoio dos radicais do bolsonarismo

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É urgente cortar privilégios - Carlos Minc* - O Globo  Mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que enriquecem à custa do contribuinte

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:59:00 Nenhum comentário:  

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O estreito que a economia teme - Míriam Leitão  - O Globo  - O fechamento do Estreito de Ormuz, pelo qual passam 20% de todo o petróleo do mundo, parece algo que o governo do Irã ameaça, porém teme realizar  CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:49:00 Nenhum comentário:  

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IA militar dos EUA é preocupante - Pedro Doria  - O Globo  - Esse é um governo que viola regras não escritas, ignora decisões judiciais e não parece muito preocupado com liberdades civis   CONTINUAR LEITURA

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXIImpasse do IOF dá pistas do ajuste de 2027 - Christopher Garman*  Valor Econômico  O intenso debate atual sobre a necessidade de reformas nos gastos públicos é um sinal positivo para 2027

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O mundo ficou mais perigoso com entrada de Trump na guerra com o Irã - Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense  = De todos os personagens envolvidos nos conflitos do Oriente Médio, o grande vitorioso é Netanyahu. Por ironia, pode ser preso quando a guerra acabar.

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Por que o Brics não pode brincar com o poderoso dólar - Pedro Cafardo  Valor Econômico

Com Trump ou qualquer outro presidente, porém, os EUA não abrirão mão tão facilmente de suas poderosas e confortáveis regalias globais    CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:27:00 Nenhum comentário:  

As chances de o cessar-fogo prosperar no Irã - Maria Cristina Fernandes   Valor Econômico

Cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido

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Hora da verdade - Rubens Barbosa*   O Estado de S. Paulo    Os que defendem uma posição equidistante dos radicalismos ideológicos da esquerda e da direita têm uma palavra a oferecer no cenário político nacional   CONTINUAR LEITURA

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O novo desafio de Lula - Eliane Cantanhêde   O Estado de S. Paulo   Com líderes de Irã, Rússia e China no Rio, para a cúpula dos Brics, o risco é o Brasil se meter onde não deve

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O scotch junino de Hugo Motta - Carlos Andreazza  = O Estado de S. Paulo

Não sei quantas vezes li e escrevi sobre a paralisia de Brasília em 2025. Paralisia de Brasília – a partir do Congresso. Paralisada a atividade parlamentar; não as gestões dos parlamentares. E assim vamos – sob o São João estendido – até meados de julho.

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Carl Schmitt x Aristóteles - Joel Pinheiro da Fonseca   Folha de S. Paulo   Preferimos atacar e expor contradições a se engajar em um debate construtivo

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Às favas a maioria- Dora Kramer   Folha de S. Paulo   Indiferente à opinião pública, parlamentares apoiam duas propostas rejeitadas em pesquisas   CONTINUAR LEITURA

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Ação dos EUA contra Irã amplia incertezas - Hélio Schwartsman  - Folha de S. Paulo  - Entrada de americanos no conflito dificulta saída diplomática; mudança de regime em Teerã pode dar lugar a caos ou endurecimento

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Os novos reizinhos do Brasil - Alvaro Costa e Silva  - Folha de S. Paulo  É mais um projeto que passa por cima da lei para defender grupos específicos   CONTINUAR LEITURA

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Da sala de aula para um gabinete ministerial - Aylê -Salassié Filgueiras Quintão*

O que são políticas públicas? CONTINUAR LEITURA

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Assista ou ouça nosso canal de entrevistas

ladainha da responsabilidade fiscal  = Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Austeridade fiscal é a liturgia neoliberal que sacrifica vidas no altar da dívida. Enquanto os mercados rezam por juros altos, o povo paga a conta com saúde e educação. A justiça tributária? Uma heresia no catecismo do capital

 

sobre o ofício da crítica - Por EDGARD PEREIRA: Além de avaliar, a crítica literária é um mergulho profundo na essência da obra, guiado pela ética e pela vocação. Um convite à compreensão que transcende o nacionalismo, resgata vozes esquecidas e oxigena o cânone, revelando a força e o valor intrínseco do texto

Uma guerra imprevisível  = Por VALERIO ARCARY: A guerra contra o Irã revela a ilusão da invencibilidade: mesmo nações poderosas aprendem, tarde demais, que a soberania não se destrói com bombas, mas se fortalece na resistência de um povo. A história julgará não apenas os vencedores, mas os que calaram quando era preciso falar

Transformação digital em um mundo polarizado- Por IVAN DA COSTA MARQUES, LUCAS BUOSI, FABRÍCIO NEVES & CAROLINE PEREIRA: A verdadeira soberania digital exigirá não apenas infraestrutura, mas também a capacidade de negociar em um tabuleiro global onde tecnologia e poder são indivisíveis

Green card entre EUA e China - Por MARIANA LINS COSTA: Elon Musk é o bilionário da anomalia que redefine a disputa entre EUA e China

A paz esteja convosco, Palestina! - Por SAMUEL KILSZTAJN: Embora o mundo não esteja muito interessado nos palestinos, o Estado de Israel está sim interessado em alastrar o confronto com os palestinos para uma guerra regional que corre o risco de se transformar em uma guerra mundial

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RIO GRANDE DO SUL – POA

JORNAL MATINAL POA -RS – Dia 25 junho

Há muitas maneiras de se medir o impacto do jornalismo, e uma delas é acompanhar o que fazem governos em resposta a reportagens de denúncia. Nos últimos três meses, temos dois exemplos do impacto que matérias da Matinal geraram na gestão Eduardo Leite.

Essas reportagens só puderam ser produzidas porque somos financiados majoritariamente por leitores e leitoras,  o que garante a nossa independência. Apoie a Matinal também!

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No dia 2 de junho, uma matéria de Sílvia Lisboa denunciou que a Secretaria Estadual de Saúde estava sem repassar verbas liberadas pelo governo federal, em 2024, a ONGs que atuam na prevenção e no tratamento da aids. O texto também mostrava que, há nove anos, o governo não repassa verba a despeito da epidemia em curso – para ser considerada uma epidemia, a prevalência de HIV deve ultrapassar 1% e, na Grande Porto Alegre, o índice é de 1,64%.

 

Quinze dias depois da publicação da denúncia, em 17 de junho, o governo estadual lançou um edital para apoiar, com até 1,65 milhão de reais, projetos de promoção à saúde e prevenção do HIV, aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

 

Outro exemplo que sugere que a gestão Eduardo Leite nos lê e reage às nossas denúncias é mais uma reportagem de Sílvia Lisboa, publicada no dia 17 de abril. A matéria mostrou que 6,5 bilhões de reais liberados pelo governo federal para proteção contra cheias estavam disponíveis para o governo estadual desde dezembro de 2024, mas estavam parados porque o governo estadual era o responsável pela elaboração dos projetos e licitações, mas não havia apresentado soluções.

 

Logo após a nossa denúncia, o governador Eduardo Leite (PSDB) enviou um ofício pedindo a liberação imediata de 3 bilhões de reais. A informação foi publicada em 18 de abril, na coluna da jornalista Rosane de Oliveira, em GZH. Na coluna, porém, Leite afirma que não havia pedido os recursos porque aguardava as diretrizes para aplicação das verbas. Em nota, publicada em 23 de abril, a Casa Civil desmentiu o governador. Segundo a pasta, o governo do RS não enviou, junto ao ofício de pedido de recursos, nenhum projeto para licitação de reforma e melhorias, etapa imprescindível para a liberação dos recursos.

 

O nosso jornalismo gera impactos reais para a população de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. No entanto, o jornalismo investigativo depende de investimento. Por isso, o seu apoio é fundamental para que sigamos fiscalizando o poder e cobrindo a transparência na gestão pública.

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TORRES E REGIÃO - afolhatorres.com.br

GOTA D’ÁGUA OU FOGO AMIGO? – Coluna do Fausto

Obra da Casa de Cultura de Três Cachoeiras está avançando

Convênio Mata Atlântica: Mais autonomia para Arroio do Sal nos processos de licenciamento ambiental

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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Editorial  FM Torres – www.culturalfm.com  - Dia 25 junho 25

Kadesh de novo: 1274AC e 2025

A região é, mais ou menos a mesma, os povos e nações que a habitam, rivais, o confronto, armado, igualmente destruidor. Depois da batalha, seus respectivos governos se declaram vencedores. O mundo gira e tudo parece se repetir eternamente...Em 1274 AC, egípcios e hititas se engalfinharam na famosa Batalha de Kadesh. Desgastados, sem nenhum vencedor, voltaram pra casa e registraram a vitória.  Mentira. Em 2025, Israel ataca o Irã, engalfinham-se, ambos são forçados por uma terceira potência a suspenderem os ataques e repetem a dose da Kadesh: Declaram-se, ambos vencedores. Discutível. (Cessar fogo foi DECRETADO por Trump, sobretudo sobre NETANYAHU, o qual procura, então, dizer que os objetivos de ISRAEL foram cumpridos. Não foram. Nem está excluída a continuidade do programa nuclear do Iran, nem caiu seu regime. Tudo Frágil. Muito frágil, apesar das proclamações "condoreiras" do Presidente americano).

A dita Batalha de Kadesh ocorreu entre o Egito, sob a égide de Ramessés II, e o Império Hitita, comandado por Muatal II, às margens do rio Orontes, junto à cidade-fortaleza de Cades (localizada na moderna Síria)1Batalha de Kadesh, envolvendo os exércitos egípcios e hititas, ocorreu por volta do ano de 1274 a.C. Dezesseis anos depois, por inédita e suposta ação da esposa de Ramsés II, Nefertari, ambos firmaram o que teria sido o primeiro Tratado de Paz conhecido no mundo  =https://www.bing.com/videos/riverview/relatedvideo?q=o+primeiro+tratado+de+paz+no+mundo+sobre+KADESH&mid=35C9F657C68B43CA4C4C35C9F657C68B43CA4C4C&mmscn=stvo&FORM=VIRE . “Um exemplar completo do tratado, atualmente em exposição no Museu Arqueológico de Istambul, foi descoberto em escavações arqueológicas nos grandes arquivos do palácio real da capital hitita, Hatusa.[8] Os escribas que escreveram a versão egípcia do tratado que se encontra gravada nas paredes do templo mortuário de Ramessés II em Tebas, no Egito (atual Luxor), incluíram descrições de figuras e selos que constavam da tabuleta de prata hitita.”-  

"O sucessor de Mutawalli, Hatussili III, entrou em acordo com Ramsés no que dizia respeito aos direitos dos refugiados de ambos os lados em conflito, bem como na criação de um pacto de não agressão cumprido por egípcios e hititas. Hatussili III ofereceu ainda a Ramsés II sua filha para que o faraó se casasse com ela." - https://brasilescola.uol.com.br/guerras/batalha-kadesh-egipcios-versus-hititas.htm

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti  - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

terça-feira, 24 de junho de 2025

Opinião do dia – Antonio Gramsci* - I. Alguns pontos preliminares de referência

Nota II. Não se pode separar a filosofia da história da filosofia, nem a cultura da história da cultura. No sentido mais imediato e determinado, não se pode ser filósofo — isto é, ter uma concepção do mundo criticamente coerente — sem a consciência da própria historicidade, da fase de desenvolvimento por ela representada e do fato de que ela está em contradição com outras concepções ou com elementos de outras concepções. A própria concepção do mundo responde a determinados problemas colocados pela realidade, que são bem deter minados e “originais” em sua atualidade. Como é possível pensar o presente, e um presente bem determinado, com um pensamento elaborado em face de problemas de um passado frequentemente bastante remoto e superado? Se isto ocorre, significa que somos “anacrônicos” em face da época em que vivemos, que somos fósseis e não seres que vivem de modo moderno. Ou, pelo menos, que somos bizarra mente “compósitos”. E ocorre, de fato, que grupos sociais que, em determinados aspectos, exprimem a mais desenvolvida modernidade, em outros manifestam-se atrasados com relação à sua posição social, sendo, portanto, incapazes de completa autonomia histórica.

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.94-5. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011.

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Brasil decepciona com avanço lento do ensino  -  O Globo          -Dados frustrantes do IBGE traduzem incapacidade crônica de o país alcançar educação de qualidade

São frustrantes os dados revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação de 2024, divulgada pelo IBGE. Mais uma vez, o Brasil se mostra incapaz de elevar a escolaridade da população até as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) em 2014. Embora tenha havido progresso nas taxas de analfabetismo e no total de anos de estudo, o país continua distante de onde deveria estar. É certo que a pandemia provocou um choque com impacto nefasto. Mesmo assim, houve tempo suficiente para ajustar políticas e criar programas mais eficazes. Prova de que faltou determinação foi o atraso na reforma do ensino médio, que só agora entrou em vigor.

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Temos um Congresso disfuncional, diz Sérgio Abranches  Joelmir Tavares / Valor Econômico    Cientista político vê 'enrascada de governabilidade' que não ficará restrita a Lula

O Brasil “está numa enrascada de governabilidade”, que vai além das deficiências do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia o cientista político e sociólogo Sérgio Abranches. Em 1988, ele criou o conceito de “presidencialismo de coalizão” para descrever o modelo brasileiro em que a Presidência da República monta aliança ampla no Congresso para avançar sua agenda.

Em entrevista ao Valor, Abranches avalia que o Legislativo esvaziou funções do Executivo, com a disparada no valor de emendas parlamentares. Além disso, deixou de “pensar no coletivo” para se ocupar de interesses próprios e da busca por reeleição de seus membros. “Com esse tipo de Congresso, nenhuma reforma estrutural vai acontecer”, afirma.

A seguir, os principais trechos:

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O futuro assusta Bolsonaro - Merval Pereira   - O Globo   - Os ventos eleitorais parecem favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que uniria a liderança política da centro-direita ao apoio dos radicais do bolsonarismo

Ao insinuar que o candidato à Presidência escolhido por seu pai deverá se comprometer a atuar até com “uso da força” para que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite o indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro demonstra claramente que não entende o quadro político que está desenhado. Em primeiro lugar, o que o ex-presidente tem de fazer é uma chapa capaz de vencer a eleição do ano que vem, sem a qual o indulto não virá.

Esse candidato, em vez de ser um cão raivoso que saia ameaçando todo mundo, terá de ser um político habilidoso que amplie o alcance eleitoral da direita brasileira, assim como Lula em 2022 ampliou a esquerda para derrotar Bolsonaro. O fato de o atual presidente não ter cumprido na prática seus compromissos com um governo de união nacional não significa que estivesse errado em sua postura na campanha. Ao contrário, mostra apenas que Lula e seu PT não cumprem os acordos e estão acostumados a usar seus aliados em manobras políticas rasteiras para se manter no poder.

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É urgente cortar privilégios - Carlos Minc* - O Globo  Mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que enriquecem à custa do contribuinte

A necessidade de ajuste fiscal escancarada com a tensão entre o Congresso e o governo em razão do aumento do IOF gerou uma oportunidade inusitada de diminuir subsídios e isenções tributárias injustificáveis e de fazer uma efetiva reforma administrativa, que aumente a eficiência do serviço público e limite gastos estruturais.

Essas mazelas decorrem do poder de corporações poderosas, públicas e privadas, que conseguem — pela via de privilégios legais explícitos ou pela manipulação da lei — enriquecer à custa do contribuinte. No setor privado, urge que quaisquer benefícios tributários, financeiros e creditícios, hoje na casa de centenas de bilhões de reais, sejam limitados em valor e criteriosamente acompanhados de estudo que demonstre o retorno econômico e social da medida e a racionalidade de sua concessão.

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O estreito que a economia teme - Míriam Leitão  - O Globo  - O fechamento do Estreito de Ormuz, pelo qual passam 20% de todo o petróleo do mundo, parece algo que o governo do Irã ameaça, porém teme realizar

A última carta que o Irã vai usar nesse conflito será o fechamento do Estreito de Ormuz, acredita o professor da USP Feliciano Guimarães. Portanto, o temor sob o qual a economia amanheceu ontem, pode não acontecer. “É uma ficha de barganha de ultrassensibilidade que, se usada, abre um espaço para uma retaliação tão grande dos Estados Unidos, dos países europeus e dos países árabes, que o risco é muito alto. Acho mesmo improvável”. O presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo, não confirmado por nenhum dos dois países.

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IA militar dos EUA é preocupante - Pedro Doria  - O Globo  - Esse é um governo que viola regras não escritas, ignora decisões judiciais e não parece muito preocupado com liberdades civis

Na semana passada, a OpenAI assinou seu primeiro grande contrato com o governo americano. É um contrato de desenvolvimento de modelos avançados de inteligência artificial para o Departamento de Defesa com teto fixado em US$ 200 milhões. Na madrugada entre sábado e domingo, os Estados Unidos usaram a bomba mais potente de seu arsenal, excluindo as nucleares. Não foi uma, foram 14. Fizeram um ataque que George W. Bush, Barack Obama e Joe Biden poderiam ter feito, tiveram a possibilidade de fazer, as razões para fazer e que, no fim, não fizeram. Uma notícia parece não ter nada a ver com a outra. Mas tem.

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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXIImpasse do IOF dá pistas do ajuste de 2027 - Christopher Garman*  Valor Econômico  O intenso debate atual sobre a necessidade de reformas nos gastos públicos é um sinal positivo para 2027

O governo enfrenta um impasse em suas contas fiscais. Diante da falta de receitas para cumprir as metas estabelecidas, anunciou um aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que gerou uma onda de críticas tanto do setor privado quanto do Congresso. A reação levou o governo a recuar e, após negociações com as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, foi anunciada a Medida Provisória 1.303 - que trouxe uma série de alternativas de arrecadação, além de algumas medidas de contenção de gastos. Na última semana, porém, ficou claro que essa saída também encontrará resistência no Congresso.

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O mundo ficou mais perigoso com entrada de Trump na guerra com o Irã - Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense  = De todos os personagens envolvidos nos conflitos do Oriente Médio, o grande vitorioso é Netanyahu. Por ironia, pode ser preso quando a guerra acabar

A ideia de guerra justa (bellum iustum) é um conceito filosófico, ético e jurídico greco-romano e cristão. Estabelece critérios morais para legitimar o uso da força militar. Seus princípios são a defesa contra agressão, a proteção de inocentes e/ou a restauração de direitos violados. Seu objetivo deve ser a paz e não a vingança, a conquista e/ou interesse econômico. Segundo Santo Agostinho de Hipona (séc. V) e Tomás de Aquino (séc. XIII), os três critérios básicos de uma guerra justa são a autoridade legítima, a causa justa e a intenção reta.

A justiça na condução da guerra (jus in bello) exige separar combatentes e não combatentes; uso da força proporcional ao objetivo; tratamento digno para prisioneiros e feridos. A resistência aos nazistas na Segunda Guerra Mundial; a intervenção internacional no Kosovo (1999) para evitar um genocídio; e a resposta inicial dos Estados Unidos ao 11 de setembro, com ataque ao Talibã no Afeganistão (2001), são consideradas guerras justas.

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Por que o Brics não pode brincar com o poderoso dólar - Pedro Cafardo  Valor Econômico

Com Trump ou qualquer outro presidente, porém, os EUA não abrirão mão tão facilmente de suas poderosas e confortáveis regalias globais

Em meio a guerras estúpidas e ao massacre humano dos últimos meses, pouco espaço tem sobrado para o debate sobre a poderosa arma representada pelo dólar na atual geopolítica mundial. Antes mesmo de tomar posse, em novembro do ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma ameaça aos países-membros do Brics: se o bloco insistir em criar uma moeda própria para negócios internacionais, os produtos dos países integrantes serão taxados em até 100% ao entrar no mercado americano.

Após a posse, no fim de janeiro, Trump renovou a ameaça da taxação e disse que iria exigir um compromisso desses países, liderados por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, de não criar nem apoiar a criação de uma unidade monetária para substituir o dólar americano. “Eles podem procurar outra nação ingênua. Não há chance de o Brics substituir o dólar dos EUA no comércio internacional, ou em qualquer outro lugar, e qualquer país que tente isso deve dar as boas-vindas às tarifas e dar adeus à América”, escreveu Trump em seu perfil na Truth Social.

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As chances de o cessar-fogo prosperar no Irã - Maria Cristina Fernandes   Valor Econômico

Cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido

Os agentes financeiros se anteciparam ao comandante-em-chefe. No início da tarde, a cotação do petróleo caiu para abaixo dos US$ 70 e ficou claro que o conflito seria contido. Contribuiu para isso o ataque iraniano contra as bases americanas no Catar com aviso prévio, sem aviões no solo, mísseis interceptados e sem feridos - uma jogada ensaiada, em resumo, de um ataque “para persa ver”.

Além disso, não havia mais dúvida de que o estreito de Ormuz, por onde trafegam os petroleiros iranianos, permaneceria aberto. Fechá-lo seria equivalente ao Irã impor sanções à própria economia. O maior prejudicado seria a China, principal destino do seu petróleo.

Até Vladimir Putin contribuiu para desescalar o conflito com seu jogo dúbio. Ao receber o primeiro-ministro iraniano na manhã de segunda-feira (23), tanto disse que o ataque americano contra o Irã não tinha “nenhuma justificativa” quanto afirmou que a Rússia estaria agindo para abaixar o tom da crise e ajudar os iranianos.

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Hora da verdade - Rubens Barbosa*   O Estado de S. Paulo    Os que defendem uma posição equidistante dos radicalismos ideológicos da esquerda e da direita têm uma palavra a oferecer no cenário político nacional

Apesar de indicadores positivos na economia (crescimento, inflação, desemprego, câmbio, reservas), o Brasil enfrenta uma situação interna de extrema complexidade sem uma liderança que expresse os anseios de todos por uma economia estável e um regime político funcional, que represente a maioria da população e que favoreça uma sociedade mais justa. O grau alarmante de corrupção e de violência, facilitadas pela interferência e ineficiência do Estado todo-poderoso, contamina a vida política e econômica do País e clama pelo fim da impunidade. Perdeu-se o sentido de autoridade e de garantia de segurança ao cidadão.

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O novo desafio de Lula - Eliane Cantanhêde   O Estado de S. Paulo   Com líderes de Irã, Rússia e China no Rio, para a cúpula dos Brics, o risco é o Brasil se meter onde não deve

A Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, dias 6 e 7 de julho, será um enorme desafio para o Itamaraty, ao reunir Irã, China e Rússia nesses tempos preocupantes em que os Estados Unidos aderiram aos ataques de Israel a usinas iranianas de enriquecimento de urânio. No início da noite de ontem, Donald Trump anunciou um cessar-fogo em seis horas. O governo Lula, porém, mantém o risco de, no Brics, assumir um lado numa disputa que extrapola o Oriente Médio e divide as potências.

O Brics foi criado por Brasil, Rússia, Índia e China como resistência a um “mundo unipolar”, ou seja, à hegemonia norte-americana. A eles, se uniram a África do Sul e, em janeiro de 2024, mais cinco países, inclusive o Irã. A reunião do Rio nada tem oficialmente com o atual conflito, mas o Irã estará entre parceiros que se opõem aos ataques de EUA e Israel.

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O scotch junino de Hugo Motta - Carlos Andreazza  = O Estado de S. Paulo

Não sei quantas vezes li e escrevi sobre a paralisia de Brasília em 2025. Paralisia de Brasília – a partir do Congresso. Paralisada a atividade parlamentar; não as gestões dos parlamentares. E assim vamos – sob o São João estendido – até meados de julho.

Eis o ritmo do Legislativo que votou o Orçamento de 2025 em março de 2025; e que ora reclama da morosidade do Executivo em desembaraçar emendas. Tudo parado. O maledicente diria que não será de todo ruim a cousa atravancada, dada a agenda da rapaziada.

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Carl Schmitt x Aristóteles - Joel Pinheiro da Fonseca   Folha de S. Paulo   Preferimos atacar e expor contradições a se engajar em um debate construtivo

Foi Carl Schmitt quem definiu com muita propriedade: a política se funda na distinção entre amigo e inimigo. Por trás de todas as discussões técnicas, de todos os argumentos e do embate de valores abstratos há a realidade mais básica do conflito irreconciliável entre dois grupos humanos que estão dispostos a matar para preservar seu modo de vida. Isso vale sobretudo para a relação entre povos —e seus Estados— mas está cada vez mais presente na política doméstica de cada país, também ela constituída de identidades coletivas que enxergam no outro uma ameaça.

Contra Schmitt, com milênios de distância, está Aristóteles, cuja filosofia política era acima de tudo sobre como bem governar a sociedade. Diferentes formas de governo e diferentes leis devem ser conhecidas e discutidas para garantir uma ordem social justa e que permita o florescimento humano.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:31:00 Nenhum comentário:  

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Às favas a maioria- Dora Kramer   Folha de S. Paulo   Indiferente à opinião pública, parlamentares apoiam duas propostas rejeitadas em pesquisas

"Esta casa faz o que o povo quer." A frase indicativa do dever de representação popular do Parlamento nos idos de 1992 funcionou como a senha dada pelo então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, à aprovação do impedimento de Fernando Collor da Presidência da República.

Hoje o lema é para lá de discutível frente a decisões que privilegiam interesses internos. Está especialmente em xeque em dois temas que contrapõem as posições dos congressistas às opiniões da maioria dos brasileiros, captadas em recentes pesquisas do Instituto Datafolha.

O aumento do número de deputados e o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos são propostas rejeitadas por 76% e 57% dos consultados, respectivamente. Ainda assim, os parlamentares tendem a aprová-las sem levar em conta o que seus representados pensam a respeito.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:29:00 Nenhum comentário:  

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Ação dos EUA contra Irã amplia incertezas - Hélio Schwartsman  - Folha de S. Paulo  - Entrada de americanos no conflito dificulta saída diplomática; mudança de regime em Teerã pode dar lugar a caos ou endurecimento

Netanyahu conseguiu arrastar Trump para sua guerra contra o Irã.

lançamento das megabombas americanas contra instalações atômicas iranianas dificulta muito uma saída diplomática para a crise, pela qual Teerã renunciaria de forma crível a seus projetos nucleares bélicos em troca do fim das sanções econômicas. Essa, sem dúvida, teria sido a solução menos traumática para as partes envolvidas e para o mundo.

A questão que se coloca agora é a de saber como a teocracia responderá aos ataques. E ela não tem muitas opções. O regime está militarmente debilitado e sofre contestação política interna. Uma retaliação percebida como muito fraca poderia significar um suicídio político para os aiatolás; e uma muito forte poderia desencadear uma contrarretaliação ainda mais intensa por parte de americanos ou de israelenses.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:  

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Os novos reizinhos do Brasil - Alvaro Costa e Silva  - Folha de S. Paulo  É mais um projeto que passa por cima da lei para defender grupos específicos

Aprovadas por 88% dos moradores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha de 2024, e tendo seu uso comprovadamente associado à redução de mortes, tanto de policiais como de cidadãos, as câmeras corporais continuam a incomodar a bancada da bala.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou na semana passada um projeto de lei que proíbe o uso das imagens de bodycams para instruir processos contra todos os profissionais que atuam na segurança pública —polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária, Distrital e Municipal.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:26:00 Nenhum comentário:  

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Da sala de aula para um gabinete ministerial - Aylê -Salassié Filgueiras Quintão*

O que são políticas públicas? Já no final de um curso de Sociologia Política, havia estudado ideologias, partidos políticos, Poderes e Modelos de Estado, regimes de governo, funcionamento das instituições, hierarquias , direitos de cidadania, minorias, meio ambiente, assim por diante . De repente, já na reta final do semestre letivo, apareceu na sala de aula um professor com a proposta de um curso compactado de políticas públicas , complementar, de 30 dias. 

"Que é isso, professor! Logo agora! Todos estão se preparando para a formatura!!! Já estamos praticamente de férias!" Era um plano de um conteúdo denso e rápido para coroar a graduação de uma das primeiras turmas da noviça Universidade de Brasília . Apresentava uma bibliografia vasta, diversificada e fenomenológica - visão simbólica da realidade . Havia surgido de uma autocrítica docente sobre os objetivos originais da UnB. Todos ali eram muito jovens, cabeças cheias de teorias e conceitos. Mas, ninguém tinha ideia exata do que se tratavam as tais políticas públicas.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo

 

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ASSUNTO DE DESTAQUE EM JUNHO 25

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 24 junho – 3ª. oblíqua

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h

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Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens. Temperatura entre 6° / 14°

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24 de junho - Dia de São João

A origem da festa de São João remonta à época da formação da Igreja Católica na Europa, na transição da Idade Antiga para a Idade Média.

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Situação ainda confusa no Oriente Médio quanto ao proclamado Acordo de Cessar Foto. Israel  concordou, malgrado mal estar de Netanyahu, que preferia o aniquilamento do Irã, como faz com Gaza. Já a posição do Irã foi contraditória, embora analistas concordem  em que iranianos até pediram o cessar fogo.  Notícias desencontradas, inclusive de que Komeini teria sido assassinado.  A Fars News,, iraniana relatou que uma fonte bem informada negou a alegação de cessar-fogo de Trump. Mas, apesar das controvérsias, tudo indica que o cessar fogo é frágil mas está em vigor, ainda que com ataques recíprocos eventuais.

Enquanto isso, EUA pressionam a América Latina para decidir "de que lado está" no conflito com o Irã . Na véspera da Assembleia Geral da OEA, uma autoridade americana disse que a região deve decidir se apoia o Irã ou a "ordem internacional". Tudo indica que, aliviada a tensão no Oriente Médio, Trump se voltará para América Latina, onde cultiva aproximação com a Argentina de Milei.

Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Ildo Sauer, Físico – O petróleo e a crise da ordem internacional -https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petróleo -Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos linkno site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente,  cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense

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INTERNACIONAIS

O presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo de 12 horas entre Israel e Irã. Horas antes, iranianos lançaram.  Trump diz que Irã e Israel concordaram com cessar-fogo completo; chanceler iraniano nega --

Israel e mídia do Irã confirmam início do cessar-fogo negociado por Trump. Horas após início, Israel alega violação do acordo pelo IrãAntes da trégua, ataques mataram 4 em Israel e 9 no Irã - Netanyahu diz que atingiu objetivos ao 'eliminar ameaça nuclear


O que aconteceu com o urânio do Irã? Após Trump anunciar 'aniquilação', falas de autoridades e imagem de satélite levantam dúvidas-
Imagens de caminhões, além de divergências entre as declarações de autoridades dos EUA, do Irã e da ONU levantam suspeitas de que urânio iraniano possa ter sido movido e escondido antes do ataque.


De olho em Ucrânia e Irã, Otan anuncia expansão de gastos e investimentos em defesa aérea e tanques de guerra.
Agora, países-membros da aliança militar terão que gastar um mínimo de 5% do PIB, segundo secretário-geral, Mark Rutte. Despesas com defesa aérea quintuplicarão em reação ao 'terror mortal' de bombardeios russos na Ucrânia. Conflito direto entre Israel e Irã também foi tema da cúpula.

 

https://www.youtube.com/live/KGhevn57WaE?si=kDtI_1GpNppLO5PP

NACIONAIS

Lula não sanciona Lei DIA DA AMIZADE BRASIL ISRAEL. Projeto deve ser sancionado pelo Presidente do Senado.

Depois da chuva, o vento dificulta o escoamento dos rios no Rio Grande do Sul. Canetas emagrecedoras passam a ser vendidas somente com retenção de receita médica. Na Copa do Mundo de Clubes, o Botafogo avançou para a segunda fase.

O Presidente do MDB está enviando o ALDO REBELO em missão a todos os Estados para articular alternativa para 26: https://www.instagram.com/reel/DJMPxBXtsK9/?igsh=MXM2N3dpMTRweDI3Ng== 

Senador Cajuru denúncia parlamentares envolvidos no desvio de bilhões do orçamento secretos https://www.instagram.com/reel/DLPo5KOutVL/?igsh=MTF2cnNrZ29zYzRxMQ==


Resgate por Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, é interrompido, diz família: ‘Lento, sem planejamento’

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Assista ou ouça nosso canal de entrevistas

A Alemanha tenta novamente - Por GILBERTO LOPES: O discurso da "ameaça russa" justifica tanques e mísseis, mas silencia sobre os riscos de uma escalada sem volta. No jogo da guerra, a Alemanha aposta alto – e o mundo segura o fôlego

O fogo do fogo do fogo  - Por DANIEL BRAZIL: Comentário sobre o romance de Eduardo Sens

Dialética da colonização - Por LUIZ MARQUES: Enquanto o passado insiste em ecoar, o futuro exige ruptura. A dialética da colonização não se encerra no arquivo, mas se reinventa nas estruturas do poder. Superá-la demanda mais que memória – exige coragem para reescrever a história

Regozijando com o racismo - Por RAFAEL MANTOVANI: O problema do trabalho do Léo Lins não é o fato de ele ter feito uma piada, mas de ser nazifascista. O racismo é a estrutura cognitiva que faz com que suas piadas sejam compreensíveis

Brasil sitiado - Por ZENO SOARES CROCETTI: O novo imperialismo e a disputa pela soberania latino-americana

O capitalismo como modo de transição - Por JOÃO P. PEREIRA: Breves reflexões sobre “O capital”, de Karl

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Ataque americano redefine futuro do Oriente Médio  - O Globo   Ainda persistem incertezas, mas um Irã enfraquecido, sem artefatos nucleares, é um cenário positivo

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:48:00 Nenhum comentário:  

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Quem puxará o fio embolado da sucessão de Lula? Paulo Fábio Dantas Neto*

Desde que começaram a circular pesquisas e comentários sobre maiores dificuldades do que as previstas para a reeleição do presidente Lula, é possível que círculos petistas mais antenados tenham cogitado, ou talvez até trabalhado, internamente, para que a esquerda construísse um plano B, alternativo à tentativa de reeleição.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário:  

Empatia com quem sofre na guerra – Fernando Gabeira

O Globo  - Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando?

Escritores têm uma característica comum: o impulso irresistível de se colocar no lugar do outro. Logo, não importa onde estoura uma guerra, a tendência é estar mentalmente no teatro de operações. Sofri muito com o frio e a bruma sobre o oceano na Guerra das Malvinas.

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Querendo ou não, os EUA tornam-se parceiros de Israel – Demétrio Magnoli  O Globo  Netanyahu prendeu Trump em sua teia estratégica

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:43:00 Nenhum comentário:  

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Novos pactos sociais são oxigênio para democracia - Preto Zezé*   - O Globo

País necessita de um mutirão contra as desigualdades, com pactos republicanos que fortaleçam as instituições não apenas pela lei

 

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:37:00 Nenhum comentário:  

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Mano, Lula entendeu; só não sabe como reagir - Bruno Carazza  - Valor Econômico  Presidente reconhece que a sociedade tem novos anseios, mas seu governo ainda não descobriu como atendê-los

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:29:00 Nenhum comentário:  

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O juro a 15%, o efeito sobre o câmbio e o impacto fiscal - Sergio Lamucci   Valor Econômico

O câmbio valorizado e a desaceleração da economia deverão permitir em algum momento o começo do ciclo de queda da Selic, mas o recuo da taxa será limitado se nada for feito para conter a expansão dos gastos

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:21:00 Nenhum comentário:  

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Lula e a CPI do INSS - Carlos Pereira   O Estado de S. Paulo   A coalizão supermajoritária de Lula não tem garantido blindagem política

 

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:14:00 Nenhum comentário:  

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O desafio partidário no Brasil - Guilherme Stumpf*    O Estado de S. Paulo  -  Consolidar federações sólidas, baseadas em compromissos ideológicos reais, é um passo necessário para fortalecer a democracia brasileira

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:06:00 Nenhum comentário:  

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Notas sobre a escalada da guerra no Oriente Médio - Rubens Barbosa*  - Correio Braziliense

Duas superpotências nucleares e militares, Israel e EUA, atuam conjuntamente contra quem se opuser a seus interesses e indiretamente defendendo um político israelense controverso**

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:47:00 Nenhum comentário:  

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Ataque de Trump ao Irã foi à revelia do povo americano - Camila Rocha*  - Folha de S. Paulo

Mortes em Gaza podem ter sido só início de catástrofe maior para Oriente Médio e mundo

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:30:00 Nenhum comentário:  

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O Congresso e o Jogo de Soma Zero - Marcus André Melo  - Folha de S. Paulo    Executivo e Congresso respondem a incentivos políticos opostos, o que transforma o orçamento em campo de disputa

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:27:00 Nenhum comentário:  

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A história da desigualdade - Celso Rocha de Barros*   - [ResumoUm dos mais brilhantes economistas da atualidade, o sérvio-americano Branko Milanović examina em seu novo livro as obras de seis autores clássicos de diferentes vertentes (como Adam Smith e Karl Marx) sobre a desigualdade de renda. Nessa viagem de mais de dois séculos, da Revolução Francesa ao fim da Guerra Fria, ele analisa as visões de cada época a respeito da concentração de riquezas, retrata o nascimento, o posterior ostracismo e o atual ressurgimento desse debate e lança perguntas oportunas sobre as turbulências de hoje.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 

 

RIO GRANDE DO SUL – POA

JORNAL MATINAL  POA RS  24 de junho de 2025

Olá! A Matinal mostra que o relatório da CPI da Pousada Garoa livra a prefeitura de responsabilidade sobre o incêndio que matou 11 pessoas, contrariando a investigação policial sobre a tragédia.

A edição traz ainda informações sobre o nível do Guaíba, que segue elevado, perto da cota de inundação. Projeções mostram que a água deve subir mais, uma preocupação agravada por problemas em metade das comportas do sistema de proteção da capital.

Roger Lerina escreve sobre Três Amigas, filme francês sobre os caminhos tortuosos dos afetos e das paixões.

Hoje à tarde, os assinantes dos planos Completo e Comunidade recebem, com exclusividade, a Newsletter do Juremir, que fala do novo livro de Christopher Goulart, neto de Jango, entre outros assuntos. Se você também gostaria de receber, considere assinar a Matinal.

Acima da cota de alerta pelo 4º dia seguido, Guaíba avança e águas invadem Orla, em Porto Alegre- Nível do lago está em 3,28 metros, conforme monitoramento do início da tarde desta segunda-feira (23). Patamar está acima da cota de alerta e a 32 centímetros da inundação. Também há registro de alagamentos em ruas do bairro Ipanema.

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Torres recebe emenda parlamentar de R$ 200 mil para Casa de Acolhimento Estrela Guia

Prefeitura de Passo de Torres promove campanha de arrecadação de ração para cães e gatos

Feira da Biodiversidade em Três Cachoeiras destaca saber rural em favor do meio ambiente-Seis Instituições de ensino e diversos empreendimentos ligados à produção artesanal e agroecológica do litoral norte do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina estarão na 22ª Feira da Biodiversidade amanhã (terça), dia 24/06 (Com Centro Ecológico)

Após tragédia em Praia Grande (SC), governo federal quer avançar em regulamentação do balonismo

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Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

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INTERESSE PÚBLICO

Imposto de Renda 2025: consulta ao 2º lote de restituição começou nesta segunda; veja como fazer- Pagamentos serão feitos a partir de 30 de junho. Serão contemplados mais de 6,5 milhões de contribuintes, com um crédito bancário total de R$ 11 bilhões.

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Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Publicidade

O ESP- Israel- irã acertam cessar fogo na guerra de 12 dias.

FSP –  Trump anuncia cessar fogo por 24 horas na guerra Israel – Irã.

ZH – Trump diz que Israel e Irã acertaram acordo para suspender ataques a partir de hoje

JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS - Rede gaúcha de gastronomia japonesa lança operação focada em pokes e saladas

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O Assunto g1 dia – A crise na diplomacia mundial

O Assunto - G1 Podcasts

Em 2022, a Rússia atacou e invadiu a Ucrânia sob o argumento que estava se defendendo contra eventuais ameaças ucranianas. No ano seguinte, o ataque do grupo terrorista Hamas deixou um rastro de morte e violência em Israel; a resposta israelense promoveu na Faixa de Gaza uma crise humanitária que contabiliza pelo menos 55 mil mortes. Há menos de duas semanas, o programa nuclear iraniano serviu de pretexto para ataques aéreos de Israel e, depois, dos Estados Unidos.

Diante de um mapa mundi tomado por pontos em chamas, algo em comum: a primazia do uso de armas sobre o diálogo. O belicismo se apresenta também na organização do comércio mundial, onde ainda são incertos os efeitos do tarifaço anunciado por Donald Trump.

Em entrevista à GloboNews, Celso Amorim, ex-chanceler e conselheiro especial para assuntos internacionais da Presidência, falou em “desmoralização do sistema internacional” e um “ataque à ordem mundial”. Para o historiador e diplomata de carreira Rubens Ricupero, que foi embaixador do Brasil em Washington, Roma e nas Nações Unidas, trata-se de “um momento de fragilização dos recursos diplomáticos”.

Neste episódio, Rubens Ricupero, que também foi subsecretário geral da ONU (1995 a 2004) e hoje é conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, é o entrevistado de Natuza Nery. Ele analisa a crise na diplomacia mundial e explica por que os instrumentos clássicos nas relações entre os países estão perdendo espaço num momento da história marcado por decisões unilaterais e guerras. “Eu não vejo o caso do Irã como capaz de provocar uma guerra nuclear e mundial”, afirma.

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.

O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.

 

Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: o programa iraniano e as regras de armas atômicas - 24/06/2025 - Podcasts - Folha

Podcast trata do programa nuclear do Irã e das regras para armas atômicas no mundo. Anúncio de cessar-fogo na guerra entre Israel e Irã, feito por Donald Trump na noite de segunda, não passa pelo tema

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O calcanhar de Aquiles do governo Lula

História de Gustavo Tapioca- O calcanhar de Aquiles do governo Lula

Lula é, sem dúvida, um dos maiores comunicadores populares da história do Brasil. Mas seu governo, paradoxalmente, sofre de um velho problema que se repete: falta de comunicação eficaz. E não é por ausência de realizações. O que falta é transformar ações concretas em narrativas que toquem o povo, mobilizem a base e enfrentem o bombardeio da extrema-direita. Com as eleições de 2026 no horizonte e as redes sociais fervendo, esse é um ponto que precisa de atenção urgente.

Saiba Mais

Basta ver o que acontece quando surgem boatos sobre o BNDES financiando ditaduras, a mentira do PIX, a tentativa de culpar o governo pelo escândalo do INSS. Essas mentiras se espalham aos milhões, e quando o governo reage, o estrago já está feito.

Essa lentidão na resposta passa a impressão de que o governo não sabe se defender ou, pior, que é culpado. Em tempos de guerra de narrativas, quem demora perde.

Falta de alinhamento interno

A comunicação do governo também sofre com a falta de unidade. Um ministro diz uma coisa, outro diz o contrário. Um fala de ajuste fiscal, outro fala de gasto social. Um tenta agradar o mercado, outro o movimento social.

Essa confusão dá margem para a imprensa tradicional plantar crises onde não há, e pior: passa a imagem de um governo perdido, desorganizado, sem direção. Comunicação eficiente começa dentro de casa. Se os ministros não falam a mesma língua, como esperar que o povo entenda?

A situação fica ainda mais grave quando olhamos para o campo adversário. A extrema-direita não saiu de cena em 2022. Ao contrário: segue organizadíssima. Produz conteúdo diário para TikTok, Instagram, YouTube, WhatsApp. Usa humor, medo, religião, desinformação — tudo junto — para construir um mundo à parte. Um Brasil imaginário onde Lula é uma ameaça e Bolsonaro é um mártir.

Eles sabem usar as redes como ninguém. Não falam em prestação de contas: falam em emoções, fé, família, segurança. Criam identificação com o povo enquanto o governo se limita a relatórios e notas técnicas.

Com Bolsonaro inelegível, outros nomes vão surgir. Mas o bolsonarismo como força política continua vivíssimo — e online.

Redes sociais: campo de batalha central

Não se trata mais de “usar redes sociais”. Trata-se de entender que a disputa política em 2026 será decidida nas redes. Quem dominar o TikTok, o WhatsApp, o YouTube, dominará o voto da juventude, das mulheres trabalhadoras, dos evangélicos e da classe média cansada da política tradicional.

A comunicação digital precisa sair da bolha institucional. É preciso:

  • Produzir conteúdos simples, emocionantes e diretos;
  • Investir em influenciadores populares e canais alternativos;
  • Reagir rápido às fake news;
  • Ocupando espaços digitais com linguagem acessível, memes, vídeos curtos, humor e sensibilidade social.

A esquerda tem conteúdo, tem projeto, tem história. Mas precisa falar a língua da rua, sem medo de disputar símbolos e afetos.

Sem comunicação, não há vitória

É simples: não adianta fazer se ninguém fica sabendo. A política hoje se ganha tanto nas urnas quanto nas telas. Se o governo quer vencer em 2026, precisa colocar a comunicação no centro da estratégia — e não como acessório.

A comunicação não é só ferramenta. É trincheira. É nela que se disputa o que é verdade, o que é justo, o que é possível.

Se o campo progressista não acordar para isso, vai continuar perdendo o jogo antes mesmo do apito inicial.

Gustavo Tapioca é jornalista e MBA em Jornalismo pela Universidade de Wisconsin-Madison


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segunda-feira, 23 de junho de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Ataque americano redefine futuro do Oriente Médio  - O Globo   Ainda persistem incertezas, mas um Irã enfraquecido, sem artefatos nucleares, é um cenário positivo

Há diversas dúvidas sobre os desdobramentos do ataque inédito dos Estados Unidos contra as instalações nucleares do Irã na madrugada deste domingo. Um fato, contudo, está claro: se ele destruiu a capacidade iraniana de fazer a bomba atômica, o Oriente Médio e, portanto, o planeta estão mais seguros.

Depois de simular hesitação e de afirmar que levaria duas semanas para responder ao pedido de Israel por bombardeios às centrais de enriquecimento de urânio do Irã, Donald Trump, autorizou um ataque surpresa que, nas palavras dele, “obliterou completamente” o programa nuclear iraniano. Pela primeira vez foram usadas armas capazes de atingir centrífugas e outros equipamentos instalados nas profundezas subterrâneas. A atitude de Trump foi correta.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:48:00 Nenhum comentário:  

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Quem puxará o fio embolado da sucessão de Lula? Paulo Fábio Dantas Neto*

Desde que começaram a circular pesquisas e comentários sobre maiores dificuldades do que as previstas para a reeleição do presidente Lula, é possível que círculos petistas mais antenados tenham cogitado, ou talvez até trabalhado, internamente, para que a esquerda construísse um plano B, alternativo à tentativa de reeleição. Aliás, mesmo antes do atual contexto em que se supõe mais dificuldades eleitorais ao presidente, o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu já naturalizara essa hipótese em entrevista, raciocinando com o longo prazo. Mas da mesma forma que seria lógico cogitar um plano B, é lógico pensar que ele não prosperaria. A força da inércia, não só do aparelho partidário do PT como também da miríade de interesses locais, setoriais, e/ou de conservação de espaços na máquina pública ergue um muro contra qualquer arquitetura política que não a da manutenção do "status quo".

Em que, então, se sustentaria uma ideia de a esquerda dar um cavalo de pau e descartar aquela que é sua liderança sem rivais, o nome que, apesar das sombras no horizonte, aparece em todas as pesquisas como o único competitivo que ela tem? Desistir dele seria, certamente, caminhar para uma opção fora da esquerda. Deixemos de lado, por ora, o exame da conveniência disso como saída política desejável para o país e perguntemos se há razões de política prática para que a esquerda faça esse movimento.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário:  

Empatia com quem sofre na guerra – Fernando Gabeira

O Globo  - Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando?

Escritores têm uma característica comum: o impulso irresistível de se colocar no lugar do outro. Logo, não importa onde estoura uma guerra, a tendência é estar mentalmente no teatro de operações. Sofri muito com o frio e a bruma sobre o oceano na Guerra das Malvinas. O desconforto voltou na madrugada em que Israel iniciou uma série de bombardeios em Teerã, e alguns mísseis foram disparados contra Tel Aviv. Fui ao banheiro e lembrei-me da guerra começando. Acendi a luz, abri a torneira e tive certo alívio: a água corria, havia eletricidade.

Pensei em Teerã e Tel Aviv. Será que, com esses bombardeios, tudo está funcionando? Tel Aviv dispõe de abrigos subterrâneos; logo, as pessoas têm para onde ir. E Teerã, uma cidade com 10 milhões de habitantes, sem nenhum abrigo? Não há saída, exceto deixar a capital.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:47:00 Nenhum comentário:  

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Querendo ou não, os EUA tornam-se parceiros de Israel – Demétrio Magnoli  O Globo  Netanyahu prendeu Trump em sua teia estratégica

Primeiro, Trump exigiu a “rendição incondicional” do Irã, na forma de um acordo de capitulação baseado em “enriquecimento zero” e supervisão externa do programa de mísseis. Depois, uma dúzia de megabombas antibunker, 30 mil libras cada uma, atingiram Fordow, instalação nuclear enterrada nas profundezas de uma montanha. A palavra e o ato convertem Trump em refém de Netanyahu. Querendo ou não, os Estados Unidos tornam-se parceiros de Israel numa guerra cujo objetivo final é a mudança de regime em Teerã. A Casa Branca não quer, mas calculou errado.

— Esta missão não diz respeito a mudança de regime — declarou o secretário de Defesa, Pete Hegseth.

— Não temos interesse em conflitos prolongados no Oriente Médio — insistiu o vice, JD Vance.

O Irã, conclamou Trump, “precisa agora fazer a paz” — ou capitular. Entretanto a admissão de uma derrota humilhante é quase impossível, pois colocaria o regime teocrático no rumo do colapso.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:43:00 Nenhum comentário:  

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Novos pactos sociais são oxigênio para democracia - Preto Zezé*   - O Globo

País necessita de um mutirão contra as desigualdades, com pactos republicanos que fortaleçam as instituições não apenas pela lei

Num país marcado por desigualdades históricas e uma democracia sob tensão constante, a insegurança jurídica corrói a relação entre instituições e sociedade.

Participei do Brazil Forum UK, a convite do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, num painel sobre resiliência urbana e infraestrutura sustentável, ao lado de lideranças de Google, Ministério das Cidades e governo gaúcho. Além da sustentabilidade, destaquei os entraves estruturais enfrentados por governos, empresas e sociedade civil na consolidação de políticas públicas contínuas e efetivas.

Na sociedade civil, vivemos o esvaziamento do engajamento popular por uma agenda pública com base social. Muitas vezes, o advocacy é feito por grupos sem conexão real com as demandas populares. A falta de capilaridade enfraquece a pressão sobre o Legislativo e dificulta a sustentação de avanços. Soma-se a isso a necessidade de renovação nas práticas das organizações sociais, que perderam quadros para a estrutura estatal — o que, embora democratize a máquina pública, deixa vazios nas lutas populares, agora ocupadas por forças não institucionais que impõem suas próprias lógicas nos territórios urbanos.

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Mano, Lula entendeu; só não sabe como reagir - Bruno Carazza  - Valor Econômico  Presidente reconhece que a sociedade tem novos anseios, mas seu governo ainda não descobriu como atendê-los

Um homem na estrada olha ao redor. Tudo o que ele quer é viver em paz, ganhar dinheiro - ficar rico, enfim.

Mas a realidade que o cerca é deprimente: mora num cômodo mal-acabado e sujo, com um cheiro horrível de esgoto no quintal. No calor falta água, quando chove inunda tudo. O IBGE até passou por lá, fez uma série de perguntas, mas as políticas públicas nunca apareceram.

Ele pensa noite e dia em como fazer para sair daquela situação. Seu maior desejo é que o filho tenha uma vida segura, longe daquele ambiente de violência e criminalidade: tráfico de drogas, estupros, assassinatos e abusos policiais. Esse futuro, todavia, não virá pela educação - na comunidade onde mora, crianças e jovens quase nada aprendem.

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O juro a 15%, o efeito sobre o câmbio e o impacto fiscal - Sergio Lamucci   Valor Econômico

O câmbio valorizado e a desaceleração da economia deverão permitir em algum momento o começo do ciclo de queda da Selic, mas o recuo da taxa será limitado se nada for feito para conter a expansão dos gastos

A Selic chegou a 15% ao ano, com a alta de 0,25 ponto percentual promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. É uma taxa elevadíssima - descontando a inflação projetada para os próximos 12 meses, é um juro real de 9,8%, que encarece o crédito e inibe decisões de investimento das empresas. Quando o ciclo de alta da Selic começou, em setembro do ano passado, não se esperava que a taxa subiria tanto - mesmo em novembro, os mais cautelosos ainda viam o juro um pouco acima de 13%. No entanto, expectativas de inflação acima da meta de 3% para este e para os próximos anos, uma atividade econômica que demora a perder fôlego e incertezas fiscais persistentes levaram o BC a aumentar a taxa para 15%, e a indicar que pretende mantê-la no atual nível por um “período bastante prolongado”. Um juro dessa magnitude deverá reduzir o ritmo de crescimento da economia nos próximos trimestres, contribuindo ainda para fortalecer o real em relação ao dólar - ou pelo manter a taxa de câmbio perto de R$ 5,50 - e aumentando o já elevado custo da dívida pública.

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Lula e a CPI do INSS - Carlos Pereira   O Estado de S. Paulo   A coalizão supermajoritária de Lula não tem garantido blindagem política

Fiscalizar o Executivo por meio de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) é uma das funções clássicas do Legislativo em sistemas presidencialistas baseados na separação de poderes. CPIs são instrumentos que, idealmente, alinham o comportamento do governo às expectativas do eleitorado.

Mas essa ameaça virtuosa do Legislativo ao Executivo só é crível quando há real disposição política para exercê-la. Em contextos em que o partido do presidente – ou a coalizão que o sustenta – detém a maioria no Legislativo, o incentivo para investigar o próprio governo tende a desaparecer. Afinal, por que provocar instabilidade que pode comprometer os ganhos de estar no poder?

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O desafio partidário no Brasil - Guilherme Stumpf*    O Estado de S. Paulo  -  Consolidar federações sólidas, baseadas em compromissos ideológicos reais, é um passo necessário para fortalecer a democracia brasileira

O sistema político brasileiro é marcado por uma complexa interação entre o presidencialismo e o multipartidarismo. A expressão “presidencialismo de coalizão”, cunhada por Sérgio Abranches inicialmente em artigo de 1988, foi posteriormente desenvolvida com mais profundidade em sua obra Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro (2018). Nela, Abranches demonstra como a combinação entre um presidente eleito por voto direto e um Legislativo fragmentado obriga o chefe do Executivo aformar amplas coalizões parlamentares para garantira governabilidade.

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Notas sobre a escalada da guerra no Oriente Médio - Rubens Barbosa*  - Correio Braziliense

Duas superpotências nucleares e militares, Israel e EUA, atuam conjuntamente contra quem se opuser a seus interesses e indiretamente defendendo um político israelense controverso**

As guerras que estão se desenrolando nos últimos dois anos no Oriente Médio estão intimamente relacionadas aos problemas pessoais de um político israelense e aos problemas de ego e de coerência de um político norte-americano.

Para fugir de julgamento pela Corte de Justiça de Israel, por acusação de corrupção, Netanyahu aproveitou o ataque terrorista do Hamas na fronteira de Israel e iniciou a guerra contra o grupo terrorista de Gaza, em seguida, aproveitando ataques contidos do Hezbollah, a partir do Líbano, ampliou a guerra com esse grupo radical financiado pelo Irã.

"‘Com a mesma afirmação de ameaça existencial invocada por Putin, Netanyahu reeditou o que o líder russo fez com a Ucrânia: atacou (sem ser atacado) o território iraniano’"

Com a destruição da capacidade de ataque do Hamas e do Hezbollah, a fim de continuar a guerra, como é de seu interesse, com base em alertas que começaram nos anos 80 do século passado sobre a iminência do Irã produzir uma bomba atômica e se tornaram dramáticos nos últimos dias (apesar de contestados por fontes dos órgãos de inteligência dos EUA), Netanyahu, com a mesma afirmação de ameaça existencial invocada por Putin, reeditou o que o líder russo fez com a Ucrânia: atacou (sem ser atacado) o território iraniano com a previsível reação de Teerã.

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Ataque de Trump ao Irã foi à revelia do povo americano - Camila Rocha*  - Folha de S. Paulo

Mortes em Gaza podem ter sido só início de catástrofe maior para Oriente Médio e mundo

ataque liderado por Trump às instalações nucleares do Irã foi feito à revelia do povo americano. Além de não contar com a autorização do Congresso Americano, Trump desprezou não apenas a vontade da maioria dos eleitores norte-americanos como parte expressiva do Maga (Make America Great Again/Torne a América Grande Novamente), movimento que o apoiou em sua ascensão ao poder.

De acordo com uma pesquisa Economist/Yougov divulgada em 19 de junho, ainda que 50% dos americanos enxerguem o Irã como um país inimigo dos Estados Unidos, apenas 16% pensam que os militares americanos devem se envolver na guerra entre Israel e Irã. Sessenta por cento dizem que não deveriam se envolver e 24% não têm certeza. Os maiores índices entre aqueles que se opõem à intervenção militar dos EUA no Irã são entre democratas (65%) e independentes (61%). Porém, mesmo entre republicanos, os contrários à entrada do país na guerra são maioria (53%).

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O Congresso e o Jogo de Soma Zero - Marcus André Melo  - Folha de S. Paulo    Executivo e Congresso respondem a incentivos políticos opostos, o que transforma o orçamento em campo de disputa

Há aparentemente dois paradoxos no comportamento do Executivo e do Congresso em relação à política fiscal. O primeiro diz respeito à suposta inversão observada em relação ao padrão austeridade no início do mandato e expansão de gasto no fim. Seria o proverbial ciclo político na política fiscal. O segundo é que o Congresso seria conservador, e o Executivo, expansionista. Um olhar atento revela que a questão é mais complexa.

No início do mandato, o governo patrocinou uma expansão fiscal inédita. E isso ocorreu em virtude da natureza própria da eleição apertada e de seu caráter hiperminoritário.

Sua extrema vulnerabilidade leva-o a antecipar a expansão do gasto com a PEC da Transição. Ao mesmo tempo deflagrou ataques ao Bacen, como estratégia de deslocar responsabilidades. O aumento recente da Selic expõe a inconsistência do discurso e da prática.

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A história da desigualdade - Celso Rocha de Barros*   - [ResumoUm dos mais brilhantes economistas da atualidade, o sérvio-americano Branko Milanović examina em seu novo livro as obras de seis autores clássicos de diferentes vertentes (como Adam Smith e Karl Marx) sobre a desigualdade de renda. Nessa viagem de mais de dois séculos, da Revolução Francesa ao fim da Guerra Fria, ele analisa as visões de cada época a respeito da concentração de riquezas, retrata o nascimento, o posterior ostracismo e o atual ressurgimento desse debate e lança perguntas oportunas sobre as turbulências de hoje.

Em "Visões da Desigualdade: da Revolução Francesa ao Fim da Guerra Fria", o economista Branko Milanović promete uma história intelectual a respeito do tema através das obras de seis autores clássicos: François Quesnay, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, Vilfredo Pareto e Simon Kuznets.

Na verdade, o livro entrega muito mais do que isso. Primeiro, porque uma boa história intelectual é também uma boa história dos problemas sociais concretos que os autores analisados tinham diante de si. Segundo, porque Milanović nos mostra que esses problemas são extremamente atuais.

O livro acaba sendo uma história da modernidade sob o ponto de vista da desigualdade. Nos estudos pioneiros de Quesnay ainda vemos as classes do Antigo Regime, mas também já temos uma perspectiva tecnocrática característica do Estado Moderno, importantíssima para a história da economia.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 

 

 

 

 

DESTAQUE DO MÊS DE JUNHO -

 

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:  

 

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BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE

Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV

You Tube e Face Book – Cultural FM dia 23 junho – 2ª. compacta 

Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.0

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A previsão do tempo para segunda-feira é de Sol, com pancadas de chuva de manhã e muitas nuvens à tarde. À noite, tempo firme. Temperatura entre 10°/ 17°. Nesta segunda entra no RS uma nova onda polar com muito frio e chuva.

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 23 de Junho: Dia do Lavrador, Dia Olímpico Internacional, Dia Internacional das Viúvas e Dia do Serviço Público das Nações Unidas.

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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

A mensagem de Leão XIV

'Que a diplomacia faça silenciar as armas', diz Papa após entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã ==> glo.bo/3G6RNIq #g1

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Medvedev, líder russo enumera 10 consequências do ataque americano ao Irã

https://actualidad.rt.com/actualidad/555194-medvedev-logro-eeuu-ataque-iran

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Nordeste: Identidade e estereótipo – Erivaldo Costa de Oliveira Nordeste – identidade e estereótipo -

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTube

Eu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

Depois do bombardeio fulminante sobre suas usinas nucleares, o Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Nos Estados Unidos, população era contra a intervenção do país no conflito e congressistas discutem possibilidade de impeachment de Trump por haver iniciado uma guerra sem autorização do Congresso. Nações Unidas e governo brasileiro denunciam a ação americana por contrariar regras internacionais que proíbem ataque a usinas nucleares.  O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. Vulcão na Indonésia

Condições eram extremas, dizem turistas que faziam trilha com brasileira= Buscas vão contar com drone térmico, diz diplomata

Assista a "A Crise da Dívida Americana - Documentário "O Futuro do Dólar"" no YouTube- https://www.youtube.com/live/XduS2KSet-0?si=fvvcll8g6ujYN_76

Debate Plural – Cultural FM entrevista Flavio Aguiar sobre crise internacional e clima de guerra na Europa - https://www.youtube.com/live/naNSKln7mNI?si=ShfhTgBtEbrfzwU_

Livro mostra por que esquerda e direita ignoraram a desigualdade por décadas-Branko Milanovic repassa a história da modernidade sob o ponto de vista da concentração de renda-

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2025/06/livro-mostra-por-que-esquerda-e-direita-ignoraram-a-desigualdade-por-decadas.shtml?pwgt=kd2azdbtuvr7jxj764ltw0sfqp866y1v8stgapw1r8msk6iq&utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwagift

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NACIONAIS

A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. No Rio Grande do Sul, a chuva matou varias pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados. Acidente com balão em Praia Grande, capital dos Grandes Canions em SC, mata 8 pessoas.

O governo brasileiro condenou os ataques realizados pelos Estados Unidos a três instalações nucleares do Irã, classificando-os como "violação da soberania" do País persa e do direito internacional1

Confira a nota na íntegra

O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.

O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear.

Leia também: Após ataque dos EUA, parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota do petróleo

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com  22 JUBHI

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link:

https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

domingo, 22 de junho de 2025

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Ampliação da Câmara desafia vontade popular - O Globo   Três em quatro brasileiros são contra projeto que cria mais vagas de deputado. Senado precisa barrá-lo

Deveria servir de alerta aos congressistas o resultado de pesquisa Datafolha mostrando que três em cada quatro brasileiros (76%) são contra o aumento do número de deputados federais de 513 para 531, aprovado pela Câmara no início do mês passado e em análise no Senado. De acordo com o levantamento, apenas 20% se mostraram favoráveis.

Pela Constituição, cada uma das 27 unidades da Federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, dependendo do tamanho da população. Em agosto de 2023, ao julgar ação impetrada pelo governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal fixou prazo, até 30 de junho deste ano, para que o Congresso redistribuísse as cadeiras com base na população apurada pelo último Censo — isso não acontecia desde 1993. O que era para ser um rearranjo das bancadas acabou se transformando em oportunidade para aumentá-las. A aritmética criativa dos congressistas resultou no acréscimo de 18 deputados, realidade que destoa de outros países. Os Estados Unidos têm o mesmo número de representantes (435) desde 1929. A Itália reduziu os seus de 630 para 400. A Alemanha, de 736 para 630. E por aí afora.

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Esquerda, direita, centro - Luiz Sérgio Henriques  O Estado de S. Paulo  Nem a direita anticonstitucional nem a esquerda sem imaginação são um destino

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Lula não tem alternativa a não ser a opção preferencial pelos pobres – Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense  Nas últimas semanas, Lula sofreu um cerco no Congresso, que somente não é de aniquilamento porque outras variáveis influenciam o comportamento do Centrão

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Prosperidade X religiosidade - Merval Pereira - O Globo   A esquerda brasileira, especialmente o PT, nascida da Teoria da Libertação, não encontrou o respaldo permanente na Igreja Católica e, juntamente com ela, perdeu espaço no seio dos desvalidos 

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Visão militar sobre o golpe - Míriam Leitão   O Globo    Fontes do Exército dizem que tem havido punições internas ao golpismo, e que o papel institucional dos militares está se fortalecendo   CONTINUAR LEITURA

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Golpe em gerúndio - Bernardo Mello Franco   O Globo   Em novo livro, professor da USP relembra marcha autoritária e critica longa inércia dos democratas diante dos ataques do capitão: "O pior negacionismo não era o dele"  CONTINUAR LEITURA

 

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Reino Unido: reformas que desafiam o constitucionalismo liberal - Bruno Dantas*  - Correio Braziliense  - As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada"

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Cinzas – Dorrit Harazim    O Globo   Enquanto for liderado por um narcisista como Netanyahu, país continuará sua insana marcha de afirmação pela força

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Mais um erro - Eliane Cantanhêde  O Estado de S. Paulo   Lula quer visitar Kirchner na Argentina? Um erro diplomático e, mais ainda, de política interna

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Populismo e caça ao voto ameaçam gestão Lula - Rolf Kuntz  O Estado de S. Paulo   Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores   CONTINUAR LEITURA

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A encruzilhada de Trump - Lourival Sant’Anna  O Estado de S. Paulo   Destruição de Fordow é necessária, mas só mudança de regime evitaria que Irã obtenha a bomba

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Por que Flávio Bolsonaro está solto? - Celso Rocha de Barros  - Folha de S. Paulo   Em entrevista à Folha, Flávio nos contou que o próximo golpe já está marcado para 2027

Flávio Bolsonaro disse à Folha que em 2026 Jair Bolsonaro só apoiará um candidato a presidente se ele prometer dar um golpe de Estado quando o STF disser que anistiar golpista é inconstitucionalCONTINUAR LEITURA

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A variável mental na política - Muniz Sodré*   Folha de S. Paulo    Enquanto o STF brasileiro foi violado só pela ditadura militar, os EUA têm história de investidas contra sua Suprema Corte   CONTINUAR LEITURA

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O equivocado convicto - Dora Kramer   Folha de S. Paulo   Lula cria as próprias dificuldades ao persistir nos erros com absoluta certeza de que está certo  CONTINUAR LEITURA

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Direitão do Congresso ataca o país - Vinicius Torres Freire   Folha de S. Paulo  Direitão aprova leis ruinosas, faz chantagem e acha que Dino e Lula conspiram para segurar dinheiro  CONTINUAR LEITURA 

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Deus já foi casado - Hélio Schwartsman   Folha de S. Paulo    Com erudição e ótimas histórias, livro faz a genealogia da moral sexual de diferentes ramos do cristianismo

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Outro regime no Ocidente é possível? Crítica a Perry Anderson - Ronaldo Tadeu de Souza*

Blog Boitempo, Publicado em 16/06/2025 

Em importante artigo publicado na London Review of Books (vol. 47, 03 de abril de 2025), intitulado “Regime Change in the West?” [Mudança de regime no Ocidente?], o historiador e ensaísta Perry Anderson, membro do comitê editorial da prestigiada revista inglesa de esquerda New Left Review, propõe uma análise sobre quais as condições do Ocidente erigir uma nova ordem econômica, política e social em alternativa ao neoliberalismo. Combinando abordagem de longa duração com CONTINUAR LEITURA

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Fernando Henrique Cardoso: o mestre das horas públicas. - Paulo Baía

Fernando Henrique Cardoso fez noventa e quatro anos. Noventa e quatro. Um tempo que não se mede em calendários, mas em ideias.

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A TERRA É REDONDA – www.aterraeredonda.com.br

Assista ou ouça nosso canal de entrevistas

Qual a qualidade do Qualis? = Por FLÁVIO R. KOTHE: Se o Qualis mede qualidade por métricas que ignoram a originalidade do pensamento, então estamos diante de um sistema que canoniza a mediocridade. Enquanto Spinoza, Marx e Nietzsche são lembrados por terem sido rejeitados por seus pares, a academia brasileira celebra artigos que obedecem a fórmulas vazias

Cinquentenário de um arquivo  - Por WALNICE NOGUEIRA GALVÃO: Cinco décadas depois, o Arquivo Edgar Leuenroth é mais que um depósito de documentos: é um monumento à astúcia dos que desafiaram o autoritarismo para salvar a história dos vencidos. Seus papéis, outrora escondidos como contrabando, hoje falam alto

Novo desenvolvimentismo – uma nova teoria econômica e economia política

Por ISAÍAS ALBERTIN DE MORAES: Comentário sobre o livro de Luiz Carlos Bresser-Pereira

Dados estatísticos = Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: Compreender o papel das métricas e da financeirização não é um exercício teórico qualquer. É um ato de sobrevivência. É a chave para entender por que estamos doentes, por que estamos tristes, por que estamos exaustos

Lágrimas por um jovem prefeito Por MARCO MONDAINI: Quando um gestor é celebrado como ídolo pop, mas desconhece os clássicos que moldaram seu próprio chão, algo está fora do lugar. Pernambuco, terra de insurreições e poesia, merece mais do que lágrimas de fãs e citações improvisadas

O neoliberalismo não sobrevive sem o Estado  Por CLÓVIS ROBERTO ZIMMERMANN: A experiência neoliberal chilena, a mais profunda e radical do mundo, instituída por uma ditadura, não parece sobreviver sem amplos recursos públicos, dependendo massivamente de recursos estatais para continuar existindo

Facundo Jones Huala - Por SILVIA BEATRIZ ADOUE: O terrorismo não está na Resistência Ancestral Mapuche, mas nos tapumes de ferro erguidos sobre terras roubadas. Liberdade para Facundo: que a antipoesia incendiária queime as grades da barbárie

iDialética da malandragem Por VINÍCIUS DE OLIVEIRA PRUSCH: Considerações sobre o ensaio de Antonio Candido

MC Poze do Rodo - Por ARTHUR MOURA: O paradoxo do funk ostentação – entre o Estado penal e a fetichização da miséria

Crônica da imobilidade - Por ANA CAROLINA DE BELLO BUSINARO: Lula reencena a escuta, mas cala a mobilização; condena o bolsonarismo, mas abraça seu legado neoliberal. Sua frente amplíssima não contém a direita e dilui a esquerda em tons de cinza. Restaura-se o passado como museu: vitrine brilhante, conteúdo emancipador esvaziado

Comunicação e destino - Por OTAVIO A. FILHO: O destino não está no algoritmo de Zuckerberg, mas no código aberto da inventividade baiana que teima em transformar o "cortejo de horrores" em poesia concreta

Pardos-indígenas – dilemas das cotas raciais - Por JOÃO VICTOR: Os pardos-indígenas são merecedores de um novo olhar que contemple sua história e sua legitimidade enquanto categoria própria no contexto do debate racial brasileiro

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Maioria dos Brasileiros tem visão "MUITO NEGATIVA" sobre Israel, mostra pesquisa https://luizmuller.com/2025/06/20/maioria-dos-brasileiros-tem-visao-muito-negativa-sobre-israel-mostra-pesquisa/

PETISTA HISTÓRICO, TARSO GENRO SE UNE AOS COMPANHEIROS QUE GOSTARIAM DE VER RUI COSTA LONGE =
 https://www.youtube.com/watch?v=QLQ0M9quzjw

RIO GRANDE DO SUL – POA

JORNAL MATINAL – POA/RS 23 de junho de 2025

Olá, gente! Estão com as vacinas em dia? O repórter Tiago Medina mostra que quase 90% dos mortos e internados por gripe no estado não se vacinaram. A baixa cobertura é reflexo do negacionismo dos anos Bolsonaro e exige novas estratégias para imunizar a população e combater o discurso antivacina.

A Matinal também fala das chuvas e cheias no estado. O Guaíba, que já inundou ruas e casas das ilhas da capital, continua subindo. A vazão dos afluentes e os ventos podem elevar ainda mais o seu nível nas próximas horas. A prefeitura colocou sacos de areia e argila para tentar proteger a cidade de uma nova inundação, estratégia que é tema da coluna de Juremir Machado da Silva.

Tem também uma reportagem de Sílvia Lisboa na Dialogue Earth sobre a situação de agricultores gaúchos um ano após a tragédia climática de maio de 2024.

Na coluna Tudo É Gênero, Marcela Donini destaca trechos da entrevista com Denise Dora, ativista feminista e Enviada Especial da COP 30 para Direitos Humanos e Transição Justa. O texto faz parte da newsletter exclusiva enviada todas as sextas, em primeira mão, para assinantes dos Planos Completo e Comunidade da Matinal. A edição traz também conteúdos exclusivos como análises, sugestões de leitura e uma curadoria de notícias sobre gênero, diversidade e direitos humanos. Assine a Matinal e receba mais conteúdos exclusivos por e-mail!

E mais: Geovana Benites escreve sobre a exposição da artista Brígida Baltar em Porto Alegre.

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TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Atraso no recolhimento de podas, galhos e resíduos vegetais em Torres decorre de problema burocrático - Na segunda-feira (16), na sessão da Câmara de Torres, muitos dos vereadores que utilizaram a tribuna solicitaram providências para recolhimento deste mesmo tipo de resíduos

Comentário - Danda Pereira - Estou na espera faz tempo e nada , até quando? Até as próximas eleições?

Prefeitura de Torres se une a luta por preços justos da banana da região junto a Ceasa - Secretário Gilberto Bock foi a Câmara salientar que bananicultores da região de Torres estão com preços de aumento de oferta quando, ao contrário, produziram menos

SAMBAQUIANOS: Os primeiros habitantes do sítio das Torres - Comecemos pelo princípio da povoação da região de Torres: por aqueles que estavam aqui muito antes de nós — os sambaquianos, ocupação nativa pré-histórica (Texto por Roni Dalpiaz )

Equipe torrense conquista Taça Sul Juvenil Feminina de Handebol de forma invicta

Primeiros avistamentos de baleias-francas na temporada já estão ocorrendo na região de Torres

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Oito mortos no acidente com balão em Praia Grande

Quem são as vítimas do acidente que deixou oito mortos em SC

Balão com 21 pessoas a bordo pegou fogo em Praia Grande (SC); 13 pessoas sobreviveram

Queda de um balão na região de Praia Grande (SC) deixa oito mortos - (crédito: Reprodução/Redes sociais )

A queda de um balão na região de Praia Grande (SC) com 21 pessoas a bordo causou a morte de oito pessoas neste sábado (21/6). O veículo pegou fogo devido a um maçarico destinado a reacender a chama caso o fogo apagasse durante o voo, não é sabido se o equipamento foi acionado ou se foi uma chama espontânea. 

Entre as pessoas que estavam no balão, 13 sobreviveram, incluindo o piloto. Vejam quem são os oito mortos na tragédia.  

00:00/02:06

Truvid

Leise e Leane Hermann

A médica Leise Herrmann Parizotto era servidora pública do município de Blumenau (SC). Ela estava acompanhada da mãe, Leane Herrmann. Nas redes sociais, a Prefeitura Municipal lamentou a perda.

Leane HerrmannReprodução/Redes sociais

Leise Herrmann ParizottoReprodução/Redes sociais

Leandro Luzzi

O patinador artístico e treinador Leandro Luzzi também foi uma das vítimas do acidente. Morador de Brusque (SC), Leandro era Diretor Técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística. “Leandro foi um profissional dedicado, apaixonado pelo que fazia e um verdadeiro exemplo para atletas, colegas e toda a comunidade da patinação”, lamentou a organização. A escola de patinação Patinazzi, onde o atleta atuava, descreveu o jovem como “uma inspiração dentro e fora das pistas”.

Leandro Luzzi(foto: Reprodução/Redes sociais)

Janaina Moreira Soares da Rocha e Everaldo da Rocha

O casal de Joinville (SC), Janaina Moreira Soares da Rocha, 46, e Everaldo da Rocha, 53, estava a passeio na cidade. A Prefeitura lamentou o ocorrido. Segundo o NSC Total, os dois estavam com os filhos, que sobreviveram.

Janaina Moreira Soares da Rocha e Everaldo da Rocha(foto: Reprodução/Redes sociais)

Andrei Gabriel de Melo

O médico oftalmologista Andrei, de Fraiburgo (SC), também está entre as vítimas da tragédia. A Prefeitura prestou solidariedade à família. Ele era filho de uma servidora municipal do município.

Andrei Gabriel de Melo(foto: Reprodução/Redes sociais)

Fabio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki

O casal gaúcho Fabio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki morava em Barão de Cotegipe (RS). Ele atuava em uma agência do Banco do Brasil, e ela era engenheira agrônoma.

Informe-se sobre as ações da Prefeitura Municipal de Torres

Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Depois de ataques ao Irã, Trump fala em mudar regime no Irã  

O ESP-Irã fecha as portas para a diplomacia e ameaça bloquear rota do petróelo

FSP – Irã reage aos Estados Unidos, ataca Israel e ameaça fechar rota do petróleo. Teerã nega aniquilamento

ZH – Os reflexos políticos e econômicos da entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã

JORNAL DO COMÉRCIO POA RS - Rio dos Sinos excede cota de inundação e risco é muito alto, aponta Defesa Civil

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O Assunto g1 dia -Os EUA na guerra – e um retrato do Irã e dos iranianos - Os EUA na guerra – e um retrato do Irã e dos iranianos - O Assunto #1494 | O Assunto | G1

Era madrugada de domingo no Irã quando os EUA lançaram uma ofensiva contra três instalações nucleares iranianas. Depois de dias de suspense sobre a entrada ou não no conflito entre Israel e o regime de Teerã, Donald Trump anunciou que as instalações de Fordow, Natanz e Esfahan tinham sido alvo de ataques aéreos americanos. Como resposta, o parlamento iraniano aprovou fechar o Estreito de Ormuz, responsável por 20% da rota mundial de petróleo.

Na primeira parte deste episódio de O Assunto, Natuza Nery conversa com Oliver Stuenkel para analisar as consequências imediatas da entrada dos EUA na guerra. Oliver, que é professor de Relações Internacionais da FGV e pesquisador de Harvard e do Carnegie Endowment, responde a quais riscos Trump se submeteu ao atacar o Irã, e as possíveis respostas de Teerã. Ele avalia ainda os prováveis efeitos econômicos caso o fechamento do Estreito de Ormuz se concretize.

Depois, Natuza recebe Samy Adghirni, jornalista da Bloomberg baseado em Paris que foi correspondente no Irã de 2011 a 2014. Autor do livro “Os Iranianos”, Samy traça a riqueza da história persa e os motivos pelos quais os iranianos são tão orgulhos de sua cultura: “O Irã mais do que um país, é uma civilização”. Ele apresenta também um panorama sobre as contradições atuais do país: uma sociedade moderna que coexiste com um regime teocrático, opressor e violento – especialmente com as mulheres. “A situação atual do Oriente Médio mostra o aumento da fraqueza desse regime”, conclui.

O que você precisa saber:

Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: como ataque dos EUA muda guerra Irã x Israel

 

Editorial Cultural FM Torres  = www.culturalfm.com – 23 junho

Os extremos em ação

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com  22 JUBHI

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link:

https://gilvanmelo.blogspot.com/

Índice:

domingo, 22 de junho de 2025

Opinião do dia - Antonio Gramsci

I. Alguns pontos preliminares de referência

É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são “filósofos”, definindo os limites e as características desta “filosofia espontânea”, peculiar a “todo o mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na própria linguagem, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, simplesmente, de palavras gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso; 3) na religião popular e, consequentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que geralmente se conhece por “folclore”. Após demonstrar que todos são filósofos, ainda que a seu modo, inconscientemente — já que, até mesmo na mais simples manifestação de uma atividade intelectual qualquer, na “linguagem”, está contida uma determinada concepção do mundo —, passa-se ao segundo momento, ao momento da crítica e da consciência, ou seja, ao seguinte problema: é preferível “pensar” sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional, isto é, “participar” de uma concepção do mundo “imposta” mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente (e que pode ser a própria aldeia ou a província, pode se originar na paróquia e na “atividade intelectual” do vigário ou do velho patriarca, cuja “sabedoria” dita leis, na mulher que herdou a sabedoria das bruxas ou no pequeno intelectual avinagrado pela própria estupidez e pela impotência para a ação), ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica e, portanto, em ligação com este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de atividade, participar ativamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, v. 1, p.93-4. 5ª edição – Civilização Brasileira, 2011.

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Ampliação da Câmara desafia vontade popular - O Globo   Três em quatro brasileiros são contra projeto que cria mais vagas de deputado. Senado precisa barrá-lo

Deveria servir de alerta aos congressistas o resultado de pesquisa Datafolha mostrando que três em cada quatro brasileiros (76%) são contra o aumento do número de deputados federais de 513 para 531, aprovado pela Câmara no início do mês passado e em análise no Senado. De acordo com o levantamento, apenas 20% se mostraram favoráveis.

Pela Constituição, cada uma das 27 unidades da Federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, dependendo do tamanho da população. Em agosto de 2023, ao julgar ação impetrada pelo governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal fixou prazo, até 30 de junho deste ano, para que o Congresso redistribuísse as cadeiras com base na população apurada pelo último Censo — isso não acontecia desde 1993. O que era para ser um rearranjo das bancadas acabou se transformando em oportunidade para aumentá-las. A aritmética criativa dos congressistas resultou no acréscimo de 18 deputados, realidade que destoa de outros países. Os Estados Unidos têm o mesmo número de representantes (435) desde 1929. A Itália reduziu os seus de 630 para 400. A Alemanha, de 736 para 630. E por aí afora.

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Esquerda, direita, centro - Luiz Sérgio Henriques  O Estado de S. Paulo  Nem a direita anticonstitucional nem a esquerda sem imaginação são um destino

Num ambiente pavorosamente polarizado – e com uma compreensão curta das exigências que a democracia faz aos seus protagonistas –, um pequeno livro de Norberto Bobbio ainda pode ser lido com proveito. Contextualizemos o livro, Direita e esquerda: Razões e significados de uma distinção política. Eram os anos 1990 do século passado, a esquerda estava em debandada, tanto a comunista quanto a social-democrata. Com um dos lados em retirada, o outro, mesmo vitorioso, deixava de existir como tal. A contraposição clássica, denominada segundo a posição das bancadas parlamentares na França revolucionária, perdia sua motivação.

A política parecia, então, cancelada, dando lugar à mera “administração das coisas”, entendida como a ação humana possível diante da generalização das relações mercantis. A globalização inevitável dispensava direita e esquerda, impondo-se sem discussão o acrônimo raso de Margaret Thatcher – Tina, “there is no alternative”. Bobbio, com coragem intelectual, desmanchava a fantasia economicista e reafirmava, num momento particularmente difícil, a vigência da distinção e, portanto, de escolhas.

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Lula não tem alternativa a não ser a opção preferencial pelos pobres – Luiz Carlos AzedoCorreio Braziliense  Nas últimas semanas, Lula sofreu um cerco no Congresso, que somente não é de aniquilamento porque outras variáveis influenciam o comportamento do Centrão

Ninguém morre antes de morrer. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu enfrentar o Centrão em relação à política tributária porque se sentiu muito acuado e já se deu conta de que os "companheiros de viagem" desembarcaram de seu projeto de reeleição. Desde quando seus principais líderes declinaram de participar do governo. Foram os casos, por exemplo, dos ex-presidentes do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que mantêm distância regulamentar do governo.

Havia uma possibilidade de ampliação da coalizão de governo, com a incorporação de lideranças que fossem maiores do que os ministérios que deveriam ocupar, mas os resultados eleitorais de 2024 consolidaram a fragilidade dos partidos de esquerda e fortaleceram os partidos do Centrão. Especialmente o PSD, de Gilberto Kassab, o visionário da grande reestruturação do sistema partidário em curso, cuja tática de manter um pé em cada canoa e disputar os grandes quadros políticos náufragos desse realinhamento vem dando excelentes resultados em diversos estados.

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Prosperidade X religiosidade - Merval Pereira - O Globo   A esquerda brasileira, especialmente o PT, nascida da Teoria da Libertação, não encontrou o respaldo permanente na Igreja Católica e, juntamente com ela, perdeu espaço no seio dos desvalidos

Se juntarmos a multidão de milhões de evangélicos reunida na Marcha para Jesus com a pesquisa DataFolha que mostra que a maioria dos brasileiros prefere o trabalho independente a ter carteira assinada, teremos um bom retrato da realidade brasileira. A esquerda brasileira não entendeu ainda o que se passa na cabeça dos brasileiros de classe média, que procuram um sentido de prosperidade pessoal em seu trabalho e em sua religião.

Segundo a pesquisa, os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos, onde o PT predomina, são aqueles que preferem a carteira assinada. A maioria dos que preferem um trabalho autônomo para ganhar mais é de eleitores do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro. O último censo mostrou que os evangélicos continuam crescendo, embora em ritmo menor, e a teoria da prosperidade, vendida por pastores menos ortodoxos, encontra mentes ávidas por uma saída do cotidiano de precariedade.

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Visão militar sobre o golpe - Míriam Leitão   O Globo    Fontes do Exército dizem que tem havido punições internas ao golpismo, e que o papel institucional dos militares está se fortalecendo

O Exército já puniu 40 militares ligados aos eventos que levaram à tentativa de golpe. Dentro da Força se diz que tudo isso servirá para confirmar a sua verdadeira função institucional e afastar a interpretação errada do artigo 142 da Constituição. Generais, que acompanham o julgamento dos golpistas no STF, afirmam que o assunto está “circunscrito à área política” e torcem para que alguns consigam provar inocência, como o general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira.

O ph da grafia antiga do som da letra “f”, no nome dele, não é por acaso. Essa é uma família tradicional no Exército, que faz parte da história da instituição. Ele é o sexto general Theóphilo de Oliveira. Acusado de fatos graves, ele chefiava o Coter, Comando de Operações Terrestres, e se reuniu com o então presidente Bolsonaro num momento crucial da conspiração, quando o general Freire Gomes negava apoio ao golpe. É uma família tão tradicional que foi a única a ter autorização para usar barba no Exército. Essa exclusividade da família Theóphilo durou 150 anos.

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Golpe em gerúndio - Bernardo Mello Franco   O Globo   Em novo livro, professor da USP relembra marcha autoritária e critica longa inércia dos democratas diante dos ataques do capitão: "O pior negacionismo não era o dele"

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o início da pandemia e instou todos os países a fazerem o possível para conter o coronavírus e salvar vidas. Quatro dias depois, o presidente do Brasil deu uma banana para as recomendações sanitárias e confraternizou com apoiadores que urravam por “intervenção militar”.

Sem máscara e de camisa da seleção, Jair Bolsonaro apertou as mãos de seguidores aglomerados em frente ao Planalto. “O presidente em pessoa extrapolava seus limites funcionais, quebrava o decoro e instava o povo a atacar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal”, escreve Eugênio Bucci em “Que Não Se Repita: A Quase Morte da Democracia Brasileira”.

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Reino Unido: reformas que desafiam o constitucionalismo liberal - Bruno Dantas*  - Correio Braziliense  - As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada"

"Esta é a mais grave ameaça às liberdades civis em uma geração." Assim inicia o editorial do The Guardian, de 21 de junho de 2025, ao denunciar as propostas legislativas que, sob o pretexto de fortalecer a autoridade estatal, podem desfigurar garantias centrais do Estado de Direito britânico.

As reformas em curso propõem restringir o direito de protesto com base em critérios vagos como "ruído excessivo" ou "perturbação injustificada". Paralelamente, pretendem blindar certas decisões administrativas contra a revisão judicial, especialmente quando relacionadas a políticas públicas de "alta política".

A justificativa invoca estabilidade e eficiência. Mas o efeito, como bem observa o editorial, é o esvaziamento silencioso de liberdades conquistadas historicamente. Como advertia A. V. Dicey, a essência do rule of law está em submeter todo exercício de autoridade à legalidade — e não em proteger o poder de sua própria responsabilidade.

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Cinzas – Dorrit Harazim    O Globo   Enquanto for liderado por um narcisista como Netanyahu, país continuará sua insana marcha de afirmação pela força

Dias atrás, com Israel espremido entre a glorificação de sua soberania militar e a angústia de viver em nova frente de guerra, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tentou uma abordagem churchilliana para falar à nação. O pronunciamento se pretendeu solene. Teve como pano de fundo o hospital Soroka de Beersheva, atingido pouco antes por um míssil iraniano que causou ferimentos e danos.

— Isso evoca o povo britânico durante a blitz — proclamou “Bibi”, referindo-se à chuva de bombas nazistas sobre o Reino Unido na Segunda Guerra.

Pediu sacrifícios. Para não variar, isso resulta em desastre. Desde o 13 de maio de 1940, todo líder de guerra que fala em sacrifícios se sente rugindo como o leão Winston Churchill na Câmara dos Comuns:

— Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor...

O que ofereceu Netanyahu ao país que governa há 17 anos? Um sacrifício familiar que julgou à altura do momento histórico:

— Cada um de nós carrega um custo pessoal, e nossa família não é exceção. Esta é a segunda vez que o casamento de meu filho Avner foi cancelado por ameaças de mísseis. O custo pessoal para sua noiva também é grande.

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Mais um erro - Eliane Cantanhêde  O Estado de S. Paulo   Lula quer visitar Kirchner na Argentina? Um erro diplomático e, mais ainda, de política interna

O presidente Lula deveria pensar muito bem antes de visitar a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que foi condenada pela Justiça e está em prisão domiciliar, de tornozeleira, em Buenos Aires. Os problemas diplomáticos são o de menos, o que pode complicar muito essa visitinha é a repercussão aqui no Brasil.

A desde sempre polêmica Cristina, que se diz “de esquerda”, não está presa por “perseguição política” ou coisas do gênero, mas pela velha corrupção que grassa lá, na Argentina, como cá, no Brasil. Lula prestando solidariedade a uma – aliás, mais uma – condenada por corrupção? Não parece uma boa ideia.

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Populismo e caça ao voto ameaçam gestão Lula - Rolf Kuntz  O Estado de S. Paulo   Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores

Juros altos, baixo investimento, inflação bem acima da meta e economia sem perspectiva de longo prazo marcam o cenário a pouco mais de um ano das eleições. Sem planejamento e sem rumo claro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta nos gastos e no populismo para preservar seus seguidores – e parece ter algum sucesso, neste momento, principalmente entre os mais pobres. Pesquisas, no entanto, indicam empate no segundo turno e elevada rejeição. Por enquanto, a economia avança, embora menos velozmente do que no primeiro trimestre, mas os preços no varejo permanecem desarrumados e as projeções de inflação seguem elevadas.

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A encruzilhada de Trump - Lourival Sant’Anna  O Estado de S. Paulo   Destruição de Fordow é necessária, mas só mudança de regime evitaria que Irã obtenha a bomba

Ao ordenar o bombardeio das instalações nucleares iranianas, Donald Trump tomou a decisão potencialmente mais importante de sua presidência, que poderá moldar sua biografia política. A destruição da instalação de Fordow é condição necessária, mas não suficiente para impedir o Irã de obter bombas nucleares: seria necessária a mudança de regime.

Trump construiu sua carreira política sobre a promessa de desengajar os EUA de “guerras infinitas” como a do Afeganistão e do Iraque, que mataram 7 mil soldados americanos e consumiram US$ 2 trilhões. Por outro lado, ele nutre há décadas uma repulsa à proliferação nuclear – desde que seu tio, físico nuclear, explicou-lhe na juventude o que ela significava – e simpatia por Israel.

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Por que Flávio Bolsonaro está solto? - Celso Rocha de Barros  - Folha de S. Paulo   Em entrevista à Folha, Flávio nos contou que o próximo golpe já está marcado para 2027

Flávio Bolsonaro disse à Folha que em 2026 Jair Bolsonaro só apoiará um candidato a presidente se ele prometer dar um golpe de Estado quando o STF disser que anistiar golpista é inconstitucional.

Ou seja, se Jair Bolsonaro apoiar um candidato a presidente em 2026, você já sabe: o sujeito prometeu ao Jair um golpe de Estado.

Flávio Bolsonaro não é Carluxo nem Eduardo. Não tem reputação de maluco. Disse o que disse por cálculo e disse por ordem do pai.

entrevista à Folha foi o primeiro serviço prestado por Flávio Bolsonaro à democracia brasileira em uma vida cujos destaques até agora haviam sido um desmaio em debate, o Queiroz e uma mansão comprada com dinheiro vivo.

O que Flávio deixou claro é que, se o sujeito for apoiado por Bolsonaro, não interessa se tem verniz de moderninho ou aquela reputação de competência técnica que o sujeito adquire automaticamente assim que o mercado resolve votar nele.

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A variável mental na política - Muniz Sodré*   Folha de S. Paulo    Enquanto o STF brasileiro foi violado só pela ditadura militar, os EUA têm história de investidas contra sua Suprema Corte

Quando da Revolta da Armada em 1893, era presidente Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro. Navios estrangeiros ancorados no porto consultaram como seriam recebidos se decidissem proteger os interesses locais de seus países. Floriano respondeu: "À bala!". Primeira República, o arroubo de soberania talvez espelhasse mais a mente explosiva do Marechal do que o real sentimento de uma nação ainda alheia ao Estado. Bravata ou não, foi respeitado.

Cabe essa rememoração em época de fraca energia das soberanias nacionais, não por efeito colateral da globalização, mas por vulnerabilidade aos surtos de um neoimperialismo. Vulneráveis são os processos políticos que trocam espaço nacional pela efemeridade das redes, onde o que se diz não corresponde a qualquer princípio de organização social, mas a influências distantes da lógica da vida. O virtual arroga-se superior às demarcações territoriais e favorece uma subjetividade política sem identidade de classe.

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O equivocado convicto - Dora Kramer   Folha de S. Paulo   Lula cria as próprias dificuldades ao persistir nos erros com absoluta certeza de que está certo

Autoconfiança é uma coisa, mas a capacidade de errar com absoluta convicção é diferente e geralmente senta praça na antessala do infortúnio.

É o risco que corre o presidente Lula (PT) ao insistir em dar murros na ponta das evidências como se a elas cumprisse o dever de se dobrar a vontades e realizar expectativas.

governo gasta o dobro do que arrecada, não entrega um bom serviço e ainda se arvora o direito de aumentar impostos sob a rubrica da justiça social recentemente convocada para dar a Lula ares de Robin Hood.

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Direitão do Congresso ataca o país - Vinicius Torres Freire   Folha de S. Paulo  Direitão aprova leis ruinosas, faz chantagem e acha que Dino e Lula conspiram para segurar dinheiro

Depois de voltarem das férias juninas e julinas, os parlamentares devem tratar da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês. O governo quer compensar essa isenção cobrando imposto de mais ricos.

Na atual pindaíba, seria o caso de cobrar imposto de rico e não isentar ninguém, mas isso é devaneio. Realista é estimar que o direitão do Congresso talvez aprove a isenção sem providenciar receita para cobrir o buraco. "Talvez": a depender da conjuntura político-eleitoral, pode ser que não se dê essa lambuja a Luiz Inácio Lula da Silva.

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Deus já foi casado - Hélio Schwartsman   Folha de S. Paulo    Com erudição e ótimas histórias, livro faz a genealogia da moral sexual de diferentes ramos do cristianismo

Confesso que comprei "Lower Than the Angels" (mais baixo que os anjos), de Diarmaid MacCulloch, em busca de sacanagem. O subtítulo do livro, afinal, é "uma história de sexo e cristianismo". E a obra não decepciona. A sacanagem está lá, mas "Lower..." é muito mais do que um catálogo de histórias picantes.

O livro é deliciosamente erudito. O Venerável Beda é citado nada menos do que 19 vezes; João Crisóstomo, 18. E é informativo também. Nele eu aprendi que Jeová, sim, aquele que separou a luz das trevas, foi durante vários séculos casado. Sua mulher, como atestam inscrições do século 8 a.C., chamava-se Asherah e era objeto de devoção dos hebreus. A explicação para isso é que o monoteísmo que Lhe custou a esposa demorou para se fixar. Nesse entremeio Ele conviveu com outros deuses —e deusas.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:25:00 Nenhum comentário:  

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Outro regime no Ocidente é possível? Crítica a Perry Anderson - Ronaldo Tadeu de Souza*

Blog Boitempo, Publicado em 16/06/2025 

Em importante artigo publicado na London Review of Books (vol. 47, 03 de abril de 2025), intitulado “Regime Change in the West?” [Mudança de regime no Ocidente?], o historiador e ensaísta Perry Anderson, membro do comitê editorial da prestigiada revista inglesa de esquerda New Left Review, propõe uma análise sobre quais as condições do Ocidente erigir uma nova ordem econômica, política e social em alternativa ao neoliberalismo. Combinando abordagem de longa duração com história intelectual e averiguação da conjuntura, Anderson sugere que diante do quadro indisputável da atual predominância das forças da direita ultraliberal, o campo alargado de esquerda tem de não mais enfrentar o conjunto das ideias e práticas hayekianas na perspectiva de apresentar uma teorização coerente e desenvolvida, bem como ações políticas que suplantem definitivamente o regime internacional de livre mercado que vigora desde 1980. Em seu entendimento, a melhor atuação para a esquerda é não aguardar até que “ideias políticas e econômicas comparáveis aos paradigmas keynesiano ou hayekiano” se formem para propor opções a uma alteração considerável ao “modo de produção existente”. “Não necessariamente” isso ocorrerá — nem se pode aguardá-lo — no nosso momento imediato de enfrentamento ao regime neoliberal. O que então Perry Anderson prenuncia? E quais são seus argumentos? 

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:23:00 Nenhum comentário:  

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Fernando Henrique Cardoso: o mestre das horas públicas. - Paulo Baía

Fernando Henrique Cardoso fez noventa e quatro anos. Noventa e quatro. Um tempo que não se mede em calendários, mas em ideias. Um tempo que se dobra sobre a própria história para contemplar, com o silêncio dos sábios e a dignidade dos justos, o país que ajudou a pensar, a escrever, a defender, a transformar. Nessa idade de claridade serena e memória abundante, ele não é apenas um homem que vive. É um tempo que respira. Um corpo que abriga a biografia de uma nação em sua travessia mais difícil: a da escuridão à democracia.

No início de minha jornada como sociólogo, ainda tateando conceitos, aprendendo a desenhar o contorno do mundo com as ferramentas da análise, foi seu nome que apareceu com uma força quase fundadora. Não como um ídolo imaculado, mas como um caminho. FHC me ensinou que a sociologia não era um luxo de gabinete, mas uma forma de insurgência contra o obscurantismo. Que a ciência social não se fazia apenas com citações, mas com coragem. Que a análise estrutural das dependências do continente podia ser também um gesto de amor ao Brasil.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:22:00

 

                    REVISTA SERÁ = Recife PE www.revistasera.info

Índice  20 de junho de 2025

Os Senhores da Guerra – editorial

Guerra. Ou uma metáfora da vida - Luiz Otávio Cavalcanti.

Psicanálise, sociedade e cultura – uma introdução – João Rego

Uma terceira via é viável? - Sérgio C. Buarque

Memórias Afetivas - 50 Anos da Independência de Moçambique - Denise Paiva

Conversas de ½ Minuto (42) ‒ Cantadores (I de II) - José Paulo Cavalcanti Filho

Última Página, a charge de Elson.

Revista Será?

Por um diálogo crítico, independente e transformador

Uma organização sem fins lucrativos.

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TEMA EM DETAQUE NO MÊS DE JUNHO 25

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:  

 

BOM DIA , TORRES. ALÔ VALE SAGRADO DO MAMPITUBA, BOM DIA RIO GRANDE
Um programa noticioso da Cultural FM Torres / BRASIL PROGRESSISTA TV
You Tube e Face Book – Cultural FM dia 20 junho – Sextamos!
Diariamente, 7.30 h com retransmissão às12.00h
FIQUE CONOSCO. ACESSE E DIVULGUE CULTURAL FM
www.culturalfm875.com
Acesso aplicativos:
Cultural FM: http://01.stmip.net:8096/listen.pls?sid=1
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A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Alfredo Attié em conversa sobre o novo sistema judicial mexicano -  https://apd.org.br/alfredo-attie-em-conversa-sobre-o-novo-sistema-judicial-mexicano

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTubeEu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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CULTURAL FM – A melhor trilha sonora, a notícia mais independente,  cultura em primeiro lugar, o lugar de fala da comunidade torrense

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INTERNACIONAIS

O Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Sobre a possibilidade de atacar, Donald Trump respondeu que "pode ser que sim, pode ser que não" e disse que um acordo ainda é possível. Os Estados Unidos são o único país capaz de destruir as usinas subterrâneas de enriquecimento de urânio com suas bombas-bunker. Putin e Xi discutem crise no Oriente Médio e oferecem mediação entre Irã e Israel

O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. No Mundial de Clubes, surpresa: o Real Madrid empatou na estreia contra o Al-Hilal.

NACIONAIS

A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. O Banco Central elevou a taxa de juros para 15%, a taxa mais alta dos últimos dezenove anos. No Rio Grande do Sul, a chuva matou duas pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados.

Dino aciona TCU após pedido do governo para dispensar regra de fiscalização sobre emendas Pix e Breno Altman, no 247, diz que Lula está emparedado pelos aliados.

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Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas

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Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta - CONTINUAR LEITURA

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“Marcha com Jesus” mostra abismo entre Esquerda e Evangélicos. Mas é patética a atitude de brasileiros abraçando a bandeira de outro país com base em argumentos religiosos sem fundamento histórico. Israel atual não é o Israel bíblico.  Muitos o fazem por ignorância. Políticos, por mero oportunismo eleitoral.

CORRESPONDENTE POLÍTICO: Haddad chega ao seu limite? – RED

https://red.org.br/noticias/correspondente-politico-haddad-chega-ao-seu-limite/ O impacto do BOLSA FAMÍLIA, Drauzio Varela

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2025/06/o-impacto-do-bolsa-familia-na-saude-dos-brasileiros.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

Ratinho Jr quer separar o sul - https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:51542

Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista? Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República.  Por BBC

Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 — Foto: Valterci Santos/CBIC"Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?"  Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa atarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil.

 Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil.

Matéria completa clique abaixo:

https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/06/18/governador-de-santa-catarina-fala-em-fazer-o-pais-do-sul-de-onde-vem-o-separatismo-sulista.ghtml

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DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo  - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos

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Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem  CONTINUAR LEITURA

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Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo  A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo  - CONTINUAR LEITURA

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Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro  - Valor Econômico  Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo  - CONTINUAR LEITURA

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Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense   - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo

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Ricos e pobres - William Waack  - O Estado de S. Paulo  - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele  - CONTINUAR LEITURA

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Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming  O Estado de S. Paulo

À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. CONTINUAR LEITURA

 

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BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel  - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar

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Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo   - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista

 

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Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas -

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Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta  - CONTINUAR LEITURA

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BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire  Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado  - CONTINUAR LEITURA

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RIO GRANDE DO SUL – POA

Canoas debaixo d´água - https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/18/agua-da-chuva-inunda-casas-em-canoas-uma-das-cidades-do-rs-mais-atingidas-na-enchente-de-2024-perdemos-tudo-de-novo-diz-morador.ghtml

TORRES E REGIÃO

ESPAÇO PLURAL – Especialistas criticam porto em A.do Sal - https://www.youtube.com/live/mrKtSlj_atQ?si=FqqIRLag9hFspsj0

JORNAL MATINAL POA/RS – 20 junho de 25

Bom dia. Com a rápida elevação do nível do Guaíba e duas mortes confirmadas no interior do estado, o Rio Grande do Sul volta a viver dias de apreensão por conta das chuvas intensas. A newsletter de hoje traz um panorama atualizado da situação no estado e na capital.

Também repercutimos a aprovação, na Câmara, do projeto que muda o caráter do conselho do DMLU, que deixa de ser deliberativo para se tornar consultivo, em meio ao andamento da PPP dos Resíduos Sólidos.

 

 

A News do Roger, que será enviada no fim da manhã para apoiadores da Matinal dos planos Completo e Comunidade, destaca a exposição póstuma de Brígida Baltar no Instituto Ling e as estreias de Levados pelas Marés, Três Amigas e Andy Warhol – Um Sonho Americano.

Na Tudo é Gênero, que também chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes, Marcela Donini traz trechos exclusivos da entrevista com Denise Dora, com foco nas políticas de combate à violência contra a mulher. E sábado, também exclusivo para aqueles que nos apoiam, uma edição da Parêntese com estreia do folhetim de Tônio Caetano, uma crônica da antropóloga Marília Kosby sobre nossa relação com os animais, além de ensaios e muito mais. Considere assinar a Matinal para receber o conteúdo na íntegra.

TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Preferência para torrenses em novos espaços para quiosques está sendo demandado por políticos em Torres = Possibilidade de aumentar o número de empreendimentos concedidos das barracas de beira de praia foi anunciado, levantando assunto na Câmara (mesmo em baixa temporada.

Comentário CARLOS LUIZ - Vai faltar lugar na praia prós banhistas, neste ano já foi complicado, os donos de locação de gazebo delimitam os lugares montando eles cedo ocupando lugar na areia como se fossem donos da praia. Quanto Os preços são absurdamente caros, entendo que eles tem que faturar, mas não afundar a faca nos clientes. Vamos ter que atravessar a ponte e ir pra Passos de Torres.

APAE Torres já pode receber os R$ 420 mil repassados pela Câmara de Vereadores

ANÁLISE E OPINIÃO – A GUERRA ISRAEL X IRÃ - O conflito aberto entre Israel e Irã, imenso país, com 90 milhões de habitantes, com raízes e cultura herdadas do clássico Império Persa, iniciou-se com um severo ataque - de surpresa, sem declaração de guerra... e o conflito se insere em dois processos... (por Paulo Cezar Timm) Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Dólar alivia inflação e IPCA deve ficar em 5% neste ano. Após alta dos juros , dólar tende a cair

O ESP- Irã tenta acordo com os Estados Unidos. Trump adia decisão para atacar.

FSP – Gasto sob Lula cresce em ritmo de  quase o dobro que a arrecadação. O próprio governo prevê a possibilidade de  um colapso em 27

ZH – Crise climática : Á espera do curso das águas.

JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS- Fábricas de celulose e de pellets devem impulsionar plantio de eucalipto no RS

O Assunto g1 dia - Existe solução de paz para o Oriente Médio?

Existe solução de paz para o Oriente Médio? - O Assunto #1493 | O Assunto | G1

A instabilidade é permanente e se espalha por vários territórios. Na Faixa de Gaza, uma guerra que já dura mais de 600 dias e que provoca uma crise humanitária sem precedentes. No Líbano, a população vive sob os ataques do grupo Hezbollah e do exército israelense. Na Síria, o fim de uma longa ditadura deu lugar a um país cujo comando está fragmentado. No Iêmen, os rebeldes Houthis também estão envolvidos em conflitos.

Agora, desde o início da troca de bombardeios entre Israel e Irã, a tensão escalou para a iminência de uma guerra total entre os dois países militarmente mais poderosos da região -- um risco que cresce com os sinais enviados por Donald Trump de que os EUA podem entrar no conflito.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Guga Chacra para explicar as origens dessas instabilidades. O comentarista da Globo, da GloboNews, da CBN e colunista do jornal O Globo reconta a história dos insucessos nas tratativas de paz das últimas décadas, analisa os atuais pontos de maior tensão e tenta responder à pergunta: o que fazer para pacificar o Oriente Médio?

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: Israel x Irã e os impactos no Oriente Médio

café da manhã folha uol 20 junho - Pesquisar Imagens

Editorial Cultural  FM Torres – = www.culturalfm.com                          

A CRISE ECONÔMICA DO RS

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

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Índice:

• Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao e...

• O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

• Perto do fim - Merval Pereira

• Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão

• Copom adota tom conservador para segurar juros alt...

• Congresso faz o que quer e trata Lula como se já f...

• Ricos e pobres - William Waack

• Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming

• BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel

• Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em mei...

• Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria ...

• Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos ...

• BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tard...

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao estudo da filosofia)

1) Hegemonia da cultura ocidental sobre toda a cultura mundial. Mesmo admitindo que outras culturas tiveram importância e significação no processo de unificação “hierárquica” da civilização mundial (e, por certo, isto deve ser admiti do inequivocamente), elas tiveram valor universal na medida em que se tornaram elementos constitutivos da cultura européia, a única histórica ou concretamente universal, isto é, na medida em que contribuíram para o processo do pensamento europeu e foram por ele assimiladas.

2) Mas também a cultura européia sofreu um processo de unificação e, no momento histórico que nos interessa, culminou em Hegel e na crítica ao hegelianismo.

3) Dos dois primeiros pontos, resulta que se leva em conta o processo cultural que se encarna nos intelectuais; não cabe tratar das culturas populares, para as quais é impossível falar de elaboração crítica e de processo de desenvolvimento.

4) Tampouco se deve falar dos processos culturais que culminam na atividade real, como se verificou na França do século XVIII; ou, pelo menos, só se deve falar deles em conexão com o processo que culminou em Hegel e na filosofia clássica alemã, como uma comprovação “prática”, no sentido já várias vezes e alhures mencionado, a saber, no da recíproca tradutibilidade dos dois processos, um, o francês, político-jurídico, o outro, o alemão, teórico-especulativo.

5) Da decomposição do hegelianismo, resulta o início de um novo processo cultural, de caráter diverso dos precedentes, isto é, no qual se unificam o movimento prático e o pensamento teórico (ou buscam unificar-se, através de uma luta teórica e prática).

6) Não é relevante o fato de que este novo movimento tenha seu berço em obras filosóficas medíocres, ou, pelo menos, não em obras-primas filosóficas. O que é relevante é o nascimento de uma nova maneira de conceber o homem e o mundo, e que essa concepção não mais seja reservada aos grandes intelectuais, mas tenda a se tornar popular, de massa, com caráter concretamente mundial, modificando (ainda que através de combinações híbridas) o pensamento popular, a mumificada cultura popular.

7) Que tal início resulte da confluência de vários elementos, aparentemente heterogêneos, não causa espanto: Feuerbach como crítico de Hegel, a escola de Tübingen como afirmação da crítica histórica e filosófica da religião, etc. Aliás, deve-se notar que uma transformação tão radical não podia deixar de ter vinculações com a religião.

8) A filosofia da práxis como resultado e coroamento de toda a história precedente. Da crítica ao hegelianismo, nascem o idealismo moderno e a filosofia da práxis. O imanentismo hegeliano torna-se historicismo; mas só é historicismo absoluto com a filosofia da práxis, historicismo absoluto ou humanismo absoluto. (Equívoco do ateísmo e equívoco do deísmo em muitos idealistas modernos: é evidente que o ateísmo é uma forma puramente negativa e infecunda, a não ser que seja concebido como um período de pura polêmica literária popular.)

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, V. 1, p. 363-5, 4ª Edição. Civilização Brasileira, 2011

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:52:00 Nenhum comentário:  

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo  - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos

Se havia alguma dúvida quanto à fraqueza política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, esta semana tratou de dissipá-la.

A tentativa parlamentar de derrubar os decretos presidenciais de aumento do IOF tramitará em regime de urgência. Houve ainda ameaças abertas de que dificilmente será aprovada a medida provisória que elenca providências com o objetivo de diminuir, de modo precário, o déficit das contas do Tesouro Nacional.

Na terça-feira (17), foi instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a investigar o roubo de parte de aposentadorias e pensões do INSS. Ademais, uma série de vetos presidenciais foi derrubada com facilidade, para não dizer com escárnio pelos interesses do país.

A debilidade política da administração petista, de fato, é evidente desde as eleições de 2022.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:51:00 Nenhum comentário:  

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Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem

Parece que está chegando o fim do mundo, e não estou falando sobre a entrada dos Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã. Trato de coisas nossas, como as recentes decisões do Congresso que aumentam gastos em benefício dos parlamentares. Em plena discussão sobre a necessidade de cortar gastos, o Congresso recusa-se a aumentar imposto, no que está certo, mas aumenta suas vantagens como se não houvesse amanhã. O pior, para o Brasil, é que provavelmente a oposição que domina o Congresso será governo a partir de 2026 e receberá um país quebrado.

Que tipo de lideranças são essas, que não pensam no futuro do país, preferem tratar do futuro pessoal de cada um, mesmo que agindo assim matem a galinha dos ovos de ouro?

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:50:00 Nenhum comentário:  

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Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo  A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo

O Copom elevou a taxa de juros para 15%, sem haver qualquer necessidade e com a maioria do mercado apostando em manutenção. A Selic em 14,75% já seria o suficiente para enfrentar a alta da inflação, porque isso representa 8% de juros reais, um número estratosférico. Disse que agora haverá uma “interrupção no ciclo de alta dos juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”, e avisou que não hesitará em voltar a subir a taxa. A inflação está em queda, as projeções do mercado e do Banco Central estão sendo reduzidas, e a economia está desacelerando. A dose até agora aplicada na economia está fazendo efeito.

Não foi grande o aumento dos juros, apenas metade de meio ponto percentual, mas a decisão mostra um Banco Central inseguro, querendo provar que é “hawkish”, mais do que uma avaliação de que tecnicamente era preciso subir as taxas de juros.

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Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro  - Valor Econômico  Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo

A decisão desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era menos sobre uma alta residual de juros e mais sobre como convencer os mercados de que está comprometido com a estratégia de manter os juros altos por muito tempo.

É nesse contexto que devem ser entendidos tanto a decisão de levar a taxa Selic para 15% ao ano, maior percentual em quase duas décadas, como o tom conservador que permeia todo o comunicado divulgado.

A mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo. Quanto tempo? Os participantes do mercado financeiro vão fazer as contas, mas isso é algo em aberto para o Copom: vai depender de quanto tempo for necessário para levar a inflação à meta.

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Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense   - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo

Para não dizer que não falei das pesquisas que avaliam o governo Lula, aqui vai um resumo da ópera. Datafolha (10-11 de junho): aprovação, 28%; desaprovação, 40%. Ipsos Ipec (junho): ruim/péssima, 43%; ótima/boa, 25%; regular, 29%; forma de governar: aprovação, 39%; desaprovação, 55%; confiança no presidente: confiável, 37%; não confiável, 58%. CNT/MDA (17 de junho): aprovação, 40,7%; desaprovação, 52,9%.

Qualquer que seja a pesquisa, variando entre 25% e 40% , a aprovação se mantém num patamar que coloca em risco a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua rejeição está entre 40% e 53%, o que dificulta muito uma avaliação generosa do tipo "copo pela metade": ninguém pode afirmar que está quase cheio.

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Ricos e pobres - William Waack  - O Estado de S. Paulo  - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele

A “fórmula mágica” adotada pelo Planalto para manter esperanças de vitória em 2026 é basicamente retornar ao Lula do “rico contra os pobres” de uns 30 anos atrás. É quando ele perdia eleições. Implícita nessa postura está a constatação, também dentro do Planalto, de que o “simples” assistencialismo não funciona mais como fábrica de votos. Daí a “pegada” mais agressiva, abraçada também pelo ministro da Fazenda – que está devolvendo ao “mercado” o aberto desprezo com que vem sendo tratado nos bastidores.

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Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming  O Estado de S. Paulo

À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros.

A mais importante dessas mudanças é a deflagração da guerra entre Israel e Irã, que levantou novas incertezas sobre o comportamento da inflação global, inclusive a do Brasil.

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BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel  - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar

O Banco Central acertou três vezes ao subir os juros para 15% ao ano na reunião de ontem. Primeiro, surpreendeu parte do mercado com a alta adicional de 0,25 ponto porcentual, o que vai ajudar a ancorar as expectativas de inflação. Segundo, deixou claro que os juros vão permanecer elevados por bastante tempo, para evitar interpretações equivocadas de que eles possam cair em virtude das pressões políticas. E, por fim, ainda deixou a porta aberta para um novo ciclo de alta, mais à frente, caso os preços não voltem para o centro da meta.

O BC também tinha motivos para manter a Selic em 14,75%, e não estaria errado se optasse por esse caminho. Mas a alta adicional vai aumentar a confiança de que a inflação não sairá do controle no País, e isso compensa esse torniquete mais apertado na política monetária. Por um lado, o impacto no mercado de juros será residual, já que a taxa já estava bastante alta; por outro, o efeito sobre as expectativas será muito maior, porque não era isso que estava precificado na curva de juros. Ganha-se muito a um custo pequeno.

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Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo   - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista

A entrevista do empresário Ricardo Faria, 50, o assim chamado "rei do ovo", publicada por esta Folha no último dia 15, foi um serviço prestado à exposição da estreiteza ordinária e triunfante de um tipo de empreendedor ornado com plumagem liberal que se compraz em papagaiar preconceitos contra os mais pobres, espírito antissocial e falsidades socioeconômicas.

Não se discute que possa ser esperto e muito bem-sucedido em sua atividade. Mantém residência fiscal no paraíso uruguaio e a sede de sua empresa num equivalente europeu, Luxemburgo.

O cartão de visitas das patacoadas proferidas pelo empreendedor foi a declaração a respeito do Bolsa Família. O benefício seria um empecilho à contratação de mão de obra no Brasil, uma vez que "as pessoas estão viciadas" e "presas" ao programa, o que impediria levá-las a "treinar e conseguir dar uma vida melhor".

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Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas

A mais recente pesquisa Datafolha, publicada por etapas a partir de 13/6, destaca dois fatos especialmente importantes para o governo. O primeiro é a dissociação entre os indicadores econômicos positivos —o crescimento do PIB e a expansão do emprego formal— e o sentimento ambíguo dos brasileiros em face da situação do país e de si próprios, agora e no futuro.

Aumentou o contingente dos que acreditam que, nos últimos meses, as coisas mudaram para pior no Brasil, entendendo embora que para eles tudo continuou igual. Por outro lado, são otimistas as expectativas em relação ao país e ao entrevistado, que vê sua vida melhorando, a despeito de prever que a inflação e o desemprego continuarão em alta e que o poder de compra dos salários encolherá em futuro próximo.

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Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta

Congresso Nacional não derrotou o governo ao derrubar os vetos do presidente Lula e restabelecer jabutis com subsídios setoriais que podem custar R$ 245 bilhões na conta de luz nos próximos 15 anos. O grande derrotado é o consumidor de energia que, no final das contas, vai pagar a fatura.

A preços de hoje, os parlamentares transferiram uma conta de R$ 32 bilhões por ano aos usuários de energia, como apontam cálculos do governo. Vem mais por aí. Outros vetos, que ainda não foram analisados pelos parlamentares, devem custar mais R$ 300 bilhões se forem também rejeitados pelo Legislativo. A pretexto de dar um recado ao governo na guerra deflagrada contra o decreto de alta do IOF de Lula, os líderes do Congresso puxaram a manada para fazer algo que já queriam fazer.

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BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire  Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado

A queda da Selic está adiada para o dia de são Nunca, de tarde. Depois, vai cair devagar. No que importa, foi a mensagem do comunicado em que o Banco Central anunciou que a taxa básica de juros passou de 14,75% ao ano para 15%.

Talvez a talagada amarga de remédio sirva para abreviar a doença. Para parte da esquerda, Gabriel Galípolo estaria "à direita" de Roberto Campos Neto. Pois é. A gente não vai longe.

A linguagem foi tão relevante quanto o aumento: o BC vai observar expectativas de inflação e conjuntura a fim de avaliar se a Selic, em nível de arrocho "por período bastante prolongado", basta para levar a inflação à meta. Enfatizou: "exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado".

O BC anunciou que suspende a campanha de alta de juros, com ressalva retórica, a fim de reforçar o tempero de dureza: "não hesitará" em elevar a Selic.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:01:00

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Tema em destaque no mês de junho – O TRABALHO INFORMAL

 

 

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:  

 

 

A mensagem de Francisco

O QEU VOCÊ ACHA DESTE VÍDEO DO PAPA FRANCISCO? - YouTube

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Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”.

Alfredo Attié em conversa sobre o novo sistema judicial mexicano -  https://apd.org.br/alfredo-attie-em-conversa-sobre-o-novo-sistema-judicial-mexicano

Prado: “A globalização acabou e o novo ainda não surgiu”/ = Mundo que acompanhamos entre a década de 1970 e a crise financeira de 2008 não existe mais - Home - AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás

Adeus “O petróleo é nosso”! Jorn. Beto Almeida entrevista o geólogo Guilherme Estrela sobre Projeto Lei de Lula que entrega nosso petról em Latitud Brasil

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas | Agência Fiocruz de Notícias
https://agencia.fiocruz.br/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas

Documento sobre el Plan Cóndor no Cone Sul - https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=jDXce-kbP5U

'Anistiar o quê?' Presidente do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha defende revisão da Lei de Anistia e critica proposta para os Réus de 8 de janeiro - Ultima Hora Online https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/anistiar-o-que-presidente-do-superior-tribunal-militar-stm-maria-elizabeth-rocha-defende-revisao-da-lei-de-anistia-e-critica-proposta-para-os-reus-de-8-de-janeiro

'Verdadeiros diretórios partidários': bolsonaristas, igrejas evangélicas violam a lei e não são punidas - Jornal da República https://www.jornaldarepublicaonline.com.br/noticia/verdadeiros-diretorios-partidarios-bolsonaristas-igrejas-evangelicas-violam-a-lei-e-nao-sao-punidas

Nordeste: Um Pilar Fundamental Para a Transformação do Brasil em Potência Global. Por Ricardo Guerra = https://x.com/brasil_paraiso/status/1927478622400524665?s=48

Se a China comprar parte da dívida pública brasileira, país avança.- https://www.brasil247.com/entrevistas/se-china-comprar-parte-da-divida-brasileira-o-poder-da-faria-lima-sera-menor-afirma-paulo-nogueira-batista-junior

Anistia – José Geraldo – Ex Reitor da Unb -https://expresso61.com.br/2025/05/28/lido-para-voce-anistia-a-atos-antidemocraticos/

Antonio Risério: A mestiçagem brasileira – 1 = https://disparada.com.br/mesticagem-brasileira-1/

A  brutalidade silenciosa da fome e a contemporaneidade de Josué de Castro. Por Ricardo Guerra - https://x.com/brasil_paraiso/status/1928047171439350210?s=48

Cerco à Amazônia: o Brasil resistiria a uma ação estrangeira? - YouTubeEu sou PAULO TIMM e registro  os temas aqui comentados e respectivos links no site e plataformas  da CULTURAL FM, os quais ficam, também, lançados na correspondente News Letter diária que publicamos e  enviamos a todos os interessados.

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INTERNACIONAIS

O Irã rejeitou o ultimato dos Estados Unidos. Ali Khamenei disse que o país não vai se render. Sobre a possibilidade de atacar, Donald Trump respondeu que "pode ser que sim, pode ser que não" e disse que um acordo ainda é possível. Os Estados Unidos são o único país capaz de destruir as usinas subterrâneas de enriquecimento de urânio com suas bombas-bunker. Putin e Xi discutem crise no Oriente Médio e oferecem mediação entre Irã e Israel

O papa Leão XIV pediu que o mundo não se acostume com as guerras. No Mundial de Clubes, surpresa: o Real Madrid empatou na estreia contra o Al-Hilal.

NACIONAIS

A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro era o principal destinatário das ações da Abin paralela. Em outra investigação, a PF prendeu um ex-assessor do ex-presidente. Marcelo Câmara é suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid. O Banco Central elevou a taxa de juros para 15%, a taxa mais alta dos últimos dezenove anos. No Rio Grande do Sul, a chuva matou duas pessoas e deixou mais de dois mil desabrigados.

Dino aciona TCU após pedido do governo para dispensar regra de fiscalização sobre emendas Pix e Breno Altman, no 247, diz que Lula está emparedado pelos aliados.

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“Marcha com Jesus” mostra abismo entre Esquerda e Evangélicos. Mas é patética a atitude de brasileiros abraçando a bandeira de outro país com base em argumentos religiosos sem fundamento histórico. Israel atual não é o Israel bíblico.  Muitos o fazem por ignorância. Políticos, por mero oportunismo eleitoral.

CORRESPONDENTE POLÍTICO: Haddad chega ao seu limite? – RED

https://red.org.br/noticias/correspondente-politico-haddad-chega-ao-seu-limite/ O impacto do BOLSA FAMÍLIA, Drauzio Varela

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2025/06/o-impacto-do-bolsa-familia-na-saude-dos-brasileiros.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

Ratinho Jr quer separar o sul - https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:51542

Governador de Santa Catarina fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista? Iniciativas que buscam apartar o Sul do restante do Brasil remontam aos tempos do Império e da Primeira República.  Por BBC

Jorginho Mello em evento com Leite e Ratinho Júnior: comentário foi feito quando governador de SC se dirigia aos colegas como pré-candidatos à eleição de 2026 — Foto: Valterci Santos/CBIC"Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos 'o Sul é nosso país', né?"  Foi assim, em tom de brincadeira, que o governador de Santa atarina, Jorginho Mello (PL), sugeriu aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que separassem seus Estados do restante do Brasil.

 Eles dividiram o palco na última quinta-feira (12/6) em um evento em Curitiba realizado por uma entidade da construção civil.

Matéria completa clique abaixo:

https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/06/18/governador-de-santa-catarina-fala-em-fazer-o-pais-do-sul-de-onde-vem-o-separatismo-sulista.ghtml

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DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/

 

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo  - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos

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Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense   - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo

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Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming  O Estado de S. Paulo

À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros. CONTINUAR LEITURA

 

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Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo   - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista

 

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Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas -

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BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire  Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado  - CONTINUAR LEITURA

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RIO GRANDE DO SUL – POA

Canoas debaixo d´água - https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/18/agua-da-chuva-inunda-casas-em-canoas-uma-das-cidades-do-rs-mais-atingidas-na-enchente-de-2024-perdemos-tudo-de-novo-diz-morador.ghtml

TORRES E REGIÃO

ESPAÇO PLURAL – Especialistas criticam porto em A.do Sal - https://www.youtube.com/live/mrKtSlj_atQ?si=FqqIRLag9hFspsj0

JORNAL MATINAL POA/RS – 20 junho de 25

Bom dia. Com a rápida elevação do nível do Guaíba e duas mortes confirmadas no interior do estado, o Rio Grande do Sul volta a viver dias de apreensão por conta das chuvas intensas. A newsletter de hoje traz um panorama atualizado da situação no estado e na capital.

Também repercutimos a aprovação, na Câmara, do projeto que muda o caráter do conselho do DMLU, que deixa de ser deliberativo para se tornar consultivo, em meio ao andamento da PPP dos Resíduos Sólidos.

 

 

A News do Roger, que será enviada no fim da manhã para apoiadores da Matinal dos planos Completo e Comunidade, destaca a exposição póstuma de Brígida Baltar no Instituto Ling e as estreias de Levados pelas Marés, Três Amigas e Andy Warhol – Um Sonho Americano.

Na Tudo é Gênero, que também chega logo mais na caixa de entrada dos assinantes, Marcela Donini traz trechos exclusivos da entrevista com Denise Dora, com foco nas políticas de combate à violência contra a mulher. E sábado, também exclusivo para aqueles que nos apoiam, uma edição da Parêntese com estreia do folhetim de Tônio Caetano, uma crônica da antropóloga Marília Kosby sobre nossa relação com os animais, além de ensaios e muito mais. Considere assinar a Matinal para receber o conteúdo na íntegra.

TORRES E REGIÃO

afolhatorres.com.br

Preferência para torrenses em novos espaços para quiosques está sendo demandado por políticos em Torres = Possibilidade de aumentar o número de empreendimentos concedidos das barracas de beira de praia foi anunciado, levantando assunto na Câmara (mesmo em baixa temporada.

Comentário CARLOS LUIZ - Vai faltar lugar na praia prós banhistas, neste ano já foi complicado, os donos de locação de gazebo delimitam os lugares montando eles cedo ocupando lugar na areia como se fossem donos da praia. Quanto Os preços são absurdamente caros, entendo que eles tem que faturar, mas não afundar a faca nos clientes. Vamos ter que atravessar a ponte e ir pra Passos de Torres.

APAE Torres já pode receber os R$ 420 mil repassados pela Câmara de Vereadores

ANÁLISE E OPINIÃO – A GUERRA ISRAEL X IRÃ - O conflito aberto entre Israel e Irã, imenso país, com 90 milhões de habitantes, com raízes e cultura herdadas do clássico Império Persa, iniciou-se com um severo ataque - de surpresa, sem declaração de guerra... e o conflito se insere em dois processos... (por Paulo Cezar Timm) Capas dos grandes jornais do centro do país.

O GLOBO- Dólar alivia inflação e IPCA deve ficar em 5% neste ano. Após alta dos juros , dólar tende a cair

O ESP- Irã tenta acordo com os Estados Unidos. Trump adia decisão para atacar.

FSP – Gasto sob Lula cresce em ritmo de  quase o dobro que a arrecadação. O próprio governo prevê a possibilidade de  um colapso em 27

ZH – Crise climática : Á espera do curso das águas.

JORNAL DO COMÉRCIO – POA/RS- Fábricas de celulose e de pellets devem impulsionar plantio de eucalipto no RS

O Assunto g1 dia - Existe solução de paz para o Oriente Médio?

Existe solução de paz para o Oriente Médio? - O Assunto #1493 | O Assunto | G1

A instabilidade é permanente e se espalha por vários territórios. Na Faixa de Gaza, uma guerra que já dura mais de 600 dias e que provoca uma crise humanitária sem precedentes. No Líbano, a população vive sob os ataques do grupo Hezbollah e do exército israelense. Na Síria, o fim de uma longa ditadura deu lugar a um país cujo comando está fragmentado. No Iêmen, os rebeldes Houthis também estão envolvidos em conflitos.

Agora, desde o início da troca de bombardeios entre Israel e Irã, a tensão escalou para a iminência de uma guerra total entre os dois países militarmente mais poderosos da região -- um risco que cresce com os sinais enviados por Donald Trump de que os EUA podem entrar no conflito.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Guga Chacra para explicar as origens dessas instabilidades. O comentarista da Globo, da GloboNews, da CBN e colunista do jornal O Globo reconta a história dos insucessos nas tratativas de paz das últimas décadas, analisa os atuais pontos de maior tensão e tenta responder à pergunta: o que fazer para pacificar o Oriente Médio?

O que você precisa saber:

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery

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Café da Manhã Podcast Folha Uol

Podcast: Israel x Irã e os impactos no Oriente Médio

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Editorial Cultural  FM Torres – = www.culturalfm.com                          

A CRISE ECONÔMICA DO RS

OPINIÕES – Cultural FM Torres RS – www.culturalfm875.com

Gilvan Cavalcanti - DEMOCRACIA POLÍTICA E NOVO REFORMISMO

Acesse o link: https://gilvanmelo.blogspot.com/   19 junho

Índice:

• Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao e...

• O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

• Perto do fim - Merval Pereira

• Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão

• Copom adota tom conservador para segurar juros alt...

• Congresso faz o que quer e trata Lula como se já f...

• Ricos e pobres - William Waack

• Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming

• BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel

• Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em mei...

• Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria ...

• Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos ...

• BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tard...

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Introdução ao estudo da filosofia)

1) Hegemonia da cultura ocidental sobre toda a cultura mundial. Mesmo admitindo que outras culturas tiveram importância e significação no processo de unificação “hierárquica” da civilização mundial (e, por certo, isto deve ser admiti do inequivocamente), elas tiveram valor universal na medida em que se tornaram elementos constitutivos da cultura européia, a única histórica ou concretamente universal, isto é, na medida em que contribuíram para o processo do pensamento europeu e foram por ele assimiladas.

2) Mas também a cultura européia sofreu um processo de unificação e, no momento histórico que nos interessa, culminou em Hegel e na crítica ao hegelianismo.

3) Dos dois primeiros pontos, resulta que se leva em conta o processo cultural que se encarna nos intelectuais; não cabe tratar das culturas populares, para as quais é impossível falar de elaboração crítica e de processo de desenvolvimento.

4) Tampouco se deve falar dos processos culturais que culminam na atividade real, como se verificou na França do século XVIII; ou, pelo menos, só se deve falar deles em conexão com o processo que culminou em Hegel e na filosofia clássica alemã, como uma comprovação “prática”, no sentido já várias vezes e alhures mencionado, a saber, no da recíproca tradutibilidade dos dois processos, um, o francês, político-jurídico, o outro, o alemão, teórico-especulativo.

5) Da decomposição do hegelianismo, resulta o início de um novo processo cultural, de caráter diverso dos precedentes, isto é, no qual se unificam o movimento prático e o pensamento teórico (ou buscam unificar-se, através de uma luta teórica e prática).

6) Não é relevante o fato de que este novo movimento tenha seu berço em obras filosóficas medíocres, ou, pelo menos, não em obras-primas filosóficas. O que é relevante é o nascimento de uma nova maneira de conceber o homem e o mundo, e que essa concepção não mais seja reservada aos grandes intelectuais, mas tenda a se tornar popular, de massa, com caráter concretamente mundial, modificando (ainda que através de combinações híbridas) o pensamento popular, a mumificada cultura popular.

7) Que tal início resulte da confluência de vários elementos, aparentemente heterogêneos, não causa espanto: Feuerbach como crítico de Hegel, a escola de Tübingen como afirmação da crítica histórica e filosófica da religião, etc. Aliás, deve-se notar que uma transformação tão radical não podia deixar de ter vinculações com a religião.

8) A filosofia da práxis como resultado e coroamento de toda a história precedente. Da crítica ao hegelianismo, nascem o idealismo moderno e a filosofia da práxis. O imanentismo hegeliano torna-se historicismo; mas só é historicismo absoluto com a filosofia da práxis, historicismo absoluto ou humanismo absoluto. (Equívoco do ateísmo e equívoco do deísmo em muitos idealistas modernos: é evidente que o ateísmo é uma forma puramente negativa e infecunda, a não ser que seja concebido como um período de pura polêmica literária popular.)

*Antonio Gramsci (1891-1937), Cadernos do Cárcere, V. 1, p. 363-5, 4ª Edição. Civilização Brasileira, 2011

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O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Governo fraco, Congresso destrutivo - Folha de S. Paulo  - Diante da falta de liderança de Lula, parlamentares rejeitam propostas de ajuste fiscal e derrubam vetos corretos

Se havia alguma dúvida quanto à fraqueza política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, esta semana tratou de dissipá-la.

A tentativa parlamentar de derrubar os decretos presidenciais de aumento do IOF tramitará em regime de urgência. Houve ainda ameaças abertas de que dificilmente será aprovada a medida provisória que elenca providências com o objetivo de diminuir, de modo precário, o déficit das contas do Tesouro Nacional.

Na terça-feira (17), foi instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a investigar o roubo de parte de aposentadorias e pensões do INSS. Ademais, uma série de vetos presidenciais foi derrubada com facilidade, para não dizer com escárnio pelos interesses do país.

A debilidade política da administração petista, de fato, é evidente desde as eleições de 2022.

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Perto do fim - Merval Pereira - O Globo - O governo não quer cortar gastos, mas o Congresso e o Judiciário também não querem

Parece que está chegando o fim do mundo, e não estou falando sobre a entrada dos Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã. Trato de coisas nossas, como as recentes decisões do Congresso que aumentam gastos em benefício dos parlamentares. Em plena discussão sobre a necessidade de cortar gastos, o Congresso recusa-se a aumentar imposto, no que está certo, mas aumenta suas vantagens como se não houvesse amanhã. O pior, para o Brasil, é que provavelmente a oposição que domina o Congresso será governo a partir de 2026 e receberá um país quebrado.

Que tipo de lideranças são essas, que não pensam no futuro do país, preferem tratar do futuro pessoal de cada um, mesmo que agindo assim matem a galinha dos ovos de ouro?

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Taxas de juros e outras questões - Míriam Leitão - O Globo  A decisão do Banco Central de subir juros é exagerada. Os juros estavam altos o suficiente e as projeções inflação já estavam caindo

O Copom elevou a taxa de juros para 15%, sem haver qualquer necessidade e com a maioria do mercado apostando em manutenção. A Selic em 14,75% já seria o suficiente para enfrentar a alta da inflação, porque isso representa 8% de juros reais, um número estratosférico. Disse que agora haverá uma “interrupção no ciclo de alta dos juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”, e avisou que não hesitará em voltar a subir a taxa. A inflação está em queda, as projeções do mercado e do Banco Central estão sendo reduzidas, e a economia está desacelerando. A dose até agora aplicada na economia está fazendo efeito.

Não foi grande o aumento dos juros, apenas metade de meio ponto percentual, mas a decisão mostra um Banco Central inseguro, querendo provar que é “hawkish”, mais do que uma avaliação de que tecnicamente era preciso subir as taxas de juros.

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Copom adota tom conservador para segurar juros altos no mercado - Alex Ribeiro  - Valor Econômico  Mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo, mas sem previsão de prazo

A decisão desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era menos sobre uma alta residual de juros e mais sobre como convencer os mercados de que está comprometido com a estratégia de manter os juros altos por muito tempo.

É nesse contexto que devem ser entendidos tanto a decisão de levar a taxa Selic para 15% ao ano, maior percentual em quase duas décadas, como o tom conservador que permeia todo o comunicado divulgado.

A mensagem é que os juros vão ficar altos por muito tempo. Quanto tempo? Os participantes do mercado financeiro vão fazer as contas, mas isso é algo em aberto para o Copom: vai depender de quanto tempo for necessário para levar a inflação à meta.

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Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um "pato manco" – Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense   - O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera "em disputa". Isso não ajuda a estruturar a base e isola o governo

Para não dizer que não falei das pesquisas que avaliam o governo Lula, aqui vai um resumo da ópera. Datafolha (10-11 de junho): aprovação, 28%; desaprovação, 40%. Ipsos Ipec (junho): ruim/péssima, 43%; ótima/boa, 25%; regular, 29%; forma de governar: aprovação, 39%; desaprovação, 55%; confiança no presidente: confiável, 37%; não confiável, 58%. CNT/MDA (17 de junho): aprovação, 40,7%; desaprovação, 52,9%.

Qualquer que seja a pesquisa, variando entre 25% e 40% , a aprovação se mantém num patamar que coloca em risco a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua rejeição está entre 40% e 53%, o que dificulta muito uma avaliação generosa do tipo "copo pela metade": ninguém pode afirmar que está quase cheio.

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Ricos e pobres - William Waack  - O Estado de S. Paulo  - A ‘nova’ tática eleitoral do governo dificilmente supera o cansaço em relação a ele

A “fórmula mágica” adotada pelo Planalto para manter esperanças de vitória em 2026 é basicamente retornar ao Lula do “rico contra os pobres” de uns 30 anos atrás. É quando ele perdia eleições. Implícita nessa postura está a constatação, também dentro do Planalto, de que o “simples” assistencialismo não funciona mais como fábrica de votos. Daí a “pegada” mais agressiva, abraçada também pelo ministro da Fazenda – que está devolvendo ao “mercado” o aberto desprezo com que vem sendo tratado nos bastidores.

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Juros vão a 15%. Mas param por aí - Celso Ming  O Estado de S. Paulo

À última hora, para a definição de sua política de juros, o Banco Central teve de levar em conta que o mundo ficou pior. Precisou avaliar o impacto das grandes mudanças geopolíticas e econômicas ocorridas desde a reunião anterior do Copom (de 7 de maio), quando pareceu sinalizar uma pausa no ciclo de alta dos juros.

A mais importante dessas mudanças é a deflagração da guerra entre Israel e Irã, que levantou novas incertezas sobre o comportamento da inflação global, inclusive a do Brasil.

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BC marca três acertos de uma vez - Alvaro Gribel  - O Estado de S. Paulo - Se alguém tinha dúvidas sobre a independência do BC neste governo Lula, vai ter de repensar

O Banco Central acertou três vezes ao subir os juros para 15% ao ano na reunião de ontem. Primeiro, surpreendeu parte do mercado com a alta adicional de 0,25 ponto porcentual, o que vai ajudar a ancorar as expectativas de inflação. Segundo, deixou claro que os juros vão permanecer elevados por bastante tempo, para evitar interpretações equivocadas de que eles possam cair em virtude das pressões políticas. E, por fim, ainda deixou a porta aberta para um novo ciclo de alta, mais à frente, caso os preços não voltem para o centro da meta.

O BC também tinha motivos para manter a Selic em 14,75%, e não estaria errado se optasse por esse caminho. Mas a alta adicional vai aumentar a confiança de que a inflação não sairá do controle no País, e isso compensa esse torniquete mais apertado na política monetária. Por um lado, o impacto no mercado de juros será residual, já que a taxa já estava bastante alta; por outro, o efeito sobre as expectativas será muito maior, porque não era isso que estava precificado na curva de juros. Ganha-se muito a um custo pequeno.

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Reis do ovo da serpente mentem e armam bote em meio a pandemia fiscal de Lula - Marcos Augusto Gonçalves - Folha de S. Paulo   - Entrevista de empresário à Folha expõe espírito reacionário que pode se aproveitar da impopularidade e de erros do petista

A entrevista do empresário Ricardo Faria, 50, o assim chamado "rei do ovo", publicada por esta Folha no último dia 15, foi um serviço prestado à exposição da estreiteza ordinária e triunfante de um tipo de empreendedor ornado com plumagem liberal que se compraz em papagaiar preconceitos contra os mais pobres, espírito antissocial e falsidades socioeconômicas.

Não se discute que possa ser esperto e muito bem-sucedido em sua atividade. Mantém residência fiscal no paraíso uruguaio e a sede de sua empresa num equivalente europeu, Luxemburgo.

O cartão de visitas das patacoadas proferidas pelo empreendedor foi a declaração a respeito do Bolsa Família. O benefício seria um empecilho à contratação de mão de obra no Brasil, uma vez que "as pessoas estão viciadas" e "presas" ao programa, o que impediria levá-las a "treinar e conseguir dar uma vida melhor".

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Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares - Folha de S. Paulo - No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas

A mais recente pesquisa Datafolha, publicada por etapas a partir de 13/6, destaca dois fatos especialmente importantes para o governo. O primeiro é a dissociação entre os indicadores econômicos positivos —o crescimento do PIB e a expansão do emprego formal— e o sentimento ambíguo dos brasileiros em face da situação do país e de si próprios, agora e no futuro.

Aumentou o contingente dos que acreditam que, nos últimos meses, as coisas mudaram para pior no Brasil, entendendo embora que para eles tudo continuou igual. Por outro lado, são otimistas as expectativas em relação ao país e ao entrevistado, que vê sua vida melhorando, a despeito de prever que a inflação e o desemprego continuarão em alta e que o poder de compra dos salários encolherá em futuro próximo.

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Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes  - Folha de S. Paulo - Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta

Congresso Nacional não derrotou o governo ao derrubar os vetos do presidente Lula e restabelecer jabutis com subsídios setoriais que podem custar R$ 245 bilhões na conta de luz nos próximos 15 anos. O grande derrotado é o consumidor de energia que, no final das contas, vai pagar a fatura.

A preços de hoje, os parlamentares transferiram uma conta de R$ 32 bilhões por ano aos usuários de energia, como apontam cálculos do governo. Vem mais por aí. Outros vetos, que ainda não foram analisados pelos parlamentares, devem custar mais R$ 300 bilhões se forem também rejeitados pelo Legislativo. A pretexto de dar um recado ao governo na guerra deflagrada contra o decreto de alta do IOF de Lula, os líderes do Congresso puxaram a manada para fazer algo que já queriam fazer.

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BC avisa que juro cai no dia de são Nunca, de tarde - Vinicius Torres Freire  Folha de S. Paulo - BC quer levar donos do dinheiro a baixar projeção de IPCA e evitar queda de juros no mercado

A queda da Selic está adiada para o dia de são Nunca, de tarde. Depois, vai cair devagar. No que importa, foi a mensagem do comunicado em que o Banco Central anunciou que a taxa básica de juros passou de 14,75% ao ano para 15%.

Talvez a talagada amarga de remédio sirva para abreviar a doença. Para parte da esquerda, Gabriel Galípolo estaria "à direita" de Roberto Campos Neto. Pois é. A gente não vai longe.

A linguagem foi tão relevante quanto o aumento: o BC vai observar expectativas de inflação e conjuntura a fim de avaliar se a Selic, em nível de arrocho "por período bastante prolongado", basta para levar a inflação à meta. Enfatizou: "exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado".

O BC anunciou que suspende a campanha de alta de juros, com ressalva retórica, a fim de reforçar o tempero de dureza: "não hesitará" em elevar a Selic.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:01:00

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Tema em destaque no mês de junho – O TRABALHO INFORMAL

 

 

Viração – novos empreendedores – g1 – 02 junho 25 -23 horas-

Análise importante sobre a nova postura do eleitor.

https://www.instagram.com/reel/DK_IlswN55v/?igsh=bGQ0dmRrejU5ajNw

‘Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial

A esquerda morreu? “BATALHADORES DO BRASIL…”  = Só a reencarnação de Getúlio Vargas pode derrotar Bolsonaro, por MIGUEL LAGO – ver. piaui 1 Maio 2021- https://piaui.folha.uol.com.br/materia/batalhadores-do-brasil/

O Assunto g1 -CLT: o movimento de aversão à carteira assinada 

CLT: o movimento de aversão à carteira assinada - O Assunto #1479 | O Assunto | G1

Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes.

O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024.

Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas.

Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão.

Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.

O que você precisa saber:

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IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil - Lucianne Carneiro - Valor Econômico  - Para especialistas, é mais provável um cenário de mudança do trabalho que de perda de vagas

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.

Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.

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Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:42:00 Nenhum comentário:  

 

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EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com

A difícil conjuntura nacional reedita o março de 1964

O arrefecimento da guerra entre Israel e Irã, a despeito da retomada dos ataques injustificáveis de Israel sobre o Norte de Gaza, elevando o número de mortos, que pode estar chegando ao lamentável número de 80 mil, maior parte mulheres e crianças, fora os feridos, deslocou as atenções da Mídia para os assuntos internos. Com efeito, a decisão da Câmara dos Deputados, logo avalizada pelo Senado, denunciando inequívoca e “sospechosa” articulação política  dos Presidentes destas casas, teve um efeito bombástico na conjuntura nacional. Emparedou Lula, que depois de várias reuniões e determinada contra ofensiva, decidiu ingressar no Supremo, na expectativa de derrubar, por inconstitucional, o ato do Congresso. Com isso acabou transferindo a decisão final do caso para, nada mais, nada menos do que o Ministro Alexandre de Moraes, já estigmatizado pela Oposição como o algoz dos bolsonaristas. Daí sua proposta de tentar uma negociação entre Congresso e Poder Executivo, na expectativa de escapar à mais uma crise institucional. De qualquer forma, os ânimos estão exaltados embora Hugo Motta, Presidente da Câmara dos Deputados insista na tese de que “não traiu” o Planalto e o Senador Alcolumbre, Presidente do Senado insista que não se trata de uma guerra, apenas um episódio. Tudo poderia passar em branco, porém, não estivéssemos num ano crítico: final de Lula III e véspera de eleições gerais. Lula acusou o golpe e parece disposto a deflagrar um discurso eleitoral, reeditando o “nós x eles”. Para tanto, retoma os ataques a Bolsonaro, justificando, inclusive os altos juros como o resultado da “admistração anterior”. Já Bolnaro, em nítido refluxo em suas mobilizações, que veem caindo das multidões superiores a 50 mil para os últimos 12mil no último domingo em São Paulo, começa a admitir que poderá não ser candidato, ao propor a seus seguidores o voto em deputados e Senadores com vistas ao controle das decisões estratégicas sobre o país. Tanto ele, aliás, como o próprio Lula, parece que começam a avaliar com cuidado cada vez maior seus possíveis candidatos ao Senado, pois aí poderá recair a possibilidade não só de cassação de Juízes do Supremo, ou Diretores do Banco Central, como o sopro capaz de introduzir o parlamentarismo no Brasil.

Como a história costuma se reproduzir, nunca é demais lembrar o epílogo do regime da Constituição de 1946, nos idos de 1964. O Presidente João Goulart, também emparedado por um Congresso conservador, a despeito de uma popularidade medida na época pelo IBOPE em torno de 70% , diante da rejeição formal de sua proposta de Reforma Agrária, decide decretá-la em praça pública, no comício da Central no 13 de março. A 31, capitulava sob as armas da sublevação golpista. Hoje como ontem, a propósito, a mídia corporativa, ecoa o conservadorismo e levanta sua voz contra o Presidente de República. Já não vivemos sob o império da Midia, mas as Redes Sociais, enfim, reverberam seus editoriais inflamando o ambiente político. Eis o Editorial de ontem, por exemplo, de O GLOBO:

No embate com o Congresso em torno do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT optaram mais uma vez pela tática do “nós contra eles”. Em vídeos feitos para redes sociais, o “povo” carrega pesados fardos nas costas (os impostos), enquanto personagens bem vestidos, representando os “ricos”, levam pequenas sacolas simbolizando taxação leve. Mais uma vez, o governo tenta justificar sua tentativa de promover um ajuste fiscal aumentando receitas, em vez de cortar gastos. A tática usada para fustigar o Congresso é um equívoco tanto do ponto de vista econômico quanto do político.

É verdade que a estrutura de impostos brasileira é regressiva (em termos proporcionais, as faixas de renda mais alta arcam com carga menor de impostos). Pode fazer sentido, por isso, corrigir a base de cálculo do Imposto de Renda em benefício das faixas de menor renda. Mas é absurdo acreditar que a alta do IOF afete apenas os mais ricos. O tributo recai sobre empréstimos, cartões de crédito e outras operações financeiras. Seu aumento nas transações cambiais encarece importações, alimentando a inflação e punindo os mais pobres. O empréstimo rotativo do cartão, usado sobretudo pelos pobres, também fica mais caro. E saem perdendo os microempreendedores individuais (MEIs), que buscam crédito para financiar equipamentos como carrinhos de venda ou máquinas de costura.

Diante disso, Roberto Amaral, ex Ministro de C&T do Governo Lula II, conclui em recente artigo:
 

A ordem político-institucional herdada da reconstitucionalização de 1988 foi posta em recesso com o impeachment de Dilma Rousseff. Morria ali a Nova República anunciada por Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. O golpe de Estado de 2016 se consolidou com o regime-tampão do vice perjuro, ponte para a ascensão do neofascismo, pela vez primeira no Brasil a escalar o poder pela via eleitoral.

O presidencialismo espatifa-se como bola de cristal caída ao chão e, com seus estilhaços, a direita concerta o quebra-cabeça como novo Leviatã: poderoso mostrengo que devora as instituições republicanas e impõe a ingovernabilidade como estágio preparatório do caos, indispensável para a revogação do que ainda podemos chamar de “ordem democrática” – frágil, nada obstante sua permanente conciliação com o grande capital, no que se esmera o atual Congresso, implacável no desmonte do que quer que seja que possa sugerir um Estado de bem-estar social.

Esta é a circunstância que nos domina: um Poder Executivo acuado, impedido de exercer o dever da governança; um Legislativo que não arrecada, mas é senhor dos gastos; uma democracia representativa que prescinde da soberania popular. Um Executivo se esvaindo numa sangria de poder que parece não ter fim, prisioneiro de um Congresso abusivamente reacionário, na tocaia contra qualquer sinal de avanço civilizatório. Em seu nome fala e age sua escória, chorume poderosíssimo que não cessa de crescer em número de militantes, em ousadia e em chantagens contra o governo. O quadro funesto se completa com uma Faria Lima descolada do país e de seu povo: seus interesses deitam raízes em Wall Street. 

Lição dos dias que demoram a passar: no Brasil de hoje, em cenário no qual o centro e a social-democracia (depois da falência dos liberais) aderiram ao conservadorismo larvar, a direita e a extrema-direita governam independentemente do resultado das eleições que ainda se realizam – as quais, assim, deixam de ser decisivas, e sobretudo deixam de ser instrumento de mudança, pois qualquer mudança que não aprofunde a exploração de classe será vista como subversiva da ordem na qual a classe dominante (que também atende pela alcunha de “mercado”) se alimenta.”

Quem viver, verá...

 


EDITORIAL - FM Torres – OPINIÕES = www.culturalfm.com
A “besta” nazista foragida em Atibaia-
A “besta” nazista foragida em Atibaia | Outras Palavras
Ensaio histórico sobre um facínora do Reich. Protegido e auxiliado por um bispo em
Roma, fugiu ao Brasil. Virou fazendeiro, mas se matou, temendo ser assassinado.
Suas atrocidades em Sobibor, campo de extermínio que matou 250 mil judeus, estão
insepultas

OutrasPalavras -por Daniel Afonso da Silva - Publicado 26/06/2025 às 18:48
Foi no Brasil. No 3 de outubro de 1980. Na pequena Atibaia. Interior de São Paulo. Que adormeceu, à tout jamais, o
último facínora de Sobibor. Gustav Franz Wagner (1911-1980). Por alcunha, “besta”. Por verdade, “demônio”.
“Besta” e “demônio” de Sobibor. Que, no Brasil, suicidou-se. E o fez pelo receio de ser assassinado. Pois um medo
intenso que rondava o seu espírito. Feito materialização da lei do retorno. Trazendo de volta e contra ele todo o ódio
que ele aplicara no extermínio de judeus nos tempos do Reich.
O mundo inteiro desejava-o vivo ou morto. Agora, 1978-1980, mais que nunca. Ele havia cometido crimes
abomináveis em favor de Hitler e do Reich. Infringindo todos os tratados, declarações e convenções disponíveis –
Declaração de São Petersburgo de 1868, Convenções de Haia de 1889 e 1907, Declaração dos Aliados de 1915
referente aos “crimes contra a humanidade e civilização” perpetrados contra os armênios, Convenção de Genebra
de 1929, Declaração da Polônia e da Tchecoslováquia de 1940, Carta do Atlântico de 1941, Declaração de Moscou
de 1943, assim como o espírito da Carta das Nações Unidas de 1945. Para, adiante, fugir dos aliados. Esconder-se
em sua Áustria natal. Seguir para Roma. De Roma ao Vaticano. Indo à Igreja e aos católicos. Localizando o bispo
Alois Hudal (1885-1963), o “anjo da guarda” dos nazistas em fuga. Que lhe faria chegar à América do Sul. No Brasil.
Em 1950. Para recomeçar a vida. Sem Hitler nem o Reich. E também sem Sobibor. Apenas com a memória de tudo.
Das vidas que se foram no inferno que ele promovera em Sobibor.
Uma vez no Brasil, foi para São Paulo. E, em São Paulo, instalou-se em Atibaia. Onde contraiu matrimônio. Fez
família. Criou filhos. Tornou-se trabalhador rural. Caseiro. Aprendeu português. Interiorizou o savoir vivre à
brasileira. Cultivou amizades. Aderiu aos cigarros fatto a mano. Palheiros. Enveredou pelos jogos. Carteado. Virou
“amigo” dos amigos. Produziu redes de confiança.
Aparentando-se sempre homem humilde, rural, do campo, campeiro. Sem passado. Nova persona. Anônimo nas
montanhas ermas de Atibaia. Mesmo figurando nas principais listas de criminosos nazistas procurados desde o fim
da guerra.
Tudo ia bem. Simon Wiesenthal (1908-2005) e o Mossad pareciam terem se olvidado dele. Até que Franz Stangl
(1908-1971), no crepúsculo da vida, em 1970, quebrou o silêncio e revelou o seu paradeiro. Em São Paulo, no
Brasil. Que, em descoberto, concorreria para o desfecho do 3 de outubro de 1980. Com suicídio.
Mas o começo de tudo foi Hitler.
Hitler, Mein Kampf, ressentimentos, animosidades e desejos implacáveis de vingança. Que desembocaram em
martírios. A superação da república de Weimar. A ascensão dos nazistas ao poder em 1933. O desmantelamento
do espírito de 1918. A mobilização de toda a sociedade alemã – população, economia e Estado – para batalhas
existenciais e guerras finais. A imposição do sentimento de fins de tempos e fins do mundo. Tudo em favor do Reich
e para o bem do império. Destruindo o que restava das tópicas liberais do presidente Wilson. Abdicando das
instituições e dos arranjos saídos de Versalhes. Saindo, assim, subitamente, da Sociedade de Nações. Projetando a
França e os franceses como inimigos magnânimos. Afirmando a anexação da Áustria como desejo ancestral.
Impondo germanizações implacáveis em todas as partes. Especialmente à Leste. Inicialmente na Polônia.
Avançando-se, também, como alternativa ao Mundo Livre. Contaminando rápido a Itália e a Espanha. Alcançado o
Japão. E, logo, estabelecendo parcerias em todas as partes do mundo.
Por esses ideais, Gustav Franz Wagner – nascido em Viena, em 1911 – ingressou no partido em 1931. Ascendeu à
SS em 1933. Viu de dentro e de perto toda a progressão do Reich. Fundiu-se a ele em 1940, quando foi tornado
assistente Franz Stangl no extermínio calculado de judeus, mediante banhos de gás. Tornando-se um dos maiores
especialistas no ofício. Merecendo, assim, a alcunha de “besta”.
Franz Stangl, seu mentor, era o homem de confiança do Reich para a construção da dimensão racial do império
alemão. Aquele da superioridade germânica vis-à-vis do extermínio e limpeza étnica de “indesejados”. Judeus à
frente. Deficientes físicos e mentais adiante. E, nessa condição, foi o diretor do sinistro Castelo de Hartheim, na
Áustria, onde iniciou Wagner. Que, sem tardar, tornou-se expert em matar rápido, sem remorso, contrição,
penitência nem perdão. Ampliando o prestígio do empreendimento nazista e o seu próprio. Sendo admirado e
respeitado pelo seu instrutor, Stangl; mas, também e sobretudo, nos altos círculos do Reich em Berlim. Que eram
atualizados diuturnamente dos feitos de Hartheim. Regozijando-se pela eficiência, pela performance e pelo volume
do extermínio de “indesejados”. Que de maio de 1940 a agosto de 1941 ultrapassariam os 18 mil judeus e

deficientes físicos e mentais assassinados. Tendo entre as vítimas a bisneta do imperador Pedro II do Brasil, a
princesa brasileira Maria Carolina de Saxe-Coburgo Braga.
Com o rompimento do pacto germano-soviético em 1941, o avanço do Reich para Leste amplificou a escala de
brutalizações. Especialmente pela modificação do modus operandi dos extermínios. Que teve os corriqueiros
fuzilamentos profissionalizados com batalhões que interceptavam, reuniam e fuzilavam judeus em números
impressionantes. Quinhentos, seiscentos, mil, três mil, cinco mil, 23 mil e seiscentos por vez. O que, após análise,
revelou-se custoso e danoso. Custoso pela logística. Que envolvia extenso quantitativo de munição empregada.
Danoso pela brutalidade da atrocidade. Que impingia desvios significativos na saúde mental dos verdugos.
Ciente disso, Himmler rogou ao Führer alternativa mais perspicaz e “humanitária”. Pois, em contrário, a “pobre
soldadesca nazista” poderia perder o seu vigor. O que sensibilizou Hitler. Que solicitou a Reinhard Heydrich (1904-
1942) – alto oficial do Reich – uma solução. Que desembocou no Programa Reinhard. Imediatamente renomeado
“Solução Final”. Com a passagem do extermínio por fuzilamento para o uso massivo de gás em campos de
concentração. [Veja-se Em uma palavra: bandidos. Em muitas: demônios, gentilmente publicado no Jornal da USP].
Nessa mudança de approach, Franz Stangl, por sua expertise, foi mobilizado para construir os campos de
concentração de Belzec, Treblinka e Sobibor. Todos no interior da Polônia. Todos à Leste de Varsóvia. De onde a
maior parte dos judeus e “indesejados” era despachada em trens da morte para jamais voltar.
Feito Sobibor, em inícios de 1942, Franz Stangl seguiu para construir Treblinka, deixando Gustav Franz Wagner
como plenipotenciário.
Uma escolha previsível. Wagner era o sucessor natural de Stangl. Mas, uma vez no comando, superou-o.
Tornando-se mais sádico, mais violento e mais temido. Adicionando terror e desespero ao cotidiano de Sobibor.
Que ceifaria a vida de mais de 250 mil pessoas nos seus 18 meses de existência. E extinguir-se-ia por descuido.
Quando das férias de Wagner em 1943.
Foi complexo.
A “besta” saiu em férias e os internos promoveram uma extensa insurreição. Emboscando guardas. Assassinando-
os. E fugindo. Pondo fim a Sobibor. (Sendo ainda hoje muito útil a leitura das memórias de Stanislaw
Szmajzner, Inferno em Sobibor, que foi o primeiro relato sobre a insurreição de Sobibor e sobre martírios impetrados
por Wagner.)
Mas nada estava garantido mesmo assim. O ano era 1943. A ofensiva soviética era importante. O desembarque
aliado na África e no Mediterrâneo tinha sido determinante. Mas a Wehrmacht resistia em todas as frentes. Impondo
aos sobreviventes de Sobibor tornarem-se recrutas das forças soviéticas, norte-americanas ou britânicas para
seguir-se o combate. Que seguiria implacável até 1945. Após imponentes batalhas. De Moscou a Berlim, da
Normandia a Berlim, da Varsóvia eterna a Berlim. (Jamais vai demais ressaltar a bravura das forças polonesas de
resistência lideradas pelo general Sikorski, que trocaram a Polônia pela França em 1939 e a França pela Inglaterra
em 1940 para seguir combatendo o nazismo até o fim.)
Vencendo-se Berlim, Hitler e o Reich, impôs-se julgá-los. Mas para tanto era preciso, antes, interceptar os
responsáveis. Que muitos fugiram. Outros morreram. Alguns seguiram anônimos. Sendo o caso dos facínoras de
Sobibor.
Franz Stangl caiu preso dos norte-americanos em 1945. Entregando-se como soldado raso. Inofensivo. Cumpridor
de ordens do Reich. Levando os aliados a ignorá-lo, a ponto de ele fugir dois anos depois. Reconquistar a sua
Áustria natal, onde ele nascera em Altmünster, em 1908. Asilar-se em Graz e aconselhar-se na Igreja Católica local.
Onde reencontrou Gustav Franz Wagner. Com quem seguiu em segurança para Roma. Onde teve com o bispo
Alois Hudal. Que facilitaria a fuga dos dois para o Brasil. Wagner em 1950. E ele, apenas em 1951, após passar
pela Síria, em Damasco, para recuperar a sua família – mulher e filhos.
No Brasil e em São Paulo, eles dois seguiram nazistas e nostálgicos de Hitler e do Reich. Encontravam-se com
frequência. Falavam alemão. Mantinham contatos com os alemães. Promoviam festas alemãs. Cultivavam a
culinária alemã. Celebravam – em todo 20 de abril – o aniversário do Führer. E acompanhavam a situação europeia
e alemã. Wagner instalado em Atibaia. Stangl morando em São Paulo e trabalhando na Volkswagen, em São
Bernardo do Campo. Tudo tranquilo e bem até a captura de Adolf Eichmann, em Buenos Aires, em 1960.

A espetacularização desse feito e, em seguida, a ostentação do julgamento em Jerusalém causaram apreensão em
todos os nazistas em fuga em todas as partes e notavelmente na América do Sul. Klaus Barbie (1913-1991) – o
açougueiro de Lyon – estava na Bolívia. Josef Mengele (1911-1979), transitando pela América do Sul. Wagner e
Stangl, em São Paulo. Mas, para todos os fins, mantiveram-se todos calmos. Até que imponderáveis começaram a
modificar o lado da sorte.
Era um dia corriqueiro de trabalhos triviais no Centro de Documentação Judaica em Viena. 22 de fevereiro de 1964.
Quando um visitante, aturdido e apressado, irrompeu no ambiente em busca de Simon Wiesenthal informando
portar informação de valor. Wiesenthal recebeu-o. A conversação foi curta, direta e franca. O cidadão – que não se
identificou nominalmente – dizia saber do paradeiro de Stangl; e que estaria disposto a revelar por US$ 7 mil.
Wiesenthal anuiu. Mas comprometeu-se a saldar o montante apenas após averiguar a veracidade e a consistência
da informação.
O visitante, de sua parte, também anuiu. Fazendo-se, assim, um trato sem garantias de parte a parte. Apenas com a
indicação dos endereços de Stangl. Todos no Brasil. Um em São Paulo e outro em São Bernardo do Campo.
Wiesenthal mandou averiguar. Mobilizou os seus informantes no país. Uns em São Paulo. Outros no Rio. Alguns em
Brasília. Todos profissionais e discretos. Que, sem dificuldades, atestaram que sim: era ele mesmo. Stangl. Que
vivia tranquilamente com sua mulher e filhos numa confortável residência num bairro nobre da capital paulista.
Ciente da situação e ciente que não seria simples, Wiesenthal iniciou manobras para levá-lo a julgamento na
Europa.
O Brasil estava conflagrado. Os militares vinham de tomar o poder. Certa euforia tomava conta das principais
capitais. Perseguições políticas, ideológicas e físicas multiplicavam-se por todas as partes. Deixando apreensivas as
comunidades de estrangeiros. Sobretudo as alemãs e alemãs nostálgicas do Reich. Que seguiam atônicas com o
andamento dos fatos. Sendo contrárias ao modelo cubano e ao modelo norte-americano. Levando Wiesenthal a
redobrar a prudência. Esperando em silêncio a composição de alguma estabilidade no Brasil. Sobretudo no campo
jurídico.
Essencialmente no plano burocrático. Com a designação de novas autoridades. Juízes, promotores, delegados,
investigadores. Para se sondar a melhor forma de interditar Stangl.
Outro movimento imprevisto ocorreu em Berlim naquele mesmo ano de 1964. No mês de outubro. Quando – na
senda do processo de Eichmann, em Jerusalém – teve início o julgamento de dez ex-SS acusados de crimes de
guerra e de crimes contra a humanidade. Frente a isso, Wiesenthal deslocou a sua atenção de Brasília e São Paulo
para Berlim. Onde percebeu, de saída, que Stangl não constava de nenhum dos processos. Evidenciando que a sua
participação na guerra era ignorada. O que para Wiesenthal beirava a ignomínia.
Diante disso, Wiesenthal voltou aos arquivos e começou a produzir um dossiê detalhado sobre a atuação de Stangl
pelo Reich. Tão logo constituído, esse dossiê seria decisivo na sensibilização das autoridades brasileiras. Que
tomariam conhecimento do assunto entre 1967 e encarregariam o delegado Romeu Tuma (1931-2010) de
investigar, prender e proceder os encaminhamentos para a extradição de Stangl.
Conduzido para julgamento em Düsseldorf, Stangl manteve a altivez de um alto funcionário do Reich e seguiu o
exemplo de Eichmann ao afirmar-se um “simples cumpridor de ordens”. Foi assim pelos mais de dois anos de
julgamento. Que terminou no dia 22 de dezembro de 1970. Com o veredito indicando a sua prisão perpétua pelo
assassinato de pelo menos 900 mil pessoas em campos de concentração nazistas.
Tudo parecia encerrado. Wiesenthal – que esteve na audiência final em Düsseldorf – respirava aliviado. Vestido da
sensação de missão cumprida. Mais um criminoso nazista na cadeia.
Mas novos imponderáveis voltaram a emergir.
Quatro meses após o fechamento do caso Stangel, Stangl aceitou conceder entrevista a Ghita Sireni (1921-2012) –
austríaca, intelectual, historiadora e jornalista em busca das razões das barbaridades do Reich. Nessa conversa,
Stangl recontou a sua vida promovendo acerto de contas consigo mesmo. Lembrando do passado, de Hitler, do
Reich, dos amigos, da causa. Mas também ressentindo de sua família fixada no Brasil. Já era do conhecimento de
todos que o delator de seu paradeiro em São Paulo fora um antigo genro seu. Um rapaz de meia idade que, após
divorciar-se litigiosamente de uma de suas filhas, cego de raiva e rancor, fora bater às portas de Wiesenthal. Sabia-

se também que sua mulher e filhas eram perseguidas em todas as partes. Mesmo sob o amparo das comunidades
alemãs em São Paulo. Stangl sentia-se impotente. Arruinado. Exangue. Perto do fim da partida. O que o levou – por
lapso ou por razão – a mencionar que o seu discípulo, Gustav Franz Wagner, estava vivo e bem vivo. Vivendo
confortavelmente no Brasil.
Essa informação tornou-se logo pública. Estarrecendo o mundo inteiro. Trazendo ao Brasil e a São Paulo a imagem
de refúgio de nazistas. Colocando Wiesenthal na senda de Wagner. Voltando, assim, novamente, a focar no Brasil.
Novamente em São Paulo. Mas, agora, sem endereço nem pistas precisas.
Após muito investigar, foi encontrada uma cópia do passaporte que Wagner utilizara ao ingressar no Brasil em 1950
e nela figurava um endereço. Que, por claro, não servia mais.
As investigações se sucediam.
O tempo ia passando e o desânimo, chegando.
Passou-se, assim, a suspeitar que Wagner estivesse em fuga. Em outra cidade ou país. Quem sabe, até morto.
O que levou Wiesenthal a reduzir as esperanças.
Até que a sorte bateu novamente às portas da justiça.
Era mais um dia corriqueiro de trabalhos triviais na redação do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, quando chegou
um material – a ser publicado como classificado; portanto, matéria patrocinada – contendo um convite para a
celebração do nonagésimo aniversário de Hitler num hotel em Itatiaia. Poderia ser broma, gozação ou similar. Mas
poderia não ser. Por via das dúvidas, o responsável do setor no jornal despachou a jornalista Cyntia Brito para
averiguar. E ela foi e encontrou o local. Itatiaia, interior do Rio de Janeiro, Hotel Till. Um local tipicamente alemão.
Onde, sim, convivas alemães nostálgicos do nazismo festejavam.
Era inverossímil e inimaginável. Mas era real.
Para atestar, Cyntia Brito registrou várias fotos – de ambientes decorados com suásticas e de pessoas trajadas em
alemães de antanho homenageando o Reich –, produziu um relato e encaminhou para o jornal.
Tão logo publicado, sob a headline de Nazismo como nos velhos tempos, a matéria escandalizou o mundo inteiro.
Levando Wiesenthal, em pessoa, a ligar para a redação do Jornal do Brasil solicitando mais informações e a
integralidade das fotos. Que foram, urgentemente, encaminhadas para Viena. Onde Wiesenthal observou, cotejou e
se frustrou. Wagner não constava em nenhuma delas. Os convivas alemães de Itatiaia eram aparentemente gente
do comum. Simplórios nostálgicos do Reich. Anônimos. Sem maiores implicações. Mas significativos da presença
fervorosa de nazistas no Brasil.
O foco de Wiesenthal era Wagner. Wagner não esteve em Itatiaia. Mas Wiesenthal pressentiu que ele estava, sim,
vivo e, sim, no Brasil. Sendo, assim, importante avivar-se as investigações sobre o seu paradeiro.
Nesse sentido, entre as fotos de Itatiaia, ele apanhou uma cujo fotografado mais se assemelhava a Wagner,
inscreveu o número da matrícula da SS de Wagner no verso, compôs um relato de seus crimes em Sobibor,
mandou traduzir para o português e enviou para publicar no Jornal do Brasil.
Ainda era o mês de abril e ainda do ano de 1978.
O estarrecimento geral continuou. O proprietário do hotel de Itatiaia foi hostilizado e o alemão indicado como
Wagner, assassinado. O clima ficou pesado para alemães e para alemães nazistas no Brasil. Levando o legítimo
Gustav Franz Wagner a aparecer e apresentar-se.
Foi em fins de maio. Ainda em 1978. Numa delegacia de Atibaia. Foi lá que a “besta de Sobibor” apareceu e se
apresentou. E o fez para dizer que era, sim, Gustav Franz Wagner, mas, em contrário, que não tinha nada que ver
com o relato de Wiesenthal no Jornal do Brasil. Tanto que, seguia ele, a foto estampada no jornal era de outra
pessoa, não ele. Promovendo-se, assim, seguia ele, uma exposição indevida de seu nome. Colocando-o em perigo.
Ele queria, assim, proteção. Acreditava-se perseguido.
Mas o delegado decidiu encaminhá-lo ao 3º Batalhão de Polícia de Choque, da Polícia Militar do Estado de São

Paulo, na cidade de São Paulo, para procedimentos mais definitivos. Que, de súbito, tornaram-se nacionais e
mundiais.
Tão logo noticiada a sua aparição e presença, rumores emergiram de todas as partes indicando ser ele, ele mesmo.
Nesse ínterim, apareceu um sobrevivente de Sobibor. Stanislaw Szmajzner (1927-1989). Para dizer que sim: ele,
Wagner, era ele mesmo: Gustav Franz Wagner.
Stanislaw Szmajzner era um judeu que fora levado para Sobibor em 1942. Onde perdeu sua família, pais e irmãos,
exterminados pelas mãos de Wagner. Tendo sido poupado devido a sua qualidade de ourives, ofício muito útil ao
Reich. E, em seguida, pela sua participação na insurreição de 1943. Finda a guerra, ele migrou para o Brasil em
1947. Veio para o Rio de Janeiro. Contraiu matrimônio. Fez família. Teve filhos. Separou-se. Foi para Goiânia. Onde
esperava terminar seus dias feliz. Até que soube da prisão de Stangl em São Paulo em 1967 e, agora, da aparição
de Wagner em 1978.
Sim: Wagner era Wagner.
Atestou Stanislaw e atestaram tantos outros.
O mundo inteiro, agora, sabia quem era a “besta” e onde era o seu paradeiro. Wiesenthal, nisso, encaminhou
dossiês alentados sobre os seus crimes para os grandes jornais do mundo inteiro.
Nesses termos, Áustria, Polônia, Israel e Alemanha solicitaram a sua imediata extradição. Mas ele foi levado preso
de São Paulo para Brasília, onde seria julgado e absolvido pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que considerou
seus crimes todos prescritos.
Mas de que adiantava a liberdade com tanta gente querendo a sua morte?
O saudoso Carlos Heitor Cony (1926-2018), pela Manchete, foi à prisão de Brasília perguntar isso ao Wagner.
Wagner hesitou em responder. Seguindo, assim, no dilema.
Um dilema que o consumiu pelos seus últimos meses de vida. Levando-o a alucinações, manias de perseguição e
instabilidades mentais e emocionais permanentes. Que, ao cabo, impuseram-no a decisão de suicidar-se. Um
suicídio tentado várias vezes. Tendo êxito em Atibaia, naquele 3 de outubro de 1980.
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EDITORIAL

SEXTA-FEIRA, 27 DE JUNHO

À medida que chegamos ao ano eleitoral de 2026, quando enfrentaremos a dura decisão de avançar no rumo socialdemocrata e progressista da proposta protagonizada por Lula, seja ele, ou não, candidato, com os riscos que isso implica do ponto de vista da polarização política do país, ou retrocedemos a um bolsonarismo mitigado, na candidatura do Governador de São Paulo. Ambos, com seus aliados, procuram ampliar suas respectivas imagens, à esquerda e à direita, com conquista de aliados capazes de conformar, não um polo ideológico, mas uma Frente. Com efeito, se cerca de 30% dos eleitores se inclinam à esquerda e outros 30%, à direita, há uma margem de 40% que medeia, ao centro, correspondendo, mais ou menos , à classe média, nada desprezível. Lula, entretanto, mesmo atento à perseguição de uma Frente Democrática, como já demonstrou em 2002/6 e 2022, disposto, inclusive à manutenção do diálogo com os Presidentes da Câmara e Senado, inequivocamente inclinados à direita e ao emparedamento do seu Governo, volta ao discurso em defesa dos “pobres e oprimidos”. Insiste no discurso que, outrora, não só o consagrou, como consagrou, no passado, a popularidade de Getúlio Vargas. No plano da governança, a disputa também retorna ao passado como a opção entre Desenvolvimento com inclusão social ou Estabilidade Fiscal e Monetária. Haddad, Ministro da Fazenda de Lula, mais do que qualquer outro Ministro, tem sido o intérprete desta alternativa, enfrentando com firmeza o desafio de sustentar a política de inclusão, sem perder, naturalmente, as rédeas da inflação, que, aliás vem diminuindo. Poucos se dão conta que o Brasil, no cenário internacional, não só tem apresentado bom índice de crescimento, com avanço no poder de compra das famílias, como tem baixo nível de inflação. Na Alemanha, país tradicionalmente estável, guardião do neoliberalismo, tem uma inflação de 10%, sendo o dobro deste número, quanto a alimentos, e quatro vezes este número, quanto ao aumento da energia. Quase se poderia repetir o que, aliás, um general Presidente, Ernesto Geisel, dizia em 1975: -“O Brasil é uma ilha de prosperidade no mar revolto do mundo”. Da mesmo forma que àquela época, também enfrentamos o desafio de garantir o crescimento da economia, com o mínimo de tensões, ao tempo em que lutamos pelo aprofundamento da democracia-entre-nós não só na defesa das instituições, como através da construção da economia de bem estar proposta pela Constituição Cidadã de 1988. Esse, a propósito, o desafio e o trunfo do Brasil, ainda pouco percebido por muitos analistas. Temos cumprido o Pacto Constitucional graças a forte presença no nosso espectro político da corrente social-progressista. Desafio difícil, eis que, além dos desafios externos, contemporizados pela nossa extraordinária capacidade para exportar, que nos garantiu uma reserva cambia de US $350 bilhões, temos que amenizar as diferenças sociais num país em que a desigualdades são as maiores do mundo. Não obstante, a corrida eleitoral já está em curso, senão nos procedimentos, no discurso dos principais protagonistas. A decisão virá nas urnas, ano que vem.

 

ANEXO

 

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’, veja os números e se é verdade

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’, veja os números e se é verdade - Estadão

Presidente infla dados e ignora renúncias para produtos da cesta básica, medicamentos e pequenos negócios do Simples; rever isenções aumentaria arrecadação, mas não resolveria o problema fiscal

Por Alvaro Gribel - 25/06/2025 | 09h30 Atualização: 25/06/2025 | 11h26

 

Lula diz que o Brasil dá ‘R$ 860 bilhões em isenções para os ricos’

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante viagem ao município de Mariana, em Minas Gerais, que o Brasil gasta “R$ 860 bilhões” em isenções fiscais para os mais ricos. Disse, também, que só há críticas ao seu governo quando os gastos são voltados para os mais pobres.

“Vocês sabem quanto que nós gastamos com os ricos? Sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos deste país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões. É quatro vezes o Bolsa Família”, afirmou Lula.

Especialistas explicam, contudo, que o presidente não só inflou o número mas também desconsiderou uma série de benefícios que são voltados para a população mais pobre. Além disso, passou a considerar programas voltados para o setor produtivo — e que geram empregos — como medidas voltadas para os mais riscos.

 

Lula na entrega de máquinas agrícolas a municípios mineiros pelo Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola, em Contagem Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O que os dados da Receita mostram é que a isenção tributária prevista para 2025 é de R$ 587 bilhões, ou 4,74% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidente Lula subiu o número para R$ 860 bilhões, tendo como base declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas que ainda não foram detalhadas pela pasta.

Haddad afirma que esse dado mais elevado é uma projeção da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), um documento novo, que começou a ser encaminhado pelas próprias empresas à Receita no ano passado, expondo o quanto de impostos deixaram de ser pagos e para quais programas.

O Demonstrativo de Gasto Tributário (DGT), por sua vez, que acompanha a Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2025 (Ploa), estima as isenções em R$ 587 bilhões. Esse é o documento que tem a série histórica de referência, desde 1989, sobre as renúncias e permite a comparação com anos anteriores.

 

Simples está no topo das renúncias

A maior isenção acontece com o Simples Nacional, que tem uma perda de receita estimada em R$ 127,73 bilhões este ano. O benefício é voltado para empresas dos setores de comércio, serviços e indústria com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Para o especialista em política fiscal da XP Investimentos, Tiago Sbardelotto, não dá para afirmar que o Simples é uma política voltada para os mais ricos, já que gera empregos para os mais pobres, além de ser direcionada para pequenas e médias empresas.

“É temerário dizer que o Simples é voltado para os ricos, porque existem efeitos indiretos do benefício tributário que podem ajudar também os mais pobres, mesmo nesses benefícios que são direcionados a empresas”, afirmou. “O caso do Simples é emblemático. Embora seja um benefício para empresas, é, em geral, voltado para pequenos empresários que nem de longe podem ser considerados ricos.”

João Pedro Leme, economista da Tendências Consultoria, aponta, contudo, que muitas empresas fazem planejamento tributário para se manter enquadradas no Simples, e assim pagarem menos impostos. Ou seja, o programa atende pequenos empresários, de um lado, mas, por não passar por processos de revisão e medição de resultados, acaba também beneficiando os mais ricos. O erro do presidente é considerar toda a renúncia como se fosse voltada para os mais ricos.

“É bastante claro que a desburocratização na abertura da empresa e a redução da carga favorecem a formalização de pequenos empreendimentos, tocados por pessoas pessoas comuns”, aponta. “Mas também é fato que muitas empresas e empresários mais ricos se aproveitam do limite anual bastante generoso de R$ 4,8 milhões para fazer planejamento tributário: desenham juridicamente suas operações para pagarem pouco imposto e aproveitar também a distribuição isenta de lucros”, diz.

 

Cesta básica

Depois do Simples, a segunda maior renúncia acontece com produtos da cesta básica, que levam a uma perda de R$ 50,6 bilhões. A redução de tributos contempla itens como arroz, feijão, farinha de mandioca, milho, leite, queijos, pães, ovos, frutas hortaliças.

Se, por um lado, o presidente Lula pode alegar que essa política é horizontal, ou seja, beneficia ricos e pobres, ou qualquer um que consuma esses produtos; por outro, um aumento de alíquotas atingiria também os mais necessitados.

Durante a tramitação da reforma tributária no Congresso, a equipe econômica defendeu a reoneração da cesta básica, mas com a criação de um cashback (devolução de impostos) para as famílias de baixa renda.

A proposta, contudo, foi derrubada com apoio do PT e de partidos da base aliada, sendo mantidas a isenção total para alguns itens e a inclusão de outros na lista com alíquota reduzida de 60%.

 

Despesas médicas

A terceira maior renúncia acontece com as despesas médicas, que com estimativa de R$ 35,86 bilhões. Contribuintes que fazem a declaração anual completa de Imposto de Renda (IR) podem descontar da base de cálculo os gastos com saúde. A medida, de fato, beneficia os mais ricos, que conseguem pagar por serviços de saúde particulares, mas também a população de classe média.

 

IR para aposentados por ‘moléstia grave ou acidente’

Outra despesa entre as principais da lista da Receita e que não pode ser considerada para os “ricos”, como aponta o presidente Lula, é a isenção de IR para aposentadoria “por moléstia grave ou acidente”. A renúncia é a quarta maior e representa R$ 28,5 bilhões em perda de receitas.

 

Quais também estão entre as 10 principais renúncias

Completam a lista das 10 maiores renúncias:

  • Zona Franca de Manaus (R$ 28,26 bilhões), em 5º lugar;

  • Exportação de produtos agrícolas (R$ 22,8 bi), em 6º;

  • Entidades filantrópicas (R$ 21,24 bilhões), em 7º;

  • Aposentadoria de quem tem mais de 65 anos (R$ 21,22 bilhões), em 8º;

  • Assistência médica e odontológica para empregados (R$ 17,43 bilhões), em 9º; e

  • Títulos de crédito para o setor imobiliário e agronegócio (R$ 16,76 bilhões), 10º.

 

Aumento nos governos do PT

Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, diz que é importante o presidente querer rever os gastos tributários, mas lembra que o aumento das isenções federais ocorreu principalmente nos governos do PT.

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No segundo mandato do próprio presidente Lula, elas romperam a casa dos 3% do PIB, e nos governos da ex-presidente Dilma Rousseff ultrapassaram a marca de 4% do PIB.

“O presidente precisa lembrar que quem explodiu o gasto tributário foram os governos do PT na sua maior parte. Isso reflete o olhar de que o fiscal é impulsionador de crescimento. Muito importante o governo querer rever os gastos, mas falta a mão na consciência de reconhecer seus erros no passado”, afirma.

 

Leia também

 

Quem mais recebe benefícios tributários e deixa de pagar impostos no Brasil? Veja gráficos

 

Além disso, Vale pondera que rever isenções fiscais aumentaria a arrecadação do governo, mas não resolveria o problema estrutural do arcabouço fiscal, relacionado ao aumento dos gastos primários obrigatórios, e que vão comprimir os gastos discricionários (que o governo é livre para gastar) e levar a uma paralisia da máquina pública.

“Não tem como escapar de reestruturação dos gastos. A questão fiscal chegou a tal ponto que demandará um esforço em várias frentes para ajuste. Os gastos tributários não podem ser vistos como elemento único de ajuste“, diz.

 


Editorial  18/06/24 – Cultural FM – www.culturalfm875.com

                        O Poder dividido

O Presidente Lula acompanhou com preocupação os 13 vetos do

Congresso Nacional que acabam devolvendo ao Executivo a

obrigação de mais gastos, dentre eles o que representará um

aumento nas contas de energia dos consumidores. Reintroduziu

também mais isenções sobre o Agro na Reforma Tributária que

deverá entrar em vigor no próximo ano. Outros 27 vetos ficaram para

análise no segundo semestre. O comportamento dos parlamento

neste e em outros processos empalidece, cada vez mais, o

Presidencialismo, vez que retira do Poder Executivo capacidade

orçamentária para gerenciar contas do Estado, avaliar políticas

publicas e definir rumos do processo de desenvolvimento do país. O

maior relevo do Poder Legislativo é sempre saudado com positivo no

aprofundamento da democracia. Tal relevo, porém, não deve

comprometer a capacidade do Poder Executivo cumprir o programa

para o qual foi eleito em eleições majoritárias. Os deputados e

senadores, fazendo coro com a imprensa e entidades empresariais,

alegam que devem ser rigorosos no controle das contas

governamentais, mas a cada passo, introduzem mais compromissos

financeiros sobre o Orçamento. Isso é um contra senso, que caminha

para um impasse. Ou assumimos o PARLAMENTARISMO, no qual o

Congresso é responsável pelo Executivo, ou voltamos ao

 

PRESIDENCIALISMO, por duas vezes preferido pelo eleitorado

nacional através plebiscito. O problema não está, como alguns

apontam no estilo tradicional de Lula que tentaria retornar aos

tempos do Lula I e Lula II. Claro que tudo mudou e o Legislativo

relevou seu protagonismo no processo político. Mas isso não pode

subverter as regras estabelecidas para o bom funcionamento da

República. No fundo, parece que a atitude do Congresso tem dois

sentidos: um, de colocar o Executivo contra a parede para liberar as

Emendas Parlamentares, as quais, além de cada vez maiores, se

oferecem como campo de malversação de recursos públicos e de

impedimento à avaliação de seus resultados; outro, de insistir no

desvio de funções legislativas do CONGRESSO transformando-o num

puxadinho de Prefeituras que ensejam a montagem de um ANEL de

interesses que podem dificultar a renovação tanto nas Prefeituras,

como no próprio Congresso. O resultado disso tudo parece se traduzir

nas pesquisas de Opinião cada vez menos favoráveis ao Governo e ao

próprio Lula, mais como resultado da camisa de força que o imobiliza.

Anexo:

O velho patrimonialismo preside as decisões fiscais do Congresso – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense - Parlamentares têm poder para mexer no Orçamento e corrigir o que

tanto criticam, mas precisam cortar na própria carne e ser mais responsáveis em relação a

isenções e privilégios

Inicialmente, um corte linear de 2% em todas as despesas da União faria um bem danado ao

equilíbrio fiscal e à harmonia entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Resolveria o

problema do deficit fiscal de forma categórica e possibilitaria a redução acelerada da taxa de

juros, bem como da expansão da dívida pública, e ainda permitiria algum investimento, graças

ao entendimento de que os Três Poderes precisam cortar na própria carne.

O Congresso reverteria toda a expectativa negativa em relação às contas públicas, que projetam

um deficit primário de R$ 64,2 bilhões para este ano, segundo a Instituição Fiscal Independente

(IFI), mantida pelo Senado. Para 2026, a instituição avalia que as contas públicas poderão ter

um resultado ainda pior, com um deficit primário estimado em R$ 128 bilhões. O governo

precisará de pelo menos R$ 72 bilhões para tentar fechar 2026 dentro da meta (superavit de

0,25% do PIB).

CONTINUAR LEITURA

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:53:00 Nenhum comentário:  

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Editorial Cultural FM Torres RS - www.culturalfm875.com – 17 junho
A GUERRA ISRAEL X IRÃ
O conflito aberto entre Israel e Irã, cujo início se deu com um severo ataque dos israelenses no dia 13
último – 13.VI/2025 – se insere em dois processos: O primeiro, de caráter histórico, com a criação pelas
Nações Unidas do Estado Israel na Palestina, num território de maciça presença de palestinos. Dali foram
sumariamente expulsos, abrindo um contencioso com todo o mundo árabe que reagiu, foi à guerra, mas
acabou derrotado. O novo Estado de Israel mostrou-se militarmente vigoroso e decidido a levar a cabo
um política de expansão colonial sobre a região. Os palestinos acabaram confinados na Cisjordânia, hoje
sob controle do grupo oriundo da liderança de e na Faixa de Gaza, sob controle do Hamas. A longa luta
dos palestinos pelos seus direitos à organização de um Estado próprio, negado por Israel, projetou-se em
toda a região e vinha sendo fortemente defendida pelo Irã, antiga Pérsia, não árabe, o qual, desde 1979,
se encontra sob tutela dos ayatolás muçulmanos xiitas. O segundo processo, ligado ao ataque recente de
Israel, se situa em dois contextos, um interno, pelo relevo da extrema direita em Israel, empenhada em
varrer os palestinos da região, cujo episódio mais odioso vem sendo levado a cabo no bombardeio
indiscriminado sobre Gaza, que já matou mais de 50 mil pessoas, e colonização da Cisjordania por
colonos judeus, muitos deles religiosos radicais; outro, externo, marcado pela crise da ONU com
mecanismo de efetivação do Direito Internacional em escala global e que é incapaz de evitar intervenções
armadas, agressivas, de países mais fortes sobre mais fracos, processo inaugurado pelo Governo Busch,
depois dos atentados ás Torres Gemeas em N.Y. em 2011 e que acabou arrastando o exército americano
para as aventuras sobre o Iraque e Afeganistão. Mais recentemente, a Rússia avançou nesta iniciativa,
com a OPERAÇÃO ESPECIAL de ocupação da Ucrânia, em 2022, numa guerra cruel que já se arrasta
por mais de 3 anos. Trata-se de um colapso nas regras de convivência internacional com base no fato
consumado. Os fortes praticam, os mais fracos, padecem, isso sem entrar no mérito dos antecedentes de
cada caso. Israel, agora, assumiu a mesma posição ofensiva, na suposta defesa de sua segurança
EXISTENCIAL. Dotado de inequívoca superioridade militar na região vem se impondo de uma forma cada
vez mais insinuante. Já havia feito isso, principalmente sobre o Líbano. Agora avançou sobre Síria,
contribuindo para a liquidação do região de Al Assad, sobre Gaza e sobre o Irã. A matéria é complexa,
exige cuidado e aprofundamento em seu estudo. Daí a reprodução que trazemos, abaixo, de posts e
artigos que ajudam a melhor compreendê-la.
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O QUE O VOCÊ SABE SOBRE O IRÃ ? Marino Boeira, FB 16 JUNHO
Muitos dos que condenavam o genocídio dos palestinos por parte do estado racista e colonialista
de Israel, se omitiram na condenação da agressão ao Irã ou como fez de forma surpreendente meu

amigo Milton Ribeiro criticaram os que estariam defendendo a teocracia iraniana. Um pequeno
passeio pela História ajuda a entender quem é esse povo agora bombardeado covardemente pelos
sionistas. O Irã de hoje é a antiga Pérsia, onde se desenvolveu uma das culturas mais antigas do
mundo, existente há mais de 600 anos antes de Cristo. Em 550 AC, Ciro o Grande fundou um dos
maiores impérios da antiguidade, o chamado Império Aquemênida. Na era atual, já com a
denominação de Irã, o país se torna uma monarquia constitucional governada pela dinastia Cajar e
vai ser palco de uma grande disputa pelas imensas reservas de petróleo, envolvendo a União
Soviética, Reino Unido e Estados Unidos. Eleito em 1951 como primeiro ministro Moahmmed
Mossadegh vai promover a nacionalização do petróleo iraniano. Dois anos depois será derrubado
por um golpe de estado patrocinado por ingleses e americanos e o poder passa todo para o xá
Mohammad Reza Pahlevi, que vai reinar de forma ditatorial. Enquanto seu povo é oprimido e sua
polícia secreta, a SAVAK se torna famosa pelos seus métodos de tortura, o Xá é figura de
destaque nas revistas da moda do mundo inteiro porque sua mulher, a princesa Soraya, não pode
lhe dar um filho para herdar o trono. Durante todo esse tempo a maior resistência ao ditador vinha
dos clérigos xiitas no exílio, comandados por Ruhollah Khomeini. Em 1979 ele volta a Teerã em
meio a um movimento revolucionário para criar uma República Islâmica , enquanto o Xá fugia para
os Estados Unidos. Lamentavelmente, o Irã ainda continua sendo uma teocracia, assim como o
Vaticano, mas de qualquer forma bem melhor que a antiga monarquia do Xá.
Marcelo Zero: Alguns esclarecimentos sobre a questão do Irã
14/06/2025 - 18:12 Tempo de leitura Marcelo Zero: Alguns esclarecimentos sobre
a questão do Irã - Viomundo
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O regime atual do Irã é chefiado pelo presidente Masoud Pezeshkian e pelo aiatolá
Ali Khamenei Foto: Reprodução X/ Pezeshkian
Alguns Esclarecimentos Sobre a Questão do Irã
Por Marcelo Zero*
O programa nuclear do Irã, que tem abrigo jurídico no TNP, foi criado ainda na década de 1950, mediante
acordo entre os EUA e o Xá do Irã, no âmbito do projeto “Átomos Para a Paz”, de Eisenhower.
Antes de tudo, é preciso afirmar que qualquer país signatário do TNP, tal como o Irã, tem o direito de ter
um programa nuclear para fins pacíficos e de enriquecer urânio, como o Brasil faz.
Isso está previsto explícita e claramente no TNP:5
Artigo IV:
1. Nenhuma disposição deste Tratado será interpretada como afetando o direito inalienável de todas as
Partes do Tratado de desenvolverem a pesquisa, a produção e a utilização da energia nuclear para fins
pacíficos, sem discriminação, e de conformidade com os artigos I e II deste Tratado.
2. Todas as partes deste Tratado comprometem-se a facilitar o mais amplo intercâmbio possível de
equipamento, materiais e informação científica e tecnológica sobre a utilização pacífica da energia
nuclear e dele tem o direito de participar. As partes do Tratado em condições de o fazerem deverão
também cooperar – isoladamente ou juntamente com outros Estados ou Organizações Internacionais –

com vistas a contribuir para o desenvolvimento crescente das aplicações da energia nuclear para fins
pacíficos, especialmente nos territórios dos Estados não-nuclearmente armados, Partes do Tratado, com
a devida consideração pelas necessidades das regiões do mundo em desenvolvimento.
Os governos iranianos, desde a época do Xá, ditador brutal, queridinho do Ocidente, investiram bilhões
de dólares em seu programa nuclear, que sempre teve como principal objetivo prover o Irã de energia
elétrica, para poder exportar mais petróleo e desenvolver pesquisas médicas.
É evidente que o Irã não vai desistir de um programa nuclear que já tem mais meio século e no qual
foram investidos bilhões dólares. É óbvio também que o Irã vai opor feroz resistência a renunciar
inteiramente ao enriquecimento de urânio, algo que não é vedado pelo TNP.
É preciso que se entenda que o programa nuclear iraniano tem grande apoio da opinião pública interna.
Trata-se um programa que, como já salientado, foi iniciado ainda na década de 1950, no regime do Xá
Reza Pahlevi, com o apoio decidido dos EUA.
O primeiro reator nuclear iraniano, inteiramente construído pelos EUA, começou a operar em 1967, com
urânio medianamente enriquecido (urânio enriquecido a cerca de 20%). Posteriormente, o Xá firmou um
acordo para que os EUA construíssem no Irã 23 usinas nucleares até 2000.
Outras potências se juntaram a esse esforço. A Alemanha firmou, em 1975, acordo com Teerã para a
construção de duas grandes centrais nucleares baseadas em água pressurizada, um investimento de
US$ 6 bilhões.
A França criou com o Irã a Sofidif (Société franco–iranienne pour l’enrichissement de l’uranium par
diffusion gazeuse), mediante um investimento de US$ 1 bilhão. Com a sociedade criada, o Irã teria o
direito de usar 10% do urânio enriquecido produzido.
Mas não ficou só nisso. Em 1976, os EUA ofereceram ao Irã uma usina de reprocessamento de material
radioativo, que permitiria aos iranianos o domínio de todo o ciclo nuclear e a fabricação de
plutônio, material com o qual se pode construir uma bomba atômica.
O objetivo manifesto do programa nuclear iraniano da época era, como afirmamos, gerar energia a partir
do uso de urânio, de modo a permitir que o Irã exportasse grandes excedentes de petróleo e produtos
petroquímicos. O Xá, líder de um país rico em petróleo, virou garoto-propaganda da indústria nuclear
internacional.
Evidentemente, os EUA, com todas essas ofertas, estavam, inclusive, começando a criar as condições
para um possível armamento nuclear do Irã, na época grande aliado dos norte-americanos no Oriente
Médio, região historicamente conturbada e instável.
Relatório da CIA de 1974, já “desclassificado”, indicava claramente essa possibilidade. Segundo o
relatório, se o Xá ainda estivesse vivo em meados da década de 1980, e se outros países da região se
armassem (notadamente a Índia, como de fato aconteceu) o Irã, “sem dúvida”, seguiria o mesmo
caminho. Entretanto, isso não parecia inquietar muito Washington.
Tudo mudou, evidentemente, com a queda do regime de Reza Pahlevi. Todos os acordos e contratos
foram cancelados ou revistos, mesmo sendo instrumentos jurídicos de Estados, e não de governos.
Em alguns casos, o dinheiro dos investimentos iranianos sequer foi totalmente devolvido, como
aconteceu com a sociedade francês-iraniana para o enriquecimento de urânio.

Os reatores que estavam sendo construídos pela Alemanha tiveram de ser abandonados e os EUA
pararam de fornecer urânio para o reator operante desde 1967.
Obviamente, essa forte inflexão política provocou intensa desconfiança dos iranianos, em relação às
grandes potências ocidentais.
Eles consideram que não podem confiar nesses países como fornecedores de combustível para seus
reatores. Por isso, resistem à ideia de simplesmente renunciar ao enriquecimento de urânio.
Volte-se a frisar o TNP não proíbe o enriquecimento de urânio. O Brasil, por exemplo, já enriquece urânio
a 20%.
Já sob o regime islâmico, o Irã voltou a investir em seu programa nuclear, mediante esforço próprio e
ajuda moderada de países como Paquistão.
Desde então, o programa nuclear iraniano, antes tão estimulado pelo Ocidente, passou a ser
demonizado, especialmente por Israel (que já tem armas atômicas) e pelos EUA.
Justiça seja feita, apesar das inúmeras sanções impostas pelos EUA e outros países, o Irã tentou
diversos acordos com o Ocidente para resolver a questão.
Pois bem, o Brasil e a Turquia, com o apoio explícito das grandes potências, inclusive dos EUA, como
comprovava cabalmente a carta enviada ao presidente Lula por Obama, chegaram, em 2010, a um
acordo com Teerã, plasmado na hoje famosa “Declaração de Teerã”.
Esse acordo conseguido pelo Brasil era praticamente idêntico ao acordo que tinha sido tentado meses
antes, sem sucesso, pelos EUA, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a França, a Rússia
e a Alemanha.
Naquela ocasião, por motivos políticos internos do regime iraniano e pela desconfiança entre as Partes, o
acordo não frutificou.
É que o governo dos EUA anunciou que, com o acordo, o Irã renunciava ao enriquecimento de urânio,
como tenta fazer agora.
A oposição iraniana protestou. O grande rival do então presidente Ahmadinejad, Hossein Mousavi,
perdedor da eleição de 2009 e queridinho da mídia ocidental, foi quem mais se opôs ao acordo.
Tal acordo previa o envio de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido iraniano (cerca de 60% do
total disponível) para o exterior, e tinha dois efeitos imediatos: a) impossibilitava a construção de qualquer
artefato nuclear por parte do Irã, pois para isso seria necessário enriquecer a mais de 90% cerca de
2.500 quilos de urânio levemente enriquecido, sendo que os iranianos ficariam com apenas cerca de 800
quilos, e b) abria as portas para uma cooperação pacífica entre o Irã e as potências ocidentais.
Por isso mesmo, o acordo foi bem recebido por quem entendia do assunto. El Baradei, ex-diretor da
AIEA, uma das maiores autoridades mundiais no tema, deu pleno apoio ao acordo.
A maior parte dos países também. Aliás, se houvesse uma votação na Assembleia das Nações Unidas
sobre o acordo, Brasil e Turquia seriam aclamados. Diga-se de passagem, a própria Resolução do
Conselho de Segurança que impôs, pouco depois, novas sanções ao Irã, em virtude do bombardeio do
acordo por parte dos EUA, elogiava o entendimento conseguido por Brasil e Turquia e o considerava uma
importante medida para a “construção de confiança”.

O próprio Comandante-em-Chefe da OTAN na EUROPA, general James Stavridis, afirmou, na época,
que o acordo era um exemplo do que todos buscávamos, um sistema diplomático que visasse um “bom
comportamento” por parte do regime iraniano.
Gary Sick, que foi membro do Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante uma década,
considerado um dos maiores especialistas norte-americanos em Irã, afirmou que “ter o Brasil e a Turquia
trabalhando ativamente para desenvolver uma nova abordagem da questão iraniana era uma enorme
vantagem para os EUA”.
Essa ação, segundo Gary Sick, tinha “valor incalculável para progressos futuros”. Com o malogro do
acordo em razão da oposição dos EUA, Gary Sick lamentou que essa “grande oportunidade tivesse sido
perdida”.
As principais razões para que os EUA tivessem inviabilizado o grande acordo conseguido pelo Brasil e
articulado novas sanções contra o Irã, dificultando muito a continuidade das negociações, eram duas.
A primeira tangia ao fato de que o acordo (que eles tanto haviam procurado) foi conseguido por duas
potências médias (Brasil e Turquia), sem histórico de intervenção no assunto.
Assim, o acordo turco-brasileiro retirou protagonismo dos EUA (e das outras grandes potências) numa
região estrategicamente sensível. Eles ficaram melindrados com o êxito alheio e receosos quanto a
manter o controle absoluto do processo de negociação.
A segunda, e mais preocupante, dizia respeito ao fato de que o Departamento de Estado norte-americano
estava dividido quanto ao que fazer com o Irã.
Havia uma forte vertente, aparentemente hegemônica, que preferia apostar na desestabilização do
regime iraniano. Por isso, a preferência pelas sanções, pela manutenção de uma pressão contínua
e pelo crescente isolamento de Teerã.
Como já tinha acontecido no Iraque, o “desarmamento” seria usado como elemento essencial
nesse processo. A política interna também pesava: a “demonização” do Irã tornava populares medidas
de força contra esse país.
Todo esse cínico cálculo político mudou um pouco com a eclosão do Estado Islâmico, grupo que havia
sido financiado e incentivado pelos EUA, e com o grande recrudescimento do terrorismo
fundamentalista sunita no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria.
O Irã, de maioria xiita, é inimigo mortal desse terrorismo sunita (tanto da Al-Qaeda, quanto do Estado
Islâmico), que chegou a representar a maior ameaça aos interesses ocidentais no Grande Oriente Médio.
Assim, em 2015, o Irã passou a ser visto como um possível aliado tático para a estabilização daquela
região. O acordo que fez Obama naquele ano resultou dessas mudanças geopolíticas. Não resultou das
sanções e das pressões.
Esse plano chama-se Plano de Ação Conjunto Global (em inglês: Joint Comprehensive Plane of Action –
JCPOA) e foi negociado pelos EUA, a União Europeia, a Rússia, a China, a Alemanha, a França e Reino
Unido.
Mas, apesar de alguns poucos progressos feitos, Trump resolveu, em 2018, sair do acordo, e tudo votou
à estaca zero, especialmente após o assassinato de Suleimani.

Os EUA voltaram a fazer o máximo de pressão e a impor sanções draconianas contra o Irã.
Hoje, a desconfiança é muito grande. Diplomatas de Teerã e o chefe do programa nuclear iraniano,
Mohammad Eslami, criticaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Rafael
Grossi, por se recusarem a condenar veementemente as repetidas ameaças israelenses e os ataques
noturnos de sexta-feira. Eles disseram que a agência nuclear global, que aprovou sua mais forte
resolução de censura contra o Irã em quase duas décadas na quinta-feira, tornou-se uma “ferramenta” de
pressão por parte de Israel e seus aliados ocidentais.
O fato é que nem Israel e nem os EUA querem acordo nenhum com o Irã. Usam do programa nuclear do
Irã, assim como usaram do suposto programa de “armas químicas” do Iraque, para impor “pressão
máxima” sobre Teerã.
Querem, na realidade, a mudança do regime político do Irã. Acham que o aumento da pressão e os
ataques vão provocar a queda do regime dos aiatolás. As instalações nucleares iranianas, como a
de Natanz, estão fora do alcance das bombas israelenses. O real objetivo dos bombardeios é levar
pânico à população e induzir mudanças políticas internas.
Isso é ridículo. O Irã tem 5 mil anos civilização e não vai, é claro, apoiar um regime pró-EUA e pró-Israel,
depois de tudo o que aconteceu. O regime atual do Irã, chefiado por Masoud Pezeshkian e pelo aiatolá
Khamenei é bastante moderado. Mas achar que os bombardeios e as agressões vão levar a população
iraniana a se “rebelar contra o regime” é o cúmulo da estupidez. Isso é fruto de muita ignorância.
Ocorrerá, provavelmente, o contrário, como aconteceu, no caso da Rússia. A guerra na Ucrânia só
aumentou a solidariedade interna e fortaleceu Putin.
Essa questão do programa nuclear iraniano poderia já estar resolvida desde 2010, com a iniciativa
brasileira.
A questão é que não querem resolver, assim como não deixaram o nosso embaixador Bustani resolver a
fictícia questão das armas químicas do Iraque.
A coisa tende a ficar feia, caso Israel insista na guerra, a qual não poderá ser, evidentemente, uma guerra
de ocupação. O Irã não é Gaza.
Os EUA, embora finjam não apoiar a guerra que se inicia, vão apoiar Netanyahu em tudo que precisar.
Mas uma civilização de 5 mil anos não se extinguirá em alguns dias. O Irã já demonstrou ter resiliência
extrema.
É mais fácil Trump e Netanyahu caírem.
*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.

Ricardo Queiroz FB 16 junho 25

Em janeiro de 2025, a New Left Review publicou um texto extenso e meticuloso de
Tariq Ali: Terras Conquistadas (Conquered Lands). O que ele faz ali não é exatamente
uma denúncia — é um mapeamento de guerra. Um mapa sujo, rabiscado a sangue,
feito de tratados, pactos e alianças nas costas dos povos que sangram. Cada guerra,
cada tratado, cada rearranjo territorial aparece como parte de uma engrenagem que
não para de girar. Girando sempre na mesma direção: contra qualquer forma de
soberania árabe ou muçulmana que não se ajoelhe diante do mercado, da doutrina
estratégica e das armas do Ocidente.
O artigo parte da derrota do Império Otomano e acompanha a sequência de cirurgias
imperiais feitas no corpo da região — primeiro por britânicos e franceses, depois por
norte-americanos. Um século depois, o corte ainda está aberto. O que se vê hoje, com
Gaza transformada em ruína ao vivo, é simplesmente a consequência mais visível
daquilo que foi meticulosamente instalado desde o início do século XX.
Mas antes de Gaza, antes de Oslo, antes mesmo das imagens de 1967 e das fotos em
preto e branco da Nakba de 1948, há uma palavra: mapa.
A expressão “Oriente Médio” não é geografia, é uma invenção pusilânime. Nasceu nos
gabinetes de oficiais britânicos, franceses norte-americanos como categoria
estratégica para nomear uma zona de vigilância, contenção e, se preciso, aniquilação.
Não se trata de uma região com coerência interna, mas de um espaço desenhado
conforme os olhos e os interesses imperiais. Um nome funcional, conveniente, neutro
apenas na aparência — uma ficção com consequências muito concretas.
Ao final da Primeira Guerra, com o Império Otomano em ruínas, o espólio foi repartido
entre cavalheiros com gravata e uniformes militares. O Acordo Sykes-Picot, assinado
antes mesmo da paz, já estabelecia a lógica do loteamento: aqui fica com a França, ali
com a Grã-Bretanha. O que havia — cidades, tribos, línguas, tradições, convivências
— virou obstáculo técnico. Daí em diante, tudo pôde ser desenhado: países,
monarquias, minorias convenientes e religiões de estimação.
O Iraque nasceu como um Frankenstein colonial, com xiitas, sunitas e curdos
costurados sob um trono emprestado à monarquia hachemita. O Líbano virou uma
bomba-relógio sectária criada por engenheiros franceses para manter cristãos
maronitas no comando e o resto do povo na fila. A Arábia Saudita foi concebida como
peça-chave do tabuleiro — um pacto selado em 1945, a bordo do USS Quincy, entre
Roosevelt e Ibn Saud, garantiu à monarquia wahhabita proteção militar em troca de
petróleo barato e alinhamento absoluto. Desde então, a dinastia Saud administra
repressão, doutrina religiosa e veto político com selo de aprovação ocidental. Os
pequenos emirados do Golfo, por sua vez, foram moldados como postos de
abastecimento e logística — refinarias cercadas de shopping centers.
Tariq Ali não adorna o diagnóstico e nem usa meio termo. Os países não foram feitos
para durar, nem para se desenvolver. Foram feitos para conter. E para conter melhor,
deviam ser frágeis, dependentes, fraturados por dentro. Quando algum escapou desse
molde — como o Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, a Síria antes da guerra —, o
castigo veio rápido: sabotagem, golpe, bombardeio, embargo, guerra por procuração.
As poucas tentativas de soberania popular que surgiram na região foram esmagadas
com método. O Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, o Iraque do Baath — todos

foram neutralizados antes que amadurecessem como alternativa real. O nacionalismo
árabe, laico e popular, foi apresentado como ameaça à estabilidade. E eliminado como
tal. O que restou no lugar: ditaduras domesticadas, guerras intestinas e Estados
vigiados. Um manual de instruções que os impérios seguem à risca, sem pressa e
sem remorso.
O século XXI só aperfeiçoou a operação.
Iraque: desmontado com base em um PowerPoint do Pentágono.
Líbia: esmagada por uma coalizão que jurava defender direitos humanos com aviões
da OTAN.
Síria: transformada em laboratório para rebeldes terceirizados, drones e jornalistas
embedded.
Tudo em nome da democracia, claro. Ou da liberdade. Ou da estabilidade. O nome
muda, a lógica não.
É nesse cenário que se encaixa a tensão entre Israel e Irã. Não como uma anomalia,
mas como ponto focal de uma arquitetura muito bem montada. De um lado, Israel:
potência nuclear não declarada, blindada pelos Estados Unidos, com licença
permanente para bombardear qualquer um sob a desculpa de sempre. Do outro, o Irã:
um regime clerical, autoritário, cercado por sanções e sabotagens, mas com
capilaridade regional suficiente para incomodar quem se julga proprietário da ordem.
Israel diz que o Irã ameaça sua existência. Difícil conter o espanto. O país que de fato
tem ogivas, submarinos nucleares e apoio irrestrito de Washington — esse é o que
precisa se defender. E o Irã, que tenta manter alianças frágeis com vizinhos semi-
destruídos, é o inimigo existencial. É assim que se constrói a moral geopolítica:
chamando segurança aquilo que é supremacia.
Tariq Ali mostra como os EUA, ao invadirem o Iraque, acabaram fortalecendo o Irã ao
empoderar a maioria xiita. O que era para ser contenção virou catalisador. Desde
então, toda movimentação iraniana na região — no Líbano, no Iêmen, no Iraque — é
enquadrada como ameaça. E qualquer reação, mesmo a mais tímida, como
provocação intolerável.
E enquanto essa disputa se desenha no campo da intimidação diplomática, Gaza vira
o campo de testes. Israel testa armas, testa limites, testa o silêncio das nações e a
tolerância da opinião pública. E tem passado em todas as provas. Nenhuma
consequência. Nenhum recuo. Nenhuma ruptura. O Egito guarda a fronteira como
quem guarda segredo. A Jordânia balbucia lamentos. A Arábia Saudita gerencia
interesses. O Qatar se indigna, mas não rompe com nada.
E o Irã? Até outro dia observava, calculava, absorvia ataques e reagia dentro dos
limites que lhe restavam. Agora está no centro da guerra. Generais, cientistas e líderes
políticos vêm sendo sistematicamente eliminados — em casa e fora. Como em
Damasco: explosões cirúrgicas, sabotagens internas, divisão operada com bisturi. As
respostas continuam calibradas, quase didáticas — como se avisassem que podem

muito, mas ainda não. Porque sabem: o tabuleiro não é apenas militar. É político,
econômico, narrativo. E Gaza continua no centro da equação.
A estratégia é simples: manter a região sob tensão , impedir qualquer redistribuição
real de poder, garantir que nenhum país árabe ou muçulmano exerça soberania fora
dos trilhos. E para isso, vale tudo. Cerco, mentira, fome, massacre. O custo, como
sempre, é jogado no colo dos civis.
Ali sugere que, apesar da passividade dos Estados árabes, há uma raiva subterrânea
crescendo. As ruas se calaram, mas não esqueceram. Talvez não faltem revoltas —
falte escuta. Faltam palavras que escapem dos governos e voltem a pertencer aos
povos.
A história contada por Tariq Ali não quer explicar Gaza. Quer mostrar por que Gaza
sempre volta. Porque o mapa desenhado em 1916 nunca foi apagado. Ele apenas
mudou de formato. E hoje é sobreposto por outro mapa, feito de satélites, checkpoints,
cercas e algoritmos. Mas a lógica segue: controlar, dividir, castigar.
O que se vê em Gaza hoje não é uma tragédia nova. É o resultado de um script que
ninguém quis interromper. Um século de devastação cuidadosamente administrada. A
modernização da barbárie. A democracia liberal ocidental — tão incensada quanto
cúmplice — tem suas digitais cravadas nesse estado de coisas.”
Para quem anda espalhando islamofobia e clichês orientalistas nas redes —
chamando povos inteiros de bárbaros, rotulando religiões como ameaça ou reduzindo
uma região inteira a conflitos com povos bárbaros e fanáticos — recomendo a leitura
atenta do texto de Tariq Ali. Não vai limpar o preconceito, mas talvez exponha o
constrangimento de opinar com arrogância sobre mapas que não conhece, povos que
nunca ouviu, histórias que nunca estudou.
Link para o texto de Tariq Ali no primeiro comentário.
#GazaGenocide #GazaPalestine
Ricardo Queiroz
Em janeiro de 2025, a New Left Review publicou um texto extenso e meticuloso de Tariq Ali: Terras
Conquistadas (Conquered Lands). O que ele faz ali não é exatamente uma denúncia — é um
mapeamento de guerra. Um mapa sujo, rabiscado a sangue, feito de tratados, pactos e alianças nas
costas dos povos que sangram. Cada guerra, cada tratado, cada rearranjo territorial aparece como parte
de uma engrenagem que não para de girar. Girando sempre na mesma direção: contra qualquer forma de
soberania árabe ou muçulmana que não se ajoelhe diante do mercado, da doutrina estratégica e das
armas do Ocidente.
O artigo parte da derrota do Império Otomano e acompanha a sequência de cirurgias imperiais feitas no
corpo da região — primeiro por britânicos e franceses, depois por norte-americanos. Um século depois, o
corte ainda está aberto. O que se vê hoje, com Gaza transformada em ruína ao vivo, é simplesmente a
consequência mais visível daquilo que foi meticulosamente instalado desde o início do século XX.
Mas antes de Gaza, antes de Oslo, antes mesmo das imagens de 1967 e das fotos em preto e branco da
Nakba de 1948, há uma palavra: mapa.

A expressão “Oriente Médio” não é geografia, é uma invenção pusilânime. Nasceu nos gabinetes de
oficiais britânicos, franceses norte-americanos como categoria estratégica para nomear uma zona de
vigilância, contenção e, se preciso, aniquilação. Não se trata de uma região com coerência interna, mas
de um espaço desenhado conforme os olhos e os interesses imperiais. Um nome funcional, conveniente,
neutro apenas na aparência — uma ficção com consequências muito concretas.
Ao final da Primeira Guerra, com o Império Otomano em ruínas, o espólio foi repartido entre cavalheiros
com gravata e uniformes militares. O Acordo Sykes-Picot, assinado antes mesmo da paz, já estabelecia a
lógica do loteamento: aqui fica com a França, ali com a Grã-Bretanha. O que havia — cidades, tribos,
línguas, tradições, convivências — virou obstáculo técnico. Daí em diante, tudo pôde ser desenhado:
países, monarquias, minorias convenientes e religiões de estimação.
O Iraque nasceu como um Frankenstein colonial, com xiitas, sunitas e curdos costurados sob um trono
emprestado à monarquia hachemita. O Líbano virou uma bomba-relógio sectária criada por engenheiros
franceses para manter cristãos maronitas no comando e o resto do povo na fila. A Arábia Saudita foi
concebida como peça-chave do tabuleiro — um pacto selado em 1945, a bordo do USS Quincy, entre
Roosevelt e Ibn Saud, garantiu à monarquia wahhabita proteção militar em troca de petróleo barato e
alinhamento absoluto. Desde então, a dinastia Saud administra repressão, doutrina religiosa e veto
político com selo de aprovação ocidental. Os pequenos emirados do Golfo, por sua vez, foram moldados
como postos de abastecimento e logística — refinarias cercadas de shopping centers.
Tariq Ali não adorna o diagnóstico e nem usa meio termo. Os países não foram feitos para durar, nem
para se desenvolver. Foram feitos para conter. E para conter melhor, deviam ser frágeis, dependentes,
fraturados por dentro. Quando algum escapou desse molde — como o Egito de Nasser, o Irã de
Mossadegh, a Síria antes da guerra —, o castigo veio rápido: sabotagem, golpe, bombardeio, embargo,
guerra por procuração. As poucas tentativas de soberania popular que surgiram na região foram
esmagadas com método. O Egito de Nasser, o Irã de Mossadegh, o Iraque do Baath — todos foram
neutralizados antes que amadurecessem como alternativa real. O nacionalismo árabe, laico e popular, foi
apresentado como ameaça à estabilidade. E eliminado como tal. O que restou no lugar: ditaduras
domesticadas, guerras intestinas e Estados vigiados. Um manual de instruções que os impérios seguem
à risca, sem pressa e sem remorso.
O século XXI só aperfeiçoou a operação.
Iraque: desmontado com base em um PowerPoint do Pentágono.
Líbia: esmagada por uma coalizão que jurava defender direitos humanos com aviões da OTAN.
Síria: transformada em laboratório para rebeldes terceirizados, drones e jornalistas embedded.
Tudo em nome da democracia, claro. Ou da liberdade. Ou da estabilidade. O nome muda, a lógica não.
É nesse cenário que se encaixa a tensão entre Israel e Irã. Não como uma anomalia, mas como ponto
focal de uma arquitetura muito bem montada. De um lado, Israel: potência nuclear não declarada,
blindada pelos Estados Unidos, com licença permanente para bombardear qualquer um sob a desculpa
de sempre. Do outro, o Irã: um regime clerical, autoritário, cercado por sanções e sabotagens, mas com
capilaridade regional suficiente para incomodar quem se julga proprietário da ordem.
Israel diz que o Irã ameaça sua existência. Difícil conter o espanto. O país que de fato tem ogivas,
submarinos nucleares e apoio irrestrito de Washington — esse é o que precisa se defender. E o Irã, que

tenta manter alianças frágeis com vizinhos semi-destruídos, é o inimigo existencial. É assim que se
constrói a moral geopolítica: chamando segurança aquilo que é supremacia.
Tariq Ali mostra como os EUA, ao invadirem o Iraque, acabaram fortalecendo o Irã ao empoderar a
maioria xiita. O que era para ser contenção virou catalisador. Desde então, toda movimentação iraniana
na região — no Líbano, no Iêmen, no Iraque — é enquadrada como ameaça. E qualquer reação, mesmo
a mais tímida, como provocação intolerável.
E enquanto essa disputa se desenha no campo da intimidação diplomática, Gaza vira o campo de testes.
Israel testa armas, testa limites, testa o silêncio das nações e a tolerância da opinião pública. E tem
passado em todas as provas. Nenhuma consequência. Nenhum recuo. Nenhuma ruptura. O Egito guarda
a fronteira como quem guarda segredo. A Jordânia balbucia lamentos. A Arábia Saudita gerencia
interesses. O Qatar se indigna, mas não rompe com nada.
E o Irã? Até outro dia observava, calculava, absorvia ataques e reagia dentro dos limites que lhe
restavam. Agora está no centro da guerra. Generais, cientistas e líderes políticos vêm sendo
sistematicamente eliminados — em casa e fora. Como em Damasco: explosões cirúrgicas, sabotagens
internas, divisão operada com bisturi. As respostas continuam calibradas, quase didáticas — como se
avisassem que podem muito, mas ainda não. Porque sabem: o tabuleiro não é apenas militar. É político,
econômico, narrativo. E Gaza continua no centro da equação.
A estratégia é simples: manter a região sob tensão , impedir qualquer redistribuição real de poder,
garantir que nenhum país árabe ou muçulmano exerça soberania fora dos trilhos. E para isso, vale tudo.
Cerco, mentira, fome, massacre. O custo, como sempre, é jogado no colo dos civis.
Ali sugere que, apesar da passividade dos Estados árabes, há uma raiva subterrânea crescendo. As ruas
se calaram, mas não esqueceram. Talvez não faltem revoltas — falte escuta. Faltam palavras que
escapem dos governos e voltem a pertencer aos povos.
A história contada por Tariq Ali não quer explicar Gaza. Quer mostrar por que Gaza sempre volta. Porque
o mapa desenhado em 1916 nunca foi apagado. Ele apenas mudou de formato. E hoje é sobreposto por
outro mapa, feito de satélites, checkpoints, cercas e algoritmos. Mas a lógica segue: controlar, dividir,
castigar.
O que se vê em Gaza hoje não é uma tragédia nova. É o resultado de um script que ninguém quis
interromper. Um século de devastação cuidadosamente administrada. A modernização da barbárie. A
democracia liberal ocidental — tão incensada quanto cúmplice — tem suas digitais cravadas nesse
estado de coisas.”
Para quem anda espalhando islamofobia e clichês orientalistas nas redes — chamando povos inteiros de
bárbaros, rotulando religiões como ameaça ou reduzindo uma região inteira a conflitos com povos
bárbaros e fanáticos — recomendo a leitura atenta do texto de Tariq Ali. Não vai limpar o preconceito,
mas talvez exponha o constrangimento de opinar com arrogância sobre mapas que não conhece, povos
que nunca ouviu, histórias que nunca estudou.
Link para o texto de Tariq Ali no primeiro comentário.
#GazaGenocide #GazaPalestine-Tariq

 


Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com -13
junho
Pesquisas demonstram fase mais crítica da liderança de Lula
Duas pesquisas de Opinião foram, ontem, divulgadas: Datafolha e IPEC/IPSOS.
Ambas avaliam, tanto o Governo de Lula III, quanto sua margem de confiança e
são coincidentes em assinalar o que é a fase mais difícil na trajetória do Presidente
desde que assumiu, por vez primeira, o Governo em 2003. As entrevistas IPEC
com os eleitores foram feitas entre 5 de junho e a última terça-feira
(9). Foram ouvidos 2 mil eleitores em 132 cidades. Veja-se os
resultados:
PESQUISA IPEC , 12 junho
• Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);
• Regular: 30% (eram 30%);
• Ótimo ou bom: 27% (eram 34%);
• Não sabe/não respondeu: 1% (eram 2%).
Saiba mais:
• Ipsos-Ipec: 58% dos brasileiros não confiam no presidente Lula
• Ipsos-Ipec: 55% dos brasileiros desaprovam maneira como Lula
administra o país
• Quaest: 49% desaprovam trabalho de Lula, pela primeira vez o
índice é superior à aprovação
• Datafolha: 24% aprovam o governo Lula e 41% reprovam
A última pesquisa IPEC, divulgada em 13 de março, mostrou que 41%
avaliavam o governo Lula como ruim ou péssimo, uma alta em relação
ao levantamento anterior. Os que avaliavam com bom ou ótimo eram
27%, uma queda. A pesquisa de março também apontou que 58% dos
brasileiros não confiavam no presidente Lula (40% confiavam), e 55%
desaprovavam sua forma de governar (40% aprovavam).
Há quem não dê grande crédito às Pesquisas, mas, sabe-se que o
próprio governo também as faz, denominadas “tracking”, e que,
embora confidenciais, também apontariam para a perda de
popularidade de Lula III. Até teria havido, em abril, uma certa
recuperação, depois da substituição do responsável pela
comunicação, com o deslocamento de Paulo Pimenta. Os indicadores,
econômicos, enfim, são todos animadores, apesar do grande zumbido
em torno da crise fiscal, que nem é percebida pela população e
parecia que o governo reencontrava seu rumo. O escândalo do INSS,
entretanto, que levou à queda do Ministro da pasta, Carlos Lupi, e
afastamento da bancada federal na Câmara do seu Partido, o PDT, da
base de apoio ao Governo, reacendeu a crise de popularidade
governamental. Destaque-se que, nas pesquisas, Lula está mais
vulnerável que seu próprio Governo. Indicadores da Pesquisa

demonstram, ainda, que as faixas de renda mais baixa da população e
idosos, são os que mais confiam nele e no Governo. Finalmente,
somados os que têm uma visão não negativa do Governo, a saber, que
o vêm como regular, bom e ótimo, apesar da perda de sete pontos
deste último, são mais do que os que o vêm negativamente:
 A) Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);

 B)Regular: 30% (eram 30%);
 C)Ótimo ou bom: 27% (eram 34%); B + C= 57%
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Anexo
Ipsos-Ipec divulga pesquisa de avaliação do governo Lula nesta quinta (12) | Política |
G1.Ipsos-Ipec: 41% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 27% como ótimo ou
bom
É a primeira vez no terceiro mandato do petista que o instituto aponta que a avaliação
negativa supera a positiva.
Por Arthur Stabile, Felipe Turioni
13/03/2025 21h11  Atualizado há 2 meses

Instituto Ipsos-Ipec: 41% dos brasileiros consideram o governo Lula ruim ou péssimo
Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13) aponta que 41% dos
brasileiros avaliam o governo do presidente Lula (PT) como ruim ou péssimo e 27%
como ótimo ou bom. É a primeira vez no terceiro mandato do petista que o instituto
aponta a que a avaliação negativa supera a positiva.
Outros 30% consideram o governo Lula 3 como regular e 1% não sabe ou não
respondeu.

Veja os números:

 Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);

 Regular: 30% (eram 30%);
 Ótimo ou bom: 27% (eram 34%);
 Não sabe/não respondeu: 1% (eram 2%).

Foram ouvidas 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 11 de março e a
margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Houve crescimento de 7 pontos entre os insatisfeitos desde a última pesquisa, realizada
em dezembro de 2024. Por outro lado, caiu os mesmos 7 pontos aqueles que avaliam bem
a administração petista.
Saiba mais:
 Ipsos-Ipec: 58% dos brasileiros não confiam no presidente Lula
 Ipsos-Ipec: 55% dos brasileiros desaprovam maneira como Lula administra o país
 Quaest: 49% desaprovam trabalho de Lula, pela primeira vez o índice é superior à
aprovação
 Datafolha: 24% aprovam o governo Lula e 41% reprovam
A avaliação negativa de Lula se dá entre quem:
 tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (59% deste público);
 mais instruídos (48%);
 evangélicos (48%);
 votou em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (72%).
Já a avaliação positiva está mais presente entre:
 moradores da região Nordeste (37%);
 menos escolarizados (36%);
 quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (34%);
 católicos (34%);
 votou em Lula em 2022 (52%).
Aprovação ou desaprovação de como Lula administra
O Ipsos-Ipec também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está
governando: 55% desaprovam o trabalho, enquanto 40% aprovam. Não sabe ou não
responderam somam 4% dos entrevistados.
Veja os números:
 Aprova: 40% (eram 47% em setembro);
 Desaprova: 55% (eram 46%);
 Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%).
Houve alta de 9 pontos entre aqueles que têm visão negativa da gestão Lula desde a última
pesquisa, em dezembro, enquanto a visão positiva caiu 7 pontos no período.

A aprovação é maior entre moradores da região Nordeste (53%), os que têm o ensino fundamental
(51%), os que possuem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (50%), os católicos (50%) e
pessoas com 60 anos ou mais (49%).
A desaprovação à forma como o presidente Lula vem governando é maior entre aqueles com
renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (72%), os evangélicos (66%), os mais
instruídos (64%), quem tem de 25 e 34 anos (63%) e aqueles com outra religião, que não a católica
ou evangélica, ou sem religião (63%).
Confiança no presidente
O Ipsos-Ipec avaliou a confiança em Lula pelo eleitor: 58% disseram não confiar no presidente,
enquanto 40% disseram confiar.
Veja os números:
 Confia: 40% (eram 45% em setembro);
 Não confia: 58% (eram 52%);
 Não sabe/não respondeu: 2% (eram 3%).
Aumentou em 6 pontos a quantidade dos que não confiam no presidente, ao mesmo tempo que a
confiança caiu 5 pontos.
Não souberam ou não responderam somam 2% dos entrevistados (eram 3% no levantamento
passado).
Os que confiam mais no petista são: moradores da região Nordeste (55%), os que têm o ensino
fundamental (50%), católicos (50%), quem tem 60 anos ou mais (50%) e aqueles com renda familiar
mensal de até 1 salário mínimo (49%).
Já os que não confiam são: evangélicos (70%), quem tem renda mensal familiar superior a 5
salários mínimos (73%), moradores da região Norte/Centro-Oeste (66%), aqueles com outra
religião, que não a


12 de Junho 

EUA esvaziam embaixadas no Oriente Médio diante de risco de Israel atacar Irã, diz jornal - Segundo o 'The Washington Post', embaixadas e bases militares dos EUA estão em alerta máximo. oficiais dos EUA foram avisados de que Israel está "totalmente preparado para lançar uma operação contra o Irã", afirma reportagem da CBS News.
Putin diz que novo programa de armas da Rússia deve priorizar 'tríade nuclear'- Declaração foi feita durante reunião sobre indústria de defesa, nesta quarta-feira (11). Fala ocorre em meio a novas ameaças nucleares no contexto da guerra na Ucrânia.
Nos Estados Unidos, os protestos contra Donald Trump se espalharam para Nova York, Atlanta e Chicago. O presidente americano falou em acordo comercial com a China. Morreu o cantor e compositor Brian Wilson, líder dos Beach Boys. Falta um ano para a Copa do Mundo. E, a partir deste sábado, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA testará cinco sedes nos Estados Unidos.
Ultraortodoxos de Israel podem derrubar governo de Netanyahu em votação nesta quarta; entenda. Partidos da coalizão do governo de Benjamin Netanyahu ameaçaram apoiar um projeto de lei da oposição para dissolver o Parlamento. Siglas ultraortodoxas se irritaram com apoio de partido do premiê à obrigação do serviço militar para ultrarreligiosos.
Com discurso belicoso, Trump vai ao encontro de seu inimigo interno - Presidente descreve realidade alternativa em base militar com objetivo de politizar forças armadas e justificar militarização de reduto democrata. - Blog da Sandra Cohen-g1
Uma economia mundial cada vez mais arriscada - Martin Wolf - Valor Econômico - A guerra tarifária de Trump traz consigo a imprevisibilidade e a consequente perda de confiança
Estamos vivendo os primeiros estágios de uma revolução —a tentativa de conversão da república americana em uma ditadura arbitrária. Ainda não está claro se Donald Trump terá sucesso nessa tentativa. Mas o que ele quer fazer parece evidente. Seu modo de governar —ilegal, imprevisível, anti-intelectual e nacionalista— terá o maior impacto nos próprios Estados Unidos. Mas, inevitavelmente, também está tendo um impacto enorme no restante do mundo, dada a posição hegemônica dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial. Nenhum outro país ou grupo de países pode —ou quer— ocupar esse lugar. Essa revolução ameaça o caos.
CONTINUAR LEITURA
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:36:00 Nenhum comentário:

Míssil com precisão mortal e drone kamikaze: as armas usadas pela Rússia em ataque massivo à Ucrânia- Ataque com drones e mísseis matou ao menos três pessoas na Ucrânia. Rússia usou armas de longo alcance com alta capacidade de destruição.
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NACIONAIS
Trama golpista: interrogatórios correram 'dentro do esperado' e fortalecem denúncia, avaliam ministros do STF e investigadores. Na segunda (9) e na terça (10), Primeira Turma ouviu oito réus do chamado 'núcleo crucial', incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Julgamento é esperado para o segundo semestre.
'Eu fui muito otário', diz ex-ministro Weintraub após Bolsonaro chamar apoiadores do golpe de 'malucos'. Ex-presidente negou, durante interrogatório no STF, ter apoiado pedidos de intervenção militar. Bolsonaro também pediu desculpas pelas denúncias sem provas ao ministro Alexandre de Moraes.
A maioria do Supremo votou a favor de responsabilizar as redes sociais por conteúdo ilegal publicado. União Brasil e PP anunciaram que são contra o novo pacote fiscal. Os dois partidos têm quatro ministérios no governo. O presidente da Câmara disse que, no Congresso, as reações às medidas foram muito ruins. O ministro da Fazenda afirmou que elas corrigem distorções.
Aeroporto de Guarulhos tem pousos e decolagens interrompidos por presença de drones
Segundo informações da GloboNews, ao todo, as movimentações foram paralisadas por 46 minutos. As atividades já foram retomadas.
Audiência com Haddad na Câmara é encerrada após bate-boca com Nikolas e Jordy e acusações de 'molecagem'.
Após bate-boca com Haddad, oposição desrespeita regra de Motta e leva cartazes ao plenário contra ministro
Centrão não concorda com medidas para substituir alta do IOF, e MP pode ser rejeitada - CAMAROTTI g1: deputado será relator da MP; clima na Câmara é pior

INSS, Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, pesquisa: o que foi atingido pelo congelamento de despesas
Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma contenção de R$ 31,3 bilhões em despesas. Detalhes dos cortes ainda não haviam sido divulgados.

 

CULTURAL FM Torres -RIO GRANDE DO SUL – J.Matinal
ESPAÇO PLURAL -Os comunérios – comunais gaudérios – RED/BRASIL PROGRESSITA TV 02 abril 25 - https://www.youtube.com/live/WUOYZVA7Zug?si=BA3jWrOIzFd9NNRy
ESPAÇO PLURAL – RED /Brasil Progressista TVA saga portuguesa chega ao RS. Vera Barroso e Claudio Knierin 9 abril 25
https://www.youtube.com/live/ZeYC43ofX3M?si=OHlT1qtf7r7jXqG9
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM – Os povos primitivos na formação da sociedade riograndense – Entrevista de RAFAEL FRIZZO, doutorando em Antropologia
https://www.facebook.com/share/v/1B1KFKgFJX/
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM Torres – 7/maio – Entrevista com Antonio Carlos Cortes, advogado, membro da Academia Riograndense de Letras, fundador do Grupo Palmares em POA, em 1971 = https://www.youtube.com/live/o4y1XOEUFfE?si=Bo5ZjvhvUaGGiNNL
ESPAÇO PLURAL – RED/Brasil Progressista TV/Cultural FM Torres – 4 junho - O cenário da imigração italiana no Brasil - *https://www.youtube.com/live/70ceLONO3mY?si=RnUnRqv0TB-0Mand
ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS – FB Biblioteca da Academia Riograndense de Letras– Palestra de Eduardo Jablonski sobre Vida e Obra de Erico Veríssimo – 27.IV.25
(2) Facebook Live | Facebook
ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS – BIBLIOTECA DA ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS - Pesquisar FB– Palestra de R. Prym sobre a Poesia em Érico Veríssimo
ESPAÇO PLURAL -ENCONTRO COM ESCRITORES DE POA –– RED/Brasil Progressista TV/ Cultura Torres – Entr. Mário Pepo- https://www.youtube.com/live/zu1sfnGWamY?si=cDCllzyYDjI23cm9

O FIO DA HISTÓRIA com Paulo Timm – BRASIL PROGRESSISTA TV - https://www.youtube.com/live/jWgc6iSagPE?si=6VpQq9uiS973_Cke
A RECONSTRUÇÃO DO RS com Carlos Paiva – mai/25 = https://www.youtube.com/live/CoJKlC5n2Is?si=fM7NXWf8U8pRsuse

 

 

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TORRES E REGIÃO
afolhatorres.com.br
Atendimentos no Hospital de Torres estão restritos devido a superlotação - Segundo a comunicação do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN) restrição abrange também a outros hospitais da região e se dá por motivos de grande incidência de gripes (vírus respiratórios, como Rinovírus e Influenza A) e resfriados devido as quedas de temperatura
Curso gratuito de Panificação do Senac Torres com inscrições abertas- Os interessados podem se inscrever diretamente no Senac Torres (que fica localizado na Av Júlio de Castilhos, 423 centro). Mais informações pelo fone (51) 9701-1705 (FONTE - Senac Torres)
Show de gols e emoção marcaram a 3ª rodada do Municipal de Futebol em Torres
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INTERESSE PÚBLICO
Farmacêutica brasileira lança em agosto caneta contra obesidade- Medicamento tem como princípio ativo a liraglutida. Empresa se torna a primeira fabricante 100% brasileira a ingressar no mercado global de análogos de GLP-1.
Termômetro da relação, 34 músculos envolvidos e milhões de bactérias trocadas: veja o que a ciência diz sobre o beijo na boca- Beijar na boca é prática o milenar de demonstração de amor e desejo sexual. Por sua história na humanidade, o beijar vem sendo alvo de pesquisas pela ciência.
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CAPAS DOS JORNAIS DO CENTRO DO PAÍS E POA
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O GLOBO- Congresso promete rejeitar pacote de Haddad, e crise fiscal se agrava.
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O ESP- Lula edita MP que eleva impostos, apesar da rejeição do Congresso e setor privado. Aplicações financeiras, bets e dividendos de empresas , os principais alvos
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FSP – Congresso ataca pacote de alta de impostos. Lula insiste e envia MP
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ZERO HORA – STF forma maioria para responsabilizar plataformas por conteúdos postados por usuários.
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JORNAL DO COMÉRCIO POA
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O Assunto g1 - Los Angeles: o epicentro da onda de protestos nos EUA
Los Angeles: o epicentro da onda de protestos nos EUA #1487 | O Assunto | G1
Em meio a uma onda de protestos contra as prisões feitas pelo ICE (Immigration and Customs Enforcement), a polícia da imigração dos Estados Unidos, a prefeita de Los Angeles, uma das cidades mais importantes da Califórnia, nos EUA, decretou toque de recolher. A medida da democrata Karen Bass foi tomada para conter a violência.
Desde meados da semana passada, manifestantes bloquearam vias e queimaram veículos, principalmente em locais próximos de prédios públicos. A polícia local usou bombas de efeito moral e balas de borracha.
Com a escalada de tensão, Trump enviou agentes da Guarda Nacional para o estado da Califórnia, mesmo sem o pedido do governador, o democrata Gavin Newsom. Quem explica o embate político e pessoal por trás disso é Guga Chacra, comentarista da Globo, da Globonews, da CBN e colunista do jornal O Globo. "Trump quer transformar os EUA em uma espécie de regime autoritário. Ele sabe que não vai conseguir ir tão longe, mas a democracia está se deteriorando."
Antes, para entender a importância dos imigrantes para Los Angeles, Natuza Nery recebe Felippe Coaglio, correspondente da Globo e GloboNews nos Estados Unidos, que fala direto da cidade. Coaglio conta como age o ICE e como os protestos se espalharam para outros locais do país. "Essa ação do ICE está chamando a atenção pela amplitude do que está acontecendo e, claro, pela forma mais truculenta do que o usual."
O que você precisa saber:
• PROTESTOS EM LA: O que é a Guarda Nacional dos EUA?
• VIOLÊNCIA: Repórter é atingida por bala de borracha durante entrada ao vivo
• SANDRA COHEN: Discurso violento de Trump inflama tropas contra cidadãos
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery.
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Café da Manhã Podcast Folha Uol
https://audioglobo.globo.com/g1/podcasts
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Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com-12 junho
O que é o amor?


 Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com -11 junho

Bolsonaro chama de "malucos" apoiadores que pediram golpe após derrota em 2022

O ex presidente Jair Bolsonaro foi ouvido, ontem, no STF, junto com outros réus no processo que investiga tentativa de golpe no Brasil ao final de 2022. Comportou-se surpreendemente sereno, respondendo com desenvoltura às indagações do Ministro Moraes, sempre negando que tivesse comandado qualquer ato com vistas à ruptura institucional do país. Reitera que teve sempre em mente “as quatro linhas da Constituição”, cujo exemplar o acompanhava. Essa, entretanto, é apenas uma retórica, como ele mesmo gosta de dizer, pois não há “quatro linhas” na Constituição de 88. Ela tem artigos e cláusulas pétreas que devem ser seguidos à risca por todos os brasileiros, sobretudo investidos de funções públicas. Não um campo de futebol. Bolsonaro permitiu-se, até, fazer um convite ao Ministro Moraes como companheiro de chapa, na condição de seu vice, em 2026, que o Ministro imediatamente declinou, sem censurá-lo. Afinal, Bolsonaro está inelegível. Para a maioria dos analistas, o ex presidente entrou condenado e saiu condenado, pois confessou que discutiu medidas que poderiam levar a anulação das eleições “dentro da Lei”. Alguns explicam sua descontração na expectativa de que dificilmente seria preso por muito tempo, considerando, inclusive, que a sentença, sem margem de chicanas jurídicas, só sairia no final deste ano e que, na eventual vitória, em 26 , de um aliado à Presidência, seria indultado. 

Em seu depoimento Bolsonaro minimizou ações de seus seguidores que culminaram nos eventos de 8 de janeiro de 23 e disse que Forças Armadas jamais aceitariam intervenção militar. Estigmatizou o golpe. E chamou os que pediam intervenção militar, depois de sua derrota, de “malucos”. Com isso acabará perdendo a aura de durão que tradicionalmente cultivou. Quanto as aglomerações em frente aos quartéis, de onde emanavam os ecos pedindo “intervenção militar”, afirmou que não ultrapassaram os limites da legalidade, embora aninhassem radicais:”- Agora, tem sempre uns malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar, que as Forças Armadas jamais iam embarcar nessa porque o pessoal tava pedindo ali, até porque não cabia isso aí e nós tocamos o barco”, afirmou o ex-mandatário. Esta estratégia, porém, contrasta com a série de acusações que fez, desde o famoso discurso do 7 de setembro de 21 em São Paulo, tanto às instituições do sistema eleitoral do país, como ao próprio Ministro Moraes. Desculpou-se, inclusive, instado por Moraes sobre denúncia de membros do TSE estariam recebendo até R|$ 30 milhões, afirmando ter se tratado apenas de retórica, sem provas. 

Além de Bolsonaro, vários outros réus, todos ocupantes de altas funções no campo da segurança nacional e jurídica em seu Governo, inclusive um titubeante ex Ministro da Justiça, também foram ouvidos. Sem exceção, declararam-se inocentes, não sem deixar de demonstrar a altivez de caráter e propósitos que deles se esperam. 

Isso posto, prosseguirão hoje os trabalhos da mais alta Corte do país no sentido de ouvir todos os réus apontados como responsáveis pela tentativa de golpe no país, cumprindo, dessa forma, mais um importante papel na defesa da ordem constitucional do país e consolidação da democracia-entre-nós. 

Abaixo, a repercussão do depoimento de Jair Bolsonaro no Supremo:

O GLOBO- Bolsonaro admite ter buscado alternativas ao resultado eleitoral, mas nega golpismo.

O ESP- Bolsonaro se desculpa com Moraes, nega golpe, mas diz ter exibido minuta a militares

ZERO HORA – Bolsonaro confirma que discutiu medidas, mas nega plano golpista

O Assunto g1 - Bolsonaro: o interrogatório no STF – Bolsonaro: o interrogatório no STF - O Assunto #1486 | O Assunto | G1

Café da Manhã Podcast Folha Uol 

Podcast analisa interrogatório de Bolsonaro no STF - Folha - 11/06/2025 - Podcasts - Folha

Podcast: advogado faz análise jurídica do interrogatório de Bolsonaro na trama golpista. Ex-presidente negou ter discutido planos para um golpe, mas admitiu conversas sobre possibilidades

 

Desfecho de Bolsonaro se aproxima sem refresco para Lula - Maria Cristina Fernandes Valor Econômico Maré baixa com a qual Bolsonaro chega à reta final do julgamento não traz alívio para o governo


 

 Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com 10 junho

A língua que nos moldou o olhar e o coração

Landro Oviedo - professor, escritor e advogado landrooviedo@correiodopovo.com.br

Fonte – Correio do Povo - ANO 117 Nº 254 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012\

Nas caravelas das grandes navegações portuguesas, viajava muito mais do que a ambição de conquistas e de riqueza. Nelas navegava uma língua heroica, que havia resistido ao latim vindo das cortes romanas e ao árabe dos muçulmanos. Reavivada por um pequeno condado chamado Portucalense, reagiu para empreender uma jornada vitoriosa e conquistar o mundo desconhecido de antanho, expandindo a alma portuguesa.

Hoje,10 de junho, é comemorado o Dia da Língua Portuguesa no mundo, correspondendo à morte do poeta Luiz Vaz de Camões, mártir e prócer do idioma, no ano de 1580. Essa língua já nos fez predestinados a esposá-la desde os primórdios da Pátria brasileira, quando Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal dando contadas terras agregadas ao seus domínios. Nascia ali o Brasil de hoje, com agramática lusitana impondo seus fonemas e sintaxe sobre a oralidade frágil daslínguas indígenas, torre de babel que começou a declinar diante da linguagem não verbal das armas lusitanas.

Depois, essa língua de dominação foi flexibilizada pelos negros, que a fizeram sincrética e polissêmica. Também os poetas a recrutaram para dar voz aos que não tinham voz, feito Castro Alves, que se armou de metáforas e apóstrofes para defender homens e mulheres vitimados pela ignominiosa escravidão. Antes, José de Alencar já havia propugnado pela independência linguística do país, estabelecendo a base de uma cultura própria e afirmando uma literatura nacional.

Para falarmos de língua, é preciso conceber também idioma, dialeto e idioleto. O idioma é o substrato anterior à língua, esta a realização particular e localista do idioma. Já o dialeto é o fenômeno repetido em menor escala, notadamente em regiões internas, pela variabilidade linguística. Por sua vez, o idioleto é a expressão singular do falante, própria e subjetiva, mas inserida nos cânones coletivos. É do idioma camoniano que derivam a língua brasileira e os dialetos, inclusive o gaúcho, mantendo-se o adjetivo primevo para reverenciar a primazia.Aliás, mesmo nas áreas de confluência entre Camões e Cervantes nestas bandas, aquele mantém brilho e bandeira, como nesta estrofe do poema "Pajada para a Língua Portuguesa", do poeta rio-grandense Vaine Darde: "Eu transito pelo verso/Com metáforas de campo/Lampejos de pirilampos/Nos vocábulos impressos/Pois toda vez que me expresso/Com a prosa dos galpões/Tenho o sotaque dos peões/Que por mais que o tempo mude/Apesar do timbre rude/Jamais renega Camões".

A língua portuguesa, que nos legou um olhar de encanto com a vida, entremeada coma nostalgia dos lusitanos, moldou-nos o coração para emoções veiculadas por um vernáculo sóbrio e expressivo. A ela, metalinguisticamente, nossa gratidão pela identidade, forjada com a têmpera dos que fizeram a história de uma pátria que renasceu em outras tantas para além dos oceanos.

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Editorial CULTURAL FM -Torres RS –09-06-25 www.culturalfm875.com

Raízes socioeconômicas do trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo

= Valor Econômico = terça-feira, 6 de maio de 2025

Entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, Trump

encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos

de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados

Avaliado em seus próprios termos e objetivos, o projeto iluminista da

Liberdade, Igualdade e Fraternidade está fazendo água diante da

alucinante e alucinada competição entre as lideranças

contemporâneas e seus asseclas para mergulhar o planeta nos

esgotos da barbárie.

O filósofo Fredric Jameson, no livro “A Cultura do Dinheiro”, já

advertia no início do milênio: “Os quatro pilares ideológicos, jurídicos

e morais do alto capitalismo - constituições, contratos, cidadania e

sociedade civil - são, hoje, vadios maltrapilhos, mas sempre lavados,

barbeados e vestidos com roupas novas para esconder sua verdadeira

situação de penúria”. Não podemos colher outro ensinamento dos

embates travados por Donald Trump para tornar a América Grande

Outra Vez.

Peço licença aos leitores para retomar considerações a respeito da

Grande América, o país que emergiu dos sofrimentos da Grande

Depressão e da Segunda Guerra Mundial.

O imaginário político predominante no New Deal tinha uma visão

progressista acerca do papel a ser exercido pelos Estados Unidos. Em

claro antagonismo com as práticas das velhas potências, os EUA -

tomando em conta o seu autointeresse de forma esclarecida - se

empenharam na reconstrução europeia e apoiaram as lutas pela

descolonização.

É oportuno registrar as origens do projeto político, social e econômico

que presidiu os avanços do pós-guerra. Discursando no Congresso do

Partido Democrata em 1936, Franklin D. Roosevelt denunciou os

poderes da oligarquia financeira no controle da sociedade e da

economia. “Era natural e talvez humano que os príncipes privilegiados

dessa nova dinastia econômica, sedentos por poder, tentem alcançar

o controle do próprio Governo. Eles criaram um despotismo e o

embrulharam nos vestidos de sanções legais. Em seu serviço, novos

 

mercenários procuraram regimentar o povo, seu trabalho e sua

propriedade”.

Esta turma está de volta. Trump, entusiasmado com favores e

poderes da oligarquia, encarregou seus auxiliares de cortar os

direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da

eficiência dos mercados.

Daron Acemoglu escreveu no Project Syndicate: “Nos Estados Unidos,

o status tornou-se firmemente ligado ao dinheiro e à riqueza durante a

Revolução Industrial, e a desigualdade de renda e riqueza disparou

como resultado. Embora tenha havido períodos em que a intervenção

governamental buscou reverter a tendência, a sociedade americana

sempre foi estruturada em torno de uma hierarquia de status

íngreme”.

Nos idos de 2018, Martin Wolf, editor do Financial Times, denunciou

as manobras de Trump para implodir a ordem mundial. “São

características destacadas do comportamento de Trump suas

invenções, sua autocomiseração e sua prática da intimidação: os

outros, inclusive os aliados históricos, “estão zombando de nós” em

relação ao clima ou “nos enganando” em relação ao comércio

exterior. A União Europeia, argumenta ele, “foi implantada para tirar

proveito dos EUA, certo? Não mais... Esse tempo acabou”.

Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os

Estados Unidos na construção da chamada ordem mundial do pós-

guerra. Terminado o conflito, as forças vitoriosas, democráticas e

antifascistas trataram de criar instituições destinadas a impedir a

repetição da desordem destrutiva que nascera da rivalidade entre as

potências e da economia destravada.

A civilização ocidental, disse Gandhi, teria sido uma boa ideia.

Imaginei, santa ingenuidade, que as batalhas do século XX, além do

avanço dos direitos sociais e econômicos, tivessem finalmente

estendido os direitos civis e políticos, conquistas das “democracias

burguesas”, a todos os cidadãos. Mas talvez estejamos numa

empreitada verdadeiramente subversiva em seu paradoxo: a

construção da República dos Bárbaros. Uma novidade política

engendrada nos porões da inventividade contemporânea, regime em

que as garantias republicanas recuam diante dos esgares da máquina

movida pela “tirania das boas intenções”.

Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os

EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra

Os deserdados da civilidade simulam retidão moral para praticar as

brutalidades dos homens de bem. Os direitos individuais e os valores

da modernidade são tragados no redemoinho do moralismo

particularista e exibicionista dos amorais. Trump exibiu de forma

contundente o papel do ultraje pessoal na avacalhação do debate

público. A ofensa pessoal desqualificadora usada como argumento e a

resposta no mesmo tom são instrumentos da brutalização das

consciências.

 

Perorando diante de uma plateia com algumas milhares de pessoas

na terça-feira em Michigan, Trump usou e abusou de sua

contundência antirrepublicana e imprecou contra o Judiciário

americano, referindo-se a juízes como comunistas. “Não podemos

permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda,

obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que

pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA”, afirmou. “Os

juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter

nosso país seguro”.

Os projéteis disparados no debate ganharam impulso nos Facebooks,

Twitters e Instagrams da vida. Os impropérios lançados das

plataformas da arrogância não atingiram apenas os dois debatedores,

mas maltrataram impiedosamente os princípios elementares da

convivência civilizada. Os tecladistas alcançam a proeza de cometer

cinco atentados contra os adversários numa frase de 12 palavras.

Bárbaros do teclado, como Trump e assemelhados, manejam com

desembaraço a técnica das oposições binárias, método dominante

nas modernas ações e interações entre os participantes das redes.

Nos comentários da internet, vai “de vento em popa” o que Herbert

Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os

processos conscientes são substituídos por reações imediatas,

simplificadoras e simplistas, quase sempre grosseiras, corpóreas.

O que aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal

está objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as

subjetividades exaltadas. A indignação individualista e os arroubos

moralistas são expressões da impotência que, não raro, se

metamorfoseia em desvario autoritário.


Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com
Por que o Brasil precisa ir além do AGRO para crescer?
By Paulo Gala on 05/06/2025
Apesar de o Brasil apresentar um PIB de aproximadamente US$ 2,5 trilhões a preços de mercado — o que o coloca entre as dez maiores economias do mundo — sua estrutura produtiva revela um padrão ainda concentrado em atividades de baixo valor agregado. O setor agropecuário representa cerca de 7% do PIB, ou aproximadamente US$ 175 bilhões, enquanto nos Estados Unidos a agropecuária responde por apenas 2% do PIB, com um valor absoluto bem superior, em torno de US$ 600 bilhões. Essa comparação demonstra que a agropecuária americana é extremamente produtiva e tecnologicamente avançada, mesmo tendo menor peso relativo na economia. O Brasil, por sua vez, ainda depende do crescimento do setor primário para impulsionar o desempenho econômico.
A indústria de transformação também revela contrastes marcantes. Os Estados Unidos produzem cerca de US$ 2,5 trilhões em manufatura, ao passo que o Brasil tem uma produção industrial estimada em torno de US$ 200 bilhões. Essa diferença não é apenas de escala, mas principalmente de sofisticação: enquanto os EUA concentram sua produção em setores de alta complexidade, como aeroespacial, farmacêutico, semicondutores e equipamentos médicos, o Brasil tem uma base manufatureira mais voltada à transformação de recursos naturais, com baixa densidade tecnológica e limitada inserção em cadeias globais de valor.
Nos serviços, o contraste é ainda mais revelador. Ambos os países possuem estruturas econômicas dominadas pelo setor terciário. No entanto, nos EUA esse setor é composto por serviços de alto valor agregado: tecnologia da informação, finanças, consultorias especializadas, educação superior, pesquisa científica e serviços profissionais avançados. No Brasil, a maior parte do setor de serviços é composta por atividades tradicionais, como comércio, transporte, alimentação, serviços pessoais e administração pública — importantes para o bem-estar, mas com baixa produtividade e limitada capacidade de tracionar a economia para o desenvolvimento.
Mineração e petróleo são áreas em que Brasil e Estados Unidos também possuem relevância, mas não representam, em nenhum dos casos, o núcleo do valor adicionado da economia. Esses setores são fortemente intensivos em capital e recursos naturais, e tendem a empregar relativamente pouca mão de obra qualificada. Assim, embora sejam importantes fontes de divisas e receitas fiscais, não são motores sustentáveis de crescimento inclusivo e inovação tecnológica.
A verdadeira diferença de valor agregado está, portanto, na combinação entre manufatura de alta tecnologia e serviços complexos. É nesse espaço que os Estados Unidos se distanciam das economias intermediárias como o Brasil. A capacidade americana de inovar, escalar produtos sofisticados e exportar conhecimento está diretamente ligada ao investimento em ciência, educação e políticas industriais consistentes. Para o Brasil avançar em sua trajetória de desenvolvimento, será preciso reverter a desindustrialização prematura e apostar na construção de capacidades produtivas sofisticadas, articulando indústria e serviços modernos em torno de uma estratégia de transformação econômica de longo prazo.
Dobrar a produção agropecuária no Brasil — o que significaria elevar de US$ 175 bilhões para US$ 350 bilhões o valor adicionado do setor — teria impactos importantes sobre exportações, balança comercial e geração de renda no interior do país. No entanto, isso não alteraria de forma estrutural a posição do Brasil na economia global nem resolveria os principais entraves ao desenvolvimento. A agropecuária, embora moderna em muitos segmentos, tem limites naturais à sua expansão: depende de terras, água, clima e logística, além de empregar relativamente pouca mão de obra qualificada e ter baixa capacidade de induzir inovações sistêmicas em outros setores da economia. É um setor intensivo em recursos naturais, não em conhecimento.
Além disso, mesmo que a produção dobrasse, a agropecuária ainda representaria uma fração relativamente pequena do PIB total e continuaria insuficiente para sustentar crescimento robusto e duradouro. Países desenvolvidos não se tornaram ricos por expandirem sua agricultura, mas sim por construírem capacidades produtivas em setores de alta complexidade, como tecnologia, manufatura avançada e serviços baseados em conhecimento. O desafio brasileiro não está em produzir mais commodities, mas em agregar valor a elas, diversificar sua base produtiva e inserir-se de forma competitiva em setores que geram aprendizado tecnológico, emprego qualificado e sofisticação produtiva. É essa mudança estrutural que pode romper o ciclo de crescimento volátil e dependente de preços internacionais das matérias-primas 

 


 

Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com

Por que o Brasil precisa ir além do AGRO para crescer?

By Paulo Gala on 05/06/2025

Apesar de o Brasil apresentar um PIB de aproximadamente

US$ 2,5 trilhões a preços de mercado — o que o coloca

entre as dez maiores economias do mundo — sua estrutura

produtiva revela um padrão ainda concentrado em

atividades de baixo valor agregado. O setor agropecuário

representa cerca de 7% do PIB, ou aproximadamente US$

175 bilhões, enquanto nos Estados Unidos a agropecuária

responde por apenas 2% do PIB, com um valor absoluto

bem superior, em torno de US$ 600 bilhões. Essa

comparação demonstra que a agropecuária americana é

extremamente produtiva e tecnologicamente avançada,

mesmo tendo menor peso relativo na economia. O Brasil,

por sua vez, ainda depende do crescimento do setor

primário para impulsionar o desempenho econômico.

A indústria de transformação também revela contrastes

marcantes. Os Estados Unidos produzem cerca de US$ 2,5

trilhões em manufatura, ao passo que o Brasil tem uma

produção industrial estimada em torno de US$ 200 bilhões.

Essa diferença não é apenas de escala, mas

principalmente de sofisticação: enquanto os EUA

concentram sua produção em setores de alta

complexidade, como aeroespacial, farmacêutico,

semicondutores e equipamentos médicos, o Brasil tem

uma base manufatureira mais voltada à transformação de

recursos naturais, com baixa densidade tecnológica e

limitada inserção em cadeias globais de valor.

 

Nos serviços, o contraste é ainda mais revelador. Ambos

os países possuem estruturas econômicas dominadas pelo

setor terciário. No entanto, nos EUA esse setor é

composto por serviços de alto valor agregado: tecnologia

da informação, finanças, consultorias especializadas,

educação superior, pesquisa científica e serviços

profissionais avançados. No Brasil, a maior parte do setor

de serviços é composta por atividades tradicionais, como

comércio, transporte, alimentação, serviços pessoais e

administração pública — importantes para o bem-estar,

mas com baixa produtividade e limitada capacidade de

tracionar a economia para o desenvolvimento.

Mineração e petróleo são áreas em que Brasil e Estados

Unidos também possuem relevância, mas não

representam, em nenhum dos casos, o núcleo do valor

adicionado da economia. Esses setores são fortemente

intensivos em capital e recursos naturais, e tendem a

empregar relativamente pouca mão de obra qualificada.

Assim, embora sejam importantes fontes de divisas e

receitas fiscais, não são motores sustentáveis de

crescimento inclusivo e inovação tecnológica.

A verdadeira diferença de valor agregado está, portanto,

na combinação entre manufatura de alta tecnologia e

serviços complexos. É nesse espaço que os Estados

Unidos se distanciam das economias intermediárias como

o Brasil. A capacidade americana de inovar, escalar

produtos sofisticados e exportar conhecimento está

diretamente ligada ao investimento em ciência, educação

e políticas industriais consistentes. Para o Brasil avançar

em sua trajetória de desenvolvimento, será preciso

reverter a desindustrialização prematura e apostar na

construção de capacidades produtivas sofisticadas,

articulando indústria e serviços modernos em torno de

uma estratégia de transformação econômica de longo

prazo.

Dobrar a produção agropecuária no Brasil — o que

significaria elevar de US$ 175 bilhões para US$ 350

bilhões o valor adicionado do setor — teria impactos

importantes sobre exportações, balança comercial e

geração de renda no interior do país. No entanto, isso não

alteraria de forma estrutural a posição do Brasil na

economia global nem resolveria os principais entraves ao

desenvolvimento. A agropecuária, embora moderna em

muitos segmentos, tem limites naturais à sua expansão:

depende de terras, água, clima e logística, além de

empregar relativamente pouca mão de obra qualificada e

ter baixa capacidade de induzir inovações sistêmicas em

outros setores da economia. É um setor intensivo em

recursos naturais, não em conhecimento.

 

Além disso, mesmo que a produção dobrasse, a

agropecuária ainda representaria uma fração

relativamente pequena do PIB total e continuaria

insuficiente para sustentar crescimento robusto e

duradouro. Países desenvolvidos não se tornaram ricos por

expandirem sua agricultura, mas sim por construírem

capacidades produtivas em setores de alta complexidade,

como tecnologia, manufatura avançada e serviços

baseados em conhecimento. O desafio brasileiro não está

em produzir mais commodities, mas em agregar valor a

elas, diversificar sua base produtiva e inserir-se de forma

competitiva em setores que geram aprendizado

tecnológico, emprego qualificado e sofisticação produtiva.

É essa mudança estrutural que pode romper o ciclo de

crescimento volátil e dependente de preços internacionais

das matérias-primas. 


 

 Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com- 5 junho

O HOMEM E O MEIO 

No dia mundial do meio ambiente poderíamos falar sobre as consequências da ação do homem sobre seu meio ambiente, o planeta Terra. Poderíamos fazer coro com o Poeta e proclamar “Verde, verde, que te quiero verde!”. Poderíamos denunciar, mais uma vez a gravidade das mudanças climáticas, a destruição dos biomas brasileiros, a putrefação das nossas cidades. Poderíamos citar as emoções do astronauta que passou quase um ano no espaço e que viu a Terra em sua unicidade cósmica. O Homem, entretanto, é parte do Meio, embora sua multiplicação desenfreada, sem adequado planejamento de sua intervenção sobre o meio, mercê do endeusamento do “Senhor Mercado”, nem acesso às condições mínimas para o exercício de uma cidadania responsável a seu redor, num mundo cada vez mais favelizado, com metrópoles que n 20/ 30 milhões de pessoas, o transformem num agente predador inconsequente. Neste dia, portanto, homenagearemos, aqui, uma mulher, franco-brasileira, antropóloga, NIEDE GUIDON, ontem falecida. Ela nos deixou um legado de valorização dos primitivos “brasileiros” que podem ter vivida , aqui, há 50 mil anos, antes, pois, das civilizações mesopotâmicas. Foi a criadora do Parque da Capivara, no Piaui, um relíquia destes tempos memoráveis. A este “meio” que ela revelou, cuidou e se dedicou a vida inteira, nosso aplauso.

“Arqueóloga Niède Guidon morre aos 92 anos

Ela dedicou sua vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Publicado em 04/06/2025 - Rio de Janeiro - © Yala Sena/Cidadeverde.com - Versão em áudio

A arqueóloga Niède Guidon, que dedicou sua vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara, no Piauí, morreu nesta quarta-feira (4) aos 92 anos. A informação foi divulgada nas redes sociais do parque. A causa da morte não foi informada.  

Ela revelou ao mundo as pinturas rupestres do parque que mudaram o conhecimento sobre o povoamento das Américas.

“Com coragem, paixão e compromisso com a ciência, fundou a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) e lutou por décadas para proteger e divulgar a riqueza arqueológica do Brasil. Sua trajetória deixa um legado imensurável para a ciência, a cultura e a memória do nosso país. Seu nome está eternamente gravado na história”, diz comunicado do parque.

No ano passado, a arqueóloga recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto 2024. A premiação, concedida anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Marinha do Brasil, é um reconhecimento aos cientistas brasileiros que contribuíram de forma significativa para a ciência e tecnologia do país e se deu durante a Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Esse foi mais um título para a cientista que já foi condecorada com a Ordem do Mérito Científico, Grã-Cruz, do MCTI; além de ter conquistado o Green Prize, da organização pacificista e ecológica Paliber; o Prêmio Príncipe Klaus, do governo holandês; o Prêmio Fundação Conrado Wessel de Cultura; o prêmio Cientista do Ano, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); o Prêmio Chevalier de La Légion d'Honneur, do governo francês.

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Segundo o CNPq, ao longo de sua carreira, Niède identificou mais de 700 sítios pré-históricos, entre os quais 426 paredes de pinturas antigas e evidências de habitações humanas antigas na área da Serra de Capivara, no Piauí.

Repercussão

A escritora Adriana Abujamra, autora do livro Niéde Guidon — Uma Arqueóloga no Sertão, afirma que a especialista fez uma revolução feminina no interior do Piauí ao chegar no local, na década de 1970. 

“Ela proporcionou uma revolução das mulheres. Ela contratou só mulheres para porteiras do parque. A chefe do parque hoje era uma menina quando a Niède chegou. Ela foi inspirada pela Niède. Ela falava em proteção do meio ambiente numa época em que pouca gente falava disso. Se não fosse o trabalho dela, talvez nem tivéssemos as pinturas rupestres e a fauna e a flora preservadas”.

Segundo Adriana, Niède chamou a atenção para a grande resiliência da caatinga e mudou os rumos não só da arqueologia como de toda a região.

“Ela colocou o Brasil no mapa da discussão da arqueologia do mundo na questão da ocupação das Américas por mais controversa que fosse a posição dela naquela época. A importância dela vai muito além da arqueologia. A Niède transformou aquela região. A primeira universidade federal no interior do Nordeste existe em São Raimundo Nonato pelo afinco dela”.

Em nota, o governo do Piauí disse que a arqueóloga transformou milhares de vida na caatinga e seu legado estará sempre na memória e no coração dos piauienses. Segundo o comunicado, desde 1973, quando chegou à região da Serra da Capivara, Niède mudou os rumos da arqueologia brasileira e do primeiro registro do homem americano nas Américas, Ali, ela encontrou a riqueza de mais de mil sítios arqueológicos e pinturas rupestres datadas de até 12 mil anos de idade.

 “Tornou sua missão o reconhecimento destas riquezas e transformou a vida de sertanejos com diversos programas sociais. Para ela, desenvolver e prosperar o Parque Nacional da Serra da Capivara era sinônimo de melhorar a vida de cada piauiense que por ali se encontrava”, diz o governo.

 O diretor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alexandre Kellner, disse que recebeu com enorme consternação a notícia do falecimento de uma das principais arqueólogas do país.

‘As contribuições realizadas pela professora Niède Guidon ficarão reverberando por bastante tempo, não apenas no campo da arqueologia, mas também em todos aqueles que atuam para a preservação do patrimônio científico, histórico e cultural do nosso país’. “

Arqueóloga Niède Guidon morre aos 92 anos | Agência Brasil


EDITORIAL  04/06/25

Do “Mal Estar da Civilização” ao desencanto com o Ocidente

 

Sigmundo Freud, no começo do século XX, destoava da maior parte dos pensadores da época, por ser francamente pessimista. A civilização, para ele, embora tivesse colocado o ‘Sapiens” no topo da vida animal, era violenta. Só a sublimação pela cultura poderia criar um equilíbrio mínimo na sociedade. 

 

“"O Mal-Estar na Civilização" é uma obra de Freud que explora a relação entre o ser humano e a civilização. Freud argumenta que a civilização traz um mal-estar inerente, pois impõe restrições aos instintos humanos, criando um conflito entre os desejos individuais e as normas sociais. Ele categoriza o homem em relação aos animais, destacando que a civilização é o que confere uma identidade única à humanidade, carregando um componente coletivo que implica uma certa superioridade. “ - https://www.bing.com/ck/a?!&&p=abfc5a2a5755c92f54dfdc3af8babead124cb044e071e9fec81f9c3321ec81d2JmltdHM9MTc0ODk5NTIwMA&ptn=3&ver=2&hsh=4&fclid=3f979678-faa3-677b-25d9-833dfb586659&u=a1L3ZpZGVvcy9yaXZlcnZpZXcvcmVsYXRlZHZpZGVvP3E9byttYWwrZXN0YXIrZGUrY2l2aWxpemElYzMlYTclYzMlYTNvJm1pZD01NkQwNjA3OTc1NUJGRkYzOUQ4ODU2RDA2MDc5NzU1QkZGRjM5RDg4JkZPUk09VklSRQ&ntb=1

O correr do século, com suas duas Grandes Guerras mundiais, deixando um rastro de 100 milhões de mortos parece ter dado razão a Freud, embora nos tivesse levado senão às estrelas, pelo menos, à lua.... Ao final do século, outro pensador, Eric Hobsbawn, afirmaria, mais ou menos isso : Se no começo do século éramos otimistas quanto às possibilidades do progresso técnico e para a redenção da humanidade, hoje somos pessimistas.

Nas últimas décadas, esse sentimento parece se alastrar pelo mundo. Já em 1971, John Lennon, profetizava: “O sonhou acabou”. Esqueceu-se de dizer que começava um pesadelo. Em 1973 adveio a crise do petróleo, que anunciaria o começo do fim da Era dos combustíveis fósseis, que em sua esteira criaria os chamados pobres países bilionários do Oriente Médio. Sem capacidade de investimentos produtivos, sobre estruturas econômicas internas primário-exportadoras, alimentariam com os petro-dólares a passagem do capitalismo moderno para a hegemonia financeira. Trilhões de dólares giram diariamente em mercados eletrônicos multiplicando fortunas, enquanto a grande parte da população do mundo vive favelizada, em meio à miséria e a violência. Tudo em nome do “Mercado”, sob cuja consigna maléfica, carente de qualquer virtude, com exceção da louvação à eficiência, até os mais humildes feirantes, entregadores de pizza e “se-viradores” se identificam. Uma série atual da Rede Globo trata, justamente, disso. Sete em cada dez brasileiros preferem a “livre iniciativa” à Carteira Assinada. 

 

Já não se trata, agora, do Mal Estar de Civilização advertido por Freud. Agora vivemos o desencanto com as instituições que, no século XX, arrefeceram o ímpeto da Era das Revoluções, inaugurado em 1789, substituindo-a pela Era dos Direitos. O século XX foi o Século dos Direitos, da construção da cidadania e da tentativa de consolidação de um regime de paz e progresso a todos os amparados pelo Pacto Constitucional. Mas caducou no meio do caminho e nos colocou à mercê não de um novo tempo, mas um tempo de caos, ansiedade e depressão. Nossos jovens não são mais felizes. Os idosos, desamparados. Os menos qualificados à idade digital, á margem da sociedade.Eis como, hoje, este pensador, nos define:

 

"Em tempos de incertezas costuma-se citar Gramsci quando não se sabe o que dizer. Em particular, sua célebre assertiva de que a velha ordem já não existe e a nova ainda está para nascer. O que pressupõe a necessidade de uma nova ordem depois da crise. Mas não se contempla a hipótese do caos. Aposta-se no surgimento dessa nova ordem de uma nova política que substitua a obsoleta democracia liberal que, manifestamente, está caindo aos pedaços em todo o mundo, porque deixa de existir no único lugar em que pode perdurar: a mente dos cidadãos.

A crise dessa velha ordem política está adotando múltiplas formas. A subversão das instituições democráticas por caudilhos narcisistas que se apossam das molas do poder a partir da repugnância das pessoas com a podridão institucional e a injustiça social: a manipulação midiática das esperanças frustradas por encantadores de serpentes; a renovação aparente e transitória da representação política através da cooptação dos projetos de mudanças; a consolidação de máfias no poder e de teocracias fundamentalistas, aproveitando as estratégias geopolíticas dos poderes mundiais; a pura e simples volta à brutalidade irrestrita do Estado em boa parte do mundo, da Russia à China, da África neocolonial aos neofascismos do Leste Europeu e às marés ditatoriais na América Latina.

E, enfim, o entrincheiramento no cinismo político, disfarçado de possibilismo realista dos restos da política partidária como forma de representação. Uma lenta agonia daquilo que foi essa ordem política."  

*Manuel Castells. "Ruptura – A crise da democracia liberal", p.144. Editora Zahar. Rio de Janeiro, 2017.

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:10:00 Nenhum comentário:   

 

Nos dias que atravessamos, nada de alentador ao nosso redor. A Europa já se prepara para uma nova guerra, jogando a culpa a Putin. Estados Unidos, sob a égide de Trump, isola-se do mundo e internamente desfecha uma campanha de extermínio justo naquilo que o fez vitrine do mundo: o soft power das grandes universidades, do cinema, das artes. Na América Latina vivemos o confronto de dois titãs contrapostos: Lula e Milei. O que vencer, o fará com pouca margem, mas definirá o lado do continente. Mas seja qual for, tudo indica que continuaremos sob o clima de tensão e desencanto. Os “Anos Dourados” ficaram para a História.


 

EDITORIAL 30/5/25

 ELEIÇÕES DE 2026 À VISTA

 

Daqui a um ano, à altura de junho, já estarão sendo realizadas Convenções dos Partidos para a indicação de candidatos ao pleito que se realizará em Outubro: Nacional e estaduais, Executivos e Legislativos. As cogitações e pesquisas, porém, já antecipam o pleito. Duas grandes dúvidas acompanharão este processo, até a undécima hora das escolhas: Lula será candidato à reeleição (?) e quem representará Bolsonaro candidato á Presidência? Lula tem reafirmado que estará a postos, mas analistas apontam problemas que ainda poderão se antepor à sua indicação: perda de popularidade, já baixa, que desaconselhe derrota ao final de uma brilhante carreira política e, inevitavelmente, sua idade. Bolsonaro, de sua parte, também não decide por antecipação. Finge que “um milagre” , encomendado a seu filho Eduardo em missão nos Estados Unidos, poderá salvá-lo. Na verdade está dividido entre indicar um nome da família, sua mulher, ou Tarcísio, Governador de São Paulo. À estas dúvidas quanto à Presidência da República, somam-se estratégias quanto à luta pelo Poder, seja no tocante à composição do Congresso Nacional, seja quanto aos Governadores dos principais Estados: SP, MG, RJ, RS e PE. Hoje, tal como em 1964, a direita domina os quatro primeiros. Arrais, naquele fatídico ano do golpe. governava PE, mas não teve capacidade de resistência, tal como Brizola, na Legalidade, em 1961. Lula, no comando da Frente de Centro Esquerda deve estar atento a isso e preocupado em escolher nomes com efetiva capacidade de vitória. E “resistência”. Isso é particularmente estratégico no RS, onde a direita está sem um candidato natural, diante da saída do páreo do Senador Heize, com saúde abalada, da inevitabilidade da saída do Governador Leite, já filiado ao PSD/Kassab, e da disputa acirrada dentro do MDB entre o Prefeito de POA e o atual vice governador, abrindo excepcional possibilidade de vitória da esquerda. Aqui, porém, também um problema: Um PDT enfraquecido - e abalado pelo escândalo do INSS/Lupi - tem em Juliana Brizola um trunfo. Ela ponteia as pesquisas ao Piratini. Mas o PT, partido mais forte no campo da esquerda, dificilmente a aceitará como cabeça de chapa numa eventual composição. Tudo indica que tentará novamente o Governo, em estreita aliança com PSOL, PCdo B e PV , escolhendo como candidato ao Governo um destes três nomes: A. Pretto, candidato em 22, Pepe Vargas, atual Presidente da Assembleia Legislativa e o deputado federal Alexandre Lindemeier , vitorioso no sul do Estado. O outro polo de Poder é o Congresso. Aqui os olhos da direita e esquerda estão postos no Senado, cujos poderes poderão torna-lo peça chave da dinâmica da politica nacional. Haverá renovação de 2/3 do Senado, abrindo amplas possibilidades de seu perfil, hoje dominado pela direita, com o agravante do fim da lua de mel do seu atual Presidente com Lula. Ganhando a direita, fortalecer-se-á, mesmo em caso da vitória de Lula. Perdendo, dará a ele mais oxigênio legislativo, num processo em que o Executivo vem perdendo cada vez mais capacidade de intervenção. Daí a atenção de Lula quanto aos nomes que se lançarão candidatos ao Senado em cada Estado. Não quer candidatos para “marcar posição”, mas com efetiva competividade. Quem viver, verá o resultado... 

 

Anexo:

Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste - Partido quer evitar que oposição leve as duas vagas no Senado em sete estados das regiões; ministros do governo podem ser convocados a disputar. Blog da Andréia Sadi

Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste

Partido quer evitar que oposição leve as duas vagas no Senado em sete estados das regiões; ministros do governo podem ser convocados a disputar.

Por Juliana Braga, GloboNews

29/05/2025 16h50 Atualizado há 8 horas

Avanço da direita preocupa PT, que antecipa ofensiva no Sul e Centro-Oeste

O PT tem antecipado as conversas para 2026 com atenção especial ao Senado nos estados do Sul e Centro-Oeste. O objetivo é diminuir o risco de que a direita conquiste as duas cadeiras em disputa nesses sete estados, onde o bolsonarismo é forte.

Para evitar uma derrota maiúscula, alianças com partidos de centro-direita não estão descartadas.

A preocupação com o Senado é maior porque na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Casa tem segurado pautas bombas e garantido uma certa governabilidade. Além disso, é lá onde são aprovadas as indicações para tribunais, agências reguladoras e embaixadores. Dificuldade na tramitação dessas matérias pode paralisar o governo. É também responsabilidade dos senadores analisar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas próximas eleições, o Senado renova dois terços das cadeiras. Do terço que fica, 16 (ou 60%) são de oposição. Se a direita conquista todas as vagas do Sul e Centro-Oeste, garante 30 votos.

O caso do Distrito Federal é ilustrativo da dificuldade que o PT tenta evitar. Há possibilidade de que a legenda enfrente o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), dois nomes difíceis de bater. Para concorrer no DF, o partido deve lançar a deputada federal Érika Kokay, que já manifestou preferência por disputar a reeleição, considerada mais garantida, mas que deve ter de ir para o "sacrifício".

O PT tem na próxima segunda-feira (2) mais uma reunião do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). Geralmente, ele é montado próximo de cada eleição mas, temendo o cenário preocupante, nem chegou a ser desmontado depois do pleito municipal. A ideia é ir avaliando cenário e afunilando as alianças possíveis para 2026.

"Nós temos nomes e lideranças que podem compor a chapa majoritária, independente da posição que esteja. O foco é garantir um palanque forte para garantir a reeleição do presidente Lula", diz Henrique Fontana, secretário-geral do PT.

"Vou focar nos 40% que votam no Lula, isso é mais que suficiente para ganhar Senado", diz. A ministra de Relações Institucionais vem afirmando que não pretende concorrer ao cargo majoritário, mas também pode ser convocada a depender do cenário.

Ministros cotados para disputar Senado

No Rio Grande do Sul, a aposta deve ser o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Paulo Pimenta. A escolha se deve à projeção que o parlamentar teve durante a reconstrução do estado após as enchentes. Mas o martelo não está batido porque, lá, o partido tenta garantir uma aliança ampla ao menos com os partidos de esquerda como PCdoB, PDT, Rede e PSOL.

No Paraná, o plano é concentrar esforços em uma candidatura do PT para garantir ao menos uma cadeira. Segundo o deputado Zeca Dirceu, cotado para disputar o posto, em 2018 os dois senadores eleitos pelo estado tiveram 28% e 29% dos votos cada um.

Outros dois ministros são citados como possibilidades para enfrentar o bolsonarismo nessas regiões. No Mato Grosso do Sul, a aposta no momento é a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). A avaliação é de que ela saiu com capital político elevado ao ficar em terceiro lugar na disputa presidencial em 2022.

Ainda é preciso testar, no entanto, o quanto esse capital se reverterá em voto no seu estado, tendo em vista que em 2022 ela desistiu de disputar a reeleição por receio de não ter os votos suficientes.

Já no Mato Grosso, o nome mencionado é o do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A aposta é que ele consiga fazer o diálogo com o setor produtivo, que tem apoiado majoritariamente Bolsonaro.

Lula preocupado

Como o blog mostrou, o presidente Lula tem demonstrado preocupação com o avanço da direita e do bolsonarismo no Senado nas eleições de 2026 e quer foco nessa disputa. Nesse projeto de lançar nomes fortes para enfrentar a oposição, Haddad tem ganhado força nos bastidores como uma das opções viáveis para o Senado.

 


A democracia paralítica por Christian Lynch

 

Como a democracia liberal, ainda analógica, sobrevive em um mundo ditado pelo digital, por sua vez dominado pelo extremismo de direita?

A democracia liberal, tal como concebida no século 20, atravessa uma fase avançada de obsolescência. Em praticamente todas as democracias do mundo, sua paralisia não decorre de um golpe explícito, mas de um esvaziamento progressivo de sua capacidade de agir. A engrenagem institucional, outrora celebrada por sua prudência e respeito aos freios e contrapesos, hoje se revela disfuncional diante de um tempo acelerado. O mundo digital exige decisões rápidas, fluxos contínuos de informação e adaptação permanente. A democracia, contudo, permanece ancorada em rotinas deliberativas lentas, herdadas da era analógica e da burocracia de papel. Sua crise é, antes de tudo, uma crise de temporalidade.

 

No Brasil, essa obsolescência é particularmente grave. O sistema presidencialista tornou-se uma equação desequilibrada entre um Executivo enfraquecido, um Legislativo fragmentado e um Judiciário hipertrofiado. O governo federal, embora comprometido com a democracia — tendo sido alvo recente de uma tentativa de golpe de Estado —, opera com minoria parlamentar e sob constante chantagem de um Congresso que, embora não seja majoritariamente golpista, flerta abertamente com o golpismo como expediente eleitoral e mecanismo de chantagem. A consequência é um pacto institucional disfuncional: para preservar a legalidade democrática, toleram-se abusos, apropriações privadas do orçamento e a judicialização excessiva da política. O custo da estabilidade é a erosão da eficácia governamental.

 

Não se trata mais de oposição, mas de conluio internacional para inviabilizar a normalidade institucional brasileira

 

É nesse vácuo que o bolsonarismo se reconfigura. Fora do governo, mas não da cena pública, conta com apoio da extrema direita internacional — em especial do trumpismo americano — e se estrutura como um projeto político digitalizado, transnacional e desinstitucionalizante. Sua ofensiva não é apenas simbólica: opera-se uma sabotagem ativa do sistema democrático por dentro e por fora. O caso de Eduardo Bolsonaro, articulando do exterior pressões pela impunidade do pai, é exemplar. Não se trata mais de oposição, mas de conluio internacional para inviabilizar a normalidade institucional brasileira.

 

Esse novo reacionarismo se molda perfeitamente ao ecossistema digital. Domina as linguagens afetivas, os algoritmos, a inteligência artificial e a micro segmentação. Sabe onde atingir e como produzir engajamento. Enquanto isso, o Estado brasileiro continua operando como uma máquina analógica: suas respostas são lentas, fragmentárias e ineficazes. Governar, em muitos aspectos, ainda depende de papel, fila e balcão. O populismo digital reacionário encontra sua força não apenas nas emoções que mobiliza, mas na inércia do Estado democrático que não entrega. A cidadania digital é prometida pela extrema direita; o Estado oferece apenas a lentidão da promessa adiada.

 

Esse quadro agrava-se na medida em que os cidadãos já naturalizaram a eficiência do setor privado. Pedem comida por aplicativo, fazem transferências bancárias em segundos, mas não conseguem marcar uma consulta no SUS ou consultar um processo judicial. A plataforma gov.br, ainda que promissora, é insuficiente. O Estado é mais lento que o crime, menos hábil que a desinformação, menos ágil que os fluxos financeiros que lhe escapam. Elon Musk e Mark Zuckerberg sabem mais sobre os brasileiros do que qualquer órgão da administração pública — e frequentemente colocam essa informação a serviço de projetos políticos regressivos.

 

A democracia precisa reaprender a se comunicar, a se organizar e a governar num mundo digital

 

A democracia, portanto, enfrenta um duplo desafio: proteger-se do golpismo e reinventar-se tecnologicamente. Isso não exige abandonar o liberalismo político — base irrenunciável de qualquer regime democrático —, mas sim reconfigurá-lo às condições da era digital. Roosevelt, nos anos 1930, fez isso ao transformar o rádio, instrumento preferencial dos fascismos europeus, em meio de reconstrução democrática. A partir dali, o Estado social passou a responder por bens essenciais, combinando liberdade política com justiça distributiva. É essa mesma reinvenção que se faz hoje necessária.

 

No caso brasileiro, essa atualização deve começar pela providência mais óbvia e urgente: a regulamentação democrática das redes sociais. Não se trata de censura, mas de soberania. Trata-se de garantir à democracia um mínimo controle sobre o espaço público digital, atualmente entregue à manipulação emocional, à desinformação industrializada e à atuação de potências estrangeiras. A democracia precisa reaprender a se comunicar, a se organizar e a governar num mundo digital.

 

Reinventar a democracia, portanto, não é um gesto de ruptura, mas de continuidade histórica. Como ensinava Afonso Arinos, “a evolução da humanidade é comparável a uma espiral, cujas curvas se sobrepõem sempre, mas em planos cada vez mais elevados”. Os problemas históricos se repetem, mas em contextos distintos, que exigem respostas novas. Só o espírito rotineiro insiste em aplicar soluções antiquadas a dilemas inéditos — ou entrega o poder às forças da regressão. A democracia brasileira ainda pode reencontrar seu caminho. Mas para isso precisa sair do torpor, reduzir seu déficit tecnológico e voltar a operar no tempo do mundo em que vive. E o tempo, hoje, é digital.

 

Cientista político, editor da revista Insight Inteligência e professor do IESP-UERJ


 CADA DIA COM SUA AGONIA

 

Dificilmente nos deparamos com situações coincidentes com tanta crise. Não bastassem as tensões das mudanças climáticas e dos ajustes tectônicas de uma nova Ordem Geoeconômica Mundial, assistimos, nos dias que passam, fortes abalos da conjuntura nacional. Até na nossa Mais Bela Praia, as coisas andam mal, com a invasão do Museu, fruto do abandono da cultura nos oito anos da passada gestão, mais preocupada em fazer de Torres um arremedo de Camboriu SC, e a questão da transferência de recursos da Prefeitura para a APAE. Aqui ao lado, em Arroio do Sal, a inquietação é com o delírio da construção de um Porto que acabará infestando a região, como ocorreu no Equador, com as disputas em torno do contrabando e do narcotráfico. A verdade é que estamos atravessando, em todos os sentidos, um tempo difícil. O panorama internacional não poderia ser mais crítico. A guerra na Ucrânia vai deteriorando cada vez mais as relações entre Ocidente e Rússia, agora já a nível de advertência para uma III Guerra Mundial por parte do Presidente Putin. Um alto dirigente europeu , Josep Borrell, ex-vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou com todas as letras: “A supremacia ocidental terminou”, já admite: E a ação terrorista do Estado de Israel, que se deveria comportar, como Estado Membro das Nações Unidas, descambou, em Gaza, sob a alegação de direito `a segurança, se revela como um genocídio a céu aberto condenado internacionalmente. No Brasil, a sucessão de 26, já está em campo, com a visível dificuldade de Lula III segurar, seja o próprio governo, enleado na questão do aumento do IOF, desencontrando Casa Civil – Fazenda e BANCO CENTRAL, seja do Ministro da Fazenda, para administrar as tensões da alta do IOF com o Congresso Nacional e entidades empresariais. O resultado de tudo isso se reflete em algumas pesquisas eleitorais. Ciro Gomes, cresce, ao lado de Tarcísio, Governador de São Paulo, como candidatos a Presidente. Juliana Brizola, de um agonizante PDT, ponteia a sucessão para o Piratini. Veja-se , por exemplo, o cenário destas questões todas nos títulos dos fazedores de Opinião :

Extrema-direita em ascensão, por Celso Japiassu – RED = https://red.org.br/noticias/extrema-direita-em-ascensao/


 Editorial

Renda do trabalho em alta e supersafra fazem marcado elevar projeção do PIB - Mayra Castro / O Globo

Democracia Política e novo Reformismo: Renda do trabalho em alta e supersafra fazem marcado elevar projeção do PIB

Desaceleração adiada de novo

A desacerelação da economia foi, mais uma vez, adiada — e, talvez, a freada seja menor do que a que vinha sendo esperada. Com mais uma supersafra cada vez maior, o mercado de trabalho aquecido, com rendimento nas máximas históricas, e o crédito ainda em expansão, mesmo com juros em alta, economistas já estão revisando para cima suas projeções de crescimento econômico para o primeiro trimestre.

Já era esperado que a agropecuária puxasse a economia, com clima favorável e boa quantidade de chuvas desde outubro do ano passado, mas a freada no consumo deverá ficar mais para este segundo trimestre e, principalmente, para a segunda metade do ano.

Uma confirmação do adiamento da desaceleração veio anteontem. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indicou que a economia brasileira cresceu 1,3% no primeiro trimestre ante o período de outubro a dezembro de 2024.

Isso surpreendeu alguns analistas, que esperavam um ritmo mais moderado — o resultado oficial do Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os produtos e serviços produzidos na economia) dos três primeiros meses do ano será divulgado no próximo dia 30 pelo IBGE.

Andrea Damico, economista-chefe da gestora de recursos Armor Capital, contou que sua equipe mudou suas projeções do PIB do primeiro trimestre, que passaram para um avanço de 1,4% sobre o quarto trimestre de 2024, ante 1,1%, na estimativa anterior.

As revisões para cima têm sido recorrentes, lembrou a economista. No início de 2024, já era esperada uma desaceleração, mas o crescimento foi se mostrando mais forte do que o esperado ao longo do ano. Apesar do arrefecimento no último trimestre, a economia cresceu 3,4% no ano passado. Isso parece estar acontecendo novamente no início de 2025.

Para além do agro

Segundo economistas, a surpresa no primeiro trimestre se deu porque, além do bom desempenho da agropecuária, já esperado, o setor de serviços continuou forte e a indústria não arrefeceu tanto.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias seguiu robusto, por causa do mercado de trabalho. Apesar da política de juros restritiva — em setembro, o BC começou a subir a taxa básica (a Selic, hoje em 14,75% ao ano) —, os recordes no rendimento médio do trabalho estimularam a atividade econômica no primeiro trimestre.

— Os rendimentos voltaram a acelerar, os salários voltaram a se recuperar e isso não estava no nosso cenário — disse Andrea.

Outro fator mencionado por economistas é o aumento das concessões de crédito, também apesar dos juros altos. Um destaque aí são os empréstimos consignados — aqueles que têm como garantia o salário ou benefício previdenciáro do tomador —, que receberam um impulso com o programa para trabalhadores do setor privado, lançado em março pelo governo federal.

— Teve esse consignado privado, que leva a uma troca de dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Isso acaba por liberar mais a renda disponível (para consumir) — explica Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora e consultoria financeira G5 Partners.

Leal citou ainda o impulso do aumento do salário mínimo. Desde 2023, voltou a política de reajustes acima da inflação, marca dos governos do PT. O economista da G5 Partners aumentou suas projeções para o desempenho do PIB do primeiro trimestre para uma alta de 1,5% ante os três últimos meses de 2024, acima do 1,1% que estimava antes.

Freada menor

A desaceleração segue no radar, ainda que adiada, mas alguns acreditam que a freada pode ser menos intensa do que o inicialmente imaginado. O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento econômico em 2025 para 2,4%, ante os 2,3% de antes.

Ariane Benedito, economista-chefe da empresa de pagamentos PicPay, também elevou suas previsões para o ano, para 2,2%, ante o avanço de 1,6% que projetava anteriormente. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC sobre projeções de analistas de mercado, vinha apontando crescimento anual de 2% — subiu ligeiramente, para 2,02%, na edição mais recente.

— Vai desacelerar, mas menos do que se imaginava — disse a economista. — Olhando para crédito e para salários, vimos uma persistência dessas variáveis como contribuição positiva para a atividade. Embora já se comece a ver números aquém dos registrados anteriormente, podemos dizer que o mercado de trabalho deverá permanecer aquecido.

Leal manteve a projeção para o ano — alta de 2,3% —, porque baixou a expectativa para este segundo trimestre:

— O primeiro trimestre mais forte acaba fazendo, pelo efeito base, com que tenhamos o segundo trimestre mais baixo. E tem o fato de que a safra de soja é concentrada no primeiro trimestre.

Para Juliana Trece, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a desaceleração deverá vir no restante do ano, como resultado dos juros elevados e da incerteza externa:

— Desaceleração não significa retração. A expectativa é de uma fase de estagnação nos próximos meses.

Isso deverá ocorrer, em parte, porque o primeiro trimestre mais forte poderá contribuir para que o BC mantenha os juros em patamares elevados — seja com um aumento de 0,25 ponto percentual na próxima reunião, chegando a 15%, seja com a manutenção do nível atual por mais tempo.

E há incertezas. Novos incentivos do governo podem impulsionar a economia. A ameaça da gripe aviária e a guerra comercial do presidente americano, Donald Trump, podem reforçar a freada.


 EDITORIAL 

Nós brasileiros, quem somos?
José Bonifácio, o Patriarca da Independência, já se perguntava sobre nossa identidade. Letrado no Iluminismo, contemporâneo da Revolução Francesa de 1789, dava-se conta de que detínhamos um Estado, supostamente autônomo, ainda que sob o alcance das canhoneiras inglesas, mas faltava uma Nação. Daí suas iniciativas, frustradas quanto à inclusão de nativos e negros. Diversos autores, décadas depois, continuaram indagando sobre nossa natureza: Um povo triste? Um povo cordial? Uma cultura antropofágica? País negro? Mestiço? País do carnaval e do futebol? Não há um consenso. Na verdade, somos um grande mosaico regional, cujo epicentro originário, o nordeste, não coincide com as sobreposições que se lhe acrescentaram. O Rio de Janeiro é uma cidade cosmopolita, mas fechada em si mesmo, hoje mergulhada no narco estado. São Paulo é uma locomotiva movida por um punhado de empresas e gentes multinacionais, que tanto está no Brasil, como poderia estar no Canadá ou Austrália. Acreditam piamente que os “bandeirantess” construíram as fronteiras do Brasil...Minas Gerais, a mais próxima de uma “cara” do Brasil, vez que genuinamente sintética de várias contribuições, é “um Estado de Espírito”. Paira poeticamente do cume de suas montanhas sobre o que escorre pelos vales da Nação. O Norte, “descoberto” pelos militares de 1964, que criaram a SUDAM. Zona Franca e a Transamazônica é o frágil continente verde de baixa densidade demográfica, permeado de aldeias indígenas, e ameaçado pelo agro-business e pelo conluio do narcotráfico com o garimpo. O Centro Oeste, a nova terra de promissão econômica que destrói o cerrado e sufoca as principais nascentes brasileiras. O Sul, com um Estado ao seu extremo, o Rio Grande, perdendo população e agonizando diante de uma severa crise de lideranças que não conseguem enfrentar os desafios das mudanças climáticas e do seu parque produtivo; Santa Catarina, um mosaico de culturas, que avança empreendedoramente sem uma referência histórica de suporte e o Paraná, uma eterna promessa, num prolongamento de São Paulo ao norte, até Londrina, gaúchos ao Sudeste e a gelada República de Curitiba, que pouco tem a ver com o Brasil, querendo dar receitas para consertá-lo.
Diante disso, fica-se a pensar: Quem somos?
Recente pesquisa de DNA dos brasileiros , feita pela Universidade de São Paulo, comprova que somos mesmo “mestiços” com cerca de 60% de sangue europeu, 27% negro e 13% nativo, mas 8 milhões de variantes étnicas dispersas pelo território. Somos, muito mais que os americanos, um “melting pot” populacional. Mas os pretos se reinvidicam maioria, porque somam os que se denominam negros com os mestiços, alegando que a mestiçagem foi decorrente da violência dos homens brancos contra as mulheres negras. Mas já há um movimento autônomo de “mestiços” rejeitando essa tese e exigindo o estatuto próprio como tal. Para gáudio de Gilberto Freira e Darcy Ribeiro. Povos originários, de outra parte, foram sumariamente destroçados pelos colonizadores, como ocorreu no Rio Grande do Sul na destruição das reduções jusuíticas. Dos seus vestígios reperam-se suas culturas em áreas protegidas, alcançando hoje apenas 1 milhão deles.
Persiste, pois, a indagação: QUEM SOMOS?
Celso Furtado, então Ministro da Cultura, tentou explicar sociologicamente nossa natureza. Foi bem sucedido quanto à nossa elite, que classificou como “bovarista”. Mas só a Poesia, talvez nos defina, ou enigmaticamente nos proponha. Foi o fez Drummond:
HINO NACIONAL

Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
Com água dos rios no meio,
O Brasil está dormindo, coitado
Precisamos colonizar o Brasil.

O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonetes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas...

Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.

Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.

Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...

Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão
de seus sofrimentos.

Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?

Por isso, se tivesse que dar uma face aos brasileiros, preferiria a Lady Gaga. Afinal, com ela comungam mais de dois milhões de brasileiros. Prefiro, aliás, a dela do que a dos 300 deputados federais que se apoderaram do Orçamento da República num conluio onde não falta de defesa de figuras grotescas como um delegado golpista e uma faroleira de ocasião

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Entenda como funcionam os algoritmos e veja dicas para tentar escapar das bolhas

Além de não serem neutros, os algoritmos, no caso das redes sociais, respondem a estímulos dados pelos usuários
Investigado por: Folha de S.Paulo e Estadão.
Comprova Explica: Os algoritmos são códigos desenvolvidos para executar tarefas. Nos aplicativos de transporte, eles podem, por exemplo, sugerir o trajeto mais rápido de um ponto a outro; nos de delivery, podem mostrar os restaurantes em que você já fez algum pedido na tela inicial. Nas redes sociais, eles entendem que tipo de conteúdo você costuma gostar – seja ao analisar suas curtidas ou comentários, entre outros pontos – e sugerem apenas posts com potencial de te agradar, mesmo que contenham desinformação. A seção Comprova Explica traz informações sobre o funcionamento deles.
Comprova Explica: Quando navegamos nas redes sociais, somos apresentados a diferentes conteúdos, mas já parou para pensar quem escolhe o que vemos? São os algoritmos, criados por programadores seguindo instruções de empresas como X, TikTok e Meta, dona do Facebook e Instagram. “Eles não são neutros”, afirma Kérley Winques, professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Além de não serem neutros, os algoritmos, no caso das redes sociais, respondem a estímulos dados pelos usuários. Quanto mais você curt


EDITORIAL

Nós brasileiros, quem somos?

 

José Bonifácio, o Patriarca da Independência, já se perguntava sobre nossa identidade. Letrado no Iluminismo, contemporâneo da Revolução Francesa de 1789, dava-se conta de que detínhamos um Estado, supostamente autônomo, ainda que sob o alcance das canhoneiras inglesas, mas faltava uma Nação. Daí suas iniciativas, frustradas quanto à inclusão de nativos e negros. Diversos autores, décadas depois, continuaram indagando sobre nossa natureza: Um povo triste? Um povo cordial? Uma cultura antropofágica? País negro? Mestiço? País do carnaval e do futebol? Não há um consenso. Na verdade, somos um grande mosaico regional, cujo epicentro originário, o nordeste, não coincide com as sobreposições que se lhe acrescentaram. O Rio de Janeiro é uma cidade cosmopolita, mas fechada em si mesmo, hoje mergulhada no narco estado. São Paulo é uma locomotiva movida por um punhado de empresas e gentes multinacionais, que tanto está no Brasil, como poderia estar no Canadá ou Austrália. Acreditam piamente que os “bandeirantess” construíram as fronteiras do Brasil...Minas Gerais, a mais próxima de uma “cara” do Brasil, vez que genuinamente sintética de várias contribuições, é “um Estado de Espírito”. Paira poeticamente do cume de suas montanhas sobre o que escorre pelos vales da Nação. O Norte, “descoberto” pelos militares de 1964, que criaram a SUDAM. Zona Franca e a Transamazônica é o frágil continente verde de baixa densidade demográfica, permeado de aldeias indígenas, e ameaçado pelo agro-business e pelo conluio do narcotráfico com o garimpo. O Centro Oeste, a nova terra de promissão econômica que destrói o cerrado e sufoca as principais nascentes brasileiras. O Sul, com um Estado ao seu extremo, o Rio Grande, perdendo população e agonizando diante de uma severa crise de lideranças que não conseguem enfrentar os desafios das mudanças climáticas e do seu parque produtivo; Santa Catarina, um mosaico de culturas, que avança empreendedoramente sem uma referência histórica de suporte e o Paraná, uma eterna promessa, num prolongamento de São Paulo ao norte, até Londrina, gaúchos ao Sudeste e a gelada República de Curitiba, que pouco tem a ver com o Brasil, querendo dar receitas para consertá-lo.

Diante disso, fica-se a pensar: Quem somos? 

Recente pesquisa de DNA dos brasileiros , feita pela Universidade de São Paulo, comprova que somos mesmo “mestiços” com cerca de 60% de sangue europeu, 27% negro e 13% nativo, mas 8 milhões de variantes étnicas dispersas pelo território. Somos, muito mais que os americanos, um “melting pot” populacional. Mas os pretos se reinvidicam maioria, porque somam os que se denominam negros com os mestiços, alegando que a mestiçagem foi decorrente da violência dos homens brancos contra as mulheres negras. Mas já há um movimento autônomo de “mestiços” rejeitando essa tese e exigindo o estatuto próprio como tal. Para gáudio de Gilberto Freira e Darcy Ribeiro. Povos originários, de outra parte, foram sumariamente destroçados pelos colonizadores, como ocorreu no Rio Grande do Sul na destruição das reduções jusuíticas. Dos seus vestígios reperam-se suas culturas em áreas protegidas, alcançando hoje apenas 1 milhão deles.

Persiste, pois, a indagação: QUEM SOMOS? 

Celso Furtado, então Ministro da Cultura, tentou explicar sociologicamente nossa natureza. Foi bem sucedido quanto à nossa elite, que classificou como “bovarista”. Mas só a Poesia, talvez nos defina, ou enigmaticamente nos proponha. Foi o fez Drummond:

HINO NACIONAL

 

Precisamos descobrir o Brasil!

Escondido atrás das florestas,

Com água dos rios no meio,

O Brasil está dormindo, coitado

Precisamos colonizar o Brasil.

 

O que faremos importando francesas

muito louras, de pele macia,

alemãs gordas, russas nostálgicas para

garçonetes dos restaurantes noturnos.

E virão sírias fidelíssimas.

Não convém desprezar as japonesas...

 

Precisamos educar o Brasil.

Compraremos professores e livros,

assimilaremos finas culturas,

abriremos dancings e subvencionaremos as elites.

 

Cada brasileiro terá sua casa

com fogão e aquecedor elétricos, piscina,

salão para conferências científicas.

E cuidaremos do Estado Técnico.

 

Precisamos louvar o Brasil.

Não é só um país sem igual.

Nossas revoluções são bem maiores

do que quaisquer outras; nossos erros também.

E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...

os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...

 

Precisamos adorar o Brasil!

Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,

por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão

de seus sofrimentos.

 

Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!

Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,

ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.

O Brasil não nos quer! Está farto de nós!

Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.

Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?

 

Por isso, se tivesse que dar uma face aos brasileiros, preferiria a Lady Gaga. Afinal, com ela comungam mais de dois milhões de brasileiros. Prefiro, aliás, a dela do que a dos 300 deputados federais que se apoderaram do Orçamento da República num conluio onde não falta de defesa de figuras grotescas como um delegado golpista e uma faroleira de ocasião.


EDITORIAL

 

Como resistiremos? Janete Schubert

 

Tenho refletido sobre nosso adoecimento coletivo. Estamos adoecendo, mas não é por fraqueza individual e sim por um cansaço estrutural. Um esgotamento que não vem só de dentro, mas que nos atravessa por todos os lados. 

Vivemos numa lógica que transforma tudo — e todos — em recurso. Produzimos sem pausa, competimos sem fim, acumulamos tarefas, metas, diplomas, validações. Fomos ensinados que descansar é preguiça, que sentir é fraqueza. E que se mostrar vulnerável é um defeito.

E se você está cansado… é porque não está se esforçando o suficiente. O nome disso é capitalismo emocional, um sistema que monetiza até o afeto, que coloniza o tempo, o corpo, os sonhos

E que nos convence de que sucesso é estar sempre ocupado — mesmo que vazio por dentro.

Estamos adoecendo porque nos fizeram acreditar que precisamos render o tempo todo, mas não fomos feitos para apenas produzir, fomos feitos para viver, para criar, para amar e, sobretudo, para parar. Nosso corpo protesta quando nossa alma não é ouvida. Nosso coração adoece quando nossa vida perde o sentido.

É hora de perguntar, com coragem:

Quem se beneficia do nosso cansaço?

Que tipo de mundo estamos sustentando com nossa exaustão?

E o que, em nós, ainda pode ser resgatado e refeito?

Estamos adoecidos por um sistema que nos destrói.

Hoje são as máquinas que estão pensando.

Como resistiremos ?

Dra Janete Schubert


EDITORIAL

 

NÓS SEMPRE TEREMOS O URUGUAI

PEPE MUJICA , no Uruguai, e VIRGÍNIA FONSECA , no Brasil, duas vidas, uma finda, outra em curso, ambas em relevo no noticiário de ontem e hoje. Virgínia, faroleira, isto é, influenciadora digital, apolítica, 26 anos, 53 milhões de seguidores, uma bela mulher, prestou depoimento no Senado sobre seus negócios milionários com casas de aposta. ( Símbolo da modernidade líquida condenada ao esquecimento daqui a um século). Pepe Mujica, amante da Política, mas casado com a vida, ex guerrilheiro tupamaro, ex Presidente do Uruguai, nos deixa com a imagem de seu velho fusca azul para entrar na História. Não por acaso, os dois Podcasts mais lidos do Brasil, da Globo e do Grupo Folho/UOL, tratam, hoje, precisamente, destes dois progatonistas de seu tempo.


EDITORIAL

 

Brasil, uma Nação marcada pela violência disfarçada no mito da cordialidade 

 

O Atlas da Violência, é um estudo produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), indica que o Brasil teve 45.747 homicídios em 2023, com uma média de 21,2 a cada 100 mil habitantes123. Houve redução de homicídios desde 2018, atribuída a políticas de segurança pública e acordos entre facções3.

 

O IPEA, órgão de pesquisa e planejamento do Governo Federal acaba de lançar novo ATLAS DA VIOLÊNCIA no Brasil. Um verdadeiro horror, amenizado com a informação de que os assassinatos, enfim, diminuíram de intensidade nos últimos anos, apesar da elevada cifra em torno de 45 mil mortos por ano. Isso sem contar mortes não identificadas como violência. Por acaso acidentes fatais no trânsito e no trabalho também não são produtos da violência? Isso num país que não está em guerra, mas convive com a morte inesperada diariamente. As maiores vítimas são mulheres e jovens negros, abandonados à própria sorte no dia 14 de maio de 1888, um dia depois da suposta “Abolição” assinada pela “abençoada” Princesa Isabel, que teria dado jóias da Coroa pela causa da libertação dos escravos. Ora, o Império era a própria armadura da escravidão e, por isso mesmo, não resistiu muito depois da “Abolição”. Em boa hora, aliás, um pequeno grupo de jovens pretos de Porto Alegre, em 1971, Antonio Carlos Cortes, ainda vivo, entre eles, denunciou a farsa do “13 de maio” e o substitui pelo “20 de novembro”, que viria a se tornar como o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. Eles não só recuperaram o protagonismo da luta pela libertação de seu povo, como denunciam as sequelas da falsa Abolição que os jogou nas margens de uma ordem social competitiva proibidos do acesso à terra para trabalharem, ao estudo para se desenvolverem e às garantias para sua adequada organização e representação social e política. Restou-lhes a música e o futebol com os quais encantaram a sociedade emergente do século XX. Uma exceção foi Abdias do Nascimento que depois de curtir o exílio e a prisão, por desacato à autoridades, inaugura dois momentos importantes da presença negra no Teatro brasileiro: O do “ Sentenciado” e o “Teatro Experimental Negro”, que fez sua estréia no Municipal do Rio de Janeiro em 1945. Na década de 80, deputado e Senador pelo PDT, seria um dos artífices do Movimento Negro no Brasil Mas a violência, entranhada na escravidão por mais de três séculos em nosso país, com seus estigmas, preconceitos e consequências disseminou-se no país, tomando as mais diversas formas de expressão: autoritarismo, coronelismo, golpismo, machismo, patriarcalismo etc. Nem mesmo o interior está livre da violência. Notícias recentes dão conta de que o tráfico instalou-se em vários recantos regionais e já comanda administrações municipais. Nem mesmo uma capital escapou. Notícia de hoje afirma que o tráfico ofereceu ao Prefeito de Natal R$ 500mil para que renunciasse a favor de seu vice, supostamente aliado ao narco. Chegamos, com isso às bordas do Narco Estado. Tudo violência. Das mais elementares que atordoam a vida cotidiana de todo mundo com golpes e mais golpes por telefone, nas ruas, em assaltos a residências à continuidade dos escândalos nas altas esferas governamentais, dentre os quais o INSS é vítima sequencial. Nos anos 80/90 uma tal de Jorgina, advogada, ficou famosa pelo rombo com base na falsificação de acidentes de trabalho e aposentadorias precoces. Desta vez tugaram os contracheques dos aposentados e pensionistas e deixam ao Governo o encargo de pagar a conta com recursos públicos. 

E agora, o que fazemos, com a Política Nacional sitiada por um Congresso dominado numa inédita aliança com Prefeitos que se reelegem a rodo e eternizam um modelo pouco promissor às novas gerações.


Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com

O NOVO PAPA LEÃO XIV- “ A paz esteja com todos vocês”

CIDADE DO VATICANO, 8 de maio (Reuters) - Segue o texto completo do primeiro discurso do Papa Leão XIV, proferido da varanda central da Basílica de São Pedro pouco após sua eleição como o novo papa e líder da Igreja Católica.

 

"A paz esteja com todos vocês!

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Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação do Cristo Ressuscitado, o bom pastor que deu a sua vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse em seus corações, alcançasse suas famílias, todas as pessoas, onde quer que estejam, todos os povos, toda a Terra. A paz esteja com vocês!

Esta é a paz do Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, o Deus que nos ama incondicionalmente. Ainda ressoa em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoou Roma!

 

O papa que abençoou Roma deu a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã de Páscoa.

 

Permitam-me dar seguimento a essa mesma bênção: Deus cuida de nós, Deus ama a todos nós, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente.

Somos discípulos de Cristo. Cristo vai adiante de nós. O mundo precisa da Sua luz. A humanidade precisa Dele como a ponte para alcançar Deus e o Seu amor.

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Conclave elege o novo papa, no Vaticano

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O recém-eleito Papa Leão XIV, Cardeal Robert Prevost dos Estados Unidos, fala da varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, 8 de maio de 2025. Vatican Media/Francesco Sforza/Handout via REUTERS

Ajudem-nos também, então ajudem-se uns aos outros a construir pontes – com diálogo, com encontro, unindo todos nós para sermos um só povo sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!

Quero também agradecer a todos os meus colegas cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e para caminhar convosco, como uma Igreja unida que busca sempre a paz, a justiça – sempre tentando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho, para sermos missionários.

Sou filho de Santo Agostinho, agostiniano, que disse: "Para vós sou cristão e para vós sou bispo". Neste sentido, podemos todos caminhar juntos rumo àquela pátria que Deus preparou para nós.

À Igreja de Roma, uma saudação especial! Devemos buscar juntos como ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogo, sempre aberta a receber pessoas, como esta praça, de braços abertos – todos, todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do nosso diálogo e do nosso amor.

 

(Mudando para o espanhol) E se me permitem também, uma palavra, uma saudação a todos aqueles, e particularmente à minha amada diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou o seu bispo, partilhou a sua fé e deu tanto, tanto para continuar sendo uma Igreja fiel de Jesus Cristo.

(Voltando ao italiano) A todos vós, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, do mundo inteiro, queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que busca sempre a paz, que busca sempre a caridade, que busca sempre estar perto especialmente daqueles que sofrem.

Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora de Pompeia. Nossa Mãe Maria sempre quer caminhar conosco, permanecer perto, ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor.

Então, gostaria de rezar junto com vocês. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo, e peçamos esta graça especial a Maria, nossa Mãe."

XXX

Reportagem de Joshua McElwee; Edição de Janet Lawrence


 

EDITORIAL 

 

O DIA DA VITÓRIA CONTRA O NAZIFASCISMO

 

O PAPEL DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA. Por Aldo Rebelo - https://www.instagram.com/reel/DJMPxBXtsK9/?igsh=NzlqdTd5MjF1ZGsy

 

O Dia da Vitória (8 de maio): Comemorações e Significado - Dia da Vitória (8 de maio) - SÓ ESCOLA

O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, é uma data que marca a rendição incondicional das forças armadas da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Este evento histórico não apenas simboliza o fim de um dos conflitos mais devastadores da história, mas também representa a luta pela paz e a reconstrução da Europa. Neste artigo, exploraremos a importância do Dia da Vitória, suas origens, as comemorações ao redor do mundo e o legado que deixou.

Origens do Dia da Vitória

A Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, foi um dos conflitos mais sangrentos da história, resultando na morte de milhões de pessoas e na destruição de cidades inteiras. O Dia da Vitória, ou “Victory in Europe Day” (VE Day), foi oficialmente proclamado em 8 de maio de 1945, quando o líder nazista Adolf Hitler foi derrotado e a Alemanha se rendeu. Essa rendição foi um marco importante que selou o destino da Europa e do mundo, encerrando anos de opressão e violência.

Comemorações ao Redor do Mundo

O Dia da Vitória é celebrado de diferentes maneiras em vários países. Na Europa, especialmente no Reino Unido e na Rússia, as comemorações incluem desfiles, cerimônias e eventos que homenageiam os veteranos de guerra e as vítimas do conflito. Em Londres, por exemplo, é comum que a população se reúna em Trafalgar Square para recordar os eventos de 1945, enquanto na Rússia, o Dia da Vitória é um feriado nacional, marcado por grandes desfiles militares na Praça Vermelha, em Moscou.

No Brasil, embora o Dia da Vitória não seja um feriado oficial, a data é lembrada em algumas cerimônias e eventos que visam educar a população sobre a importância da paz e da memória histórica. A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, ao lado dos Aliados, é um aspecto que merece destaque, pois o país enviou tropas para lutar na Campanha da Itália.

O Legado do Dia da Vitória

O legado do Dia da Vitória vai além da celebração do fim da guerra. Esta data nos lembra da importância da paz, da tolerância e da cooperação internacional. Após a guerra, o mundo se uniu em esforços para reconstruir nações devastadas e estabelecer instituições que promovem a paz, como as Nações Unidas. O Dia da Vitória serve como um alerta sobre os perigos do extremismo e da intolerância, enfatizando a necessidade de diálogo e entendimento entre os povos.

Reflexões sobre a Paz e a Memória Histórica

À medida que o tempo avança, é essencial que as novas gerações compreendam o significado do Dia da Vitória e os horrores da guerra. A educação sobre a Segunda Guerra Mundial e suas consequências é fundamental para evitar que a história se repita. Museus, documentários e livros desempenham um papel crucial na preservação da memória histórica e na promoção de uma cultura de paz.

Conclusão

O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, é uma data que nos convida a refletir sobre o passado e a valorizar a paz. As comemorações ao redor do mundo, embora variem em forma e intensidade, têm um objetivo comum: honrar aqueles que lutaram e sofreram durante a guerra e garantir que as lições aprendidas não sejam esquecidas. Ao lembrarmos do Dia da Vitória, reafirmamos nosso compromisso com um futuro onde a paz e a compreensão prevaleçam sobre o conflito e a divisão.


Editorial

 

Raízes socioeconômicas do trumpismo - Luiz Gonzaga Belluzzo = Valor Econômico = terça-feira, 6 de maio de 2025

Entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, Trump encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados

Avaliado em seus próprios termos e objetivos, o projeto iluminista da Liberdade, Igualdade e Fraternidade está fazendo água diante da alucinante e alucinada competição entre as lideranças contemporâneas e seus asseclas para mergulhar o planeta nos esgotos da barbárie.

O filósofo Fredric Jameson, no livro “A Cultura do Dinheiro”, já advertia no início do milênio: “Os quatro pilares ideológicos, jurídicos e morais do alto capitalismo - constituições, contratos, cidadania e sociedade civil - são, hoje, vadios maltrapilhos, mas sempre lavados, barbeados e vestidos com roupas novas para esconder sua verdadeira situação de penúria”. Não podemos colher outro ensinamento dos embates travados por Donald Trump para tornar a América Grande Outra Vez.

Peço licença aos leitores para retomar considerações a respeito da Grande América, o país que emergiu dos sofrimentos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial.

O imaginário político predominante no New Deal tinha uma visão progressista acerca do papel a ser exercido pelos Estados Unidos. Em claro antagonismo com as práticas das velhas potências, os EUA - tomando em conta o seu autointeresse de forma esclarecida - se empenharam na reconstrução europeia e apoiaram as lutas pela descolonização.

É oportuno registrar as origens do projeto político, social e econômico que presidiu os avanços do pós-guerra. Discursando no Congresso do Partido Democrata em 1936, Franklin D. Roosevelt denunciou os poderes da oligarquia financeira no controle da sociedade e da economia. “Era natural e talvez humano que os príncipes privilegiados dessa nova dinastia econômica, sedentos por poder, tentem alcançar o controle do próprio Governo. Eles criaram um despotismo e o embrulharam nos vestidos de sanções legais. Em seu serviço, novos mercenários procuraram regimentar o povo, seu trabalho e sua propriedade”.

Esta turma está de volta. Trump, entusiasmado com favores e poderes da oligarquia, encarregou seus auxiliares de cortar os direitos sociais e econômicos de seus cidadãos em nome da eficiência dos mercados.

Daron Acemoglu escreveu no Project Syndicate: “Nos Estados Unidos, o status tornou-se firmemente ligado ao dinheiro e à riqueza durante a Revolução Industrial, e a desigualdade de renda e riqueza disparou como resultado. Embora tenha havido períodos em que a intervenção governamental buscou reverter a tendência, a sociedade americana sempre foi estruturada em torno de uma hierarquia de status íngreme”.

Nos idos de 2018, Martin Wolf, editor do Financial Times, denunciou as manobras de Trump para implodir a ordem mundial. “São características destacadas do comportamento de Trump suas invenções, sua autocomiseração e sua prática da intimidação: os outros, inclusive os aliados históricos, “estão zombando de nós” em relação ao clima ou “nos enganando” em relação ao comércio exterior. A União Europeia, argumenta ele, “foi implantada para tirar proveito dos EUA, certo? Não mais... Esse tempo acabou”.

Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os Estados Unidos na construção da chamada ordem mundial do pós-guerra. Terminado o conflito, as forças vitoriosas, democráticas e antifascistas trataram de criar instituições destinadas a impedir a repetição da desordem destrutiva que nascera da rivalidade entre as potências e da economia destravada.

A civilização ocidental, disse Gandhi, teria sido uma boa ideia. Imaginei, santa ingenuidade, que as batalhas do século XX, além do avanço dos direitos sociais e econômicos, tivessem finalmente estendido os direitos civis e políticos, conquistas das “democracias burguesas”, a todos os cidadãos. Mas talvez estejamos numa empreitada verdadeiramente subversiva em seu paradoxo: a construção da República dos Bárbaros. Uma novidade política engendrada nos porões da inventividade contemporânea, regime em que as garantias republicanas recuam diante dos esgares da máquina movida pela “tirania das boas intenções”.

Trump exprime o declínio dos valores e das ideias que inspiraram os EUA na construção da ordem mundial do pós-guerra

Os deserdados da civilidade simulam retidão moral para praticar as brutalidades dos homens de bem. Os direitos individuais e os valores da modernidade são tragados no redemoinho do moralismo particularista e exibicionista dos amorais. Trump exibiu de forma contundente o papel do ultraje pessoal na avacalhação do debate público. A ofensa pessoal desqualificadora usada como argumento e a resposta no mesmo tom são instrumentos da brutalização das consciências.

Perorando diante de uma plateia com algumas milhares de pessoas na terça-feira em Michigan, Trump usou e abusou de sua contundência antirrepublicana e imprecou contra o Judiciário americano, referindo-se a juízes como comunistas. “Não podemos permitir que um punhado de juízes comunistas, de extrema esquerda, obstruam a aplicação de nossas leis e assumam os deveres que pertencem exclusivamente ao presidente dos EUA”, afirmou. “Os juízes estão tentando tirar o poder dado ao presidente para manter nosso país seguro”.

Os projéteis disparados no debate ganharam impulso nos Facebooks, Twitters e Instagrams da vida. Os impropérios lançados das plataformas da arrogância não atingiram apenas os dois debatedores, mas maltrataram impiedosamente os princípios elementares da convivência civilizada. Os tecladistas alcançam a proeza de cometer cinco atentados contra os adversários numa frase de 12 palavras.

Bárbaros do teclado, como Trump e assemelhados, manejam com desembaraço a técnica das oposições binárias, método dominante nas modernas ações e interações entre os participantes das redes. Nos comentários da internet, vai “de vento em popa” o que Herbert Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os processos conscientes são substituídos por reações imediatas, simplificadoras e simplistas, quase sempre grosseiras, corpóreas.

O que aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal está objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as subjetividades exaltadas. A indignação individualista e os arroubos moralistas são expressões da impotência que, não raro, se metamorfoseia em desvario autoritário.


 

EDITORIAL 2/5

 

Nós ainda estamos aqui –

Eis, acima, a sugestão de Ana Maria Reis como título deste Editorial Valeu!

 

Escândalo: Fraude em contracheques dos velhinhos no INSS! O valor anunciado – R$ 6 bilhões - é extrapolação do total transferido pelo INSS ás Associações de aposentados. O roubo propriamente dito é um valor ainda incerto, dificilmente chegará a R$1 bi, ainda assim, uma vergonha!

 

Querem a verdade? 

 

Aposentados não contam para o mundo político. Falam em trabalhador, jovens, minorias segregadas, empresários, empreendedores, evangélicos, povos originários. Lembram de alguma promessa de alguma candidato voltada a aposentados? Nunca se lembram dos aposentados. Tampouco para idosos. E eles foram os que mais morreram no COVID e os que mais sofrem todo tipo de abandono social e abuso, inclusive por membros da família. Não obstante, De acordo com relatório do INSS, o número de aposentados no Brasil, em 2023, já ultrapassa 37 milhões. Esse crescimento é um reflexo do envelhecimento da população, que, segundo o IBGE, deverá alcançar 41% de pessoas com 60 anos ou mais até 2060. 

 

Outrora, os “vóvovôs” tinham um quartinho no fundo da casa. Hoje, não cabem nos minúsculos apartamentos dos filhos, mantidos com salários miseráveis. Muitos idosos acabam suas vidas na solidão de uma vida obscura e como moradores em situação de rua. Os Conselhos Municipais do Idoso, que deveriam zelas por eles, são piadas, muito longe da estrutura que protege crianças e adolescentes através do ECA e dos Conselhos Tutelares, estes, inclusive, com membros eleitos e remunerados. Conheço municípios que têm albergues para mulheres em situação de risco e até de Centros Comunitários. Raros os que têm uma CASA PARA TERCEIRA IDADE, e quando as têm, não raro, entregam à iniciativa privada para fazerem “bailões vespertinos”. Daí vem à tona esse escândalo das ditas Associações de Aposentados que fraudavam associados para obterem mensalidades retiradas automaticamente dos contra-cheques, com a conivência polpuda de autoridades do INSS. O Presidente da instituição já foi demitido. Alguns diretores, também, já na mira da Polícia Federal, de olhos no invejável patrimônio confiscado. O Ministro da área, sob intensa pressão da Mídia, periclita. Admite, atrasos, que atribui à lentidão da burocracia e afirma que o INSS “não é o botequim da esquina”. Um cara-de-pau, que deu de mão no Partido do Brizola e se eterniza há mais de 20 anos no comando da sigla, usando o Ciro Gomes como moeda de troca.   

 

Voltemos aos aposentados e pensionistas. Alguém , aliás, já pensou que idosos e aposentados têm imensas dificuldades para operar aplicativos? Esse GOV, do Governo Federal para seus servidores, é simplesmente inacessível. Portarias eletrônicas de prédios de classe média em qualquer cidade do país são muito mais eficientes? Como não veem isso? Por que não enviam aos idosos o velho email - ou msg - ? Enfim, particularmente, nada tenho a reclamar nos meus 81 anos. Mas se não fosse filhos, eventuais consultores e amigos, estaria frito. Oxalá , ano que vem, vejamos alguns candidatos que olhem para os idosos pensionistas e aposentados. Eles (ainda) são cidadãos...


EDITORIAL 

 

AS CEM “NOITES” DE TRUMP II NA CASA BRANCA

 

Os dez erros de Trump - Bruno Guigue

 Guerra comercial: Os dez erros de Donald Trump

O Assunto g1 -Trump x Harvard -28 abril 25

Trump x Harvard - O Assunto #1455 | O Assunto | G1

 

O Presidente voltou à Casa Branca, reeleito para um segundo mandato, intercalado pela Presidencia de Biden, no dia 20 de janeiro. A imprensa internacional fala nos seus feitos nos cem primeiros “dias”de Governo. Todas, no mínimo, sombrias. Por isso, prefiro falar nas suas cem primeiras “noites”, nas quais se destacam o desconcertante tarifaço, a pressão sobre imigrantes, muitos levados como prisioneiros para Guantânamo, na base militar que Estados Unidos mantém em Cuba, e para El Salvador e os cortes de verbas públicas para Universidades americanas que não obedeçam exigências absurdas do Boverno. Hoje, reina no Império, um clima de insegurança, inclusive com ataques ao sistema de Justiça, descumprindo determinações judiciais e até levando à prisão uma Juíza. Tudo muito distante dos bons tempos em que todo aquele que estive em solo americano podia dizer o que quisesse, ao amparo da Emenda 01 da sua Constituição. Em consequência, a popularidade de Trump vai caindo, sendo hoje desaprovado por mais da metade dos eleitores. E é preocupante que diversos conhecidos professores estejam abandonando algumas conceituadas Universidades, denunciando o clima autoritário que vai tomando do Governo. 

 

O (in)concebível – Dorrit Harazim - O Globo - domingo, 20 de abril de 2025

 

Segundo pesquisa da revista Nature com 1.600 cientistas nos EUA, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país

 

Semanas atrás, três professores da Universidade Yale — uma das oito instituições privadas que compõem a estelar Ivy League americana — tornaram pública sua mudança para a Munk School of Global Affairs and Public Policy, de Toronto, no Canadá. Em tempos normais, a notícia nem notícia seria, dada a mobilidade inerente ao mundo acadêmico. Só que o filósofo Jason Stanley, o historiador Timothy Snyder e sua mulher Marci Shore, professora de História intelectual europeia, não são nomes quaisquer.

 

Stanley, autor de seis livros — incluindo “Como funciona o fascismo” —, centra sua obra na manipulação emocional da propaganda fascista e nos riscos de uma sociedade ignorar sinais precoces de autoritarismo. Judeu, pai de dois filhos multirraciais (foi casado com a cardiologista negra Njeri K. Thande), ele já sofreu inúmeras ameaças de morte digitais recentes. Por isso decidiu empacotar seu saber e filhos para além do ambiente político opressor instaurado por Donald Trump.

 

— O que é um país? — indaga ele, com resposta pronta: — É a forma pela qual seu povo escolheu se governar. Os Estados Unidos existem porque o povo americano elege aqueles que devem fazer e executar as leis... Mas a lógica atual é a da destruição.

 

Seu colega Snyder é autor, entre outros, do best-seller “Sobre a tirania —Vinte lições do século XX para o presente”. Estudioso da história da Europa Central, União Soviética e Holocausto, Snyder pesquisa o elo que brota no fascismo histórico e desemboca nos tempos atuais. Em todas as obras, ele enfatiza a responsabilidade pessoal e coletiva na construção ou ruína da democracia. Como seu colega de Yale e agora Toronto, tem 55 anos, mas é nascido em família quacre do Meio-Oeste americano. A mãe de seus dois filhos também é de Ohio, e a decisão de se mudar para o Canadá, tomada ainda antes da eleição de Trump, é mais nuançada. Por isso acabou exigindo dele um longo esclarecimento público. Alguns trechos do que publicou no jornal da universidade:

 

— Não saí de Yale em consequência do que Trump está fazendo. Também não estou fugindo de nada. Não mudei devido a ameaças, denúncias, tentativas de violência aleatória por parte de pessoas baixas em cargos altos, nem por alertas de amigos etc. Mas, mesmo que fosse esse o caso, qual o problema de pessoas menos privilegiadas do que eu (e elas são muitas) optarem por sair do país? Alguns já se foram. Outros mais sairão. Devemos apoiá-los e aprender com eles. A função de uma universidade é criar condições de liberdade, e é em função disso que são alvo prioritário de tiranos. Já é possível ver nos Estados Unidos a tentativa, por parte do governo, de alimentar o conformismo e o denuncismo com o propósito de disseminar medo e imbecilidade. 

 

A partida dos três professores de Yale aponta para uma realidade bem mais alarmante. Segundo pesquisa realizada pela revista Nature com 1.600 cientistas em atividade acadêmica nos Estados Unidos, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país domado por Trump. O corte nas verbas para pesquisa, as tentativas de silenciamento da contradita e a repressão à imigração foram citados como principais motivos.

 

Uma das ignomínias dos editos da Casa Branca está em dar roupagem edificante ao autoritarismo rábido das deportações de estudantes e professores: o combate ao antissemitismo. Snyder escreveu dois livros sobre o Holocausto e ensina a história do antissemitismo há décadas.

 

— O governo atual não está combatendo o antissemitismo, está fomentando-o — sustenta ele.

 

Não perceber a falácia permite que o termo se transforme em instrumento político e que as universidades sejam destruídas em nome dessa aberração. Cabe lembrar que nenhum governo americano do pós-guerra teve tantos amigos da extrema direita mundial, da AfD alemã ao camarada Putin.

 

Sempre haverá quem manifeste incômodo com o uso da palavra “fascismo” no contexto da democracia americana. Mas o fascismo pode assumir roupagens diversas, como alertou o vice-presidente de Franklin Roosevelt, Henry Wallace, em ensaio publicado no auge da Segunda Guerra, em 1943.

 

— A luta mundial e secular entre fascismo e democracia não cessará quando a luta terminar na Alemanha e no Japão — escreve.

 

No texto, Wallace cunha a expressão “fascismo americanizado” e explica que o pensar fascista se adapta a momentos e sociedades diversas. Seria fácil identificá-los:

 

— Eles se proclamam superpatriotas, mas estão dispostos a destruir as liberdades constitucionais. Clamam por liberdade de mercado, mas são porta-vozes de interesses e monopólio. Seu objetivo final é a captura do poder político por meio do uso do poder do Estado.

 

Em outras palavras: não existe espaço para inocência num mundo operado por Trump.


 

Editorial 

 

A FRAUDE NO INSS

 

A fraude no INSS, amplamente noticiada, que derrubou o Presidente do órgão, vinculado ao Ministério da Presidência, ocupado por Carlos Lupi, virtual dono do PDT desde a morte de Brizola, em 2004, merece reflexões.

A primeira onda “recente” de escândalo no INSS teve como principal Jorgina de Freitas, já falecida. Roubou milhões, foi condenada, escapou para o exterior mas acabou retornando para cumprir pena. Jorgina ficou famosa por comandar o esquema de desvio de verbas de aposentadoria que ficou conhecido como “escândalo da Previdência”, a maior fraude da história da previdência social do país, descoberta na década de 1990. O prejuízo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou a quase R$ 2 bilhões, segundo a Advocacia-Geral da União.

Já no Governo Lula, outra fraude sobre servidores e aposentados federais emergiu: Os consignados. Fraudavam contratos de consignados que eram lançados na surdina nos contracheques, depositando pequena parcela, supostamente contratada, em conta para disfarçar a fraude. Não houve propriamente escândalo, mas o assunto transpirou na imprensa e , aparentemente, foi superado, ainda que jamais de saiba se os prejudicados, muitos aposentados, tenham sequer tomado conhecimento do assunto.

Agora, a fraude é intermediada por 17n Associações de Aposentados, com a provável conivência de servidores do INSS. Eram subtraídas pequenas mensalidades sobre 20 milhóes de aposentados e pensionistas, a título de contribuição a ditas Associações, num valor médio de R$ 40 reais, que somadas ao longo de vários anos, de 2017 até 2024 teriam totalizado algo entre R$ 6 e R$ 8 bilhões. Este é o valor global das transferências, não exatamente das fraudes, pois ainda não se sabe quais descontos eram efetivamente autorizados e quais foram fraudados. Nestes casos, os descontos eram feitos diretamente no contracheque, sem autorização legal dos interessados. As fichas de inscrição nas respectivas Associações eram simplesmente fraudadas. A primeira medida que o Governo deveria tomar – e ontem já tomou -deveria ser a proibição de DESCONTO AUTOMÁTICO em contracheques. Melhor seria, aliás, não autorizar mais nenhum desconto automático em contracheque, exceção, talvez, a consignados 

Uma das explicações para o sucesso da fraude é que os CONTRA CHEQUES impressos e enviados aos servidores não é mais expedido. Os interessados têm que entrar, pela INTERNET, nos sites do Governo e INSS para acompanhar seus ganhos. Ora, pessoas com mais de 60 anos têm imensa dificuldade para operar INTERNET e não conseguem falar por telefone. Muito difícil, a propósito, entrar no site GOV para acompanhar contra cheque e outras informações funcionais. A cada anos, inclusive, sofre-se para fazer prova de vida num sistema sabidamente ruim. Aposentados, nestes casos, contam com filhos e netos, quando não acabam tendo que sair em busca de algum consultor, para cumprir a exigência da atualização. De resto o modelo de confirmação biométrica do site GOV é horrível, muito pior do que vários outros existentes em portarias de prédios. E não adiante recloamar. Ouvidos moucos não escutam o flagelo dos servidores, sobretudo idosos...

Finalmente, ainda sobre o atual escândalo do INSS, é importante que se perceba que há várias dimensões aí envolvidas. Primeiro , o criminal, a cargo da Policia Federal que apontará o arco de cumplicidades entre Associações , Servidores e Autoridades. Ninguém deve ser poupado. Outro, Administrativo, vez que demonstra a inequívoca incompetência da Direção do órgão, com um Orçamento Anual de R$ 3 trilhões, para gerir estes recursos adequadamente. E aqui, convenhamos, a responsabilidade não é apenas da Direção do , mas se estende ao Ministro ao qual o INSS está subordinado. Bando do incompetentes, no mínimo. Finalmete, a questão Política: O Ministro CARLOS LUPI , tem sob suas axilas, o eterno presidenciável Ciro Gomes, com expressão ainda considerável nas Pesquisas para 2026. Será muito difícil, portanto, a demissão do dono do PDT, num ano pré eleitoral, quando Lula se esforça para manter uma ampla Frente contra o bolsonarismo.


 

Editorial 

 

O (in)concebível - DORRIT HARAZIM - 20/ 4/ 2025

Semanas atrás, três professores da Universidade Yale — uma das oito instituições privadas que compõem a estelar Ivy League americana — tornaram pública sua mudança para a Munk School of Global Affairs and Public Policy, de Toronto, no Canadá. Em tempos normais, a notícia nem notícia seria, dada a mobilidade inerente ao mundo acadêmico. Só que o filósofo Jason Stanley, o historiador Timothy Snyder e sua mulher Marci Shore, professora de História intelectual europeia, não são nomes quaisquer.

Stanley, autor de seis livros — incluindo “Como funciona o fascismo” —, centra sua obra na manipulação emocional da propaganda fascista e nos riscos de uma sociedade ignorar sinais precoces de autoritarismo. Judeu, pai de dois filhos multirraciais (foi casado com a cardiologista negra Njeri K. Thande), ele já sofreu inúmeras ameaças de morte digitais recentes. Por isso decidiu empacotar seu saber e filhos para além do ambiente político opressor instaurado por Donald Trump.

— O que é um país? — indaga ele, com resposta pronta: — É a forma pela qual seu povo escolheu se governar. Os Estados Unidos existem porque o povo americano elege aqueles que devem fazer e executar as leis... Mas a lógica atual é a da destruição.

Seu colega Snyder é autor, entre outros, do best-seller “Sobre a tirania —Vinte lições do século XX para o presente”. Estudioso da história da Europa Central, União Soviética e Holocausto, Snyder pesquisa o elo que brota no fascismo histórico e desemboca nos tempos atuais. Em todas as obras, ele enfatiza a responsabilidade pessoal e coletiva na construção ou ruína da democracia. Como seu colega de Yale e agora Toronto, tem 55 anos, mas é nascido em família quacre do Meio-Oeste americano. A mãe de seus dois filhos também é de Ohio, e a decisão de se mudar para o Canadá, tomada ainda antes da eleição de Trump, é mais nuançada. Por isso acabou exigindo dele um longo esclarecimento público. Alguns trechos do que publicou no jornal da universidade:

— Não saí de Yale em consequência do que Trump está fazendo. Também não estou fugindo de nada. Não mudei devido a ameaças, denúncias, tentativas de violência aleatória por parte de pessoas baixas em cargos altos, nem por alertas de amigos etc. Mas, mesmo que fosse esse o caso, qual o problema de pessoas menos privilegiadas do que eu (e elas são muitas) optarem por sair do país? Alguns já se foram. Outros mais sairão. Devemos apoiá-los e aprender com eles. A função de uma universidade é criar condições de liberdade, e é em função disso que são alvo prioritário de tiranos. Já é possível ver nos Estados Unidos a tentativa, por parte do governo, de alimentar o conformismo e o denuncismo com o propósito de disseminar medo e imbecilidade.

A partida dos três professores de Yale aponta para uma realidade bem mais alarmante. Segundo pesquisa realizada pela revista Nature com 1.600 cientistas em atividade acadêmica nos Estados Unidos, 75% declararam estudar a possibilidade de sair do país domado por Trump. O corte nas verbas para pesquisa, as tentativas de silenciamento da contradita e a repressão à imigração foram citados como principais motivos.

Uma das ignomínias dos editos da Casa Branca está em dar roupagem edificante ao autoritarismo rábido das deportações de estudantes e professores: o combate ao antissemitismo. Snyder escreveu dois livros sobre o Holocausto e ensina a história do antissemitismo há décadas.

— O governo atual não está combatendo o antissemitismo, está fomentando-o — sustenta ele.

Não perceber a falácia permite que o termo se transforme em instrumento político e que as universidades sejam destruídas em nome dessa aberração. Cabe lembrar que nenhum governo americano do pós-guerra teve tantos amigos da extrema direita mundial, da AfD alemã ao camarada Putin.

Sempre haverá quem manifeste incômodo com o uso da palavra “fascismo” no contexto da democracia americana. Mas o fascismo pode assumir roupagens diversas, como alertou o vice-presidente de Franklin Roosevelt, Henry Wallace, em ensaio publicado no auge da Segunda Guerra, em 1943.

— A luta mundial e secular entre fascismo e democracia não cessará quando a luta terminar na Alemanha e no Japão — escreve.

No texto,Wallace cunha a expressão “fascismo americanizado” e explica que o pensar fascista se adapta a momentos e sociedades diversas. Seria fácil identificá-los:

— Eles se proclamam superpatriotas, mas estão dispostos a destruir as liberdades constitucionais. Clamam por liberdade de mercado, mas são porta-vozes de interesses e monopólio. Seu objetivo final é a captura do poder político por meio do uso do poder do Estado.

Em outras palavras: não existe espaço para inocência num mundo operado por Trump.


EDITORIAL 

 

O MUNDO CHORA A MORTE DO PAPA FRANCISCO

 

Morre Francisco, o primeiro papa latino-americano, de hábitos simples, que lutou para mudar a Igreja Católica devolvendo-a aos ensinamentos de Cristo. Foi eleito em 2013 e logo em seguida veio ao Brasil, em sua primeira viagem pontifical, para o Encontro Mundial da Juventude, quando conquistou o coração dos brasileiros Sua sucessão ainda é uma incógnita, embora predomine a opinião de que deverá se eleito, para contrabalançar o caráter “revolucionário” de Francisco, um papa mais moderado. Lembremo-nos que a BOA NOVA de Cristo foi a disseminação do perdão, como corolário do Amor a toda a humanidade e fundamento da PAZ entre os homens. Oremos, pois, mesmo aqueles que não sabem rezar ou que, por qualquer razão, não simpatizavam com Francisco. E esperemos, dentro de uns 15 dias a abertura do CONCLAVE que reunirá 135 cardeais, a maioria indicados por Francisco, entre os quais 7 brasileiros. Deles ouviremos depois de algumas semanas o sonoro HABEMUS PAPAM.

Anexos:

Solon Saldanha - VIRTUALIDADES

O mundo perdeu hoje uma das suas maiores lideranças, tanto religiosa quanto política. Faleceu o Papa Francisco, o primeiro latino-americano a alcançar a liderança dos 1,4 bilhão de católicos que se estima existirem no planeta hoje em dia – 17,7% da população total. Homem simples e humilde, soube conquistar o respeito da maioria daqueles que não professam a mesma fé, mas entendem o quanto foi importante para a busca do entendimento, do convívio pacífico entre os povos. Ele foi um progressista que compreendeu e acolheu minorias, um defensor da liberdade e um combatente das desigualdades sociais. Leia o texto em postagem extra de virtualidades.blog. Basta clicar sobre a imagem ou no link abaixo: - https://wp.me/p1jFYb-2IL 

 

E.J. Dionne Jr.: “Francisco evitou as armadilhas da realeza, incluindo os apartamentos papais. Seus hábitos favoreciam a simplicidade. Ele era conhecido por tratar os funcionários do Vaticano mais como colegas de trabalho do que como funcionários. O seu objetivo, disse ele, era ‘uma igreja pobre para os pobres’ — uma que esteja ‘machucada, magoada e suja porque esteve nas ruas’. ‘Se você entender que pregar um Deus de misericórdia é fundamental para o seu ministério’, disse o escritor católico Michael Sean Winters, ‘todo o resto se encaixa’”. (Washington Post)

 

Catherine Pepinster: “Francisco era um papa que não queria nada da pompa de um papado. Mas também havia substância subjacente a isto. A sua preocupação pelos mais afetados pelas dificuldades econômicas, pela guerra e pela política, e pela onda de refugiados que varre a Europa e a América, foi acompanhada pela sua empatia pelos que foram desenraizados pela crise climática. A sua preocupação com o planeta — o que ele chamou de “nossa casa comum” — estava enraizada na reverência pela criação de Deus. A sua encíclica ou documento de ensino mais radical, o Laudato si’, foi publicada em 2015, apresentando razões científicas e teológicas para proteger o planeta do colapso climático. Ele costumava dar uma cópia aos visitantes — incluindo Trump, em 2017”. (Guardian)

 

John J. Miller: “Quando Francisco morreu, o mundo perdeu a sua voz mais poderosa em favor dos nascituros. O lado que normalmente apoia o direito ao aborto irá ignorar ou minimizar a firme oposição do papa a eles. O lado que geralmente se opõe ao aborto não lhe dará crédito suficiente pela sua posição intransigente. Isso porque as opiniões de Francisco perturbaram as narrativas fáceis de cada lado, quer fosse Francisco, o reformador liberal, quer fosse Francisco, a ameaça à ortodoxia. No entanto, ele falou abertamente e muitas vezes com ousadia sobre o aborto. ‘Um aborto é um homicídio... Mata um ser humano’, disse ele no ano passado, falando a jornalistas num voo da Bélgica para Roma. Depois recorreu a uma metáfora sombria que já tinha usado antes: ‘Os médicos que fazem isso são assassinos de aluguel’. Finalmente, para garantir, ele acrescentou: ‘Sobre isso não há debate’”. (Boston Globe)

 

Francisco Borba Ribeiro Neto: “O fato é que a renovação iniciada por Francisco permanece uma grande tarefa incompleta. Algo natural numa instituição milenar. Será ainda necessário muito tempo para que o caminho trilhado por Francisco se consolide. Tal consolidação será a principal tarefa de seu sucessor. Mas em que ela implica? Ouvindo as demandas ditas progressistas, tornar a Igreja cada vez mais acolhedora, que proclame o perdão e defenda os mais frágeis. Por outro lado, o crescimento no mundo todo de movimentos conservadores, sejam político-culturais ou religiosos, mostra que também se deve atender a um anseio por ortodoxia doutrinal e fortalecimento da espiritualidade tradicional”. (Estadão)

 

Morre Papa Francisco, o reformista da Igreja Católica - Por O Globo

Pontífice argentino aumentou punição contra pedofilia, assinou primeira encíclica ambiental da História e criticou isolamento do Vaticano

 

Eram 20h12 de 13 de março de 2013 quando o argentino Jorge Mario Bergoglio apareceu na sacada central da Basílica de São Pedro, provocando o grito da multidão que, uma hora antes, viu a fumaça branca da Capela Sistina anunciar a eleição do novo líder da Igreja Católica. Bergoglio, o Papa Francisco, não demorou a mostrar ao mundo como era devoto de brincadeiras: “Vocês sabem que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até no fim do mundo.” E veio de Buenos Aires o religioso que, nos 12 anos seguintes, agitou a Cúria levando aos holofotes temas como a defesa do meio ambiente, a punição à corrupção no Vaticano e à pedofilia, além de abrir espaço para a discussão da ordenação de mulheres e homens casados. Francisco morreu hoje, aos 88 anos, por problemas pulmonares.

 

— Caríssimos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico o falecimento do nosso Santo Padre Francisco. Às 07h35 desta manhã (02h35 em Brasília), o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai — anunciou o cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Câmara Apostólica, em um anúncio na Casa Santa Marta. — Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do senhor e da sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino.

 

Democracia Política e novo Reformismo: Morre Papa Francisco, o reformista da Igreja Católica

Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:23:00


Editorial CULTURAL FM -Torres RS – www.culturalfm875.com

DIA DA VOZ 

Deixemo-nos levar pelo espírito da Páscoa, ou Pessach, segundo os judeus, e que significa “Travessia”: O longo caminho de 40 anos de um povo em busca da Terra Prometida. Na tradição cristã, é a consagração de uma nova voz que iluminaria o naturalismo helenístico, abrindo na Era da Boa Nova, o advento do perdão nos interstícios do diálogo. Para nós, simples mortais, a identidade da espécie: Aquele que fala. Com efeito, na vastidão da biodiversidade que recobre como fina camada vital o inanimado planeta, somos o homo comunicans e, graças a isso, inventamos a civilização. Diziam, inclusive, os antigos, que a escrita nada mais era do que o prolongamento da voz dos mortos. A eternização da palavra. Enfim, muitas recomendações poderiam ser feitas, neste Dia da Voz, sobre como educá-la.e preservá-la para uma boa fala durante a vida inteira. Mas prefiro escolher um “case”. Ocorreu-me há muito tempo, quando achava que já sabia tudo sobre as implicações da voz com a consciência. Ei-lo

Morava eu isolado no interior de Goiás, preocupado com os gambás que se haviam instalado no forro da minha casa, quando, numa tarde quente e ensolarada de agosto, recebo a visita de um amigo, Newton Rossi, alma poética, mineiro de Ouro Fino, figura célebre em Brasília por ter sido durante décadas Presidente da Federação do Comércio. Trazia-me ele, para conhecimento, um oriental de magreza preocupante, mas de olhos vivos e gestos precisos: Dr. Jonk Suk Yum, criador de um movimento denominado Unibiótica.

Dr. Jonk Suk Yum, médico coreano radicado no Brasil, desde 1976, fundou a Unibiótica que teve sua origem no estudo de cerca de 8.000 volumes de medicina, tanto oriental como ocidental compreendendo 18 grandes métodos de tratamento e 362 técnicas de cura.

Essa ciência traz resultados surpreendentes para quem a pratica, e não tem contra indicação, todos podem praticar! 

Abaixo coloquei um link com um depoimento pessoal do próprio Dr. Yum onde ele conta um pouco sobre a sua vida e como nasceu a Unibiótica. Vale a pena ler!

Depoimento – Dr. Yum – Vida e missão

http://unibiotica.wordpress.com/dr-yum/

 

Depois de tomarmos o cafezinho regulamentar, conversamos sobre o dia e a noite no cerrado naqueles dias de seca, quando, surpreendemente, suas belas flores despontam. Newton me disse a que vinha:

- Timm, o Dr. Yum tem um livro – pronto , sublinhou – e precisa de um brasileiro como co-autor, pois assim terá mais aceitação do público. Te recomendei.

Era a primeira vez na vida que recebia algo escrito “de presente”. Escrevinhador inveterado, eu, geralmente, era o solicitado para fazer requerimentos, cartas, ações nos Tribunais de Pequenas Causas, discursos de políticos ou simplesmente trabalhos de classe. Estranhei, mas indaguei do que se tratava..

- Dr. Timm, falou o Yum, eis aqui – e me passou um calhamaço xerocado que ainda guardo – minhas reflexões sobre a “Voz de Deus” e a “Voz do Homem”. Falou sem parar durante meia hora, explicando o que era uma coisa e o que era outra. Retive apenas que a primeira se referia aos ensinamentos sagrados, imutáveis , objeto da Razão Pura de Kant, enquanto a segunda, seria a do aprendizado humano. Eu ia encaixando tudo no meu modelito como um caso de Vox Populi , Vox Dei, até dar-me conta que ele falava outra coisa: A voz do homem não era a reverberação da Voz maiúscula de Deus. Era mais forte!

Ôpa, pensei comigo! Mais um para o pavilhão ...

Fez-se, então um curto silêncio, entreolhamo-nos, mas o Dr. Yum, que muito me impressionara, mostrava-se inquieto até que, direta e repentinamente, me perguntou se eu subscreveria o manuscrito como co-autor. Respondi-lhe,, respeitosamente, que precisava ler os manuscritos e que dentro de alguns dias lhe daria uma resposta. Começava a me desagradar a aparente impaciência do visitante ilustre.. Mas vá lá! Ia ver. Aí, o pacifico Dr. Yum interveio com determinação e disse que eu deveria decidir imediatamente, mesmo sem ler. Reagi, isto não faria nunca. De-ci-di-da-men-te!, disse-lhe, um pouco contrafeito. A conversa, então, congelou. Meu amigo Newton o arrastou para fora, depois de nos despedirmos friamente e eu fiquei com os manuscritos, que li naquele mesmo dia. Interessantissimo. Com uma ou outra ressalva teria passado para a História como seu co-autor. Conto-vos do que se tratava e aí a ligação com o Dia da Voz. Ele procurava demonstrar que a Voz de Deus é a voz milenar dos livros religiosos, que tem na India um lugar primordial, e a do Homem, o resultado da sua própria consciência, aí identificando a China como sua pátria de excelência. Tendo nestes anos lido mais sobre Confúcio e a China, hoje me dou conta do que ele queria dizer: Os chineses não têm religião, têm códigos morais úteis na indução de açõe Uma verdade prática, Voltarão a ser os Senhores do Meio...

Por via das dúvidas, e para registro da data, narro o caso e encerro. Vá o feito!


 

EDITORIAL 10/4/25

 

Participação do Presidente da República na IX Cúpula da CELAC, em Honduras - Publicado em 08/04/2025 

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O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participoui, em 9 de abril, da IX Cúpula da CELAC, em Tegucigalpa, Honduras. O evento contou com a presença de representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe, bem como de delegados de organismos internacionais e de parceiros extrarregionais da Comunidade convidados pela presidência hondurenha.

A CELAC constitui o único mecanismo de diálogo e de concertação que reúne todos os países em desenvolvimento do continente americano.

A participação do Presidente Lula na Cúpula de Tegucigalpa reforça o compromisso do Estado brasileiro com a integração latino-americana e caribenha, conforme previsto na Constituição de 1988.

Por ocasião da Cúpula, os países membros da CELAC passarão em revista os trabalhos realizados em 2024 e o conjunto de iniciativas a serem implementadas ao longo de 2025, com destaque para o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da CELAC 2030 (Plano SAN-CELAC 2030) e o Fundo de Adaptação Climática e Reposta Integral a Desastres Naturais (FACRID) da Comunidade. Além disso, refletirão sobre a conjuntura internacional, os desafios conjuntos que afetam a região e as oportunidades existentes para os países e povos latino-americanos e caribenhos.

Leia a íntegra do discurso do Presidente Lula no CELAC dia 9/IV/25

“A América Latina e o Caribe enfrentam hoje um dos momentos mais críticos de sua história.

Percorremos um longo caminho para consolidar nossos ideais de emancipação.

Abolimos a escravidão, superamos as ditaduras militares, mas seguimos convivendo com a exclusão social, a fome e a miséria.

Só recentemente passamos a valorizar nossos povos originários.

A ingerência de velhas e novas potências foi e é uma sombra perene ao longo desse processo.

Agora, nossa autonomia está novamente em xeque.

Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região.

A liberdade e a autodeterminação são as primeiras vítimas de um mundo sem regras multilateralmente acordadas.

Migrantes são criminalizados e deportados sob condições degradantes.

Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional e elevam os preços.

A história nos ensina que guerras comerciais não têm vencedores.

Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar à condição de zona de influência em uma nova divisão do globo entre superpotências.

O momento exige que deixemos as diferenças de lado.

É preciso resgatar o espírito plural e pragmático que nos uniu no início dos anos 2000 e que levou à criação da UNASUL e da própria CELAC.

Outras regiões se preparam para responder às transformações em curso.

Acabo de voltar da Ásia, onde testemunhei a pujança da ASEAN.

A União Europeia está se reorganizando para fazer frente à crise da OTAN e às medidas comerciais unilaterais.

A União Africana formulou visão comum de desenvolvimento para as próximas quatro décadas.

É imperativo que a América Latina e o Caribe redefinam seu lugar na nova ordem global que se descortina.

Nossa inserção internacional não deve se orientar apenas por interesses defensivos.

Precisamos de um programa de ação estruturado em torno de três temas que demandam ação coletiva.

O primeiro deles é a defesa da democracia.

Nenhum país pode impor seu sistema político a outro.

Mas foi nos períodos democráticos que o Brasil mais avançou na superação de seus desafios sociais e econômicos.

Assistimos nos últimos anos à erosão da confiança na política, o que abriu espaço para projetos autoritários.

A desinformação, o ódio e o extremismo se disseminam nas plataformas virtuais, deturpando e deformando a liberdade de expressão.

Negacionistas desprezam a ciência e a cultura e atacam até as universidades.

Indivíduos e empresas poderosas, que se consideram acima da lei, investem contra a soberania de nossos países.

É trágico que tentativas de golpe de Estado voltem a fazer parte do nosso cotidiano.

Nossos países só estarão seguros se forem capazes de erradicar a fome, gerar bem-estar e garantir oportunidades para todos.

Em linha com o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional da CELAC, o Brasil lançou, em sua presidência do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Convidamos todos a se somarem à iniciativa, que começará seus trabalhos com projetos no Haiti e na República Dominicana.

O segundo tema que demanda atuação conjunta é a mudança do clima.

O último relatório do IPCC descreve a América Latina e o Caribe como uma das regiões mais vulneráveis do planeta.

Os riscos de colapso da Floresta Amazônica e de degelo da Antártida são pontos de não-retorno que colocam em xeque nossa sobrevivência.

A elevação do nível do mar representa ameaça existencial para as ilhas caribenhas e zonas costeiras.

A COP30, em pleno coração da Amazônia, não será apenas a COP do Brasil, mas de toda a América Latina e Caribe.

Precisamos exigir dos países ricos metas de redução de emissões alinhadas ao Acordo de Paris e de financiamento à altura das necessidades da transição justa.

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos em Belém permitirá que nações que preservam sua cobertura florestal sejam remuneradas por esse esforço.

Somos berço de imensa biodiversidade e fonte abundante de energias renováveis, incluindo importantes reservas de minerais críticos, que precisam estar a serviço do nosso desenvolvimento.

A cooperação energética na América Latina e Caribe não é apenas um imperativo ambiental, mas também uma necessidade estratégica e uma oportunidade econômica.

O terceiro tema de interesse comum é nossa integração econômica e comercial.

Quanto mais fortes e unidas estiverem nossas economias, mais protegidos estaremos contra ações unilaterais.

Em 2023, o comércio entre países da América Latina e Caribe correspondeu a apenas 14% das exportações da região.

O volume de comércio anual que o Brasil mantém com os países da CELAC é de 86 bilhões de dólares, maior do que temos com os Estados Unidos e próximo do que possuímos com a União Europeia.

Precisamos promover o comércio regional de bens e serviços, sua diversificação e crescente facilitação.

Para ampliar nosso intercâmbio, meu governo está determinado a reativar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI e a expandir o Sistema de Pagamentos em Moeda Local. Integrar redes de transporte, energia e telecomunicações reduz distâncias, diminui custos e incentiva sinergias entre cadeias produtivas.

O Brasil vem impulsionando cinco Rotas de Integração Sul-Americana, que vão unir o Caribe, o Atlântico e o Pacífico.

Fortalecer as instituições financeiras regionais, como a CAF, o Banco de Desenvolvimento do Caribe e o Fonplata, é fundamental para garantir que esses projetos saiam do papel.

Terei prazer em receber os líderes caribenhos em Brasília, no mês de junho, para aprofundar esse debate na segunda Cúpula Brasil-Caribe.

Também atuaremos na presidência brasileira do Mercosul para assinar o acordo com a União Europeia e estreitar os laços com os países centro-americanos.

Nossa integração é uma tarefa inadiável, que não deve ficar à mercê de divergências ideológicas.

Por isso, é chegada a hora de enfrentar o debate sobre a regra do consenso.

Mesmo que reconheçamos seu mérito de forjar convergências, é inegável que hoje ela tem gerado mais paralisia do que unidade, transformando-se em verdadeiro direito de veto.

As inúmeras notas de rodapé incluídas em declarações recentes mostram que a expectativa de uniformidade é irrealista.

Existem exemplos em outras regiões nos quais podemos nos inspirar.

Para analisar essa questão, sugiro a constituição de um grupo de trabalho que possa apresentar recomendações até a próxima Cúpula.

Senhoras e senhores,

O mundo ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.

Não queremos guerras nem genocídio. Precisamos de paz, desenvolvimento e livre-comércio.

Manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz significa trabalhar para que o uso da força não se sobreponha à resolução pacífica de conflitos.

O multilateralismo é abalado cada vez que silenciamos ante as ameaças à soberania dos países da região.

Não podemos nos omitir em face do embargo a Cuba, das sanções contra a Venezuela ou do caos social no Haiti.

É essencial recuperar nossa tradição regional de respeito ao asilo diplomático.

A CELAC pode contribuir para resgatar a credibilidade da ONU elegendo a primeira mulher Secretária-Geral da organização.

Companheiras e companheiros,

Quero agradecer à nossa companheira Xiomara Castro por liderar a CELAC num ano especialmente desafiador para o mundo e para a região.

Desejo ao companheiro Gustavo Petro muito sucesso na condução da CELAC no próximo período.

Saúdo também a decisão do meu amigo Yamandú Orsi de assumir a presidência da CELAC em 2026.

Só posso dizer para vocês: contem com o Brasil para seguir construindo nossa Pátria Grande.

Muito obrigado.”


EDITORIAL 

 

Anistia: bolsonaristas pressionam por urgência

 

Como afirma o Jornal O POVO, do Ceará

“A consciência democrática e as instituições não podem deixar impunes aqueles que atentaram com o Estado Democrático de Direito

Depois do ato no Rio de Janeiro, que reuniu 18 mil pessoas, os bolsonaristas fizeram nova manifestação no domingo passado, em São Paulo. A principal reivindicação dos manifestantes é a anistia aos participantes do ataque e depredação da sede dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023, com benefícios para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Duas mil pessoas são investigadas e 371 (até janeiro) já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.

Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato teve a participação de 45 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap, que usa critérios científicos para calcular multidões. Em Fortaleza, houve uma manifestação reunindo um pequeno grupo de pessoas.

Por que anistia para golpistas é inconstitucional - Lenio Luiz Streck* - O Globo = Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina

O Globo

Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina

Está em discussão a concessão de anistia aos condenados e acusados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. A pergunta de 1 milhão de leis é: se aprovada, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode declarar a lei anistiante como inconstitucional?

A resposta é afirmativa. Por vários motivos. Em primeiro lugar, há que rejeitar argumentos (existem muitos divulgados na mídia) de que uma lei de anistia não seria inconstitucional porque a Constituição Federal (CF) não a proíbe. Esse parece ser o principal argumento a favor da tese da anistia. Trata-se de uma tese que no Direito chamamos de textualista, pela qual “o que a Constituição não proíbe, permite”. Isso quer dizer que o legislador, toda vez que a CF não estabelecer o contrário ou não disser algo sobre o tema, poderia aprovar qualquer tipo de lei. Ora, pensar assim é fazer pouco-caso da Constituição. É pensar que a CF é uma espécie de simples código.

Um exemplo singelo derruba os argumentos textualistas. Se uma lei proíbe cães no parque, um textualista — que defende a constitucionalidade de uma lei de anistia aos golpistas — por certo responderia que “a lei não proíbe ursos”. Logo, são permitidos. Pior ainda: por certo o textualista dirá que, proibidos cães, o cão-guia do cego está impedido de transitar no parque. Essa é a melhor maneira de saber o conceito de “interpretação textualista”.

Em segundo lugar, temos o precedente Daniel Silveira. Não era proibido expressamente pela Constituição que o presidente Jair Bolsonaro concedesse indulto. Mas o STF, baseado em forte doutrina e na interpretação sistemática, entendeu que o ato contrariou a Constituição. Nesse precedente (ADPF 964), já se vê a pista da inconstitucionalidade de eventual lei anistiando golpistas. Há uma passagem em que se lê:

— Indulto que pretende atentar, insuflar e incentivar a desobediência a decisões do Poder Judiciário é indulto atentatório a uma cláusula pétrea prevista no art. 60 da CF.

Isso é o que se chama “proibição implícita”. Igualzinha à vedação de ursos. Não precisa ser dito. Está implícita a proibição. Chama-se a isso de hermenêutica da função da lei.

Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina (Bidart Campos). Por aqui, setores do Direito tentam aplicar uma espécie de “textualismo seletivo”.

Ainda sobre o “precedente Daniel Silveira”, consta no acórdão, no voto do ministro Alexandre de Moraes:

— Seria possível o STF aceitar indulto coletivo para todos aqueles que eventualmente vierem a ser condenados pelos atos de 8 de janeiro, atentados contra a própria democracia, contra a própria Constituição?

E a resposta:

— Obviamente que não. Isso está implícito na Constituição.

Aliás, no caso Silveira, o STF usa mais de 40 vezes a tese de que há vedações implícitas na Constituição ao direito de anistia e indulto.

No nosso exemplo, parece óbvio que, proibidos cães, ursos não são permitidos. E por quê? Porque onde está escrito cães, leia-se “animais perigosos”. E onde está escrito democracia e Estado Democrático de Direito, leia-se “ninguém pode usar a democracia contra si mesma”. Nenhuma Constituição admitirá perdão (indulto, anistia) para quem atenta contra o Estado Democrático. Tudo porque a Constituição não é um oximoro. Não dá para “contentar-se de contentamento”. Na poesia, dá; no Direito, não!

*Lenio Luiz Streck é jurista, professor e advogado

ANEXO 

A anistia está nas mãos do Centrão - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo - Pressão da Paulista, do PL e em inglês fajuto? Que nada! Quem decide a anistia é o Centrão

Num domingo muito especial, Donald Trump, presidente da (ainda) maior potência, deliciava-se com o derretimento do multilateralismo, do comércio e das bolsas mundo afora, considerando tudo isso como “coisa linda de se ver”, enquanto Jair Bolsonaro, ex-presidente da maior economia da América Latina, lia com o jeitão dele um papelzinho em inglês ridicularizando a prisão de “Popcorn and ice cream sellers” que vandalizaram os três Poderes no fatídico 8/1.

O ato da Avenida Paulista, marcado para defender o projeto de anistia aos paus-mandados do 8/1, virou o que já se esperava: pró-Bolsonaro e uma demonstração de força dele na direita, com perto de 45 mil presenças, o dobro do que ele reuniu na Praia de Copacabana, mas só um quarto do que exibiu na mesma Paulista em fevereiro de 2024. Um copo meio cheio, meio vazio.

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EDITORIAL 7/4/25:

 

Como a América pode acabar tornando a China grande novamente

‘Make America Great Again’ de Trump está pressionando líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos e criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China

Por The Economist – Revista Reino Unido - 04/04/2025

 

Enquanto Donald Trump lança uma saraivada de tarifas e seu governo fala sobre a força de suas alianças militares na Ásia, pode-se pensar que estes são tempos de ansiedade no país que os Estados Unidos veem como seu principal adversário. Na verdade, nossas reportagens de Pequim revelam um quadro bem diferente. O MAGA (Make America Great Again) está pressionando os líderes chineses a corrigir seus piores erros econômicos. Também está criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China.

O país asiático se saiu mal no discurso de Trump no Rose Garden. Contando a nova taxa de 34%, mais as taxas que já existiam, o total sobe para 65% — e um pouco mais se você incluir a remoção perturbadora de uma isenção tarifária para pequenos pacotes. Considerando que as exportações ainda representam cerca de 20% do PIB, como em 2017, isso prejudicará a economia da China. A tática da China de redirecionar as cadeias de produção de suas empresas por meio de países como o Vietnã para contornar as tarifas funcionará menos bem agora que os Estados Unidos estão erguendo barreiras globalmente.

A guerra comercial ocorre em um momento em que a China continua lutando contra a deflação, o colapso imobiliário e a demografia desanimadora. Nos últimos cinco anos, o Partido Comunista negligenciou o consumo fraco e adotou um estatismo imprudente que restringiu o setor privado. A China exportou seu excesso de capacidade, inundando o mundo com mercadorias, e promoveu um chauvinismo espinhoso que perturba os aliados dos Estados Unidos na Ásia e na Europa.

Apesar de tudo isso, a China entra na nova era do MAGA mais forte do que no primeiro mandato de Trump. Há muito tempo, o presidente Xi Jinping argumenta que os Estados Unidos estão muito polarizados e sobrecarregados para sustentar seu papel global. Um de seus slogans adverte sobre “grandes mudanças nunca vistas em um século”. Seu nacionalismo paranoico costumava parecer uma hipérbole distópica. Agora que Trump está cometendo tamanha autoflagelação e destruição geral, ele parece estar à frente de seu tempo.

Xi vem se preparando para o mundo caótico de hoje desde que se tornou líder da China em 2012. Ele pediu autossuficiência econômica e tecnológica para seu país. A China reduziu sua vulnerabilidade às restrições americanas, como sanções e controles de exportação. Embora seus bancos ainda precisem ter acesso a dólares, atualmente a maioria dos pagamentos internacionais não bancários é feita em yuan.

A economia doméstica da China tem pontos fortes não reconhecidos. A concorrência e a adoção da tecnologia fazem com que suas empresas industriais derrotem os rivais ocidentais em tudo, desde veículos elétricos até a “economia de baixa altitude”, ou seja, drones e táxis voadores. Visto da China, as tarifas de Trump condenarão Detroit à obsolescência no estilo dos anos 1970, assim como sua cruzada contra as universidades atrasará a inovação.

Um exemplo da promessa da China é o DeepSeek, visto como um sinal de que o país pode inovar em relação aos embargos de semicondutores dos Estados Unidos. O partido se sente confortável com a IA desenvolvida internamente, e isso poderia permitir que a tecnologia se difundisse pela China mais rapidamente do que no Ocidente, aumentando a produtividade. Isso e os sinais de que Xi pode ter se tornado mais tolerante com os empreendedores ajudam a explicar por que o índice MSCI de ações chinesas aumentou 15% em 2025, mesmo com a queda das ações americanas.

Quatro anos após o estouro da bolha, os imóveis estão finalmente se tornando um obstáculo menor para o crescimento. Em algumas cidades, incluindo Xangai e Nanjing, os preços até começaram a subir. O partido também tomou medidas tardias para estimular o consumo. Os governos locais podem se refinanciar com 6 trilhões de yuans (US$ 830 bilhões) de novos títulos ao longo de três anos e outros 4,4 trilhões de títulos “especiais” este ano. Parte do dinheiro extra será destinada às famílias.

Para aproveitar todas as oportunidades econômicas, o partido precisa parar de perseguir o setor privado. Até mesmo os autocratas leninistas da China percebem que a repressão à “prosperidade comum” contra os empreendedores, iniciada em 2021, foi longe demais. Embora algumas autoridades zelosas ainda não tenham entendido a mensagem, Li Qiang, vice de Xi, usou um discurso em 23 de março para elogiar os “dragões” de Hangzhou, a capital da inovação da China.

A economia também precisará de mais estímulos para impulsionar o consumo e de esforços mais determinados para estabilizar o mercado imobiliário, que ainda pesa sobre a confiança das famílias. O consumo extra também beneficiaria as relações chinesas no exterior, ajudando a absorver a capacidade excedente. À medida que os Estados Unidos levantam muros, a China terá a chance de redefinir as relações comerciais em todo o mundo, oferecendo-se para investir na fabricação em países parceiros em vez de inundá-los com exportações.

Essas oportunidades econômicas estão lado a lado com uma oportunidade geopolítica. A política americana para a China é assustadoramente obscura. Os falcões do governo insistem que, ao se afastar da Europa, os Estados Unidos estão liberando recursos para conter a China. No entanto, Trump admira Xi e enviou um aliado, o senador Steve Daines, a Pequim para tentar chegar a um acordo. Em seu primeiro mandato, Trump fechou um acordo comercial com a China; agora ele quer pechinchar sobre o TikTok.

A China está apostando que a conversa do MAGA sobre um acordo “Kissinger reverso”, com os Estados Unidos afastando a Rússia da China, é bobagem. E o protecionismo trumpiano, o abuso de aliados e a indiferença aos direitos humanos são um repúdio aos valores americanos: o farol do mundo livre agora parece caprichoso e perigoso. Xi não tem a intenção de preencher o vácuo deixado pelo Tio Sam, mas ele tem a chance de expandir a influência da China, especialmente no sul global. Se, além de disseminar tecnologias limpas, a China se tornar mais ousada na redução de emissões em seu próprio país, ela poderá demonstrar liderança em relação às mudanças climáticas.

O desdém de Trump pela Otan e pela Ucrânia corroeu a confiança em seu compromisso com os aliados asiáticos e a disposição de lutar por Taiwan. Se os Estados Unidos fabricarem mais de seus próprios semicondutores avançados, seu incentivo para defender Taiwan diminuirá. Esse é um presente para Xi.

Ainda assim, há perigos à frente para a China. Uma guerra comercial poderia desencadear uma recessão global. Se Trump não conseguir chegar a um acordo com o governo de Pequim, ele poderá atacar com moedas e impor mais sanções. A China ainda pode envenenar as relações com o resto do mundo, praticando dumping nas exportações. O fato de ela aproveitar esse momento depende de um homem: Xi. Mas o fato de a oportunidade existir se deve muito a outro: Trump


 

EDITORIAL 4/4/25

 

Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica - Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1

Em cena de 'Curtindo a Vida Adoidado', professor dá aula entediante sobre lei protecionista que aumentou tarifas americanas e aprofundou a Grande Depressão dos anos 1930.

Por Daniel Médici, g1 - 03/04/2025 18h07  

Reproduzir vídeo- Como um clássico da Sessão da Tarde está sendo associado ao tarifaço de Trump e ao risco de uma crise econômica | Mundo | G1

O que cena de 'Curtindo a Vida Adoidado' tem a ver com tarifaço de Trump

O que a decisão de Trump de aplicar tarifas em produtos de outros países tem a ver com um filme da Sessão da Tarde?

Nesta quinta-feira (3), alguns usuários de redes sociais buscaram em um clássico dos anos 1980 as respostas para os riscos do "tarifaço" do republicano. Eles desenterraram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado" na qual um professor explica uma lei similar que aprofundou a Grande Depressão, crise econômica que marcou os EUA nos anos 1930.

• Trump anuncia tarifas recíprocas para 185 países; confira a lista

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Trump anunciou, na quarta-feira, que os EUA cobrarão 10% de todas as importações feitas do Brasil — outros países enfrentarão uma tributação ainda maior. O presidente americano disse que o conjunto de tarifas vai "libertar" o país de produtos estrangeiros, fortalecendo sua indústria.

Enquanto os mercados responderam a Trump com bolsas em queda, a internet respondeu com memes. Foi então que algumas contas recuperaram uma cena de "Curtindo a Vida Adoidado", longa-metragem de 1986.

"Será que Trump nunca assistiu 'Curtindo a Vida Adoidado'?", questionou um usuário, ao postar uma cena do filme.

Trecho de 'Curtindo a Vida Adoidado', agora relacionado ao tarifaço de Trump — Foto: Reprodução

No trecho um professor dá uma aula sobre a Lei Smoot–Hawley para uma plateia de alunos entediados. Apesar de suas tentativas de arrancar alguma interação, os estudantes permanecem calados durante a explicação.

"Em 1930, a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, em um esforço para aliviar os efeitos da... alguém?, o projeto de tarifa, o Ato Tarifário de Hawley-Smoot, que... alguém? Aumentou ou reduziu? Aumentou as tarifas, na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal", explica o professor, em tom monocórdio.

"Funcionou? Alguém? Sabem os efeitos?", ele prossegue. "Não funcionou ,e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão."

É do tédio da escola que o protagonista do filme, Ferris Bueller, interpretado por Matthew Broderick, tenta escapar. A trama do filme gira em torno do desejo de Bueller, sua namorada e seu melhor amigo aproveitarem um dia de sol em Chicago.

A obra é uma das mais famosas de John Hughes (1950-2009), que escreveu e dirigiu alguns dos principais filmes juvenis da época, como "O Clube dos Cinco" e "Esqueceram de Mim".

O que é a Lei Smoot–Hawley

A Lei Smoot-Hawley foi uma lei adotada para proteger fazendeiros e indústrias americanas pouco após o início da Grande Depressão, iniciada após o colapso da Bolsa de Valores em 1929.

Trump tem um objetivo parecido: ao aumentar as tarifas de produtos importados, ele visa fazer com que os produtos americanos sejam mais competitivos para os consumidores dos EUA, impulsionando a indústria e a agricultura locais, bem como incentivando corporações a transferir sua cadeia produtiva para o país.

Especialistas argumentam, porém, que levará anos para que as tarifas produzam os efeitos desejados, como reacender a indústria dos EUA, alterar as cadeias de suprimentos e trazer a produção para casa.

Enquanto isso não acontece, os consumidores americanos provavelmente verão preços mais altos, a economia pode entrar em crise e os aliados colocarão seus próprios impostos sobre produtos americanos — efeitos que Trump chamou de "perturbação", mas que os eleitores podem não estar dispostos a aceitar nas eleições de meio de mandato do ano que vem.

Economistas, assim como o professor de "Curtindo a Vida Adoidado", afirmam também que a Lei Smoot-Hawley, em vez de impulsionar o mercado local, aprofundou e espalhou a crise. Parceiros comerciais dos EUA rapidamente adotaram terifas recíprocas, afetando profundamente o comércio internacional, que desabou 66% entre 1929 e 1934.

 

Trump anuncia tarifas recíprocas — Foto: REUTERS/Carlos Barria

"O que é certo é que a Lei Smoot-Hawley não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais", diz o site de história americana do Departamento de Estado dos EUA.

Mais cedo nesta semana, Trump defendeu sua política tarifária, afirmando que a própria crise de 1929 foi um resultado do fim abrupto das taxas a produtos estreangeiros nos anos 1920. A fala do presidente foi fortemente criticada pelo artigo de capa da revista "The Economist" desta semana.

"Quase tudo o que o Sr. Trump disse nesta semana — sobre história, economia e tecnicalidades do comércio — foi completamente ilusório. Sua leitura da história está de cabeça para baixo. Ele há muito glorifica a era de tarifas altas e impostos de renda baixos do final do século 19. Na verdade, os melhores estudos mostram que as tarifas impediam a economia naquela época", diz a revista.

"Ele agora acrescentou a afirmação bizarra de que o levantamento de tarifas causou a Depressão da década de 1930 e que as tarifas Smoot-Hawley chegaram tarde demais para contornar a situação. A realidade é que as tarifas tornaram a Depressão muito pior, assim como prejudicarão todas as economias hoje. Foram as meticulosas rodadas de negociações comerciais nos 80 anos subsequentes que reduziram as tarifas e ajudaram a aumentar a prosperidade."

A conclusão é parecida com a descrição do próprio site do Departamento de Estado: "Até hoje, a expressão 'Smoot-Hawley' continua sendo uma palavra de ordem para alertar sobre os perigos do protecionismo."


 

Editorial 3/4/25

 

Trump declara Guerra Comercial com anúncio de “Tarifaço” 

O "Tarifaço de Trump" refere-se às tarifas impostas pelo PRESidente dos EUA, Donald Trump, que começaram logo após sua posse, foram suspensas e ontem foram novamente decretadas abrangendo produtos do mundo inteiro, sobretudo países asiá%3



 
 


 
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